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RABDOMIÓLISE
4° Ano
Adilson A. Juiz
Deny Chongo
Esperança da Cruz
Yonesse A. Grachane
Evandro Estefaneo
Sónia Daniel
SUMÁRIO
• Introdução
• Factos Históricos
• Epidemiologia
• Conceito
• Fisiopatologia
• Manifestações clínicas
• Exames complementares
• Diagnóstico diferencial
• Tratamento
• Complicações
• Prognóstico
• Prevenção
• Referências Bibliográficas.
Introdução
• A rabdomiólise é uma entidade comum e, não raras
vezes, de etiologia multifactorial.
• Ocorre normalmente em indivíduos saudáveis, na
sequência de traumatismo, actividade física excessiva,
crises convulsivas, consumo de álcool e outras drogas
ou infecções.
Factos Históricos
• É clássica a referência na Bíblia à praga sofrida pelos Hebreus,
durante o êxodo do Egipto, após o consumo de codornizes.
• Reconhecida em território alemão, conhecida como doença de
Meyer Betz (dor, fraqueza muscular e urina castanha).
• Em 1941, Bywaters e Beall associou a rabdomiólise, antes crush
Sindrome a Insuficiencia Renal Aguda.
Epidemiologia
• Nos EUA são descritos cerca de 26.000 casos anuais.
• A maior parte dos casos associados ao consumo de drogas ilícitas, álcool,
trauma muscular e miotoxicidade de fármacos.
• Em crianças,as infeccoes, trauma, doenças metabólicas e doenças musculares
constituem as principais causas.
• A IRA mioglobinúrica ocorre em cerca de 30% dos casos de rabdomiólise.
• 17-35% e 42% dos adultos e Criancas, respectivamente, evoluem para IRA.
• A taxa de mortalidade global dos doentes com rabdomiólise é de 5%.
• Afecta todas idades, sendo mais frenquente no sexo masculino.
Conceito
• A rabdomiólise é definida como uma síndrome clínico-
laboratorial que decorre da lise das células musculares
esqueléticas, com a libertação de substâncias
intracelulares para a circulação.
• O crush syndrome é outra causa importante de miólise.
Neste caso, a destruição muscular decorre da compressão
traumática e sobretudo da lesão de reperfusão, no
contexto de acidentes de viação ou grandes catástrofes
naturais (Ex. terramotos).
Etiologia
• Trauma mecânico ou compressao: Crush syndrome,
coma, procedimentos cirurgicos longos
• Actividade muscular excessiva: Exercício físico intenso,
convulsoes, traco falciforme, mas asmatico e tetano.
• Alterações da temperatura corporal: Hipertermia e
hipotermia, hipertemia maligna e sindrome neuroleptico.
• Hipoperfusão muscular: Trombose; embolismo; choque e
clampagem de vasos.
Etiologia
• Tóxicas
 Alcool
 Drogas: Heroína e metadona ;Cocaína, barbitúricos,
anfetaminas, LSD
 Gases tóxicos: Monóxido de carbono, Tolueno
 Alimentos: Coturnismo ,Peixe búfalo (doença de Haff)
 Mordedura de cobra, aranhas (viúva negra) e abelhas
Etiologia
• Farmacológicas:( estatinas, antihistaminicos, neurolépticos,
salicilatos, cafeina, anestésicos, anfoterecina B,
antidepressivos tricíclicos).
• Infeccoes virais: influenza A e B, Hiv, parainfluenza,
varicela-zoster,CMV
• infeções bacterianas: streptococos do grupo B, Mycoplasma,
salmonela,
• infeções parasitarias: plasmódio ssp
• infeccoes fúngicas: caandida ssp; aspergilos ssp
Etiologia
• Miopatias inflamatórias: polimiosite e dermatomiosite
• Miopatias metabólicas: enzimopatias do metabolismo
dos lípidos e hidratos de carbono (ex:doença de
Mcardle); distrofias musculares.
