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parlamentares, professores, pesquisadores, estudantes e empresários a adoção de
uma política de integração e desenvolvimento regional que contemple as energias
alternativas na matriz energética de nosso continente.
APOIOINSTITUCIONAL
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International
Solar Energy
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CARTILHA EDUCATIVA
ELETRICIDADE SOLAR
• O que é eletricidade solar?
a. Um pouco da história
b. Explicação do termo“fotovoltaica”
• Gerar eletricidade a partir do sol. Como isso é possível?
• Qual a diferença entre célula, módulo e painel?
• Como são feitos os módulos solares?
a. Você sabia? – Silício
b. Você sabia? – Filmes finos
• Onde podem ser instalados sistemas solares?
• Como a eletricidade produzida chega até a rede elétrica?
• Perguntas frequentes
• E vale a pena a geração fotovoltaica no Brasil?
• Vantagens da eletricidade solar
APOIOPRODUZIDO POR
INDICE
EXPEDIENTE
ENERGIA FOTOVOLTAICA
SOBREAGERAÇÃODE
tire suas duvidas
CARTILHA EDUCATIVASOBRE ELETRICIDADE SOLAR
Projeto Editorial
e Conteúdo
Paula Scheidt
Revisão Técnica
Alexandre Montenegro
Isabel Salamoni
Projeto Gráfico
e Ilustrações
Carol Rivello
pág. 04
pág. 05
pág. 05
pág. 06
pág. 07
pág. 08
pág. 08
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pág. 10
pág. 12
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pág. 18
O efeito fotovoltaico é resultado da in-
teração da luz com os materiais semicondu-
tores de uma célula fotovoltaica. No interior
desta, tal efeito é o responsável pela trans-
formação de energia solar em energia
elétrica. Ele foi observado e descrito pela
UM POUCO DE HISTÓRIA
ELETRICIDADE
SOLAR?
Diariamente muita energia chega ao nosso
planeta de forma gratuita e limpa. Os raios
solares, além de trazerem a luz e o calor,
essenciais para a vida na Terra, podem ser
aproveitados para a geração de energia,
tanto na forma de calor quanto na de eletri-
cidade. Para se ter uma ideia, uma hora de
sol na superfície da Terra contém mais
energia do que o planeta utiliza em um ano.
O QUE É
FO
TO
VOL
TAI
CA
FOTOVOLTAICA?
Essa eletricidade que vem do sol é chamada
de fotovoltaica*, termo formado a partir de
duas palavras: foto, que em grego significa
“luz”, e voltaica, que vem da palavra “volt”, a
unidade para medir o potencial elétrico.
&
primeira vez em 1839, pelo físico francês
Alexandre Edmond Becquerel. Em 1954
os pesquisadores americanos Pearson,
Fuller e Chapin, do Laboratório Bell, criaram
a primeira célula fotovoltaica para uso
prático (de silício monocristalino). Em
1958 foram utilizadas pela primeira vez
células fotovoltaicas para alimentar
um satélite, o Vanguard I.
04 05
* Existem outras formas de conversão indireta de energia solar em eletricidade, como, por exemplo, a heliotérmica.
06 07
CELULA, MODULO E PAINEL?
GERAR ELETRICIDADE A PARTIR DO SOL. QUAL A DIFERENÇA ENTRE
CÉLULA PAINELMÓDULO
COMO ISSO E POSSIVEL?
O raio solar é transformado em eletricidade
em uma célula fotovoltaica, fabricada com
materiais chamados de semicondutores.
O mais utilizado é o silício. A luz solar
é pura energia, composta de peque-
nos elementos denominados fótons.
A célula fotovoltaica nada mais é que a
unidade básica desenvolvida para realizar a
conversão direta de energia solar em
elétrica. O módulo é a unidade formada por
um conjunto de células solares, interligadas
eletricamente e encapsuladas, com o
objetivo de gerar eletricidade. Já os painéis
são dois ou mais módulos fotovoltaicos
interligados eletricamente, montados de
Quando os fótons atingem a célula fotovol-
taica, parte deles é absorvida. Esses fótons
despertam os elétrons do material semicon-
dutor, gerando assim eletricidade.
