SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 85
Eduardo B. Saad, PhD, FHRS
Coordenador do Serviço de Arritmias e Estimulação Cardíaca
Centro de Fibrilação Atrial
Hospital Pró-Cardíaco - Rio de Janeiro
Hospital Samaritano - Rio de Janeiro
Fibrilação Atrial em 2013:
O Que Há de Mais Moderno?
eduardobsaad@hotmail.com
Epidemiologia da Fibrilação Atrial:
ATRIA Study
5,615,42
5,16
4,78
4,34
3,80
3,33
2,94
2,66
2,44
2,26
2,08
0
1
2
3
4
5
6
1995
2000
2005
2010
2015
2020
2025
2030
2035
2040
2045
2050
2060
Year
AdultswithAF,MM
Projeção de Adultos com FA nos EUA: 1995 to 2050.
Go A, et al. JAMA. 2001;285:2370-2375.
Impact of Atrial Fibrillation on the Risk of Death
The Framingham Heart Study
(N: 5209; 55 a 94 anos; : 40 years)
A Fib
M: 61.5%
F: 57.6%
O.R. = 1.5 - 1.9
No A Fib
M: 30.0%
F: 20.9%
(55 a 74 anos)
Fibrilação Atrial Causa AVC
AVEs e Fibrilação Atrial
Sources: Neurology, 1978; Stroke, 1985; European Heart Journal,
1987; Lancet, 1987; Fisher. Geriatrics. 1979;34:59
• 15 – 20% dos AVEs/ano relacionados a
FA
• Impacto funcional :
Transient 11%
Moderately
Disabling 11%
Non-Disabling
17% Severe
Neurological
Deficit
28%
Unknown 2%
Fatal 31%
Indicações para
anticoagulação
ESC 2012
Anticoagulantes:
O que há de mais moderno?
AFASAKAFASAK 2727 811811
BAATAFBAATAF 1515 922922
CAFACAFA 1414 478478
SPAFSPAF 2323 508508
SPINAFSPINAF 2929 972972
Combined*Combined* 108108 36913691
No. ofNo. of
EventsEvents
Patient-Patient-
yearsyears
100% 50% 0100% 50% 0 -50-50% -100%% -100%
Warfarin BetterWarfarin Better Warfarin WorseWarfarin Worse
Risk Reduction, %Risk Reduction, %
*Total risk reduction for all 5*Total risk reduction for all 5
studies combined is 69%studies combined is 69%
Eficárica da Warfarina na Prevenção de AVE
Benefício da Warfarina:
Impacto da idade
Singer D, Ann Int Med. 2009; 2009;151:297-305.
Dificuldades com o uso da Warfarina
• Janela terapêutica estreita
– Monitorização frequente
• Risco de sangramento
– Hemorragia intracraniana
• Interações com drogas e
alimentos
• Relutância em prescrever em
pacientes idosos
– Risco de queda
– Aderência duvidosa
X
VIIaTF
IX
IXa
Fibrinogenio Fibrina
II Protrombina
INICIAÇÃO
PROPAGAÇÃO=
Fase de geração de
trombina
FORMAÇÃO DO COÁGULO
Fator Inativo
Fator Ativo
Transformação
Catálise
Legenda
Xa Va
Complexo
Protrombinase
Rivaroxabana,
apixaban,
edoxaban
IIa Trombina Dabigatran
Novos Anticoagulantes
Novos Anticoagulantes
- Efeito dose dependente
- Dispensa a monitorização com exames laboratoriais
- Dose única ou duas tomadas diárias
- Poucas interações medicamentosas ou com alimentos
- Estudos randomizados controlados com grande
número de pacientes
- Cuidados!!!
1. Verificar a função renal
2. Não há como reverter o efeito rapidamente
New Engl J Med 2009; 361: 1139-51
14.264 pts
Rivaroxaban 20 mg
Warfarina – INR 2-3
New Engl J Med 2011; 365:883-891
New Engl J Med 2011; 365:981-992
Manutenção do Ritmo
Sinusal:
O que há de mais moderno?
Manutenção do Ritmo Sinusal
NEJM 2000; 342:913-20
Eficácia das Drogas Antiarrítmicas
para Tratamento da FA
Ritmo Sinusal
(%)
Sem droga 31 (15-56)
Quinidina 41 (11-54)
Disopiramida 49 (44-54)
Propafenona 39 (30-46)
Studies followed patients at least 6 months after cardioversion (adapted from Crijns)
IaIa
IcIc
IIIIII
~50%-60%~50%-60%
Ritmo SinusalRitmo Sinusal
0
20
40
60
80
100
Non Drug Quinidine FlecainidePropafenone Sotalol Amiodarone
Efficacy
Discontinuation
FA: Drogas Antiarrítmicas
Studies followed patients at least 6 months after cardioversion (adapted from Crijns)
30%30%
Taxa de SuspensãoTaxa de Suspensão
Torsade de Pointes
Atrial Flutter
1:1 AV conduction
EF 25% CAD
J Cardiovasc Electrophysiol 2008; 19: 1220-26
Modificação da molécula da
Amiodarona:
-Ausência de Iodo
-Menos lipofílico – menor acúmulo
tecidial
-Meia vida – 1-2 dias (vs 30-55
dias – Amiodarona)
67%
77%
Recorrência - 96 dias vs 41
dias NEJM 2007; 357: 987-99
828 pt - Dronedarona 400 mg
bid
409 pt - Placebo
Sem diferenças em efeitos
colaterais – pulmão, tireóide
e fígado
Aumento da incidência de
disfunção renal (2,4% vs
0,2%)
NEJM 2009; 360: 668-78
4628 pt - Dronedarona
400 mg bid vs placebo
> 70 anos
Endpoint 1ário – Hospitalização ou morte
32%
39%
Maior incidência de:
- Prolongamento QT
- Efeitos GIs
- Disfunção renal (5%)
NEJM 2011; 365:2268-2276
Recorrência de FA ou
descontinuação da droga por
intolerância ou ineficácia
504 pt
J Cardiovasc Electrophysiol 2011; 21:597-605
Isolamento das Veias Pulmonares
Isolamento das Veias Pulmonares
Ablação de FA
Wilber et al, JAMA, 2010
63%
17%
All Recurrent AT/AFSymptomatic AT/AF
70%
19%
Safety
