1. O documento é o Anuário Brasileiro de Equipamentos para Construção 2009/2010, que fornece informações técnicas sobre vinte famílias de equipamentos usados em obras.
2. O anuário contém dados de 482 modelos de 43 marcas em 20 famílias de equipamentos, como escavadeiras, caminhões, compactadores e carretas de perfuração.
3. O presidente da associação que publica o anuário destaca o crescimento do mercado brasileiro de equipamentos para construção e a importância
2. Quem aluga sabe o que vende!
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Todos os modelos disponíveis para locação e venda. Consulte - nos!
CHB Equipamentos Ltda - Contagem/MG
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(31) 3395-0666
3. Associação Brasileira de Tecnologia para
Equipamentos e Manutenção PALAVRA DO PRESIDENTE
Diretoria Executiva e
AtestAdo de mAturidAde
Endereço para correspondência:
Av. Francisco Matarazzo, 404
cj. 401 – Água Branca
São Paulo (SP) – CEP 05001-000
Tel.: (55 11) 3662-4159 – Fax: (55 11) 3662-2192
Comitê Executivo Mesmo com o impacto da crise econômica internacional, é possível dizer que o
Presidente: Afonso Celso Legaspe Mamede
Vice-Presidente: Carlos Fugazzola Pimenta mercado brasileiro de equipamentos para construção caminhou a “passos largos” no
Vice-Presidente: Eurimilson João Daniel
Vice-Presidente: Ivan Montenegro de Menezes último ano. O ingresso de novos fabricantes no país aumentou a oferta de produtos nesse
Vice-Presidente: Jader Fraga dos Santos
Vice-Presidente: Jonny Altstadt setor, o que resultou em mais oportunidades e opções de escolha para as construtoras,
Vice-Presidente: Mário Sussumo Hamaoka
Vice-Presidente: Múcio Aurélio Pereira de Mattos locadoras e demais empresas usuárias de equipamentos. Diante do acirramento da
Vice-Presidente: Octávio Carvalho Lacombe
Vice-Presidente: Paulo Oscar Auler Neto
Vice-Presidente: Silvimar Fernandes Reis
concorrência, os fabricantes já instalados no país reagiram com lançamentos de novos
Diretor Executivo: Paulo Lancerotti modelos e/ou atualizações em seus produtos, caracterizando a maturidade do mercado.
Diretoria Técnica No segmento de escavadeiras hidráulicas, por exemplo, os usuários brasileiros
Álvaro Marques Júnior (Atlas Copco) - André G. Freire (Terex) -
Augusto Paes de Azevedo (Caterpillar) - Benito Francisco Bottino dispõem atualmente de 70 modelos de 11 marcas diferentes na faixa de até 70 ton
(Odebrecht) - Carlos Arasanz (Eurobrás - ALEC) - Cláudio Afonso
Schmidt (Odebrecht) - Dionísio Covolo Jr (Metso) - Edson R. Del
Moro (Yamana Mineração) - Eduardo M. Oliveira (Santiago & Cintra) de peso, sem considerar as variações no equipamento, como a adoção de esteira mais
- João Miguel Capussi (Scania) - Felipe Sica Soares Cavalieri (Brasil
Máquinas de Construção - Hyundai) - Gilberto Leal Costa (Odebrecht) longa, as opções de contrapeso, comprimento de lança etc. Diante de tanta diversidade,
- Gino Raniero Cucchiari (New Holland) - João Lázaro (CCCC) - José
Germano Silveira (Sotreq - Caterpillar) - Ledio Augusto Vidotti (GTM
Máquinas e Equipamentos) - Luis Afonso Pasquotto (Cummins) - Luiz os usuários precisam escolher a máquina mais adequada para a maior eficiência e
Carlos Furtado (CR Almeida) - Luiz Gustavo Pereira (Tracbel - Volvo)
- Marcos Bardella (Brasif - Case) - Mario Humberto Marques (AG) - produtividade do serviço, de forma a obter a melhor relação custo/benefício na operação.
Nathanael P. Ribeiro Jr (Auxter - JCB) - Permínio A. Maia de Amorim
Neto (Getefer) - Ramon Nunes Vazquez (Mills) - Ricardo Pagliarini Com o aumento de ofertas a cada ano, dimensionar a frota passou a ser uma tarefa
Zurita (Liebherr) - Rissaldo Laurenti Júnior (Carraro S.A.) - Roberto
Mazzutti (Auxter - JCB) - Sérgio Barreto da Silva (GDK S.A.) - Valdemar
Shinhiti Suguri (Komatsu) - Yoshio Kawakami (Volvo) cada vez mais árdua. Neste contexto, em 2007 criamos este Anuário exatamente
para facilitar a vida dos profissionais do setor, reunindo num mesmo compêndio
Diretores Regionais
Petrônio de Freitas Fenelon (MG) 3
VPS Engenharia e Estudos as informações técnicas sobre potência, peso, capacidade, desempenho etc. de
Wilson de A. Meister (PR)
Ivaí Engenharia de Obras S/A equipamentos de todas as marcas e modelos comercializados no Brasil, sejam eles de
José Luiz P. Vicentini (BA/CE)
Terrabrás Terraplanagens do Brasil S/A fabricação local ou importados.
Laércio de F. Aguiar (PE/AL/PB/RN)
Construtora Queiroz Galvão S/A
Antonio Almeida Pinto (CE/PI/MA) Nesta terceira edição do Anuário, válida para o período 2009/2010, reunimos
Construtora Queiroz Galvão S/A
20 famílias de equipamentos de escavação, carga, transporte e pavimentação,
Conselho Editorial
Comitê Executivo: Cláudio Schmidt (presidente), Paulo padronizando as informações, características e sistemas adotados pelos fabricantes.
