SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 78
Descargar para leer sin conexión
Pesquisa - Gestão da Inovação no Brasil
Apresentação dos resultados

São Paulo, Brasil

Luis Dambra (LDambra@iae.edu.ar)
Patricio Guitart (PGuitart@iae.edu.ar)
André Coutinho (acoutinho@symnetics.com.br)
Copyright – CIEL – 2013

Novembro, 2013
Por que CIEL?

Copyright – CIEL – 2013
Por que CIEL?
•

A base para o crescimento sustentável e competitividade dos países se dá através da
inovação.

•

Em geral, a América Latina baseia-se em um critério eficientista para seu crescimento e
desenvolvimento.

•

Não é por acaso que países como Brasil e Chile provaram ser os países mais inovadores
da América Latina - de acordo com o World Economic Forum - resultado que veremos
mais adiante

•

No entando Brasil e Chile estão muito distantes dos países mais competitivos em
termos de investimento em inovação em relação ao PIB e ao número de patentes
formalizadas por ano.

•

Por este motivo, acreditamos na importancia da criação de um Centro de Pesquisa
sobre Inovação e Estratégia na América Latina, o CIEL.

•

Devemos primeiro entender como as organizações estão inovando na América Latina,
e, em seguida, estruturar o conhecimento, experiência e engajamento em nível
regional.
Copyright – CIEL – 2013
BRASIL

Copyright – CIEL – 2013
Brasil - um dos países mais inovadores da América Latina

Copyright – CIEL – 2013
Brasil – Razões para ser um dos mais inovadores

Orientação ao
Cliente

Adoção de
Tecnologias

Mercado
Financeiro
Eficiente

Tamanho de
seu Mercado
Interno

Copyright – CIEL – 2013
O que gostaríamos de aprender com o Brasil?

Por que o Brasil é um dos países mais
inovadores da América Latina?
O que as empresas fazem de diferente?
Que tipo de inovação utilizam?
Como conseguem alinhar a gestão para
implementar a inovação?
Que tipo de cultura e ambiente de
trabalho desenvolvem para conseguir
promover a inovação?
Copyright – CIEL – 2013
Modelo

PROCESSO FORMAL
RECURSOS

EXPLÍCITO

PROCESSOS

GERENCIAMENTO
PORTFOLIO

EXPERIMENTAÇÃO
VISÃO LP
ROTEIRO

VINCULOS
C&T
TIMES
HETEROGÊNEOS

RESPONSÁVEL

ORGANIZAÇÃO

CULTURA

INOVAÇÃO ABERTA

ESTRATÉGIA
DE INOVAÇÃO

CLIMA & ATITUDE

IMPLEMENTAÇÃO
DA ESTRATÉGIA
DE INOVAÇÃO
Copyright – CIEL – 2013

ESTRUTURA
Como a pesquisa foi realizada
•

A pesquisa foi quantitativa e realizada pela web.

•

Convidamos por meio de e-mail personalizado 500 executivos envolvidos com o
universo de gestão da inovação no Brasil.

•

Não impusemos limite de tamanho/faturamento das empresas participantes. Deviam
ser empresas brasileiras preocupadas com o processo de inovação ou empresas
estrangeiras que realizaram algum investimento em inovação no Brasil.

•

Recebemos 29 questionários preenchidos. Com base nas inferências das respostas, em
2014 a amostra será ampliada e realizaremos um estudo qualitativo.

•

As empresas participantes representam vários setores da economia brasileira:
indústria, bancos, hospitais, serviços de internet e TI, energia, agroquímicos, siderurgia,
educação e materiais de construção.

•

As empresas foram convidadas a classificar cada pregunta em 3 dimensões: Relevância,
Materialidade e Desempenho.

Copyright – CIEL – 2013
Critérios para definir os mais e menos inovadores
Critério de seleção para as empresas mais inovadoras:
1) O papel que a inovação desempenha na melhoria da competitividade da sua
empresa
a. Atualmente
b. Nos últimos três anos
2)

Tendência de comportamento nos últimos 3 anos dos seguintes indicadores:
a. Vendas de produtos e serviços com até 3 anos de idade no mercado
b. Contribuição marginal
c. Projetos que resultaram em novos produtos e serviços
d. Produtos e serviços com sucesso comercial

3) Seu desempenho atual comparado com o do grupo de concorrentes diretos da
sua organização
a. Ampliar a variedade de produtos e serviços oferecidos
b. Lançar novos produtos e serviços com mais frequência
c. Lançar produtos e serviços mais inovadores
Copyright – CIEL – 2013
Como a pesquisa foi realizada
• Foi utilizada uma escala de 0 a 4
• Os resultados foram compilados de forma agregada / média da
amostra inteira para fins comparativos, mas foram separados em
dois grupos: mais inovador e menos inovador
• A separação foi feita a partir de nove critérios de desempenho.
• Um grupo é composto por 12 empresas inovadoras e o outro
grupo é composto por 17 empresas menos inovadoras.

Copyright – CIEL – 2013
Sumário Executivo
•

A inovação é um tema importante nas agendas das empresas brasileiras e no
grupo mais inovador é uma questão estratégica.

•

Existe um foco maior na inovação de processos do que de serviços.

•

Há uma melhora em vários indicadores relacionados com a inovação, tais
como novas ofertas de produtos e projetos de novos produtos. As empresas
inovadoras têm um melhor desempenho.

•

Quanto ao tipo de inovação, em geral, há um foco na melhoria de processos,
produto e serviços. A diferença das empresas mais inovadoras é o foco nos
produtos e serviços, nas soluções e na inovação da organização interna. Se
observa pouco foco em inovação em Supply Chain.

•

Quanto à estratégia da organização, o foco é ter uma estratégia formalizada e
bem comunicada, além de uma visão a longo prazo
Copyright – CIEL – 2013
Sumário Executivo
•

Em geral, a inovação acontece gradualmente e na minoria dos casos ela
pode ser disruptiva

•

Na gestão do portfólio de projetos de inovação, o mais importante é a
viabilidade técnica e a vantagem competitiva dos projetos.

•

Em relação às práticas de inovação, aparece curiosamente uma alta adoção
da prática de cocriação. Outra prática bastante utilizada é a gestão de
projetos no modelo convencional.

•

Em relação à implementação da inovação, em geral, o mais importante é ter
um sistema de gestão da inovação. Para as empresas mais inovadoras, o
mais importante é a experimentação.

•

As empresas brasileiras não exploram os subsídios que o governo oferece
para investimentos em inovação.

•

Observa-se um baixo monitoramento e controle de projetos de inovação.
Copyright – CIEL – 2013
Sumário Executivo
•

A tomada de decisão é centralizada, com pouca interferência do Comitê de
Inovação. Nas empresas mais inovadoras, é o Comitê de Inovação que tem
interferência direta na tomada decisão, além de ser mais participativo.

•

Observa-se um grande desafio para medir corretamente o processo e os
resultados da inovação.

•

Indicadores de processos de inovação não estão alinhados com a estratégia da
organização.

•

Quanto aos incentivos, este tem sido um grande obstáculo para a gestão da
inovação, porque não se premia o indivíduo ou o grupo corretamente.
Utilizam-se incentivos não monetários, mas isso nem sempre é suficiente.

•

As empresas mais inovadoras promovem uma cultura de confiança e diálogo.
Apoiam novas ideias e não tem medo de assumir riscos.

Copyright – CIEL – 2013
T Value
Dimension

Mais Inovadora
performance
Mean
Std

Mais Inovadora
importance
Mean
Std

Menos
Menos Inovadora
Inovadora
performance
importance
Mean
Std Mean Std

importance
T value

performance
T values

Innovation Strategy

68

23

75

30

56

27

81

41

-0,46

1,29

Portfolio Management
Long term vision

50
62

18
39

68
75

23
32

46
53

24
36

65
83

28
41

0,32
-0,59

0,51
0,63

Management of Innovation
Structure

53
48

36
27

64
57

27
24

38
26

35
33

46
46

42
31

1,40
1,08

1,12
1,97

Process
Resources
Experimentation
C&T conexión
Open Innovation
Team

45
45
57
47
26
44

27
21
34
33
28
25

53
64
71
59
32
56

30
25
26
25
23
20

52
36
36
24
8
28

44
34
26
28
10
26

77
60
57
43
24
53

47
40
23
23
15
25

-1,68
0,33
1,50
1,75
1,06
0,36

-0,53
0,88
1,80
1,97
2,13
1,67

Challenge
Freedom
Support
Risk
Time

75
59
76
46
39

30
24
26
26
24

82
65
77
60
54

34
22
20
25
22

53
43
54
20
21

42
25
29
15
15

59
61
65
43
43

49
39
35
31
28

1,49
0,35
1,17
1,63
1,18

1,65
1,74
2,14
3,12
2,30

Trust
Dynamism
Playfulness
Debates
Conflicts

75
64
63
54
44

19
24
24
21
22

79
82
73
67
54

19
22
18
26
26

58
42
52
50
21

29
19
31
37
13

80
56
76
63
25

49
30
41
35
14

-0,08
2,69
-0,27
0,35
3,52

1,91
2,64
1,08
0,37
3,24

.05 1.7033
.01 2.473

.05 1.7033
.01 2.473

Copyright – CIEL – 2013
1. O papel da inovação na melhoria da competitividade

Comentários:
• O papel da inovação na melhoria da competitividade das empresas é relevante.
• O papel da inovação vem crescendo nos últimos anos.

Copyright – CIEL – 2013
Grupo + Inovador

Comentários:
• O papel da inovação na melhoria da competitividade das empresas é estratégico e
cresceu nos últimos anos.

