A inovação é crescentemente percebida como importante pelas empresas que operam no Brasil, mas ainda não é colocada em patamar estratégico por boa parte, confirma pesquisa realizada pela IAE Business School e pela consultoria Symnetics. Um dos destaques do estudo é que o tema ainda é objeto de decisão concentrada no CEO. Em 34% das companhias consultadas, é o principal executivo quem define, sozinho, se projetos de inovação serão aprovados ou cancelados. Em outros 21% dos casos, ele divide a decisão com mais um diretor e, para 10%, a definição envolve CEO e Comitê de Inovação.
A micro e pequena empresa exportadora no Brasil – desafios e oportunidades - ...
Gestão da Inovação no Brasil - Resultados da Pesquisa
1. Pesquisa - Gestão da Inovação no Brasil
Apresentação dos resultados
São Paulo, Brasil
Luis Dambra (LDambra@iae.edu.ar)
Patricio Guitart (PGuitart@iae.edu.ar)
André Coutinho (acoutinho@symnetics.com.br)
Copyright – CIEL – 2013
Novembro, 2013
3. Por que CIEL?
•
A base para o crescimento sustentável e competitividade dos países se dá através da
inovação.
•
Em geral, a América Latina baseia-se em um critério eficientista para seu crescimento e
desenvolvimento.
•
Não é por acaso que países como Brasil e Chile provaram ser os países mais inovadores
da América Latina - de acordo com o World Economic Forum - resultado que veremos
mais adiante
•
No entando Brasil e Chile estão muito distantes dos países mais competitivos em
termos de investimento em inovação em relação ao PIB e ao número de patentes
formalizadas por ano.
•
Por este motivo, acreditamos na importancia da criação de um Centro de Pesquisa
sobre Inovação e Estratégia na América Latina, o CIEL.
•
Devemos primeiro entender como as organizações estão inovando na América Latina,
e, em seguida, estruturar o conhecimento, experiência e engajamento em nível
regional.
Copyright – CIEL – 2013
5. Brasil - um dos países mais inovadores da América Latina
Copyright – CIEL – 2013
6. Brasil – Razões para ser um dos mais inovadores
Orientação ao
Cliente
Adoção de
Tecnologias
Mercado
Financeiro
Eficiente
Tamanho de
seu Mercado
Interno
Copyright – CIEL – 2013
7. O que gostaríamos de aprender com o Brasil?
Por que o Brasil é um dos países mais
inovadores da América Latina?
O que as empresas fazem de diferente?
Que tipo de inovação utilizam?
Como conseguem alinhar a gestão para
implementar a inovação?
Que tipo de cultura e ambiente de
trabalho desenvolvem para conseguir
promover a inovação?
Copyright – CIEL – 2013
9. Como a pesquisa foi realizada
•
A pesquisa foi quantitativa e realizada pela web.
•
Convidamos por meio de e-mail personalizado 500 executivos envolvidos com o
universo de gestão da inovação no Brasil.
•
Não impusemos limite de tamanho/faturamento das empresas participantes. Deviam
ser empresas brasileiras preocupadas com o processo de inovação ou empresas
estrangeiras que realizaram algum investimento em inovação no Brasil.
•
Recebemos 29 questionários preenchidos. Com base nas inferências das respostas, em
2014 a amostra será ampliada e realizaremos um estudo qualitativo.
•
As empresas participantes representam vários setores da economia brasileira:
indústria, bancos, hospitais, serviços de internet e TI, energia, agroquímicos, siderurgia,
educação e materiais de construção.
•
As empresas foram convidadas a classificar cada pregunta em 3 dimensões: Relevância,
Materialidade e Desempenho.
Copyright – CIEL – 2013
10. Critérios para definir os mais e menos inovadores
Critério de seleção para as empresas mais inovadoras:
1) O papel que a inovação desempenha na melhoria da competitividade da sua
empresa
a. Atualmente
b. Nos últimos três anos
2)
Tendência de comportamento nos últimos 3 anos dos seguintes indicadores:
a. Vendas de produtos e serviços com até 3 anos de idade no mercado
b. Contribuição marginal
c. Projetos que resultaram em novos produtos e serviços
d. Produtos e serviços com sucesso comercial
3) Seu desempenho atual comparado com o do grupo de concorrentes diretos da
sua organização
a. Ampliar a variedade de produtos e serviços oferecidos
b. Lançar novos produtos e serviços com mais frequência
c. Lançar produtos e serviços mais inovadores
Copyright – CIEL – 2013
11. Como a pesquisa foi realizada
• Foi utilizada uma escala de 0 a 4
• Os resultados foram compilados de forma agregada / média da
amostra inteira para fins comparativos, mas foram separados em
dois grupos: mais inovador e menos inovador
• A separação foi feita a partir de nove critérios de desempenho.