Quanto maior a intensidade da luz
solar, maior o fluxo de eletricidade.
modo a formar uma única estrutura. Um
conjunto de módulos, juntamente com
equipamentos complementares (inversores e
cabos), forma uma usina fotovoltaica. Existem
diversas instituições no mundo especializa-
das em testes de qualidade de componentes
de sistemas fotovoltaicos. No Brasil, desde
2010 os módulos mais eficientes recebem
o Selo Procel de Economia de Energia.
Contato Metálico Frontal1
2
3
4
5
2
4
-
+
1
3
6
5
6
Contato Metálico Traseiro
Camada Tipo N
(excesso de elétrons)
Camada Tipo P
(excesso de lacunas)
Fótons
Material Semicondutor
08 09
1 }
2 }
Existem duas maneiras de fabricar um mó-
dulo solar.
A primeira delas é com células
solares feitas de fatias superfinas de
silício em formato cristalino. Nor-
malmente, elas são colocadas entre vidros,
com moldura de alumínio. Essa técnica é
a mais tradicional e, hoje, com maior
escala de produção em nível comercial.
O segundo modo de fabricar os módulos é
através da aplicação a plasma (quase como
um “spray”) de um material semicondutor
sobre um vidro ou em outro material (que pode ser
flexível), que servirá como uma“cama”. Em seguida,
esse conjunto é coberto por um material transpa-
rente, como o vidro. Está pronto o chamado filme
fino, a tecnologia mais fácil de ser integrada às
edificações urbanas. Os elementos utilizados neste
caso são silício (na sua forma não cristalina, que é
chamada de silício amorfo) ou compostos quími-
cos como telureto de cádmio (CdTe) ou disseleneto
de cobre (gálio) e índio (CIS e CIGS).
APLICAÇÕES INTEGRADAS A CONSTRUÇÕES
MODULOS SOLARES?
COMO SÃO FEITOS OS
» Filme fino na planta piloto da
Eletrosul, em Florianópolis
Foto2:HerminioPiresNunes
Fotos1,3e4:PaulaScheidt
» Fachada com filme fino de silício
amorfo na Alemanha
» Módulos semitransparentes com
células de silício cristalino
O silício é o segundo elemento mais abundante
na crosta terrestre, por isso não há limites com
relação à matéria-prima para a produção de cé-
VOCÊ SABIA?
Este modo de fabricação per-
mitiu o desenvolvimento de
módulos solares flexíveis, in-
quebráveis, leves, semitrans-
parentes, com superfícies cur-
vas, que aumentam a versatili-
dade na sua aplicação, princi-
palmente em projetos de
integração às construções.
VOCÊ SABIA?
lulas solares desse material. A limitação aqui
está na obtenção do silício com a pureza ne-
cessária para fabricar as células fotovoltaicas, o
que exige um alto conhecimento tecnológico.
1
2 3 4
1 } 2}
10 11
3} 4}
5}
Este é o tipo mais comum de instalação
fotovoltaica, o qual, normalmente, substitui
revestimentos arquitetônicos de edifi-
cações, como telhados e fachadas, ou se
sobrepõe a estes. A energia gerada pode ser
injetada na rede elétrica de nossas cidades.
Neste caso, geração fotovoltaica funciona
em conjunto com outras fontes de energia,
como a eólica ou geradores a diesel. Esses
sistemas são mais complexos, pois exigem
um controle capaz de integrar as diferentes
formas de geração de energia. Eles podem
estar conectados à rede, isolados ou apenas
ter o apoio da rede.
Também conectadas à rede, produzem uma
grande quantidade de eletricidade em um
único ponto. O tamanho da usina varia de
alguns a dezenas de megawatts. Normal-
mente estão próximo a indústrias que
exigem um consumo intenso de energia.
São instalados em áreas de difícil acesso à
rede elétrica. Neste caso, o sistema fotovol-
taico é a única fonte de eletricidade e é
necessário o uso de baterias para arma-
zená-la. Podem gerar energia para apenas
uma residência ou estar em minirredes pa-
ra atender uma pequena comunidade.
As células fotovoltaicas podem ainda ser
aplicadas em diversos equipamentos elétri-
cos, como relógios, calculadoras, mochilas,
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estacionamentos para carregar carros elétri-
cos. Outras aplicações incluem sistemas
de irrigação, sinalização em rodovias, pos-
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ONDE PODEM SER INSTALADOS
ON
AC
CE
OFF
%
X
-
+
7
8
9
4
5
6
1
2
3
0
=
.
