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Língua Portuguesa
Texto e Contexto


        Psicologia
Profª Gláuci H. Mora Dias

Mestre pela USP- FEUSP em Psicologia e Linguagem

Especialista em Linguagem nos Meios de Comunicação pela UNISO

Pós-Graduada em Língua Oral e Língua Escrita, Linguística Textual pela
  USP-FFLCH

Graduada em Letras- UNISO

Professora Universitária desde 1998

Formadora de Professores desde 2004
A linguagem viva e dialógica como emancipação e
constituição do SER HUMANO em sociedade de
cultura escrita.
Interpretação da imagem do slide anterior:

Fibras óticas – velocidade de informação
Linguagem – informação
Mãos segurando as fibras óticas
Domínio da informação- linguagem

 A velocidade da linguagem em nossas mãos. A
 necessidade de se dominar a informação na era
  do conhecimento.
Qual a importância da linguagem?
 A linguagem nos constitui como seres
 humanos e é por meio dela que podemos
 interagir, nos emancipar, cumprir nossos
 direitos e deveres, trabalhar,enfim, viver de
 forma digna e autônoma em sociedade escrita.
 Assim, justifica-se o estudo da língua
 portuguesa na graduação para que possamos
 ter leitura e escrita proficientes e aquisição de
 autoria reflexiva.
GÊNESIS, I, 1-5

No princípio, Deus criou o céu e a terra, porém
a terra estava informe e vazia. As trevas
cobriam a face do abismo e o Espírito de Deus
pairava sobre as águas. E Deus disse: "Faça-
se a luz!" E a luz foi feita. Deus viu que a luz
era boa, e separou a luz das trevas. Deus
chamou à luz DIA, e às trevas NOITE.
Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o
primeiro dia.
O PODER CRIADOR DA LINGUAGEM
A palavra é associada ao poder mágico de
criar.
 O fascínio que a linguagem sempre
exerceu sobre o homem vem desse poder
que permite não só
nomear/criar/transformar o universo real,
mas também possibilita trocar
experiências, falar sobre o que existiu,
poderá vir a existir, e até mesmo imaginar
o que não precisa e nem pode existir...
Apropriação da concepção dialógica de
           linguagem de Bakhtin




 A linguagem é vista numa perspectiva de totalidade,
  integrada à vida humana.
 A comunicação verbal não pode ser compreendida fora
  de sua ligação com uma situação concreta, numa
  perspectiva de totalidade, integrada à vida humana.
TEXTOS LIDOS, INTERPRETADOS E
    PRODUZIDOS NA UNISO




Os     textos    produzidos,   lidos   e
interpretados em sala de aula serão
importantes, porque são fundamentais
para coexistirmos fora da Universidade e
não o contrário.
MIKHAIL BAKHTIN

   A vida é dialógica por natureza. Viver
significa participar de um diálogo: interrogar,
escutar, responder, concordar etc. Neste
diálogo o homem participa todo e com toda a
sua vida: com os olhos, os lábios, as mãos, a
alma, o espírito, com o corpo todo, com as
suas ações. Ele se põe todo na palavra, e
esta palavra entra no tecido dialógico da
existência humana, no simpósio universal.
Paulo Leminski e o prazer de se usar a
             linguagem
• Poeta, escritor, professor,
  sempre chamou a
  atenção por sua
  intelectualidade, cultura e
  genialidade. Estava
  sempre à beira de uma
  explosão e assim
  produziu muito. É dono
  de uma extensa e
  relevante obra. Desde
  muito cedo, Leminski
  inventou um jeito próprio
  de escrever poesia.
COMO SE DEVE LER?
Temos que engendrar uma “reflexão sentida” de
um coração informado sobre aspectos
fundamentais    da    vida   humana:     leitura
compartilhada – ainda que seja com o autor –
daquilo que a gente pensa, sente e ouve.

