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Atividades Práticas Supervisionadas 
Introdução 
No estudo aplicado de materiais eletroeletrônicos temos 
diversas melhorias em equipamentos e em sistemas de proteção desses 
equipamentos, sendo que dentro do universo aplicável de eletrônica temos os 
isolantes eletrônicos que não deixa de ser um dos assuntos mais importantes 
relacionado a eletricidade. 
O isolante desde que foi inventada a eletricidade e que foi 
repassado a primeira corrente elétrica teve como função proteger o ser humano 
e a natureza de descargas e de altas tensão elétricas enviada de um polo ao 
outro, no início os primeiros isolantes eletrônicos eram feitos com papel e um 
tipo de cola ou resina que eram envolvidos os fios elétricos, porém não eram 
muito eficaz em situações como incêndio pois em situações de grandes 
descargas elétricas o calor que a corrente transmitia aquecia o papel com a 
resina e ambos pegavam fogo. 
Porem com as tecnologias avançadas no dia de hoje temos 
isolantes elétricos muitos superiores ao do passado e com isso muito mais 
proteção. 
1
Atividades Práticas Supervisionadas 
Nas páginas a seguir demostraremos a história, a importância 
e a melhoria dos isolantes nos sistemas elétricos e o que foi melhorado neste 
importante componentes do sistema elétrico. 
A HISTÓRIA DO ISOLANTE ELÉTRICO 
Objetivo – informar a necessidade de sua utilização (o motivo 
pelo qual foi criado) início da necessidade de isolar cabos (transmissão de 
dados - telégrafos) 
Para que Serve a Isolação? 
A função básica da isolação é confinar o campo elétrico gerado 
pela tensão aplicada ao condutor no seu interior. Com isso, é reduzido ou 
eliminado o risco de choques elétricos e curtos-circuitos. 
1. O que determina um material ser isolante – composição 
química. 
Em alguns tipos de átomos, especialmente os que compõem 
os metais - ferro, ouro, platina, cobre, prata e outros -, a última órbita eletrônica 
perde um elétron com grande facilidade. Por isso seus elétrons recebem o 
nome de elétrons livres. 
Estes elétrons livres se desgarram das últimas órbitas 
eletrônicas e ficam vagando de átomo para átomo, sem direção definida. Mas 
2
Atividades Práticas Supervisionadas 
os átomos que perdem elétrons também os readquirem com facilidade dos 
átomos vizinhos, para voltar a perdê-los momentos depois. No interior dos 
metais os elétrons livres vagueiam por entre os átomos, em todos os sentidos. 
Devido à facilidade de fornecer elétrons livres, os metais são 
usados para fabricar os fios de cabos e aparelhos elétricos: eles são bons 
condutores do fluxo de elétrons livres. 
Já outras substâncias - como o vidro, a cerâmica, o plástico ou 
a borracha - não permitem a passagem do fluxo de elétrons ou deixam passar 
apenas um pequeno número deles. Seus átomos têm grande dificuldade em 
ceder ou receber os elétrons livres das últimas camadas eletrônicas. São os 
chamados materiais isolantes, usados para recobrir os fios, cabos e aparelhos 
elétricos. 
Essa distinção das substâncias em condutores e isolantes se 
aplica não apenas aos sólidos, mas também aos líquidos e aos gases. Dentre 
3
Atividades Práticas Supervisionadas 
os líquidos, por exemplo, são bons condutores as soluções de ácidos, de bases 
e de sais; são isolantes muitos óleos minerais. Os gases podem se comportar 
como isolantes ou como condutores, dependendo das condições em que se 
encontrem Condutores e Isolantes. 
2. Dados históricos – início das transmissões de dados – 
primeiras eletrificações – primeiros materiais e processos utilizados 
Histórico 
Os primeiros cabos isolados de que se tem notícia datam de 
1795, utilizados em uma linha telegráfica na Espanha e eram isolados em 
papel. Seguiram-se os condutores cobertos por guta percha (uma planta nativa 
da Índia), os cabos em papel impregnado em óleo, os cabos em borracha 
natural (início do século XX), em borracha sintética (EPR) e PVC (ambos logo 
após a Segunda Guerra Mundial). 
Embora possuíssem excelentes características isolantes, os 
cabos isolados em papel foram perdendo aplicações ao longo do tempo, 
principalmente devido à dificuldade de manuseio durante a sua instalação, 
sobretudo na realização de emendas e terminações. Isso propiciou a 
popularização dos cabos com isolações sólidas, tais como o PVC. 
A primeira experiência bem sucedida foi realizada pelo inglês 
William Watson, em 1747, quando um condutor feito de juta e com pouco mais 
de três quilômetros de extensão foi utilizado para transmitir informações entre 
as margens do rio Tamisa, em Londres. Em 1795, o espanhol Dom Francisco 
Salva aplicou, pela primeira vez na história dos condutores, papel para isolar 
condutores metálicos usados também na transmissão telegráfica. Já a 
invenção do primeiro cabo efetivamente isolado é creditada ao barão Von 
Schilling que, entre 1812 e 1815, desenvolveu um condutor submarino que 
4
Atividades Práticas Supervisionadas 
cruzava o rio Sena para detonação de minas e era feito de fios de cobre e 
isolado com um tipo de borracha indiana seca e envernizada. 
Com o fim da guerra, Schilling convenceu o imperador russo 
Nicolau a construir uma linha telegráfica entre São Petersburgo e Peterhoff, em 
1836. As linhas eram formadas por cabos aéreos nus e subterrâneos que 
foram isolados individualmente com seda envernizada, amarrados e 
impregnados com asfalto. 
A experiência deu certo e estimulou pesquisas de novos tipos 
de isolação para os cabos de transmissão de dados e, em 1848, a isolação 
com uma planta asiática chamada gutta percha foi aplicada em um cabo de 
uma linha telegráfica subterrânea com mais de cinco quilômetros, localizada 
entre as cidades de Berlim e Gross Berem, ambas na Alemanha. 
A utilização da tecnologia dos condutores para a transmissão 
de eletricidade se deve a dois fatores: à descoberta das células voltaicas por 
Alessandro Volta, em 1800, que permitiu a reprodução repetitiva e contínua da 
energia elétrica, e à criação do dínamo em anel por Zénobe Gramme, em 1871, 
que possibilitou o uso do gerador de corrente contínua em alta tensão. 
O uso dos condutores na transmissão de energia se 
popularizou com o processo de iluminação pública iniciado por Thomas Alva 
Edison, em 1882, quando o inventor utilizou dois grossos fios de cobre 
separados por papel dentro de um tubo de ferro cheio de betume para conduzir 
eletricidade para lâmpadas incandescentes, formando o primeiro sistema de 
iluminação pública que se tem notícia. 
O sistema funcionou com eficiência durante um ano e só foi 
substituído porque o professor de engenharia elétrica John Hopkinson criou um 
sistema de cabos trefilados para condução de corrente contínua que utilizava 
50% menos cobre. Assim, o sistema usado por Edison foi trocado por outro que 
usava dentro de cada tubo de ferro, ainda preenchido com betume, três fios de 
cobre isolados individualmente com gutta percha e colocados em forma de 
triângulo sobre outro condutor. 
5
Atividades Práticas Supervisionadas 
Este tipo de condutor foi utilizado para a iluminação de diversas 
cidades até meados de 1950, quando os cabos foram substituídos por 
tecnologias mais parecidas com as conhecidas atualmente. 
As primeiras isolações de condutores elétricos foram as 
mesmas utilizadas nos cabos telegráficos, como a planta gutta percha. No final 
do século XIX outras substâncias como gomas, fibra de vidro, areia e 
compostos betuminosos foram usadas, mas um material, o papel – utilizado 
pela primeira vez para isolação de fios e cabos em 1795 – é aplicado até hoje. 
As propriedades isolantes do papel foram descobertas e aplicadas pelo 
espanhol Francisco Salva, mas foi somente em 1836 que seu uso foi 
conhecido, graças à apresentação sobre o tema do cientista Michael Faraday 
na Academia Real de Londres. 
As primeiras isolações de condutores elétricos foram as 
mesmas utilizadas nos cabos telegráficos, como a planta gutta percha. No final 
do século XIX outras substâncias como gomas, fibra de vidro, areia e 
compostos betuminosos foram usadas, mas um material, o papel – utilizado 
pela primeira vez para isolação de fios e cabos em 1795 – é aplicado até hoje. 
As propriedades isolantes do papel foram descobertas e aplicadas pelo 
espanhol Francisco Salva, mas foi somente em 1836 que seu uso foi 
conhecido, graças à apresentação sobre o tema do cientista Michael Faraday 
na Academia Real de Londres. 
O uso do papel para a isolação foi difundido apenas em 1890, 
também em Londres, e o material era impregnado de betume para reduzir a 
perda da característica isolante devido à umidade. A isolação em papel facilitou 
o aumento das tensões utilizadas em cabos, porém as descargas internas 
começaram a provocar perfurações na isolação e o papel começou a perder 
espaço no início do século XX. 
Essas isolações que utilizam papel impregnado são chamadas 
de estratificadas. De acordo com o gerente técnico comercial da Wirex Cable, 
Carlos Finck, apesar de atualmente haver isolações melhores, ainda é possível 
encontrar alguns condutores com isolação de papel impregnado em óleo fluido, 
principalmente em média e alta tensão para a reposição de circuitos antigos. 
6
Atividades Práticas Supervisionadas 
“Atualmente no país existem várias linhas de transmissão para tensões 
superiores a 145 kV com cabos isolados em papel ainda em operação”, 
completa o gerente de marketing de produtos da Prysmian, Rubens Bertim de 
Campos. 
Depois da isolação em papel, foram utilizadas isolações a óleo, 
onde os cabos eram impregnados da substância e mantidos sob pressão por 
vasos de compensação ligados a caixas de junção. Ainda no século XIX, foram 
utilizados como isolantes a gutta percha, a borracha natural e a borracha 
vulcanizada. 
Em 1850, o esmalte começou a ser usado para isolação de fios 
para enrolamentos de transformadores e motores e em 1910 passou a ser 
produzido em larga escala. Este tipo de isolação é utilizado até hoje, mas sua 
composição química mudou ao longo da evolução tecnológica, principalmente 
com a chegada dos isolantes termoplásticos e termofixos, chamados de 
isolação por materiais sólidos. 
Os isolantes termoplásticos são o polietileno (PE – pouco 
utilizado atualmente no Brasil) e o cloreto de polivinila, mais conhecido como 
PVC, plásticos derivados de petróleo. Já os isolantes termofixos são o etileno-propileno, 
chamado no mercado simplesmente de EPR, e o polietileno 
reticulado, o XLPE. 
3. Historia recente – os materiais utilizados nos dias de hoje ( pvc 
/ epr / verniz ) ( historia – descoberta – vantagens e 
desvantagens ), as normas com realação a utilização, cores 
utilizadas , segurança na utilização ( incêndio – nivel isolação ). 
Borracha 
7
Atividades Práticas Supervisionadas 
Quando os espanhóis começaram a invadir a América do Sul, 
sua atenção foi atraída pelo suco de uma planta com que os indígenas 
formavam bolas, que saltavam no chão. Uma curiosidade de viajantes em 
terras distantes deveria tornar-se, alguns séculos depois, a origem de uma 
indústria colossal, a da borracha 
Atualmente, a maior fonte desta matéria-prima não é mais o 
Brasil, sua pátria de origem, mas a Indonésia, onde as sementes ou as mudas 
da Hevea brasiliensis, foram levadas, pelo fim do século XIX 
A borracha elástica é látex (isto é, uma substância 
esbranquiçada, pegajosa, semelhante ao leite da figueira), segregado pela 
casca de uma enorme planta da família das Euforbiáceas, a Hevea brasiliensis, 
que cresce, espontânea, nas cálidas e úmidas florestas da América Meridional. 
Um látex, com propriedades semelhantes, era extraído de várias outras 
espécies vegetais. 
A borracha assim obtida, borracha em bruto, deformável como 
gesso, deve sofrer uma série de preparos para adquirir os requisitos da 
elasticidade, dureza, resistência etc., que fazem dela um dos produtos de 
consumo mais necessários no mundo moderno. 