Oscar Auler Neto, Silvimar F. Reis, Permínio A. M. de Amorim
Neto e Norwil Veloso. Estes dados também estão disponíveis em CD-ROM e no portal da Sobratema, para
Membros: Adriana Paesman, Agnaldo Lopes, Benito F.
Bottino, César A. C. Schmidt, Eduardo M. Oliveira, Gino R. proporcionar uma consulta rápida e eficiente. Nesse último caso, aliás, os profissionais
Cucchiari, Lédio Augusto Vidotti, Leonilson Rossi, Luiz C. de
A. Furtado, Mário H. Marques e Pedro Luiz Giavina Bianchi. do setor também podem realizar comparações entre modelos da mesma categoria.
Diretor Executivo: Hugo José Ribas Branco
Editor: Haroldo Aguiar As informações contidas neste Anuário foram coletadas pela equipe da Sobratema
Revisão Técnica: Norwil Veloso
Publicidade: Sylvio Vazzoler, Roberto Prado e Giovana junto aos fabricantes e/ou distribuidores e, em seguida, nosso corpo técnico se dedicou
Marques Di Petta
Assistente: Felipe Fernandes
a um intenso e cuidadoso trabalho de revisão, padronização e tabulação desses dados.
Produção Gráfica: Diagrama Marketing Editorial
Projeto e diagramação: Rodrigo Clemente e Com 468 páginas, este Anuário traz informações de 482 modelos oferecidos no país por
Felipe Escosteguy
Ilustrações: Juscelino Paiva e Aline Poletto 43 diferentes marcas em 20 famílias de equipamentos, atestando o crescimento e o
O “Anuário Brasileiro de Equipamentos para
Construção” é uma publicação da Sobratema/Revista
grande momento que vive o mercado brasileiro.
M&T e contém informações técnicas e operacionais
sobre vinte famílias de máquinas usadas em serviços Esperamos que ele seja útil a você, tanto na hora de optar pela aquisição de um
de escavação, carga, transporte e pavimentação.
Ele traz dados sobre os modelos comercializados no novo modelo quanto no estudo de opções para o seu projeto, bem como na definição
mercado brasileiro, de fabricação local ou importados.
As informações veiculadas nesta publicação foram de mobilização dos equipamentos para uma determinada obra, na sua necessidade de
fornecidas pelos próprios fabricantes e a Sobratema
se exime de eventuais discrepâncias nos dados locação ou até mesmo numa consulta rápida para a comparação de desempenho.
apresentados.
Impressão: Parma
Afonso Mamede
Presidente da Sobratema
< ANUÁRIO BRASILEIRO DE EQUIPAMENTOS PARA CONSTRUÇÃO 2009 / 2010 >
4. ANUÁRIO BRASILEIRO DE CAMINhõES
RODOvIÁRIOS 6x4 43 rHino (eVerdigm)
EQUIPAMENTOS PARA
RD10E-V 84
Ford
CARgO 2622E 44 sandViK
CARgO 2628E 45 DC 550 85
CONSTRUÇÃO
CARgO 6332E 46 Dx 680 86
Dx 700 / Dx 780 88
iVeCo
EuROCARgO 260E25 47 terex
TECTOR 260E25 48 R20 / R20C 89
TRAKKER 380 T 38/42 49 R20T 90
Escavação - Carga - Transporte - Pavimentação merCedes – Benz
R30C / SD345 91
SCH 5000 92
2726/36 50
AxOR 2831 51 WolF
AxOR 3340 / AxOR 4140 52 MW 4000CA 93
AxOR 3344 / AxOR 4144 53 MW 5000 94
sCania
20 1 0
COMPACTADORES
2009
P310 CB 6x4 SZ 54
0
P420 CB 6x4 SZ 56
09-201
COMBINADOS
VW / mann
ução 20
te / Pa
vi m en ta çã o)
CONSTEllATiON 26.260 57 (CILINDROS / PNEUS) 95
/ Tr an sp or
/ Ca rg a
constr
ão CONSTEllATiON 31.260 58
(E sc av aç dynapaC
CONSTEllATiON 31.320 59
CC224CHF 96
s para
CONSTEllATiON 31.370 60
CC324CHF 97
WORKER 26.220 62
CC424CHF 98
pamento
WORKER 26.260 63
CC524CHF 99
WORKER 31.260 64
ui
Hamm
ro de eq
VolVo HD 70K 100
4 VM 260 / VM 310 65
HD 75K 101
brasilei
FM 400 / FM 440 / FM 480 66
HD 90K / HD 110K 102
anuário
Esse CD
contem
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CAMINhõES RODOvIÁRIOS COMPACTADORES
