SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 116
Parte 6 – Modelos de determinação da inflação Nesta parte 6 serão analisadas quatro teorias gerais sobre a inflação: a teoria da inflação de demanda, a teoria da inflação de custos, a teoria monetarista da inflação e a teoria keynesiana da inflação. Nesta última, será particularmente discutida a versão inercialista. Será, também, visto um novo modelo macroeconômico de determinação do PIB e da taxa de inflação (e não do nível geral de preços).
Capítulo 16 Teorias sobre a inflação
Aula Anterior ,[object Object],15.1 O equilíbrio no mercado de produto;  15.2 A curva que representa o equilíbrio do Balanço de Pagamentos;  15.3 O ajustamento do saldo do balanço de pagamentos em uma situação da taxa de câmbio nominal fixa e inalterada;  15.4 Outras medidas para equilibrar o balanço de pagamentos;  15.5 Modelo estático geral da Síntese Neoclássica para uma economia aberta com taxa de câmbio nominal fixa;  15.6 Modelo geral dos novos keynesianos para um economia aberta com taxa de câmbio nominal fixa;  15.7 O ajustamento do balanço de pagamentos no caso da taxa de câmbio flexível;  15.8 Modelo estático geral da Síntese Neoclássica para uma economia aberta, supondo equilíbrio do balanço de pagamentos e taxa da câmbio flexível;  15.9 Modelo geral dos novos keynesianos para uma economia aberta, supondo equilíbrio do balanço de pagamentos e taxa de câmbio flexível.
Nesta Aula ,[object Object],16.1 Teoria da inflação de demanda;  16.2 A teoria da inflação de custos;  16.3 A natureza auto-eliminadora da inflação do modelo estático;  16.4 A Curva de Phillips;  16.5 Teoria monetarista da inflação;  16.6 Teoria keynesiana da inflação;  16.7 Modelo de determinação da taxa de inflação e do nível de produto de equilíbrio;  16.8 O regime de metas inflacionárias.
[object Object],[object Object],[object Object],Introdução
Introdução ,[object Object],Fonte: Cardoso (1989, p. 96).  3,9 211,8 649,5 1984-1985 3,3 34,3 47,4 1950-1983 1,4 2,9 1,4 1900-1937 EUA Brasil Argentina Taxas Médias de Inflação Anual (%) Períodos
Introdução ,[object Object],Fonte: Cardoso (1989, p. 24).  60,0 70,0 48,8 59,3 50,1 Uruguai 2.000,0 81,9 97,3 26,5 9,7 Peru 19,0 19,7 23,8 174,0 25,1 Chile 1.000,0 187,5 142,0 30,5 45,8 Brasil 20,0 145,5 2.251,5 15,9 6,3 Bolívia 560,0 110,7 335,5 132,8 22,9 Argentina Países com inflação alta 1988 E 1986-87 1980-85 1970-79 1960-69
Introdução ,[object Object],Fonte: Cardoso (1989, p. 24).  30,0 26,8 17,0 11,1 4,3 Paraguai 145,0 109,0 56,4 14,7 2,7 México 45,0 26,3 25,6 11,9 4,2 Equador - 14,3 34,2 10,4 2,0 Costa Rica 40,0 21,1 23,1 19,3 11,2 Colômbia Países com inflação média 1988 E 1986-87 1980-85 1970-79 1960-69
Introdução ,[object Object],Fonte: Cardoso (1989, p. 24).  40,0 19,8 12,9 6,6 1,1 Venezuela  0,2 0,5 5,0 6,0 1,0 Panamá - 3,5 8,8 6,6 1,9 Honduras -  4,1 10,6 9,2 2,2 Haití - 24,6 8,2 8,9 0,5 Guatemala 120,0 28,4 15,2 9,4 0,4 El Salvador 60,0 14,4 16,9 9,2 1,3 República Dominicana Países com inflação baixa 1988 E 1986-87 1980-85 1970-79 1960-69
[object Object],[object Object],Introdução
[object Object],[object Object],Teoria da inflação de demanda
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Teoria da inflação de demanda D 0 D 0 S 0 S 0 P P 0 y 0 y 1 y Oferta e demanda agregada. E F I 0 L 0 I 1 S 1 S 0 r r 0 y 0 y 1 y Equilíbrio nos mercados de produto e de moeda. E F M 0 r 1 Equilíbrio no mercado de trabalho. N 0 W 0 N W j(P 0 , N) P 0  f(N) E D 1 D 1 P 2 G
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Teoria da inflação de demanda D 0 D 0 S 0 S 0 P P 0 y 0 y 1 y Oferta e demanda agregada. E F I 0 L 0 I 1 S 1 S 0 S 2 r r 0 y 0 y 1 y Equilíbrio nos mercados de produto e de moeda. E F M 0 I 2 r 1 Equilíbrio no mercado de trabalho. N 0 W 0 N W j(P 0 , N) P 0  f(N) E D 1 D 1 P 2 G
[object Object],[object Object],[object Object],Teoria da inflação de demanda D 0 D 0 S 0 S 0 P P 0 y 0 y 1 y Oferta e demanda agregada. E F I 0 L 0 I 1 S 1 S 0 S 2 r r 0 r 2 y 0 y 2 y 1 y Equilíbrio nos mercados de produto e de moeda. E G F M 0 L 1 M 1 I 2 r 1 Equilíbrio no mercado de trabalho. N 0 W 0 N W j(P 0 , N) P 0  f(N) E D 1 D 1 P 2 G
[object Object],[object Object],[object Object],Teoria da inflação de demanda D 0 D 0 D 1 D 1 S 0 S 0 P P 0 P 2 y 0 y 1 y Oferta e demanda agregada. E G F I 0 L 0 I 1 S 1 S 0 S 2 r r 0 r 2 y 0 y 2 y 1 y Equilíbrio nos mercados de produto e de moeda. E G F M 0 L 1 M 1 I 2 r 1 Equilíbrio no mercado de trabalho. N 0 N 2 W 0 N W 2 W j(P 0 , N) j(P 2 , N) P 2  f(N) P 0  f(N) E G
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Teoria da inflação de demanda D 0 D 0 D 1 D 1 S 0 S 0 P P 0 P 2 y 0 y 2 y 1 y Oferta e demanda agregada. E G F I 0 L 0 I 1 S 1 S 0 S 2 r r 0 r 2 y 0 y 2 y 1 y Equilíbrio nos mercados de produto e de moeda. E G F M 0 L 1 M 1 I 2 r 1 Equilíbrio no mercado de trabalho. N 0 N 2 W 0 N W 2 W j(P 0 , N) j(P 2 , N) P 2  f(N) P 0  f(N) E G
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Teoria da inflação de demanda D 0 D 0 D 1 D 1 S 0 S 0 P P 0 P 2 y 0 y 2 y 1 y Oferta e demanda agregada. E G F I 0 L 0 I 1 S 1 S 0 S 2 r r 0 r 2 y 0 y 2 y 1 y Equilíbrio nos mercados de produto e de moeda. E G F M 0 L 1 M 1 I 2 r 1 Equilíbrio no mercado de trabalho. N 0 N 2 W 0 N W 2 W j(P 0 , N) j(P 2 , N) P 2  f(N) P 0  f(N) E G