Ela é introduzida em máquinas especiais que funcionam mais 
ou menos como moedoras de carne, chamadas mastigadoras: elas servem 
para misturá-la e empastá-la, libertando-a do líquido e das impurezas. A este 
ponto deve-se dizer que os indígenas costumam defumá-la, quando em estado 
bruto, obtendo, assim, um produto bastante elástico e impermeável, mas 
grudento e, por isso, não é prático para trabalhá-lo. 
Na indústria moderna, ao invés, segue-se uma fase importante, 
a da mistura, isto é, à borracha são ajuntadas substâncias especiais, capazes 
de torná-la dura e elástica para tal fim, emprega-se enxofre ou seus 
compostos; juntam-se, ainda, corantes e outras substâncias químicas, capazes 
de orientar a reação. A borracha, agora, está pronta para ser utilizada dos 
modos mais variados. É-lhe dada a forma definitiva, antes de submetê-la à 
vulcanização, cujo processo final a tornará realmente tal qual nós a 
conhecemos, 
8
Atividades Práticas Supervisionadas 
Tal processo consiste em submeter o material, ao qual forma 
acrescidas as substâncias mencionadas, a uma elevada temperatura (cerca de 
160º), de maneira que, entre borracha bruta e enxofre, ocorram aquelas 
complicadas reações, que dão as características químicas e físicas desejadas. 
Misturada a uma quantidade maior de enxofre e levada a uma temperatura 
ainda mais alta a borracha se transforma, em ebanite, uma substância dura, 
que conhecemos. 
As utilizações da borracha são infinitas, e vão das modestas 
borrachinhas para apagar escritos (um dos seus usos mais remotos), aos 
cabos elétricos, aos fios de tecido, aos tecidos impermeáveis, aos 
pneumáticos, às cintas etc. 
O consumo e a procura de tal matéria-prima, como é fácil 
compreender, são tão grandes que as plantações do Brasil e da Ásia não mais 
bastam para satisfazer a indústria. Hoje, se produz borracha sintética, em 
quantidades sempre crescentes 
PVC. 
O que é o PVC? 
O Policloreto de Vinila (PVC) é um dos plásticos mais antigos, 
avançados, utilizados e estudados da atualidade. 
Justus Von Liebig (Sintetizou o Cloreto de Vinila, base do PVC, em 1835) 
9
Atividades Práticas Supervisionadas 
1835: O Cloreto de Vinila (VCM) é sintetizado pela primeira vez 
em laboratório por Justus Von Liebig. 
1839: Victor Regnault publica suas observações sobre a aparição de um pó 
branco que se formava quando uma ampola fechada contendo VCM era 
exposta a luz solar. 
1860: Hoffman publica um informe sobre a obtenção de Polibrometo de Vinila. 
1872: Barman sintetiza o Policloreto de Vinila. 
1912: Fritz Klate descobre a base para a produção industrial do PVC. 
1929: Os Estados Unidos elaboram o primeiro produto comercial de PVC. 
1930: A industria alemã começa a produção do PVC. 
1940: A comercialização do PVC começa na Inglaterra. 
1950: Dá-se início à produção e à comercialização de produtos de PVC na 
Argentina. 
1956: Se inicia a produção de PVC na Solvay do Brasil (que se 
chamava, à época, Eletrocloro). Atualmente, Solvay Indupa do Brasil. 
1961: A Indupa S. 
Poli (cloreto de vinila) - PVC: um breve histórico 
O desenvolvimento das resinas de PVC teve início em 1835, 
quando Justus von Liebig descobriu o monômero cloreto de vinila (VC), um gás 
à temperatura ambiente com ponto de ebulição igual a -13,8oC. A descoberta 
de Liebig fez-se por meio da reação do 1,2-dicloroetano com hidróxido de 
potássio em solução alcoólica. Entretanto, foi um de seus alunos, Victor 
Regnault, o responsável pela publicação de um trabalho, em 1839, relatando a 
ocorrência de um pó branco após a exposição à luz solar de ampolas seladas 
preenchidas com cloreto de vinila, o qual pensava-se tratar de poli(cloreto de 
vinila) - PVC, mas estudos indicaram tratar-se do poli (cloreto de vinilideno) 1,2. 
O primeiro registro da polimerização do cloreto de vinila e da obtenção do PVC 
ocorreu em 1872. 
Fritz Klatte descobriu na Alemanha o procedimento básico para 
a produção do PVC 
10
Atividades Práticas Supervisionadas 
Descobriu ainda, em 1915, a polimerização do cloreto de vinila 
via radicais livres por meio de iniciadores do tipo peróxidos orgânicos. Porém, a 
produção comercial na Alemanha ficou limitada às várias tentativas de se 
construir equipamentos capazes de processar o PVC, devido à sua 
instabilidade térmica. 
Descobriu ainda, em 1915, a polimerização do cloreto de vinila 
via radicais livres por meio de iniciadores do tipo peróxidos orgânicos. Porém, a 
produção comercial na Alemanha ficou limitada às várias tentativas de se 
construir equipamentos capazes de processar o PVC, devido à sua 
instabilidade térmica. 
No Brasil, a produção comercial do PVC teve início em 1954 
em uma planta construída mediante a associação da B. F. Goodrich (EUA) e 
das Indústrias Químicas Matarazzo, utilizando tecnologia da primeira. 
Atualmente, o PVC é o segundo termoplástico mais consumido em todo o 
mundo, com uma demanda mundial superior a 27 milhões de toneladas no ano 
de 2001. 
Fabricação e Características 
O PVC contém 57% de cloro (derivado do cloreto de sódio – 
sal de cozinha) e 43% de petróleo. 
Através da eletrólise (passagem de uma corrente elétrica pela 
água salgada) obtém-se o cloro e a soda cáustica. 
O petróleo ao ser refinado, desde a destilaço do óleo cru, 
passa por várias etapas até chegar ao etileno. 
Ao se reagirem, o cloro e o etileno, ambos em fase gasosa, 
dão origem ao DCE (dicloro-etano), representado quimicamente pela equação: 
C2 + h2 (etileno) + CL2 (cloro) = 2h2CL2 (1,2-dicloroetano) 
11
Atividades Práticas Supervisionadas 
e por um processo em um circuito fechado, o DCE sofre uma 
transformação e obtem-se o MVC, também em estado gasoso, representado 
por : 
C2h2CL2 (DCE) = 2h2CL (monômero cloreto de vinila) + HCL. 
Finalmente, através do agrupamento destes monômeros, mais 
conhecido como processo de Polimerização, formam-se os polímeros, 
moléculas gigantes de Policloreto de Vinila, o nosso conhecido PVC. 
A resina de PVC é um pó muito fino na cor branca e totalmente 
inerte. 
Como características principais podem citar: 
Leve, com pêso específico variando de 1,30 a 1,70 g/cm³ 
Versátil, em função dos vários processos em que pode ser utilizado 
Resistente ao fogo, não propaga as chamas – auto-extinguível 
Inerte, não possuí cloro livres na sua fabricação final 
Isolante, térmico, elétrico e acústico 
Impermeável, resiste bem a diversos gases e líquidos 
Resistente, possuí uma resistência boa a choques 
Durável, em função do produto fabricado pode chegar a 50 anos 
Reciclável, adequando-se perfeitamente a grande preocupação de nosso 
planeta, que é a reciclagem de materiais plásticos. 
PVC 
Vantagens do PVC 
Produzido a partir do Sal (NaCl) e principalmente do Petróleo, é 
um dos plásticos mais utilizados da atualidade. 
12
Atividades Práticas Supervisionadas 
A principal vantagem do PVC é a sua versatilidade: 
Mediante a adição de aditivos podemos mudar as 
características do produto final 
Vantagens: O PVC tem grandes vantagens, pois comporta alto 
teor de aditivos que lhe conferem excelentes propriedades de isolação térmica 
e elétrica, grande resistência à água, a agentes químicos (ácidos e bases), a 
óleos e hidrocarbonetos, além de alta flexibilidade. É também um produto com 
excelente relação custo-benefício. 
Processo de fabricação: Os fios e cabos são produzidos através do processo 
de extrusão, pelo qual se consegue uma excelente isolação dos núcleos 
metálicos ou dos feixes de cabos. 
Peças com várias durezas (desde produtos rígidos como tubos 
e conexões até produtos flexíveis como sandálias e mangueiras de jardim). 
Esta versatilidade faz com que o PVC esteja presente em 
nosso dia a dia nos mais diversos setores da economia: 
Construção civil (forros, perfil de janelas, tubos, conexões, 
tapetes de banheiro, fios e cabos, mangueiras de jardim, conduites, pisos, 
juntas de dilatação e etc...) 
Principais características do PVC 
Durabilidade: Produtos confeccionados a partir do PVC têm 
vida longa, viabilizando a sua aplicação em bens duráveis como tubos para 
água e esgoto, fios e cabos, perfis industriais, janelas, forros e etc.. 
Não inflamável: devido ao cloro existente em sua molécula, o PVC não se 
queima com facilidade nem inflama sozinho. Por esta razão é extensivamente 
empregado para isolar e proteger cabos elétricos e para outros insumos na 
indústria da construção, automobilística, eletrodomésticos, bens de uso, etc. 
Estável quimicamente: De uma maneira geral o PVC tem boa resistência a 
13
Atividades Práticas Supervisionadas 
ácidos e bases o que viabiliza a sua utilização na indústria médico/hospitalar, 
alimentícia e industrial. Devido a sua inércia química a embalagem de PVC 
preserva as propriedades organoléticas do produto embalado. 
Recuperação de energia: o PVC tem um alto valor energético. 
Nos sistemas modernos de valorização energética de resíduos, onde as 
emissões são muito controladas, o PVC pode fornecer energia e calor na 
indústria, residências ou em outros lugares. 
Fácil de processar: trabalhando com equipamentos 
adequados, o PVC é transformado na maioria dos processos industriais de 
transformação de materiais termoplásticos (injeção, extrusão, calandragem, 
sopro e etc...) 
Fácil de reciclar: Devido ao fato de ser uma resina 
termoplástica o PVC é 100% reciclável. 
Propriedades de barreira: baixa permeabilidade ao oxigênio e ao gás 
carbônico o que viabiliza sua aplicação na indústria de alimentos. 
Fonte: www.planetaplastico.com.br 
Principais Características das Isolações Sólidas 
De um modo geral, as isolações sólidas possuem uma boa 
resistência ao envelhecimento em serviço, uma reduzida sensibilidade à 
umidade e, desde que necessário, podem apresentar um bom comportamento 
em relação ao fogo. Vejamos a seguir as principais características específicas 
do composto isolantes mais utilizados atualmente: o PVC. 
Cloreto de Polivinila (PVC) 
• é, na realidade, uma mistura de cloreto de polivinila puro 
(resina sintética), plastificante, cargas e estabilizantes; 
• sua rigidez dielétrica é relativamente elevada, sendo possível 
utilizar cabos isolados em PVC até a tensão de 6 kV; 
• sua resistência a agentes químicos em geral e a água é 
consideravelmente boa; 
14
Atividades Práticas Supervisionadas 
• possui boa característica de não propagação de chama. 
Em relação à tensão elétrica, como vimos anteriormente, o 
PVC está limitado a 6 kV, o que o torna recomendado para emprego em cabos 
de baixa tensão, seja de potência, de controle, de sinal ou para ligação de 
equipamentos. 
A principal característica construtiva dos cabos associada com 
a tensão elétrica é a espessura da isolação. Ela varia de acordo com a classe 
de tensão do cabo e da qualidade do material utilizado e é fixada pelas 
respectivas normas técnicas aplicáveis. Em geral, quanto maior a tensão 
elétrica de operação do cabo, maior a espessura da isolação. 
A Corrente Elétrica 
É sabido que todo condutor elétrico percorrido por uma 
corrente aquece. E também é sabido que todos os materiais suportam, no 
máximo, determinados valores de temperatura, acima dos quais eles começam 
a perder suas propriedades físicas, químicas, mecânicas, elétricas etc. 
Desse modo, a cada tipo de material de isolação correspondem 
três temperaturas características que são: 
• Temperatura em Regime Permanente 
É a maior temperatura que a isolação pode atingir continuamente em serviço 
normal. É a principal característica na determinação da capacidade de 
condução de corrente de um cabo. 