• Alteracoes eletrolíticas (hiponatremia, hipernatremia,
hipocaliemia, hipofosfatemia)
Fisiopatologia
Compressão
Isquêmia
Peroxidaçã
Fosforilases Ca-dep
Proteases Neutras
Nucleases
Reperfusão
Influxo de Ca++
Redução da
produção de ATP
Aumentos das
quimiotaxinas dos
neutrófilos
Aumento local dos
PMN
R
a
b
d
o
m
i
ó
l
i
s
e
Formação de
radicais livres
Estiramento
Reducao da
respiração celular Inibição da
Na/ATPase
Activação
Manifestações clínicas
• Tríade Clássica
• Mialgias
• Fraqueza muscular
• Urina escura
• Sinais inespecíficos
• Febre
• Náuseas
• Vómitos
• Hipersensibilidade
• Rigidez
•Contraturas
•Palpitações
•Delírio
•Oligúria
Diagnóstico
• Clínico
Anamnese: com especial atenção as queixas do
pacienciente, histórias de traumatismo musculares,
consumo de fármacos, álcool, e alimentos potencialmente
tóxicos.
Exame físico: tomar especial atenção ao sinais de
traumatismo e infeções.
Exames complementares
Laboratorial
• Hemograma
• Hematocrito elevado
• Trombocitopenia
• Neutrofilia
• Bioquímicas
– Hipercaliemia, hipocalcemia, Hiperfosfatemia.
 creatinina-quinase sérica (CK)
 Aldolase e anidrase carbónica III
 Mioglobina sérica e urinaria
 outras alterações laboratoriais.
 Gasometria
 Acidose Metabólica.
 Outros
 ECG
Diagnóstico diferencial
• Hemoglobinúria
• Doenças com hematúria: trauma, litíase,
• Porfiria intermitente aguda
• Doença hepática com colúria.
Tratamento
• Medidas Gerais
• A- vias aéreas; B- respiração e C- circulação
• Intubação uretral com cateter de Foley, e controlar o
ritmo diurético.
• Ressuscitação Hídrica
• usa-se solução isotónica (soro fisiológico a 0,9%) no
ritmo de 400mL/h ate alcançar um ritmo diurético de
200mL/h.
• O volume de fluidos ser acrescentado, de acordo com
o valor do CK.
Diurese Normal: 1.5-4 mL/kg/hora
Tratamento
• Prevenção da Falência Renal
• Alcalinização da urina (bicarbonato de sódio,
• Manitol
• Diuréticos de Ansa (furosemida)
• Correção do desequilíbrio electrolítico, ácido-base e metabolism.
• Hipercaliêmia
• Bicarbonato de sódio, insulina + glicose ou aerossol de salbutamol,
hemodiálise.
• CID
• Plasma fresco congelado , crioprecipitado e/ou transfusão plaquetas.
• Síndrome compartimental
• Fasciotomia
Abordagem
Prova da furosemida
• Algaliar o paciente.
• Infundir 1000ml de SF em 1h
• Injectar 20mg EV
• Monitorar a diurese.
Boa resposta
• Internar e tratar na
enfermaria: SF e
Furosemida.
Sem resposta
• Internar na UCI
• Administrar SF: volume de
perdas+700mL/dia
• Não administrar furosemida.
Hidratacao vigorosa+ alcanização
- Manter um bom débito urinário: 2 ml/kg/hora (cerca de 200-300 ml/hora).
-Rápida infusão IV (adultos: um bolus de 0,5 a 1 L de SF 0,9%).
-Manter regime de hiper-hidratação por 48 a 72 horas.
- Prescrever 140 mEq de bicarbonato de sódio em 1L de soro glicosado.
- Maior ou menor infusão dependerá do pH urinário.
- bolus de 1 mEq/kg de bicarbonato para manter o pH urinário > 6,5.
- Cuidados com os riscos da alcalinização: sobretudo piorar a hipocalcemia
Após conseguir um adequado débito urinário
Tratamento da
Rabdomiólise
- Manitol a 10%: 15 a 45 ml/hora (cerca de 5 g/hora).
Falha no tratamento clínico Suporte clínico e tratamento de complicações
Diálise
- Procurar e tratar a causa da rabdomiólise
- Controlar periodicamente os eletrólitos e a
função renal
- Tratar a hipercalemia.