• Um grupo é composto por 12 empresas inovadoras e o outro
grupo é composto por 17 empresas menos inovadoras.
Copyright – CIEL – 2013
12. Sumário Executivo
•
A inovação é um tema importante nas agendas das empresas brasileiras e no
grupo mais inovador é uma questão estratégica.
•
Existe um foco maior na inovação de processos do que de serviços.
•
Há uma melhora em vários indicadores relacionados com a inovação, tais
como novas ofertas de produtos e projetos de novos produtos. As empresas
inovadoras têm um melhor desempenho.
•
Quanto ao tipo de inovação, em geral, há um foco na melhoria de processos,
produto e serviços. A diferença das empresas mais inovadoras é o foco nos
produtos e serviços, nas soluções e na inovação da organização interna. Se
observa pouco foco em inovação em Supply Chain.
•
Quanto à estratégia da organização, o foco é ter uma estratégia formalizada e
bem comunicada, além de uma visão a longo prazo
Copyright – CIEL – 2013
13. Sumário Executivo
•
Em geral, a inovação acontece gradualmente e na minoria dos casos ela
pode ser disruptiva
•
Na gestão do portfólio de projetos de inovação, o mais importante é a
viabilidade técnica e a vantagem competitiva dos projetos.
•
Em relação às práticas de inovação, aparece curiosamente uma alta adoção
da prática de cocriação. Outra prática bastante utilizada é a gestão de
projetos no modelo convencional.
•
Em relação à implementação da inovação, em geral, o mais importante é ter
um sistema de gestão da inovação. Para as empresas mais inovadoras, o
mais importante é a experimentação.
•
As empresas brasileiras não exploram os subsídios que o governo oferece
para investimentos em inovação.
•
Observa-se um baixo monitoramento e controle de projetos de inovação.
Copyright – CIEL – 2013
14. Sumário Executivo
•
A tomada de decisão é centralizada, com pouca interferência do Comitê de
Inovação. Nas empresas mais inovadoras, é o Comitê de Inovação que tem
interferência direta na tomada decisão, além de ser mais participativo.
•
Observa-se um grande desafio para medir corretamente o processo e os
resultados da inovação.
•
Indicadores de processos de inovação não estão alinhados com a estratégia da
organização.
•
Quanto aos incentivos, este tem sido um grande obstáculo para a gestão da
inovação, porque não se premia o indivíduo ou o grupo corretamente.
Utilizam-se incentivos não monetários, mas isso nem sempre é suficiente.
•
As empresas mais inovadoras promovem uma cultura de confiança e diálogo.
Apoiam novas ideias e não tem medo de assumir riscos.
Copyright – CIEL – 2013
16. 1. O papel da inovação na melhoria da competitividade
Comentários:
• O papel da inovação na melhoria da competitividade das empresas é relevante.
• O papel da inovação vem crescendo nos últimos anos.
Copyright – CIEL – 2013
17. Grupo + Inovador
Comentários:
• O papel da inovação na melhoria da competitividade das empresas é estratégico e
cresceu nos últimos anos.
Copyright – CIEL – 2013
18. Inferências
• Papel da MEI (Mobilização Empresarial pela Inovação) da CNI (Confederação
Nacional da Indústria) na inclusão da inovação na agenda/planejamento
estratégico das empresas.
• Alta competitividade vivida pela indústria:
• concorrência com produtos chineses em diversos segmentos
• entrada de genéricos e similares (ex: farma, agroquímico, entre outros)
• empresas brasileiras como global players
• Instalação de centros de P&D das multinacionais no Brasil:
• Brasil como plataforma global de P&D (ex: Johnson & Johnson, John
Deere, Fiat, SAP)
• Descentralização dos P&Ds, aproximando com mercado local (ex:
Firmenich, Reckit, Siemens, Basf)
• Empresas brasileiras globais investindo em inovação e estruturando áreas
de inovação (ex: Marcopolo, Natura, Gerdau, Embraco, Embraer, entre
outros)
Copyright – CIEL – 2013
19. 2. Grau de complexidade tecnológica dos produtos e serviços produzidos por
sua organização
Toda a amostra
Grupo mais inovador
Comentários:
• A amostra tem uma média de alta complexidade tecnológica dos seus produtos, mas no
grupo mais inovador ela tende a ser mais complexa.