• Temperatura em Regime de Sobrecarga 
É a temperatura máxima que a isolação pode atingir em regime de sobrecarga. 
Segundo as normas de fabricação, a duração desse regime não deve superar 
100 horas durante doze meses consecutivos, nem superar 500 horas durante a 
vida do cabo. 
• sua resistência a agentes químicos em geral e a água é 
consideravelmente boa; 
• Temperatura em Regime de Curto-circuito 
É a temperatura máxima que a isolação pode atingir em regime de curto-circuito. 
Segundo as normas de fabricação, a duração desse regime não deve 
superar 5 segundos durante a vida do cabo. 
15
Atividades Práticas Supervisionadas 
A tabela 3 indica as temperaturas características das isolações 
em PVC e EPR. 
Tempe 
ratura em Regime (°C) 
Temperat 
ura em Sobrecarga (°C) 
Temperatu 
ra em curto-circuito (ºC) 
70 100 160 
Temperaturas Características do PVC 
Tempe 
ratura em Regime (°C) 
Temperat 
ura em Sobrecarga (°C) 
Temperatu 
ra em curto-circuito (ºC) 
70 100 160 
Tabela 4: Principais características do PVC 
Figura 2: Tipos de cabos elétricos de potência em baixa tensão 
www.ipce.com.br/introducao.php 
EPR 
16
Atividades Práticas Supervisionadas 
Resumo: Materiais poliméricos dielétricos como os elastômeros 
a base de poli (etileno/propileno/1,4-hexadieno). também denominados EPDM 
ou borrachas EPR, são usualmente empregados no isolamento elétrico de 
cabos de alta tensão. A rigidez dielétrica destes materiais é uma das 
propriedades mais significativas na avaliação do seu comportamento, em 
função das condições de operação (gradiente elétrico e temperatura) e do 
ambiente. Trabalhos anteriores revelaram que as descargas elétricas 
destrutivas não ocorrem ao acaso: as perfurações se encontram, 
preferencialmente, em determinadas regiões do dielétrico. Isto sugeriu que 
alguma não uniformidade pudesse existir no isolamento, talvez em sua 
composição química. Para verificar esta hipótese, foi realizada a análise da 
distribuição de alguns componentes da borracha EPDM em amostras de cabo 
(138 kV). No monitoramento dos ingredientes foram exploradas diversas 
técnicas de análise físico-química, como: espectroscopia foto-acústica, 
fluorescência de raios-X, espectrometria de massa e termogra- vimetria. Os 
resultados mostraram flutuações de composição da borracha em alíquotas 
colhidas em diferentes pontos do dielétrico, algumas dessas variações relativas 
foram: caulim 5,7%, óxido de chumbo (mínimo) 8.7%, óxido de zinco 13.8% e 
perda de parafina de 20% a 40% em massa. O caulim é uma carga de reforço 
e enchimento, os óxidos de chumbo e de zinco e o antioxidante são agentes 
estabilizantes da borracha e a parafina é um agente de processo. Estas 
variações foram atribuídas a: i) alterações na composição do composto 
dielétrico, de ponto a ponto; ii) alteração nas propriedades termofisicas do 
composto, ponto a ponto. As flutuações de composição e de propriedades 
térmicas do composto causam flutuações na constante dielétrica, de ponto a 
ponto. Em consequência, alguns pontos do isolante estão sujeitos a gradientes 
de potencial elétrico maiores que outros, sendo mais sujeitos á ruptura 
dielétrica. Os resultados obtidos permitem que se planeje um outro trabalho, no 
qual seja verificada a hipótese de correlação entre sitios de maior frequência de 
perfuração e sítios com defeito ou excesso de um ou mais constituintes do 
composto. 
17
Atividades Práticas Supervisionadas 
O polietileno reticulado, conhecido no mercado como XLPE, 
em sua reticulação passa por um processo interno de transformação parecido 
com a vulcanização de uma borracha, com isso, o material deixa de estar 
sujeito a fissuras que poderiam ocorrer na utilização da resina em seu estado 
original. A reticulação também otimiza o comportamento mecânico do 
polietileno e aumenta a resistência à intempéries e ao fogo. 
Temperaturas Características do EPR 
Cobertura 
Em algumas aplicações, é necessário que a isolação seja 
protegida contra agentes externos tais como impactos, cortes, abrasão, 
agentes químicos, etc. 
Nesses casos, os cabos elétricos são dotados de uma 
cobertura e são então chamados de cabos unipolares ou multipolares. 
A escolha do material de cobertura deve levar em conta os 
diversos agentes externos, sendo que para aplicações de uso geral, com 
solicitações externas “normais”, o material mais utilizado como cobertura é o 
PVC, cujas características principais encontram-se nas tabelas 4 e 5. 
Características mecânicas 
M 
B 
Nível de perdas dielétricas R 
18
Atividades Práticas Supervisionadas 
Resistência as intempéries 
B 
Resistência a propagação de chama 
B 
Resistência ao ozônio 
E 
Resistência ao calor 
B 
Resistência ao óleo 
B 
19
Atividades Práticas Supervisionadas 
20 
Cabos de média tensão epr 3,6/6kV a 20/35kV 
Características Construtivas cabos de média tensão EPR 
Condutor encordoado formado por fios de cobre eletrolìtico 
nú, têmpera mole, encordoamento classe 2. 
Blindagem do condutor: composto termofixo semi-condutor (exceto para 
classe de tensão 3,6/6KV) 
Isolação em composto termofixo à base de borracha Etileno Propileno (EPR). 
Blindagem da isolação em composto termofixo semicondutor (exceto para 
classe de tensão 3,6/6KV) 
Fios coloridos de identificação. 
Blindagem metálica em fios de cobre nú, t êmpera mole, aplicados 
helicoidalmente. 
Fita poliester separadora. 
Cobertura: composto termosplástico à base de PVC do tipo ST2, na cor preta. 
ESPECIFICAÇÕES APLICÁVEIS: ABNT NBR 7286, 6251 e 6880. 
EMPREGO: Cabos de média tensão epr são utilizados em circuitos de 
alimentações e distribuição de energia elétrica, em subestações, instalações 
industriais e comerciais, podendo ser instalado ao ar livre, eletrodutos 
metálicos, canaletas ou mesmo diretamente enterrados no solo. Não são 
atacados por umidade, água doce ou salgado, acídos, álcais, sais, óleo ou 
graxas. 
TEMPERATURA MÁXIMA DO CONDUTOR 
Em regime contínuo: 90ºC. 
Em regime de sobrecarga: 130ºC (100 horas por ano e um total de 500 
horas ao longo da vida do cabo). 
Em regime de curto-circuito: 250ºC. 
NOTA: Os Cabos de média tensão epr, podem também ser 
produzidos com condutores de aluminio.
Atividades Práticas Supervisionadas 
Características gerais dos cabos elétricos de potência em baixa tensão 
Resistência à chama 
Um cabo elétrico pode apresentar um volume significativo de 
material combustível na isolação, na cobertura (quando ela existir) e, 
eventualmente, em outros componentes. Assim, é importante que, quando da 
ocorrência de um incêndio, os cabos não sejam agentes propagadores da 
chama, colocando em perigo as pessoas e o patrimônio. 
Com o objetivo de garantir que os cabos sejam resistentes à 
chama, eles são ensaiados de modo a comprovar que uma chama não possa 
se propagar indevidamente pelo cabo, mesmo em casos de exposições 
prolongadas ao fogo. 
Para os cabos isolados em PVC, é previsto o Ensaio de 
queima vertical (fogueira), conforme a NBR 6812: trata-se de submeter um 
feixe de cabos de 3,5 m de comprimento à chama produzida por um queimador 
padrão, durante 40 minutos. Ao final da exposição, o dano provocado pelo fogo 
deve estar limitado a um certo comprimento da amostra ensaiada. 
Os condutores isolados que superam o ensaio de queima 
vertical são designados por BWF e os cabos unipolares ou multipolares são 
chamados de resistentes à chama. 
Mais do que estética, a identificação por cores dos condutores 
em uma instalação elétrica tem como finalidade facilitar a execução das 
conexões, emendas e todas as intervenções em geral para manutenção. Além 
disso, a correta identificação aumenta em muito a segurança das pessoas que 
lidam com o sistema. 
XLPE 
21
Atividades Práticas Supervisionadas 
O XLPE também é resistente às deformações térmicas em até 
250 ºC e tem desempenho satisfatório quando opera em baixas temperaturas, 
mantendo sua estabilidade química. 
Os condutores com XLPE são comumente utilizados em baixa 
e média tensão, mas sua aplicação em instalações com tensão superior a 15 
kV exige cautela, pois esse tipo de isolação possui dispersão alta da rigidez 
dielétrica e pode apresentar treeing. Esse tipo de isolação só não é 
recomendada para aplicações em que os cabos serão submetidos a algum tipo 
de umidade, como instalações subterrâneas ou em canaletas. “Sem os 
cuidados adequados de projeto e processo, a isolação em XLPE apresenta 
uma maior propensão à formação de arborescência”, completos Campos. 
Mais proteção 
Além da isolação, os condutores podem ter em sua 
composição um fino revestimento de metal ou liga para evitar corrosão do 
metal e até mesmo a degradação pela presença de atmosfera agressiva no 
ambiente da instalação. O fio estanhado, por exemplo, possui essa 
característica. 
A cobertura pode ser composta dos mesmos materiais usados 
na isolação, sendo que o mais utilizado é o PVC, mas não possui a mesma 
composição do polímero usado na isolação, pois não tem função isolante, mas 
sim de resistência mecânica e/ou química. Também podem ser usados na 
cobertura o neoprene e o hypalon, que são geralmente aplicados em cabos 
para instalações que exigem desempenhos mecânico e/ou químico específicos, 
como plataformas de petróleo. 
22
Atividades Práticas Supervisionadas 
O Dimensionamento dos Cabos em Função da Isolação 
As duas principais solicitações a que a camada da isolação 
está sujeita são o campo elétrico (tensão) e a temperatura (corrente). 
NORMAS BRASILEIRAS PARA ISOLACOES ELETRICAS 
A norma brasileira de instalações de baixa tensão (NBR 
5410/97) faz recomendações claras a respeito da maneira adequada para se 
identificar os componentes em geral e os condutores em particular. 
A seguir, são destacados os itens da Norma Brasileira relativos 
à identificação dos condutores. 
Condutor Neutro 
“6.1.5.3.1 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar, ou veia de 
cabo multipolar utilizado como condutor neutro deve ser identificado conforme 
essa função”. Em caso de identificação por cor, deve usada a cor azul-claro na 
isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do 
cabo unipolar. 
“NOTA - A veia com isolação azul-claro de um cabo multipolar 
pode ser usada para outras funções, que não a de condutor neutro, se o 
23
Atividades Práticas Supervisionadas 
circuito não possuir condutor neutro ou se o cabo possuir um condutor 
periférico utilizado como neutro.” 
Observe que a norma não obriga o uso de cores para 
identificar um condutor, uma vez que ela diz: "Em caso de identificação por 
cor ....". Em alternativa às cores, podem ser utilizadas gravações numéricas 
aplicadas na isolação do cabo ou também podem ser empregados sistemas 
externos de identificação tais como anilhas, adesivos, marcadores, etc.(figura 
2). 
Outro ponto importante está destacado na Nota anterior, onde 
se permite o uso da cor azul-clara para outra função apenas no caso da veia de 
um cabo multipolar. Ou seja, mesmo que uma instalação não possua o neutro, 
caso se utilizem condutores isolados e/ou cabos unipolares, o azul-claro não 
poderá ser utilizado em nenhuma hipótese. 
Condutor de proteção 
“6.1.5.3.2 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar, ou veia de 
cabo multipolar utilizado como condutor de proteção (PE) deve ser identificado 
de acordo com essa função”. Em caso de identificação por cor, deve ser usada 
a dupla coloração verde-amarelo (cores exclusivas da função de proteção), na 
isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do 
cabo unipolar. 
“NOTA - Na falta da dupla coloração verde-amarelo, admite-se, 
provisoriamente, o uso da cor verde.” 
