O documento discute diagnóstico em psicanálise. A escuta é a única técnica de investigação, e as distorções no discurso são mais importantes que o conteúdo. Não há relação direta entre sintomas e estrutura, e a transferência revela a posição do sujeito. Traços estruturais são determinados pelo desejo de forma estereotipada. A histeria envolve lidar com a problemática da posse fálica de forma oscilante entre o pai e a mãe.
2. DIAGNÓSTICO
• A única tecnica de investigação é a escuta;
• O campo da fala é também o campo no qual o
sujeito dá testemunho de sua cegueira;
• Não importam os dados empíricos
objetivamente controláveis;
• Importam mais as distorções do discurso do
que o discurso propriamente dito.
3. Sintoma,diagnóstico e traços
estruturais
• Não existem agenciamentos estáveis entre a
natureza das causas e a dos efeitos;
• Não se pode deduzir um diagnóstico pela
mera observação de um sintoma.
• É o desdobramento da transferência que vai
permitir verificar a posição do sujeito na
estrutura;
4. TRAÇOS ESTRUTURAIS
• São trajetórias estereotipadas, determinadas
pela economia do desejo.
• Não coincidem com o sintomas.
5. Histeria
• -modo estereotipado de lidar com a
problemática do ter o falo é que será
representativo da estrutura histérica.
• A criança descobre não ser o falo , e mais
...não tê-lo.
• A histeria coloca à prova esta posse fálica do
pai.
6. Oscilação histérica
• De um lado : o pai tem , de direito , o falo;
• De outro : o pai só tem por privar a mãe.
• Com isto , uma reinvindicação permanente de
que a mãe pode tê-lo.
7. Reivindicação
Segundo o sexo do histérico , a reivindicação
ganhará contornos diferentes:
• A mulher histérica banca o homem;
• O histérico masculino , dá provas de virilidade;
8. Traços da Histeria
• Três grandes quadros :
• Histeria de conversão;
• Histeria de angústia;
• Histeria traumática;
• Aqui a distinção é tributária da especifidade
dos sintomas.
9. A histeria é a mesma
• Apesar das especificidades dos sintomas, a
economia do desejo permanece a mesma.
• Alienação subjetiva do histérico em sua
relação com o desejo do Outro.
• Ele delega sua questão àquele que é suposto
ter o falo, a questão sobre o enigma da origem
e do processo de seu desejo.
• O outro serve de suporte aos mecanismos
identificatórios.