• Ablation Group (6.8%, n=103)
– 1 pericarditis
– 1 pulmonary edema
–1 pericardial effusion (no tx needed)
– 5 vascular complications
– No Stroke/Embolism, Tamponade,
Atrio-Esophageal fistula, PV stenosis,
or Phrenic nerve paralysis
• AAD group (17.9%, n=56)
– 3 life-threatening ventricular
arrhythmias
– 7 disabling symptoms requiring
drug withdrawal
• One death in Ablation group, at 284
days, due to acute MI.
Circulation 2008; 118: 2498-2505
89%
23%
- Média de 1,8 ± 0,8
ablações/pt
- 2,5 ± 1 droga/pt
- 75% com recorrência
apesar do uso de droga
classe III
- Amiodarona - recorrência
de FA em 66%
- 63% crossover para
ablação
Ablação por Cateter
Resultados em
Longo Prazo
Circ Arrhythm Electrophysiol 2011; 4:271-278
831 pts
Recorrências Tardias de FARecorrências Tardias de FA
Ouyang F et al. Circulation 122:2368, 2010
Multiple Procedure
Success
Single Procedure
Success
Weerasooriya R et al. JACC 57:160, 2011
Singe Procedure
Success
Multiple Procedure
Success
Mecanismos de Recorrência Após a
Ablação
Mecanismos de Recorrência Após a
Ablação
Mecanismos de Recorrência Após a
Ablação
Estratégias para Reduzir Recorrências
Estratégias para Reduzir Recorrências
História Natural da FA
Paroxística
Terminação
espontânea
Permanente
Não consegue
reverter
Persistente
Ritmo sinusal com
cardioversão elétrica
ou química
GatilhoGatilho
IniciaçãoIniciação
SubstratoSubstrato
manutençãomanutenção
Isolamento da Parede Posterior
Isolamento da Parede Posterior
Heart Rhythm 2009; 6: 1403-1412
1404 pt com FA:
Ablação guiada por ICE
12 operadores
4 centros
Follow-up médio: 57 ± 17 meses
78%
67%
1a
ablação
Impact of Type of Atrial Fibrillation and Repeat Catheter
Ablation on Long-Term Freedom from Atrial Fibrillation:
Results from a Multicenter Study
NEJM 2012; 367:1587-1595
BENEFÍCIO RISCOX
TROMBO
AURICULETA
Anticoagulação
Saad E at al. Circ Arrhythm Electrophysiol 2011; 4:615-
Resultados
Complicações Cerebrovasculares:
-AVE isquêmico - 0
- suspensão de DAA em 293 pt (89,6%)
- suspensão do ACO em 298 pt (91,1%)
-AVE hemorrágico -3 pt (0,9%)
- durante ACO (2, 9 e 11 meses após ablação)
- Sequelas motoras em todos os pt
- 1 pt - cirurgia descompressiva
Monitores de Eventos Implantáveis
Prevenção de AVC:
O que há de mais moderno?
Risco de sangramento maior no primeiro ano
após o início da warfarina em idosos
• 65 - 79 anos = 4.2%
• ≥80 anos = 10.7%
• Maior CHADS2 =
maior risco de
sangramentos
• (quase 10x de score 0 a ≥4)
Circulation 2007;115;2689
> 80 y
< 80 y
Uso de Anticoagulante Oral em Pacientes
Idosos
Annals of Internal Medicine, 1999; 131(12): 927-934
0
20
40
60
80
<55<55 55-6455-64 65-7465-74 75-8475-84 >85>85
44%44%
58%58% 61%61%
57%57%
35%35%
Age (years)Age (years)
WarfarinUseinWarfarinUsein
EligiblePatients(%)EligiblePatients(%)
55%55%
OveralOveral
l Usel Use
Baixo uso da Warfarina
New Engl J Med 2009; 361: 1139-51
Considerações - Novos Anticoagulantes
• Descontinuaç ão da droga
- Dabigatrana - 21%
- Rivaroxabana - 24%
- Apixabana - 25%
• Aumento do risco de sangramento
- uso concomitante de
antiplaquetários
• Rely: > 75 anos
- sangramento extracraniano >
Warfarina
Auriculeta
 23 estudos
- 2208 auriculetas examinadas em
autópsia, ETE ou intra-operatório:
 13% dos pt com trombo no AE
 AF valvar: 57% na auriculeta
 FA não-valvar: 90% na auriculeta
Stroke 2007;38:624-30
Background
Oclusão Percutânea do AAE
PROTECT-AF
 Estudo randomizado
O WATCHMAN pode substituir a
Warfarina?
 Eficácia (endpoint):
AVE
Mortalidade CV
Embolia sistêmica
 Segurança
 Estudo de não-inferioridade
Follow-Up
FA não valvar
CHADs ≥ 1
Randomização
(1:2)
Warfarina Watchman
Holmes, Reddy, et al. Lancet 2009; 374:534.
PROTECT - AF
Holmes D; Lancet 2009
PROTECT - AF
Holmes D; Lancet 2009
Indicações para Oclusão do AAE em
2013
• Pacientes com contraindicaç ão à
anticoagulaç ão oral
- sangramentos pré vios
- percepç ão clínica de alto risco
- aderência duvidosa
- uso concomitante de
antiplaquetários
Possíveis Indicações para Oclusão do
AAE em 2013
• Desejo de evitar a anticoagulaç ão
a longo prazo
• Não-inferioridade
• Concomitante a ablaç ão por
cateter em pacientes de alto riso
tromboembó lico
Tratamento da FA:
Qual o Futuro?
Sala Híbrida
Tratamento de Arritmias - Robótica
Effects of Renal Sympathetic NervesEffects of Renal Sympathetic Nerves
Anatomic Location of Renal
Sympathetic Nerves
Schlaich, W. Presented at ESH 2010
Aplicações de Radiofrequência nas Artérias RenaisAplicações de Radiofrequência nas Artérias Renais
Artéria Renal DireitaArtéria Renal Direita
14 pts
13 pts
JACC 2012; 60:1163-1170
Obrigado!!!Obrigado!!!