Nesse caso, não se admite utilizar, sob nenhuma hipótese, as 
cores verde-amarela e verde para outra função que não a de proteção. Quanto 
ao termo " admite-se, provisoriamente...", não há nenhuma data limite 
estabelecida para se eliminar o uso da cor verde como proteção. Aliás, é mais 
comum encontrar-se no mercado o cabo totalmente verde do que o verde-amarelo. 
24
Atividades Práticas Supervisionadas 
Condutor PEN 
Trata-se aqui do condutor com dupla função: proteção (PE) e 
neutro (N). Lembre-se que seu uso ocorre nos sistemas de aterramento tipo 
TN-C e que há limitações quanto à seção nominal mínima desses condutores 
(ver item 6.4.6.2 da NBR 5410/97). Sobre a identificação do PEN, temos: 
"6.1.5.3.3 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar, ou veia de 
cabo multipolar utilizado como condutor PEN deve ser identificado de acordo 
com essa função. Em caso de identificação por cor, deve ser usada a cor azul-claro, 
com anilhas verde-amarelo nos pontos visíveis ou acessíveis, na 
isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do 
cabo unipolar." 
Os " pontos visíveis ou acessíveis..." mencionados ocorrem, 
por exemplo, no interior dos quadros, caixas de passagem e de ligações. 
Condutor Fase 
"6.1.5.3.4 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar, ou veia de 
cabo multipolar utilizado como condutor de fase deve ser identificado de acordo 
com essa função. Em caso de identificação por cor, poderá ser usada qualquer 
cor, observadas as restrições estabelecidas em 6.1.5.3.1, 6.1.5.3.2 e 6.1.5.3.3. 
NOTA - Por razões de segurança, não deve ser usada a cor da 
isolação exclusivamente amarela, onde existir o risco de confusão com a dupla 
coloração verde-amarelo, cores exclusivas do condutor de proteção." 
25
Atividades Práticas Supervisionadas 
Resumidamente, os fases podem ser de qualquer cor, exceto 
azul-claro, verde ou verde-amarela. 
Cobertura dos cabos de baixa tensão uniu ou multipolares 
Analisando-se os itens anteriores, verificamos que, no caso de 
identificação por cores, as coberturas dos cabos unipolares devem ser azul-claro 
para o condutor neutro e PEN, verde ou verde-amarela para o PE e de 
qualquer outra cor que não as anteriores para os fases 
Já para os cabos multipolares, em princípio, a cobertura pode 
ser de qualquer cor, uma vez que as prescrições referem-se apenas às veias 
no interior do cabo. Uma recomendação sensata, no entanto, é não se utilizar 
coberturas de cabos multipolares nas cores azul-clara, verde ou verde-amarela, 
para que não haja confusão com as funções de neutro e proteção. 
Maneiras de instalar recomendadas para cabos de potência em 
baixa tensão 
A instalação de cabos de potência em baixa tensão no Brasil é 
normalizada pela NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão. 
Ela prevê que os cabos devem ser instalados em função do 
seu tipo construtivo, ou seja, considerando-se se eles são condutores nus, 
condutores isolados, cabos unipolares ou cabos multipolares, conforme a 
tabela 6. 
Método de Instalação 
Tipo de Cabo Eletroduto Moldura Diretamente 
fixados 
Badeja 
escada 
para 
cabos 
prateleira 
Suporte Calha Direto 
(sem 
fixação) 
Sobre 
Isoladores 
Cond. Isolados + + - - - + - + 
Cabos + + + + + + + + 
26
Atividades Práticas Supervisionadas 
Unipolares 
Cabos 
Multipolares 
+ 0 + + + + + 0 
Condutor Nu - - - - - - - + 
Escolha do tipo de linha elétrica 
AS NORMAS 
A norma ABNT NBR NM 280 apresenta a construção 
padronizada de condutores elétricos, em que constam as chamadas classes de 
encordoamento. As classes 1 e 2 são chamadas de rígidas e as classes 4, 5 e 
6 são flexíveis. Por razões fabris, a classe 3 praticamente não é produzida. Os 
condutores flexíveis mais utilizados são os de classe 4 e 5, sendo que os de 
classe 6, por serem extremamente flexíveis, são aplicados em instalações 
especiais, como as metroviárias e de mineração. 
O condutor isolado é um tipo de fio ou cabo que possui apenas 
a isolação. Já os fios e cabos nus não possuem revestimento, isolação ou 
cobertura, sendo compostos apenas da parte metálica que conduz eletricidade. 
São geralmente instalados em locais de difícil acesso, em que a ausência de 
camadas protetoras não represente risco elevado para pessoas e 
equipamentos, como linhas de transmissão e distribuição. “As redes elétricas 
que empregam cabos nus são largamente utilizadas, mas apresentam um risco 
maior do que as redes isoladas, principalmente quando a construção das 
cidades é desordenada e as redes elétricas, mesmo as de média tensão, ficam 
próximas das edificações e, consequentemente, das pessoas 
O cabo unipolar é composto por isolação e cobertura e é 
conhecido como cabo 0,6/1 kV unipolar. Podem ser fabricados com isolação 
em PVC, EPR ou com isolação e cobertura compostas de materiais livres de 
halogênio. Podem ser utilizados em todos os tipos de instalação de potência 
em condutos abertos ou fechados. 
27
Atividades Práticas Supervisionadas 
Os cabos multipolares, como o próprio nome já diz, são 
formados por dois ou mais condutores isolados, sendo que cada um deles é 
chamado de veia e os condutores podem ser nomeados como bipolar, tripolar e 
tetrapolar, de acordo com o número de veias contido nos cabos. Os cabos 
multipolares devem possuir, pelo menos, cobertura e são conhecidos como 
cabos 0,6/1 kV multipolares. Assim como os condutores unipolares, os 
multipolares podem ser usados em condutos abertos e fechados e podem ser 
isolados com EPR ou PVC, ou ainda possuir cobertura e isolação livres de 
halogênio. 
Os cabos multipolares começaram a ser utilizados com maior 
intensidade no Brasil após a produção em larga escala dos condutores 
flexíveis. Quando predominava o uso do condutor rígido, os cabos multipolares 
eram pouco utilizados devido à dificuldade de instalação. 
Um cabo multipolar composto por um condutor centralizado e 
por camadas isoladas de condutores colocados concentricamente, é chamado 
de cabos concêntricos. Os cabos multipolares podem também ser chamados 
de cabos secos quando sua isolação é composta apenas por substâncias 
sólidas. 
Os cabos multiplexados são compostos de dois ou mais 
condutores isolados colocados de forma helicoidal e não possuem cobertura. 
Os multiplexados do tipo auto-sustentado, também conhecido como cabo pré-reunido, 
contam com um condutor ou outro elemento de sustentação que pode 
ser isolado. Os condutores que formam os cabos multiplexados também são 
chamados de veias. 
Há ainda as cordoalhas, constituídas por um condutor muito 
flexível e em forma de tecido de fios metálicos, e os cordões, que são cabos 
também flexíveis, compostos de alguns condutores isolados torcidos ou em 
paralelo, usados para ligação de equipamentos portáteis. 
Os fios ou cabos nus, cobertos ou isolados, cabos 
multiplexados, unipolares ou multipolares ou cordões são considerados cabos 
de potência, pois são destinados à condução de corrente em locais de geração, 
transmissão e distribuição de energia, além de alimentação de equipamentos 
28
Atividades Práticas Supervisionadas 
elétricos. Os cabos de potência podem apresentar seções de 1,5 mm2 a até 
mais de 1.000 mm2 e podem ser classificados por diferentes características, 
tais como classe de tensão, material de isolação, tipo de condutor, tipo de 
proteção externa, etc. 
Os cabos de potência também podem ser isolados a óleo, ou 
gás, sob pressão quando um fluido com função isolante mantém sua isolação 
em uma pressão mais elevada que a encontrada na atmosfera. Esse tipo de 
cabo é comumente usado em distribuição e transmissão em altas potências, 
como no caso das redes de concessionárias. 
Os cabos elétricos também podem ser classificados como 
cabos de controle, que são multipolares usados na transmissão de sinais para 
o controle de sistemas e equipamentos, principalmente em processos 
industriais. Eles possuem uma composição similar aos cabos multipolares de 
potência, mas como transmitem apenas sinais, apresentam seções menores, 
de no máximo 10 mm2 e, geralmente, um número maior de condutores do que 
os cabos de potência, podendo passar de 50 condutores em um mesmo cabo. 
Segurança em incêndios 
É comum que condutores elétricos interliguem dois andares de 
um mesmo prédio ou duas áreas de uma mesma edificação, por exemplo, e em 
caso de incêndio o cabo elétrico não pode ser um caminho para as chamas se 
espalharem. Isto porque os materiais isolantes convencionais podem emitir 
grande quantidade de fumaça e gases tóxicos quando são consumidos pelas 
chamas e podem, em alguns casos, dificultar a saída e a respiração de 
pessoas na área do incêndio. 
Sendo assim, em alguns tipos de instalação os materiais da 
isolação e/ou da cobertura dos cabos elétricos devem ser não halogenados. 
Esta característica é garantida por meio de aditivação dos polímeros utilizados 
na isolação e/ou na cobertura dos cabos. Os cabos que recebem esses 
29
Atividades Práticas Supervisionadas 
materiais são chamados de cabos livres de halogênios, com baixa emissão de 
fumaça e gases tóxicos. Além dessas características, tais cabos não devem 
propagar a chama Um exemplo de material não halogenado utilizado em cabos 
é o Etileno Vinil Acetato (EVA). 
Inicialmente, estes materiais (não halogenados) foram 
desenvolvidos para aplicações especiais, como submarinos, navios e metrô, 
mas atualmente podem ser utilizados em todos os tipos de instalações 
elétricas. A ABNT NBR 5410 e a ABNT NBR 13570 já obrigam a sua aplicação 
em locais de grande afluência de público, como shoppings, aeroportos e 
hospitais, além de prédios altos, em que a fuga em caso de incêndio possa ser 
dificultada. 
Os condutores e cabos isolados podem ser classificados em 
diferentes categorias, de acordo com seu comportamento quando expostos ao 
fogo. Os condutores que queimam rapidamente mesmo quando em contato 
com o fogo por pouco tempo são chamados de propagadores de chama. O 
XLPE e o EPR estão nessa categoria e continuam a queimar mesmo quando 
não há mais contato com o fogo. Já os condutores com propagação reduzida 
da chama dependem do tempo de contato e intensidade do fogo, como os 
cabos de cobre isolados com PVC do tipo BW. 
Os condutores ainda podem ser resistentes à chama, ou seja, 
não propagam o fogo mesmo quando expostos a ele por longos períodos. 
Porém, muitos materiais resistentes à chama são halogenados e para se 
adequarem aos condutores usados em instalações em locais com grande 
afluência de público devem ser fabricados e ensaiados conforme a ABNT NBR 
13248. 