8x4 / 10x4 67
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ESTÁTICOS (TANDEM /
Anuário + CD merCedes – Benz 4 CILINDROS) 103
ACTROS 4844K 68
Bomag
sCania BC462EB 104
VolVo P310 CB 8x4 SZ 69
ANÁLISE SETORIAL 8 A25E 28 P420 CB 8x4 SZ 70 Caterpillar
A30E 30 g470 CB 10x4 SZ 72 815F 105
A35E / A35E FS 31
A40E / A40E FS 32 VolVo dynapaC
CAMINhõES ARTICULADOS FM 400 / FM 440 / FM 480 8x4 73 CT300 106
FORA-DE-ESTRADA 15 CAMINhõES RígIDOS
FM 480 10x4 74
müller
Caterpillar FORA-DE-ESTRADA 33 CARRETAS DE
RT 82H 108
730 16
735 17 Caterpillar PERFURAÇÃO 75 COMPACTADORES
740 / 740 EjECTOR 18 770 34
air serViCe DE PNEUS 109
Komatsu Komatsu Bj 442 76
HM300-2 20 HD255-7 35 FêNix 70 júNiOR 78 Bomag
HM350-2 21 HD325-7 36 BW24RH 110
HM400-2 22 atlas CopCo BW24R 111
HD405-7 37 ROC F9 79 BW27RH 112
randon
RK 628C 23 randon FuruKaWa Caterpillar
RK 430B 38 HCR1200-EDii 80 PS-360C 113
terex RK 430M 39
TA27 24 pW HidropneumátiCa dynapaC
TA30 25 terex PWHj-6000 81 CP142 114
TA35 26 TR35 40 PWH-5000 82 CP224 116
TA40 27 TR45 42 PWH-5500 83 CP274 117
5. Hamm xCmg ingersoll rand Komatsu (cont.)
gRW 10 / gRW 15 / gRW 18 118 xS80 157 P260WiR / P425WiR PC200-8 / PC200lC-8 248
HD 150 TT 119 xS120 158 / xP825WCu / xHP900WCAT PC220lC-8 249
/ xHP1070WCAT 197 PC228uSlC-3EO 250
liugong PC270lC-8 251
626R 120 COMPACTADORES sullair PC300lC-8 / PC350lC-8 252
müller vIBRATóRIOS TANDEM 159 260 / 375 / 750HH
/ 900 / 900H 198
PC400lC-8 / PC450lC-8
PC600lC-8
253
254
AP 26H 121
AP 26T 122
Bomag
lieBHerr
AP 30T 123
BW141AD-4 160 ESCAvADEIRAS R944C 255
BW151AD-4 161
xCmg BW161AD-4 162 hIDRÁULICAS 199 R954C 256
R964C 257
xP 262 124 BW202AD-4 164
Case
Caterpillar Cx130B 200 liugong
COMPACTADORES CB434D 165 Cx160B 201 225C
922lC
258
260
CB534D 166 Cx210B 202
vIBRATóRIOS CB564D 167 Cx220B 203
neW Holland
(1 CILINDRO) 125 dynapaC
Cx240B
Cx350B
204
206
E135B 261
E175B 262
Bomag CC224HF 168
Caterpillar E215B 263
BW177D-4 / BW177PDHC-4 126 CC324HF 169
311D lRR 207 E385B 264
BW214 DHC-4 128 CC424HF 170
312Dl 208 E485B 266
BW212D-40 / BW212PD-40 129 CC524HF 171
CC624HF 172 314D lCR 209
BW216 D-40 / BW216 PD-40 130
315Dl 210
sany
BW213 Di-4 BVC 131 CC722 174 SY135C 267
320D lRR / 320Dl 211
SY210C 268
Caterpillar Hamm 323Dl 212
SY230C 270
CS423 132 DV 70 VV 175 324Dl / 325Dl 214
DV 90 VV 176 336D 215
CS533 / CP533 133 VolVo
HD 70 177 345Dl 216
CS56 / CP56 134 EC140B / EC140B lCM 271
HD 75 178 365C l 217
CS64 / CP64 135 EC210B / EC210B lC 272
CS74 / CP74 136 HD 90
HD O90V
179
180
doosan EC240B lC
EC360B lC
274
275
5
Dx140lC 218
dynapaC HD 110 181 EC 460B lC 276
Dx180lC 219
CA 150 STD / CA 150D / CA 150P HD 120 182
Dx225lCA 220
/ CA 150PD / CA 150A 137 HD 130 183
CA 250 STD / CA 250D /
SOlAR 140lC-V
SOlAR 175lC-V
221
222
MINICARREgADEIRAS 277
CA 250P / CA 250PD 138 VolVo
CA 260 STD / CA 260D / DD70HF 184 SOlAR 225lC-V 223 BoB Cat
DD90HF 185 SOlAR 255lC-V 224 S 130 / S 150 / S 160
CA 260P / CA 260PD 139
DD112HF 186 SOlAR 300lC-V 225 / S 175 / S 185 278
CA 362D / CA 362PD 140
SOlAR 340lC-V 226 S 205 / S 220 / S 250
CA 500D / CA 500PD 141
SOlAR 420lC-V 227 / S 300 / S 330 279
Hamm COMPRESSORES SOlAR 470lC-V 228
SOlAR 500lC-V 229 Case
3205
3307
142
144
DE AR 187 410 / 420/ 430 / 465 280
Hyundai 420 CT / 445 CT 281
3411 145 atlas CopCo R140W-7 230
3516 146 xAS137 / xAVS147 / xAHS157 R200W-7 231 Caterpillar
/ xATS167 / xAS187 188 R140lC-7 232 226B / 232B 282
JCB xAVS300 / xAHS360 / xATS360
VM115D / VM115PD 147 R160lC-7 233
/ xAS360 / xATS380 189 R210lC-7 234 doosan
liugong xAMS400 / xAS420 / xAS430 / R250lC-7 235 440 PluS 283
612H 148 xRV1000 190 R320lC-7 236
Hyundai
R360lC-7A 237
müller CHiCago R500lC-7A 238
HSl650-7 / HSl850-7 284
VAP55 – liSO / VAP55 – PATAS 300Q / 400QHH / 400QH / 400Q 192
Komatsu
/ VAP55 – ASFAlTO 149 760QHH / 760QH / 760Q JCB
/ 900Q / 950DuH 193 SK815-5 / SK820-5 / SK1020-5 /
VAP70 150 jS160lC 239
SK1026-5 285
jS200lC 240
sany elgi jS330lC 242
Dl 04 012 / DV 06 014 / DH 05 016 liugong
YZ12C 151
365 A 286
/ DT 400-175 / DH 05 018 194 Komatsu
VolVo DH 06 019 / DV 06 026 / DM 06 030 PC110R-1 243 neW Holland
SD77Dx / SD77F 152 / DV 06 036 TROllEY PC128uS-2 244 l150 / l160 / l170 / l175 287
SD105Dx / SD105F 154 / DV 06 036 SKiD 195 PC130-8 245
SD116Dx / SD116F 155 Dx 23 030 / DZ 23 036 PC138uS-8 246 VolVo
SD160Dx / SD160F 156 / Du 23 040 196 PC160lC-7 247 MC60B / MC70B / MC80B
/ MC90B / MC110B 288
< ANUÁRIO BRASILEIRO DE EQUIPAMENTOS PARA CONSTRUÇÃO 2009 / 2010 >
8. Saindo do sufocoPor Brian nicholson (com a colaBoração de ruBens sawaya) (*)
“Era o melhor dos tempos, era o pior dos tempos, era a época da terceiro melhor ano na história”. Nada mau para um ano que nasceu
sabedoria, era a época da loucura”. Assim escreveu o autor britânico sob o signo de férias coletivas e demissões.
