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Um Estudo em Escarlate

Sir Arthur Conan Doyle

 Europa-América

         [s.d.]

          [s.l.]

              1888
Nasceu em Edimburgo, a 22 de
Maio de 1859.
           Foi escritor e médico britânico e é
mundialmente conhecido por ter criado o
detective Sherlock Holmes, sendo
considerado uma inovação na literatura
policial, ao introduzir a lógica na
investigação. Os seus trabalhos incluem
histórias de ficção científica, novelas
históricas, poesias, romances, peças e obras
de não-ficção, muitos deles fazendo
referência ao espiritualismo e ao
sobrenatural.
           Morreu aos 71 anos a 7 de Julho de
1930 em Crowborough.
Através de um amigo em comum,
Dr. Watson e Sherlock Holmes conhecem-
se, a fim de dividirem um apartamento e as
despesas. Quando se mudaram, Dr. Watson
percebeu imediatamente o ser genial que
vivia com ele. Holmes demonstrava nas suas
atitudes, um senso dedutivo elevadíssimo e
uma inteligência impressionante. O poder de
ligação dos factos que Holmes demonstrava
fazia com que o seu novo companheiro de
quarto ficasse admiradíssimo. Foi uma
questão de tempo para Dr. Watson se tornar
um fã incontestável e braço direito de
Holmes.
A Scotland Yard tinha um caso muito
curioso em suas mãos e os agentes Lestrade e
Gregson procuraram o amador, mas muito
competente Sherlock Holmes. Com a insistência
do seu novo parceiro, o detective amador aceitou o
desafio.
          Deslocaram-se ao local do crime e
Sherlock Holmes investigou todo o exterior e
interior do local.
          Drebber foi assassinado dentro da casa e
os investigadores encontraram-no sem nenhum
ferimento e apenas com algumas manchas de
sangue em seu redor e uma aliança de mulher.


                                         Holmes encontrou também marcas
                               de rodas de cabriolé, muitas pegadas de
                               várias pessoas e a palavra “RACHE” escrita
                               na parede com sangue.
Holmes a partir das suas próprias deduções, tinha todo o caso
resolvido mas esperava o momento certo para dar a cartada final, enquanto
os agentes secretos encontravam cada vez mais pistas sem nenhum
fundamento. Quando tudo parecia resolvido, é noticiado outro assassinato
o que complicou mais ainda os factos. Stangerson, parceiro fiel do falecido
Drebber e principal suspeito segundo a investigação do inspector Lestrade,
fora encontrado assassinado no hotel onde ficara alojado com golpes de
faca.



                                             Entretanto, no seu apartamento
                                   e na presença dos dois inspectores da
                                   Sotland Yard, Sherlock Holmes é
                                   visitado por um rapaz, líder de um grupo
                                   de rapazes a que Holmes muitas vezes
                                   pede para lhe fazer recados a troco de
                                   dinheiro.
O rapaz avisa Holmes que o cocheiro que o detective solicitara
estava à sua espera. Dr. Watson fica um pouco baralhado pois não sabia
que Sherlock Holmes pretendia viajar. Holmes desce até à rua e pede
ao cocheiro que suba até ao seu apartamento para o ajudar com as
malas.
          Assim que o cocheiro entra dentro de casa, Holmes agarra-o e
pedindo ajuda aos outros, capturam-no.
          “- Meus senhores – gritou ele, com os olhos brilhantes -,
permitam que lhes apresente Mr. Jefferson Hope, o assassino de Enoch
Drebber e de Joseph Stangerson.”
Um homem e uma criança deambulam
desesperadamente pelos desertos dos Estados
Unidos.
          Depois de muito andarem decidem
descansar perto de uma rochas para se abrigarem do
sol e acabam por adormecer.
          Milagrosamente um grupo muito grande de
viajantes Mórmones passam por ali e acolhem-nos,
mas têm de prometer que se convertem à sua
religião. O homem dando-lhes o nome de John
Ferrier aceitou com algumas hesitações. À criança,
devido à morte da sua família, Ferrier decide
adoptá-la e baptizou-a como Lucy Ferrier.
O grupo de Mórmones continuou viagem e assim encontraram um
local onde se podiam alojar nos campos de Utah, Salt Lake City.
          A Ferrier foram dados porções de campo para se instalar e construir
uma casa onde viver.
          Os anos passaram e Lucy, a pequena criança, tornou-se numa bela
jovem. Assim conhece um jovem de aspecto selvagem pelo qual se apaixona.
          Sabendo deste amor, o chefe Young que governava o grupo de
Mórmones dirigiu-se a casa de Ferrier para o ameaçar de que a sua filha
estava a violar as regras da sua própria religião e por isso aquele amor teria de
terminar. Young acaba por dar dois nomes a Ferrier, candidatos ao
casamento com Lucy: Drebber e Stangerson.