Copyright – CIEL – 2013
Inferências
• Papel da MEI (Mobilização Empresarial pela Inovação) da CNI (Confederação
Nacional da Indústria) na inclusão da inovação na agenda/planejamento
estratégico das empresas.
• Alta competitividade vivida pela indústria:
• concorrência com produtos chineses em diversos segmentos
• entrada de genéricos e similares (ex: farma, agroquímico, entre outros)
• empresas brasileiras como global players
• Instalação de centros de P&D das multinacionais no Brasil:
• Brasil como plataforma global de P&D (ex: Johnson & Johnson, John
Deere, Fiat, SAP)
• Descentralização dos P&Ds, aproximando com mercado local (ex:
Firmenich, Reckit, Siemens, Basf)
• Empresas brasileiras globais investindo em inovação e estruturando áreas
de inovação (ex: Marcopolo, Natura, Gerdau, Embraco, Embraer, entre
outros)
Copyright – CIEL – 2013
2. Grau de complexidade tecnológica dos produtos e serviços produzidos por
sua organização

Toda a amostra

Grupo mais inovador
Comentários:
• A amostra tem uma média de alta complexidade tecnológica dos seus produtos, mas no
grupo mais inovador ela tende a ser mais complexa.
Copyright – CIEL – 2013
Inferências
Duas faces para a complexidade nos produtos e serviços:
• Ainda que o Brasil seja marcado pela produção e comercialização de
commodities, estão mais sofisticados:
• os serviços e modelos de negócio agregados ao produto (ex: logística,
modelos comerciais, canais de acesso ao produto)
• os acordos de transferência tecnológica com universidades e centros de
pesquisa, ainda que presentes em poucos setores/empresas.
• A alta complexidade pode ser reflexo dos gargalos enfrentados pelas
empresas no país:
• infraestrutura: modais de transporte e telecom
• educação básica de qualidade inferior à média mundial
• carga tributária incompatível
Copyright – CIEL – 2013
3. Impacto da inovação no desempenho operacional

Copyright – CIEL – 2013
Impacto da inovação no desempenho operacional
- grupo + inovador

Copyright – CIEL – 2013
4. Mudança no desempenho organizacional nos últimos três anos

Comentários:
• A alteração no desempenho organizacional das três alternativas permaneceu (= 2).
• Talvez os produtos e serviços inovadores não foram bem desenvolvidos ou não foram
muito bem implementados.
Copyright – CIEL – 2013
Grupo + inovador

Copyright – CIEL – 2013
5. Desempenho em comparação com a concorrência

Comentários:
•

As três alternativas mostram que não há nenhuma diferença no desempenho em
relação à concorrência.

• Isso pode acontecer devido a uma forte comoditização de produtos e serviços.
Copyright – CIEL – 2013
Inferências

• Ser o 1o (Be the First) e aumentar o ciclo da inovação
(Move Fast) no Brasil parece ser uma boa estratégia.
• A mera diversificação e incremento do portfolio de
produtos e serviços sem inovação não parece ser uma
boa estratégia.

Copyright – CIEL – 2013
6. Tipo de Inovação

Copyright – CIEL – 2013
Grupo + Inovador

Copyright – CIEL – 2013
Ferramentas de Inovação – 10 mais utilizadas

Copyright – CIEL – 2013
Inferências
• Observa-se foco na inovação de processos, produtos e serviços:
• Isto pode estar relacionado à grande influência que os programas da qualidade
exerceram nas empresas brasileiras (sobretudo nacionais) nos últimos 20 anos.
• Os incentivos governamentais para inovação (fiscais ou subvenção econômica)
direcionam os beneficios para inovação de processo ou produto.
• Observa-se pouco desenvolvimento em Supply Chain, Rede e Novos Canais.
• Em parte explicado devido aos gargalos de infraestrutura no país;
• Inovação via colaboração no B2B ainda é uma barreira a ser superada em
segmentos como varejo e farma;
• Novos canais (sobretudo digitais) estão sendo melhor aproveitados por bancos,
seguradoras e telecom;
• Inovação em rede ainda uma promessa, salvo em poucas empresas.
• As startups tem aproveitado melhor a onda de inovação em rede e novos canais.
• O grupo mais inovador se concentra mais nos Produtos e Serviços, nas Soluções e na
própria Organização. E, em segundo plano, Processos, Modelo de Negócio e Plataformas.
Copyright – CIEL – 2013
7. Frequência em lançamento de produto

Legenda:
•

Incremental: mudança introduzida em um produto, serviço ou processo existente que representa uma pequena
melhora no desempenho da empresa ou para o cliente.

•

Derivativa: mudança introduzida pela oferta de produtos ou serviços adjacentes, conectados à oferta principal de
produtos e serviços, que representa uma pequena melhora no desempenho da empresa ou para o cliente.

•

Plataforma: oferta integrada de novos produtos + serviços + canais que combinados criam uma oferta única no
mercado.

•

Radical: novidades que mudam significativamente a vida dos clientes, criando um novidade e representando uma
mudança de paradigma no mercado.
Copyright – CIEL – 2013
Grupo + inovador

Comentários:
• Concentra-se no desenvolvimento da inovação incremental. Alinhado com o
estilo de gestão baseado no "planejamento“ e na “gestão”.
• Menos desenvolvimento de inovação radical ou disruptiva, talvez a origem deste
tipo de inovação. Isso significa mais "exploração" e "incertezas”.
Copyright – CIEL – 2013
8. Tendência de indicadores de inovação

Copyright – CIEL – 2013
Tendência de indicadores de inovação (1), grupo + inovador

Copyright – CIEL – 2013
Inferências

• Principal indicador: agilidade no lançamento de novos produtos e
serviços.
• Menor preocupação com o ciclo de vida dos produtos e serviços:
• Planejar o ciclo de vida dos produtos e serviços é mais comum
em empresas na Europa e EUA.
• Assegurar investimento do P&D como % das vendas (item
estratégico do orçamento) não é uma prática comum nas
empresas.
Copyright – CIEL – 2013
9. Tendência de indicadores de inovação (2)

Copyright – CIEL – 2013
Tendência de indicadores de inovação (2) grupo + inovador

Copyright – CIEL – 2013
Inferências
• Além dos resultados do grupo + inovadoras que são melhores do que a
média da amostra, este grupo apresenta uma maior capacidade de
realizar projetos de inovação e trazê-los para o mercado: 45% contra
34% (amostra total)
• Outro dado interessante é que o investimento em P+D+I é maior no
grupo + inovador: 9% contra 14%.
• Projetos de inovação (ex: número de produtos e serviços lançados)
mais importante que resultados atingidos (ex: receita ou margem).
• Gestão do ciclo de vida de produtos e investimento em P+D+I tem
menor relevância.
Copyright – CIEL – 2013
10. Uso de subsídios para a inovação

Inferências:
• Desconhecimento da maioria das empresas sobre os programas federais, estaduais e
municipais de incentivo à inovação (ex: Lei Federal do Bem, linhas de financiamento do
BNDEs, entre outros).
Copyright – CIEL – 2013
Lei Federal de Inovação
•

Lei Federal de Inovação:

Art. 2º, IV , “Inovação: Introdução de novidade ou aperfeiçoamento no
ambiente produtivo ou social que resulte em novos produtos, processos ou
serviços”
Lei no. 10.973 de 2 de dezembro de 2004
“Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no
ambiente produtivo e dá outras providências”.
Regulamentada pelo decreto nº 5.563 de 10/2005
•

O centro de atenção é a ICT – Instituição Científica e Tecnológica

Instituição Científica e Tecnológica - ICT: órgão ou entidade da administração
pública que tenha por missão institucional, dentre outras, executar atividades
de pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico;
Copyright – CIEL – 2013
Lei Federal de Inovação
IV - DO ESTÍMULO À INOVAÇÃO NAS EMPRESAS

Art. 19

INCENTIVOS DIRETOS = SUBVENÇÃO ECONÔMICA

A União, as ICT e as agências de fomento promoverão e incentivarão o desenvolvimento de
produtos e processos inovadores em empresas nacionais e nas entidades nacionais de direito
privado sem fins lucrativos voltadas para atividades de pesquisa, mediante a concessão de recursos
financeiros, humanos, materiais ou de infraestrutura, a serem ajustados em convênios ou
contratos específicos, destinados a apoiar atividades de pesquisa e desenvolvimento, para atender
às prioridades da política industrial e tecnológica nacional.

VI – DISPOSIÇÕES FINAIS
INCENTIVOS INDIRETOS = INCENTIVOS FISCAIS
Art. 28
A União fomentará a inovação na empresa mediante a concessão de incentivos fiscais com vista na
consecução dos objetivos estabelecidos nesta Lei.
O Poder Executivo encaminhará ao Congresso Nacional, em até 120 (cento e vinte) dias, contados da
publicação desta Lei, projeto de lei para atender o previsto no caput deste artigo.
Copyright – CIEL – 2013
Uso de subsídios para a inovação - grupo + inovador

Copyright – CIEL – 2013
11. A estratégia de inovação

Copyright – CIEL – 2013
Grupo + inovador

Copyright – CIEL – 2013
Inferências
• Encontrarmos diferenças significativas (ao nível de confiança de 95%)
no desempenho da dimensão "Estrutura“. Nas empresas +
inovadoras, o foco é o desenvolvimento de uma estrutura que apoie
o esforço de inovação.
• Empresas ainda em busca de “estruturar” uma área, unidade, centro,
núcleo ou comitê de inovação.
• Difícil encontrar no mercado competências/ profissionais
para operar estas estruturas (pessoas com carreira de
inovação).
• Papéis: a “estrutura” de inovação em definição nas
empresas: consultoria interna? gestora? catalizadora de ideias
e projetos?
• Estruturas muitas vezes são áreas internas/corporativas de
apoio.
Copyright – CIEL – 2013
11. Gestão do Portfólio de Inovação

Copyright – CIEL – 2013
Grupo + inovador

Copyright – CIEL – 2013
Inferências
• Melhores práticas utilizadas são: Viabilidade Técnica, Risco e
Vantagem competitiva.
• Viabilidade técnica é uma questão crítica no Brasil, podendo
inviabilizar os projetos.
• Uma clara preocupação com a competitividade das empresas
brasileiras.
• As melhores práticas menos utilizadas são: Equilíbrio de Portfólio,
Prospecção e Scoring
• Surpreendentemente baixo uso de práticas Estratégico Fit em
ambos os grupos.