Copyright – CIEL – 2013
20. Inferências
Duas faces para a complexidade nos produtos e serviços:
• Ainda que o Brasil seja marcado pela produção e comercialização de
commodities, estão mais sofisticados:
• os serviços e modelos de negócio agregados ao produto (ex: logística,
modelos comerciais, canais de acesso ao produto)
• os acordos de transferência tecnológica com universidades e centros de
pesquisa, ainda que presentes em poucos setores/empresas.
• A alta complexidade pode ser reflexo dos gargalos enfrentados pelas
empresas no país:
• infraestrutura: modais de transporte e telecom
• educação básica de qualidade inferior à média mundial
• carga tributária incompatível
Copyright – CIEL – 2013
21. 3. Impacto da inovação no desempenho operacional
Copyright – CIEL – 2013
22. Impacto da inovação no desempenho operacional
- grupo + inovador
Copyright – CIEL – 2013
23. 4. Mudança no desempenho organizacional nos últimos três anos
Comentários:
• A alteração no desempenho organizacional das três alternativas permaneceu (= 2).
• Talvez os produtos e serviços inovadores não foram bem desenvolvidos ou não foram
muito bem implementados.
Copyright – CIEL – 2013
25. 5. Desempenho em comparação com a concorrência
Comentários:
•
As três alternativas mostram que não há nenhuma diferença no desempenho em
relação à concorrência.
• Isso pode acontecer devido a uma forte comoditização de produtos e serviços.
Copyright – CIEL – 2013
26. Inferências
• Ser o 1o (Be the First) e aumentar o ciclo da inovação
(Move Fast) no Brasil parece ser uma boa estratégia.
• A mera diversificação e incremento do portfolio de
produtos e serviços sem inovação não parece ser uma
boa estratégia.
Copyright – CIEL – 2013
30. Inferências
• Observa-se foco na inovação de processos, produtos e serviços:
• Isto pode estar relacionado à grande influência que os programas da qualidade
exerceram nas empresas brasileiras (sobretudo nacionais) nos últimos 20 anos.
• Os incentivos governamentais para inovação (fiscais ou subvenção econômica)
direcionam os beneficios para inovação de processo ou produto.
• Observa-se pouco desenvolvimento em Supply Chain, Rede e Novos Canais.
• Em parte explicado devido aos gargalos de infraestrutura no país;
• Inovação via colaboração no B2B ainda é uma barreira a ser superada em
segmentos como varejo e farma;
• Novos canais (sobretudo digitais) estão sendo melhor aproveitados por bancos,
seguradoras e telecom;
• Inovação em rede ainda uma promessa, salvo em poucas empresas.
• As startups tem aproveitado melhor a onda de inovação em rede e novos canais.
• O grupo mais inovador se concentra mais nos Produtos e Serviços, nas Soluções e na
própria Organização. E, em segundo plano, Processos, Modelo de Negócio e Plataformas.
Copyright – CIEL – 2013
31. 7. Frequência em lançamento de produto
Legenda:
•
Incremental: mudança introduzida em um produto, serviço ou processo existente que representa uma pequena
melhora no desempenho da empresa ou para o cliente.
•
Derivativa: mudança introduzida pela oferta de produtos ou serviços adjacentes, conectados à oferta principal de
produtos e serviços, que representa uma pequena melhora no desempenho da empresa ou para o cliente.
•
Plataforma: oferta integrada de novos produtos + serviços + canais que combinados criam uma oferta única no
mercado.
•
Radical: novidades que mudam significativamente a vida dos clientes, criando um novidade e representando uma
mudança de paradigma no mercado.
Copyright – CIEL – 2013
32. Grupo + inovador
Comentários:
• Concentra-se no desenvolvimento da inovação incremental. Alinhado com o
estilo de gestão baseado no "planejamento“ e na “gestão”.
• Menos desenvolvimento de inovação radical ou disruptiva, talvez a origem deste
tipo de inovação. Isso significa mais "exploração" e "incertezas”.
Copyright – CIEL – 2013
33. 8. Tendência de indicadores de inovação
Copyright – CIEL – 2013
35. Inferências
• Principal indicador: agilidade no lançamento de novos produtos e
serviços.
• Menor preocupação com o ciclo de vida dos produtos e serviços:
• Planejar o ciclo de vida dos produtos e serviços é mais comum
em empresas na Europa e EUA.
• Assegurar investimento do P&D como % das vendas (item
estratégico do orçamento) não é uma prática comum nas
empresas.