12 13
As células solares captam a radiação do sol e
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Essa eletricidade, que está em corrente contí-
nua e é variável, passa pelos inversores para
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Depois de passar pelo inversor, a eletrici-
dade solar poderá ser usada para alimen-
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5
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da célula solar, ela recebe uma camada
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trato de silício), que a deixa com o tom azul.
PERGUNTAS
FREQUENTESPOR QUE AS CÉLULAS SOLARES
NORMALMENTE SÃO AZUIS?
Sim.Ossistemasfotovoltaicosnãoprecisamde
um dia de céu limpo com muito sol para
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eles produzem energia elétrica, porém numa
intensidade menor do que em dias claros.
Se o seu sistema está conectado à rede, você
irá consumir energia elétrica da rede.
Aqueles que não estão conectados à rede
possuem um conjunto de baterias que
armazenam a energia para utilizar justa-
mente nos períodos em que não há sol.
1 2
3
} }
}
16 17
Não há um símbolo tão brasileiro quanto o
sol: a cor que ilumina nossas festas, o calor
que faz nosso povo tão acolhedor e, por que
não, a energia que ilumina nossas casas?
A radiação solar na região menos ensola-
rada do país é 40% maior do que na região
mais ensolarada da Alemanha, por exem-
plo, que é um dos líderes no uso da ener-
gia fotovoltaica.
Apesar dessas condições favoráveis, o uso de
energia solar para geração elétrica ainda é
pouco considerado como uma opção para
alimentar nossas indústrias, casas e edifícios.
Como o país já possui uma das matrizes
energéticas mais limpas do mundo, a melhor
E vale a pena
TERMOS GERAÇÃO DE
integração da energia solar fotovoltaica
seria como uma fonte complementar,
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Se nas cidades há vastas áreas sobre as
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fotovoltaicos, no meio rural essa fonte
energética é a opção mais limpa e segura
para levar eletricidade a comunidades
isoladas e de difícil acesso.
Além disso, o Brasil possui uma das maio-
res reservas de silício do mundo. Isso faz
com que o país seja um local privile-
giado para desenvolver uma indústria de
produção de células solares gerando empre-
gos e retornos em impostos pagos. Para
isso, seria preciso investir em pesqui-
sas para desenvolver um conheci-
mento de purificação do silício
até o chamado ‘grau solar’,
que é superior ao do silício
empregado na siderurgia.
ENERGIA FOTOVOLTAICAno Brasil?
19
1 } 5}
2 }
3 }
4 }
VANTAGENSDA ELETRICIDADESOLAR
As usinas fotovoltaicas integradas às edi-
ficaçõesurbanaseconectadasàredeoferecem
diversas vantagens para o sistema elétrico de
um país, muitas das quais relacionadas à
redução de custos e que ainda não são consi-
deradas ou quantificadas. Podemos citar:
redução de perdas por transmissão e
distribuiçãodeenergia,jáqueaeletrici-
dade é consumida onde é produzida;
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transmissão e distribuição;
baixo impacto ambiental;
a não exigência de área física dedi-
cada; e
fornecimento de maiores quantidades
de eletricidade nos momentos de maior
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émaioraomeio-dianoBrasil,quandohá maior
incidência solar e, consequentemente, maior
geração elétrica solar);
6 } rápida instalação, devido à sua grande
modularidade e curtos prazos de
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Energia solar - cartilha educativa sobre o funcionamento e as aplicações da eletricidade solar - 09.02.2014