                                  Sabendo disto, Lucy
                         pede ao pai adoptivo que não
                         o permita.
                                  Avisam o amado de
                         Lucy e no dia seguinte fogem.
Decidem parar para que o amado de Lucy pudesse caçar algo para
comerem.
         Demorou muito tempo, perto de cinco horas, pois acabou por se
perder. Quando regressou não encontrou nem a sua amada, nem Ferrier ou
mesmo os cavalos. Ficou desesperado e depois de vasculhar o
acampamento com a ajuda de um pequeno archote, encontra um monte de
terra remexida. Aproximou-se e encontrou um papel preso num pequeno
pau espetado na terra.



                              “John Ferrier
                    Primitivamente de Salt Lake City,
                   Morreu no dia 4 de Agosto de 1860”



         Rapidamente percebeu que ali jazia Ferrier e que Lucy tinha sido
levada juntamente com os cavalos.
Regressou a Salt Lake City e perguntando a um homem que
passava na rua, soube que Lucy tinha sido capturada por Drebber e
Stangerson e que depois de uma longa discussão, Drebber tinha casado
com Lucy. Desse modo jurou vingar-se.
           Semanas depois Lucy acaba por morrer de desgosto. No dia do
seu funeral, o seu amado dirige-se até ela e, deitada no ataúde, beija-lhe a
testa fria enquanto que agarrando na sua mão lhe tira o anel de casamento:
“- Ela não será enterrada com isto.” e saiu da sala.
           O amado de Lucy, de nome Jefferson Hope perseguiu durante
anos Drebber e Stangerson, acabando por conseguir a sua vingança em
Londres.
                         Sherlock Holmes, Dr. Watson e
               os dois agentes levaram Jefferson Hope até
               ao escritório para o interrogarem acerca
               dos crimes cometidos. Hope acaba por
               lhes pedir para que o relatem pois tinha a
               certeza de que não chegaria com vida a
               tempo de o fazer em frente a um júri.
Jefferson Hope contou de que modo tinha assassinado Drebber.
         Depois de assistir a uma aula de química, roubou veneno do
laboratório e transformando-os em pequenos comprimidos, obrigou Drebber
a escolher um dos que colocara dentro de um frasco.
         O seu acordo era que a vítima escolhesse e tomasse um dos
comprimidos enquanto ele tomava o outro.
         O mesmo não se passou com Stangerson pois ele tentou defender-
se assim que Hope entrou no seu apartamento.
        Todo o crime não passou de uma vingança
prometida à muito.
Depois de completo o seu discurso, Jefferson Hope sentia-se em
paz com ele próprio. A vingança que jurara estava cumprida.
        Tal como previra, Hope nunca chegou a ser sentenciado, pois
morreu antes do seu julgamento. Tendo sido a sua morte causada por um
aneurisma da aorta.



      O caminho para encontrar a paz interior é terminar todas as
                   coisas que foram começadas.
As pegadas encontradas pelo chão pertenciam a Drebber e a
  Jefferson Hope, o seu assassino.
            As manchas de sangue encontradas junto ao corpo de Drebber
  pertenciam também a Hope devido à sua doença, um aneurisma da aorta que
  lhe provocava hemorragias nasais.
            A aliança encontrada junto ao corpo de Drebber pertencia a Lucy
  Ferrier, a amada de Hope.
            A palavra “RACHE” que fora escrita na parede por Hope com o
  seu próprio sangue significa vingança na língua alemã, que levou os
  investigadores Lestrade e Gregson a investigarem pistas inúteis.
         As marcas de rodas de cabriolé
encontradas por Sherlock Holmes, no exterior
do local do crime pertencem ao cabriolé que
Jefferson Hope guiava.
“As ideias de uma pessoa
                                    devem ser tão amplas
                                    como a natureza se se
                                   destinam a interpretar a
                                          natureza”
  “Un sot trouve toujours un
    plus sot qui l’admire.”
(Um tolo encontra sempre um
   mais tolo que o admira.)