Leitura deve ser aquela que provoca a ação
de pensar e sentir criticamente as coisas da
vida e da morte, os afetos e suas
dificuldades, os medos, sabores e dissabores;
que permite conhecer questões relativas ao
mundo social e às tantas e tão diversas lutas
por justiça (ou combate à injustiça).
Leitura das múltiplas linguagens
 A poesia, a arte exercitam o leitor o
 aprendizado da liberdade, mas, para que
 essa arte possa servir de proposta de
 libertação e integração do ser
 (constituição) com os outros e consigo
 mesmo, é preciso que a sensibilidade
 seja desenvolvida, para que ele não se
 feche diante do mundo.
Arte/Literatura
A arte é uma criação humana com valores estéticos,
  como beleza, equilíbrio, harmonia, que representam
  um conjunto de procedimentos utilizados para realizar
  obras. Arte, sendo uma atividade humana ligada a
  manifestações de ordem estética, feita por artistas a
  partir de percepção, emoções e ideias, tem o objetivo
  de estimular esse interesse de consciência em um ou
  mais espectadores. Cada obra de arte possui um
  significado único e diferente.
A arte apresenta-se através de diversas formas como, a
  plástica, música, escultura, cinema, teatro, dança,
  arquitetura etc.
Leitura e análise da tela
Contextualização
Qual sua concepção de beleza?

A tela é bonita? Organizada?

O que você enxerga na tela? Todos vemos
 a mesma coisa?

Você a colocaria em sua casa?
Aparição de rosto e fruteira numa praia,
        de Salvador Dalí, 1938.
Caminhada “interpretativa”
O título como recuperador de sentido
ancora nossa interpretação, assim como o
conhecimento do pintor Salvador Dalí
pode conduzir a análise da tela, uma vez
que conhecemos uma pouco da estética
do pintor e a contextualizamos.

Explora-se, na tela, o onírico e a ilusão de
ótica.
O QUE É TEXTO?
As notícias lidas ou ouvidas são
texto; aquelas conversas, de que
fazemos ou não parte, são um texto;
o que o palestrante diz é um texto; os
poemas, os contos etc. são textos;
enfim, estamos rodeados de textos,
uma vez que, repetindo: quando
falamos, ouvimos, lemos e
escrevemos, produzimos textos. Por
isso, texto é:
Quadro 1

Ouvido

     Você ouve conversas ocorridas entre duas ou mais pessoas;
  noticiários ouvidos pelas rádios ou televisão; palestras; discursos
  em época de eleição; letras de música; entre tantos outros textos.

Falado

   Você produz textos falados, quando participa de conversas (entre
  você e outra(s) pessoa(s)); uma aula que você ministra (caso seja
  professor(a)); apresentação de um tópico em reunião de trabalho;
  uma declaração de amor; entre tantos outros textos.
Lido

    Você lê textos escritos: notícias, horóscopos, carta do
  leitor, editorial em revista ou jornal; romances, contos,
  poemas etc. em livros impressos; email, Facebook e
  outros textos virtuais; recados, bilhetes, receitas, bula e
  outros do cotidiano.

Escrito

   Você escreve bilhetes, recados e outros do cotidiano;
  email, cartas comerciais, memorandos, relatórios e
  outros possíveis de trabalho; talvez poemas, contos,
  crônicas do mundo da literatura; e outros, conforme a
  necessidade e vontade.
Em resumo...
Quando queremos nos comunicar, recorremos
ao texto e, por meio dele, nos expressamos.
Assim, o texto é expressão. Além disso, porque
em cada situação comunicativa nós temos um
propósito,
o texto exerce uma função, isto é, tem uma
serventia. A notícia serve para informar um fato
recente e
relevante à sociedade; um recado, para lembrar
ou pedir algo combinado; uma receita culinária,
para
orientar; e assim por diante.
Todo texto é instituído de intenção, uma vez que
recorremos a ele com um objetivo específico.
Produzimos – fala, escrita – com a intenção de
fazer algo e o sucesso da comunicação está na
identificação dessa intenção por parte do
interlocutor (o outro, com quem falamos ou para
quem escrevemos). No percurso da interação –
entre nós e o outro – damos instrução
necessária para que o outro faça, com eficácia,
essa identificação. Consequentemente, todo
texto é expressão de atividade social e
comunicativa, não existindo fora das inter-
relações pessoais. Qualquer texto está
ancorado em um contexto social concreto.
TIPOLOGIA TEXTUAL
TEXTOS PODEM SER:

DESCRITIVOS

NARRATIVOS

ARGUMENTATIVOS/DISSERTATIVOS
Texto descritivo; descrição objetiva
• O texto descritivo tem por base um sujeito observador.
• Descrição objetiva: descrição fiel da, em que o sujeito
  tem como objetivo primeiro informar sobre algo.

  Ameixeira. Árvore pequena ou arbusto ornamental da
  família das rosáceas, originária da Europa e do
  Cáucaso, e que tem drupas de polpa doce ou ácida e
  frutos comestíveis.