[object Object],[object Object],Teoria da inflação de custos
[object Object],[object Object],Teoria da inflação de custos
[object Object],Inflação de custos causada por pressões de salários  D 0 D 0 S 0 S 0 P P 0 y 0 y Oferta e demanda agregada. E L 0 S 0 r r 0 y 0 y Equilíbrio nos mercados de produto e de moeda. E Equilíbrio no mercado de trabalho. M 0 I 0 N 0 W 0 N W j 0 (P 0 , N) P 0 .f(N) E N 1 j 1 (P 0 , N) F
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Inflação de custos causada por pressões de salários  D 0 D 0 S 1 S 1 S 0 S 0 P P 0 P 2 y 1 y 0 y Oferta e demanda agregada. F E L 0 S 0 r r 0 y 0 y Equilíbrio nos mercados de produto e de moeda. E Equilíbrio no mercado de trabalho. M 0 I 0 N 0 W 0 N W j 0 (P 0 , N) P 0 .f(N) E N 1 j 1 (P 0 , N) F
Inflação de custos causada por pressões de salários  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],D 0 D 0 S 1 S 1 S 0 S 0 P P 0 P 2 y 1 y 0 y Oferta e demanda agregada. F E L 0 S 1 S 0 r r 0 y 0 y Equilíbrio nos mercados de produto e de moeda. E Equilíbrio no mercado de trabalho. I 1 M 0 I 0 N 0 W 0 N W j 0 (P 0 , N) P 0 .f(N) E N 1 j 1 (P 0 , N) F
Inflação de custos causada por pressões de salários  ,[object Object],[object Object],[object Object],D 0 D 0 S 1 S 1 S 0 S 0 P P 0 P 2 y 1 y 0 y Oferta e demanda agregada. F E L 0 S 1 S 0 r r 0 y 2 y 0 y Equilíbrio nos mercados de produto e de moeda. E G L 1 Equilíbrio no mercado de trabalho. I 1 M 0 M 1 I 0 N 0 W 0 N W j 0 (P 0 , N) P 0 .f(N) E N 1 j 1 (P 0 , N) F
Inflação de custos causada por pressões de salários  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],D 0 D 0 S 1 S 1 S 0 S 0 P P 0 P 2 y 1 y 2 y 0 y Oferta e demanda agregada. F G E L 0 S 1 S 0 r r 0 y 2 y 0 y Equilíbrio nos mercados de produto e de moeda. E G L 1 Equilíbrio no mercado de trabalho. I 1 M 0 M 1 I 0 N 2 N 0 W 0 N W j 0 (P 0 , N) P 2 .f(N) P 0 .f(N) E G N 1 j 1 (P 2 , N) j 1 (P 0 , N) F
Inflação de custos causada por pressões de salários  ,[object Object],Oferta e demanda agregada. Inflação de demanda Inflação de custo D 0 D 0 S 1 S 1 S 0 S 0 P P 0 P 2 y 2 y 0 y F G E D 0 D 0 D 1 D 1 S 0 S 0 P P 0 P 2 y 0 y 2 y 1 y E G F
[object Object],[object Object],[object Object],Inflação de custos causada por choques de oferta j(P 0 , N) P 0 .f(N) N 0 W 0 N W Equilíbrio no mercado de trabalho. y 0 (N, K) N 0 y 1 N y Função de produção. y 0 y 1 (N, K) y 0 y P Oferta agregada. P 0 y 1 S 0 S 0 S 1 S 1
[object Object],[object Object],[object Object],Inflação de custos causada por choques de oferta
Inflação de custos causada por choques de oferta ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Inflação de custos causada por choques de oferta ,[object Object],q i N i
Inflação de custos causada por choques de oferta O acréscimo de receita da firma i ao empregar   N i  de trabalho adicional é: O acréscimo de custos é: Sabe-se que:  e
Inflação de custos causada por choques de oferta Logo:
Inflação de custos causada por choques de oferta A firma  i  maximiza lucros quando:   Logo:
Inflação de custos causada por choques de oferta ,[object Object],[object Object]
Inflação de custos causada por choques de oferta ,[object Object]
Inflação de custos causada por choques de oferta W N Curva de demanda de trabalho para toda a economia.  consideramos que a economia opera no estágio II da função de produção
Inflação de custos causada por choques de oferta W N Curva de demanda de trabalho para toda a economia.     a curva de demanda de trabalho desloca-se para a esquerda
Inflação de custos causada por choques de oferta Quebra de safra (P N  ) ou Choque do petróleo (P E  ) j(P 0 , N) P 0 .f 0 (N) N 0 N 1 N W Equilíbrio no mercado de trabalho. P 0 .f  1 (N) y(N, K) N 0 y 1 N y Função de produção. y 0 N 1 y 0 y P Curva de oferta agregada. y 1 S 0 S 0 S 1 S 1    y  P 0
Inflação de custos causada por choques de oferta ,[object Object],[object Object]
Inflação de custos causada por choques de oferta ,[object Object],D 2003 y P PIB 2003 D 2004 S 2003 P 2003 E
Inflação de custos causada por choques de oferta ,[object Object],PIB 2004 D 2003 F y P PIB 2003 D 2004 S 2003 S 2004 P 2004 P 2003 E
[object Object],A natureza auto-eliminadora da inflação do modelo geral da Síntese Neoclássica Excesso de demanda agregada  ,[object Object],Inflação
A natureza auto-eliminadora da inflação do modelo geral da Síntese Neoclássica ,[object Object],[object Object],Oferta e demanda agregada. Inflação de demanda Inflação de custo y 1 D 0 D 0 S 1 S 1 S 0 S 0 P P 0 P 2 y 2 y 0 y F G E D 0 D 0 D 1 D 1 S 0 S 0 P P 0 P 2 y 0 y 2 y 1 y E G F
A natureza auto-eliminadora da inflação do modelo geral da Síntese Neoclássica ,[object Object],Oferta e demanda agregada. Inflação de demanda Inflação de custo y 1 D 0 D 0 S 1 S 1 S 0 S 0 P P 0 P 2 y 2 y 0 y F G E D 0 D 0 D 1 D 1 S 0 S 0 P P 0 P 2 y 0 y 2 y 1 y E G F
A natureza auto-eliminadora da inflação do modelo geral da Síntese Neoclássica ,[object Object],Oferta e demanda agregada. Inflação de demanda Inflação de custo y 1 D 0 D 0 S 1 S 1 S 0 S 0 P P 0 P 2 y 2 y 0 y F G E D 0 D 0 D 1 D 1 S 0 S 0 P P 0 P 2 y 0 y 2 y 1 y E G F