“Populus me sibilat, at mihi plaudo/Ipse domi simul ac nummos
                      contemplor in arca.”
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Last PP - Cláudia

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Last PP - Cláudia

  • 1.
  • 2. Um Estudo em Escarlate Sir Arthur Conan Doyle Europa-América [s.d.] [s.l.] 1888
  • 3. Nasceu em Edimburgo, a 22 de Maio de 1859. Foi escritor e médico britânico e é mundialmente conhecido por ter criado o detective Sherlock Holmes, sendo considerado uma inovação na literatura policial, ao introduzir a lógica na investigação. Os seus trabalhos incluem histórias de ficção científica, novelas históricas, poesias, romances, peças e obras de não-ficção, muitos deles fazendo referência ao espiritualismo e ao sobrenatural. Morreu aos 71 anos a 7 de Julho de 1930 em Crowborough.
  • 4. Através de um amigo em comum, Dr. Watson e Sherlock Holmes conhecem- se, a fim de dividirem um apartamento e as despesas. Quando se mudaram, Dr. Watson percebeu imediatamente o ser genial que vivia com ele. Holmes demonstrava nas suas atitudes, um senso dedutivo elevadíssimo e uma inteligência impressionante. O poder de ligação dos factos que Holmes demonstrava fazia com que o seu novo companheiro de quarto ficasse admiradíssimo. Foi uma questão de tempo para Dr. Watson se tornar um fã incontestável e braço direito de Holmes.
  • 5. A Scotland Yard tinha um caso muito curioso em suas mãos e os agentes Lestrade e Gregson procuraram o amador, mas muito competente Sherlock Holmes. Com a insistência do seu novo parceiro, o detective amador aceitou o desafio. Deslocaram-se ao local do crime e Sherlock Holmes investigou todo o exterior e interior do local. Drebber foi assassinado dentro da casa e os investigadores encontraram-no sem nenhum ferimento e apenas com algumas manchas de sangue em seu redor e uma aliança de mulher. Holmes encontrou também marcas de rodas de cabriolé, muitas pegadas de várias pessoas e a palavra “RACHE” escrita na parede com sangue.
  • 6. Holmes a partir das suas próprias deduções, tinha todo o caso resolvido mas esperava o momento certo para dar a cartada final, enquanto os agentes secretos encontravam cada vez mais pistas sem nenhum fundamento. Quando tudo parecia resolvido, é noticiado outro assassinato o que complicou mais ainda os factos. Stangerson, parceiro fiel do falecido Drebber e principal suspeito segundo a investigação do inspector Lestrade, fora encontrado assassinado no hotel onde ficara alojado com golpes de faca. Entretanto, no seu apartamento e na presença dos dois inspectores da Sotland Yard, Sherlock Holmes é visitado por um rapaz, líder de um grupo de rapazes a que Holmes muitas vezes pede para lhe fazer recados a troco de dinheiro.
  • 7. O rapaz avisa Holmes que o cocheiro que o detective solicitara estava à sua espera. Dr. Watson fica um pouco baralhado pois não sabia que Sherlock Holmes pretendia viajar. Holmes desce até à rua e pede ao cocheiro que suba até ao seu apartamento para o ajudar com as malas. Assim que o cocheiro entra dentro de casa, Holmes agarra-o e pedindo ajuda aos outros, capturam-no. “- Meus senhores – gritou ele, com os olhos brilhantes -, permitam que lhes apresente Mr. Jefferson Hope, o assassino de Enoch Drebber e de Joseph Stangerson.”
  • 8. Um homem e uma criança deambulam desesperadamente pelos desertos dos Estados Unidos. Depois de muito andarem decidem descansar perto de uma rochas para se abrigarem do sol e acabam por adormecer. Milagrosamente um grupo muito grande de viajantes Mórmones passam por ali e acolhem-nos, mas têm de prometer que se convertem à sua religião. O homem dando-lhes o nome de John Ferrier aceitou com algumas hesitações. À criança, devido à morte da sua família, Ferrier decide adoptá-la e baptizou-a como Lucy Ferrier.