Copyright – CIEL – 2013
12. Tomada de decisão em processos de inovação

Copyright – CIEL – 2013
Grupo + inovador

Copyright – CIEL – 2013
Inferências

• Observa-se a centralização na tomada de decisão:
34% dos casos são feitas através do CEO e 21% dos casos o
CEO com algum outro diretor.
• Observa-se pouca interferência do Comitê de Inovação (OU
áreas, unidades, núcleos de inovação), em um total de 27%
do total da amostra.

Copyright – CIEL – 2013
13. Implementação da estratégia de inovação

Copyright – CIEL – 2013
+ inovador

Copyright – CIEL – 2013
Inferências
• O grupo mais inovador considera importante a ligação com a área de
Ciência e Tecnologia .
• Para as empresas que estão começando a inovar, a existência de um
sistema de gestão e recursos (humanos, técnicos, financeiros) disponível
é algo crítico.
• Nas empresas + inovadoras, a Experimentação é o mais importante,
porém são as que apresentam as maiores lacunas em termos de
importância e realidade.
• Se observa baixa importância para o desenvolvimento de inovação
aberta:
• dificuldades em estabelecer acordos com universidades e centros de
pesquisa públicos?
• medo de perder (know how, ideias) para o mercado?
Copyright – CIEL – 2013
14. Inovação aberta

Copyright – CIEL – 2013
Grupo + inovador

Copyright – CIEL – 2013
15. Práticas de Inovação

Copyright – CIEL – 2013
Grupo + inovador

Copyright – CIEL – 2013
Copyright – CIEL – 2013
Inferências
• Gestão de projetos aparece como uma prática essencial:
• Métodos convcencionais de gestão de projetos (PMI) são
suficientes ou é necessária uma gestão de projetos mais ágil?
• Importância dos projetos piloto:
• Experimentação
• Fail Fast
• Concurso de ideias bem disseminado dentro da empresa tem sido
um primeiro passo na inovação “estruturada”:
• Mercado de ideias
• Plataforma de sugestões dos funcioários
Copyright – CIEL – 2013
16. Alinhamento Organizacional

Copyright – CIEL – 2013
Grupo + inovador

Copyright – CIEL – 2013
Inferências

• Em geral, há um forte desalinhamento entre
variáveis ​organizacionais e a implementação de uma
estratégia de inovação.
• Não há indicadores específicos para medir processos e
resultados da inovação.
• Existe algum desenvolvimento de dashboards para medir
indicadores de inovação.

Copyright – CIEL – 2013
17. Segmento e controle de projetos

Comentários:
• Apenas 31% dos casos faz acompanhamento mensal
Copyright – CIEL – 2013
Grupo + inovador

Copyright – CIEL – 2013
18. Cultura de inovação (1)

Copyright – CIEL – 2013
Grupo + inovador

Copyright – CIEL – 2013
Inferências
• As maiores diferenças entre importância e desempenho em toda a
amostra, bem como no grupo + inovador são as dimensões
"assumir riscos" e "tempo para gerar ideias.“
• pressão por resultados de curto prazo reduzem tempo para
exploração e descoberta de oportunidades, obrigando as
equipes de inovação a fazerem shortcuts ao longo do projeto
(por exemplo, ir direto para ideação, sem pesquisa).
• assumir riscos (em um país com graves entraves de
infraestrutura, burocracia e educação) é ainda uma barreira a
ser enfrentada.
• No Grupo + inovador em termos de desempenho, existe uma
diferença significativa de acordo com o valor T, nas dimensões:
liberdade, ideias de apoio, assumir riscos e tempo para pensar.
Copyright – CIEL – 2013
20. Cultura de inovação (2)

Copyright – CIEL – 2013
Grupo + inovador

Copyright – CIEL – 2013
Inferências

• Há um desalinhamento entre incentivo monetário e os
objetivos esperados dos projetos de inovação.
• Incentivos não financeiros podem funcionar (até melhor) que
os financeiros.

Copyright – CIEL – 2013
21. Cultura de inovação (3)

Copyright – CIEL – 2013
Grupo + inovador

Copyright – CIEL – 2013
Inferências
• Do ponto de vista da importância atribuída aos dois grupos, foram
encontradas diferenças estatisticamente significativas nas
dimensões: "Dinamismo" e "Conflitos”
• Confiança e atitude aberta tem se mostrado (em diversas
pesquisas dos últimos 10 anos) o principal impulsionador do
ambiente para inovação.
• Conflito pode ser algo positivo no ambiente para gerar tensão
criativa.

Copyright – CIEL – 2013
Ambientes para Inovação (Takeuchi e Nonaka)

• Confiança mútua
•

Empatia ativa

•

Acesso à ajuda

•

•

Suspensão temporária
do julgamento
Coragem

Livro: "The Knowledge-Creating Company"

Copyright – CIEL – 2013
22. Cultura de inovação (4)

Nunca

Sempre

Comentários:
• A hierarquia parece influenciar o processo de geração de ideias
• A hierarquia parece ser (moderadamente) aberta a novas ideias de seus funcionários
Copyright – CIEL – 2013
Grupo + inovador

Nunca

Sempre

Comentários:
• A hierarquia parece ter pouca influência no processo de geração de ideias
• A hierarquia parece ser bastante aberta a novas ideias de seus funcionários
Copyright – CIEL – 2013
Pesquisa - Gestão da Inovação no Brasil
Apresentação dos resultados

São Paulo, Brasil

Luis Dambra (LDambra@iae.edu.ar)
Patricio Guitart (PGuitart@iae.edu.ar)
André Coutinho (acoutinho@symnetics.com.br)
Copyright – CIEL – 2013

Novembro, 2013

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

JAD - Joint Application Design (or Development)
JAD - Joint Application Design (or Development)JAD - Joint Application Design (or Development)
JAD - Joint Application Design (or Development)Fernando Santucci
 
AgileTourBH 2014 - Matheus Haddad - Como tomar decisões em equipe
AgileTourBH 2014 - Matheus Haddad - Como tomar decisões em equipeAgileTourBH 2014 - Matheus Haddad - Como tomar decisões em equipe
AgileTourBH 2014 - Matheus Haddad - Como tomar decisões em equipeAgileTour Belo Horizonte
 
Gestão de projetos I Encontro Nacional de Secretários de TIC Judiciária
Gestão de projetos I Encontro Nacional de Secretários de TIC JudiciáriaGestão de projetos I Encontro Nacional de Secretários de TIC Judiciária
Gestão de projetos I Encontro Nacional de Secretários de TIC JudiciáriaJoel Solon Farias de Azevedo, PMP, CBPP
 
BPM Made Easy - 2. Tornar o BPM fácil e acessível
BPM Made Easy - 2. Tornar o BPM fácil e acessívelBPM Made Easy - 2. Tornar o BPM fácil e acessível
BPM Made Easy - 2. Tornar o BPM fácil e acessívelFrederico Cruz
 
A Gap Process Management - Paul Harmon
A Gap Process Management - Paul HarmonA Gap Process Management - Paul Harmon
A Gap Process Management - Paul HarmonEloGroup
 
Pocket Content Design Sprint: testando ideias em apenas cinco dias
Pocket Content Design Sprint: testando ideias em apenas cinco diasPocket Content Design Sprint: testando ideias em apenas cinco dias
Pocket Content Design Sprint: testando ideias em apenas cinco diasMJV Technology & Innovation Brasil
 
Design System: Criando padrões de design para tomadas de decisões mais alinhadas
Design System: Criando padrões de design para tomadas de decisões mais alinhadasDesign System: Criando padrões de design para tomadas de decisões mais alinhadas
Design System: Criando padrões de design para tomadas de decisões mais alinhadasMJV Technology & Innovation Brasil
 
Métodos Ágeis
Métodos ÁgeisMétodos Ágeis
Métodos ÁgeisAldo Pires
 
Sandy Kemsley - Social BPM - Palestra Novas Formas de Trabalhar - DF
Sandy Kemsley - Social BPM - Palestra Novas Formas de Trabalhar - DFSandy Kemsley - Social BPM - Palestra Novas Formas de Trabalhar - DF
Sandy Kemsley - Social BPM - Palestra Novas Formas de Trabalhar - DFEloGroup
 
Como o Analista de Negócio entrega valor para empresas de software?
Como o Analista de Negócio entrega valor para empresas de software?Como o Analista de Negócio entrega valor para empresas de software?
Como o Analista de Negócio entrega valor para empresas de software?Rildo (@rildosan) Santos
 
Artigo piramide lean final
Artigo piramide lean   finalArtigo piramide lean   final
Artigo piramide lean finalStartupi
 
Sobre o PontoGP
Sobre o PontoGPSobre o PontoGP
Sobre o PontoGPPonto GP
 
Gestão de portifólio de projetos
Gestão de portifólio de projetosGestão de portifólio de projetos
Gestão de portifólio de projetosAndré Faria Gomes
 
Paul Harmon - Gestores e Processos
Paul Harmon - Gestores e ProcessosPaul Harmon - Gestores e Processos
Paul Harmon - Gestores e ProcessosEloGroup
 
Experiências com projetos em governança e gestão de serviços de TI
Experiências com projetos em governança e gestão de serviços de TIExperiências com projetos em governança e gestão de serviços de TI
Experiências com projetos em governança e gestão de serviços de TIFernando Palma
 

La actualidad más candente (20)

JAD - Joint Application Design (or Development)
JAD - Joint Application Design (or Development)JAD - Joint Application Design (or Development)
JAD - Joint Application Design (or Development)
 