Charles Dickens, abrindo o livro “um conto de duas cidades”. A história de 2008 e 2009 revela três subenredos interligados,
Dickens falava de um mundo tumultuado pela Revolução Francesa, mas com trajetórias e desfechos diferentes: o comportamento
mas suas palavras também serviriam para descrever a história do setor no mundo; a fabricação de equipamentos no Brasil; e a
recente do setor de equipamentos de construção. Fosse um filme, o demanda de equipamentos no Brasil. Aqui, 2008 foi quase um ano
título “Terror na montanha-russa” não seria inadequado. irreal. Enquanto a demanda global caiu em torno de 20%, após
Agora, com o assentamento da poeira, podemos ver que o Brasil registrar seu melhor ano na história em 2007, no Brasil as vendas
até escapou com poucos arranhões, quando comparado com muitos de equipamentos continuavam em ebulição. A média mensal das
mercados das economias desenvolvidas. Numa visão de mais vendas internas de equipamentos da linha amarela no segundo e
longo prazo, pensando na história do desenvolvimento do mercado terceiro trimestres de 2008, de acordo com a Abimaq (Associação
brasileiro, os dados gerais de 2009 provavelmente não serão tão Brasileira da indústria de Máquinas e Equipamentos), era nada
ruins, e o futuro certamente nem tão sombrio. menos que 160% acima da média dos últimos sete anos.
Após comentar suas quedas de vendas em vários segmentos O ano de 2008 fechou com vendas aproximadamente 40% acima
de equipamentos, e observar que 2009 provavelmente será mais das de 2007, que por sua vez registrou crescimento do mesmo
ou menos igual a 2007, o executivo de um grande fabricante de nível em comparação com 2006. “O melhor dos tempos”, como
equipamentos de construção parou, pensou e observou: “Ou seja, diria Dickens. Mas 2008 também era traiçoeiro como um escorpião:
em termos de vendas no mercado brasileiro, será nosso segundo ou trazia veneno no rabo. O banco norte-americano lehman Brothers
8
ANÁLISE SETORIAL
9. foi à falência em meados de setembro, o crédito sumiu e uma chamada ‘decoupling’ – parecia perfeita. Ou quase...
crise que muitos pensavam estar localizada nos Estados unidos se De fato, os impactos na economia brasileira e no setor de
mostrou repentinamente de dimensões globais. um após o outro, equipamentos de construção aconteceram de maneiras óbvias, pelo
os mercados de equipamentos de construção foram desmoronando menos depois do evento. Vieram numa mistura de fatores concretos
pelo mundo. e psicológicos. Entre os fatores concretos, a queda da demanda
No Brasil, o governo inicialmente assegurou que o impacto da externa em áreas específicas merece destaque. O mercado
crise no país seria pequeno. Havia razões para tanto. Não existia no internacional de minério de ferro, por exemplo, não parou. Mas com
Brasil qualquer bolha no mercado imobiliário, nem grande problema a queda na taxa de crescimento das economias compradoras –
de empréstimos ‘sub-prime’. O nível de alavancagem dos bancos principalmente a chinesa, onde o estoque de matéria-prima já era
era moderado. E sendo o governo a maior fonte de financiamento muito grande – caiu a demanda pelo minério.
para obras de infraestrutura, direta ou indiretamente, não havia O volume de minério de ferro exportado pelo Brasil nos primeiros
razão para os projetos pararem. setes meses deste ano ficou 15% abaixo do mesmo período do ano
Certamente não há dúvidas de que a economia brasileira se anterior, embora com tendência de recuperação. Mas a demanda
encontrava – como ainda se encontra – muito melhor preparada do setor por equipamentos de construção não caiu no mesmo
para enfrentar uma crise internacional em comparação com nível de 15%: ela quase sumiu, já que é praticamente vinculada
épocas anteriores. Sem entrar nos méritos da política cambial, o à abertura de novas minas ou à expansão das existentes. Com o
fato é que vários anos de amplos superávits comerciais deram mercado internacional em retração, e os preços caindo bastante,
ao Brasil reservas vultosas, da ordem de uS$ 200 bilhões, vários projetos de expansão foram congelados.
enquanto o perfil da dívida pública tornou-se muito mais Na construção civil, os fatores críticos foram a escassez de
saudável e resistente, menos atrelado a moedas externas e com crédito e uma grande onda de incerteza em relação ao futuro. Não
títulos de longo prazo. O mercado interno continuava forte e sumiu a demanda, pelo menos em potencial. Mas não era como
as exportações se mantinham diversificadas, tanto geográfica uma recessão tradicional; não se tratava de uma economia com
quanto setorialmente. A lógica daqueles que argumentavam que alto desemprego, com o desaparecimento de gente com renda
o país passaria incólume por uma crise nos Estados unidos – a para comprar. O que sumiu, momentaneamente, foi o crédito. E,
9
ANÁLISE SETORIAL
< ANUÁRIO BRASILEIRO DE EQUIPAMENTOS PARA CONSTRUÇÃO 2009/2010 >
10. ao problema de crédito, somava-se um forte fator psicológico. Houve
demissões em alguns setores, mas o que pesava mais, pelo menos
inicialmente, era o medo do desemprego.
