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Ano IV   ::   Número 47       ::   Agosto de 2011
                                                               Julho de               Consumo na Rede           Mercado Livre
                                Consumo de Energia Elétrica      2011                     TWh      Var.%          TWh      Var.%
                                                              No mês              ▲        35,1     3,7    ▲        9,4     3,9
                                          Brasil
                                                              Em 12 meses         ▲       423,8     4,5    ▲      110,4     11,5




  Consumo residencial e comercial de eletricidade cresce cerca de 8% em julho
   Demanda na indústria fica estagnada na comparação com igual mês de 2010

O consumo nacional de energia                   CONSUMO COMERCIAL                                  CONSUMO INDUSTRIAL
elétrica na rede somou 35.069                 EM CRESCIMENTO ELEVADO                              FICA ESTÁVEL EM JULHO
gigawatts-hora (GWh) em julho
de 2011, 3,7% acima do registra-         Acesso ao crédito, elevação da mas-             O consumo industrial não aumen-
                                         sa salarial e baixo nível de desem-             tou em relação a 2010. Nordeste
do no mesmo período de 2010.
                                         prego puxam o consumo comercial                 voltou a apresentar retração e Su-
Esta alta reflete as taxas de                                                            deste e Sul registraram variação
                                         em todas as regiões do país.
crescimento das classes residen-                                                         negativa pela primeira vez no ano.
cial (7,9%) e comercial (8,3%).                                                          Centro-Oeste repetiu forte cresci-
O consumo de energia elétrica            O consumo comercial e de serviços
                                                                                         mento, influenciado por Goiás.
das indústrias, em julho de              apresentou crescimento elevado
                                         (8,3%) em julho de 2011, em parte               O consumo industrial na rede totali-
2011, foi praticamente o mesmo           explicado pela comparação com
de um ano atrás, crescendo ape-                                                          zou, em julho de 2011, 15.352 GWh,
                                         uma base depreciada. Em julho do                praticamente o mesmo valor de ju-
nas 0,3%.                                ano passado, uma das maiores em-                lho do ano passado (alta de 0,3%, a
                                         presas distribuidoras do país conta-            menor desde novembro de 2008).
      CONSUMO RESIDENCIAL                bilizou menos dias de faturamento,              Pela primeira vez no ano, o Sudeste
     RECUPERA CRESCIMENTO                correspondendo, consequentemen-                 e o Sul registraram variação negati-
                                         te, a um faturamento maior agora.
                                                                                         va, respectivamente -0,4% e -1,7%.
O consumo residencial no país vol-       Sem esse efeito, o crescimento no
                                                                                         Por unidade da federação, têm-se
tou a crescer forte no mês de ju-        mês seria de cerca de 7,6%, resulta-
                                                                                         as seguintes variações: RJ: -14%;
lho (7,9%). Houve recuperação em         do que reforça o bom desempenho
                                                                                         MG: 2,0%; São Paulo: 0,1%, ES:
todas as regiões, com taxas entre        da classe.
                                                                                         5,4%; PR: -2,9%; SC: -2,1%; RS:
5,3% (Norte e Centro-Oeste) e            Região de maior participação no
                                                                                         -0,1%.
9,1% (Sudeste).                          consumo da classe, o Sudeste cres-
                                         ceu 9,2%. Somente o estado de São               Tal movimento se deu em conformi-
                                         Paulo respondeu por 5,2 p.p. desse              dade com a evolução da produção
Após baixo incremento em junho           resultado. Na região Sul, segunda               física industrial levantada pelo IBGE
(2,5%), o consumo residencial vol-       em participação, Santa Catarina e               (ver Gráfico 3).
tou a registrar crescimento elevado      Rio Grande do Sul registraram cres-
                                                                                         O consumo industrial no Sudeste
em julho: 7,9%. A região Nordeste        cimentos respectivos de 9,7% e 6,1%
                                                                                         apontou queda de 0,4% em julho,
foi destaque, apontando expansão         para o consumo comercial. A base
de 5,7% depois de crescimento mé-                                                        em função da variação negativa
                                         de consumidores comerciais nesses
dio de 1,6% entre março e junho.                                                         (-14,2%) observada no Rio de Janei-
                                         dois estados ampliou em 12 meses
Vale registrar o desempenho no Su-                                                       ro. Tal fato se deu pelo aumento
                                         13,8% e 6,2%, respectivamente,
deste, 9,1%, o maior desde dezem-                                                        temporário do consumo na rede, de
                                         bem acima do que se verificou para
bro de 2009.                                                                             uma indústria siderúrgica autopro-
                                         a totalidade da classe (4,4%). A mi-
Ajustes no calendário de leitura do                                                      dutora, nesta mesma época em
                                         gração para a classe comercial de
consumo em importantes mercados                                                          2010. Muito pesou, também, a desa-
                                         condomínios antes cadastrados na
em julho do ano passado reduziram                                                        celeração no ritmo de crescimento
                                         classe residencial já se percebe,
a base de comparação (ver Gráfico                                                        do consumo industrial em São Paulo
                                         sobretudo na área metropolitana
2). No Sudeste, com crescimento                                                          e em Minas Gerais, que, juntos, re-
                                         catarinense e gaúcha.
expressivo em todos os estados, São                                                      presentam aproximadamente 85%
Paulo, que concentra 63% do consu-                            Continua na pág. 2         do mercado industrial regional. Este
mo residencial, foi responsável por                                                      movimento acompanhou a evolução
                                           ECONOMIA MUNDIAL EXPLICA O                    da produção física nos dois estados,
6,4 p.p da taxa regional, refletindo       MODESTO CONSUMO DE ELETRI-
2,2 dias a mais na leitura do consu-                                                     cujos dados estão disponíveis até
                                            CIDADE INDUSTRIAL EM 2011                    junho (ver Gráfico 3).
mo de uma grande distribuidora.