  FERREIRA, A.B. de H. Novo dicionário da língua
  portuguesa.
Texto descritivo: descrição
               subjetiva
• Quanto à segunda, é a descrição em que o sujeito
  descreve a realidade como a sente, passando a exprimir
  a afetividade que tem em relação ao objeto, pessoa ou
  lugar descrito.

  Cidadezinha cheia de graça
  Cidadezinha cheia de graça...
  Tão pequenina que até causa dó!
  Com seus burricos a pastar na praça...
  Sua igrejinha de uma torre só...

                         (QUINTANA, Mário)
Texto narrativo
• O texto narrativo é aquele que serve de
  estrutura para narrar, contar uma história, seja
  real ou ficcional.
• Exemplos são o romance, conto, crônica, que
  são em prosa, essencialmente, mas pode-se
  encontrar narrativa em poema também.
• O texto narrativo pode ser encontrado em
  conversações (duas pessoas conversando face
  a face podem narrar uma história acontecida
  com elas.), MSN, Orkut e em outros textos do
  cotidiano.
Texto argumentativo
• Esse é o tipo de texto que revela a
  intenção de alguém de convencer e/ou
  persuadir “o outro” sobre a validade de
  uma tese, ou seja, que compreende uma
  proposição (ideia proposta) a ser
  defendida no desenvolvimento do texto.
• Ex.: texto publicitário, dissertação,
  dissertação de mestrado, tese de
  doutorado etc.
A ESCRITA É MAIS DO QUE UM
INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO


Permite ao sujeito expressar seus
pensamentos do começo ao fim, sem
interrupção, mas permite também revisar
o texto, reformular, fazer correções e
rasuras, enfim buscar a fórmula
adequada, o que significa a elucidação
dos pensamentos
• A escrita é, então, o instrumento de
  pensamento reflexivo, a linguagem da
  abstração e do pensamento teórico.
• É uma tecnologia intelectual porque
  permite que interrompa a leitura, retorne
  sobre a mensagem, modifique a
  recepção, perceba as estratégias, as
  articulações, as fraquezas.
Abordagem interativa para o que é
              ler:
• O texto é um espaço que mediatiza a
  interação entre autor (locutor que
  comunica algo a alguém) e leitor
  (destinatário real ou imaginário da
  mensagem) que atribui uma contra-
  palavra à palavra inscrita no texto que foi
  objeto de leitura. É nessa interação que
  se produz o sentido.
• O sentido não está no texto que é um
  veículo de comunicação entre autor e
  leitor, mas é sugerido pelo autor e
  constituído pelo leitor, isto é, o leitor passa
  a ser um construtor de sentidos a partir
  das pistas do texto.
DIALOGAR COM TEXTOS
             REQUER...
• Assumir o papel de sujeito desse ato
• Ter uma atitude de indagação frente ao
  mundo
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• Dialogar com o autor do texto
• Ter humildade
                            Paulo Freire
Referências
•   BAKHTIN, M. Estética da criação verbal.São Paulo: Martins Fontes, 2003
•   _________.Marxismo e filosofia da lingagem. São Paulo: Editora Hucitec, 2006.
•   BARTHES, Roland. O rumor da língua.Tradução Mario Laranjeira, São
    Paulo:Editora
•   Brasiliense, 1988.
•   ________. A aula.Tradução Leyla Perrone – Moisés.São Paulo: Cultrix, 2004.
•   ________. O prazer do texto.Tradução J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 2006.
•   COLELLO, Silvia. A escola que (não) ensina a escrever.Paz e Terra:São Paulo,
    2007.
•   _________. A Pedagogia da Exclusão no Ensino da Língua Escrita.
•   http://www.hottopos.com/videtur23/silvia.htm acesso em junho,2007.
•   GERALDI, J. W. (org.) O texto na sala de aula – leitura e produção.Cascavel:
•   Assoeste, 1984.
•   _________. Portos de Passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
•   KLEIMAN, Angela e MORAES, Silvia. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo
•   redes nos projetos de escola. Campinas: Mercado de Letras, 1999.
•   KRAMER, S. Leitura e escrita como experiência – notas sobre seu papel na
•   formação.In ZACCUR, E. A magia da linguagem. Rio de Janeiro, 2000.
• PERISSÉ, Gabriel. Filosofia, ética e
  literatura:uma proposta pedagógica. São
• Paulo: Manole, 2004.
• POSSENTI, S. . Pragas da leitura. Leitura,
  escola e sociedade. São Paulo, FDE, Série
• Idéias n.13, páginas 27-33, 1994.
• _________.Por que (não) ensinar gramática
  na escola.Campinas, SP: ALB: Mercado
• de Letras, 1996.