Como mostram os gráficos abaixo, o desemprego continuou
caindo durante 2008. O salto veio somente em janeiro de 2009,
quando o fim dos empregos natalinos coincidiu com as demissões
advindas com a crise. Na área imobiliária, os lançamentos de
apartamentos – aqui, considerando-se apenas o município de São
Paulo – não mantiveram a pujança de 2007 e despencaram de vez
nos primeiros meses deste ano.
No final de 2008, o espectro da crise iminente rondava a economia. Em muitos sentidos, parece que a economia voltou quase ao
uma economia depende, em boa parte, do ânimo dos agentes normal. Alguns setores mais ligados às exportações ainda sofrem, e
econômicos. Às vezes, a confiança pode até superar outros fatores. as exportações de equipamentos de construção nos primeiros nove
Como dizia Franklin D. Roosevelt, ao assumir a presidência dos meses do ano ficaram nada menos que 73% abaixo do mesmo período
Estados unidos, em março de 1933, no auge da grande Depressão, de 2008. Mas, em geral, há uma sensação de que o Brasil deu um
“a única coisa da qual devemos ter medo é do próprio medo”. A drible na crise, saindo-se bem melhor que muitos países ricos. Será?
situação no Brasil estava longe de ser tão ruim, mas a apreensão Para vermos a diferença no comportamento da economia brasileira,
era palpável e impactava todos os segmentos da economia – pelo é interessante comparar três mercados nacionais de automóveis. Não
menos do setor privado. que as vendas de escavadeiras hidráulicas ou de tratores de esteira
O resultado da combinação de falta de crédito e baixa confiança foi andem juntas com as de automóveis, pois são setores bem diferentes.
imediato. Novos prédios residenciais, ainda em fase de lançamento, Mas as vendas dos automóveis novos oferecem um dos melhores
foram suspensos. Vários projetos comerciais, por exemplo, como termômetros para se medir a saúde de uma economia moderna.
expansões de shopping centers, também ficaram momentaneamente O gráfico da página 14 mostra o mercado de automóveis e veículos
suspensos. Cancelados, não. Mas colocados em banho-maria. leves em três países (Brasil, Estados unidos e Reino unido), todos
Atualmente, é bem provável que muitos projetos planejados para partindo do mesmo ponto, ou seja, a média de vendas em cada um
10 aqueles últimos meses de 2008 e primeiros meses de 2009, que deles no ano de 2006. Tecnicamente, não se trata de venda, mas
foram suspensos, já estejam acontecendo. Os estandes de venda de registro de veículos novos. O mercado do Reino unido manifesta
dos lançamentos imobiliários reabriram. Construtores notaram a volta uma sazonalidade estranha, porque existem duas bolhas de compra
de pedidos de orçamento já no segundo trimestre. uma sondagem a cada ano, devido à mudança da letra na placa – os consumidores
informal a construtoras feita pela equipe de pesquisa da Sobratema, gostam de aguardar a nova placa, que depois vai ditar um preço
para apresentação no Elacom, em junho deste ano, já revelava um melhor na revenda. Fora isso, podemos observar as tendências nos
setor que, de modo geral, não falava mais em crise. Não comprava três mercados.
tanto equipamento, em parte devido aos grandes volumes de No Brasil, o mercado veio crescendo ao longo de 2007 e a primeira
aquisições em 2008, mas em geral não temia uma grande queda no parte de 2008. Em julho do ano passado, as vendas estavam 60% acima
nível das atividades. de seu nível médio de 2006. Caíram bruscamente nos últimos meses
Taxa de Desemprego no Brasil
Média histórica(*) Evolução mensal(*)
ANÁLISE SETORIAL
(*) Regiões metropolitanas (RMs): Recife, (*) Grandes regiões metropolitanas
Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São
Paulo e Porto Alegre.
11.
12. de 2008, não por causa do desemprego, mas devido ao financiamento terminar o desconto, as vendas despencaram de novo. No Reino unido,
mais caro e curto, associado ao medo da crise. Mas logo as vendas se onde a queda nas vendas ao longo de 2007 e 2008 acompanhava de
recuperaram, impulsionadas por uma linha de crédito de R$ 4 bilhões do perto o desempenho do mercado norte-americano, também houve um
Banco do Brasil para os bancos das montadoras, em novembro, e pela programa de incentivo, introduzido em abril, com impacto parecido.
redução do iPi (imposto sobre Produto industrializado), em dezembro. Embora pairem sobre o comportamento de cada um destes três
Nos Estados unidos, onde a crise surtiu efeito primeiro, as vendas mercados alguns pontos importantes de interrogação quando à
murcharam lentamente em 2007 e pioraram em 2008. Ensaiaram uma demanda futura, com o fim ou diminuição dos incentivos, é fácil ver
recuperação mais forte somente com o programa “Cash for Clunkers”, que o mercado brasileiro – e por este parâmetro, a economia brasileira
que dava um desconto na troca de um carro antigo, beberrão, por – teve um desempenho bem melhor que os outros dois do primeiro
modelos novos e mais econômicos. Em setembro deste ano, ao mundo. Cresceu robustamente ao longo de 2007 e no início de 2008,
enquanto os mercados norte-americano e britânico essencialmente
Lançamentos imobiliários patinavam. Entrou em queda mais tarde, de forma mais abrupta, mas
também se recuperou mais rapidamente. Tanto que o setor prevê
(no município de São Paulo) encerrar 2009 como seu melhor ano na história, pelo menos em termos
de vendas internas, já que as exportações murcharam. Enquanto isso,
os dois mercados do primeiro mundo parecem atolados.