                                              LEIA NO BOX DA PÁGINA 3
                                                                                                               Continua na pág. 2
                   Continua na pág. 2
Residencial          (continuação)                              Segundo o IBGE, a produção industrial paulista expandiu
                                                                3,9% no primeiro trimestre e 1,1% no segundo. A desace-
No Nordeste, a Bahia (cerca 30% do consumo residencial          leração adveio principalmente dos setores de veículos e
na região) cresceu acima da média, com taxa de 6,5%.            de alimentos, respectivamente primeira e segunda ativi-
Foi responsável por 1,8 p.p.da taxa regional, também            dades mais importantes no valor da transformação in-
sob o efeito de 1,33 dias a mais na leitura do consumo.         dustrial no estado (IBGE, PIA Empresa – 2009). No consu-
Já no Sul, o aumento médio de 8,7% em julho teve influ-         mo de eletricidade, São Paulo registrou alta de 5,6% e
ência do frio rigoroso na região, levando ao uso intensi-       de 1,0% no primeiro e no segundo trimestres. Em Minas
vo de sistemas de climatização. Os dados acumulados             Gerais, a desaceleração na produção industrial (4,6% no
                                                                primeiro trimestre e 0,3% no segundo) foi principalmen-
Gráfico 1—Brasil. Consumo residencial (GWh)
                                                                te causada pelo comportamento declinante das taxas na
                                                                indústria extrativa e na metalurgia, segunda e terceira
                                                                atividades em importância no valor da transformação
                                                                industrial mineira. O consumo de energia elétrica acom-
                                                                panhou esse movimento, com taxa de 6,7% no acumula-
                                                                do janeiro-março e de 3,8% no segundo trimestre.
                                                                Por outro lado, o Espírito Santo, apesar da desacelera-
                                                                ção no ritmo de expansão, sustenta patamar elevado de
                                                                crescimento, 8,6% no acumulado janeiro-julho e 9,7%
                                                                em 12 meses. A metalurgia, com a forte presença de
                                                                usinas de pelotização com produção voltada para expor-
                                                                tação, tem sido o carro-chefe desse crescimento, au-
                                                                mentando o consumo em 29% (dado até junho), confor-
                                                                me dados da Copam. A metalurgia responde por 25% do
Fonte: Simples—EPE
                                                                valor da transformação industrial no estado capixaba.
revelam que o consumo residencial segue sustentando             Na região Sul, os três estados registraram variação ne-
crescimento significativo, 4,6% no período janeiro-julho        gativa no consumo industrial de eletricidade em julho.
e 4,7% em 12 meses. Os aumentos relacionam-se com               Com a presença de diversos setores voltados para expor-
indicadores econômicos que vêm atuando positivamente            tação, como o têxtil, couro e calçados, fumo e metal-
sobre o consumo, entre os quais aumento continuado do           mecânico, a indústria sulina tem sentido os efeitos da
emprego (1,6 milhões de postos novos em 12 meses-               valorização cambial, perdendo competitividade no mer-
CAGED), da massa salarial (12,2% em 2 anos-IBGE) e da           cado internacional, conforme dados da Secex e Copam.
renda média (3,8%-IBGE), além da oferta de crédito a
pessoas físicas (18,1% de janeiro a junho-BACEN). Com           Gráfico 2—Taxas (%) de crescimento acumuladas em 12 meses
efeito, o IBGE aponta que o volume de vendas do item                              Brasil (consumo)                Sudeste (consumo)
                                                                25,0
eletrodomésticos e móveis segue com elevado cresci-
                                                                                  MG (produção)                   ES (produção)
mento, 17,7% no período janeiro-junho, após 18,3% no
                                                                20,0              RJ (produção)                   SP (produção)
fechamento de 2010.