AgileTourBH 2014 - Matheus Haddad - Como tomar decisões em equipe
AgileTourBH 2014 - Matheus Haddad - Como tomar decisões em equipeAgileTourBH 2014 - Matheus Haddad - Como tomar decisões em equipe
AgileTourBH 2014 - Matheus Haddad - Como tomar decisões em equipe
 
Gestão de projetos I Encontro Nacional de Secretários de TIC Judiciária
Gestão de projetos I Encontro Nacional de Secretários de TIC JudiciáriaGestão de projetos I Encontro Nacional de Secretários de TIC Judiciária
Gestão de projetos I Encontro Nacional de Secretários de TIC Judiciária
 
DesignOps:Sua Máquina de Design
DesignOps:Sua Máquina de DesignDesignOps:Sua Máquina de Design
DesignOps:Sua Máquina de Design
 
Administrador 5.0: Protagonista da Transformação Digital no Brasil
Administrador 5.0: Protagonista da Transformação Digital no BrasilAdministrador 5.0: Protagonista da Transformação Digital no Brasil
Administrador 5.0: Protagonista da Transformação Digital no Brasil
 
BPM Made Easy - 2. Tornar o BPM fácil e acessível
BPM Made Easy - 2. Tornar o BPM fácil e acessívelBPM Made Easy - 2. Tornar o BPM fácil e acessível
BPM Made Easy - 2. Tornar o BPM fácil e acessível
 
JORNADA DE TRANSFORMAÇÃO ÁGIL NAS EMPRESAS
JORNADA DE TRANSFORMAÇÃO ÁGIL NAS EMPRESAS JORNADA DE TRANSFORMAÇÃO ÁGIL NAS EMPRESAS
JORNADA DE TRANSFORMAÇÃO ÁGIL NAS EMPRESAS
 
A Gap Process Management - Paul Harmon
A Gap Process Management - Paul HarmonA Gap Process Management - Paul Harmon
A Gap Process Management - Paul Harmon
 
Insights 2010 2011 web
Insights 2010 2011 webInsights 2010 2011 web
Insights 2010 2011 web
 
Pocket Content Design Sprint: testando ideias em apenas cinco dias
Pocket Content Design Sprint: testando ideias em apenas cinco diasPocket Content Design Sprint: testando ideias em apenas cinco dias
Pocket Content Design Sprint: testando ideias em apenas cinco dias
 
Design System: Criando padrões de design para tomadas de decisões mais alinhadas
Design System: Criando padrões de design para tomadas de decisões mais alinhadasDesign System: Criando padrões de design para tomadas de decisões mais alinhadas
Design System: Criando padrões de design para tomadas de decisões mais alinhadas
 
Métodos Ágeis
Métodos ÁgeisMétodos Ágeis
Métodos Ágeis
 
Ambiente favorável ao autodesenvolvimento
Ambiente favorável ao autodesenvolvimentoAmbiente favorável ao autodesenvolvimento
Ambiente favorável ao autodesenvolvimento
 
Sandy Kemsley - Social BPM - Palestra Novas Formas de Trabalhar - DF
Sandy Kemsley - Social BPM - Palestra Novas Formas de Trabalhar - DFSandy Kemsley - Social BPM - Palestra Novas Formas de Trabalhar - DF
Sandy Kemsley - Social BPM - Palestra Novas Formas de Trabalhar - DF
 
Como o Analista de Negócio entrega valor para empresas de software?
Como o Analista de Negócio entrega valor para empresas de software?Como o Analista de Negócio entrega valor para empresas de software?
Como o Analista de Negócio entrega valor para empresas de software?
 
Artigo piramide lean final
Artigo piramide lean   finalArtigo piramide lean   final
Artigo piramide lean final
 
Sobre o PontoGP
Sobre o PontoGPSobre o PontoGP
Sobre o PontoGP
 
Gestão de portifólio de projetos
Gestão de portifólio de projetosGestão de portifólio de projetos
Gestão de portifólio de projetos
 
Paul Harmon - Gestores e Processos
Paul Harmon - Gestores e ProcessosPaul Harmon - Gestores e Processos
Paul Harmon - Gestores e Processos
 
Experiências com projetos em governança e gestão de serviços de TI
Experiências com projetos em governança e gestão de serviços de TIExperiências com projetos em governança e gestão de serviços de TI
Experiências com projetos em governança e gestão de serviços de TI
 

Similar a Gestão da Inovação no Brasil - Resultados da Pesquisa

Resultados Pesquisa 2013 Gestão da Inovação Brasil - Symnetics + Iae Business...
Resultados Pesquisa 2013 Gestão da Inovação Brasil - Symnetics + Iae Business...Resultados Pesquisa 2013 Gestão da Inovação Brasil - Symnetics + Iae Business...
Resultados Pesquisa 2013 Gestão da Inovação Brasil - Symnetics + Iae Business...Andre Coutinho
 
Pesquisa Gestão da Inovação - Brasil
Pesquisa Gestão da Inovação - BrasilPesquisa Gestão da Inovação - Brasil
Pesquisa Gestão da Inovação - BrasilFelipe Ost Scherer
 
20170120 DW Debate: Inovação e Desenvolvimento nos Projectos Sociais do 3º S...
20170120 DW Debate: Inovação e Desenvolvimento nos Projectos Sociais do  3º S...20170120 DW Debate: Inovação e Desenvolvimento nos Projectos Sociais do  3º S...
20170120 DW Debate: Inovação e Desenvolvimento nos Projectos Sociais do 3º S...Development Workshop Angola
 
Inovação e empreendedorismo na gestão governamental
Inovação e empreendedorismo  na gestão governamentalInovação e empreendedorismo  na gestão governamental
Inovação e empreendedorismo na gestão governamentalFernando Alcoforado
 
Exercicio 1.3
Exercicio 1.3Exercicio 1.3
Exercicio 1.3pfranchi
 
Barreiras inovacao
Barreiras inovacaoBarreiras inovacao
Barreiras inovacaoJames Wright
 
Artigo Anpad Gestão Inovação
Artigo Anpad Gestão InovaçãoArtigo Anpad Gestão Inovação
Artigo Anpad Gestão InovaçãoPaulo Nascimento
 
Workshop de Inovação - AMCHAM - SP
Workshop de Inovação - AMCHAM - SPWorkshop de Inovação - AMCHAM - SP
Workshop de Inovação - AMCHAM - SPinnoscience_
 
AULA_21___GEST_O_DA_INOVA__O_3_15592522169242_10352 (1).pdf
AULA_21___GEST_O_DA_INOVA__O_3_15592522169242_10352 (1).pdfAULA_21___GEST_O_DA_INOVA__O_3_15592522169242_10352 (1).pdf
AULA_21___GEST_O_DA_INOVA__O_3_15592522169242_10352 (1).pdfFranciscoNeto353211
 
AULA_21___GEST_O_DA_INOVA__O_3_15592522169242_10352 (1).pdf
AULA_21___GEST_O_DA_INOVA__O_3_15592522169242_10352 (1).pdfAULA_21___GEST_O_DA_INOVA__O_3_15592522169242_10352 (1).pdf
AULA_21___GEST_O_DA_INOVA__O_3_15592522169242_10352 (1).pdfFranciscoNeto353211
 
Open Innovation no Brasil
Open Innovation no BrasilOpen Innovation no Brasil
Open Innovation no Brasilannajuenemann
 
Inovação
InovaçãoInovação
Inovaçãogmktipam
 
Prof. Perussi - Aula Inaugural
Prof. Perussi - Aula InauguralProf. Perussi - Aula Inaugural
Prof. Perussi - Aula Inauguralauspin
 

Similar a Gestão da Inovação no Brasil - Resultados da Pesquisa (20)

Resultados Pesquisa 2013 Gestão da Inovação Brasil - Symnetics + Iae Business...
Resultados Pesquisa 2013 Gestão da Inovação Brasil - Symnetics + Iae Business...Resultados Pesquisa 2013 Gestão da Inovação Brasil - Symnetics + Iae Business...
Resultados Pesquisa 2013 Gestão da Inovação Brasil - Symnetics + Iae Business...
 
Pesquisa Gestão da Inovação - Brasil
Pesquisa Gestão da Inovação - BrasilPesquisa Gestão da Inovação - Brasil
Pesquisa Gestão da Inovação - Brasil
 
Gestão da Inovação no Contexto Brasileiro
Gestão da Inovação no Contexto BrasileiroGestão da Inovação no Contexto Brasileiro
Gestão da Inovação no Contexto Brasileiro
 
Gestão da inovação no contexto brasileiro
Gestão da inovação no contexto brasileiroGestão da inovação no contexto brasileiro
Gestão da inovação no contexto brasileiro
 
20170120 DW Debate: Inovação e Desenvolvimento nos Projectos Sociais do 3º S...
20170120 DW Debate: Inovação e Desenvolvimento nos Projectos Sociais do  3º S...20170120 DW Debate: Inovação e Desenvolvimento nos Projectos Sociais do  3º S...
20170120 DW Debate: Inovação e Desenvolvimento nos Projectos Sociais do 3º S...
 
