O documento discute o conceito de "normose", uma doença inventada pelo professor Hermógenes que significa "a doença de ser normais". A normose gera sofrimento quando as pessoas tentam se encaixar em padrões de comportamento irreais propagados pela sociedade, como ser magro, sociável e bem-sucedido. Quem não consegue atingir esses padrões fictícios pode desenvolver problemas como depressão e síndrome do pânico.
2. OP
rofessor H
ermógenes, precussor da yoga no B
rasil,
disse numa entrevista que o ser humano está sofrendo
de NORM
OSE uma palavra inventada por ele mesmo
,
e que significa
“a doença de ser norm .”
al
3. T
odo mundo quer se encaixar em um padrão.
Só que o padrão propagado não é exatamente fácil
de se alcançar.
O sujeito “normal” é magro, alegre, belo, sociável e
bem sucedido.
4. B
ebe socialmente, está
de bem com a vida,
não pode parecer de
forma alguma que está
passando por algum
problema.
Quem não se
“normaliza”, quem
não se encaixa nesses
padrões, acaba
adoecendo.
5. A angústia de não
ser o que os
outros esperam de
nós gera bulimias,
depressões,
síndromes do
pânico e outras
manifestações de
não
enquadramento.
A pergunta a ser
feita é: quem
espera o quê de
nós?
6. Quem são esses ditadores de
comportamento a quem estamos
outorgando tanto poder sobre nossas
vidas?
E não existem.
les
Nenhum J
oão, Zé ou Ana bate à porta
exigindo que você seja assim ou assado.
Quem nos exige é uma coletividade
abstrata que ganha “presença” através de
modelos de comportamento amplamente
divulgados.
7.
8. Só que não existe lei que exige que você seja do
mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos.
M
elhor se preocupar em ser você mesmo.
A NORMOSE não é brincadeira.
E estimula a inveja, a auto-depreciação e a
la
ânsia de querer o que não se precisa.
9. Você precisa de quantos
pares de sapato?
Comparecer em quantas
festas por mês?
P
esar quantos quilos até o
verão chegar?
F
requentar terapeuta para
bater papo?
10. Não é necessário fazer curso
de nada para aprender a se
desapegar de exigências
fictícias.
Um pouco de auto-estima
basta.
11. P
ense nas pessoas que você mais admira: não são as
que seguem todas as regras bovinamente, e sim,
aquelas que desenvolveram personalidade própria e
arcaram com os riscos de viver uma vida ao seu modo.
12. Criaram o seu “normal” e jogaram fora a fórmula,
não patentearam, não passaram adiante.
13. O normal de cada um tem que ser original. Não
adianta tomar para si as ilusões e desejos dos outros.
É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
14. E me simpatizo cada vez mais com aqueles que
u
lutam para remover obstáculos mentais e
emocionais, e a viver de forma mais íntegra,
simples e sincera.
P
ara mim são os verdadeiros normais, porque não
conseguem colocar máscaras ou simular situações.
Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo. E se
estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada.
P divulgo o alerta: a NORMOSE está
ois
doutrinando erradamente muitos homens e
mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem
mais autênticos e felizes.
15. Texto: José Hermógenes de Andrade Filho
Música: A whiter shade of pale
Imagens: Internet
Formatação : VAL RUAS
http://valruas.wordpress.com