Comercial            (continuação)                              15,0

Na comparação regional, o Centro-Oeste apresentou               10,0
maior taxa de crescimento (12,4%). Goiás e Distrito Fe-
deral (mais de 60% do mercado regional) cresceram                5,0
12,3% e 17,6%, respectivamente. Em Goiás, o cresci-
mento está atrelado à intensificação do agronegócio              0,0
                                                                         jan     fev       mar       abr    mai        jun        jul
que, aliado ao avanço da industrialização, vem fortale-
                                                                                                     2011
cendo a urbanização e o setor de bens e serviços. De
fato, segundo a PMC/IBGE, nos últimos 12 meses o volu-          Fonte: Simples-EPE; IBGE
me de vendas no estado de Goiás cresceu 10%. Em ter-
                                                                A região Centro-Oeste apontou elevado crescimento de
mos relativos, o estado foi o que mais gerou empregos
                                                                16,1% em julho, puxado pelo desempenho (25%) em Goi-
no primeiro semestre do ano, com o comércio e serviços
                                                                ás, que supera 50% do consumo industrial regional. Este
respondendo juntos por 1/3 dos empregos gerados                 elevado crescimento está atrelado, em boa parte, ao
(Caged, MTE). No Distrito Federal, o crescimento do             consumo de consumidores livres conectados à rede bási-
consumo comercial tem sido influenciado pelo movi-              ca. Mesmo sem contabilizar tal consumo, Goiás apresen-
mento de instalação de shopping-centers e de grandes            ta expansão significativa, 9,5% em julho e 8,0% no acu-
redes atacadistas e supermercados, segundo apresenta-           mulado do ano, acima do desempenho dos demais esta-
do nas reuniões da Copam.                                       dos da região. O comportamento do consumo industrial
                                                                em Goiás tem refletido a intensificação do agronegócio
Industrial           (continuação)
                                                                no estado, especialmente no que toca ao complexo da
De fato, o movimento de desaceleração industrial vem            soja. Ressalte-se que a atividade de fabricação de ali-
ocorrendo sistematicamente nos últimos meses e prova-           mentos é a primeira em importância no valor da trans-
velmente persistirá nas estatísticas de julho, haja vista       formação industrial no estado goiano, com representati-
o baixo crescimento no consumo de energia elétrica.             vidade de 40%.

                                                            2
Economia mundial explica o modesto consumo de
                                eletricidade industrial em 2011
A compreensão da evolução do mercado de energia elétrica brasileiro passa necessariamente pela indús-
tria, que responde por 43% do consumo total. Para entender a dinâmica do setor é necessário considerar
que o seu consumo está em grande parte associado a segmentos industriais eletrointensivos e com perfil
eminentemente exportador, como metalurgia e extrativa mineral.
O IBGE divulga mensalmente a produção física industrial por intensidade exportadora, informação que, a
partir de um coeficiente que relaciona o valor das exportações como proporção da receita das empresas
industriais, desmembra a produção física nacional em dois blocos de acordo com o seu perfil exportador.
Assim, a análise comparativa do consumo industrial de energia elétrica com esse índice de produção física
permite avaliar a influência do cenário externo no consumo industrial de eletricidade. O Gráfico 1 ilustra,
em termos de taxa de crescimento frente a igual período do ano anterior, a relação entre o consumo de
energia e a produção física industrial.
 Gráfico 1- Crescimento da Produção Física e consumo de energia na indústria     À semelhança do ocorrido na crise in-
                                                                                 ternacional, quando tanto a queda da
23,0%                                                                            produção quanto do consumo de energi-
                                                                                 a elétrica dos setores voltados para a
18,0%                                                                            exportação se deram de uma maneira
                                                                                 mais intensa, no período considerado
13,0%
                                                                                 no Gráfico 1, de retomada pós crise,
  8,0%                                                                           estes segmentos também reagiram de
                                                                                 maneira mais vigorosa.
  3,0%
                                                                                           Observa-se que desde dezembro de
  -2,0%                                                                                    2009 o crescimento da produção física
        out/09         jan/10     abr/10   jul/10        out/10  jan/11     abr/11
                                                                                           dos setores de alta intensidade expor-
  -7,0%                                                                                    tadora sistematicamente superou o da-
                                                                                           queles de baixa intensidade. Em um
                                                                                           primeiro momento, isso foi determinan-
          Prod. Física Alta              Prod. Física Baixa             Consumo industrial
          Intensidade Exportadora        Intensidade Exportadora        energia elétrica
                                                                                           te para a retomada acentuada do con-
 Fonte: Simples -EPE; IBGE                                                                 sumo de energia elétrica. As taxas mais
                                                                                           elevadas do segmento de alta intensi-
 Fonte: Simples -EPE; IBGE
                                                                                           dade exportadora explicam a manuten-
ção do elevado crescimento do consumo industrial de eletricidade até setembro de 2010. A partir daí,
estas taxas de crescimento vêm se reduzindo acompanhando a desaceleração da produção industrial.
Tabela 1- Produção Física Industrial (crescimento frente a igual período do   A persistir o cenário externo adverso, co-
ano anterior)                                                                 mo admitido por algumas instituições e
                                                                              especialistas internacionais, é de se espe-
                                     2010          2011           2011
              Segmento                                                        rar que, em 2011, o crescimento da pro-
                                      Ano           I TRI         II TRI      dução física dos segmentos exportadores
Indústria geral                     10,50%         2,60%         0,70%        (Tabela 1) sejam mais modestos quando
Indústria extrativa                 13,40%         3,30%         2,80%        comparados a 2010. Diante de tal cenário
Indústria de transformação          10,30%         2,60%         0,60%        é possível inferir que, no futuro próximo,
                                                                              a magnitude do consumo industrial de e-
   Metalurgia básica                17,60%         2,40%         -0,20%       nergia elétrica estará em grande parte
   Alimentos                         4,50%         1,10%         -3,20%       associada ao desempenho do comércio
   Veículos automotores             24,20%        10,10%         2,60%        internacional.
