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Delineamentos
  Experimentais
   Prof. Dra. Adriana Dantas
            UERGS
Planejamento de Experimentos
Delineamentos Estatísticos
É o processo de planejar e conduzir
  um ensaio ou experiência, incluindo
  a sua implantação, de modo que seja
  possível recolher dados que possam
  ser analisados, usando as
  metodologias estatísticas
  apropriadas, e que conduzam a
  conclusões válidas e objetivas.
Delineamento experimental

1.   Reconhecimento do problema e objetivos
2.   Identificação das unidades experimentais
3.   Seleção dos fatores, tratamentos
4.   Seleção da(s) variável(eis)-resposta
5.   Escolha do tipo de delineamento
6.   Realização do ensaio e recolha de dados
7.   Análise estatística dos resultados
8.   Conclusões e recomendações
Delineamento experimental

   Identificação das unidades experimentais
    • Adequação ao ensaio
    • Uniformidade
   No. de unidades experimentais disponíveis
   Serão necessários blocos
Fatores
   Variáveis independentes
   São as variáveis controladas pelo
    experimentador, e que se pretende
    testar se produzem algum efeito
    numa (ou várias) variável-resposta.
   Fatores fixos: número fixo de níveis;
   Fatores aleatórios: amostra aleatória
    de níveis
Tratamentos

   São os vários níveis de cada um dos
    fatores do ensaio.
   Controle ou testemunha:
    • É um dos níveis do fator, e que serve de
      termo de comparação aos restantes
      tratamentos.
   Pode ser o “nível zero” de um fator.
Unidade experimental

   É a unidade física que recebe cada
    um dos tratamentos, e na qual se vai
    quantificar o efeito desse
    tratamento.
   Pode ser um vaso, um talhão, uma
    planta, um animal, um lote de
    animais, etc.
   Homogeneidade das unidades
    experimentais
Repetição ou Replicação

   É a atribuição do mesmo tratamento
    a várias unidades experimentais.
   Objetivos:
    • Estimar o erro experimental
    • Estimar o efeito do tratamento
   Repetição ≠ Medidas repetidas
Aleatorização

   As unidades experimentais devem receber
    os tratamentos de um modo
    completamente aleatório.
   A análise estatística requer que as
    observações (isto é, os dados recolhidos
    das unidades experimentais) sejam
    variáveis aleatórias independentes.
   A aleatorização garante este pressuposto
Seleção dos fatores

   Três tipos de fatores (quanto à
    importância):
    • Fatores importantes e interessantes (“design
      factores”)
    • Fatores importantes mas não interessantes
      (“held constant factores”) = Uniformização
      pelos blocos
    • Fatores menos importantes (“allowed-to-vary”)
   Natureza dos fatores
   Numéricos - Modelos de regressão
   Categóricos - Modelos de ANOVA
Tipo de fatores quanto ao efeito

   Fatores de efeito fixo
   Fatores de efeito aleatório
   Para cada fator, quantos níveis ou
    tratamentos?
   Atenção à complexidade!
Seleção da variável-resposta

   Variável aleatória
   Tipo de variável
   escalar, ordinal, %,
   Tempo de resposta
   Adequação aos objetivos do ensaio
   Ensaios com múltiplas respostas
   Vantagens em termos de optimização
   Atenção à complexidade!
Escolha do tipo de delineamento

   Uni ou multi-fatorial
   Número de repetições (tamanho
    amostral)
   Blocos? (Uniformidade das unidades
    experimentais)
   Equilibrado ou desequilibrado
   Aleatorização
   Realização do ensaio e recolha de
    dados
   Análise estatística dos resultados
   A Estatística não descobre nada de
    novo; é apenas uma ferramenta que
    auxilia a realçar o que os dados têm
    a dizer!
   Conclusões e recomendações
Delineamento Completamente
              Aleatório
   Todas as unidades experimentais deverão ser
    homogêneas.
   É o delineamento que assegura completa
    aleatorização na distribuição dos tratamentos às
    unidades
   Facilidade de implantação
   Flexibilidade: número de tratamentos; repetições
   Facilidade de interpretação dos resultados: a
    variabilidade é apenas devida aos tratamentos ou
    ao erro experimental
   Maximiza os graus de liberdade do erro
    experimental
Delineamento completamente
          casualizado (DCC)
   O DDC é o mais simples de todos os
    delineamento estatístico
   Levam em conta somente princípios da
    repetição e da casualização, sem controle
    local
   Dessa forma, os tratamentos são localizados
    nas parcelas de uma maneira totalmente
    aleatória.
   Pelo fato de não terem controle local, exige-
    se que o ambiente do experimento seja o
    mais uniforme possível.
   São recomendados na experimentação em
    laboratórios, viveiros, casa-de-vegetação,
    estábulo, etc.
Vantagens
   Qualquer número de tratamentos
    ou de repetições pode ser usado
   O número de repetições pode
    variar de um tratamento para
    outro
   A análise estatística é a mais
    simples
   O número de graus de liberdade
    para o resíduo é o maior possível
Desvantagens
   Exige homogeneidade total
    das condições experimentais

   Conduz estimativas elevadas
    do erro experimental
Instalação do experimento DCC
   Consideremos um experimento com 4
    tratamentos (A, B, C e D) e 5 repetições,
    que dá um total de 20 parcelas (que é o
    numero mínimo de parcelas exigido por
    ensaio) Então temos:
     A1   A3    D2    B1     D4    B2     B4    A4    B5     C4