[object Object],A Curva de Phillips ,[object Object],j(P 0 , N) P 0 .f(N) W 1 W N S 1 N D 1 N
[object Object],A Curva de Phillips ,[object Object],j(P 0 , N) P 0 .f(N) W 1 W N S 1 N D 1 N
A Curva de Phillips ,[object Object]
A Curva de Phillips ,[object Object],   W 0 100   Limite institucional
A Curva de Phillips ,[object Object],[object Object]
A Curva de Phillips Supondo que os trabalhadores adotem as expectativas extrapolativas em suas previsões de preços: O coeficiente  mede a sensibilidade da taxa de crescimento dos salários nominais demandados frente à taxa de  aumentos de preços .
A Curva de Phillips Supondo que os trabalhadores adotem as expectativas extrapolativas em suas previsões de preços: Supõe-se que 0 <    < 1, ou seja, não há indexação perfeita dos salários à inflação passada.
A Curva de Phillips Efeitos dos aumentos dos salários nominais sobre a taxa de inflação. Considerando uma função de produção geral: y = y(N, MP, K) em que N = quantidade de trabalho; MP = matéria-prima (nacional e importada); e, K = estoque de capital.  O custo total é: Custo de cada unidade de capital fixo
A Curva de Phillips O custo unitário é  .  Dividindo ambos os membros da expressão por y t , tem-se:
A Curva de Phillips A partir da equação, obtém-se:
A Curva de Phillips Considere que o preço seja: P t  = m t  Cu t  , em que m é (1 + margem de lucro bruta). Tomando o logaritmo neperiano dessa expressão e diferenciando o resultado em relação ao tempo, tem-se:  . Supondo a margem de lucro ser fixa, tem-se:  . Logo:
A Curva de Phillips a t 0 < a t < 1 E t
A Curva de Phillips Mostra os determinantes da taxa de inflação.  Entre esses determinantes está a taxa de crescimento dos salários nominais. Mostra os determinantes da taxa de crescimento dos salários nominais.
A Curva de Phillips Mostram a espiral preço-salário.
A Curva de Phillips ,[object Object],[object Object]
A Curva de Phillips Curva de Phillips original no  curto prazo , com inclinação h’(  t ).
A Curva de Phillips
A Curva de Phillips ,[object Object],[object Object]
A Curva de Phillips
A Curva de Phillips
A Curva de Phillips Curva de Phillips original no  longo prazo , incluindo a espiral preço-salário.
A Curva de Phillips Curva de Phillips Longo Prazo Inclinação Curto Prazo Como > 1, tem-se
A Curva de Phillips Curvas de Phillips originais de curto e longo prazo ,[object Object], 1     W curva de curto prazo A B  0
A Curva de Phillips Curvas de Phillips originais de curto e longo prazo ,[object Object], 1     W curva de curto prazo curva de curto prazo A B C  0
A Curva de Phillips Curvas de Phillips originais de curto e longo prazo ,[object Object], 1     W curva de curto prazo curva de curto prazo curva de longo prazo A B C  0
A Curva de Phillips ,[object Object],[object Object],A Curva de Phillips permite a intuição de um aspecto significativo na formulação da política econômica.
[object Object],[object Object],Teoria monetarista da inflação
[object Object],[object Object],Teoria monetarista da inflação
[object Object],[object Object],Teoria monetarista da inflação Déficit orçamentário do governo    M     Deslocamento da curva de demanda agregada para cima *BRANSON; LITVACK, 1978, p.302-305
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Teoria monetarista da inflação
[object Object],Teoria monetarista da inflação ,[object Object],Considerando Pleno Emprego
Teoria monetarista da inflação ,[object Object],[object Object]
Teoria monetarista da inflação ,[object Object],[object Object],[object Object]
Teoria monetarista da inflação ,[object Object],Déficits Governamentais Expansão Monetária Inflação
Teoria monetarista da inflação ,[object Object]
Teoria monetarista da inflação ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Teoria monetarista da inflação ,[object Object],[object Object],Fonte: Stiglitz & Geenwald (2004).
Teoria monetarista da inflação ,[object Object],[object Object],   taxa de juros real      velocidade de circulação da moeda.     ágil é o sistema financeiro       velocidade de circulação  da moeda.
Teoria monetarista da inflação ,[object Object],[object Object],[object Object]
Teoria monetarista da inflação ,[object Object],Déficits Público Expansão Monetária Inflação
Teoria monetarista da inflação ,[object Object],[object Object]
Teoria keynesiana da inflação ,[object Object],[object Object]
Teoria keynesiana da inflação ,[object Object],[object Object],Aumento dos custos de produção Gera aumentos dos preços dos bens e serviços
Teoria keynesiana da inflação ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Teoria keynesiana da inflação ,[object Object],[object Object],Aumento dos custos de produção Define um patamar de inflação A teoria keynesiana da inflação pode ser expandida para incluir a indexação, criando a teoria keynesiana-inercialista da inflação: Indexação Perpetua o patamar de inflação
Teoria keynesiana da inflação Inflação do mês atual  Em uma economia perfeitamente indexada: Inflação do mês passado Efeitos do nível de atividade Efeitos dos choques de oferta  = + + Nessa interpretação keynesiana-inercialista, a inflação pode comportar-se como uma escada:
Teoria keynesiana da inflação Evolução da taxa mensal média da inflação no Brasil (em %)
Modelo de determinação da taxa de inflação e do nível de produto de equilíbrio  ,[object Object],[object Object]
Modelo de determinação da taxa de inflação e do nível de produto de equilíbrio  ,[object Object], ,   ,    e    são coeficientes (parâmetros) com valores positivos. f t  é uma variável que mede a variação na política fiscal. é a variação nos saldos monetários reais. Esta variação é medida pela diferença entre a taxa de crescimento da quantidade de moeda e a taxa de inflação . Z t  é a variável que mede a variação na taxa de câmbio real.  (   taxa de câmbio real       exportações líquidas    PIB)
Modelo de determinação da taxa de inflação e do nível de produto de equilíbrio  ,[object Object],Sendo   y = y t  – y t–1 , tem-se:
Modelo de determinação da taxa de inflação e do nível de produto de equilíbrio  Considere que no curto prazo tem-se  :  Curva de demanda agregada
Modelo de determinação da taxa de inflação e do nível de produto de equilíbrio  ,[object Object],Considerando que    = 1 e  :
Modelo de determinação da taxa de inflação e do nível de produto de equilíbrio  ,[object Object],Curva de oferta agregada no curto prazo
Modelo de determinação da taxa de inflação e do nível de produto de equilíbrio  ,[object Object],   P    P 0 y 0 y OACP DAD Determinação da taxa de inflação e do produto no curto prazo.
Modelo de determinação da taxa de inflação e do nível de produto de equilíbrio  ,[object Object],Equação de oferta agregada Equação de demanda agregada ,[object Object],[object Object]
Modelo de determinação da taxa de inflação e do nível de produto de equilíbrio  ,[object Object],Equação de oferta agregada Equação de demanda agregada ,[object Object],[object Object]
Modelo de determinação da taxa de inflação e do nível de produto de equilíbrio     P    P 0 y 0 y OACP DAD 1 DAD    P 1 y 1 F G    P    P 0 y 0 y OACP DAD A    P 2 y 2 OACP  B Efeitos de política fiscal e/ou monetária expansionista no curto prazo.  Efeito, no curto prazo, de uma alta no preço de matérias-primas.  ,[object Object],[object Object]
Modelo de determinação da taxa de inflação e do nível de produto de equilíbrio  Ajustamento, no longo prazo, a um aumento na taxa de crescimento da quantidade de moeda.  ,[object Object],[object Object],[object Object],y 0 y 1 y 3 y 2 y E 0 E 1 E 2 E 3 DAD 0 DAD 1 DAD 2 DAD 3 OACP 0 OACP 2 OACP 3 P 0  P 1  P 2  P 3  P 
Modelo de determinação da taxa de inflação e do nível de produto de equilíbrio  Ajustamento, no longo prazo, a um aumento na taxa de crescimento da quantidade de moeda.  E este processo continua sucessivamente, até termos atingido o equilíbrio de longo prazo.  y 0 y 1 y 3 y 2 y E 0 E 1 E 2 E 3 DAD 0 DAD 1 DAD 2 DAD 3 OACP 0 OACP 2 OACP 3 P 0  P 1  P 2  P 3  P 
Modelo de determinação da taxa de inflação e do nível de produto de equilíbrio  ,[object Object],Ajustamento, no longo prazo, a um aumento na taxa de crescimento da quantidade de moeda.  y 0 y 1 y 3 y 2 y E 0 E 1 E 2 E 3 DAD 0 DAD 1 DAD 2 DAD 3 OACP 0 OACP 2 OACP 3 P 0  P 1  P 2  P 3  P 
Modelo de determinação da taxa de inflação e do nível de produto de equilíbrio  ,[object Object]
Modelo de determinação da taxa de inflação e do nível de produto de equilíbrio  ,[object Object],[object Object],Equação de oferta agregada no curto prazo Curva de oferta agregada no longo prazo (Reta vertical)
Modelo de determinação da taxa de inflação e do nível de produto de equilíbrio  ,[object Object],Equação de demanda agregada no curto prazo Taxa de inflação de equilíbrio no longo prazo
Modelo de determinação da taxa de inflação e do nível de produto de equilíbrio  ,[object Object]
Modelo de determinação da taxa de inflação e do nível de produto de equilíbrio  ,[object Object],[object Object],Argumentação monetarista
O regime de metas inflacionárias  ,[object Object],[object Object],[object Object]
O regime de metas inflacionárias  ,[object Object],[object Object]
O regime de metas inflacionárias  ,[object Object]
O regime de metas inflacionárias  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
O regime de metas inflacionárias  ,[object Object],[object Object]
O regime de metas inflacionárias  Resultados do regime de metas inflacionárias em alguns países (taxas anuais de inflação no ano de implementação do regime, T, e nos três anos anteriores e posteriores)  Fonte: Levin et al. (2004, p.80) 1,8 1,4 1,1 1,6 0,1 5 7,5 2000 Tailândia 5,3 5,1 8,7 13,5 17,2 17,1 28 1999 México 3,0 2,9 1,3 5,9 4,9 4,9 4,4 1998 Coréia n.d. 5,6 4,8 7,1 10,2 10,6 11,0 2001 Hungria 10,6 7,4 6,1 8,2 1,7 5,2 10,8 1999 Brasil T+3 T+2 T+1 T T-1 T-2 T-3 Ano de implementação (T) País Ano anterior (-) e posterior (+) ao de implementação do regime de metas inflacionárias
Referências Bibliográficas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Economia – a economia intertemporal
Economia – a economia intertemporalEconomia – a economia intertemporal
Economia – a economia intertemporalFelipe Leo
 