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

ECG de repouso - Diretrizes
ECG de repouso - DiretrizesECG de repouso - Diretrizes
ECG de repouso - Diretrizes
gisa_legal
 
Apresentação de caso clínico 1
Apresentação de caso clínico 1Apresentação de caso clínico 1
Apresentação de caso clínico 1
lacuit
 
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em AdultosNovas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
resenfe2013
 
Apresentação de caso clínico 3
Apresentação de caso clínico 3Apresentação de caso clínico 3
Apresentação de caso clínico 3
lacuit
 
Arritmais cardíacas na infância e adolescência
Arritmais cardíacas na infância e adolescênciaArritmais cardíacas na infância e adolescência
Arritmais cardíacas na infância e adolescência
gisa_legal
 
Atualização Sindrome coronariana aguda
Atualização Sindrome coronariana aguda Atualização Sindrome coronariana aguda
Atualização Sindrome coronariana aguda
galegoo
 
Síndrome WPW - Dra Tatiana Caus
Síndrome WPW -  Dra Tatiana CausSíndrome WPW -  Dra Tatiana Caus
Síndrome WPW - Dra Tatiana Caus
Tatiana Santos Caus
 
Wolff parkinson-white
Wolff parkinson-whiteWolff parkinson-white
Wolff parkinson-white
Lena Nia
 

La actualidad más candente (20)

Anestesia em Urgencias e Trauma 2015
Anestesia em Urgencias e Trauma 2015Anestesia em Urgencias e Trauma 2015
Anestesia em Urgencias e Trauma 2015
 
Sav em situações especiais
Sav em situações especiaisSav em situações especiais
Sav em situações especiais
 
ECG de repouso - Diretrizes
ECG de repouso - DiretrizesECG de repouso - Diretrizes
ECG de repouso - Diretrizes
 
Apresentação de caso clínico 1
Apresentação de caso clínico 1Apresentação de caso clínico 1
Apresentação de caso clínico 1
 
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em AdultosNovas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
 
Apresentação de caso clínico 3
Apresentação de caso clínico 3Apresentação de caso clínico 3
Apresentação de caso clínico 3
 
Urgências Neurológicas
Urgências NeurológicasUrgências Neurológicas
Urgências Neurológicas
 
Ffr
FfrFfr
Ffr
 
Protocolo Atendimento do AVC
Protocolo Atendimento do AVCProtocolo Atendimento do AVC
Protocolo Atendimento do AVC
 
Ressuscitação Cardiopulmonar
Ressuscitação Cardiopulmonar Ressuscitação Cardiopulmonar
Ressuscitação Cardiopulmonar
 
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de casoAssistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de caso
 
Arritmais cardíacas na infância e adolescência
Arritmais cardíacas na infância e adolescênciaArritmais cardíacas na infância e adolescência
Arritmais cardíacas na infância e adolescência
 
Atualização Sindrome coronariana aguda
Atualização Sindrome coronariana aguda Atualização Sindrome coronariana aguda
Atualização Sindrome coronariana aguda
 
Restituição do ritmo sinusal em pacientes com FA persistente
Restituição do ritmo sinusal em pacientes com FA persistenteRestituição do ritmo sinusal em pacientes com FA persistente
Restituição do ritmo sinusal em pacientes com FA persistente
 
Ablação Fibrilação Atrial (FA) e AVC (acidente vascular cerebral)
Ablação Fibrilação Atrial (FA) e AVC (acidente vascular cerebral)Ablação Fibrilação Atrial (FA) e AVC (acidente vascular cerebral)
Ablação Fibrilação Atrial (FA) e AVC (acidente vascular cerebral)
 
Tratamento AVC isquemico: perspectivas atuais
Tratamento AVC isquemico: perspectivas atuaisTratamento AVC isquemico: perspectivas atuais
Tratamento AVC isquemico: perspectivas atuais
 
Síndrome WPW - Dra Tatiana Caus
Síndrome WPW -  Dra Tatiana CausSíndrome WPW -  Dra Tatiana Caus
Síndrome WPW - Dra Tatiana Caus
 
Miocardiopatia Hipertrófica - Ablação Septal Alcoolica
Miocardiopatia Hipertrófica - Ablação Septal AlcoolicaMiocardiopatia Hipertrófica - Ablação Septal Alcoolica
Miocardiopatia Hipertrófica - Ablação Septal Alcoolica
 
SINDROME CORONARIANA AGUDA
SINDROME CORONARIANA AGUDASINDROME CORONARIANA AGUDA
SINDROME CORONARIANA AGUDA
 
Wolff parkinson-white
Wolff parkinson-whiteWolff parkinson-white
Wolff parkinson-white
 

Destacado

Diretriz antiagregantes plaquetarios 2013
Diretriz antiagregantes plaquetarios 2013Diretriz antiagregantes plaquetarios 2013
Diretriz antiagregantes plaquetarios 2013
Arquivo-FClinico
 
Febre reumática
Febre reumáticaFebre reumática
Febre reumática
dapab
 
Helena Farrall - Sustainable Construction Living Lab
Helena Farrall - Sustainable Construction Living LabHelena Farrall - Sustainable Construction Living Lab
Helena Farrall - Sustainable Construction Living Lab
Construção Sustentável
 
Apresentação IaaS SaaS PaaS CorpFlex
Apresentação IaaS SaaS PaaS CorpFlexApresentação IaaS SaaS PaaS CorpFlex
Apresentação IaaS SaaS PaaS CorpFlex
Joao_Alfredo
 
Helena Farrall
Helena FarrallHelena Farrall
Umcinquent onaacademia
 Umcinquent onaacademia Umcinquent onaacademia
Umcinquent onaacademia
Ivan Gondim
 

Destacado (20)

Síncope
 Síncope Síncope
Síncope
 
Arritmias semiologia
Arritmias semiologiaArritmias semiologia
Arritmias semiologia
 