Complicações
• Hipovolemia
• Alterações eletrolíticas:
hipercaliemia, hipocalcemia,
hiperfosfatemia, hiperuricemia )
• Síndrome compartimental
• CID
• IRA
Complicações
• IRA
• Valor de CK > 6000 IU/L
• Desidratação (hematócrito >50, sódio
sérico >150 mEq/L, ortostatismo, fracção
de excreção de Na Urinário < 1%)
• Sepsis
• Hipercaliemia or hiperfosfatemia na
admissão.
• Hipoalbuminemia
Prognóstico
• A mortalidade é de 5%.
• O risco de morte depende da etiologia, no entanto aumenta na presença de IRA e
valores de CPK elevados.
• Diagnóstico precoce e conduta adequada (hidratação, terapêutica e diálise de acordo
com a necessidade) melhora ssignificativamente o prognóstico.
• A lesão muscular é autolimitada com resolução do quadro em dias/semanas.
• Ocorre recuperação da função renal na maioria dos doentes com IRA
mioglobinúrica mesmo quando submetidos a diálise.
• Quantidade irisoria de pacientes com IRA tornam-se diálise-dependente,
principalmente no contexto de crush syndrome associado a catstrofes.
Prevenção
• Instruir os praticantes de desporto sobre os sinais da
desidratação e estimulá-los a ingerir líquidos;
• Fazer uma boa hidratação em pacientes vítimas de
trauma;
• Diagnosticar e tratar precocemente todos os casos de
febre, desidratação, miólise;
• Desencorajar o consumo de drogas ilícitas e
promover promover programas de reabilitação.
Referências Bibliográficas
• BROWSE. N. SEMIOLOGIA CIRÚRGICA: as bases do diagnóstico em clínica
cirúrgica, cap 4, p 84-88
• BRUNICARDI, F.C. et al. SCHWARTZ: PRINCÍPIOS DE CIRURGIA, 5ª Edição
• FAUCI A. et al HARRISON’S: PRINCIPLES OF INTERNAL MEDICINE, 18th
Edition, MacGraw-Hill, 2013, Unit 8, section 14. Chapter 189. p3147.
• http://emedicine.medscape.com/article/1007814-overview
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Rabdomiolise hcm 2015

  • 1. RABDOMIÓLISE 4° Ano Adilson A. Juiz Deny Chongo Esperança da Cruz Yonesse A. Grachane Evandro Estefaneo Sónia Daniel
  • 2. SUMÁRIO • Introdução • Factos Históricos • Epidemiologia • Conceito • Fisiopatologia • Manifestações clínicas • Exames complementares • Diagnóstico diferencial • Tratamento • Complicações • Prognóstico • Prevenção • Referências Bibliográficas.
  • 3. Introdução • A rabdomiólise é uma entidade comum e, não raras vezes, de etiologia multifactorial. • Ocorre normalmente em indivíduos saudáveis, na sequência de traumatismo, actividade física excessiva, crises convulsivas, consumo de álcool e outras drogas ou infecções.
  • 4. Factos Históricos • É clássica a referência na Bíblia à praga sofrida pelos Hebreus, durante o êxodo do Egipto, após o consumo de codornizes. • Reconhecida em território alemão, conhecida como doença de Meyer Betz (dor, fraqueza muscular e urina castanha). • Em 1941, Bywaters e Beall associou a rabdomiólise, antes crush Sindrome a Insuficiencia Renal Aguda.
  • 5. Epidemiologia • Nos EUA são descritos cerca de 26.000 casos anuais. • A maior parte dos casos associados ao consumo de drogas ilícitas, álcool, trauma muscular e miotoxicidade de fármacos. • Em crianças,as infeccoes, trauma, doenças metabólicas e doenças musculares constituem as principais causas. • A IRA mioglobinúrica ocorre em cerca de 30% dos casos de rabdomiólise. • 17-35% e 42% dos adultos e Criancas, respectivamente, evoluem para IRA. • A taxa de mortalidade global dos doentes com rabdomiólise é de 5%. • Afecta todas idades, sendo mais frenquente no sexo masculino.