Respostas Mankiw - Capítulo 23 (superior)
Respostas Mankiw - Capítulo 23 (superior)Respostas Mankiw - Capítulo 23 (superior)
Respostas Mankiw - Capítulo 23 (superior)Luciano Pires
 
Renda nacional e Bem-estar Econômico
Renda nacional e Bem-estar EconômicoRenda nacional e Bem-estar Econômico
Renda nacional e Bem-estar EconômicoLuciano Pires
 
Economia aula 7 - a macroeconomia keynesiana
Economia   aula 7 - a macroeconomia keynesianaEconomia   aula 7 - a macroeconomia keynesiana
Economia aula 7 - a macroeconomia keynesianaFelipe Leo
 
Perguntas e respostas economia
Perguntas e respostas economiaPerguntas e respostas economia
Perguntas e respostas economiarazonetecontabil
 
Teoria do consumidor - Prof. Kleber Morales
Teoria do consumidor - Prof. Kleber MoralesTeoria do consumidor - Prof. Kleber Morales
Teoria do consumidor - Prof. Kleber MoralesRobérgio Kleber Morais
 
Respostas Mankiw - Capítulo 26 (Superior)
Respostas Mankiw - Capítulo 26 (Superior)Respostas Mankiw - Capítulo 26 (Superior)
Respostas Mankiw - Capítulo 26 (Superior)Luciano Pires
 
Respostas Mankiw - Capítulo 25 (superior)
Respostas Mankiw - Capítulo 25 (superior)Respostas Mankiw - Capítulo 25 (superior)
Respostas Mankiw - Capítulo 25 (superior)Luciano Pires
 
Economia aula 10 - o modelo de oferta e demanda agregadas
Economia   aula 10 - o modelo de oferta e demanda agregadasEconomia   aula 10 - o modelo de oferta e demanda agregadas
Economia aula 10 - o modelo de oferta e demanda agregadasFelipe Leo
 
Excedente de consumidor e produtor ( dicas de economia)
Excedente de consumidor e produtor ( dicas de economia)Excedente de consumidor e produtor ( dicas de economia)
Excedente de consumidor e produtor ( dicas de economia)Egas Armando
 
Conceitos economicos
Conceitos economicosConceitos economicos
Conceitos economicosgustavosmotta
 
Decisão da empresa monopolista
Decisão da empresa monopolistaDecisão da empresa monopolista
Decisão da empresa monopolistaLuciano Pires
 
Economia Como Ciência
Economia Como CiênciaEconomia Como Ciência
Economia Como CiênciaLuciano Pires
 
Modelos de Cournot e Bertrand
Modelos de Cournot e BertrandModelos de Cournot e Bertrand
Modelos de Cournot e BertrandLuciano Pires
 
Economia – introdução às teorias da inflação
Economia – introdução às teorias da inflaçãoEconomia – introdução às teorias da inflação
Economia – introdução às teorias da inflaçãoFelipe Leo
 
Macroeconomia -aula 1
Macroeconomia -aula  1Macroeconomia -aula  1
Macroeconomia -aula 1Na Silva
 
Respostas Mankiw - Capítulo 13 (Superior)
Respostas Mankiw - Capítulo 13 (Superior)Respostas Mankiw - Capítulo 13 (Superior)
Respostas Mankiw - Capítulo 13 (Superior)Luciano Pires
 
Aula de macroeconomia
Aula de macroeconomiaAula de macroeconomia
Aula de macroeconomiaAmanda Pontar
 

La actualidad más candente (20)

Economia – a economia intertemporal
Economia – a economia intertemporalEconomia – a economia intertemporal
Economia – a economia intertemporal
 
Respostas Mankiw - Capítulo 23 (superior)
Respostas Mankiw - Capítulo 23 (superior)Respostas Mankiw - Capítulo 23 (superior)
Respostas Mankiw - Capítulo 23 (superior)
 
Renda nacional e Bem-estar Econômico
Renda nacional e Bem-estar EconômicoRenda nacional e Bem-estar Econômico
Renda nacional e Bem-estar Econômico
 
Economia aula 7 - a macroeconomia keynesiana
Economia   aula 7 - a macroeconomia keynesianaEconomia   aula 7 - a macroeconomia keynesiana
Economia aula 7 - a macroeconomia keynesiana
 
Perguntas e respostas economia
Perguntas e respostas economiaPerguntas e respostas economia
Perguntas e respostas economia
 
2+demanda+moeda
2+demanda+moeda2+demanda+moeda
2+demanda+moeda
 
Teoria do consumidor - Prof. Kleber Morales
Teoria do consumidor - Prof. Kleber MoralesTeoria do consumidor - Prof. Kleber Morales
Teoria do consumidor - Prof. Kleber Morales
 
Respostas Mankiw - Capítulo 26 (Superior)
Respostas Mankiw - Capítulo 26 (Superior)Respostas Mankiw - Capítulo 26 (Superior)
Respostas Mankiw - Capítulo 26 (Superior)
 
Respostas Mankiw - Capítulo 25 (superior)
Respostas Mankiw - Capítulo 25 (superior)Respostas Mankiw - Capítulo 25 (superior)
Respostas Mankiw - Capítulo 25 (superior)
 
Economia aula 10 - o modelo de oferta e demanda agregadas
Economia   aula 10 - o modelo de oferta e demanda agregadasEconomia   aula 10 - o modelo de oferta e demanda agregadas
Economia aula 10 - o modelo de oferta e demanda agregadas
 
Excedente de consumidor e produtor ( dicas de economia)
Excedente de consumidor e produtor ( dicas de economia)Excedente de consumidor e produtor ( dicas de economia)
Excedente de consumidor e produtor ( dicas de economia)
 
Conceitos economicos
Conceitos economicosConceitos economicos
Conceitos economicos
 
Decisão da empresa monopolista
Decisão da empresa monopolistaDecisão da empresa monopolista
Decisão da empresa monopolista
 
Economia Como Ciência
Economia Como CiênciaEconomia Como Ciência
Economia Como Ciência
 
Modelos de Cournot e Bertrand
Modelos de Cournot e BertrandModelos de Cournot e Bertrand
Modelos de Cournot e Bertrand
 
Economia – introdução às teorias da inflação
Economia – introdução às teorias da inflaçãoEconomia – introdução às teorias da inflação
Economia – introdução às teorias da inflação
 
Macroeconomia -aula 1
Macroeconomia -aula  1Macroeconomia -aula  1
Macroeconomia -aula 1
 
Respostas Mankiw - Capítulo 13 (Superior)
Respostas Mankiw - Capítulo 13 (Superior)Respostas Mankiw - Capítulo 13 (Superior)
Respostas Mankiw - Capítulo 13 (Superior)
 
Demanda E Oferta De Moeda
Demanda E Oferta De MoedaDemanda E Oferta De Moeda
Demanda E Oferta De Moeda
 
Aula de macroeconomia
Aula de macroeconomiaAula de macroeconomia
Aula de macroeconomia
 

Destacado (20)