Normas técnicas 
• ABNT NBR NM 247-3 – cabos isolados com PVC para 
tensões nominais até 450 V / 750 V 
30
Atividades Práticas Supervisionadas 
• ABNT NBR1 3249 – cabos e cordões flexíveis para tensões 
até 750 V 
• ABNT NBR 6524 – fios e cabos de cobre duro e meio duro 
com ou sem cobertura protetora para instalações aéreas 
• ABNT NBR 7270 – cabos de alumínio com alma de aço para 
linhas aéreas 
• ABNT NBR 7271 – cabos de alumínio para linhas aéreas 
• ABNT NBR 7285 – cabos de potência com isolação sólida 
extrudada de XLPE para tensão de 0,6/1 kV – sem cobertura 
• ABNT NBR 7286 – cabos de potência com isolação sólida 
extrudada de EPR para tensões de 1 kV a 35 kV 
• ABNT NBR 7287 – cabos de potência com isolação sólida 
extrudada de XLPE para tensões de 1 kV a 35 kV 
• ABNT NBR 7288 – cabos de potência com isolação sólida 
extrudada de PVC ou PE para tensões de 1 kV a 6 kV 
• ABNT NBR 8182 – cabos de potência multiplexados auto-sustentados 
com isolação extrudada de PE ou XLPE para tensões até 0,6/1 kV 
• ABNT NBR 8344 – cabos de potência com isolação de papel 
impregnado para tensões de 1 kV a 35 kV 
• ABNT NBR 8661 – cabos de formato plano com isolação 
sólida extrudada de PVC para tensões até 750 V 
• ABNT NBR 9024 – cabos de potência multiplexados auto-sustentados 
com isolação sólida extrudada de EPR ou XLPE para tensões de 
10 kV a 35 kV 
• ABNT NBR 9113 – cabos flexíveis multipolares com isolação 
sólida extrudada de borracha sintética para tensões até 750 V 
• ABNT NBR 9375 – Cabos de potência com isolação sólida 
extrudada de EPR blindados, para ligações móveis de equipamentos para 
tensões de 3 kV a 25 kV 
• ABNT NBR 10298 – cabos de alumínio liga para linhas aéreas 
• ABNT NBR 10712 – cabos de aço-alumínio nus para linhas 
aéreas 
31
Atividades Práticas Supervisionadas 
• ABNT NBR 13248 – cabos de potência e controle e 
condutores isolados sem cobertura, com isolação extrudada e com baixa 
emissão de fumaça para tensões até 1 kV 
• ABNT NBR 13249 – cabos e cordões flexíveis para tensões 
até 750 V 
Fonte: Portal O setor elétrico.com.br 
CONCLUSÃO 
Concluímos que o estudo dos isolantes neste trabalho 
realizado, sabemos compreender e definir a importância de uma isolação 
elétrica e também quais materiais são utilizados para realização e fabricação 
de um isolante. 
É preciso uma boa isolação elétrica para que não tenha-se 
perdas em um sistemas e que deixarmos um determinado ponto sem isolação 
corre-se o risco de altas tensões e até possíveis acidentes no local da falta de 
isolação. 
Conhecendo a história dos isolantes e a sua importância para a 
elétrica nos dias de hoje podemos afirmar que a isolação elétrica é tão 
importante quanto a própria corrente elétrica e a eletricidade 
32

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História e evolução dos isolantes elétricos

  • 1. Atividades Práticas Supervisionadas Introdução No estudo aplicado de materiais eletroeletrônicos temos diversas melhorias em equipamentos e em sistemas de proteção desses equipamentos, sendo que dentro do universo aplicável de eletrônica temos os isolantes eletrônicos que não deixa de ser um dos assuntos mais importantes relacionado a eletricidade. O isolante desde que foi inventada a eletricidade e que foi repassado a primeira corrente elétrica teve como função proteger o ser humano e a natureza de descargas e de altas tensão elétricas enviada de um polo ao outro, no início os primeiros isolantes eletrônicos eram feitos com papel e um tipo de cola ou resina que eram envolvidos os fios elétricos, porém não eram muito eficaz em situações como incêndio pois em situações de grandes descargas elétricas o calor que a corrente transmitia aquecia o papel com a resina e ambos pegavam fogo. Porem com as tecnologias avançadas no dia de hoje temos isolantes elétricos muitos superiores ao do passado e com isso muito mais proteção. 1
  • 2. Atividades Práticas Supervisionadas Nas páginas a seguir demostraremos a história, a importância e a melhoria dos isolantes nos sistemas elétricos e o que foi melhorado neste importante componentes do sistema elétrico. A HISTÓRIA DO ISOLANTE ELÉTRICO Objetivo – informar a necessidade de sua utilização (o motivo pelo qual foi criado) início da necessidade de isolar cabos (transmissão de dados - telégrafos) Para que Serve a Isolação? A função básica da isolação é confinar o campo elétrico gerado pela tensão aplicada ao condutor no seu interior. Com isso, é reduzido ou eliminado o risco de choques elétricos e curtos-circuitos. 1. O que determina um material ser isolante – composição química. Em alguns tipos de átomos, especialmente os que compõem os metais - ferro, ouro, platina, cobre, prata e outros -, a última órbita eletrônica perde um elétron com grande facilidade. Por isso seus elétrons recebem o nome de elétrons livres. Estes elétrons livres se desgarram das últimas órbitas eletrônicas e ficam vagando de átomo para átomo, sem direção definida. Mas 2
  • 3. Atividades Práticas Supervisionadas os átomos que perdem elétrons também os readquirem com facilidade dos átomos vizinhos, para voltar a perdê-los momentos depois. No interior dos metais os elétrons livres vagueiam por entre os átomos, em todos os sentidos. Devido à facilidade de fornecer elétrons livres, os metais são usados para fabricar os fios de cabos e aparelhos elétricos: eles são bons condutores do fluxo de elétrons livres. Já outras substâncias - como o vidro, a cerâmica, o plástico ou a borracha - não permitem a passagem do fluxo de elétrons ou deixam passar apenas um pequeno número deles. Seus átomos têm grande dificuldade em ceder ou receber os elétrons livres das últimas camadas eletrônicas. São os chamados materiais isolantes, usados para recobrir os fios, cabos e aparelhos elétricos. Essa distinção das substâncias em condutores e isolantes se aplica não apenas aos sólidos, mas também aos líquidos e aos gases. Dentre 3
  • 4. Atividades Práticas Supervisionadas os líquidos, por exemplo, são bons condutores as soluções de ácidos, de bases e de sais; são isolantes muitos óleos minerais. Os gases podem se comportar como isolantes ou como condutores, dependendo das condições em que se encontrem Condutores e Isolantes. 2. Dados históricos – início das transmissões de dados – primeiras eletrificações – primeiros materiais e processos utilizados Histórico Os primeiros cabos isolados de que se tem notícia datam de 1795, utilizados em uma linha telegráfica na Espanha e eram isolados em papel. Seguiram-se os condutores cobertos por guta percha (uma planta nativa da Índia), os cabos em papel impregnado em óleo, os cabos em borracha natural (início do século XX), em borracha sintética (EPR) e PVC (ambos logo após a Segunda Guerra Mundial). Embora possuíssem excelentes características isolantes, os cabos isolados em papel foram perdendo aplicações ao longo do tempo, principalmente devido à dificuldade de manuseio durante a sua instalação, sobretudo na realização de emendas e terminações. Isso propiciou a popularização dos cabos com isolações sólidas, tais como o PVC. A primeira experiência bem sucedida foi realizada pelo inglês William Watson, em 1747, quando um condutor feito de juta e com pouco mais de três quilômetros de extensão foi utilizado para transmitir informações entre as margens do rio Tamisa, em Londres. Em 1795, o espanhol Dom Francisco Salva aplicou, pela primeira vez na história dos condutores, papel para isolar condutores metálicos usados também na transmissão telegráfica. Já a invenção do primeiro cabo efetivamente isolado é creditada ao barão Von Schilling que, entre 1812 e 1815, desenvolveu um condutor submarino que 4
  • 5. Atividades Práticas Supervisionadas cruzava o rio Sena para detonação de minas e era feito de fios de cobre e isolado com um tipo de borracha indiana seca e envernizada. Com o fim da guerra, Schilling convenceu o imperador russo Nicolau a construir uma linha telegráfica entre São Petersburgo e Peterhoff, em 1836. As linhas eram formadas por cabos aéreos nus e subterrâneos que foram isolados individualmente com seda envernizada, amarrados e impregnados com asfalto. A experiência deu certo e estimulou pesquisas de novos tipos de isolação para os cabos de transmissão de dados e, em 1848, a isolação com uma planta asiática chamada gutta percha foi aplicada em um cabo de uma linha telegráfica subterrânea com mais de cinco quilômetros, localizada entre as cidades de Berlim e Gross Berem, ambas na Alemanha. A utilização da tecnologia dos condutores para a transmissão de eletricidade se deve a dois fatores: à descoberta das células voltaicas por Alessandro Volta, em 1800, que permitiu a reprodução repetitiva e contínua da energia elétrica, e à criação do dínamo em anel por Zénobe Gramme, em 1871, que possibilitou o uso do gerador de corrente contínua em alta tensão. O uso dos condutores na transmissão de energia se popularizou com o processo de iluminação pública iniciado por Thomas Alva Edison, em 1882, quando o inventor utilizou dois grossos fios de cobre separados por papel dentro de um tubo de ferro cheio de betume para conduzir eletricidade para lâmpadas incandescentes, formando o primeiro sistema de iluminação pública que se tem notícia. O sistema funcionou com eficiência durante um ano e só foi substituído porque o professor de engenharia elétrica John Hopkinson criou um sistema de cabos trefilados para condução de corrente contínua que utilizava 50% menos cobre. Assim, o sistema usado por Edison foi trocado por outro que usava dentro de cada tubo de ferro, ainda preenchido com betume, três fios de cobre isolados individualmente com gutta percha e colocados em forma de triângulo sobre outro condutor. 5
  • 6. Atividades Práticas Supervisionadas Este tipo de condutor foi utilizado para a iluminação de diversas cidades até meados de 1950, quando os cabos foram substituídos por tecnologias mais parecidas com as conhecidas atualmente. As primeiras isolações de condutores elétricos foram as mesmas utilizadas nos cabos telegráficos, como a planta gutta percha. No final do século XIX outras substâncias como gomas, fibra de vidro, areia e compostos betuminosos foram usadas, mas um material, o papel – utilizado pela primeira vez para isolação de fios e cabos em 1795 – é aplicado até hoje. As propriedades isolantes do papel foram descobertas e aplicadas pelo espanhol Francisco Salva, mas foi somente em 1836 que seu uso foi conhecido, graças à apresentação sobre o tema do cientista Michael Faraday na Academia Real de Londres. As primeiras isolações de condutores elétricos foram as mesmas utilizadas nos cabos telegráficos, como a planta gutta percha. No final do século XIX outras substâncias como gomas, fibra de vidro, areia e compostos betuminosos foram usadas, mas um material, o papel – utilizado pela primeira vez para isolação de fios e cabos em 1795 – é aplicado até hoje. As propriedades isolantes do papel foram descobertas e aplicadas pelo espanhol Francisco Salva, mas foi somente em 1836 que seu uso foi conhecido, graças à apresentação sobre o tema do cientista Michael Faraday na Academia Real de Londres. O uso do papel para a isolação foi difundido apenas em 1890, também em Londres, e o material era impregnado de betume para reduzir a perda da característica isolante devido à umidade. A isolação em papel facilitou o aumento das tensões utilizadas em cabos, porém as descargas internas começaram a provocar perfurações na isolação e o papel começou a perder espaço no início do século XX. Essas isolações que utilizam papel impregnado são chamadas de estratificadas. De acordo com o gerente técnico comercial da Wirex Cable, Carlos Finck, apesar de atualmente haver isolações melhores, ainda é possível encontrar alguns condutores com isolação de papel impregnado em óleo fluido, principalmente em média e alta tensão para a reposição de circuitos antigos. 6