  • 6. Conceito • A rabdomiólise é definida como uma síndrome clínico- laboratorial que decorre da lise das células musculares esqueléticas, com a libertação de substâncias intracelulares para a circulação. • O crush syndrome é outra causa importante de miólise. Neste caso, a destruição muscular decorre da compressão traumática e sobretudo da lesão de reperfusão, no contexto de acidentes de viação ou grandes catástrofes naturais (Ex. terramotos).
  • 7. Etiologia • Trauma mecânico ou compressao: Crush syndrome, coma, procedimentos cirurgicos longos • Actividade muscular excessiva: Exercício físico intenso, convulsoes, traco falciforme, mas asmatico e tetano. • Alterações da temperatura corporal: Hipertermia e hipotermia, hipertemia maligna e sindrome neuroleptico. • Hipoperfusão muscular: Trombose; embolismo; choque e clampagem de vasos.
  • 8. Etiologia • Tóxicas  Alcool  Drogas: Heroína e metadona ;Cocaína, barbitúricos, anfetaminas, LSD  Gases tóxicos: Monóxido de carbono, Tolueno  Alimentos: Coturnismo ,Peixe búfalo (doença de Haff)  Mordedura de cobra, aranhas (viúva negra) e abelhas
  • 9. Etiologia • Farmacológicas:( estatinas, antihistaminicos, neurolépticos, salicilatos, cafeina, anestésicos, anfoterecina B, antidepressivos tricíclicos). • Infeccoes virais: influenza A e B, Hiv, parainfluenza, varicela-zoster,CMV • infeções bacterianas: streptococos do grupo B, Mycoplasma, salmonela, • infeções parasitarias: plasmódio ssp • infeccoes fúngicas: caandida ssp; aspergilos ssp
  • 10. Etiologia • Miopatias inflamatórias: polimiosite e dermatomiosite • Miopatias metabólicas: enzimopatias do metabolismo dos lípidos e hidratos de carbono (ex:doença de Mcardle); distrofias musculares. • Alteracoes eletrolíticas (hiponatremia, hipernatremia, hipocaliemia, hipofosfatemia)
  • 11. Fisiopatologia Compressão Isquêmia Peroxidaçã Fosforilases Ca-dep Proteases Neutras Nucleases Reperfusão Influxo de Ca++ Redução da produção de ATP Aumentos das quimiotaxinas dos neutrófilos Aumento local dos PMN R a b d o m i ó l i s e Formação de radicais livres Estiramento Reducao da respiração celular Inibição da Na/ATPase Activação
  • 12. Manifestações clínicas • Tríade Clássica • Mialgias • Fraqueza muscular • Urina escura • Sinais inespecíficos • Febre • Náuseas • Vómitos • Hipersensibilidade • Rigidez •Contraturas •Palpitações •Delírio •Oligúria
  • 13. Diagnóstico • Clínico Anamnese: com especial atenção as queixas do pacienciente, histórias de traumatismo musculares, consumo de fármacos, álcool, e alimentos potencialmente tóxicos. Exame físico: tomar especial atenção ao sinais de traumatismo e infeções.
  • 14. Exames complementares Laboratorial • Hemograma • Hematocrito elevado • Trombocitopenia • Neutrofilia • Bioquímicas – Hipercaliemia, hipocalcemia, Hiperfosfatemia.  creatinina-quinase sérica (CK)  Aldolase e anidrase carbónica III  Mioglobina sérica e urinaria  outras alterações laboratoriais.  Gasometria  Acidose Metabólica.  Outros  ECG
  • 15. Diagnóstico diferencial • Hemoglobinúria • Doenças com hematúria: trauma, litíase, • Porfiria intermitente aguda • Doença hepática com colúria.