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O que é linguagem e tipologia textual - Profª Ma. Gláuci H Mora Dias

  • 1. Língua Portuguesa Texto e Contexto Psicologia
  • 2. Profª Gláuci H. Mora Dias Mestre pela USP- FEUSP em Psicologia e Linguagem Especialista em Linguagem nos Meios de Comunicação pela UNISO Pós-Graduada em Língua Oral e Língua Escrita, Linguística Textual pela USP-FFLCH Graduada em Letras- UNISO Professora Universitária desde 1998 Formadora de Professores desde 2004
  • 3. A linguagem viva e dialógica como emancipação e constituição do SER HUMANO em sociedade de cultura escrita.
  • 4. Interpretação da imagem do slide anterior: Fibras óticas – velocidade de informação Linguagem – informação Mãos segurando as fibras óticas Domínio da informação- linguagem A velocidade da linguagem em nossas mãos. A necessidade de se dominar a informação na era do conhecimento.
  • 5. Qual a importância da linguagem? A linguagem nos constitui como seres humanos e é por meio dela que podemos interagir, nos emancipar, cumprir nossos direitos e deveres, trabalhar,enfim, viver de forma digna e autônoma em sociedade escrita. Assim, justifica-se o estudo da língua portuguesa na graduação para que possamos ter leitura e escrita proficientes e aquisição de autoria reflexiva.
  • 6. GÊNESIS, I, 1-5 No princípio, Deus criou o céu e a terra, porém a terra estava informe e vazia. As trevas cobriam a face do abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas. E Deus disse: "Faça- se a luz!" E a luz foi feita. Deus viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas. Deus chamou à luz DIA, e às trevas NOITE. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o primeiro dia.
  • 7. O PODER CRIADOR DA LINGUAGEM A palavra é associada ao poder mágico de criar. O fascínio que a linguagem sempre exerceu sobre o homem vem desse poder que permite não só nomear/criar/transformar o universo real, mas também possibilita trocar experiências, falar sobre o que existiu, poderá vir a existir, e até mesmo imaginar o que não precisa e nem pode existir...
  • 8. Apropriação da concepção dialógica de linguagem de Bakhtin  A linguagem é vista numa perspectiva de totalidade, integrada à vida humana.  A comunicação verbal não pode ser compreendida fora de sua ligação com uma situação concreta, numa perspectiva de totalidade, integrada à vida humana.
  • 9. TEXTOS LIDOS, INTERPRETADOS E PRODUZIDOS NA UNISO Os textos produzidos, lidos e interpretados em sala de aula serão importantes, porque são fundamentais para coexistirmos fora da Universidade e não o contrário.
  • 10. MIKHAIL BAKHTIN A vida é dialógica por natureza. Viver significa participar de um diálogo: interrogar, escutar, responder, concordar etc. Neste diálogo o homem participa todo e com toda a sua vida: com os olhos, os lábios, as mãos, a alma, o espírito, com o corpo todo, com as suas ações. Ele se põe todo na palavra, e esta palavra entra no tecido dialógico da existência humana, no simpósio universal.
  • 11. Paulo Leminski e o prazer de se usar a linguagem • Poeta, escritor, professor, sempre chamou a atenção por sua intelectualidade, cultura e genialidade. Estava sempre à beira de uma explosão e assim produziu muito. É dono de uma extensa e relevante obra. Desde muito cedo, Leminski inventou um jeito próprio de escrever poesia.
  • 12. COMO SE DEVE LER? Temos que engendrar uma “reflexão sentida” de um coração informado sobre aspectos fundamentais da vida humana: leitura compartilhada – ainda que seja com o autor – daquilo que a gente pensa, sente e ouve. Leitura deve ser aquela que provoca a ação de pensar e sentir criticamente as coisas da vida e da morte, os afetos e suas dificuldades, os medos, sabores e dissabores; que permite conhecer questões relativas ao mundo social e às tantas e tão diversas lutas por justiça (ou combate à injustiça).
  • 13. Leitura das múltiplas linguagens A poesia, a arte exercitam o leitor o aprendizado da liberdade, mas, para que essa arte possa servir de proposta de libertação e integração do ser (constituição) com os outros e consigo mesmo, é preciso que a sensibilidade seja desenvolvida, para que ele não se feche diante do mundo.
