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II SEMINÁRIO INTERNACIONAL “CONTRIBUTOS DA PSICOLOGIA EM
CONTEXTOS EDUCATIVOS”

A RESOLUÇÃO CRIATIVA DE PROBLEMAS
APLICADA AO PROJETO EDUCATIVO: UM
ESTUDO DE CASO

Braga: UMinho
12 julho 2012
Fernando Sousa
cardoso_sousa@hotmail.com
Finalidade- Aplicação do método de resolução criativa de problemas (RCP) à
construção e implementação do projeto educativo (PE), numa escola
secundária.
PE- Documento fundamental da autonomia da escola (DL 75/2008) e na
avaliação dos professores (DR 2/2010)
Objetivo do PE- Construir uma escola integradora
RCP – Versão original (Min Basadur – 12 horas)
RCP – 5 Passos – 8 horas
RCP – 2 Passos – 4 horas
Escola Secundária
-Inicio 1994/ 95;
-800 Alunos/ 35 Turmas;
-19 cursos cientifico- humanísticos; 12 profissionais; 4 tecnológicos do desporto
-109 professores;
-46 funcionários;
Intervenção
1- Pré-consulta e equipa integrada (2010)
2- Sessão RCP para construção do PE
3 – Sessão de follow up
4 – Construção do PE (2010)
5 - Sessão inicial para implementação do PE (2010)
6 - Sessão final para implementação do PE (2011)
Primeira Sessão RCP- 2010 (1ªparte)
Objetivo- construir um PE para
uma escola integradora

Problema definido - Como
poderíamos criar as condições
para a participação da
comunidade educativa?
Primeira Sessão RCP- 2010 (2ªparte)
Solução- Criar uma identificação
com os objetivos da escola

1- Promover a integração de pais e alunos
nas equipas pedagógicas;
2- Avaliar o PE anterior;
3-Diagnosticar os problemas;
4- Definir os objetivos;
5- Avaliar a integração nas festas da
escola

Quem
D.P.
P. S.

2. Listar os problemas;
análise FOFA

Tarefas:

Tarefa/Como
1. Inventário das
equipas;

J. B.
J.
J. B.
H.
E.
J. M.
A. T.
A. C.
A.
A.
J.
D.
P.
A.P.
C.
E.

3. Entrevistas e
questionário

4. Definir objetivos

5. Fichas de avaliação

6. Divulgação;
Marketing Interno

Até quando
3 de março

Padrão
2/3 das equipas, com
mais de 50% dos grupos
representados

3 de março

Conselho Pedagógico

12 abril

F. S.

19 abril

Diretora

14 maio

Conselho Pedagógico

26
fevereiro

M.
Construção do PE
Diagnóstico quantitativo (Grades de Kelly)
Tabela 2. Saturações de cada item no Fator Escola, e respetiva percentagem
de variância explicada, bem como os itens caracterizadores da escola.
Itens que caracterizam os problemas
Itens do Fator escola
da escola
Saturações
Itens
Itens
Médias
(17%)
2.Adaptação
1.Atividades de
2,19
0,55
5.Regulamentação
substituição
2,31
0,53
10.Liderança
3.Oferta educativa
2,50
0,49
13.Serviços
6.Burocracia
2,17
0,49
16.Eficácia
11.Informática
2,55
0,53
18.Aprendizagens
15.Encarregados de
1,89
0,59
20.Actividades
Educação
2,71
0,53
21.Equipamentos
25.Primeiros Socorros
0,67
22.Biblioteca
28.Educação Sexual
0,59
23.Salas de estudo
0,57
24.Instalações
0,63
26.Competências
0,54

Tabela 3. Médias obtidas no fator escola e
respetiva significância da diferença
(n=508)
FATOR
ATORES ESCOLARES
N
ESCOLA
63
3,6
PROFESSORES
373
3,3
ALUNOS
22
3,5
FUNCIONÁRIOS
50
3,6
PAIS
0,01
NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA
Teste de Scheffe: Os alunos diferem dos restantes
grupos para p<.01
Construção do PE
Diagnóstico qualitativo
Figura 4. Análise fatorial de correspondências, mostrando a posição
relativa das categorias de respostas face às categorias dos sujeitos
entrevistados.

Legenda das categorias: esc_p - escola positiva; est_p - estratégia
positiva; int_p - integração positiva; oact_p - outros actores positivos;
prof_p - professores positivo; esc_n - escola negativa; est_n estratégia negativa; oact_n -outros actores negativos; prof_n professores negativo; integ_p – integração passiva.
Legenda dos entrevistados: todos os valores se referem a professores
entrevistados-, excepto: 02 – funcionário; 03 – encarregado de
educação; 08 – aluno.

Figura 4. Análise fatorial de correspondências, mostrando a posição
relativa das categorias de respostas face às categorias dos sujeitos
entrevistados.
REUNIÃO DE FOLLOW UP
Problema: Como levar a escola a apropriar-se do projeto educativo?