Fibrilacion auricular
Fibrilacion auricularFibrilacion auricular
Fibrilacion auricular
 
Diretriz antiagregantes plaquetarios 2013
Diretriz antiagregantes plaquetarios 2013Diretriz antiagregantes plaquetarios 2013
Diretriz antiagregantes plaquetarios 2013
 
Febre reumática
Febre reumáticaFebre reumática
Febre reumática
 
Febre reumática
Febre reumáticaFebre reumática
Febre reumática
 
Antiarritmicos (1)
Antiarritmicos (1)Antiarritmicos (1)
Antiarritmicos (1)
 
Arritmias
ArritmiasArritmias
Arritmias
 
HIGHLIGHT PHARMA BRAZIL BRA
HIGHLIGHT PHARMA BRAZIL BRAHIGHLIGHT PHARMA BRAZIL BRA
HIGHLIGHT PHARMA BRAZIL BRA
 
MRV Acre por Monica de Los Rios- Treinamento GCF- Macapá
MRV Acre por Monica de Los Rios- Treinamento GCF- MacapáMRV Acre por Monica de Los Rios- Treinamento GCF- Macapá
MRV Acre por Monica de Los Rios- Treinamento GCF- Macapá
 
Helena Farrall - Sustainable Construction Living Lab
Helena Farrall - Sustainable Construction Living LabHelena Farrall - Sustainable Construction Living Lab
Helena Farrall - Sustainable Construction Living Lab
 
Apresentação IaaS SaaS PaaS CorpFlex
Apresentação IaaS SaaS PaaS CorpFlexApresentação IaaS SaaS PaaS CorpFlex
Apresentação IaaS SaaS PaaS CorpFlex
 
20140711 g salisbury_en_so
20140711 g salisbury_en_so20140711 g salisbury_en_so
20140711 g salisbury_en_so
 
De la recerca a la creació d'una empresa
De la recerca a la creació d'una empresa De la recerca a la creació d'una empresa
De la recerca a la creació d'una empresa
 
The human body
The human bodyThe human body
The human body
 
ERA México - Find Extra Profit
ERA México - Find Extra ProfitERA México - Find Extra Profit
ERA México - Find Extra Profit
 
ST lebenslauf01
ST lebenslauf01ST lebenslauf01
ST lebenslauf01
 
Helena Farrall
Helena FarrallHelena Farrall
Helena Farrall
 
Lesion por oxigeno
Lesion por oxigenoLesion por oxigeno
Lesion por oxigeno
 
Umcinquent onaacademia
 Umcinquent onaacademia Umcinquent onaacademia
Umcinquent onaacademia
 

Similar a Dr. Eduardo Saad: Fibrilação atrial: O que há de mais moderno.

Hiv aids gustavo magalhães
Hiv aids   gustavo magalhãesHiv aids   gustavo magalhães
Hiv aids gustavo magalhães
Inaiara Bragante
 
Metástases hepáticas tratamento atual
Metástases hepáticas tratamento atualMetástases hepáticas tratamento atual
Metástases hepáticas tratamento atual
Cirurgia Online
 
Acute Kidney Injury
Acute Kidney InjuryAcute Kidney Injury
Acute Kidney Injury
galegoo
 
Papel da trh
Papel da trhPapel da trh
Papel da trh
itgfiles
 

Similar a Dr. Eduardo Saad: Fibrilação atrial: O que há de mais moderno. (20)

Tratamento personalizado da disfunção erétil e hormonal masculina: presente e...
Tratamento personalizado da disfunção erétil e hormonal masculina: presente e...Tratamento personalizado da disfunção erétil e hormonal masculina: presente e...
Tratamento personalizado da disfunção erétil e hormonal masculina: presente e...
 
Vasectomia final - dicas e aspectos práticos sobre vasectomia - aula para cur...
Vasectomia final - dicas e aspectos práticos sobre vasectomia - aula para cur...Vasectomia final - dicas e aspectos práticos sobre vasectomia - aula para cur...
Vasectomia final - dicas e aspectos práticos sobre vasectomia - aula para cur...
 
Toxicidade De Agentes Alvo Moleculares 2006
Toxicidade De Agentes Alvo Moleculares 2006Toxicidade De Agentes Alvo Moleculares 2006
Toxicidade De Agentes Alvo Moleculares 2006
 
Aula Trombose Venosa Profunda (TVP) - Ortopedia
Aula Trombose Venosa Profunda (TVP) - OrtopediaAula Trombose Venosa Profunda (TVP) - Ortopedia
Aula Trombose Venosa Profunda (TVP) - Ortopedia
 
Tavi ecuador
Tavi ecuadorTavi ecuador
Tavi ecuador
 
Transplante renal aspectos praticos
Transplante renal aspectos praticosTransplante renal aspectos praticos
Transplante renal aspectos praticos
 
Bh Abril 2006
Bh Abril 2006Bh Abril 2006
Bh Abril 2006
 
anticoagulacao_aula_mar2011.pptx
anticoagulacao_aula_mar2011.pptxanticoagulacao_aula_mar2011.pptx
anticoagulacao_aula_mar2011.pptx
 
Sexualidade SBGG
Sexualidade SBGGSexualidade SBGG
Sexualidade SBGG
 
Hiv aids gustavo magalhães
Hiv aids   gustavo magalhãesHiv aids   gustavo magalhães
Hiv aids gustavo magalhães
 
Tep
TepTep
Tep
 
Pos Asco Tgu Novartis 2006
Pos Asco Tgu Novartis 2006Pos Asco Tgu Novartis 2006
Pos Asco Tgu Novartis 2006
 
Metástases hepáticas tratamento atual
Metástases hepáticas tratamento atualMetástases hepáticas tratamento atual
Metástases hepáticas tratamento atual
 
Profilaxia de TEV
Profilaxia de TEVProfilaxia de TEV
Profilaxia de TEV
 
Neoplasia gástrica, o papel do oncologista clinico
Neoplasia gástrica,   o papel do oncologista clinicoNeoplasia gástrica,   o papel do oncologista clinico
Neoplasia gástrica, o papel do oncologista clinico
 