Copyright – CIEL – 2013
36. 9. Tendência de indicadores de inovação (2)
Copyright – CIEL – 2013
38. Inferências
• Além dos resultados do grupo + inovadoras que são melhores do que a
média da amostra, este grupo apresenta uma maior capacidade de
realizar projetos de inovação e trazê-los para o mercado: 45% contra
34% (amostra total)
• Outro dado interessante é que o investimento em P+D+I é maior no
grupo + inovador: 9% contra 14%.
• Projetos de inovação (ex: número de produtos e serviços lançados)
mais importante que resultados atingidos (ex: receita ou margem).
• Gestão do ciclo de vida de produtos e investimento em P+D+I tem
menor relevância.
Copyright – CIEL – 2013
39. 10. Uso de subsídios para a inovação
Inferências:
• Desconhecimento da maioria das empresas sobre os programas federais, estaduais e
municipais de incentivo à inovação (ex: Lei Federal do Bem, linhas de financiamento do
BNDEs, entre outros).
Copyright – CIEL – 2013
40. Lei Federal de Inovação
•
Lei Federal de Inovação:
Art. 2º, IV , “Inovação: Introdução de novidade ou aperfeiçoamento no
ambiente produtivo ou social que resulte em novos produtos, processos ou
serviços”
Lei no. 10.973 de 2 de dezembro de 2004
“Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no
ambiente produtivo e dá outras providências”.
Regulamentada pelo decreto nº 5.563 de 10/2005
•
O centro de atenção é a ICT – Instituição Científica e Tecnológica
Instituição Científica e Tecnológica - ICT: órgão ou entidade da administração
pública que tenha por missão institucional, dentre outras, executar atividades
de pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico;
Copyright – CIEL – 2013
41. Lei Federal de Inovação
IV - DO ESTÍMULO À INOVAÇÃO NAS EMPRESAS
Art. 19
INCENTIVOS DIRETOS = SUBVENÇÃO ECONÔMICA
A União, as ICT e as agências de fomento promoverão e incentivarão o desenvolvimento de
produtos e processos inovadores em empresas nacionais e nas entidades nacionais de direito
privado sem fins lucrativos voltadas para atividades de pesquisa, mediante a concessão de recursos
financeiros, humanos, materiais ou de infraestrutura, a serem ajustados em convênios ou
contratos específicos, destinados a apoiar atividades de pesquisa e desenvolvimento, para atender
às prioridades da política industrial e tecnológica nacional.
VI – DISPOSIÇÕES FINAIS
INCENTIVOS INDIRETOS = INCENTIVOS FISCAIS
Art. 28
A União fomentará a inovação na empresa mediante a concessão de incentivos fiscais com vista na
consecução dos objetivos estabelecidos nesta Lei.
O Poder Executivo encaminhará ao Congresso Nacional, em até 120 (cento e vinte) dias, contados da
publicação desta Lei, projeto de lei para atender o previsto no caput deste artigo.
Copyright – CIEL – 2013
42. Uso de subsídios para a inovação - grupo + inovador
Copyright – CIEL – 2013
45. Inferências
• Encontrarmos diferenças significativas (ao nível de confiança de 95%)
no desempenho da dimensão "Estrutura“. Nas empresas +
inovadoras, o foco é o desenvolvimento de uma estrutura que apoie
o esforço de inovação.
• Empresas ainda em busca de “estruturar” uma área, unidade, centro,
núcleo ou comitê de inovação.
• Difícil encontrar no mercado competências/ profissionais
para operar estas estruturas (pessoas com carreira de
inovação).
• Papéis: a “estrutura” de inovação em definição nas
empresas: consultoria interna? gestora? catalizadora de ideias
e projetos?
• Estruturas muitas vezes são áreas internas/corporativas de
apoio.
Copyright – CIEL – 2013
46. 11. Gestão do Portfólio de Inovação
Copyright – CIEL – 2013
48. Inferências
• Melhores práticas utilizadas são: Viabilidade Técnica, Risco e
Vantagem competitiva.
• Viabilidade técnica é uma questão crítica no Brasil, podendo
inviabilizar os projetos.
• Uma clara preocupação com a competitividade das empresas
brasileiras.
• As melhores práticas menos utilizadas são: Equilíbrio de Portfólio,
Prospecção e Scoring
• Surpreendentemente baixo uso de práticas Estratégico Fit em
ambos os grupos.
Copyright – CIEL – 2013
49. 12. Tomada de decisão em processos de inovação
Copyright – CIEL – 2013
51. Inferências
• Observa-se a centralização na tomada de decisão:
34% dos casos são feitas através do CEO e 21% dos casos o
CEO com algum outro diretor.