Tarefas:
1.Definir objetivos;
2. Definir a avaliação do projeto educativo;
3. Designar um grupo de acompanhamento;
4. Operacionalização do projeto educativo.
1ª INTERVENÇÃO PÓS PE
Problema: Quais os passos
necessários para que a
mudança possa ser levada a
cabo pelas chefias
intermédias?

Tarefas
1)
Identificação
da equipa do
projeto
educativo
1a) Criação de
Gabinete de
apoio ao PE
2) Identificar
as Chefias
3) Recolher
Feedback das
Chefias
4) Elaborar as
FAQ
5) Definir as
áreas de
intervenção
6) Elaborar os
Instrumentos
de Avaliação

Como

Quem

Até quando

Standard

Conselho
Pedagógico de
28 Out
Pagina Escola
Webmail

B.; P. S.

25 de outubro

Diretora

Entrevista
individual

D.; A.; A. A.; J.

29 outubro

C. S.

Conselho
Pedagógico

B.

Até 15
novembro

Check List;
cronograma

J.; A.

30 novembro

F.
2ª INTERVENÇÃO PÓS PE
Problema - Quais os passos
necessários para que o
projeto educativo seja visto
como documento orientador
para a atividade da escola?

Tarefas
1. Definir o
âmbito de
aplicação

Como
Consultar direção e
ver o impacto para os
c regulares e para os
c. profissionais.
Confirmar a escolha
feita com os próprios
2. Prever o
Conversar com as
impacte
escolas que já
sofreram o processo
de agrupamento e
conhecer mais PE das
potenciais escolas que
vão agrupar com a
nossa
3. Mostrar
Aplicar a metodologia
as vantagens de RCP para produzir
4. Mostrar
vantagens
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5. Fundir os
objetivos
pessoais
com os do
PE

Quem
J. e A.

Quando
31 de outubro

Aferição
CP e
Alexandre

B. e A.

31 de Outubro

CP e
Alexandre

J.
D.
A.

30 de Novembro

C. Geral
RAZÕES POSSÍVEIS DO INSUCESSO
 A generalidade dos profissionais não vê necessidade em
avançar com mais medidas do que as regulamentares
 Não houve empenhamento decisivo e contínuo da
direção
 Multiplicidade de órgãos - conselho geral, conselho
pedagógico, conselho de turma, conselho de diretores
de turma, conselho de docentes, departamentos
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MEDIDAS CORRETIVAS
 Maior número de agentes (professores, alunos, funcionários e
encarregados de educação), numa integração sucessiva de contribuições,
devidamente sancionadas pela direção
 Mais simples e genérico, com metas definidas
 Irrealista querer limitar o PE a uma só escola