  • 7. Atividades Práticas Supervisionadas “Atualmente no país existem várias linhas de transmissão para tensões superiores a 145 kV com cabos isolados em papel ainda em operação”, completa o gerente de marketing de produtos da Prysmian, Rubens Bertim de Campos. Depois da isolação em papel, foram utilizadas isolações a óleo, onde os cabos eram impregnados da substância e mantidos sob pressão por vasos de compensação ligados a caixas de junção. Ainda no século XIX, foram utilizados como isolantes a gutta percha, a borracha natural e a borracha vulcanizada. Em 1850, o esmalte começou a ser usado para isolação de fios para enrolamentos de transformadores e motores e em 1910 passou a ser produzido em larga escala. Este tipo de isolação é utilizado até hoje, mas sua composição química mudou ao longo da evolução tecnológica, principalmente com a chegada dos isolantes termoplásticos e termofixos, chamados de isolação por materiais sólidos. Os isolantes termoplásticos são o polietileno (PE – pouco utilizado atualmente no Brasil) e o cloreto de polivinila, mais conhecido como PVC, plásticos derivados de petróleo. Já os isolantes termofixos são o etileno-propileno, chamado no mercado simplesmente de EPR, e o polietileno reticulado, o XLPE. 3. Historia recente – os materiais utilizados nos dias de hoje ( pvc / epr / verniz ) ( historia – descoberta – vantagens e desvantagens ), as normas com realação a utilização, cores utilizadas , segurança na utilização ( incêndio – nivel isolação ). Borracha 7
  • 8. Atividades Práticas Supervisionadas Quando os espanhóis começaram a invadir a América do Sul, sua atenção foi atraída pelo suco de uma planta com que os indígenas formavam bolas, que saltavam no chão. Uma curiosidade de viajantes em terras distantes deveria tornar-se, alguns séculos depois, a origem de uma indústria colossal, a da borracha Atualmente, a maior fonte desta matéria-prima não é mais o Brasil, sua pátria de origem, mas a Indonésia, onde as sementes ou as mudas da Hevea brasiliensis, foram levadas, pelo fim do século XIX A borracha elástica é látex (isto é, uma substância esbranquiçada, pegajosa, semelhante ao leite da figueira), segregado pela casca de uma enorme planta da família das Euforbiáceas, a Hevea brasiliensis, que cresce, espontânea, nas cálidas e úmidas florestas da América Meridional. Um látex, com propriedades semelhantes, era extraído de várias outras espécies vegetais. A borracha assim obtida, borracha em bruto, deformável como gesso, deve sofrer uma série de preparos para adquirir os requisitos da elasticidade, dureza, resistência etc., que fazem dela um dos produtos de consumo mais necessários no mundo moderno. Ela é introduzida em máquinas especiais que funcionam mais ou menos como moedoras de carne, chamadas mastigadoras: elas servem para misturá-la e empastá-la, libertando-a do líquido e das impurezas. A este ponto deve-se dizer que os indígenas costumam defumá-la, quando em estado bruto, obtendo, assim, um produto bastante elástico e impermeável, mas grudento e, por isso, não é prático para trabalhá-lo. Na indústria moderna, ao invés, segue-se uma fase importante, a da mistura, isto é, à borracha são ajuntadas substâncias especiais, capazes de torná-la dura e elástica para tal fim, emprega-se enxofre ou seus compostos; juntam-se, ainda, corantes e outras substâncias químicas, capazes de orientar a reação. A borracha, agora, está pronta para ser utilizada dos modos mais variados. É-lhe dada a forma definitiva, antes de submetê-la à vulcanização, cujo processo final a tornará realmente tal qual nós a conhecemos, 8
  • 9. Atividades Práticas Supervisionadas Tal processo consiste em submeter o material, ao qual forma acrescidas as substâncias mencionadas, a uma elevada temperatura (cerca de 160º), de maneira que, entre borracha bruta e enxofre, ocorram aquelas complicadas reações, que dão as características químicas e físicas desejadas. Misturada a uma quantidade maior de enxofre e levada a uma temperatura ainda mais alta a borracha se transforma, em ebanite, uma substância dura, que conhecemos. As utilizações da borracha são infinitas, e vão das modestas borrachinhas para apagar escritos (um dos seus usos mais remotos), aos cabos elétricos, aos fios de tecido, aos tecidos impermeáveis, aos pneumáticos, às cintas etc. O consumo e a procura de tal matéria-prima, como é fácil compreender, são tão grandes que as plantações do Brasil e da Ásia não mais bastam para satisfazer a indústria. Hoje, se produz borracha sintética, em quantidades sempre crescentes PVC. O que é o PVC? O Policloreto de Vinila (PVC) é um dos plásticos mais antigos, avançados, utilizados e estudados da atualidade. Justus Von Liebig (Sintetizou o Cloreto de Vinila, base do PVC, em 1835) 9
  • 10. Atividades Práticas Supervisionadas 1835: O Cloreto de Vinila (VCM) é sintetizado pela primeira vez em laboratório por Justus Von Liebig. 1839: Victor Regnault publica suas observações sobre a aparição de um pó branco que se formava quando uma ampola fechada contendo VCM era exposta a luz solar. 1860: Hoffman publica um informe sobre a obtenção de Polibrometo de Vinila. 1872: Barman sintetiza o Policloreto de Vinila. 1912: Fritz Klate descobre a base para a produção industrial do PVC. 1929: Os Estados Unidos elaboram o primeiro produto comercial de PVC. 1930: A industria alemã começa a produção do PVC. 1940: A comercialização do PVC começa na Inglaterra. 1950: Dá-se início à produção e à comercialização de produtos de PVC na Argentina. 1956: Se inicia a produção de PVC na Solvay do Brasil (que se chamava, à época, Eletrocloro). Atualmente, Solvay Indupa do Brasil. 1961: A Indupa S. Poli (cloreto de vinila) - PVC: um breve histórico O desenvolvimento das resinas de PVC teve início em 1835, quando Justus von Liebig descobriu o monômero cloreto de vinila (VC), um gás à temperatura ambiente com ponto de ebulição igual a -13,8oC. A descoberta de Liebig fez-se por meio da reação do 1,2-dicloroetano com hidróxido de potássio em solução alcoólica. Entretanto, foi um de seus alunos, Victor Regnault, o responsável pela publicação de um trabalho, em 1839, relatando a ocorrência de um pó branco após a exposição à luz solar de ampolas seladas preenchidas com cloreto de vinila, o qual pensava-se tratar de poli(cloreto de vinila) - PVC, mas estudos indicaram tratar-se do poli (cloreto de vinilideno) 1,2. O primeiro registro da polimerização do cloreto de vinila e da obtenção do PVC ocorreu em 1872. Fritz Klatte descobriu na Alemanha o procedimento básico para a produção do PVC 10
  • 11. Atividades Práticas Supervisionadas Descobriu ainda, em 1915, a polimerização do cloreto de vinila via radicais livres por meio de iniciadores do tipo peróxidos orgânicos. Porém, a produção comercial na Alemanha ficou limitada às várias tentativas de se construir equipamentos capazes de processar o PVC, devido à sua instabilidade térmica. Descobriu ainda, em 1915, a polimerização do cloreto de vinila via radicais livres por meio de iniciadores do tipo peróxidos orgânicos. Porém, a produção comercial na Alemanha ficou limitada às várias tentativas de se construir equipamentos capazes de processar o PVC, devido à sua instabilidade térmica. No Brasil, a produção comercial do PVC teve início em 1954 em uma planta construída mediante a associação da B. F. Goodrich (EUA) e das Indústrias Químicas Matarazzo, utilizando tecnologia da primeira. Atualmente, o PVC é o segundo termoplástico mais consumido em todo o mundo, com uma demanda mundial superior a 27 milhões de toneladas no ano de 2001. Fabricação e Características O PVC contém 57% de cloro (derivado do cloreto de sódio – sal de cozinha) e 43% de petróleo. Através da eletrólise (passagem de uma corrente elétrica pela água salgada) obtém-se o cloro e a soda cáustica. O petróleo ao ser refinado, desde a destilaço do óleo cru, passa por várias etapas até chegar ao etileno. Ao se reagirem, o cloro e o etileno, ambos em fase gasosa, dão origem ao DCE (dicloro-etano), representado quimicamente pela equação: C2 + h2 (etileno) + CL2 (cloro) = 2h2CL2 (1,2-dicloroetano) 11
  • 12. Atividades Práticas Supervisionadas e por um processo em um circuito fechado, o DCE sofre uma transformação e obtem-se o MVC, também em estado gasoso, representado por : C2h2CL2 (DCE) = 2h2CL (monômero cloreto de vinila) + HCL. Finalmente, através do agrupamento destes monômeros, mais conhecido como processo de Polimerização, formam-se os polímeros, moléculas gigantes de Policloreto de Vinila, o nosso conhecido PVC. A resina de PVC é um pó muito fino na cor branca e totalmente inerte. Como características principais podem citar: Leve, com pêso específico variando de 1,30 a 1,70 g/cm³ Versátil, em função dos vários processos em que pode ser utilizado Resistente ao fogo, não propaga as chamas – auto-extinguível Inerte, não possuí cloro livres na sua fabricação final Isolante, térmico, elétrico e acústico Impermeável, resiste bem a diversos gases e líquidos Resistente, possuí uma resistência boa a choques Durável, em função do produto fabricado pode chegar a 50 anos Reciclável, adequando-se perfeitamente a grande preocupação de nosso planeta, que é a reciclagem de materiais plásticos. PVC Vantagens do PVC Produzido a partir do Sal (NaCl) e principalmente do Petróleo, é um dos plásticos mais utilizados da atualidade. 12
  • 13. Atividades Práticas Supervisionadas A principal vantagem do PVC é a sua versatilidade: Mediante a adição de aditivos podemos mudar as características do produto final Vantagens: O PVC tem grandes vantagens, pois comporta alto teor de aditivos que lhe conferem excelentes propriedades de isolação térmica e elétrica, grande resistência à água, a agentes químicos (ácidos e bases), a óleos e hidrocarbonetos, além de alta flexibilidade. É também um produto com excelente relação custo-benefício. Processo de fabricação: Os fios e cabos são produzidos através do processo de extrusão, pelo qual se consegue uma excelente isolação dos núcleos metálicos ou dos feixes de cabos. Peças com várias durezas (desde produtos rígidos como tubos e conexões até produtos flexíveis como sandálias e mangueiras de jardim). Esta versatilidade faz com que o PVC esteja presente em nosso dia a dia nos mais diversos setores da economia: Construção civil (forros, perfil de janelas, tubos, conexões, tapetes de banheiro, fios e cabos, mangueiras de jardim, conduites, pisos, juntas de dilatação e etc...) Principais características do PVC Durabilidade: Produtos confeccionados a partir do PVC têm vida longa, viabilizando a sua aplicação em bens duráveis como tubos para água e esgoto, fios e cabos, perfis industriais, janelas, forros e etc.. Não inflamável: devido ao cloro existente em sua molécula, o PVC não se queima com facilidade nem inflama sozinho. Por esta razão é extensivamente empregado para isolar e proteger cabos elétricos e para outros insumos na indústria da construção, automobilística, eletrodomésticos, bens de uso, etc. Estável quimicamente: De uma maneira geral o PVC tem boa resistência a 13
  • 14. Atividades Práticas Supervisionadas ácidos e bases o que viabiliza a sua utilização na indústria médico/hospitalar, alimentícia e industrial. Devido a sua inércia química a embalagem de PVC preserva as propriedades organoléticas do produto embalado. Recuperação de energia: o PVC tem um alto valor energético. Nos sistemas modernos de valorização energética de resíduos, onde as emissões são muito controladas, o PVC pode fornecer energia e calor na indústria, residências ou em outros lugares. Fácil de processar: trabalhando com equipamentos adequados, o PVC é transformado na maioria dos processos industriais de transformação de materiais termoplásticos (injeção, extrusão, calandragem, sopro e etc...) Fácil de reciclar: Devido ao fato de ser uma resina termoplástica o PVC é 100% reciclável. Propriedades de barreira: baixa permeabilidade ao oxigênio e ao gás carbônico o que viabiliza sua aplicação na indústria de alimentos. Fonte: www.planetaplastico.com.br Principais Características das Isolações Sólidas De um modo geral, as isolações sólidas possuem uma boa resistência ao envelhecimento em serviço, uma reduzida sensibilidade à umidade e, desde que necessário, podem apresentar um bom comportamento em relação ao fogo. Vejamos a seguir as principais características específicas do composto isolantes mais utilizados atualmente: o PVC. Cloreto de Polivinila (PVC) • é, na realidade, uma mistura de cloreto de polivinila puro (resina sintética), plastificante, cargas e estabilizantes; • sua rigidez dielétrica é relativamente elevada, sendo possível utilizar cabos isolados em PVC até a tensão de 6 kV; • sua resistência a agentes químicos em geral e a água é consideravelmente boa; 14