Fonte: IBGE

EPE reúne agentes do setor elétrico
Entre os dias 8 e 12 de agosto foi realizado o 2º ciclo de reuniões da COPAM de 2011 juntamente com a 1ª Reunião
Nacional de Mercado do ano. Pela primeira vez, a EPE teve a satisfação de reunir, durante uma semana, os agentes
de distribuição de todas as regiões que compõem o Sistema Elétrico Nacional, além de representantes da Aneel,
CCEE, Chesf, Eletrobras, Eletronorte, Eletrosul, Furnas e ONS.
Durante este ciclo de reuniões, foram analisados e discutidos os resultados da economia e do mercado de energia
elétrica realizados até o segundo trimestre de 2011, e estabelecidas perspectivas para os próximos anos, dentre
outros assuntos pertinentes, como o intercâmbio de dados e informações relevantes para os estudos na área de
mercado.

                                                                 3
ESTATÍSTICA DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA (GWh)
                                                 EM JULHO                              ATÉ JULHO                                         12 MESES
     REGIÃO/CLASSE
                                      2011         2010      %                  2011         2010            %                  2011         2010          %
 BRASIL                              35.069 33.813           3,7              247.966 239.414                 3,6             423.829 405.553               4,5
 RESIDENCIAL                            9.116      8.448      7,9               65.129       62.283           4,6              110.061 105.141              4,7
 INDUSTRIAL                           15.352 15.303           0,3              105.399 102.697                2,6              182.181 174.182              4,6
 COMERCIAL                              5.659      5.224      8,3               42.640       40.209           6,0                71.600       67.994        5,3
 OUTROS                                 4.943      4.839      2,2               34.798       34.225           1,7                59.987       58.237        3,0
                                                            CONSUMO TOTAL POR SUBSISTEMA
 SISTEMAS ISOLADOS                         600       550      9,1                 3.989          3.828        4,2                 6.998        7.259       -3,6
 NORTE INTERLIGADO                      2.553      2.408      6,1               17.034       16.266           4,7                29.287       27.708        5,7
 NORDESTE                               4.886      4.872      0,3               34.126       34.413          -0,8                59.278       58.253        1,8
 SUDESTE/C.OESTE                      21.189 20.311           4,3              150.606 143.983                4,6              257.417 243.882              5,5
 SUL                                    5.841      5.672      3,0               42.210       40.924           3,1                70.850       68.451        3,5
                                                                    REGIÕES GEOGRÁFICAS
 NORTE                                 2.349       2.197     6,9               15.627       14.873            5,1               26.990       25.428         6,1
 RESIDENCIAL                               516       490      5,3                 3.420          3.324        2,9                 6.019        5.689        5,8
 INDUSTRIAL                             1.217      1.124      8,3                 8.168          7.570        7,9                13.862       12.867        7,7
 COMERCIAL                                 314       287      9,4                 2.052          1.956        4,9                 3.586        3.373        6,3
 OUTROS                                    302       296      2,2                 1.987          2.024       -1,8                 3.523        3.499        0,7
 NORDESTE                              5.919       5.844     1,3               41.038       41.038            0,0               71.190       69.574         2,3
 RESIDENCIAL                            1.630      1.542      5,7               11.630       11.189           3,9                19.725       18.640        5,8
 INDUSTRIAL                             2.474      2.530     -2,2               16.485       17.180          -4,0                28.893       29.150       -0,9
 COMERCIAL                                 843       803      5,0                 6.149          5.936        3,6                10.519       10.041        4,8
 OUTROS                                    972       969      0,3                 6.775          6.733        0,6                12.053       11.743        2,6
 SUDESTE                             18.616 17.935           3,8              133.081 127.522                 4,4             227.536 216.316               5,2
 RESIDENCIAL                            4.785      4.386      9,1               34.726       32.954           5,4                58.453       55.935        4,5
 INDUSTRIAL                             8.483      8.521     -0,4               59.028       57.114           3,4              102.419        96.713        5,9
 COMERCIAL                              3.079      2.821      9,2               23.610       22.201           6,3                39.564       37.675        5,0
 OUTROS                                 2.269      2.208      2,8               15.718       15.253           3,0                27.100       25.994        4,3
 SUL                                   5.841       5.672     3,0               42.210       40.924            3,1               70.850       68.451         3,5
 RESIDENCIAL                            1.515      1.395      8,7               10.471       10.129           3,4                17.462       16.941        3,1
 INDUSTRIAL                             2.513      2.557     -1,7               17.496       17.048           2,6                30.023       28.858        4,0
 COMERCIAL                                 952       894      6,5                 7.413          6.968        6,4                12.177       11.540        5,5
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 CENTRO-OESTE                          2.343       2.166     8,2               16.009       15.057            6,3               27.263       25.783         5,7
 RESIDENCIAL                               669       635      5,3                 4.882          4.687        4,2                 8.401        7.936        5,9
 INDUSTRIAL                                665       572     16,1                 4.223          3.785      11,6                  6.983        6.593        5,9
 COMERCIAL                                 471       419     12,4                 3.417          3.149        8,5                 5.754        5.366        7,2
 OUTROS                                    539       539      0,0                 3.487          3.437        1,5                 6.124        5.888        4,0

           Fonte: Comissão Permanente de Análise e Acompanhamento do Mercado de Energia Elétrica - Copam/EPE. Dados preliminares.