Defesa
DefesaDefesa
Defesa
 
Inovação e empreendedorismo na gestão governamental
Inovação e empreendedorismo  na gestão governamentalInovação e empreendedorismo  na gestão governamental
Inovação e empreendedorismo na gestão governamental
 
Relatório Caminhos para a Produtividade 2016
Relatório Caminhos para a Produtividade 2016Relatório Caminhos para a Produtividade 2016
Relatório Caminhos para a Produtividade 2016
 
Exercicio 1.3
Exercicio 1.3Exercicio 1.3
Exercicio 1.3
 
Defesa
DefesaDefesa
Defesa
 
Barreiras inovacao
Barreiras inovacaoBarreiras inovacao
Barreiras inovacao
 
Artigo Anpad Gestão Inovação
Artigo Anpad Gestão InovaçãoArtigo Anpad Gestão Inovação
Artigo Anpad Gestão Inovação
 
Pesquisa 2
Pesquisa 2Pesquisa 2
Pesquisa 2
 
Workshop de Inovação - AMCHAM - SP
Workshop de Inovação - AMCHAM - SPWorkshop de Inovação - AMCHAM - SP
Workshop de Inovação - AMCHAM - SP
 
AULA_21___GEST_O_DA_INOVA__O_3_15592522169242_10352 (1).pdf
AULA_21___GEST_O_DA_INOVA__O_3_15592522169242_10352 (1).pdfAULA_21___GEST_O_DA_INOVA__O_3_15592522169242_10352 (1).pdf
AULA_21___GEST_O_DA_INOVA__O_3_15592522169242_10352 (1).pdf
 
AULA_21___GEST_O_DA_INOVA__O_3_15592522169242_10352 (1).pdf
AULA_21___GEST_O_DA_INOVA__O_3_15592522169242_10352 (1).pdfAULA_21___GEST_O_DA_INOVA__O_3_15592522169242_10352 (1).pdf
AULA_21___GEST_O_DA_INOVA__O_3_15592522169242_10352 (1).pdf
 
Open Innovation no Brasil
Open Innovation no BrasilOpen Innovation no Brasil
Open Innovation no Brasil
 
Inovação
InovaçãoInovação
Inovação
 
Prof. Perussi - Aula Inaugural
Prof. Perussi - Aula InauguralProf. Perussi - Aula Inaugural
Prof. Perussi - Aula Inaugural
 
Inovações de empreendedorismo
Inovações de empreendedorismoInovações de empreendedorismo
Inovações de empreendedorismo
 

Más de 24x7 COMUNICAÇÃO

Marketing de Alimentos na China - Perspectivas para a Indústria Nacional - Se...
Marketing de Alimentos na China - Perspectivas para a Indústria Nacional - Se...Marketing de Alimentos na China - Perspectivas para a Indústria Nacional - Se...
Marketing de Alimentos na China - Perspectivas para a Indústria Nacional - Se...24x7 COMUNICAÇÃO
 
China Consumer Trends 2018 - BlueFocus + Metta
China Consumer Trends 2018 - BlueFocus + MettaChina Consumer Trends 2018 - BlueFocus + Metta
China Consumer Trends 2018 - BlueFocus + Metta24x7 COMUNICAÇÃO
 
E commerce Overview & Landscape China - 24x7 Digital
E commerce Overview & Landscape China - 24x7 DigitalE commerce Overview & Landscape China - 24x7 Digital
E commerce Overview & Landscape China - 24x7 Digital24x7 COMUNICAÇÃO
 
Fórum Náutico Paulista - Apresentação Inicial - Lidera Consultoria
Fórum Náutico Paulista - Apresentação Inicial - Lidera ConsultoriaFórum Náutico Paulista - Apresentação Inicial - Lidera Consultoria
Fórum Náutico Paulista - Apresentação Inicial - Lidera Consultoria24x7 COMUNICAÇÃO
 
Comunicacao interna endomarketing 24x7
Comunicacao interna endomarketing 24x7Comunicacao interna endomarketing 24x7
Comunicacao interna endomarketing 24x724x7 COMUNICAÇÃO
 
Painel 4 - Mercado de capitais e os instrumentos de financiamento para o agro...
Painel 4 - Mercado de capitais e os instrumentos de financiamento para o agro...Painel 4 - Mercado de capitais e os instrumentos de financiamento para o agro...
Painel 4 - Mercado de capitais e os instrumentos de financiamento para o agro...24x7 COMUNICAÇÃO
 
Painel 2 - Desafios e oportunidades para o agronegocio brasileiro - Luiz Lour...
Painel 2 - Desafios e oportunidades para o agronegocio brasileiro - Luiz Lour...Painel 2 - Desafios e oportunidades para o agronegocio brasileiro - Luiz Lour...
Painel 2 - Desafios e oportunidades para o agronegocio brasileiro - Luiz Lour...24x7 COMUNICAÇÃO
 
Painel 3 - Cenários para o mercado de commodities - André Pessoa
Painel 3 - Cenários para o mercado de commodities - André PessoaPainel 3 - Cenários para o mercado de commodities - André Pessoa
Painel 3 - Cenários para o mercado de commodities - André Pessoa24x7 COMUNICAÇÃO
 
Palestra - A reconstrução do agronegócio do Brasil - Roberto Rodrigues
Palestra - A reconstrução do agronegócio do Brasil - Roberto RodriguesPalestra - A reconstrução do agronegócio do Brasil - Roberto Rodrigues
Palestra - A reconstrução do agronegócio do Brasil - Roberto Rodrigues24x7 COMUNICAÇÃO
 
Painel 2 - Desafios e oportunidades para o agronegócio brasileiro - Marcos Lutz
Painel 2 - Desafios e oportunidades para o agronegócio brasileiro - Marcos LutzPainel 2 - Desafios e oportunidades para o agronegócio brasileiro - Marcos Lutz
Painel 2 - Desafios e oportunidades para o agronegócio brasileiro - Marcos Lutz24x7 COMUNICAÇÃO
 
Painel 1 - Impactos do câmbio sobre a economia e o agronegócio brasileiro - J...
Painel 1 - Impactos do câmbio sobre a economia e o agronegócio brasileiro - J...Painel 1 - Impactos do câmbio sobre a economia e o agronegócio brasileiro - J...
Painel 1 - Impactos do câmbio sobre a economia e o agronegócio brasileiro - J...24x7 COMUNICAÇÃO
 
Painel 3 - Cenários para o mercado de commodities - Guilherme Nastari
Painel 3 - Cenários para o mercado de commodities - Guilherme NastariPainel 3 - Cenários para o mercado de commodities - Guilherme Nastari
Painel 3 - Cenários para o mercado de commodities - Guilherme Nastari24x7 COMUNICAÇÃO
 
Painel 3 - Cenários para o mercado de commodities - John Kemp
Painel 3 - Cenários para o mercado de commodities - John KempPainel 3 - Cenários para o mercado de commodities - John Kemp
Painel 3 - Cenários para o mercado de commodities - John Kemp24x7 COMUNICAÇÃO
 
Propósito: novo marketing ou genuinidade?
Propósito: novo marketing ou genuinidade?Propósito: novo marketing ou genuinidade?
Propósito: novo marketing ou genuinidade?24x7 COMUNICAÇÃO
 
HBR Women Leadership Summit - Empower Women Brasil - e-book
HBR Women Leadership Summit - Empower Women Brasil - e-bookHBR Women Leadership Summit - Empower Women Brasil - e-book
HBR Women Leadership Summit - Empower Women Brasil - e-book24x7 COMUNICAÇÃO
 
Aumento da competitividade econômica do Brasil e desonerações no comércio ext...
Aumento da competitividade econômica do Brasil e desonerações no comércio ext...Aumento da competitividade econômica do Brasil e desonerações no comércio ext...
Aumento da competitividade econômica do Brasil e desonerações no comércio ext...24x7 COMUNICAÇÃO
 
Aumento da competividade econômica do Brasil e desonerações no comércio exter...
Aumento da competividade econômica do Brasil e desonerações no comércio exter...Aumento da competividade econômica do Brasil e desonerações no comércio exter...
Aumento da competividade econômica do Brasil e desonerações no comércio exter...24x7 COMUNICAÇÃO
 
Brasil: novo plano nacional de exportações - Roberto Gianetti - AEB - VII Enc...
Brasil: novo plano nacional de exportações - Roberto Gianetti - AEB - VII Enc...Brasil: novo plano nacional de exportações - Roberto Gianetti - AEB - VII Enc...
Brasil: novo plano nacional de exportações - Roberto Gianetti - AEB - VII Enc...24x7 COMUNICAÇÃO
 
Desenvolvimento, política industrial e negociações internacionais - Evaristo ...
Desenvolvimento, política industrial e negociações internacionais - Evaristo ...Desenvolvimento, política industrial e negociações internacionais - Evaristo ...
Desenvolvimento, política industrial e negociações internacionais - Evaristo ...24x7 COMUNICAÇÃO
 
A micro e pequena empresa exportadora no Brasil – desafios e oportunidades - ...
A micro e pequena empresa exportadora no Brasil – desafios e oportunidades - ...A micro e pequena empresa exportadora no Brasil – desafios e oportunidades - ...
A micro e pequena empresa exportadora no Brasil – desafios e oportunidades - ...24x7 COMUNICAÇÃO
 

Más de 24x7 COMUNICAÇÃO (20)

Marketing de Alimentos na China - Perspectivas para a Indústria Nacional - Se...
Marketing de Alimentos na China - Perspectivas para a Indústria Nacional - Se...Marketing de Alimentos na China - Perspectivas para a Indústria Nacional - Se...
Marketing de Alimentos na China - Perspectivas para a Indústria Nacional - Se...
 
China Consumer Trends 2018 - BlueFocus + Metta
China Consumer Trends 2018 - BlueFocus + MettaChina Consumer Trends 2018 - BlueFocus + Metta
China Consumer Trends 2018 - BlueFocus + Metta
 
E commerce Overview & Landscape China - 24x7 Digital
E commerce Overview & Landscape China - 24x7 DigitalE commerce Overview & Landscape China - 24x7 Digital
E commerce Overview & Landscape China - 24x7 Digital
 
Fórum Náutico Paulista - Apresentação Inicial - Lidera Consultoria
Fórum Náutico Paulista - Apresentação Inicial - Lidera ConsultoriaFórum Náutico Paulista - Apresentação Inicial - Lidera Consultoria
Fórum Náutico Paulista - Apresentação Inicial - Lidera Consultoria
 
Comunicacao interna endomarketing 24x7
Comunicacao interna endomarketing 24x7Comunicacao interna endomarketing 24x7
Comunicacao interna endomarketing 24x7
 
Painel 4 - Mercado de capitais e os instrumentos de financiamento para o agro...
Painel 4 - Mercado de capitais e os instrumentos de financiamento para o agro...Painel 4 - Mercado de capitais e os instrumentos de financiamento para o agro...
Painel 4 - Mercado de capitais e os instrumentos de financiamento para o agro...
 