  • 1. SOBREOINSTITUTOIDEAL Rua Lauro Linhares, 2123, Torre A, Sala 503 Trindade - Florianópolis - Santa Catarina - Brasil CEP 88036-003 Fone/Fax: + 55 48 3234-1757 info@institutoideal.org | www.institutoideal.org Criado em 2007, o Instituto Ideal tem o propósito de incentivar junto a governantes, parlamentares, professores, pesquisadores, estudantes e empresários a adoção de uma política de integração e desenvolvimento regional que contemple as energias alternativas na matriz energética de nosso continente. APOIOINSTITUCIONAL ISES International Solar Energy Society CARTILHA EDUCATIVA ELETRICIDADE SOLAR
  • 2. • O que é eletricidade solar? a. Um pouco da história b. Explicação do termo“fotovoltaica” • Gerar eletricidade a partir do sol. Como isso é possível? • Qual a diferença entre célula, módulo e painel? • Como são feitos os módulos solares? a. Você sabia? – Silício b. Você sabia? – Filmes finos • Onde podem ser instalados sistemas solares? • Como a eletricidade produzida chega até a rede elétrica? • Perguntas frequentes • E vale a pena a geração fotovoltaica no Brasil? • Vantagens da eletricidade solar APOIOPRODUZIDO POR INDICE EXPEDIENTE ENERGIA FOTOVOLTAICA SOBREAGERAÇÃODE tire suas duvidas CARTILHA EDUCATIVASOBRE ELETRICIDADE SOLAR Projeto Editorial e Conteúdo Paula Scheidt Revisão Técnica Alexandre Montenegro Isabel Salamoni Projeto Gráfico e Ilustrações Carol Rivello pág. 04 pág. 05 pág. 05 pág. 06 pág. 07 pág. 08 pág. 08 pág. 09 pág. 10 pág. 12 pág. 14 pág. 16 pág. 18
  • 3. O efeito fotovoltaico é resultado da in- teração da luz com os materiais semicondu- tores de uma célula fotovoltaica. No interior desta, tal efeito é o responsável pela trans- formação de energia solar em energia elétrica. Ele foi observado e descrito pela UM POUCO DE HISTÓRIA ELETRICIDADE SOLAR? Diariamente muita energia chega ao nosso planeta de forma gratuita e limpa. Os raios solares, além de trazerem a luz e o calor, essenciais para a vida na Terra, podem ser aproveitados para a geração de energia, tanto na forma de calor quanto na de eletri- cidade. Para se ter uma ideia, uma hora de sol na superfície da Terra contém mais energia do que o planeta utiliza em um ano. O QUE É FO TO VOL TAI CA FOTOVOLTAICA? Essa eletricidade que vem do sol é chamada de fotovoltaica*, termo formado a partir de duas palavras: foto, que em grego significa “luz”, e voltaica, que vem da palavra “volt”, a unidade para medir o potencial elétrico. & primeira vez em 1839, pelo físico francês Alexandre Edmond Becquerel. Em 1954 os pesquisadores americanos Pearson, Fuller e Chapin, do Laboratório Bell, criaram a primeira célula fotovoltaica para uso prático (de silício monocristalino). Em 1958 foram utilizadas pela primeira vez células fotovoltaicas para alimentar um satélite, o Vanguard I. 04 05 * Existem outras formas de conversão indireta de energia solar em eletricidade, como, por exemplo, a heliotérmica.
  • 4. 06 07 CELULA, MODULO E PAINEL? GERAR ELETRICIDADE A PARTIR DO SOL. QUAL A DIFERENÇA ENTRE CÉLULA PAINELMÓDULO COMO ISSO E POSSIVEL? O raio solar é transformado em eletricidade em uma célula fotovoltaica, fabricada com materiais chamados de semicondutores. O mais utilizado é o silício. A luz solar é pura energia, composta de peque- nos elementos denominados fótons. A célula fotovoltaica nada mais é que a unidade básica desenvolvida para realizar a conversão direta de energia solar em elétrica. O módulo é a unidade formada por um conjunto de células solares, interligadas eletricamente e encapsuladas, com o objetivo de gerar eletricidade. Já os painéis são dois ou mais módulos fotovoltaicos interligados eletricamente, montados de Quando os fótons atingem a célula fotovol- taica, parte deles é absorvida. Esses fótons despertam os elétrons do material semicon- dutor, gerando assim eletricidade. Quanto maior a intensidade da luz solar, maior o fluxo de eletricidade. modo a formar uma única estrutura. Um conjunto de módulos, juntamente com equipamentos complementares (inversores e cabos), forma uma usina fotovoltaica. Existem diversas instituições no mundo especializa- das em testes de qualidade de componentes de sistemas fotovoltaicos. No Brasil, desde 2010 os módulos mais eficientes recebem o Selo Procel de Economia de Energia. Contato Metálico Frontal1 2 3 4 5 2 4 - + 1 3 6 5 6 Contato Metálico Traseiro Camada Tipo N (excesso de elétrons) Camada Tipo P (excesso de lacunas) Fótons Material Semicondutor