Neste contexto, devemos lembrar que os três governos abriram
as torneiras para reforçar os bancos e estimular suas economias. No
Brasil, por exemplo, tivemos um afrouxamento da meta para a dívida
pública, além da liberação de mais dinheiro para o BNDES (Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e da redução de
imposto (pelo menos temporariamente) na compra de automóveis,
materiais de construção, bens de capital e alguns eletrodomésticos.
Tudo isso sem contar a redução dos depósitos compulsórios dos
bancos junto ao Banco Central, a queda dos juros e mais financiamento
para as exportações. Foi bastante.
12 Mas não foi nada comparado com os gastos de Washington e
londres. O déficit público norte-americano deve pular de 3,2% do
PiB, em 2008, para 11,2%, em 2009. Será, de longe, seu nível mais
alto desde a Segunda guerra Mundial. Enquanto a economia brasileira
dá muitos sinais de crescimento saudável, puxada basicamente
pelo mercado interno, tudo indica que as duas economias mais
desenvolvidas gastaram somas brutais para evitar uma catástrofe,
mas sem deslanchar muito crescimento novo.
O que tudo isso teria a ver, então, com o mercado de equipamentos
no Brasil? É notório que as vendas de equipamentos no mercado
interno em geral caíram em comparação com 2008. Pelas primeiras
estimativas da equipe de pesquisa da Sobratema, feitas no fechamento
deste anuário, e ainda sujeitas a uma revisão final, a queda nas vendas
de equipamentos da linha amarela deverá ficar em torno de 30% até
o final deste ano. Há de se observar que esse número se refere à
demanda no mercado interno, incluindo as importações.
Obviamente, a queda na produção brasileira de equipamentos de
construção será bem mais acentuada, devido à erosão severa nas
exportações, já comentada. Segundo dados preliminares da Secretaria
de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento,
ANÁLISE SETORIAL
indústria e Comércio Exterior, os tratores e máquinas para
terraplanagem lideraram a queda nas exportações brasileiras de
manufaturados, no período janeiro/setembro deste ano. Caíram 69,7%
e 67,5%, respectivamente, em comparação com os mesmos nove
meses de 2008, frente a uma queda geral de 31,2% nas exportações
de manufaturados. Para um setor que em 2008 exportou 45% da sua
produção, trata-se de um revés doloroso.
Quanto ao próximo ano, a expectativa dos fabricantes aponta para um
crescimento em torno de 15% a 20% nas vendas internas. Seria factível
13.
14. tanto otimismo? Para essa análise, devemos voltar ao termômetro oferecido
Mercado de carros novos
pelo desempenho do mercado automobilístico. Tudo indica que o Brasil deve
iniciar o próximo ano com a economia indo bem. Bombando, certamente
não, pois ainda teremos áreas de desalento, principalmente as ligadas à (Brasil, EUA e Reino Unido)
(Base 2006 = 100)
exportação de manufaturados. Mas com a perspectiva de um crescimento
bem razoável em 2010 – em torno de 3,5%, nas últimas estimativas do FMi,
ou de 4,5%, na mais recente sondagem do mercado pelo Banco Central,
divulgada no relatório ‘Focus’.
Com o crescimento nesse nível, associado à volta do crédito e de
investimentos estrangeiros entrando numa velocidade maior no país,
até porque tantas outras opções ao redor do mundo perderam sua
atratividade, o cenário adquire contornos claros. Tudo indica que
haverá amplo investimento nos setores privados que criam demanda
para equipamentos, como construções residenciais, comerciais e
investimentos industriais. Tudo isso sem falar das obras do PAC (Plano
de Aceleração do Crescimento) e do fato de 2010 ser um ano de
eleição presidencial, algo que leva a imaginar que as encomendas de
equipamentos para a área de infraestrutura apresentem um certo viés
de concentração no primeiro semestre.
Mas existem vários outros fatores que devem estimular a demanda
ao longo do ano, extrapolando o ciclo político. A Petrobras deve lançar
em breve as primeiras licitações para o desenvolvimento do pré-
sal e já fala em licitar 28 sondas a um custo médio de R$ 1 bilhão
cada, a serem construídas no Brasil. A hidrelétrica do Belo Monte
também está para ser licitada. A Copa de 2014 e as Olimpíadas de
2016 parecem ainda distantes, mas algumas das grandes obras
14 prometidas para os dois eventos esportivos – como o trem-bala entre
Rio e São Paulo, para citar apenas uma das mais notórias – não são
coisas feitas de noite para o dia. A Federação das indústrias do Rio de
janeiro (Firjam) projeta investimentos de R$ 250 bilhões no estado (*) Brian Nicholson é jornalista, da MiniMax Editora Especializada
até 2016, contando não somente os ‘meros’ R$ 28 bilhões para as Ltda, e Rubens Sawaya é economista, da Insight Consultoria
Olimpíadas, diretamente, mas outros aportes públicos e privados em Econômica. Ambos são consultores da Sobratema, responsáveis pela
infraestrutura, rede hoteleira, telecomunicações, saneamento e assim Pesquisa do Mercado Brasileiro de Equipamentos de Construção
vai. Haja escavadeiras para tanta obra! 2009-2014, realizada pela associação.