Painel 2 - Desafios e oportunidades para o agronegocio brasileiro - Luiz Lour...
Painel 2 - Desafios e oportunidades para o agronegocio brasileiro - Luiz Lour...Painel 2 - Desafios e oportunidades para o agronegocio brasileiro - Luiz Lour...
Painel 2 - Desafios e oportunidades para o agronegocio brasileiro - Luiz Lour...
 
Painel 3 - Cenários para o mercado de commodities - André Pessoa
Painel 3 - Cenários para o mercado de commodities - André PessoaPainel 3 - Cenários para o mercado de commodities - André Pessoa
Painel 3 - Cenários para o mercado de commodities - André Pessoa
 
Palestra - A reconstrução do agronegócio do Brasil - Roberto Rodrigues
Palestra - A reconstrução do agronegócio do Brasil - Roberto RodriguesPalestra - A reconstrução do agronegócio do Brasil - Roberto Rodrigues
Palestra - A reconstrução do agronegócio do Brasil - Roberto Rodrigues
 
Painel 2 - Desafios e oportunidades para o agronegócio brasileiro - Marcos Lutz
Painel 2 - Desafios e oportunidades para o agronegócio brasileiro - Marcos LutzPainel 2 - Desafios e oportunidades para o agronegócio brasileiro - Marcos Lutz
Painel 2 - Desafios e oportunidades para o agronegócio brasileiro - Marcos Lutz
 
Painel 1 - Impactos do câmbio sobre a economia e o agronegócio brasileiro - J...
Painel 1 - Impactos do câmbio sobre a economia e o agronegócio brasileiro - J...Painel 1 - Impactos do câmbio sobre a economia e o agronegócio brasileiro - J...
Painel 1 - Impactos do câmbio sobre a economia e o agronegócio brasileiro - J...
 
Painel 3 - Cenários para o mercado de commodities - Guilherme Nastari
Painel 3 - Cenários para o mercado de commodities - Guilherme NastariPainel 3 - Cenários para o mercado de commodities - Guilherme Nastari
Painel 3 - Cenários para o mercado de commodities - Guilherme Nastari
 
Painel 3 - Cenários para o mercado de commodities - John Kemp
Painel 3 - Cenários para o mercado de commodities - John KempPainel 3 - Cenários para o mercado de commodities - John Kemp
Painel 3 - Cenários para o mercado de commodities - John Kemp
 
Propósito: novo marketing ou genuinidade?
Propósito: novo marketing ou genuinidade?Propósito: novo marketing ou genuinidade?
Propósito: novo marketing ou genuinidade?
 
HBR Women Leadership Summit - Empower Women Brasil - e-book
HBR Women Leadership Summit - Empower Women Brasil - e-bookHBR Women Leadership Summit - Empower Women Brasil - e-book
HBR Women Leadership Summit - Empower Women Brasil - e-book
 
Aumento da competitividade econômica do Brasil e desonerações no comércio ext...
Aumento da competitividade econômica do Brasil e desonerações no comércio ext...Aumento da competitividade econômica do Brasil e desonerações no comércio ext...
Aumento da competitividade econômica do Brasil e desonerações no comércio ext...
 
Aumento da competividade econômica do Brasil e desonerações no comércio exter...
Aumento da competividade econômica do Brasil e desonerações no comércio exter...Aumento da competividade econômica do Brasil e desonerações no comércio exter...
Aumento da competividade econômica do Brasil e desonerações no comércio exter...
 
Brasil: novo plano nacional de exportações - Roberto Gianetti - AEB - VII Enc...
Brasil: novo plano nacional de exportações - Roberto Gianetti - AEB - VII Enc...Brasil: novo plano nacional de exportações - Roberto Gianetti - AEB - VII Enc...
Brasil: novo plano nacional de exportações - Roberto Gianetti - AEB - VII Enc...
 
Desenvolvimento, política industrial e negociações internacionais - Evaristo ...
Desenvolvimento, política industrial e negociações internacionais - Evaristo ...Desenvolvimento, política industrial e negociações internacionais - Evaristo ...
Desenvolvimento, política industrial e negociações internacionais - Evaristo ...
 
A micro e pequena empresa exportadora no Brasil – desafios e oportunidades - ...
A micro e pequena empresa exportadora no Brasil – desafios e oportunidades - ...A micro e pequena empresa exportadora no Brasil – desafios e oportunidades - ...
A micro e pequena empresa exportadora no Brasil – desafios e oportunidades - ...
 