Acidente Vascular Encefálico Isquêmico Agudo
Acidente Vascular Encefálico Isquêmico AgudoAcidente Vascular Encefálico Isquêmico Agudo
Acidente Vascular Encefálico Isquêmico Agudo
 
Acute Kidney Injury
Acute Kidney InjuryAcute Kidney Injury
Acute Kidney Injury
 
TRATAMENTO DO CÂNCER DE PRÓSTATA DE ALTO RISCO
TRATAMENTO DO CÂNCER DE PRÓSTATA DE ALTO RISCOTRATAMENTO DO CÂNCER DE PRÓSTATA DE ALTO RISCO
TRATAMENTO DO CÂNCER DE PRÓSTATA DE ALTO RISCO
 
37º Congresso Brasileiro de Medicina Farmacêutica | Dr. Carlos Gil Ferreira
37º Congresso Brasileiro de Medicina Farmacêutica | Dr. Carlos Gil Ferreira37º Congresso Brasileiro de Medicina Farmacêutica | Dr. Carlos Gil Ferreira
37º Congresso Brasileiro de Medicina Farmacêutica | Dr. Carlos Gil Ferreira
 
Papel da trh
Papel da trhPapel da trh
Papel da trh
 

Más de Academia Nacional de Medicina

Más de Academia Nacional de Medicina (14)

Paulo Roberto Benchimol Barbosa: Morte Súbita. Do diagnóstico à prevenção
Paulo Roberto Benchimol Barbosa: Morte Súbita. Do diagnóstico à prevençãoPaulo Roberto Benchimol Barbosa: Morte Súbita. Do diagnóstico à prevenção
Paulo Roberto Benchimol Barbosa: Morte Súbita. Do diagnóstico à prevenção
 
Henrique Murad: Simulação no treinamento em cirurgia
Henrique Murad: Simulação no treinamento em cirurgiaHenrique Murad: Simulação no treinamento em cirurgia
Henrique Murad: Simulação no treinamento em cirurgia
 
Dr. Carlos Eduardo Brandão Mello: "Hepatite C: do diagnóstico a Terapêutica".
Dr. Carlos Eduardo Brandão Mello: "Hepatite C: do diagnóstico a Terapêutica".Dr. Carlos Eduardo Brandão Mello: "Hepatite C: do diagnóstico a Terapêutica".
Dr. Carlos Eduardo Brandão Mello: "Hepatite C: do diagnóstico a Terapêutica".
 
Dr. Roberto A. Carneiro: Fragilidade do idoso e osteoporose
Dr. Roberto A. Carneiro: Fragilidade do idoso e osteoporoseDr. Roberto A. Carneiro: Fragilidade do idoso e osteoporose
Dr. Roberto A. Carneiro: Fragilidade do idoso e osteoporose
 
Dr. Claudio Casali: "Oncologia na Era da medicina personalizada".
Dr. Claudio Casali: "Oncologia na Era da medicina personalizada".Dr. Claudio Casali: "Oncologia na Era da medicina personalizada".
Dr. Claudio Casali: "Oncologia na Era da medicina personalizada".
 
Dr. Celso Ferreira Ramos Filho: "Cura funcional do HIV".
Dr. Celso Ferreira Ramos Filho: "Cura funcional do HIV".Dr. Celso Ferreira Ramos Filho: "Cura funcional do HIV".
Dr. Celso Ferreira Ramos Filho: "Cura funcional do HIV".
 
Dr. Fernando Vaz: Uso do laser na hipertrofia benigna de próstata
Dr. Fernando Vaz: Uso do laser na hipertrofia benigna de próstataDr. Fernando Vaz: Uso do laser na hipertrofia benigna de próstata
Dr. Fernando Vaz: Uso do laser na hipertrofia benigna de próstata
 
Dr. Luiz Werber-Bandeira: "Abortamento espontâneo."
Dr. Luiz Werber-Bandeira: "Abortamento espontâneo."Dr. Luiz Werber-Bandeira: "Abortamento espontâneo."
Dr. Luiz Werber-Bandeira: "Abortamento espontâneo."
 
Dr. Arno von Ristow "Cirurgia carotídea e coronária combinada deve ser elimin...
Dr. Arno von Ristow "Cirurgia carotídea e coronária combinada deve ser elimin...Dr. Arno von Ristow "Cirurgia carotídea e coronária combinada deve ser elimin...
Dr. Arno von Ristow "Cirurgia carotídea e coronária combinada deve ser elimin...
 
Dr. Aderbal Sabrá: Alergia alimentar
Dr. Aderbal Sabrá: Alergia alimentarDr. Aderbal Sabrá: Alergia alimentar
Dr. Aderbal Sabrá: Alergia alimentar
 
Dra. Ana Carolina Santelli: "Malária no Brasil. Perspectivas para seu controle."
Dra. Ana Carolina Santelli: "Malária no Brasil. Perspectivas para seu controle."Dra. Ana Carolina Santelli: "Malária no Brasil. Perspectivas para seu controle."
Dra. Ana Carolina Santelli: "Malária no Brasil. Perspectivas para seu controle."
 
Dr. Tirone David: "Criatividade em Medicina".
Dr. Tirone David: "Criatividade em Medicina".Dr. Tirone David: "Criatividade em Medicina".
Dr. Tirone David: "Criatividade em Medicina".
 
Dr. Djacir Figueirêdo "Evolução da neurocirurgia."
Dr. Djacir Figueirêdo "Evolução da neurocirurgia."Dr. Djacir Figueirêdo "Evolução da neurocirurgia."
Dr. Djacir Figueirêdo "Evolução da neurocirurgia."
 
Dra. Patrícia Rocco: "Existe perspectiva futura para a terapia com células-tr...
Dra. Patrícia Rocco: "Existe perspectiva futura para a terapia com células-tr...Dra. Patrícia Rocco: "Existe perspectiva futura para a terapia com células-tr...
Dra. Patrícia Rocco: "Existe perspectiva futura para a terapia com células-tr...
 