Cap11 macro
Cap11 macroCap11 macro
Cap11 macro
 
Cap12 macro
Cap12 macroCap12 macro
Cap12 macro
 
Cap8 macro
Cap8 macroCap8 macro
Cap8 macro
 
Cap2 macro
Cap2 macroCap2 macro
Cap2 macro
 
Cap5 macro
Cap5 macroCap5 macro
Cap5 macro
 
Cap3 macro
Cap3 macroCap3 macro
Cap3 macro
 
Cap7 macro
Cap7 macroCap7 macro
Cap7 macro
 
Cap1 macro
Cap1 macroCap1 macro
Cap1 macro
 
Editorial nosso clinico 90 nov dez 2012
Editorial nosso clinico 90 nov dez 2012Editorial nosso clinico 90 nov dez 2012
Editorial nosso clinico 90 nov dez 2012
 
apostila macroeconomia (hugo meza)
apostila macroeconomia (hugo meza)apostila macroeconomia (hugo meza)
apostila macroeconomia (hugo meza)
 
Cap4 macro
Cap4 macroCap4 macro
Cap4 macro
 
Aula 4 - Microeconomia - Economia de Sociedades Cooperativas
Aula 4 - Microeconomia - Economia de Sociedades CooperativasAula 4 - Microeconomia - Economia de Sociedades Cooperativas
Aula 4 - Microeconomia - Economia de Sociedades Cooperativas
 
Cap13 macro
Cap13 macroCap13 macro
Cap13 macro
 
Cap15 macro
Cap15 macroCap15 macro
Cap15 macro
 
Aula 1 objetivos da macroeconomia
Aula 1 objetivos da macroeconomiaAula 1 objetivos da macroeconomia
Aula 1 objetivos da macroeconomia
 
Curva de phillips
Curva de phillipsCurva de phillips
Curva de phillips
 
Macroeconomia ESPM RI
Macroeconomia ESPM RIMacroeconomia ESPM RI
Macroeconomia ESPM RI
 
Capitulo 1 a empresa moderna
Capitulo 1   a empresa modernaCapitulo 1   a empresa moderna
Capitulo 1 a empresa moderna
 
Puc microeconomia - 01-2013 - introdução
Puc   microeconomia - 01-2013 - introduçãoPuc   microeconomia - 01-2013 - introdução
Puc microeconomia - 01-2013 - introdução
 
1001 Questões - Direito do Trabalho FCC 2012
1001 Questões - Direito do Trabalho FCC 20121001 Questões - Direito do Trabalho FCC 2012
1001 Questões - Direito do Trabalho FCC 2012
 

Similar a Teorias Gerais da Inflação: Demanda, Custos e Monetarismo

Cap3macro 110223114501-phpapp01
Cap3macro 110223114501-phpapp01Cap3macro 110223114501-phpapp01
Cap3macro 110223114501-phpapp01Vanessa Alves
 
2ª lista economia_ii_-_resolvida_-_pii
2ª lista economia_ii_-_resolvida_-_pii2ª lista economia_ii_-_resolvida_-_pii
2ª lista economia_ii_-_resolvida_-_piiFlávio Franco
 
Aula de macroeconomia_moeda e inflação.pdf
Aula de macroeconomia_moeda e inflação.pdfAula de macroeconomia_moeda e inflação.pdf
Aula de macroeconomia_moeda e inflação.pdfMairaLuizaSpanholi
 
Economia apres. 2010 10-4
Economia apres. 2010 10-4Economia apres. 2010 10-4
Economia apres. 2010 10-4Yuri Silver
 
Economia apres. 2010 10-4
Economia apres. 2010 10-4Economia apres. 2010 10-4
Economia apres. 2010 10-4Yuri Silver
 
Questionario economia
Questionario economiaQuestionario economia
Questionario economiaAlice Soares
 

Similar a Teorias Gerais da Inflação: Demanda, Custos e Monetarismo (12)

Cap14 macro
Cap14 macroCap14 macro
Cap14 macro
 
Cap3macro 110223114501-phpapp01
Cap3macro 110223114501-phpapp01Cap3macro 110223114501-phpapp01
Cap3macro 110223114501-phpapp01
 
Econ3
Econ3Econ3
Econ3
 
Unidade 5 parte 1
Unidade 5   parte 1Unidade 5   parte 1
Unidade 5 parte 1
 
2ª lista economia_ii_-_resolvida_-_pii
2ª lista economia_ii_-_resolvida_-_pii2ª lista economia_ii_-_resolvida_-_pii
2ª lista economia_ii_-_resolvida_-_pii
 
Cap 9 Macro
Cap 9 MacroCap 9 Macro
Cap 9 Macro
 
Ex 1 (mercado de bens e monetario)
Ex 1 (mercado de bens e monetario)Ex 1 (mercado de bens e monetario)
Ex 1 (mercado de bens e monetario)
 
Aula de macroeconomia_moeda e inflação.pdf
Aula de macroeconomia_moeda e inflação.pdfAula de macroeconomia_moeda e inflação.pdf
Aula de macroeconomia_moeda e inflação.pdf
 
Inflação
InflaçãoInflação
Inflação
 
Economia apres. 2010 10-4
Economia apres. 2010 10-4Economia apres. 2010 10-4
Economia apres. 2010 10-4
 
Economia apres. 2010 10-4
Economia apres. 2010 10-4Economia apres. 2010 10-4
Economia apres. 2010 10-4
 
Questionario economia
Questionario economiaQuestionario economia
Questionario economia
 

Más de Roberto Arruda

Editorial equina 35 mai jun 2011
Editorial equina 35 mai jun 2011Editorial equina 35 mai jun 2011
Editorial equina 35 mai jun 2011Roberto Arruda
 
Editorial equina 34 mar abr 2011
Editorial equina 34 mar abr 2011Editorial equina 34 mar abr 2011
Editorial equina 34 mar abr 2011Roberto Arruda
 
Editorial nosso clinico 82 jul ago 2011
Editorial nosso clinico 82 jul ago 2011Editorial nosso clinico 82 jul ago 2011
Editorial nosso clinico 82 jul ago 2011Roberto Arruda
 
Editorial nosso clinico 83 set out 2011
Editorial nosso clinico 83 set out 2011Editorial nosso clinico 83 set out 2011
Editorial nosso clinico 83 set out 2011Roberto Arruda
 