Gestão da Inovação no Brasil - Resultados da Pesquisa

  • 1. Pesquisa - Gestão da Inovação no Brasil Apresentação dos resultados São Paulo, Brasil Luis Dambra (LDambra@iae.edu.ar) Patricio Guitart (PGuitart@iae.edu.ar) André Coutinho (acoutinho@symnetics.com.br) Copyright – CIEL – 2013 Novembro, 2013
  • 2. Por que CIEL? Copyright – CIEL – 2013
  • 3. Por que CIEL? • A base para o crescimento sustentável e competitividade dos países se dá através da inovação. • Em geral, a América Latina baseia-se em um critério eficientista para seu crescimento e desenvolvimento. • Não é por acaso que países como Brasil e Chile provaram ser os países mais inovadores da América Latina - de acordo com o World Economic Forum - resultado que veremos mais adiante • No entando Brasil e Chile estão muito distantes dos países mais competitivos em termos de investimento em inovação em relação ao PIB e ao número de patentes formalizadas por ano. • Por este motivo, acreditamos na importancia da criação de um Centro de Pesquisa sobre Inovação e Estratégia na América Latina, o CIEL. • Devemos primeiro entender como as organizações estão inovando na América Latina, e, em seguida, estruturar o conhecimento, experiência e engajamento em nível regional. Copyright – CIEL – 2013
  • 5. Brasil - um dos países mais inovadores da América Latina Copyright – CIEL – 2013
  • 6. Brasil – Razões para ser um dos mais inovadores Orientação ao Cliente Adoção de Tecnologias Mercado Financeiro Eficiente Tamanho de seu Mercado Interno Copyright – CIEL – 2013
  • 7. O que gostaríamos de aprender com o Brasil? Por que o Brasil é um dos países mais inovadores da América Latina? O que as empresas fazem de diferente? Que tipo de inovação utilizam? Como conseguem alinhar a gestão para implementar a inovação? Que tipo de cultura e ambiente de trabalho desenvolvem para conseguir promover a inovação? Copyright – CIEL – 2013
  • 8. Modelo PROCESSO FORMAL RECURSOS EXPLÍCITO PROCESSOS GERENCIAMENTO PORTFOLIO EXPERIMENTAÇÃO VISÃO LP ROTEIRO VINCULOS C&T TIMES HETEROGÊNEOS RESPONSÁVEL ORGANIZAÇÃO CULTURA INOVAÇÃO ABERTA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO CLIMA & ATITUDE IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO Copyright – CIEL – 2013 ESTRUTURA
  • 9. Como a pesquisa foi realizada • A pesquisa foi quantitativa e realizada pela web. • Convidamos por meio de e-mail personalizado 500 executivos envolvidos com o universo de gestão da inovação no Brasil. • Não impusemos limite de tamanho/faturamento das empresas participantes. Deviam ser empresas brasileiras preocupadas com o processo de inovação ou empresas estrangeiras que realizaram algum investimento em inovação no Brasil. • Recebemos 29 questionários preenchidos. Com base nas inferências das respostas, em 2014 a amostra será ampliada e realizaremos um estudo qualitativo. • As empresas participantes representam vários setores da economia brasileira: indústria, bancos, hospitais, serviços de internet e TI, energia, agroquímicos, siderurgia, educação e materiais de construção. • As empresas foram convidadas a classificar cada pregunta em 3 dimensões: Relevância, Materialidade e Desempenho. Copyright – CIEL – 2013
  • 10. Critérios para definir os mais e menos inovadores Critério de seleção para as empresas mais inovadoras: 1) O papel que a inovação desempenha na melhoria da competitividade da sua empresa a. Atualmente b. Nos últimos três anos 2) Tendência de comportamento nos últimos 3 anos dos seguintes indicadores: a. Vendas de produtos e serviços com até 3 anos de idade no mercado b. Contribuição marginal c. Projetos que resultaram em novos produtos e serviços d. Produtos e serviços com sucesso comercial 3) Seu desempenho atual comparado com o do grupo de concorrentes diretos da sua organização a. Ampliar a variedade de produtos e serviços oferecidos b. Lançar novos produtos e serviços com mais frequência c. Lançar produtos e serviços mais inovadores Copyright – CIEL – 2013
  • 11. Como a pesquisa foi realizada • Foi utilizada uma escala de 0 a 4 • Os resultados foram compilados de forma agregada / média da amostra inteira para fins comparativos, mas foram separados em dois grupos: mais inovador e menos inovador • A separação foi feita a partir de nove critérios de desempenho. • Um grupo é composto por 12 empresas inovadoras e o outro grupo é composto por 17 empresas menos inovadoras. Copyright – CIEL – 2013
  • 12. Sumário Executivo • A inovação é um tema importante nas agendas das empresas brasileiras e no grupo mais inovador é uma questão estratégica. • Existe um foco maior na inovação de processos do que de serviços. • Há uma melhora em vários indicadores relacionados com a inovação, tais como novas ofertas de produtos e projetos de novos produtos. As empresas inovadoras têm um melhor desempenho. • Quanto ao tipo de inovação, em geral, há um foco na melhoria de processos, produto e serviços. A diferença das empresas mais inovadoras é o foco nos produtos e serviços, nas soluções e na inovação da organização interna. Se observa pouco foco em inovação em Supply Chain. • Quanto à estratégia da organização, o foco é ter uma estratégia formalizada e bem comunicada, além de uma visão a longo prazo Copyright – CIEL – 2013
  • 13. Sumário Executivo • Em geral, a inovação acontece gradualmente e na minoria dos casos ela pode ser disruptiva • Na gestão do portfólio de projetos de inovação, o mais importante é a viabilidade técnica e a vantagem competitiva dos projetos. • Em relação às práticas de inovação, aparece curiosamente uma alta adoção da prática de cocriação. Outra prática bastante utilizada é a gestão de projetos no modelo convencional. • Em relação à implementação da inovação, em geral, o mais importante é ter um sistema de gestão da inovação. Para as empresas mais inovadoras, o mais importante é a experimentação. • As empresas brasileiras não exploram os subsídios que o governo oferece para investimentos em inovação. • Observa-se um baixo monitoramento e controle de projetos de inovação. Copyright – CIEL – 2013
  • 14. Sumário Executivo • A tomada de decisão é centralizada, com pouca interferência do Comitê de Inovação. Nas empresas mais inovadoras, é o Comitê de Inovação que tem interferência direta na tomada decisão, além de ser mais participativo. • Observa-se um grande desafio para medir corretamente o processo e os resultados da inovação. • Indicadores de processos de inovação não estão alinhados com a estratégia da organização. • Quanto aos incentivos, este tem sido um grande obstáculo para a gestão da inovação, porque não se premia o indivíduo ou o grupo corretamente. Utilizam-se incentivos não monetários, mas isso nem sempre é suficiente. • As empresas mais inovadoras promovem uma cultura de confiança e diálogo. Apoiam novas ideias e não tem medo de assumir riscos. Copyright – CIEL – 2013
  • 15. T Value Dimension Mais Inovadora performance Mean Std Mais Inovadora importance Mean Std Menos Menos Inovadora Inovadora performance importance Mean Std Mean Std importance T value performance T values Innovation Strategy 68 23 75 30 56 27 81 41 -0,46 1,29 Portfolio Management Long term vision 50 62 18 39 68 75 23 32 46 53 24 36 65 83 28 41 0,32 -0,59 0,51 0,63 Management of Innovation Structure 53 48 36 27 64 57 27 24 38 26 35 33 46 46 42 31 1,40 1,08 1,12 1,97 Process Resources Experimentation C&T conexión Open Innovation Team 45 45 57 47 26 44 27 21 34 33 28 25 53 64 71 59 32 56 30 25 26 25 23 20 52 36 36 24 8 28 44 34 26 28 10 26 77 60 57 43 24 53 47 40 23 23 15 25 -1,68 0,33 1,50 1,75 1,06 0,36 -0,53 0,88 1,80 1,97 2,13 1,67 Challenge Freedom Support Risk Time 75 59 76 46 39 30 24 26 26 24 82 65 77 60 54 34 22 20 25 22 53 43 54 20 21 42 25 29 15 15 59 61 65 43 43 49 39 35 31 28 1,49 0,35 1,17 1,63 1,18 1,65 1,74 2,14 3,12 2,30 Trust Dynamism Playfulness Debates Conflicts 75 64 63 54 44 19 24 24 21 22 79 82 73 67 54 19 22 18 26 26 58 42 52 50 21 29 19 31 37 13 80 56 76 63 25 49 30 41 35 14 -0,08 2,69 -0,27 0,35 3,52 1,91 2,64 1,08 0,37 3,24 .05 1.7033 .01 2.473 .05 1.7033 .01 2.473 Copyright – CIEL – 2013
  • 16. 1. O papel da inovação na melhoria da competitividade Comentários: • O papel da inovação na melhoria da competitividade das empresas é relevante. • O papel da inovação vem crescendo nos últimos anos. Copyright – CIEL – 2013
  • 17. Grupo + Inovador Comentários: • O papel da inovação na melhoria da competitividade das empresas é estratégico e cresceu nos últimos anos. Copyright – CIEL – 2013
  • 18. Inferências • Papel da MEI (Mobilização Empresarial pela Inovação) da CNI (Confederação Nacional da Indústria) na inclusão da inovação na agenda/planejamento estratégico das empresas. • Alta competitividade vivida pela indústria: • concorrência com produtos chineses em diversos segmentos • entrada de genéricos e similares (ex: farma, agroquímico, entre outros) • empresas brasileiras como global players • Instalação de centros de P&D das multinacionais no Brasil: • Brasil como plataforma global de P&D (ex: Johnson & Johnson, John Deere, Fiat, SAP) • Descentralização dos P&Ds, aproximando com mercado local (ex: Firmenich, Reckit, Siemens, Basf) • Empresas brasileiras globais investindo em inovação e estruturando áreas de inovação (ex: Marcopolo, Natura, Gerdau, Embraco, Embraer, entre outros) Copyright – CIEL – 2013
  • 19. 2. Grau de complexidade tecnológica dos produtos e serviços produzidos por sua organização Toda a amostra Grupo mais inovador Comentários: • A amostra tem uma média de alta complexidade tecnológica dos seus produtos, mas no grupo mais inovador ela tende a ser mais complexa. Copyright – CIEL – 2013
  • 20. Inferências Duas faces para a complexidade nos produtos e serviços: • Ainda que o Brasil seja marcado pela produção e comercialização de commodities, estão mais sofisticados: • os serviços e modelos de negócio agregados ao produto (ex: logística, modelos comerciais, canais de acesso ao produto) • os acordos de transferência tecnológica com universidades e centros de pesquisa, ainda que presentes em poucos setores/empresas. • A alta complexidade pode ser reflexo dos gargalos enfrentados pelas empresas no país: • infraestrutura: modais de transporte e telecom • educação básica de qualidade inferior à média mundial • carga tributária incompatível Copyright – CIEL – 2013
  • 21. 3. Impacto da inovação no desempenho operacional Copyright – CIEL – 2013
  • 22. Impacto da inovação no desempenho operacional - grupo + inovador Copyright – CIEL – 2013
  • 23. 4. Mudança no desempenho organizacional nos últimos três anos Comentários: • A alteração no desempenho organizacional das três alternativas permaneceu (= 2). • Talvez os produtos e serviços inovadores não foram bem desenvolvidos ou não foram muito bem implementados. Copyright – CIEL – 2013
  • 24. Grupo + inovador Copyright – CIEL – 2013
  • 25. 5. Desempenho em comparação com a concorrência Comentários: • As três alternativas mostram que não há nenhuma diferença no desempenho em relação à concorrência. • Isso pode acontecer devido a uma forte comoditização de produtos e serviços. Copyright – CIEL – 2013
  • 26. Inferências • Ser o 1o (Be the First) e aumentar o ciclo da inovação (Move Fast) no Brasil parece ser uma boa estratégia. • A mera diversificação e incremento do portfolio de produtos e serviços sem inovação não parece ser uma boa estratégia. Copyright – CIEL – 2013
  • 27. 6. Tipo de Inovação Copyright – CIEL – 2013
  • 28. Grupo + Inovador Copyright – CIEL – 2013
  • 29. Ferramentas de Inovação – 10 mais utilizadas Copyright – CIEL – 2013