Último (7)

Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorioSDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
apresentacao-NR 12 2024.ppt
apresentacao-NR                        12 2024.pptapresentacao-NR                        12 2024.ppt
apresentacao-NR 12 2024.ppt
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
 
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptxCURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
 

Dr. Eduardo Saad: Fibrilação atrial: O que há de mais moderno.

  • 1. Eduardo B. Saad, PhD, FHRS Coordenador do Serviço de Arritmias e Estimulação Cardíaca Centro de Fibrilação Atrial Hospital Pró-Cardíaco - Rio de Janeiro Hospital Samaritano - Rio de Janeiro Fibrilação Atrial em 2013: O Que Há de Mais Moderno? eduardobsaad@hotmail.com
  • 2. Epidemiologia da Fibrilação Atrial: ATRIA Study 5,615,42 5,16 4,78 4,34 3,80 3,33 2,94 2,66 2,44 2,26 2,08 0 1 2 3 4 5 6 1995 2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 2060 Year AdultswithAF,MM Projeção de Adultos com FA nos EUA: 1995 to 2050. Go A, et al. JAMA. 2001;285:2370-2375.
  • 3. Impact of Atrial Fibrillation on the Risk of Death The Framingham Heart Study (N: 5209; 55 a 94 anos; : 40 years) A Fib M: 61.5% F: 57.6% O.R. = 1.5 - 1.9 No A Fib M: 30.0% F: 20.9% (55 a 74 anos)
  • 5. AVEs e Fibrilação Atrial Sources: Neurology, 1978; Stroke, 1985; European Heart Journal, 1987; Lancet, 1987; Fisher. Geriatrics. 1979;34:59 • 15 – 20% dos AVEs/ano relacionados a FA • Impacto funcional : Transient 11% Moderately Disabling 11% Non-Disabling 17% Severe Neurological Deficit 28% Unknown 2% Fatal 31%
  • 6.
  • 8. Anticoagulantes: O que há de mais moderno?
  • 9. AFASAKAFASAK 2727 811811 BAATAFBAATAF 1515 922922 CAFACAFA 1414 478478 SPAFSPAF 2323 508508 SPINAFSPINAF 2929 972972 Combined*Combined* 108108 36913691 No. ofNo. of EventsEvents Patient-Patient- yearsyears 100% 50% 0100% 50% 0 -50-50% -100%% -100% Warfarin BetterWarfarin Better Warfarin WorseWarfarin Worse Risk Reduction, %Risk Reduction, % *Total risk reduction for all 5*Total risk reduction for all 5 studies combined is 69%studies combined is 69% Eficárica da Warfarina na Prevenção de AVE
  • 10. Benefício da Warfarina: Impacto da idade Singer D, Ann Int Med. 2009; 2009;151:297-305.
  • 11. Dificuldades com o uso da Warfarina • Janela terapêutica estreita – Monitorização frequente • Risco de sangramento – Hemorragia intracraniana • Interações com drogas e alimentos • Relutância em prescrever em pacientes idosos – Risco de queda – Aderência duvidosa
  • 12. X VIIaTF IX IXa Fibrinogenio Fibrina II Protrombina INICIAÇÃO PROPAGAÇÃO= Fase de geração de trombina FORMAÇÃO DO COÁGULO Fator Inativo Fator Ativo Transformação Catálise Legenda Xa Va Complexo Protrombinase Rivaroxabana, apixaban, edoxaban IIa Trombina Dabigatran Novos Anticoagulantes
  • 13. Novos Anticoagulantes - Efeito dose dependente - Dispensa a monitorização com exames laboratoriais - Dose única ou duas tomadas diárias - Poucas interações medicamentosas ou com alimentos - Estudos randomizados controlados com grande número de pacientes - Cuidados!!! 1. Verificar a função renal 2. Não há como reverter o efeito rapidamente
  • 14. New Engl J Med 2009; 361: 1139-51
  • 15. 14.264 pts Rivaroxaban 20 mg Warfarina – INR 2-3 New Engl J Med 2011; 365:883-891
  • 16. New Engl J Med 2011; 365:981-992
  • 17. Manutenção do Ritmo Sinusal: O que há de mais moderno?
  • 18. Manutenção do Ritmo Sinusal NEJM 2000; 342:913-20
  • 19. Eficácia das Drogas Antiarrítmicas para Tratamento da FA Ritmo Sinusal (%) Sem droga 31 (15-56) Quinidina 41 (11-54) Disopiramida 49 (44-54) Propafenona 39 (30-46) Studies followed patients at least 6 months after cardioversion (adapted from Crijns) IaIa IcIc IIIIII ~50%-60%~50%-60% Ritmo SinusalRitmo Sinusal
  • 20. 0 20 40 60 80 100 Non Drug Quinidine FlecainidePropafenone Sotalol Amiodarone Efficacy Discontinuation FA: Drogas Antiarrítmicas Studies followed patients at least 6 months after cardioversion (adapted from Crijns) 30%30% Taxa de SuspensãoTaxa de Suspensão
  • 21. Torsade de Pointes Atrial Flutter 1:1 AV conduction EF 25% CAD
  • 22. J Cardiovasc Electrophysiol 2008; 19: 1220-26 Modificação da molécula da Amiodarona: -Ausência de Iodo -Menos lipofílico – menor acúmulo tecidial -Meia vida – 1-2 dias (vs 30-55 dias – Amiodarona)
  • 23. 67% 77% Recorrência - 96 dias vs 41 dias NEJM 2007; 357: 987-99 828 pt - Dronedarona 400 mg bid 409 pt - Placebo Sem diferenças em efeitos colaterais – pulmão, tireóide e fígado Aumento da incidência de disfunção renal (2,4% vs 0,2%)
  • 24. NEJM 2009; 360: 668-78 4628 pt - Dronedarona 400 mg bid vs placebo > 70 anos Endpoint 1ário – Hospitalização ou morte 32% 39% Maior incidência de: - Prolongamento QT - Efeitos GIs - Disfunção renal (5%)
  • 26. Recorrência de FA ou descontinuação da droga por intolerância ou ineficácia 504 pt J Cardiovasc Electrophysiol 2011; 21:597-605