  • 14. Arte/Literatura A arte é uma criação humana com valores estéticos, como beleza, equilíbrio, harmonia, que representam um conjunto de procedimentos utilizados para realizar obras. Arte, sendo uma atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, tem o objetivo de estimular esse interesse de consciência em um ou mais espectadores. Cada obra de arte possui um significado único e diferente. A arte apresenta-se através de diversas formas como, a plástica, música, escultura, cinema, teatro, dança, arquitetura etc.
  • 16. Contextualização Qual sua concepção de beleza? A tela é bonita? Organizada? O que você enxerga na tela? Todos vemos a mesma coisa? Você a colocaria em sua casa?
  • 17. Aparição de rosto e fruteira numa praia, de Salvador Dalí, 1938.
  • 18. Caminhada “interpretativa” O título como recuperador de sentido ancora nossa interpretação, assim como o conhecimento do pintor Salvador Dalí pode conduzir a análise da tela, uma vez que conhecemos uma pouco da estética do pintor e a contextualizamos. Explora-se, na tela, o onírico e a ilusão de ótica.
  • 19. O QUE É TEXTO? As notícias lidas ou ouvidas são texto; aquelas conversas, de que fazemos ou não parte, são um texto; o que o palestrante diz é um texto; os poemas, os contos etc. são textos; enfim, estamos rodeados de textos, uma vez que, repetindo: quando falamos, ouvimos, lemos e escrevemos, produzimos textos. Por isso, texto é:
  • 20. Quadro 1 Ouvido Você ouve conversas ocorridas entre duas ou mais pessoas; noticiários ouvidos pelas rádios ou televisão; palestras; discursos em época de eleição; letras de música; entre tantos outros textos. Falado Você produz textos falados, quando participa de conversas (entre você e outra(s) pessoa(s)); uma aula que você ministra (caso seja professor(a)); apresentação de um tópico em reunião de trabalho; uma declaração de amor; entre tantos outros textos.
  • 21. Lido Você lê textos escritos: notícias, horóscopos, carta do leitor, editorial em revista ou jornal; romances, contos, poemas etc. em livros impressos; email, Facebook e outros textos virtuais; recados, bilhetes, receitas, bula e outros do cotidiano. Escrito Você escreve bilhetes, recados e outros do cotidiano; email, cartas comerciais, memorandos, relatórios e outros possíveis de trabalho; talvez poemas, contos, crônicas do mundo da literatura; e outros, conforme a necessidade e vontade.
  • 22. Em resumo... Quando queremos nos comunicar, recorremos ao texto e, por meio dele, nos expressamos. Assim, o texto é expressão. Além disso, porque em cada situação comunicativa nós temos um propósito, o texto exerce uma função, isto é, tem uma serventia. A notícia serve para informar um fato recente e relevante à sociedade; um recado, para lembrar ou pedir algo combinado; uma receita culinária, para orientar; e assim por diante.
  • 23. Todo texto é instituído de intenção, uma vez que recorremos a ele com um objetivo específico. Produzimos – fala, escrita – com a intenção de fazer algo e o sucesso da comunicação está na identificação dessa intenção por parte do interlocutor (o outro, com quem falamos ou para quem escrevemos). No percurso da interação – entre nós e o outro – damos instrução necessária para que o outro faça, com eficácia, essa identificação. Consequentemente, todo texto é expressão de atividade social e comunicativa, não existindo fora das inter- relações pessoais. Qualquer texto está ancorado em um contexto social concreto.
  • 24. TIPOLOGIA TEXTUAL TEXTOS PODEM SER: DESCRITIVOS NARRATIVOS ARGUMENTATIVOS/DISSERTATIVOS
  • 25. Texto descritivo; descrição objetiva • O texto descritivo tem por base um sujeito observador. • Descrição objetiva: descrição fiel da, em que o sujeito tem como objetivo primeiro informar sobre algo. Ameixeira. Árvore pequena ou arbusto ornamental da família das rosáceas, originária da Europa e do Cáucaso, e que tem drupas de polpa doce ou ácida e frutos comestíveis. FERREIRA, A.B. de H. Novo dicionário da língua portuguesa.