Editorial nosso clinico 84 nov dez 2011
Editorial nosso clinico 84 nov dez 2011Editorial nosso clinico 84 nov dez 2011
Editorial nosso clinico 84 nov dez 2011Roberto Arruda
 
Editorial nosso clinico 85 jan fev 2012
Editorial nosso clinico 85 jan fev 2012Editorial nosso clinico 85 jan fev 2012
Editorial nosso clinico 85 jan fev 2012Roberto Arruda
 
Editorial nosso clinico 81 mai jun 2011
Editorial nosso clinico 81 mai jun 2011Editorial nosso clinico 81 mai jun 2011
Editorial nosso clinico 81 mai jun 2011Roberto Arruda
 
Editorial equina 36 jul ago 2011
Editorial equina 36 jul ago 2011Editorial equina 36 jul ago 2011
Editorial equina 36 jul ago 2011Roberto Arruda
 
Editorial equina 43 set out 2012
Editorial equina 43 set out 2012Editorial equina 43 set out 2012
Editorial equina 43 set out 2012Roberto Arruda
 
Editorial equina 42 jul ago 2012
Editorial equina 42 jul ago 2012Editorial equina 42 jul ago 2012
Editorial equina 42 jul ago 2012Roberto Arruda
 
Editorial equina 39 jan fev 2012
Editorial equina 39 jan fev 2012Editorial equina 39 jan fev 2012
Editorial equina 39 jan fev 2012Roberto Arruda
 
Editorial equina 38 nov dez 2011
Editorial equina 38 nov dez 2011Editorial equina 38 nov dez 2011
Editorial equina 38 nov dez 2011Roberto Arruda
 
Editorial equina 37 set out 2011
Editorial equina 37 set out 2011Editorial equina 37 set out 2011
Editorial equina 37 set out 2011Roberto Arruda
 
Editorial nosso clinico 89 set out 2012
Editorial nosso clinico 89 set out 2012Editorial nosso clinico 89 set out 2012
Editorial nosso clinico 89 set out 2012Roberto Arruda
 
Editorial nosso clinico 88 jul ago 2012
Editorial nosso clinico 88 jul ago 2012Editorial nosso clinico 88 jul ago 2012
Editorial nosso clinico 88 jul ago 2012Roberto Arruda
 
Editorial equina 40 mar abr 2012
Editorial equina 40 mar abr 2012Editorial equina 40 mar abr 2012
Editorial equina 40 mar abr 2012Roberto Arruda
 
Artigo equina 40 mar abr 2012
Artigo equina 40 mar abr 2012Artigo equina 40 mar abr 2012
Artigo equina 40 mar abr 2012Roberto Arruda
 
Artigo equina jan fev 201239
Artigo equina jan fev 201239Artigo equina jan fev 201239
Artigo equina jan fev 201239Roberto Arruda
 

Más de Roberto Arruda (20)

Editorial equina 35 mai jun 2011
Editorial equina 35 mai jun 2011Editorial equina 35 mai jun 2011
Editorial equina 35 mai jun 2011
 
Editorial equina 34 mar abr 2011
Editorial equina 34 mar abr 2011Editorial equina 34 mar abr 2011
Editorial equina 34 mar abr 2011
 
Artigo equina 36
Artigo equina 36Artigo equina 36
Artigo equina 36
 
Editorial nosso clinico 82 jul ago 2011
Editorial nosso clinico 82 jul ago 2011Editorial nosso clinico 82 jul ago 2011
Editorial nosso clinico 82 jul ago 2011
 
Editorial nosso clinico 83 set out 2011
Editorial nosso clinico 83 set out 2011Editorial nosso clinico 83 set out 2011
Editorial nosso clinico 83 set out 2011
 
Editorial nosso clinico 84 nov dez 2011
Editorial nosso clinico 84 nov dez 2011Editorial nosso clinico 84 nov dez 2011
Editorial nosso clinico 84 nov dez 2011
 
Editorial nosso clinico 85 jan fev 2012
Editorial nosso clinico 85 jan fev 2012Editorial nosso clinico 85 jan fev 2012
Editorial nosso clinico 85 jan fev 2012
 
Editorial nosso clinico 81 mai jun 2011
Editorial nosso clinico 81 mai jun 2011Editorial nosso clinico 81 mai jun 2011
Editorial nosso clinico 81 mai jun 2011
 
Editorial equina 36 jul ago 2011
Editorial equina 36 jul ago 2011Editorial equina 36 jul ago 2011
Editorial equina 36 jul ago 2011
 
Editorial equina 43 set out 2012
Editorial equina 43 set out 2012Editorial equina 43 set out 2012
Editorial equina 43 set out 2012
 
Editorial equina 42 jul ago 2012
Editorial equina 42 jul ago 2012Editorial equina 42 jul ago 2012
Editorial equina 42 jul ago 2012
 
Editorial equina 39 jan fev 2012
Editorial equina 39 jan fev 2012Editorial equina 39 jan fev 2012
Editorial equina 39 jan fev 2012
 
Editorial equina 38 nov dez 2011
Editorial equina 38 nov dez 2011Editorial equina 38 nov dez 2011
Editorial equina 38 nov dez 2011
 
Editorial equina 37 set out 2011
Editorial equina 37 set out 2011Editorial equina 37 set out 2011
Editorial equina 37 set out 2011
 
Editorial nosso clinico 89 set out 2012
Editorial nosso clinico 89 set out 2012Editorial nosso clinico 89 set out 2012
Editorial nosso clinico 89 set out 2012
 
Editorial nosso clinico 88 jul ago 2012
Editorial nosso clinico 88 jul ago 2012Editorial nosso clinico 88 jul ago 2012
Editorial nosso clinico 88 jul ago 2012
 
Editorial equina 40 mar abr 2012
Editorial equina 40 mar abr 2012Editorial equina 40 mar abr 2012
Editorial equina 40 mar abr 2012
 
Artigo equina 42
Artigo equina 42Artigo equina 42
Artigo equina 42
 
Artigo equina 40 mar abr 2012
Artigo equina 40 mar abr 2012Artigo equina 40 mar abr 2012
Artigo equina 40 mar abr 2012
 
Artigo equina jan fev 201239
Artigo equina jan fev 201239Artigo equina jan fev 201239
Artigo equina jan fev 201239
 