  • 27.
  • 28. Isolamento das Veias Pulmonares
  • 29. Isolamento das Veias Pulmonares
  • 30. Ablação de FA Wilber et al, JAMA, 2010 63% 17% All Recurrent AT/AFSymptomatic AT/AF 70% 19% Safety • Ablation Group (6.8%, n=103) – 1 pericarditis – 1 pulmonary edema –1 pericardial effusion (no tx needed) – 5 vascular complications – No Stroke/Embolism, Tamponade, Atrio-Esophageal fistula, PV stenosis, or Phrenic nerve paralysis • AAD group (17.9%, n=56) – 3 life-threatening ventricular arrhythmias – 7 disabling symptoms requiring drug withdrawal • One death in Ablation group, at 284 days, due to acute MI.
  • 31. Circulation 2008; 118: 2498-2505 89% 23% - Média de 1,8 ± 0,8 ablações/pt - 2,5 ± 1 droga/pt - 75% com recorrência apesar do uso de droga classe III - Amiodarona - recorrência de FA em 66% - 63% crossover para ablação
  • 33. Circ Arrhythm Electrophysiol 2011; 4:271-278 831 pts
  • 34. Recorrências Tardias de FARecorrências Tardias de FA Ouyang F et al. Circulation 122:2368, 2010 Multiple Procedure Success Single Procedure Success Weerasooriya R et al. JACC 57:160, 2011 Singe Procedure Success Multiple Procedure Success
  • 35. Mecanismos de Recorrência Após a Ablação
  • 36. Mecanismos de Recorrência Após a Ablação
  • 37. Mecanismos de Recorrência Após a Ablação
  • 38. Estratégias para Reduzir Recorrências
  • 39. Estratégias para Reduzir Recorrências
  • 40.
  • 41. História Natural da FA Paroxística Terminação espontânea Permanente Não consegue reverter Persistente Ritmo sinusal com cardioversão elétrica ou química GatilhoGatilho IniciaçãoIniciação SubstratoSubstrato manutençãomanutenção
  • 42.
  • 43. Isolamento da Parede Posterior
  • 44. Isolamento da Parede Posterior
  • 45. Heart Rhythm 2009; 6: 1403-1412 1404 pt com FA: Ablação guiada por ICE 12 operadores 4 centros Follow-up médio: 57 ± 17 meses 78% 67% 1a ablação Impact of Type of Atrial Fibrillation and Repeat Catheter Ablation on Long-Term Freedom from Atrial Fibrillation: Results from a Multicenter Study
  • 46.
  • 49.
  • 50. Saad E at al. Circ Arrhythm Electrophysiol 2011; 4:615-
  • 51. Resultados Complicações Cerebrovasculares: -AVE isquêmico - 0 - suspensão de DAA em 293 pt (89,6%) - suspensão do ACO em 298 pt (91,1%) -AVE hemorrágico -3 pt (0,9%) - durante ACO (2, 9 e 11 meses após ablação) - Sequelas motoras em todos os pt - 1 pt - cirurgia descompressiva
  • 52. Monitores de Eventos Implantáveis
  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61. Prevenção de AVC: O que há de mais moderno?
  • 62. Risco de sangramento maior no primeiro ano após o início da warfarina em idosos • 65 - 79 anos = 4.2% • ≥80 anos = 10.7% • Maior CHADS2 = maior risco de sangramentos • (quase 10x de score 0 a ≥4) Circulation 2007;115;2689 > 80 y < 80 y Uso de Anticoagulante Oral em Pacientes Idosos
  • 63. Annals of Internal Medicine, 1999; 131(12): 927-934 0 20 40 60 80 <55<55 55-6455-64 65-7465-74 75-8475-84 >85>85 44%44% 58%58% 61%61% 57%57% 35%35% Age (years)Age (years) WarfarinUseinWarfarinUsein EligiblePatients(%)EligiblePatients(%) 55%55% OveralOveral l Usel Use Baixo uso da Warfarina
  • 64. New Engl J Med 2009; 361: 1139-51
  • 65. Considerações - Novos Anticoagulantes • Descontinuaç ão da droga - Dabigatrana - 21% - Rivaroxabana - 24% - Apixabana - 25% • Aumento do risco de sangramento - uso concomitante de antiplaquetários • Rely: > 75 anos - sangramento extracraniano > Warfarina
  • 67.  23 estudos - 2208 auriculetas examinadas em autópsia, ETE ou intra-operatório:  13% dos pt com trombo no AE  AF valvar: 57% na auriculeta  FA não-valvar: 90% na auriculeta Stroke 2007;38:624-30 Background
  • 69.
  • 70.
  • 71. PROTECT-AF  Estudo randomizado O WATCHMAN pode substituir a Warfarina?  Eficácia (endpoint): AVE Mortalidade CV Embolia sistêmica  Segurança  Estudo de não-inferioridade Follow-Up FA não valvar CHADs ≥ 1 Randomização (1:2) Warfarina Watchman Holmes, Reddy, et al. Lancet 2009; 374:534.
  • 72. PROTECT - AF Holmes D; Lancet 2009
  • 73. PROTECT - AF Holmes D; Lancet 2009
  • 74. Indicações para Oclusão do AAE em 2013 • Pacientes com contraindicaç ão à anticoagulaç ão oral - sangramentos pré vios - percepç ão clínica de alto risco - aderência duvidosa - uso concomitante de antiplaquetários
  • 75. Possíveis Indicações para Oclusão do AAE em 2013 • Desejo de evitar a anticoagulaç ão a longo prazo • Não-inferioridade • Concomitante a ablaç ão por cateter em pacientes de alto riso tromboembó lico
  • 78. Tratamento de Arritmias - Robótica
  • 79. Effects of Renal Sympathetic NervesEffects of Renal Sympathetic Nerves
  • 80. Anatomic Location of Renal Sympathetic Nerves Schlaich, W. Presented at ESH 2010
  • 81. Aplicações de Radiofrequência nas Artérias RenaisAplicações de Radiofrequência nas Artérias Renais
  • 83.
  • 84. 14 pts 13 pts JACC 2012; 60:1163-1170