  • 26. Texto descritivo: descrição subjetiva • Quanto à segunda, é a descrição em que o sujeito descreve a realidade como a sente, passando a exprimir a afetividade que tem em relação ao objeto, pessoa ou lugar descrito. Cidadezinha cheia de graça Cidadezinha cheia de graça... Tão pequenina que até causa dó! Com seus burricos a pastar na praça... Sua igrejinha de uma torre só... (QUINTANA, Mário)
  • 27. Texto narrativo • O texto narrativo é aquele que serve de estrutura para narrar, contar uma história, seja real ou ficcional. • Exemplos são o romance, conto, crônica, que são em prosa, essencialmente, mas pode-se encontrar narrativa em poema também. • O texto narrativo pode ser encontrado em conversações (duas pessoas conversando face a face podem narrar uma história acontecida com elas.), MSN, Orkut e em outros textos do cotidiano.
  • 28. Texto argumentativo • Esse é o tipo de texto que revela a intenção de alguém de convencer e/ou persuadir “o outro” sobre a validade de uma tese, ou seja, que compreende uma proposição (ideia proposta) a ser defendida no desenvolvimento do texto. • Ex.: texto publicitário, dissertação, dissertação de mestrado, tese de doutorado etc.
  • 29. A ESCRITA É MAIS DO QUE UM INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO Permite ao sujeito expressar seus pensamentos do começo ao fim, sem interrupção, mas permite também revisar o texto, reformular, fazer correções e rasuras, enfim buscar a fórmula adequada, o que significa a elucidação dos pensamentos
  • 30. • A escrita é, então, o instrumento de pensamento reflexivo, a linguagem da abstração e do pensamento teórico. • É uma tecnologia intelectual porque permite que interrompa a leitura, retorne sobre a mensagem, modifique a recepção, perceba as estratégias, as articulações, as fraquezas.
  • 31. Abordagem interativa para o que é ler: • O texto é um espaço que mediatiza a interação entre autor (locutor que comunica algo a alguém) e leitor (destinatário real ou imaginário da mensagem) que atribui uma contra- palavra à palavra inscrita no texto que foi objeto de leitura. É nessa interação que se produz o sentido.
  • 32. • O sentido não está no texto que é um veículo de comunicação entre autor e leitor, mas é sugerido pelo autor e constituído pelo leitor, isto é, o leitor passa a ser um construtor de sentidos a partir das pistas do texto.
  • 33. DIALOGAR COM TEXTOS REQUER... • Assumir o papel de sujeito desse ato • Ter uma atitude de indagação frente ao mundo • Ler outras leituras afins • Dialogar com o autor do texto • Ter humildade Paulo Freire
  • 34. Referências • BAKHTIN, M. Estética da criação verbal.São Paulo: Martins Fontes, 2003 • _________.Marxismo e filosofia da lingagem. São Paulo: Editora Hucitec, 2006. • BARTHES, Roland. O rumor da língua.Tradução Mario Laranjeira, São Paulo:Editora • Brasiliense, 1988. • ________. A aula.Tradução Leyla Perrone – Moisés.São Paulo: Cultrix, 2004. • ________. O prazer do texto.Tradução J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 2006. • COLELLO, Silvia. A escola que (não) ensina a escrever.Paz e Terra:São Paulo, 2007. • _________. A Pedagogia da Exclusão no Ensino da Língua Escrita. • http://www.hottopos.com/videtur23/silvia.htm acesso em junho,2007. • GERALDI, J. W. (org.) O texto na sala de aula – leitura e produção.Cascavel: • Assoeste, 1984. • _________. Portos de Passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993. • KLEIMAN, Angela e MORAES, Silvia. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo • redes nos projetos de escola. Campinas: Mercado de Letras, 1999. • KRAMER, S. Leitura e escrita como experiência – notas sobre seu papel na • formação.In ZACCUR, E. A magia da linguagem. Rio de Janeiro, 2000.
  • 35. • PERISSÉ, Gabriel. Filosofia, ética e literatura:uma proposta pedagógica. São • Paulo: Manole, 2004. • POSSENTI, S. . Pragas da leitura. Leitura, escola e sociedade. São Paulo, FDE, Série • Idéias n.13, páginas 27-33, 1994. • _________.Por que (não) ensinar gramática na escola.Campinas, SP: ALB: Mercado • de Letras, 1996.