  • 30. Inferências • Observa-se foco na inovação de processos, produtos e serviços: • Isto pode estar relacionado à grande influência que os programas da qualidade exerceram nas empresas brasileiras (sobretudo nacionais) nos últimos 20 anos. • Os incentivos governamentais para inovação (fiscais ou subvenção econômica) direcionam os beneficios para inovação de processo ou produto. • Observa-se pouco desenvolvimento em Supply Chain, Rede e Novos Canais. • Em parte explicado devido aos gargalos de infraestrutura no país; • Inovação via colaboração no B2B ainda é uma barreira a ser superada em segmentos como varejo e farma; • Novos canais (sobretudo digitais) estão sendo melhor aproveitados por bancos, seguradoras e telecom; • Inovação em rede ainda uma promessa, salvo em poucas empresas. • As startups tem aproveitado melhor a onda de inovação em rede e novos canais. • O grupo mais inovador se concentra mais nos Produtos e Serviços, nas Soluções e na própria Organização. E, em segundo plano, Processos, Modelo de Negócio e Plataformas. Copyright – CIEL – 2013
  • 31. 7. Frequência em lançamento de produto Legenda: • Incremental: mudança introduzida em um produto, serviço ou processo existente que representa uma pequena melhora no desempenho da empresa ou para o cliente. • Derivativa: mudança introduzida pela oferta de produtos ou serviços adjacentes, conectados à oferta principal de produtos e serviços, que representa uma pequena melhora no desempenho da empresa ou para o cliente. • Plataforma: oferta integrada de novos produtos + serviços + canais que combinados criam uma oferta única no mercado. • Radical: novidades que mudam significativamente a vida dos clientes, criando um novidade e representando uma mudança de paradigma no mercado. Copyright – CIEL – 2013
  • 32. Grupo + inovador Comentários: • Concentra-se no desenvolvimento da inovação incremental. Alinhado com o estilo de gestão baseado no "planejamento“ e na “gestão”. • Menos desenvolvimento de inovação radical ou disruptiva, talvez a origem deste tipo de inovação. Isso significa mais "exploração" e "incertezas”. Copyright – CIEL – 2013
  • 33. 8. Tendência de indicadores de inovação Copyright – CIEL – 2013
  • 34. Tendência de indicadores de inovação (1), grupo + inovador Copyright – CIEL – 2013
  • 35. Inferências • Principal indicador: agilidade no lançamento de novos produtos e serviços. • Menor preocupação com o ciclo de vida dos produtos e serviços: • Planejar o ciclo de vida dos produtos e serviços é mais comum em empresas na Europa e EUA. • Assegurar investimento do P&D como % das vendas (item estratégico do orçamento) não é uma prática comum nas empresas. Copyright – CIEL – 2013
  • 36. 9. Tendência de indicadores de inovação (2) Copyright – CIEL – 2013
  • 37. Tendência de indicadores de inovação (2) grupo + inovador Copyright – CIEL – 2013
  • 38. Inferências • Além dos resultados do grupo + inovadoras que são melhores do que a média da amostra, este grupo apresenta uma maior capacidade de realizar projetos de inovação e trazê-los para o mercado: 45% contra 34% (amostra total) • Outro dado interessante é que o investimento em P+D+I é maior no grupo + inovador: 9% contra 14%. • Projetos de inovação (ex: número de produtos e serviços lançados) mais importante que resultados atingidos (ex: receita ou margem). • Gestão do ciclo de vida de produtos e investimento em P+D+I tem menor relevância. Copyright – CIEL – 2013
  • 39. 10. Uso de subsídios para a inovação Inferências: • Desconhecimento da maioria das empresas sobre os programas federais, estaduais e municipais de incentivo à inovação (ex: Lei Federal do Bem, linhas de financiamento do BNDEs, entre outros). Copyright – CIEL – 2013
  • 40. Lei Federal de Inovação • Lei Federal de Inovação: Art. 2º, IV , “Inovação: Introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social que resulte em novos produtos, processos ou serviços” Lei no. 10.973 de 2 de dezembro de 2004 “Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências”. Regulamentada pelo decreto nº 5.563 de 10/2005 • O centro de atenção é a ICT – Instituição Científica e Tecnológica Instituição Científica e Tecnológica - ICT: órgão ou entidade da administração pública que tenha por missão institucional, dentre outras, executar atividades de pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico; Copyright – CIEL – 2013
  • 41. Lei Federal de Inovação IV - DO ESTÍMULO À INOVAÇÃO NAS EMPRESAS Art. 19 INCENTIVOS DIRETOS = SUBVENÇÃO ECONÔMICA A União, as ICT e as agências de fomento promoverão e incentivarão o desenvolvimento de produtos e processos inovadores em empresas nacionais e nas entidades nacionais de direito privado sem fins lucrativos voltadas para atividades de pesquisa, mediante a concessão de recursos financeiros, humanos, materiais ou de infraestrutura, a serem ajustados em convênios ou contratos específicos, destinados a apoiar atividades de pesquisa e desenvolvimento, para atender às prioridades da política industrial e tecnológica nacional. VI – DISPOSIÇÕES FINAIS INCENTIVOS INDIRETOS = INCENTIVOS FISCAIS Art. 28 A União fomentará a inovação na empresa mediante a concessão de incentivos fiscais com vista na consecução dos objetivos estabelecidos nesta Lei. O Poder Executivo encaminhará ao Congresso Nacional, em até 120 (cento e vinte) dias, contados da publicação desta Lei, projeto de lei para atender o previsto no caput deste artigo. Copyright – CIEL – 2013
  • 42. Uso de subsídios para a inovação - grupo + inovador Copyright – CIEL – 2013
  • 43. 11. A estratégia de inovação Copyright – CIEL – 2013
  • 44. Grupo + inovador Copyright – CIEL – 2013
  • 45. Inferências • Encontrarmos diferenças significativas (ao nível de confiança de 95%) no desempenho da dimensão "Estrutura“. Nas empresas + inovadoras, o foco é o desenvolvimento de uma estrutura que apoie o esforço de inovação. • Empresas ainda em busca de “estruturar” uma área, unidade, centro, núcleo ou comitê de inovação. • Difícil encontrar no mercado competências/ profissionais para operar estas estruturas (pessoas com carreira de inovação). • Papéis: a “estrutura” de inovação em definição nas empresas: consultoria interna? gestora? catalizadora de ideias e projetos? • Estruturas muitas vezes são áreas internas/corporativas de apoio. Copyright – CIEL – 2013
  • 46. 11. Gestão do Portfólio de Inovação Copyright – CIEL – 2013
  • 47. Grupo + inovador Copyright – CIEL – 2013
  • 48. Inferências • Melhores práticas utilizadas são: Viabilidade Técnica, Risco e Vantagem competitiva. • Viabilidade técnica é uma questão crítica no Brasil, podendo inviabilizar os projetos. • Uma clara preocupação com a competitividade das empresas brasileiras. • As melhores práticas menos utilizadas são: Equilíbrio de Portfólio, Prospecção e Scoring • Surpreendentemente baixo uso de práticas Estratégico Fit em ambos os grupos. Copyright – CIEL – 2013
  • 49. 12. Tomada de decisão em processos de inovação Copyright – CIEL – 2013
  • 50. Grupo + inovador Copyright – CIEL – 2013
  • 51. Inferências • Observa-se a centralização na tomada de decisão: 34% dos casos são feitas através do CEO e 21% dos casos o CEO com algum outro diretor. • Observa-se pouca interferência do Comitê de Inovação (OU áreas, unidades, núcleos de inovação), em um total de 27% do total da amostra. Copyright – CIEL – 2013
  • 52. 13. Implementação da estratégia de inovação Copyright – CIEL – 2013
  • 53. + inovador Copyright – CIEL – 2013
  • 54. Inferências • O grupo mais inovador considera importante a ligação com a área de Ciência e Tecnologia . • Para as empresas que estão começando a inovar, a existência de um sistema de gestão e recursos (humanos, técnicos, financeiros) disponível é algo crítico. • Nas empresas + inovadoras, a Experimentação é o mais importante, porém são as que apresentam as maiores lacunas em termos de importância e realidade. • Se observa baixa importância para o desenvolvimento de inovação aberta: • dificuldades em estabelecer acordos com universidades e centros de pesquisa públicos? • medo de perder (know how, ideias) para o mercado? Copyright – CIEL – 2013
  • 55. 14. Inovação aberta Copyright – CIEL – 2013
  • 56. Grupo + inovador Copyright – CIEL – 2013
  • 57. 15. Práticas de Inovação Copyright – CIEL – 2013
  • 58. Grupo + inovador Copyright – CIEL – 2013
  • 59. Copyright – CIEL – 2013
  • 60. Inferências • Gestão de projetos aparece como uma prática essencial: • Métodos convcencionais de gestão de projetos (PMI) são suficientes ou é necessária uma gestão de projetos mais ágil? • Importância dos projetos piloto: • Experimentação • Fail Fast • Concurso de ideias bem disseminado dentro da empresa tem sido um primeiro passo na inovação “estruturada”: • Mercado de ideias • Plataforma de sugestões dos funcioários Copyright – CIEL – 2013
  • 62. Grupo + inovador Copyright – CIEL – 2013
  • 63. Inferências • Em geral, há um forte desalinhamento entre variáveis ​organizacionais e a implementação de uma estratégia de inovação. • Não há indicadores específicos para medir processos e resultados da inovação. • Existe algum desenvolvimento de dashboards para medir indicadores de inovação. Copyright – CIEL – 2013
  • 64. 17. Segmento e controle de projetos Comentários: • Apenas 31% dos casos faz acompanhamento mensal Copyright – CIEL – 2013
  • 65. Grupo + inovador Copyright – CIEL – 2013
  • 66. 18. Cultura de inovação (1) Copyright – CIEL – 2013
  • 67. Grupo + inovador Copyright – CIEL – 2013
  • 68. Inferências • As maiores diferenças entre importância e desempenho em toda a amostra, bem como no grupo + inovador são as dimensões "assumir riscos" e "tempo para gerar ideias.“ • pressão por resultados de curto prazo reduzem tempo para exploração e descoberta de oportunidades, obrigando as equipes de inovação a fazerem shortcuts ao longo do projeto (por exemplo, ir direto para ideação, sem pesquisa). • assumir riscos (em um país com graves entraves de infraestrutura, burocracia e educação) é ainda uma barreira a ser enfrentada. • No Grupo + inovador em termos de desempenho, existe uma diferença significativa de acordo com o valor T, nas dimensões: liberdade, ideias de apoio, assumir riscos e tempo para pensar. Copyright – CIEL – 2013
  • 69. 20. Cultura de inovação (2) Copyright – CIEL – 2013
  • 70. Grupo + inovador Copyright – CIEL – 2013
  • 71. Inferências • Há um desalinhamento entre incentivo monetário e os objetivos esperados dos projetos de inovação. • Incentivos não financeiros podem funcionar (até melhor) que os financeiros. Copyright – CIEL – 2013
  • 72. 21. Cultura de inovação (3) Copyright – CIEL – 2013
  • 73. Grupo + inovador Copyright – CIEL – 2013
  • 74. Inferências • Do ponto de vista da importância atribuída aos dois grupos, foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nas dimensões: "Dinamismo" e "Conflitos” • Confiança e atitude aberta tem se mostrado (em diversas pesquisas dos últimos 10 anos) o principal impulsionador do ambiente para inovação. • Conflito pode ser algo positivo no ambiente para gerar tensão criativa. Copyright – CIEL – 2013
  • 75. Ambientes para Inovação (Takeuchi e Nonaka) • Confiança mútua • Empatia ativa • Acesso à ajuda • • Suspensão temporária do julgamento Coragem Livro: "The Knowledge-Creating Company" Copyright – CIEL – 2013
  • 76. 22. Cultura de inovação (4) Nunca Sempre Comentários: • A hierarquia parece influenciar o processo de geração de ideias • A hierarquia parece ser (moderadamente) aberta a novas ideias de seus funcionários Copyright – CIEL – 2013
  • 77. Grupo + inovador Nunca Sempre Comentários: • A hierarquia parece ter pouca influência no processo de geração de ideias • A hierarquia parece ser bastante aberta a novas ideias de seus funcionários Copyright – CIEL – 2013
  • 78. Pesquisa - Gestão da Inovação no Brasil Apresentação dos resultados São Paulo, Brasil Luis Dambra (LDambra@iae.edu.ar) Patricio Guitart (PGuitart@iae.edu.ar) André Coutinho (acoutinho@symnetics.com.br) Copyright – CIEL – 2013 Novembro, 2013