Notas del editor

  1. A stroke risk reduction of 69% attributable to warfarin was seen when the data from five studies were combined in the pooled analysis. All analyses represented for individual studies are done on an “intention-to-treat” basis. Note: Strokes represent all strokes regardless of suspected etiology. Transient ischemic attacks, systemic emboli and intracranial hemorrhages are not included. Control represents placebo in all studies except BAATAF where 46% of “control” patients received aspirin and 54% received no treatment. 20
  2. Background: Guidelines recommend warfarin use in patients with atrial fibrillation solely on the basis of risk for ischemic stroke without antithrombotic therapy. These guidelines rely on ischemic stroke rates observed in older trials and do not explicitly account for increased risk for hemorrhage. Objective: To quantify the net clinical benefit of warfarin therapy in a cohort of patients with atrial fibrillation. Design: Mixed retrospective and prospective cohort study of patients with atrial fibrillation between 1996 and 2003. Setting: An integrated health care delivery system. Patients: 13 559 adults with nonvalvular atrial fibrillation. Measurements: Warfarin exposure, patient characteristics, CHADS2 score (1 point for each of congestive heart failure, hypertension, age, and diabetes and 2 points for stroke), and outcome events were ascertained from health plan records and databases. Net clinical benefit was defined as the annual rate of ischemic strokes and systemic emboli prevented by warfarin minus intracranial hemorrhages attributable to warfarin, multiplied by an impact weight. The base-case impact weight was 1.5, reflecting the greater clinical impact of intracranial hemorrhage versus thromboembolism. Results: Patients accumulated more than 66 000 person-years of follow-up. The adjusted net clinical benefit of warfarin for the cohort overall was 0.68% per year (95% CI, 0.34% to 0.87%). Adjusted net clinical benefit was greatest for patients with a history of ischemic stroke (2.48% per year [CI, 0.75% to 4.22%]) and for those 85 years or older (2.34% per year [CI, 1.29% to 3.30%]). The net clinical benefit of warfarin increased from essentially zero in CHADS2 stroke risk categories 0 and 1 to 2.22% per year (CI, 0.58% to 3.75%) in CHADS2 categories 4 to 6. The patterns of results were preserved when weighting factors for intracranial hemorrhage of 1.0 and 2.0 were used. Limitations: Residual confounding is a possibility. Some outcome events were probably missed by the screening algorithm or when medical records were unavailable. Conclusion: Expected net clinical benefit of warfarin therapy is highest among patients with the highest untreated risk for stroke, which includes the oldest age category. Risk assessment that incorporates both risk for thromboembolism and risk for intracranial hemorrhage provides a more quantitatively informed basis for the decision on antithrombotic therapy in patients with atrial fibrillation.
  3. Reference Kubitza D and Haas S. Expert Opin Investig Drugs 2006;15:843–855
  4. And in pts with chronic atrial fibrillation, As you can see, the overall efficacy of these medications in terms of maintaining sinus rhythm at 6 months range between 40-60%. I tell all my patients who I start on AAD that AF is going to come back. (Define AAD failure).
  5. Not only that , but the potential negative side effects result in a relatively high discontinuation rate. If you look at this for example you see that amiodarone has a relatively high discontinuation rate, almost 20% at 6 months stop taking it, mostly because of its extracardiac side effects. It can affect the thyroid, the liver, the lung, the skin , the eyes and the CNS. This is why we tend to avoid it in young patients unless you want them to end up as blue cretins, wheeezing and limping but in NSR.
  6. And some of the side effects are actually serioutransform AF into AFs and fatal. Such as what you see with the use of class 3 AAD such as sotalol or dofetilide. Similarly, patients with structural heart disease cannot be treated with class I antiarrhythmic such as flecainide or propafenone because of the risk of proarrhtyhmia such as VF. Even in patients with no structural heart disease, class IC drug can transform atrial fibrillation into AFl which is slow enough to conduct 1:1 to the V and result into a WCT that resembles VT and can actually degenerate into VF.
  7. This has changed significantly our understanding of atrial fibrillation. Indeed the natural history of AF is to procced from intermittent self terminating episodes episodes of AF to a more persistent form requiring frequent DC cardioversions over time to finally telling the patient that there is not much that we can do about it and that they have to spend the rest of their lives in AF. And we know why this happens And there is a good reason for this to happen. With more atrial fibrillation, there is a change in the electrophysiologic environment of the atria, or atrial remodeling which occur which favors reentry. So, our understanding of atrial fibrillation has changed. We havetriggers,which are rapid firing recorded within the PV that propagagte tto the atrium. If the electrophysiologic environment in the atrium is suitable for sustaining AF, what is commonly known as F conduction, the AF persists, if not then AF terminates or never starts. This is what happens initially we have paroxysms of AF: it strats/ stops because the substrate is not ready for AF yet. But with more and more paroxysms and with some modulating factors, Athere are changes in the EP properties of the atria which favor reentry and tend to be more inviting for sustaining AF. What triggers PV firing? We do not know: is it automaticity, EAD with TDP like phenomenon in the atria, is it only one impulse with circual conduction that is rapid or leakage from the rapid firing of the SM cells in the wall of the veins: we do not know yet. that start off AF. and a or which start of AF and it is up to the atrial substarte to mintain AF or not. a substarate. initiators, perpetuators and underlying substarte. What is responsible for the firing within the PV? For some reason some people have a substrate for triggers which cause the rapid firing seen in the PV ’s. Initially this is usually paroxismal in nature. The atrial substarte is not mature for AF to settle in yet.It is like trying to start a car in a cold wheather you try many times but it doesn’t start. With time atrial remodeling occurs and with the help of other factors such as …, the atrial substrate becomes more inviting for permanent atrial fibrillation. And there might be some erpetuators in the meantime such as intermittent ongoing PV activity which tends to cause ongoing AF.
  8. In this presentation, will show the 1050 pt-yr data