  • 16. Tratamento • Medidas Gerais • A- vias aéreas; B- respiração e C- circulação • Intubação uretral com cateter de Foley, e controlar o ritmo diurético. • Ressuscitação Hídrica • usa-se solução isotónica (soro fisiológico a 0,9%) no ritmo de 400mL/h ate alcançar um ritmo diurético de 200mL/h. • O volume de fluidos ser acrescentado, de acordo com o valor do CK. Diurese Normal: 1.5-4 mL/kg/hora
  • 17. Tratamento • Prevenção da Falência Renal • Alcalinização da urina (bicarbonato de sódio, • Manitol • Diuréticos de Ansa (furosemida) • Correção do desequilíbrio electrolítico, ácido-base e metabolism. • Hipercaliêmia • Bicarbonato de sódio, insulina + glicose ou aerossol de salbutamol, hemodiálise. • CID • Plasma fresco congelado , crioprecipitado e/ou transfusão plaquetas. • Síndrome compartimental • Fasciotomia
  • 18. Abordagem Prova da furosemida • Algaliar o paciente. • Infundir 1000ml de SF em 1h • Injectar 20mg EV • Monitorar a diurese. Boa resposta • Internar e tratar na enfermaria: SF e Furosemida. Sem resposta • Internar na UCI • Administrar SF: volume de perdas+700mL/dia • Não administrar furosemida.
  • 19. Hidratacao vigorosa+ alcanização - Manter um bom débito urinário: 2 ml/kg/hora (cerca de 200-300 ml/hora). -Rápida infusão IV (adultos: um bolus de 0,5 a 1 L de SF 0,9%). -Manter regime de hiper-hidratação por 48 a 72 horas. - Prescrever 140 mEq de bicarbonato de sódio em 1L de soro glicosado. - Maior ou menor infusão dependerá do pH urinário. - bolus de 1 mEq/kg de bicarbonato para manter o pH urinário > 6,5. - Cuidados com os riscos da alcalinização: sobretudo piorar a hipocalcemia Após conseguir um adequado débito urinário Tratamento da Rabdomiólise - Manitol a 10%: 15 a 45 ml/hora (cerca de 5 g/hora). Falha no tratamento clínico Suporte clínico e tratamento de complicações Diálise - Procurar e tratar a causa da rabdomiólise - Controlar periodicamente os eletrólitos e a função renal - Tratar a hipercalemia.
  • 20. Complicações • Hipovolemia • Alterações eletrolíticas: hipercaliemia, hipocalcemia, hiperfosfatemia, hiperuricemia ) • Síndrome compartimental • CID • IRA
  • 21. Complicações • IRA • Valor de CK > 6000 IU/L • Desidratação (hematócrito >50, sódio sérico >150 mEq/L, ortostatismo, fracção de excreção de Na Urinário < 1%) • Sepsis • Hipercaliemia or hiperfosfatemia na admissão. • Hipoalbuminemia
  • 22. Prognóstico • A mortalidade é de 5%. • O risco de morte depende da etiologia, no entanto aumenta na presença de IRA e valores de CPK elevados. • Diagnóstico precoce e conduta adequada (hidratação, terapêutica e diálise de acordo com a necessidade) melhora ssignificativamente o prognóstico. • A lesão muscular é autolimitada com resolução do quadro em dias/semanas. • Ocorre recuperação da função renal na maioria dos doentes com IRA mioglobinúrica mesmo quando submetidos a diálise. • Quantidade irisoria de pacientes com IRA tornam-se diálise-dependente, principalmente no contexto de crush syndrome associado a catstrofes.
  • 23. Prevenção • Instruir os praticantes de desporto sobre os sinais da desidratação e estimulá-los a ingerir líquidos; • Fazer uma boa hidratação em pacientes vítimas de trauma; • Diagnosticar e tratar precocemente todos os casos de febre, desidratação, miólise; • Desencorajar o consumo de drogas ilícitas e promover promover programas de reabilitação.
  • 24. Referências Bibliográficas • BROWSE. N. SEMIOLOGIA CIRÚRGICA: as bases do diagnóstico em clínica cirúrgica, cap 4, p 84-88 • BRUNICARDI, F.C. et al. SCHWARTZ: PRINCÍPIOS DE CIRURGIA, 5ª Edição • FAUCI A. et al HARRISON’S: PRINCIPLES OF INTERNAL MEDICINE, 18th Edition, MacGraw-Hill, 2013, Unit 8, section 14. Chapter 189. p3147. • http://emedicine.medscape.com/article/1007814-overview

Notas del editor

  1. Ressuscitação Hídrica Quanto mais precoce ela for iniciada, melhora o prognóstico do paciente.
  2. á