                                                                    Coordenação Geral                            Equipe Técnica
                                                                    Mauricio Tiomno Tolmasquim                   Carla da Costa Lopes Achão
                                                                    Amílcar Gonçalves Guerreiro
                                                                                                                 (coordenação de Economia e Estatística)
                                                                                                                 Gustavo Naciff de Andrade
                                                                    Coordenação Executiva                        Inah Rosa Borges de Holanda
 Publicação da Diretoria de Estudos                                 Ricardo Gorini de Oliveira                   José Manuel David
 Econômico-Energéticos e                                                                                         Leyla Adriana Ferreira da Silva
 Ambientais da EPE                                                  Assessoria de Comunicação e Imprensa         Luiz Claudio Orleans
                                                                    Oldon Machado                                Simone Saviolo Rocha

Escritório Central: Av.Rio Branco, 1 11º andar                                                           Esta Resenha pode ser obtida em <www.epe.gov.br/mercado>
CEP 20090 003—Rio de Janeiro—RJ Brasil                                            4

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Resenha Mensal do mercado de energia elétrica EPE agosto 2011

  • 1. Ano IV :: Número 47 :: Agosto de 2011 Julho de Consumo na Rede Mercado Livre Consumo de Energia Elétrica 2011 TWh Var.% TWh Var.% No mês ▲ 35,1 3,7 ▲ 9,4 3,9 Brasil Em 12 meses ▲ 423,8 4,5 ▲ 110,4 11,5 Consumo residencial e comercial de eletricidade cresce cerca de 8% em julho Demanda na indústria fica estagnada na comparação com igual mês de 2010 O consumo nacional de energia CONSUMO COMERCIAL CONSUMO INDUSTRIAL elétrica na rede somou 35.069 EM CRESCIMENTO ELEVADO FICA ESTÁVEL EM JULHO gigawatts-hora (GWh) em julho de 2011, 3,7% acima do registra- Acesso ao crédito, elevação da mas- O consumo industrial não aumen- sa salarial e baixo nível de desem- tou em relação a 2010. Nordeste do no mesmo período de 2010. prego puxam o consumo comercial voltou a apresentar retração e Su- Esta alta reflete as taxas de deste e Sul registraram variação em todas as regiões do país. crescimento das classes residen- negativa pela primeira vez no ano. cial (7,9%) e comercial (8,3%). Centro-Oeste repetiu forte cresci- O consumo de energia elétrica O consumo comercial e de serviços mento, influenciado por Goiás. das indústrias, em julho de apresentou crescimento elevado (8,3%) em julho de 2011, em parte O consumo industrial na rede totali- 2011, foi praticamente o mesmo explicado pela comparação com de um ano atrás, crescendo ape- zou, em julho de 2011, 15.352 GWh, uma base depreciada. Em julho do praticamente o mesmo valor de ju- nas 0,3%. ano passado, uma das maiores em- lho do ano passado (alta de 0,3%, a presas distribuidoras do país conta- menor desde novembro de 2008). CONSUMO RESIDENCIAL bilizou menos dias de faturamento, Pela primeira vez no ano, o Sudeste RECUPERA CRESCIMENTO correspondendo, consequentemen- e o Sul registraram variação negati- te, a um faturamento maior agora. va, respectivamente -0,4% e -1,7%. O consumo residencial no país vol- Sem esse efeito, o crescimento no Por unidade da federação, têm-se tou a crescer forte no mês de ju- mês seria de cerca de 7,6%, resulta- as seguintes variações: RJ: -14%; lho (7,9%). Houve recuperação em do que reforça o bom desempenho MG: 2,0%; São Paulo: 0,1%, ES: todas as regiões, com taxas entre da classe. 5,4%; PR: -2,9%; SC: -2,1%; RS: 5,3% (Norte e Centro-Oeste) e Região de maior participação no -0,1%. 