  • 15. Atividades Práticas Supervisionadas • possui boa característica de não propagação de chama. Em relação à tensão elétrica, como vimos anteriormente, o PVC está limitado a 6 kV, o que o torna recomendado para emprego em cabos de baixa tensão, seja de potência, de controle, de sinal ou para ligação de equipamentos. A principal característica construtiva dos cabos associada com a tensão elétrica é a espessura da isolação. Ela varia de acordo com a classe de tensão do cabo e da qualidade do material utilizado e é fixada pelas respectivas normas técnicas aplicáveis. Em geral, quanto maior a tensão elétrica de operação do cabo, maior a espessura da isolação. A Corrente Elétrica É sabido que todo condutor elétrico percorrido por uma corrente aquece. E também é sabido que todos os materiais suportam, no máximo, determinados valores de temperatura, acima dos quais eles começam a perder suas propriedades físicas, químicas, mecânicas, elétricas etc. Desse modo, a cada tipo de material de isolação correspondem três temperaturas características que são: • Temperatura em Regime Permanente É a maior temperatura que a isolação pode atingir continuamente em serviço normal. É a principal característica na determinação da capacidade de condução de corrente de um cabo. • Temperatura em Regime de Sobrecarga É a temperatura máxima que a isolação pode atingir em regime de sobrecarga. Segundo as normas de fabricação, a duração desse regime não deve superar 100 horas durante doze meses consecutivos, nem superar 500 horas durante a vida do cabo. • sua resistência a agentes químicos em geral e a água é consideravelmente boa; • Temperatura em Regime de Curto-circuito É a temperatura máxima que a isolação pode atingir em regime de curto-circuito. Segundo as normas de fabricação, a duração desse regime não deve superar 5 segundos durante a vida do cabo. 15
  • 16. Atividades Práticas Supervisionadas A tabela 3 indica as temperaturas características das isolações em PVC e EPR. Tempe ratura em Regime (°C) Temperat ura em Sobrecarga (°C) Temperatu ra em curto-circuito (ºC) 70 100 160 Temperaturas Características do PVC Tempe ratura em Regime (°C) Temperat ura em Sobrecarga (°C) Temperatu ra em curto-circuito (ºC) 70 100 160 Tabela 4: Principais características do PVC Figura 2: Tipos de cabos elétricos de potência em baixa tensão www.ipce.com.br/introducao.php EPR 16
  • 17. Atividades Práticas Supervisionadas Resumo: Materiais poliméricos dielétricos como os elastômeros a base de poli (etileno/propileno/1,4-hexadieno). também denominados EPDM ou borrachas EPR, são usualmente empregados no isolamento elétrico de cabos de alta tensão. A rigidez dielétrica destes materiais é uma das propriedades mais significativas na avaliação do seu comportamento, em função das condições de operação (gradiente elétrico e temperatura) e do ambiente. Trabalhos anteriores revelaram que as descargas elétricas destrutivas não ocorrem ao acaso: as perfurações se encontram, preferencialmente, em determinadas regiões do dielétrico. Isto sugeriu que alguma não uniformidade pudesse existir no isolamento, talvez em sua composição química. Para verificar esta hipótese, foi realizada a análise da distribuição de alguns componentes da borracha EPDM em amostras de cabo (138 kV). No monitoramento dos ingredientes foram exploradas diversas técnicas de análise físico-química, como: espectroscopia foto-acústica, fluorescência de raios-X, espectrometria de massa e termogra- vimetria. Os resultados mostraram flutuações de composição da borracha em alíquotas colhidas em diferentes pontos do dielétrico, algumas dessas variações relativas foram: caulim 5,7%, óxido de chumbo (mínimo) 8.7%, óxido de zinco 13.8% e perda de parafina de 20% a 40% em massa. O caulim é uma carga de reforço e enchimento, os óxidos de chumbo e de zinco e o antioxidante são agentes estabilizantes da borracha e a parafina é um agente de processo. Estas variações foram atribuídas a: i) alterações na composição do composto dielétrico, de ponto a ponto; ii) alteração nas propriedades termofisicas do composto, ponto a ponto. As flutuações de composição e de propriedades térmicas do composto causam flutuações na constante dielétrica, de ponto a ponto. Em consequência, alguns pontos do isolante estão sujeitos a gradientes de potencial elétrico maiores que outros, sendo mais sujeitos á ruptura dielétrica. Os resultados obtidos permitem que se planeje um outro trabalho, no qual seja verificada a hipótese de correlação entre sitios de maior frequência de perfuração e sítios com defeito ou excesso de um ou mais constituintes do composto. 17
  • 18. Atividades Práticas Supervisionadas O polietileno reticulado, conhecido no mercado como XLPE, em sua reticulação passa por um processo interno de transformação parecido com a vulcanização de uma borracha, com isso, o material deixa de estar sujeito a fissuras que poderiam ocorrer na utilização da resina em seu estado original. A reticulação também otimiza o comportamento mecânico do polietileno e aumenta a resistência à intempéries e ao fogo. Temperaturas Características do EPR Cobertura Em algumas aplicações, é necessário que a isolação seja protegida contra agentes externos tais como impactos, cortes, abrasão, agentes químicos, etc. Nesses casos, os cabos elétricos são dotados de uma cobertura e são então chamados de cabos unipolares ou multipolares. A escolha do material de cobertura deve levar em conta os diversos agentes externos, sendo que para aplicações de uso geral, com solicitações externas “normais”, o material mais utilizado como cobertura é o PVC, cujas características principais encontram-se nas tabelas 4 e 5. Características mecânicas M B Nível de perdas dielétricas R 18
  • 19. Atividades Práticas Supervisionadas Resistência as intempéries B Resistência a propagação de chama B Resistência ao ozônio E Resistência ao calor B Resistência ao óleo B 19
  • 20. Atividades Práticas Supervisionadas 20 Cabos de média tensão epr 3,6/6kV a 20/35kV Características Construtivas cabos de média tensão EPR Condutor encordoado formado por fios de cobre eletrolìtico nú, têmpera mole, encordoamento classe 2. Blindagem do condutor: composto termofixo semi-condutor (exceto para classe de tensão 3,6/6KV) Isolação em composto termofixo à base de borracha Etileno Propileno (EPR). Blindagem da isolação em composto termofixo semicondutor (exceto para classe de tensão 3,6/6KV) Fios coloridos de identificação. Blindagem metálica em fios de cobre nú, t êmpera mole, aplicados helicoidalmente. Fita poliester separadora. Cobertura: composto termosplástico à base de PVC do tipo ST2, na cor preta. ESPECIFICAÇÕES APLICÁVEIS: ABNT NBR 7286, 6251 e 6880. EMPREGO: Cabos de média tensão epr são utilizados em circuitos de alimentações e distribuição de energia elétrica, em subestações, instalações industriais e comerciais, podendo ser instalado ao ar livre, eletrodutos metálicos, canaletas ou mesmo diretamente enterrados no solo. Não são atacados por umidade, água doce ou salgado, acídos, álcais, sais, óleo ou graxas. TEMPERATURA MÁXIMA DO CONDUTOR Em regime contínuo: 90ºC. Em regime de sobrecarga: 130ºC (100 horas por ano e um total de 500 horas ao longo da vida do cabo). Em regime de curto-circuito: 250ºC. NOTA: Os Cabos de média tensão epr, podem também ser produzidos com condutores de aluminio.
  • 21. Atividades Práticas Supervisionadas Características gerais dos cabos elétricos de potência em baixa tensão Resistência à chama Um cabo elétrico pode apresentar um volume significativo de material combustível na isolação, na cobertura (quando ela existir) e, eventualmente, em outros componentes. Assim, é importante que, quando da ocorrência de um incêndio, os cabos não sejam agentes propagadores da chama, colocando em perigo as pessoas e o patrimônio. Com o objetivo de garantir que os cabos sejam resistentes à chama, eles são ensaiados de modo a comprovar que uma chama não possa se propagar indevidamente pelo cabo, mesmo em casos de exposições prolongadas ao fogo. Para os cabos isolados em PVC, é previsto o Ensaio de queima vertical (fogueira), conforme a NBR 6812: trata-se de submeter um feixe de cabos de 3,5 m de comprimento à chama produzida por um queimador padrão, durante 40 minutos. Ao final da exposição, o dano provocado pelo fogo deve estar limitado a um certo comprimento da amostra ensaiada. Os condutores isolados que superam o ensaio de queima vertical são designados por BWF e os cabos unipolares ou multipolares são chamados de resistentes à chama. Mais do que estética, a identificação por cores dos condutores em uma instalação elétrica tem como finalidade facilitar a execução das conexões, emendas e todas as intervenções em geral para manutenção. Além disso, a correta identificação aumenta em muito a segurança das pessoas que lidam com o sistema. XLPE 21
  • 22. Atividades Práticas Supervisionadas O XLPE também é resistente às deformações térmicas em até 250 ºC e tem desempenho satisfatório quando opera em baixas temperaturas, mantendo sua estabilidade química. Os condutores com XLPE são comumente utilizados em baixa e média tensão, mas sua aplicação em instalações com tensão superior a 15 kV exige cautela, pois esse tipo de isolação possui dispersão alta da rigidez dielétrica e pode apresentar treeing. Esse tipo de isolação só não é recomendada para aplicações em que os cabos serão submetidos a algum tipo de umidade, como instalações subterrâneas ou em canaletas. “Sem os cuidados adequados de projeto e processo, a isolação em XLPE apresenta uma maior propensão à formação de arborescência”, completos Campos. Mais proteção Além da isolação, os condutores podem ter em sua composição um fino revestimento de metal ou liga para evitar corrosão do metal e até mesmo a degradação pela presença de atmosfera agressiva no ambiente da instalação. O fio estanhado, por exemplo, possui essa característica. A cobertura pode ser composta dos mesmos materiais usados na isolação, sendo que o mais utilizado é o PVC, mas não possui a mesma composição do polímero usado na isolação, pois não tem função isolante, mas sim de resistência mecânica e/ou química. Também podem ser usados na cobertura o neoprene e o hypalon, que são geralmente aplicados em cabos para instalações que exigem desempenhos mecânico e/ou químico específicos, como plataformas de petróleo. 22
  • 23. Atividades Práticas Supervisionadas O Dimensionamento dos Cabos em Função da Isolação As duas principais solicitações a que a camada da isolação está sujeita são o campo elétrico (tensão) e a temperatura (corrente). NORMAS BRASILEIRAS PARA ISOLACOES ELETRICAS A norma brasileira de instalações de baixa tensão (NBR 5410/97) faz recomendações claras a respeito da maneira adequada para se identificar os componentes em geral e os condutores em particular. A seguir, são destacados os itens da Norma Brasileira relativos à identificação dos condutores. Condutor Neutro “6.1.5.3.1 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar, ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor neutro deve ser identificado conforme essa função”. Em caso de identificação por cor, deve usada a cor azul-claro na isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo unipolar. “NOTA - A veia com isolação azul-claro de um cabo multipolar pode ser usada para outras funções, que não a de condutor neutro, se o 23
  • 24. Atividades Práticas Supervisionadas circuito não possuir condutor neutro ou se o cabo possuir um condutor periférico utilizado como neutro.” Observe que a norma não obriga o uso de cores para identificar um condutor, uma vez que ela diz: "Em caso de identificação por cor ....". Em alternativa às cores, podem ser utilizadas gravações numéricas aplicadas na isolação do cabo ou também podem ser empregados sistemas externos de identificação tais como anilhas, adesivos, marcadores, etc.(figura 2). Outro ponto importante está destacado na Nota anterior, onde se permite o uso da cor azul-clara para outra função apenas no caso da veia de um cabo multipolar. Ou seja, mesmo que uma instalação não possua o neutro, caso se utilizem condutores isolados e/ou cabos unipolares, o azul-claro não poderá ser utilizado em nenhuma hipótese. Condutor de proteção “6.1.5.3.2 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar, ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor de proteção (PE) deve ser identificado de acordo com essa função”. Em caso de identificação por cor, deve ser usada a dupla coloração verde-amarelo (cores exclusivas da função de proteção), na isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo unipolar. “NOTA - Na falta da dupla coloração verde-amarelo, admite-se, provisoriamente, o uso da cor verde.” Nesse caso, não se admite utilizar, sob nenhuma hipótese, as cores verde-amarela e verde para outra função que não a de proteção. Quanto ao termo " admite-se, provisoriamente...", não há nenhuma data limite estabelecida para se eliminar o uso da cor verde como proteção. Aliás, é mais comum encontrar-se no mercado o cabo totalmente verde do que o verde-amarelo. 24