ANÁLISE SETORIAL
15. CAMINHÕES FORA-DE-ESTRADA
ARTICULADOS
(CapaCidade de Carga 22 t / 40 t)
Nomenclatura Comum do mercosul (NCm) - 8704.10.90
16. 730
Peso oPeracional: 22.850 kg sistema de direção: Do tipo load-sensing, acionado por bomba de
deslocamento variável e controlado eletronicamente.
carga útil de transPorte: 28.120 kg
sistema de susPensão: Hidráulica com acumulador, na dianteira, e
caPacidade da caçamba: 13,1 m³ (rasa) / 16,9 m³ (coroada) – SAE mecânica com elastômero, na traseira.
motor sistema de transmissão: Hidráulica, com controle eletrônico, da
Modelo Caterpillar C11 Acert, eletrônico (Tier iii). Caterpillar.
Potência máxima 325 HP (1.800 rpm) (*) marchas: 6 à frente / 1 à ré
Torque máximo Não informado
(*) (SAE j1995) velocidade máxima em cada marcha
1ª 7,64 km/h
caPacidade máxima de ramPa (carregado): Não informada
2ª 14,43 km/h
raio de giro: 7.254 mm (externo aos pneus) 3ª 21,95 km/h
alcance da caçamba (elevação máxima): 6.500 mm 4ª 33,63 km/h
5ª 46,82 km/h
desnível máximo entre rodas: 3.819 mm 6ª 55,3 km/h
articulação do chassi: 45° retardador hidráulico: Características não informadas.
16 altura livre do solo: 495 mm Freio: Com discos múltiplos resfriados a óleo.
eletrônica embarcada Pneus: 23.5R25
Sistema de diagnose de falhas Standard
dimensões Para transPorte (cxlxa): 9.920 x 2.890 x 3.440 mm
Sistema de gerenciamento de operação/manutenção Standard
Sistema de transmissão de dados Standard cabine: Fechada, com ar condicionado e proteção ROPS/FOPS como
itens de série.
em milímetros
Dimensões
CAMINHÕES ARTICULADOS
A B C D E F G H I J K L M N O P
3.268 2.902 2.275 2.890 3.440 5.840 5.490 70° 6.500 2.890 555 9.920 2.721 1.700 3.819 495
17. 735
Peso oPeracional: 31.391 kg sistema de direção: Controlado eletronicamente, com cilindros em
linha com o engate.
carga útil de transPorte: 32.700 kg
sistema de susPensão: Hidráulica com acumulador, na dianteira, e
caPacidade da caçamba: 14,5 m³ (rasa) / 19,7m³ (coroada) – SAE mecânica com elastômero, traseira.
motor sistema de transmissão: Hidráulica, com controle eletrônico, da
Modelo Caterpillar C15, eletrônico (Tier iii). Caterpillar.
Potência máxima 435 HP (1.700 rpm) (*) marchas: 7 à frente / 2 à ré
Torque máximo Não informado
(*) SAE j1995 velocidade máxima em cada marcha
1ª 8,29 km/h
caPacidade máxima de ramPa (carregado): Não informada
2ª 11,33 km/h
raio de giro: 8.138 mm (externo aos pneus) 3ª 15,37 km/h
alcance da caçamba (elevação máxima): 6.809 mm 4ª 20,66 km/h
5ª 28,01 km/h
desnível máximo entre rodas: 4.244 mm 6ª 37,78 km/h
articulação do chassi: 45° 7ª 51,25 km/h
altura livre do solo: 534 mm retardador hidráulico: Características não informadas.
17
eletrônica embarcada Freio: Com discos múltiplos resfriados a óleo.
Sistema de diagnose de falhas Standard Pneus: 26.5R25
Sistema de gerenciamento de operação/manutenção Standard
dimensões Para transPorte (cxlxa): 10.889 x 3.353 x 3.703 mm
Sistema de transmissão de dados Standard
cabine: Fechada, com ar condicionado e proteção ROPS/FOPS como
itens de série.
em milímetros
Dimensões
CAMINHÕES ARTICULADOS
A B C D E F G H I J K L M N O P Q
3.690 3.328 2.687 3.353 3.703 6.088 5.467 70° 6.809 2.982 635 10.889 3.221 1.458 1.966 4.244 534
< ANUÁRIO BRASILEIRO DE EQUIPAMENTOS PARA CONSTRUÇÃO 2009/2010 >
18. 740
740 ejector
Peso oPeracional: 32.840 kg (740 Ejector = 35.610 kg) sistema de direção: Não informado
carga útil de transPorte: 38.000 kg sistema de susPensão: Hidráulica com acumulador, na dianteira, e
mecânica com elastômero, na traseira.
caPacidade da caçamba: 17,4 m (rasa) / 22,9 m (coroada); [740
³ ³
Ejector = 17,8 m³ (rasa) / 23,1 m³ (coroada)] – SAE sistema de transmissão: Hidráulica, com controle eletrônico, da
Caterpillar.
motor
Modelo Caterpillar C15 Acert, eletrônico (Tier iii). marchas: 7 à frente / 2 à ré
469 HP (1.800 rpm) – modelo 740 (*) velocidade máxima em cada marcha
Potência máxima 457 HP (1.700 rpm) – modelo 74º Ej. (*) 1ª 8,9 km/h
Torque máximo Não informado 2ª 12,1 km/h
(*) SAE j1995 3ª 16,4 km/h
caPacidade máxima de ramPa (carregado): Não informada 4ª 22,0 km/h
raio de giro: 8.138 mm (externo aos pneus) [740 Ejector = 8.640 5ª 30,0 km/h
mm] 6ª 40,0 km/h
7ª 54,7 km/h
alcance da caçamba (elevação máxima): 7.068 mm
retardador hidráulico: Características não informadas.
desnível máximo entre rodas: 4.244mm (740 Ejector = 4.596 mm)
Freio: Com discos múltiplos resfriados a óleo.