Teorias Gerais da Inflação: Demanda, Custos e Monetarismo

  • 1. Parte 6 – Modelos de determinação da inflação Nesta parte 6 serão analisadas quatro teorias gerais sobre a inflação: a teoria da inflação de demanda, a teoria da inflação de custos, a teoria monetarista da inflação e a teoria keynesiana da inflação. Nesta última, será particularmente discutida a versão inercialista. Será, também, visto um novo modelo macroeconômico de determinação do PIB e da taxa de inflação (e não do nível geral de preços).
  • 2. Capítulo 16 Teorias sobre a inflação
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30. Inflação de custos causada por choques de oferta O acréscimo de receita da firma i ao empregar  N i de trabalho adicional é: O acréscimo de custos é: Sabe-se que: e
  • 31. Inflação de custos causada por choques de oferta Logo:
  • 32. Inflação de custos causada por choques de oferta A firma i maximiza lucros quando: Logo:
  • 33.
  • 34.
  • 35. Inflação de custos causada por choques de oferta W N Curva de demanda de trabalho para toda a economia. consideramos que a economia opera no estágio II da função de produção
  • 36. Inflação de custos causada por choques de oferta W N Curva de demanda de trabalho para toda a economia.  a curva de demanda de trabalho desloca-se para a esquerda
  • 37. Inflação de custos causada por choques de oferta Quebra de safra (P N  ) ou Choque do petróleo (P E  ) j(P 0 , N) P 0 .f 0 (N) N 0 N 1 N W Equilíbrio no mercado de trabalho. P 0 .f 1 (N) y(N, K) N 0 y 1 N y Função de produção. y 0 N 1 y 0 y P Curva de oferta agregada. y 1 S 0 S 0 S 1 S 1  y  P 0
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50. A Curva de Phillips Supondo que os trabalhadores adotem as expectativas extrapolativas em suas previsões de preços: O coeficiente mede a sensibilidade da taxa de crescimento dos salários nominais demandados frente à taxa de aumentos de preços .
  • 51. A Curva de Phillips Supondo que os trabalhadores adotem as expectativas extrapolativas em suas previsões de preços: Supõe-se que 0 <  < 1, ou seja, não há indexação perfeita dos salários à inflação passada.
  • 52. A Curva de Phillips Efeitos dos aumentos dos salários nominais sobre a taxa de inflação. Considerando uma função de produção geral: y = y(N, MP, K) em que N = quantidade de trabalho; MP = matéria-prima (nacional e importada); e, K = estoque de capital. O custo total é: Custo de cada unidade de capital fixo
  • 53. A Curva de Phillips O custo unitário é . Dividindo ambos os membros da expressão por y t , tem-se:
  • 54. A Curva de Phillips A partir da equação, obtém-se:
  • 55. A Curva de Phillips Considere que o preço seja: P t = m t  Cu t , em que m é (1 + margem de lucro bruta). Tomando o logaritmo neperiano dessa expressão e diferenciando o resultado em relação ao tempo, tem-se: . Supondo a margem de lucro ser fixa, tem-se: . Logo:
  • 56. A Curva de Phillips a t 0 < a t < 1 E t
  • 57. A Curva de Phillips Mostra os determinantes da taxa de inflação. Entre esses determinantes está a taxa de crescimento dos salários nominais. Mostra os determinantes da taxa de crescimento dos salários nominais.
  • 58. A Curva de Phillips Mostram a espiral preço-salário.
  • 59.
  • 60. A Curva de Phillips Curva de Phillips original no curto prazo , com inclinação h’(  t ).
  • 61. A Curva de Phillips
  • 62.
  • 63. A Curva de Phillips
  • 64. A Curva de Phillips
  • 65. A Curva de Phillips Curva de Phillips original no longo prazo , incluindo a espiral preço-salário.
  • 66. A Curva de Phillips Curva de Phillips Longo Prazo Inclinação Curto Prazo Como > 1, tem-se
  • 67.
  • 68.
  • 69.
  • 70.
  • 71.
  • 72.
  • 73.
  • 74.
  • 75.
  • 76.
  • 77.
  • 78.
  • 79.
  • 80.
  • 81.
  • 82.
  • 83.
  • 84.
  • 85.
  • 86.
  • 87.
  • 88.
  • 89.
  • 90. Teoria keynesiana da inflação Inflação do mês atual Em uma economia perfeitamente indexada: Inflação do mês passado Efeitos do nível de atividade Efeitos dos choques de oferta = + + Nessa interpretação keynesiana-inercialista, a inflação pode comportar-se como uma escada:
  • 91. Teoria keynesiana da inflação Evolução da taxa mensal média da inflação no Brasil (em %)
  • 92.
  • 93.
  • 94.
  • 95. Modelo de determinação da taxa de inflação e do nível de produto de equilíbrio Considere que no curto prazo tem-se : Curva de demanda agregada
  • 96.
  • 97.
  • 98.
  • 99.
  • 100.
  • 101.
  • 102.
  • 103. Modelo de determinação da taxa de inflação e do nível de produto de equilíbrio Ajustamento, no longo prazo, a um aumento na taxa de crescimento da quantidade de moeda. E este processo continua sucessivamente, até termos atingido o equilíbrio de longo prazo. y 0 y 1 y 3 y 2 y E 0 E 1 E 2 E 3 DAD 0 DAD 1 DAD 2 DAD 3 OACP 0 OACP 2 OACP 3 P 0  P 1  P 2  P 3  P 
  • 104.
  • 105.
  • 106.
  • 107.
  • 108.
  • 109.
  • 110.
  • 111.
  • 112.
  • 113.
  • 114.
  • 115. O regime de metas inflacionárias Resultados do regime de metas inflacionárias em alguns países (taxas anuais de inflação no ano de implementação do regime, T, e nos três anos anteriores e posteriores) Fonte: Levin et al. (2004, p.80) 1,8 1,4 1,1 1,6 0,1 5 7,5 2000 Tailândia 5,3 5,1 8,7 13,5 17,2 17,1 28 1999 México 3,0 2,9 1,3 5,9 4,9 4,9 4,4 1998 Coréia n.d. 5,6 4,8 7,1 10,2 10,6 11,0 2001 Hungria 10,6 7,4 6,1 8,2 1,7 5,2 10,8 1999 Brasil T+3 T+2 T+1 T T-1 T-2 T-3 Ano de implementação (T) País Ano anterior (-) e posterior (+) ao de implementação do regime de metas inflacionárias
  • 116.