 O PE mantém a funcionar o sistema do “faz de conta” e pode ser
substituído pelo plano de atividades (plano de intervenção para o ano
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  • 5. RCP – 2 Passos – 4 horas
  • 6. Escola Secundária -Inicio 1994/ 95; -800 Alunos/ 35 Turmas; -19 cursos cientifico- humanísticos; 12 profissionais; 4 tecnológicos do desporto -109 professores; -46 funcionários;
  • 7. Intervenção 1- Pré-consulta e equipa integrada (2010) 2- Sessão RCP para construção do PE 3 – Sessão de follow up 4 – Construção do PE (2010) 5 - Sessão inicial para implementação do PE (2010) 6 - Sessão final para implementação do PE (2011)
  • 8.
  • 9. Primeira Sessão RCP- 2010 (1ªparte) Objetivo- construir um PE para uma escola integradora Problema definido - Como poderíamos criar as condições para a participação da comunidade educativa?
  • 10. Primeira Sessão RCP- 2010 (2ªparte) Solução- Criar uma identificação com os objetivos da escola 1- Promover a integração de pais e alunos nas equipas pedagógicas; 2- Avaliar o PE anterior; 3-Diagnosticar os problemas; 4- Definir os objetivos; 5- Avaliar a integração nas festas da escola Quem D.P. P. S. 2. Listar os problemas; análise FOFA Tarefas: Tarefa/Como 1. Inventário das equipas; J. B. J. J. B. H. E. J. M. A. T. A. C. A. A. J. D. P. A.P. C. E. 3. Entrevistas e questionário 4. Definir objetivos 5. Fichas de avaliação 6. Divulgação; Marketing Interno Até quando 3 de março Padrão 2/3 das equipas, com mais de 50% dos grupos representados 3 de março Conselho Pedagógico 12 abril F. S. 19 abril Diretora 14 maio Conselho Pedagógico 26 fevereiro M.
  • 11. Construção do PE Diagnóstico quantitativo (Grades de Kelly) Tabela 2. Saturações de cada item no Fator Escola, e respetiva percentagem de variância explicada, bem como os itens caracterizadores da escola. Itens que caracterizam os problemas Itens do Fator escola da escola Saturações Itens Itens Médias (17%) 2.Adaptação 1.Atividades de 2,19 0,55 5.Regulamentação substituição 2,31 0,53 10.Liderança 3.Oferta educativa 2,50 0,49 13.Serviços 6.Burocracia 2,17 0,49 16.Eficácia 11.Informática 2,55 0,53 18.Aprendizagens 15.Encarregados de 1,89 0,59 20.Actividades Educação 2,71 0,53 21.Equipamentos 25.Primeiros Socorros 0,67 22.Biblioteca 28.Educação Sexual 0,59 23.Salas de estudo 0,57 24.Instalações 0,63 26.Competências 0,54 Tabela 3. Médias obtidas no fator escola e respetiva significância da diferença (n=508) FATOR ATORES ESCOLARES N ESCOLA 63 3,6 PROFESSORES 373 3,3 ALUNOS 22 3,5 FUNCIONÁRIOS 50 3,6 PAIS 0,01 NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA Teste de Scheffe: Os alunos diferem dos restantes grupos para p<.01
  • 12. Construção do PE Diagnóstico qualitativo Figura 4. Análise fatorial de correspondências, mostrando a posição relativa das categorias de respostas face às categorias dos sujeitos entrevistados. Legenda das categorias: esc_p - escola positiva; est_p - estratégia positiva; int_p - integração positiva; oact_p - outros actores positivos; prof_p - professores positivo; esc_n - escola negativa; est_n estratégia negativa; oact_n -outros actores negativos; prof_n professores negativo; integ_p – integração passiva. Legenda dos entrevistados: todos os valores se referem a professores entrevistados-, excepto: 02 – funcionário; 03 – encarregado de educação; 08 – aluno. Figura 4. Análise fatorial de correspondências, mostrando a posição relativa das categorias de respostas face às categorias dos sujeitos entrevistados.
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  • 14. REUNIÃO DE FOLLOW UP Problema: Como levar a escola a apropriar-se do projeto educativo? Tarefas: 1.Definir objetivos; 2. Definir a avaliação do projeto educativo; 3. Designar um grupo de acompanhamento; 4. Operacionalização do projeto educativo.
  • 15. 1ª INTERVENÇÃO PÓS PE Problema: Quais os passos necessários para que a mudança possa ser levada a cabo pelas chefias intermédias? Tarefas 1) Identificação da equipa do projeto educativo 1a) Criação de Gabinete de apoio ao PE 2) Identificar as Chefias 3) Recolher Feedback das Chefias 4) Elaborar as FAQ 5) Definir as áreas de intervenção 6) Elaborar os Instrumentos de Avaliação Como Quem Até quando Standard Conselho Pedagógico de 28 Out Pagina Escola Webmail B.; P. S. 25 de outubro Diretora Entrevista individual D.; A.; A. A.; J. 29 outubro C. S. Conselho Pedagógico B. Até 15 novembro Check List; cronograma J.; A. 30 novembro F.
  • 16. 2ª INTERVENÇÃO PÓS PE Problema - Quais os passos necessários para que o projeto educativo seja visto como documento orientador para a atividade da escola? Tarefas 1. Definir o âmbito de aplicação Como Consultar direção e ver o impacto para os c regulares e para os c. profissionais. Confirmar a escolha feita com os próprios 2. Prever o Conversar com as impacte escolas que já sofreram o processo de agrupamento e conhecer mais PE das potenciais escolas que vão agrupar com a nossa 3. Mostrar Aplicar a metodologia as vantagens de RCP para produzir 4. Mostrar vantagens estruturas 5. Fundir os objetivos pessoais com os do PE Quem J. e A. Quando 31 de outubro Aferição CP e Alexandre B. e A. 31 de Outubro CP e Alexandre J. D. A. 30 de Novembro C. Geral
  • 17. RAZÕES POSSÍVEIS DO INSUCESSO  A generalidade dos profissionais não vê necessidade em avançar com mais medidas do que as regulamentares  Não houve empenhamento decisivo e contínuo da direção  Multiplicidade de órgãos - conselho geral, conselho pedagógico, conselho de turma, conselho de diretores de turma, conselho de docentes, departamentos curriculares e grupos de docência  “O rei vai nu”  Visão paternalista da supervisão  Avaliação dos professores e da direção
  • 18. MEDIDAS CORRETIVAS  Maior número de agentes (professores, alunos, funcionários e encarregados de educação), numa integração sucessiva de contribuições, devidamente sancionadas pela direção  Mais simples e genérico, com metas definidas  Irrealista querer limitar o PE a uma só escola  O PE mantém a funcionar o sistema do “faz de conta” e pode ser substituído pelo plano de atividades (plano de intervenção para o ano seguinte)  As “gorduras” do Estado
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