• Observa-se pouca interferência do Comitê de Inovação (OU
áreas, unidades, núcleos de inovação), em um total de 27%
do total da amostra.
Copyright – CIEL – 2013
54. Inferências
• O grupo mais inovador considera importante a ligação com a área de
Ciência e Tecnologia .
• Para as empresas que estão começando a inovar, a existência de um
sistema de gestão e recursos (humanos, técnicos, financeiros) disponível
é algo crítico.
• Nas empresas + inovadoras, a Experimentação é o mais importante,
porém são as que apresentam as maiores lacunas em termos de
importância e realidade.
• Se observa baixa importância para o desenvolvimento de inovação
aberta:
• dificuldades em estabelecer acordos com universidades e centros de
pesquisa públicos?
• medo de perder (know how, ideias) para o mercado?
Copyright – CIEL – 2013
60. Inferências
• Gestão de projetos aparece como uma prática essencial:
• Métodos convcencionais de gestão de projetos (PMI) são
suficientes ou é necessária uma gestão de projetos mais ágil?
• Importância dos projetos piloto:
• Experimentação
• Fail Fast
• Concurso de ideias bem disseminado dentro da empresa tem sido
um primeiro passo na inovação “estruturada”:
• Mercado de ideias
• Plataforma de sugestões dos funcioários
Copyright – CIEL – 2013
63. Inferências
• Em geral, há um forte desalinhamento entre
variáveis organizacionais e a implementação de uma
estratégia de inovação.
• Não há indicadores específicos para medir processos e
resultados da inovação.
• Existe algum desenvolvimento de dashboards para medir
indicadores de inovação.
Copyright – CIEL – 2013
64. 17. Segmento e controle de projetos
Comentários:
• Apenas 31% dos casos faz acompanhamento mensal
Copyright – CIEL – 2013
68. Inferências
• As maiores diferenças entre importância e desempenho em toda a
amostra, bem como no grupo + inovador são as dimensões
"assumir riscos" e "tempo para gerar ideias.“
• pressão por resultados de curto prazo reduzem tempo para
exploração e descoberta de oportunidades, obrigando as
equipes de inovação a fazerem shortcuts ao longo do projeto
(por exemplo, ir direto para ideação, sem pesquisa).
• assumir riscos (em um país com graves entraves de
infraestrutura, burocracia e educação) é ainda uma barreira a
ser enfrentada.
• No Grupo + inovador em termos de desempenho, existe uma
diferença significativa de acordo com o valor T, nas dimensões:
liberdade, ideias de apoio, assumir riscos e tempo para pensar.
Copyright – CIEL – 2013
71. Inferências
• Há um desalinhamento entre incentivo monetário e os
objetivos esperados dos projetos de inovação.
• Incentivos não financeiros podem funcionar (até melhor) que
os financeiros.
Copyright – CIEL – 2013
74. Inferências
• Do ponto de vista da importância atribuída aos dois grupos, foram
encontradas diferenças estatisticamente significativas nas
dimensões: "Dinamismo" e "Conflitos”
• Confiança e atitude aberta tem se mostrado (em diversas
pesquisas dos últimos 10 anos) o principal impulsionador do
ambiente para inovação.
• Conflito pode ser algo positivo no ambiente para gerar tensão
criativa.
Copyright – CIEL – 2013
75. Ambientes para Inovação (Takeuchi e Nonaka)
• Confiança mútua
•
Empatia ativa
•
Acesso à ajuda
•
•
Suspensão temporária
do julgamento
Coragem
Livro: "The Knowledge-Creating Company"
Copyright – CIEL – 2013
76. 22. Cultura de inovação (4)
Nunca
Sempre
Comentários:
• A hierarquia parece influenciar o processo de geração de ideias
• A hierarquia parece ser (moderadamente) aberta a novas ideias de seus funcionários
Copyright – CIEL – 2013
77. Grupo + inovador
Nunca
Sempre
Comentários:
• A hierarquia parece ter pouca influência no processo de geração de ideias
• A hierarquia parece ser bastante aberta a novas ideias de seus funcionários
Copyright – CIEL – 2013
78. Pesquisa - Gestão da Inovação no Brasil
Apresentação dos resultados
São Paulo, Brasil
Luis Dambra (LDambra@iae.edu.ar)
Patricio Guitart (PGuitart@iae.edu.ar)
André Coutinho (acoutinho@symnetics.com.br)
Copyright – CIEL – 2013
Novembro, 2013