  • 25. Atividades Práticas Supervisionadas Condutor PEN Trata-se aqui do condutor com dupla função: proteção (PE) e neutro (N). Lembre-se que seu uso ocorre nos sistemas de aterramento tipo TN-C e que há limitações quanto à seção nominal mínima desses condutores (ver item 6.4.6.2 da NBR 5410/97). Sobre a identificação do PEN, temos: "6.1.5.3.3 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar, ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor PEN deve ser identificado de acordo com essa função. Em caso de identificação por cor, deve ser usada a cor azul-claro, com anilhas verde-amarelo nos pontos visíveis ou acessíveis, na isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo unipolar." Os " pontos visíveis ou acessíveis..." mencionados ocorrem, por exemplo, no interior dos quadros, caixas de passagem e de ligações. Condutor Fase "6.1.5.3.4 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar, ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor de fase deve ser identificado de acordo com essa função. Em caso de identificação por cor, poderá ser usada qualquer cor, observadas as restrições estabelecidas em 6.1.5.3.1, 6.1.5.3.2 e 6.1.5.3.3. NOTA - Por razões de segurança, não deve ser usada a cor da isolação exclusivamente amarela, onde existir o risco de confusão com a dupla coloração verde-amarelo, cores exclusivas do condutor de proteção." 25
  • 26. Atividades Práticas Supervisionadas Resumidamente, os fases podem ser de qualquer cor, exceto azul-claro, verde ou verde-amarela. Cobertura dos cabos de baixa tensão uniu ou multipolares Analisando-se os itens anteriores, verificamos que, no caso de identificação por cores, as coberturas dos cabos unipolares devem ser azul-claro para o condutor neutro e PEN, verde ou verde-amarela para o PE e de qualquer outra cor que não as anteriores para os fases Já para os cabos multipolares, em princípio, a cobertura pode ser de qualquer cor, uma vez que as prescrições referem-se apenas às veias no interior do cabo. Uma recomendação sensata, no entanto, é não se utilizar coberturas de cabos multipolares nas cores azul-clara, verde ou verde-amarela, para que não haja confusão com as funções de neutro e proteção. Maneiras de instalar recomendadas para cabos de potência em baixa tensão A instalação de cabos de potência em baixa tensão no Brasil é normalizada pela NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão. Ela prevê que os cabos devem ser instalados em função do seu tipo construtivo, ou seja, considerando-se se eles são condutores nus, condutores isolados, cabos unipolares ou cabos multipolares, conforme a tabela 6. Método de Instalação Tipo de Cabo Eletroduto Moldura Diretamente fixados Badeja escada para cabos prateleira Suporte Calha Direto (sem fixação) Sobre Isoladores Cond. Isolados + + - - - + - + Cabos + + + + + + + + 26
  • 27. Atividades Práticas Supervisionadas Unipolares Cabos Multipolares + 0 + + + + + 0 Condutor Nu - - - - - - - + Escolha do tipo de linha elétrica AS NORMAS A norma ABNT NBR NM 280 apresenta a construção padronizada de condutores elétricos, em que constam as chamadas classes de encordoamento. As classes 1 e 2 são chamadas de rígidas e as classes 4, 5 e 6 são flexíveis. Por razões fabris, a classe 3 praticamente não é produzida. Os condutores flexíveis mais utilizados são os de classe 4 e 5, sendo que os de classe 6, por serem extremamente flexíveis, são aplicados em instalações especiais, como as metroviárias e de mineração. O condutor isolado é um tipo de fio ou cabo que possui apenas a isolação. Já os fios e cabos nus não possuem revestimento, isolação ou cobertura, sendo compostos apenas da parte metálica que conduz eletricidade. São geralmente instalados em locais de difícil acesso, em que a ausência de camadas protetoras não represente risco elevado para pessoas e equipamentos, como linhas de transmissão e distribuição. “As redes elétricas que empregam cabos nus são largamente utilizadas, mas apresentam um risco maior do que as redes isoladas, principalmente quando a construção das cidades é desordenada e as redes elétricas, mesmo as de média tensão, ficam próximas das edificações e, consequentemente, das pessoas O cabo unipolar é composto por isolação e cobertura e é conhecido como cabo 0,6/1 kV unipolar. Podem ser fabricados com isolação em PVC, EPR ou com isolação e cobertura compostas de materiais livres de halogênio. Podem ser utilizados em todos os tipos de instalação de potência em condutos abertos ou fechados. 27
  • 28. Atividades Práticas Supervisionadas Os cabos multipolares, como o próprio nome já diz, são formados por dois ou mais condutores isolados, sendo que cada um deles é chamado de veia e os condutores podem ser nomeados como bipolar, tripolar e tetrapolar, de acordo com o número de veias contido nos cabos. Os cabos multipolares devem possuir, pelo menos, cobertura e são conhecidos como cabos 0,6/1 kV multipolares. Assim como os condutores unipolares, os multipolares podem ser usados em condutos abertos e fechados e podem ser isolados com EPR ou PVC, ou ainda possuir cobertura e isolação livres de halogênio. Os cabos multipolares começaram a ser utilizados com maior intensidade no Brasil após a produção em larga escala dos condutores flexíveis. Quando predominava o uso do condutor rígido, os cabos multipolares eram pouco utilizados devido à dificuldade de instalação. Um cabo multipolar composto por um condutor centralizado e por camadas isoladas de condutores colocados concentricamente, é chamado de cabos concêntricos. Os cabos multipolares podem também ser chamados de cabos secos quando sua isolação é composta apenas por substâncias sólidas. Os cabos multiplexados são compostos de dois ou mais condutores isolados colocados de forma helicoidal e não possuem cobertura. Os multiplexados do tipo auto-sustentado, também conhecido como cabo pré-reunido, contam com um condutor ou outro elemento de sustentação que pode ser isolado. Os condutores que formam os cabos multiplexados também são chamados de veias. Há ainda as cordoalhas, constituídas por um condutor muito flexível e em forma de tecido de fios metálicos, e os cordões, que são cabos também flexíveis, compostos de alguns condutores isolados torcidos ou em paralelo, usados para ligação de equipamentos portáteis. Os fios ou cabos nus, cobertos ou isolados, cabos multiplexados, unipolares ou multipolares ou cordões são considerados cabos de potência, pois são destinados à condução de corrente em locais de geração, transmissão e distribuição de energia, além de alimentação de equipamentos 28
  • 29. Atividades Práticas Supervisionadas elétricos. Os cabos de potência podem apresentar seções de 1,5 mm2 a até mais de 1.000 mm2 e podem ser classificados por diferentes características, tais como classe de tensão, material de isolação, tipo de condutor, tipo de proteção externa, etc. Os cabos de potência também podem ser isolados a óleo, ou gás, sob pressão quando um fluido com função isolante mantém sua isolação em uma pressão mais elevada que a encontrada na atmosfera. Esse tipo de cabo é comumente usado em distribuição e transmissão em altas potências, como no caso das redes de concessionárias. Os cabos elétricos também podem ser classificados como cabos de controle, que são multipolares usados na transmissão de sinais para o controle de sistemas e equipamentos, principalmente em processos industriais. Eles possuem uma composição similar aos cabos multipolares de potência, mas como transmitem apenas sinais, apresentam seções menores, de no máximo 10 mm2 e, geralmente, um número maior de condutores do que os cabos de potência, podendo passar de 50 condutores em um mesmo cabo. Segurança em incêndios É comum que condutores elétricos interliguem dois andares de um mesmo prédio ou duas áreas de uma mesma edificação, por exemplo, e em caso de incêndio o cabo elétrico não pode ser um caminho para as chamas se espalharem. Isto porque os materiais isolantes convencionais podem emitir grande quantidade de fumaça e gases tóxicos quando são consumidos pelas chamas e podem, em alguns casos, dificultar a saída e a respiração de pessoas na área do incêndio. Sendo assim, em alguns tipos de instalação os materiais da isolação e/ou da cobertura dos cabos elétricos devem ser não halogenados. Esta característica é garantida por meio de aditivação dos polímeros utilizados na isolação e/ou na cobertura dos cabos. Os cabos que recebem esses 29
  • 30. Atividades Práticas Supervisionadas materiais são chamados de cabos livres de halogênios, com baixa emissão de fumaça e gases tóxicos. Além dessas características, tais cabos não devem propagar a chama Um exemplo de material não halogenado utilizado em cabos é o Etileno Vinil Acetato (EVA). Inicialmente, estes materiais (não halogenados) foram desenvolvidos para aplicações especiais, como submarinos, navios e metrô, mas atualmente podem ser utilizados em todos os tipos de instalações elétricas. A ABNT NBR 5410 e a ABNT NBR 13570 já obrigam a sua aplicação em locais de grande afluência de público, como shoppings, aeroportos e hospitais, além de prédios altos, em que a fuga em caso de incêndio possa ser dificultada. Os condutores e cabos isolados podem ser classificados em diferentes categorias, de acordo com seu comportamento quando expostos ao fogo. Os condutores que queimam rapidamente mesmo quando em contato com o fogo por pouco tempo são chamados de propagadores de chama. O XLPE e o EPR estão nessa categoria e continuam a queimar mesmo quando não há mais contato com o fogo. Já os condutores com propagação reduzida da chama dependem do tempo de contato e intensidade do fogo, como os cabos de cobre isolados com PVC do tipo BW. Os condutores ainda podem ser resistentes à chama, ou seja, não propagam o fogo mesmo quando expostos a ele por longos períodos. Porém, muitos materiais resistentes à chama são halogenados e para se adequarem aos condutores usados em instalações em locais com grande afluência de público devem ser fabricados e ensaiados conforme a ABNT NBR 13248. Normas técnicas • ABNT NBR NM 247-3 – cabos isolados com PVC para tensões nominais até 450 V / 750 V 30
  • 31. Atividades Práticas Supervisionadas • ABNT NBR1 3249 – cabos e cordões flexíveis para tensões até 750 V • ABNT NBR 6524 – fios e cabos de cobre duro e meio duro com ou sem cobertura protetora para instalações aéreas • ABNT NBR 7270 – cabos de alumínio com alma de aço para linhas aéreas • ABNT NBR 7271 – cabos de alumínio para linhas aéreas • ABNT NBR 7285 – cabos de potência com isolação sólida extrudada de XLPE para tensão de 0,6/1 kV – sem cobertura • ABNT NBR 7286 – cabos de potência com isolação sólida extrudada de EPR para tensões de 1 kV a 35 kV • ABNT NBR 7287 – cabos de potência com isolação sólida extrudada de XLPE para tensões de 1 kV a 35 kV • ABNT NBR 7288 – cabos de potência com isolação sólida extrudada de PVC ou PE para tensões de 1 kV a 6 kV • ABNT NBR 8182 – cabos de potência multiplexados auto-sustentados com isolação extrudada de PE ou XLPE para tensões até 0,6/1 kV • ABNT NBR 8344 – cabos de potência com isolação de papel impregnado para tensões de 1 kV a 35 kV • ABNT NBR 8661 – cabos de formato plano com isolação sólida extrudada de PVC para tensões até 750 V • ABNT NBR 9024 – cabos de potência multiplexados auto-sustentados com isolação sólida extrudada de EPR ou XLPE para tensões de 10 kV a 35 kV • ABNT NBR 9113 – cabos flexíveis multipolares com isolação sólida extrudada de borracha sintética para tensões até 750 V • ABNT NBR 9375 – Cabos de potência com isolação sólida extrudada de EPR blindados, para ligações móveis de equipamentos para tensões de 3 kV a 25 kV • ABNT NBR 10298 – cabos de alumínio liga para linhas aéreas • ABNT NBR 10712 – cabos de aço-alumínio nus para linhas aéreas 31
  • 32. Atividades Práticas Supervisionadas • ABNT NBR 13248 – cabos de potência e controle e condutores isolados sem cobertura, com isolação extrudada e com baixa emissão de fumaça para tensões até 1 kV • ABNT NBR 13249 – cabos e cordões flexíveis para tensões até 750 V Fonte: Portal O setor elétrico.com.br CONCLUSÃO Concluímos que o estudo dos isolantes neste trabalho realizado, sabemos compreender e definir a importância de uma isolação elétrica e também quais materiais são utilizados para realização e fabricação de um isolante. É preciso uma boa isolação elétrica para que não tenha-se perdas em um sistemas e que deixarmos um determinado ponto sem isolação corre-se o risco de altas tensões e até possíveis acidentes no local da falta de isolação. Conhecendo a história dos isolantes e a sua importância para a elétrica nos dias de hoje podemos afirmar que a isolação elétrica é tão importante quanto a própria corrente elétrica e a eletricidade 32