9,1% (Sudeste). consumo da classe, o Sudeste cres- ceu 9,2%. Somente o estado de São Tal movimento se deu em conformi- Paulo respondeu por 5,2 p.p. desse dade com a evolução da produção Após baixo incremento em junho resultado. Na região Sul, segunda física industrial levantada pelo IBGE (2,5%), o consumo residencial vol- em participação, Santa Catarina e (ver Gráfico 3). tou a registrar crescimento elevado Rio Grande do Sul registraram cres- O consumo industrial no Sudeste em julho: 7,9%. A região Nordeste cimentos respectivos de 9,7% e 6,1% apontou queda de 0,4% em julho, foi destaque, apontando expansão para o consumo comercial. A base de 5,7% depois de crescimento mé- em função da variação negativa de consumidores comerciais nesses dio de 1,6% entre março e junho. (-14,2%) observada no Rio de Janei- dois estados ampliou em 12 meses Vale registrar o desempenho no Su- ro. Tal fato se deu pelo aumento 13,8% e 6,2%, respectivamente, deste, 9,1%, o maior desde dezem- temporário do consumo na rede, de bem acima do que se verificou para bro de 2009. uma indústria siderúrgica autopro- a totalidade da classe (4,4%). A mi- Ajustes no calendário de leitura do dutora, nesta mesma época em gração para a classe comercial de consumo em importantes mercados 2010. Muito pesou, também, a desa- condomínios antes cadastrados na em julho do ano passado reduziram celeração no ritmo de crescimento classe residencial já se percebe, a base de comparação (ver Gráfico do consumo industrial em São Paulo sobretudo na área metropolitana 2). No Sudeste, com crescimento e em Minas Gerais, que, juntos, re- catarinense e gaúcha. expressivo em todos os estados, São presentam aproximadamente 85% Paulo, que concentra 63% do consu- Continua na pág. 2 do mercado industrial regional. Este mo residencial, foi responsável por movimento acompanhou a evolução ECONOMIA MUNDIAL EXPLICA O da produção física nos dois estados, 6,4 p.p da taxa regional, refletindo MODESTO CONSUMO DE ELETRI- 2,2 dias a mais na leitura do consu- cujos dados estão disponíveis até CIDADE INDUSTRIAL EM 2011 junho (ver Gráfico 3). mo de uma grande distribuidora. LEIA NO BOX DA PÁGINA 3 Continua na pág. 2 Continua na pág. 2
  • 2. Residencial (continuação) Segundo o IBGE, a produção industrial paulista expandiu 3,9% no primeiro trimestre e 1,1% no segundo. A desace- No Nordeste, a Bahia (cerca 30% do consumo residencial leração adveio principalmente dos setores de veículos e na região) cresceu acima da média, com taxa de 6,5%. de alimentos, respectivamente primeira e segunda ativi- Foi responsável por 1,8 p.p.da taxa regional, também dades mais importantes no valor da transformação in- sob o efeito de 1,33 dias a mais na leitura do consumo. dustrial no estado (IBGE, PIA Empresa – 2009). No consu- Já no Sul, o aumento médio de 8,7% em julho teve influ- mo de eletricidade, São Paulo registrou alta de 5,6% e ência do frio rigoroso na região, levando ao uso intensi- de 1,0% no primeiro e no segundo trimestres. Em Minas vo de sistemas de climatização. Os dados acumulados Gerais, a desaceleração na produção industrial (4,6% no primeiro trimestre e 0,3% no segundo) foi principalmen- Gráfico 1—Brasil. Consumo residencial (GWh) te causada pelo comportamento declinante das taxas na indústria extrativa e na metalurgia, segunda e terceira atividades em importância no valor da transformação industrial mineira. O consumo de energia elétrica acom- panhou esse movimento, com taxa de 6,7% no acumula- do janeiro-março e de 3,8% no segundo trimestre. Por outro lado, o Espírito Santo, apesar da desacelera- ção no ritmo de expansão, sustenta patamar elevado de crescimento, 8,6% no acumulado janeiro-julho e 9,7% em 12 meses. A metalurgia, com a forte presença de usinas de pelotização com produção voltada para expor- tação, tem sido o carro-chefe desse crescimento, au- mentando o consumo em 29% (dado até junho), confor- me dados da Copam. A metalurgia responde por 25% do Fonte: Simples—EPE valor da transformação industrial no estado capixaba. revelam que o consumo residencial segue sustentando Na região Sul, os três estados registraram variação ne- crescimento significativo, 4,6% no período janeiro-julho gativa no consumo industrial de eletricidade em julho. e 4,7% em 12 meses. Os aumentos relacionam-se com Com a presença de diversos setores voltados para expor- indicadores econômicos que vêm atuando positivamente tação, como o têxtil, couro e calçados, fumo e metal- sobre o consumo, entre os quais aumento continuado do mecânico, a indústria sulina tem sentido os efeitos da emprego (1,6 milhões de postos novos em 12 meses- valorização cambial, perdendo competitividade no mer- CAGED), da massa salarial (12,2% em 2 anos-IBGE) e da cado internacional, conforme dados da Secex e Copam. renda média (3,8%-IBGE), além da oferta de crédito a pessoas físicas (18,1% de janeiro a junho-BACEN). Com Gráfico 2—Taxas (%) de crescimento acumuladas em 12 meses efeito, o IBGE aponta que o volume de vendas do item Brasil (consumo) Sudeste (consumo) 25,0 eletrodomésticos e móveis segue com elevado cresci- MG (produção) ES (produção) mento, 