  • 5. 08 09 1 } 2 } Existem duas maneiras de fabricar um mó- dulo solar. A primeira delas é com células solares feitas de fatias superfinas de silício em formato cristalino. Nor- malmente, elas são colocadas entre vidros, com moldura de alumínio. Essa técnica é a mais tradicional e, hoje, com maior escala de produção em nível comercial. O segundo modo de fabricar os módulos é através da aplicação a plasma (quase como um “spray”) de um material semicondutor sobre um vidro ou em outro material (que pode ser flexível), que servirá como uma“cama”. Em seguida, esse conjunto é coberto por um material transpa- rente, como o vidro. Está pronto o chamado filme fino, a tecnologia mais fácil de ser integrada às edificações urbanas. Os elementos utilizados neste caso são silício (na sua forma não cristalina, que é chamada de silício amorfo) ou compostos quími- cos como telureto de cádmio (CdTe) ou disseleneto de cobre (gálio) e índio (CIS e CIGS). APLICAÇÕES INTEGRADAS A CONSTRUÇÕES MODULOS SOLARES? COMO SÃO FEITOS OS » Filme fino na planta piloto da Eletrosul, em Florianópolis Foto2:HerminioPiresNunes Fotos1,3e4:PaulaScheidt » Fachada com filme fino de silício amorfo na Alemanha » Módulos semitransparentes com células de silício cristalino O silício é o segundo elemento mais abundante na crosta terrestre, por isso não há limites com relação à matéria-prima para a produção de cé- VOCÊ SABIA? Este modo de fabricação per- mitiu o desenvolvimento de módulos solares flexíveis, in- quebráveis, leves, semitrans- parentes, com superfícies cur- vas, que aumentam a versatili- dade na sua aplicação, princi- palmente em projetos de integração às construções. VOCÊ SABIA? lulas solares desse material. A limitação aqui está na obtenção do silício com a pureza ne- cessária para fabricar as células fotovoltaicas, o que exige um alto conhecimento tecnológico. 1 2 3 4
  • 6. 1 } 2} 10 11 3} 4} 5} Este é o tipo mais comum de instalação fotovoltaica, o qual, normalmente, substitui revestimentos arquitetônicos de edifi- cações, como telhados e fachadas, ou se sobrepõe a estes. A energia gerada pode ser injetada na rede elétrica de nossas cidades. Neste caso, geração fotovoltaica funciona em conjunto com outras fontes de energia, como a eólica ou geradores a diesel. Esses sistemas são mais complexos, pois exigem um controle capaz de integrar as diferentes formas de geração de energia. Eles podem estar conectados à rede, isolados ou apenas ter o apoio da rede. Também conectadas à rede, produzem uma grande quantidade de eletricidade em um único ponto. O tamanho da usina varia de alguns a dezenas de megawatts. Normal- mente estão próximo a indústrias que exigem um consumo intenso de energia. São instalados em áreas de difícil acesso à rede elétrica. Neste caso, o sistema fotovol- taico é a única fonte de eletricidade e é necessário o uso de baterias para arma- zená-la. Podem gerar energia para apenas uma residência ou estar em minirredes pa- ra atender uma pequena comunidade. As células fotovoltaicas podem ainda ser aplicadas em diversos equipamentos elétri- cos, como relógios, calculadoras, mochilas, brinquedos, carregadores de bateria ou estacionamentos para carregar carros elétri- cos. Outras aplicações incluem sistemas de irrigação, sinalização em rodovias, pos- tes e telefones públicos. EM CENTRAIS FOTOVOLTAICAS EM ÁREAS ISOLADAS EM SISTEMAS HÍBRIDOS EM BENS DE CONSUMO EM EDIFICAÇÕES CONECTADAS À REDE SISTEMAS SOLARES? ONDE PODEM SER INSTALADOS ON AC CE OFF % X - + 7 8 9 4 5 6 1 2 3 0 = .