18 articulação do chassi: 45°
Pneus: 29.5R25
altura livre do solo: 577 mm (740 Ejector = 534 mm)
dimensões Para transPorte (cxlxa): 10.889 x 3.430 x 3.745 mm (740
eletrônica embarcada Ejector = 10.889 x 3.353 x 3.703 mm)
Sistema de diagnose de falhas Standard
cabine: Fechada, com ar condicionado e proteção ROPS/FOPS como
Sistema de gerenciamento de operação/manutenção Standard
itens de série.
Sistema de transmissão de dados Standard
observação: O modelo 740 Ejector incorpora dispositivo ejetor que
dispensa o basculamento na descarga de materiais.
em milímetros
Dimensões
CAMINHÕES ARTICULADOS
A B C D D1 E F G H I J K L M N O P Q
740 3.705 3.418 2.687 3.430 3.520 3.745 6.288 5.734 70° 7.092 3.239 697 10.889 3.221 1.458 1.966 4.244 577
740 Ejector 3.483 2.687 3.430 3.520 3.745 6.730 3.067 11.590 3.221 1.807 1.966 4.596 534
19.
20. Hm300-2
Peso oPeracional: 24.040 kg
carga útil de transPorte: 27.380 kg
caPacidade da caçamba: 12,9 m³ (rasa) / 16,6 m³ (coroada) – SAE
sistema de direção: Hidráulica, com dois cilindros de ação dupla.
motor
sistema de susPensão: Tipo hidropneumático, na dianteira, e
Modelo Komatsu SAA6D125E-5, eletrônico (Tier iii). hidropneumático sobre conteúdo viscoso, na traseira.
Potência máxima 340 HP (2.000 rpm) (*)
sistema de transmissão: Totalmente automático, do tipo contra eixo
Torque máximo 1.710 Nm (1.400 rpm) com modulação eletrônica, da Komatsu.
(*) SAE j1995
marchas: 6 à frente / 2 à ré
caPacidade máxima de ramPa (carregado): 45%
velocidade máxima em cada marcha
raio de giro: 7.960 mm (externo aos pneus)
Não informada
alcance da caçamba (elevação máxima): 6.430 mm retardador hidráulico: Com discos múltiplos em banho de óleo.
desnível máximo entre rodas: Não informado Freio: De acionamento hidráulico e discos múltiplos em banho de óleo.
articulação do chassi: 45º Pneus: 23.5R25
altura livre do solo: 510 mm dimensões Para transPorte (cxlxa): 10.440 x 2.900 x 3.520 mm
20 eletrônica embarcada cabine: Fechada, com ar condicionado e proteção ROPS/FOPS como
Sistema de diagnose de falhas Standard itens de série.
Sistema de gerenciamento de operação/manutenção Standard
Sistema de transmissão de dados Standard
em milímetros
Dimensões
CAMINHÕES ARTICULADOS
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W
2.900 2.280 1.600 3.520 5.240 70° 6.430 2.790 10.440 2.935 2.685 24° 1.200 4.100 510 1.710 1.695 580 600 7.960 4.010 2.900 45°
21. Hm350-2
Peso oPeracional: 31.060 kg sistema de direção: Hidráulica, com dois cilindros de ação dupla.
carga útil de transPorte: 32.380 kg sistema de susPensão: Hidropneumática, na dianteira, e
hidropneumática sobre conteúdo viscoso, na traseira.
caPacidade da caçamba: 14,6 m³ (rasa) / 19,8 m³ (coroada) – SAE
sistema de transmissão: Totalmente automática, do tipo contra eixo
motor com modulação eletrônica, da Komatsu.
Modelo Komatsu SAA6D140E-5, eletrônico (Tier iii).
marchas: 6 à frente / 2 à ré
Potência máxima 408 HP (2.000 rpm) (*)
Torque máximo 1.991 Nm (1.400 rpm) velocidade máxima em cada marcha
(*) SAE j1995 Não informada
caPacidade máxima de ramPa (carregado): 45% retardador hidráulico: Com discos múltiplos em banho de óleo.
raio de giro: 8.600 mm (externo aos pneus) Freio: De acionamento hidráulico e discos múltiplos em banho de óleo.
alcance da caçamba (elevação máxima): 7.035 mm Pneus: 26.5R25
desnível máximo entre rodas: Não informado dimensões Para transPorte (cxlxa): 11.145 x 3.250 x 3.600 mm
articulação do chassi: 45º cabine: Fechada, com ar condicionado e proteção ROPS/FOPS como
itens de série.
altura livre do solo: 585 mm
eletrônica embarcada 21
Sistema de diagnose de falhas Standard
Sistema de gerenciamento de operação/manutenção Standard
Sistema de transmissão de dados Standard
em milímetros
Dimensões
CAMINHÕES ARTICULADOS
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U
3.250 2.590 1.600 3.600 5.235 70° 7.035 2.975 11.145 3.170 1.350 4.350 1.850 620 585 10.270 720 8.600 4.200 45° 3.190
< ANUÁRIO BRASILEIRO DE EQUIPAMENTOS PARA CONSTRUÇÃO 2009/2010 >