17,7% no período janeiro-junho, após 18,3% no 20,0 RJ (produção) SP (produção) fechamento de 2010. Comercial (continuação) 15,0 Na comparação regional, o Centro-Oeste apresentou 10,0 maior taxa de crescimento (12,4%). Goiás e Distrito Fe- deral (mais de 60% do mercado regional) cresceram 5,0 12,3% e 17,6%, respectivamente. Em Goiás, o cresci- mento está atrelado à intensificação do agronegócio 0,0 jan fev mar abr mai jun jul que, aliado ao avanço da industrialização, vem fortale- 2011 cendo a urbanização e o setor de bens e serviços. De fato, segundo a PMC/IBGE, nos últimos 12 meses o volu- Fonte: Simples-EPE; IBGE me de vendas no estado de Goiás cresceu 10%. Em ter- A região Centro-Oeste apontou elevado crescimento de mos relativos, o estado foi o que mais gerou empregos 16,1% em julho, puxado pelo desempenho (25%) em Goi- no primeiro semestre do ano, com o comércio e serviços ás, que supera 50% do consumo industrial regional. Este respondendo juntos por 1/3 dos empregos gerados elevado crescimento está atrelado, em boa parte, ao (Caged, MTE). No Distrito Federal, o crescimento do consumo de consumidores livres conectados à rede bási- consumo comercial tem sido influenciado pelo movi- ca. Mesmo sem contabilizar tal consumo, Goiás apresen- mento de instalação de shopping-centers e de grandes ta expansão significativa, 9,5% em julho e 8,0% no acu- redes atacadistas e supermercados, segundo apresenta- mulado do ano, acima do desempenho dos demais esta- do nas reuniões da Copam. dos da região. O comportamento do consumo industrial em Goiás tem refletido a intensificação do agronegócio Industrial (continuação) no estado, especialmente no que toca ao complexo da De fato, o movimento de desaceleração industrial vem soja. Ressalte-se que a atividade de fabricação de ali- ocorrendo sistematicamente nos últimos meses e prova- mentos é a primeira em importância no valor da trans- velmente persistirá nas estatísticas de julho, haja vista formação industrial no estado goiano, com representati- o baixo crescimento no consumo de energia elétrica. vidade de 40%. 2
  • 3. Economia mundial explica o modesto consumo de eletricidade industrial em 2011 A compreensão da evolução do mercado de energia elétrica brasileiro passa necessariamente pela indús- tria, que responde por 43% do consumo total. Para entender a dinâmica do setor é necessário considerar que o seu consumo está em grande parte associado a segmentos industriais eletrointensivos e com perfil eminentemente exportador, como metalurgia e extrativa mineral. O IBGE divulga mensalmente a produção física industrial por intensidade exportadora, informação que, a partir de um coeficiente que relaciona o valor das exportações como proporção da receita das empresas industriais, desmembra a produção física nacional em dois blocos de acordo com o seu perfil exportador. Assim, a análise comparativa do consumo industrial de energia elétrica com esse índice de produção física permite avaliar a influência do cenário externo no consumo industrial de eletricidade. O Gráfico 1 ilustra, em termos de taxa de crescimento frente a igual período do ano anterior, a relação entre o consumo de energia e a produção física industrial. Gráfico 1- Crescimento da Produção Física e consumo de energia na indústria À semelhança do ocorrido na crise in- ternacional, quando tanto a queda da 23,0% produção quanto do consumo de energi- a elétrica dos setores voltados para a 18,0% exportação se deram de uma maneira mais intensa, no período considerado 13,0% no Gráfico 1, de retomada pós crise, 8,0% estes segmentos também reagiram de maneira mais vigorosa. 3,0% Observa-se que desde dezembro de -2,0% 2009 o crescimento da produção física out/09 jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 dos setores de alta intensidade expor- -7,0% tadora sistematicamente superou o da- queles de baixa intensidade. Em um primeiro momento, isso foi determinan- Prod. Física Alta Prod. Física Baixa Consumo industrial Intensidade Exportadora Intensidade Exportadora energia elétrica te para a retomada acentuada do con- Fonte: Simples -EPE; IBGE sumo de energia elétrica. As taxas mais elevadas do segmento de alta intensi- Fonte: Simples -EPE; IBGE dade exportadora explicam a manuten- ção do elevado crescimento do consumo industrial de eletricidade até setembro de 2010. A partir daí, estas taxas de crescimento vêm se reduzindo acompanhando a desaceleração da produção industrial. Tabela 1- Produção Física Industrial (crescimento frente a igual período do A persistir o cenário externo adverso, co- ano