  • 7. 12 13 As células solares captam a radiação do sol e utilizam os fótons da luz para gerar eletricidade. Essa eletricidade, que está em corrente contí- nua e é variável, passa pelos inversores para que seja convertida em corrente alternada com as características da nossa rede elétrica. Depois de passar pelo inversor, a eletrici- dade solar poderá ser usada para alimen- tar os aparelhos elétricos da residência. E, se nem toda a eletricidade for consumida, o excedente é lançado na rede. chega até a COMO A ELETRICIDADE PRODUZIDA CELULA FOTOVOLTAICA REDE ELETRICA? na kWt 01 5 5
  • 8. 14 15 COMO EU FAÇO À NOITE, QUANDO NÃO HÁ SOL? EM DIAS NUBLADOS, O MÓDULO FOTOVOLTAICO GERA ENERGIA? Os módulos solares com células de silício cristalino são normalmente azuis porque esta é a cor com a qual a célula apresenta a melhor eficiência na conversão de energia solar para elétrica. Antes de virarem célu- las solares, as fatias superfinas de silício (chamadas de “wafers”) são na verdade cinza-fosco, a cor natural desse elemento. Em uma das últimas etapas da fabricação da célula solar, ela recebe uma camada antirreflexiva ultrafina (normalmente de ni- trato de silício), que a deixa com o tom azul. PERGUNTAS FREQUENTESPOR QUE AS CÉLULAS SOLARES NORMALMENTE SÃO AZUIS? Sim.Ossistemasfotovoltaicosnãoprecisamde um dia de céu limpo com muito sol para operar. Na verdade, mesmo em dias nublados eles produzem energia elétrica, porém numa intensidade menor do que em dias claros. Se o seu sistema está conectado à rede, você irá consumir energia elétrica da rede. Aqueles que não estão conectados à rede possuem um conjunto de baterias que armazenam a energia para utilizar justa- mente nos períodos em que não há sol. 1 2 3 } } }
  • 9. 16 17 Não há um símbolo tão brasileiro quanto o sol: a cor que ilumina nossas festas, o calor que faz nosso povo tão acolhedor e, por que não, a energia que ilumina nossas casas? A radiação solar na região menos ensola- rada do país é 40% maior do que na região mais ensolarada da Alemanha, por exem- plo, que é um dos líderes no uso da ener- gia fotovoltaica. Apesar dessas condições favoráveis, o uso de energia solar para geração elétrica ainda é pouco considerado como uma opção para alimentar nossas indústrias, casas e edifícios. Como o país já possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, a melhor E vale a pena TERMOS GERAÇÃO DE integração da energia solar fotovoltaica seria como uma fonte complementar, aproximando a geração do consumo e reduzindo assim perdas com transmissão. Se nas cidades há vastas áreas sobre as edificações para a instalação de painéis fotovoltaicos, no meio rural essa fonte energética é a opção mais limpa e segura para levar eletricidade a comunidades isoladas e de difícil acesso. Além disso, o Brasil possui uma das maio- res reservas de silício do mundo. Isso faz com que o país seja um local privile- giado para desenvolver uma indústria de produção de células solares gerando empre- gos e retornos em impostos pagos. Para isso, seria preciso investir em pesqui- sas para desenvolver um conheci- mento de purificação do silício até o chamado ‘grau solar’, que é superior ao do silício empregado na siderurgia. ENERGIA FOTOVOLTAICAno Brasil?
  • 10. 19 1 } 5} 2 } 3 } 4 } VANTAGENSDA ELETRICIDADESOLAR As usinas fotovoltaicas integradas às edi- ficaçõesurbanaseconectadasàredeoferecem diversas vantagens para o sistema elétrico de um país, muitas das quais relacionadas à redução de custos e que ainda não são consi- deradas ou quantificadas. Podemos citar: redução de perdas por transmissão e distribuiçãodeenergia,jáqueaeletrici- dade é consumida onde é produzida; redução de investimentos em linhas de transmissão e distribuição; baixo impacto ambiental; a não exigência de área física dedi- cada; e fornecimento de maiores quantidades de eletricidade nos momentos de maior demanda (ex.: o uso de ar-condicionado émaioraomeio-dianoBrasil,quandohá maior incidência solar e, consequentemente, maior geração elétrica solar); 6 } rápida instalação, devido à sua grande modularidade e curtos prazos de instalação, aumentando assim a geração elétrica necessária em determinado ponto ou edificação. WWW.AMERICADOSOL.ORG QUER SABER MAIS? acesse 18