  • 9. O grupo de Mórmones continuou viagem e assim encontraram um local onde se podiam alojar nos campos de Utah, Salt Lake City. A Ferrier foram dados porções de campo para se instalar e construir uma casa onde viver. Os anos passaram e Lucy, a pequena criança, tornou-se numa bela jovem. Assim conhece um jovem de aspecto selvagem pelo qual se apaixona. Sabendo deste amor, o chefe Young que governava o grupo de Mórmones dirigiu-se a casa de Ferrier para o ameaçar de que a sua filha estava a violar as regras da sua própria religião e por isso aquele amor teria de terminar. Young acaba por dar dois nomes a Ferrier, candidatos ao casamento com Lucy: Drebber e Stangerson. Sabendo disto, Lucy pede ao pai adoptivo que não o permita. Avisam o amado de Lucy e no dia seguinte fogem.
  • 10. Decidem parar para que o amado de Lucy pudesse caçar algo para comerem. Demorou muito tempo, perto de cinco horas, pois acabou por se perder. Quando regressou não encontrou nem a sua amada, nem Ferrier ou mesmo os cavalos. Ficou desesperado e depois de vasculhar o acampamento com a ajuda de um pequeno archote, encontra um monte de terra remexida. Aproximou-se e encontrou um papel preso num pequeno pau espetado na terra. “John Ferrier Primitivamente de Salt Lake City, Morreu no dia 4 de Agosto de 1860” Rapidamente percebeu que ali jazia Ferrier e que Lucy tinha sido levada juntamente com os cavalos.
  • 11. Regressou a Salt Lake City e perguntando a um homem que passava na rua, soube que Lucy tinha sido capturada por Drebber e Stangerson e que depois de uma longa discussão, Drebber tinha casado com Lucy. Desse modo jurou vingar-se. Semanas depois Lucy acaba por morrer de desgosto. No dia do seu funeral, o seu amado dirige-se até ela e, deitada no ataúde, beija-lhe a testa fria enquanto que agarrando na sua mão lhe tira o anel de casamento: “- Ela não será enterrada com isto.” e saiu da sala. O amado de Lucy, de nome Jefferson Hope perseguiu durante anos Drebber e Stangerson, acabando por conseguir a sua vingança em Londres. Sherlock Holmes, Dr. Watson e os dois agentes levaram Jefferson Hope até ao escritório para o interrogarem acerca dos crimes cometidos. Hope acaba por lhes pedir para que o relatem pois tinha a certeza de que não chegaria com vida a tempo de o fazer em frente a um júri.
  • 12. Jefferson Hope contou de que modo tinha assassinado Drebber. Depois de assistir a uma aula de química, roubou veneno do laboratório e transformando-os em pequenos comprimidos, obrigou Drebber a escolher um dos que colocara dentro de um frasco. O seu acordo era que a vítima escolhesse e tomasse um dos comprimidos enquanto ele tomava o outro. O mesmo não se passou com Stangerson pois ele tentou defender- se assim que Hope entrou no seu apartamento. Todo o crime não passou de uma vingança prometida à muito.
  • 13. Depois de completo o seu discurso, Jefferson Hope sentia-se em paz com ele próprio. A vingança que jurara estava cumprida. Tal como previra, Hope nunca chegou a ser sentenciado, pois morreu antes do seu julgamento. Tendo sido a sua morte causada por um aneurisma da aorta. O caminho para encontrar a paz interior é terminar todas as coisas que foram começadas.
  • 14. As pegadas encontradas pelo chão pertenciam a Drebber e a Jefferson Hope, o seu assassino. As manchas de sangue encontradas junto ao corpo de Drebber pertenciam também a Hope devido à sua doença, um aneurisma da aorta que lhe provocava hemorragias nasais. A aliança encontrada junto ao corpo de Drebber pertencia a Lucy Ferrier, a amada de Hope. A palavra “RACHE” que fora escrita na parede por Hope com o seu próprio sangue significa vingança na língua alemã, que levou os investigadores Lestrade e Gregson a investigarem pistas inúteis. As marcas de rodas de cabriolé encontradas por Sherlock Holmes, no exterior do local do crime pertencem ao cabriolé que Jefferson Hope guiava.
  • 15. “As ideias de uma pessoa devem ser tão amplas como a natureza se se destinam a interpretar a natureza” “Un sot trouve toujours un plus sot qui l’admire.” (Um tolo encontra sempre um mais tolo que o admira.) “Populus me sibilat, at mihi plaudo/Ipse domi simul ac nummos contemplor in arca.” (O povo assobia-me, mas eu aplaudo-me em casa, logo que contemplo o dinheiro na arca.)