anterior) mo admitido por algumas instituições e especialistas internacionais, é de se espe- 2010 2011 2011 Segmento rar que, em 2011, o crescimento da pro- Ano I TRI II TRI dução física dos segmentos exportadores Indústria geral 10,50% 2,60% 0,70% (Tabela 1) sejam mais modestos quando Indústria extrativa 13,40% 3,30% 2,80% comparados a 2010. Diante de tal cenário Indústria de transformação 10,30% 2,60% 0,60% é possível inferir que, no futuro próximo, a magnitude do consumo industrial de e- Metalurgia básica 17,60% 2,40% -0,20% nergia elétrica estará em grande parte Alimentos 4,50% 1,10% -3,20% associada ao desempenho do comércio Veículos automotores 24,20% 10,10% 2,60% internacional. Fonte: IBGE EPE reúne agentes do setor elétrico Entre os dias 8 e 12 de agosto foi realizado o 2º ciclo de reuniões da COPAM de 2011 juntamente com a 1ª Reunião Nacional de Mercado do ano. Pela primeira vez, a EPE teve a satisfação de reunir, durante uma semana, os agentes de distribuição de todas as regiões que compõem o Sistema Elétrico Nacional, além de representantes da Aneel, CCEE, Chesf, Eletrobras, Eletronorte, Eletrosul, Furnas e ONS. Durante este ciclo de reuniões, foram analisados e discutidos os resultados da economia e do mercado de energia elétrica realizados até o segundo trimestre de 2011, e estabelecidas perspectivas para os próximos anos, dentre outros assuntos pertinentes, como o intercâmbio de dados e informações relevantes para os estudos na área de mercado. 3
  • 4. ESTATÍSTICA DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA (GWh) EM JULHO ATÉ JULHO 12 MESES REGIÃO/CLASSE 2011 2010 % 2011 2010 % 2011 2010 % BRASIL 35.069 33.813 3,7 247.966 239.414 3,6 423.829 405.553 4,5 RESIDENCIAL 9.116 8.448 7,9 65.129 62.283 4,6 110.061 105.141 4,7 INDUSTRIAL 15.352 15.303 0,3 105.399 102.697 2,6 182.181 174.182 4,6 COMERCIAL 5.659 5.224 8,3 42.640 40.209 6,0 71.600 67.994 5,3 OUTROS 4.943 4.839 2,2 34.798 34.225 1,7 59.987 58.237 3,0 CONSUMO TOTAL POR SUBSISTEMA SISTEMAS ISOLADOS 600 550 9,1 3.989 3.828 4,2 6.998 7.259 -3,6 NORTE INTERLIGADO 2.553 2.408 6,1 17.034 16.266 4,7 29.287 27.708 5,7 NORDESTE 4.886 4.872 0,3 34.126 34.413 -0,8 59.278 58.253 1,8 SUDESTE/C.OESTE 21.189 20.311 4,3 150.606 143.983 4,6 257.417 243.882 5,5 SUL 5.841 5.672 3,0 42.210 40.924 3,1 70.850 68.451 3,5 REGIÕES GEOGRÁFICAS NORTE 2.349 2.197 6,9 15.627 14.873 5,1 26.990 25.428 6,1 RESIDENCIAL 516 490 5,3 3.420 3.324 2,9 6.019 5.689 5,8 INDUSTRIAL 1.217 1.124 8,3 8.168 7.570 7,9 13.862 12.867 7,7 COMERCIAL 314 287 9,4 2.052 1.956 4,9 3.586 3.373 6,3 OUTROS 302 296 2,2 1.987 2.024 -1,8 3.523 3.499 0,7 NORDESTE 5.919 5.844 1,3 41.038 41.038 0,0 71.190 69.574 2,3 RESIDENCIAL 1.630 1.542 5,7 11.630 11.189 3,9 19.725 18.640 5,8 INDUSTRIAL 2.474 2.530 -2,2 16.485 17.180 -4,0 28.893 29.150 -0,9 COMERCIAL 843 803 5,0 6.149 5.936 3,6 10.519 10.041 4,8 OUTROS 972 969 0,3 6.775 6.733 0,6 12.053 11.743 2,6 SUDESTE 18.616 17.935 3,8 133.081 127.522 4,4 227.536 216.316 5,2 RESIDENCIAL 4.785 4.386 9,1 34.726 32.954 5,4 58.453 55.935 4,5 INDUSTRIAL 8.483 8.521 -0,4 59.028 57.114 3,4 102.419 96.713 5,9 COMERCIAL 3.079 2.821 9,2 23.610 22.201 6,3 39.564 37.675 5,0 OUTROS 2.269 2.208 2,8 15.718 15.253 3,0 27.100 25.994 4,3 SUL 5.841 5.672 3,0 42.210 40.924 3,1 70.850 68.451 3,5 RESIDENCIAL 1.515 1.395 8,7 10.471 10.129 3,4 17.462 16.941 3,1 INDUSTRIAL 2.513 2.557 -1,7 17.496 17.048 2,6 30.023 28.858 4,0 COMERCIAL 952 894 6,5 7.413 6.968 6,4 12.177 11.540 5,5 OUTROS 861 827 4,1 6.831 6.778 0,8 11.187 11.112 0,7 CENTRO-OESTE 2.343 2.166 8,2 16.009 15.057 6,3 27.263 25.783 5,7 RESIDENCIAL 669 635 5,3 4.882 4.687 4,2 8.401 7.936 5,9 INDUSTRIAL 665 572 16,1 4.223 3.785 11,6 6.983 6.593 5,9 COMERCIAL 471 419 12,4 3.417 3.149 8,5 5.754 5.366 7,2 OUTROS 539 539 0,0 3.487 3.437 1,5 6.124 5.888 4,0 Fonte: Comissão Permanente de Análise e Acompanhamento do Mercado de Energia Elétrica - Copam/EPE. Dados preliminares. Coordenação Geral Equipe Técnica Mauricio Tiomno Tolmasquim Carla da Costa Lopes Achão Amílcar Gonçalves Guerreiro (coordenação de Economia e Estatística) Gustavo Naciff de Andrade Coordenação Executiva Inah Rosa Borges de Holanda Publicação da Diretoria de Estudos Ricardo Gorini de Oliveira José Manuel David Econômico-Energéticos e Leyla Adriana Ferreira da Silva Ambientais da EPE Assessoria de Comunicação e Imprensa Luiz Claudio Orleans Oldon Machado Simone Saviolo Rocha Escritório Central: Av.Rio Branco, 1 11º andar Esta Resenha pode ser obtida em <www.epe.gov.br/mercado> CEP 20090 003—Rio de Janeiro—RJ Brasil 4