     C2   D1    A5    C1     C5    D5    C3     D3    B3     A2


Observa-se que todos os tratamentos com suas respectivas repetições
foram distribuídos aleatoriamente nas parcelas.
Etapas
1. Definir o local onde o experimento será conduzido,
   que neste caso, seria, por exemplo, o laboratório, a
   casa de vegetação, um estábulo, etc.
2. Identificar as parcelas experimentais com etiquetas,
   plaquetas, etc., seguindo o que consta no croqui do
   experimento. As parcelas nesse caso poderiam ser,
   por exemplo, placas de petri, vasos, caixas, baias,
   gaiolas, etc.
3. Distribuis as parcelas experimentais no local onde o
   experimento será conduzido, conforme croqui do
   experimento
4. Colocar as plantas, animais, etc., correpondentes ao
   seu respectivo tratamento em cada parcela.
Efeito de 4 doses de penicilina no desenvolvimento
          de colónias de Escherichia colli.
    A penicilina é adicionada ao meio de cultura.
    Ensaio laboratorial: cultura em estufa à
     temperatura constante de 25ºC
    As unidades experimentais são as caixas de Petri
    É um tratamento uni-factorial: único tratamento
     n dose
    4 níveis do fator ou 4 tratamentos
    Variável resposta: diâmetro da colônia de E. colli,
     em cm, em cada uma das placas de Petri
Esquema da Análise da Variância
 Inteiramente Casualizado
 ou Completamente Casualizado



  Causas da      Graus de    Soma dos quadrados       Quadrados médios        F calculado
   variação      liberdade          (SQ)                    (QM)
                    (GL)
Entre amostras       t-1             SQ 1              QM 1 = SQ 1/t-1       F= QM 1 / QM 2
  Dentro das       T (r-1)   SQ 2 = SQ total – SQ 1   QM 2 =SQ 2/t (r – 1)
   amostras
     Total         t.r - 1          SQ total
Medições em termos de variância

 Calculada a soma dos quadrados (SQ)
 Número de graus de liberdade (GL)

 SQ/GL = Quadrados médio (QM)

  – são as variâncias entre as amostras
  t = número de tratamentos
  r = número de repetições
GL = número de graus de liberdade
 Estas são confrontadas através de um

  teste de hipótese (Teste F)
  – avalia-se sua significância
Soma dos Quadrados
SQ total = ∑ x2 - (∑ x)2
                    N

X = valor de cada observação

N = número de observações, que corresponde ao
  número de tratamentos (t) multiplicado pelo
  número de repetições do experimento (r )

SQ tratamentos = ∑ T2 - (∑ x)2
                  R       N

T = total de cada tratamento

SQ resíduo = SQ total – SQ tratamentos
Quadrados médios
QM tratamentos = SQ tratamentos
                 GL tratamentos

QM resíduo = SQ resíduo
              GL resíduo

O QM resíduo corresponde à estimativa da variância
  do erro experimental (s2), cujo valor é utilizado
  nos testes de hipóteses, objetivando verificar se
  existe ou não diferença significativa entre os
  tratamentos avaliados.
Exercício 1. A partir dos dados da Tabela 1, pede-se:
             a) Fazer a analise de variância
             b) Obter coeficiente de variação

                          Repetições                 Totais de
Linhagens
             1     2     3          4     5     6    linhagens
MSE1        385   323   417        370   437   340   2.272
MSE2        406   385   444        443   474   437   2.589
MSE3        354   292   389        312   432   299   2.078
MSE4        271   208   347        302   370   264   1.762
MSE5        344   292   354        354   401   306   2.051
MSE6        354   354   410        453   448   417   2.436
MSE7        167   115   194        130   240   139   985
MSE8        344   385   410        437   437   410   2.423
MSE9        385   385   396        453   458   417   2.494
Total                                                19.090
Delineamento em Blocos casualizados
              (DBC)
    Delineamento estatístico mais utilizado nas pesquisas
     devido sua simplicidade e alta precisão.

    Levam em consideração três princípios básicos da
     experimentação: repetição, casualização e controle local.

    O controle local e usado na sua forma mais simples
     possível e é aqui representado pelos blocos, cada um dos
     quais inclui todos os tratamentos são atribuídos as
     parcelas aleatoriamente.

    Para que o experimento seja eficiente, cada bloco deverá
     ser o mais uniforme possível.

    Em experimentos zootécnicos, cada bloco constituído de
     animais de características semelhantes.
    • Por exemplo, se temos interesse em estudar rações
      para galinhas poedeiras, colocaremos no mesmo bloco
      animais da mesma raça, da mesma idade, da mesma
      época de postura e de produção de ovos semelhantes.
Blocos
   Lotes de unidades experimentais o mais homogêneas
    possíveis. Quando temos duvidas sobre a homogeneidade
    do ambiente onde o experimento será conduzido ou se
    termos certeza de sua heterogeneidade, devemos utilizar o
    delineamento em blocos casualizados que, nestas
    condições, é mais eficiente do que o delineamento
    completamente casualizado.

Objetivo dos blocos:

   Homogeneizar as unidades experimentais dentro de cada
    bloco, de modo a minimizar a variabilidade dentro dos
    blocos, e maximizar a variabilidade entre os blocos.

   Em cada bloco: uma ou mais repetições de cada um dos
    tratamentos
Num experimento com 4 tratamentos podemos ter as
        seguintes formas para os blocos:




                                   A     C
 A      B      C      D


                                   B     D
O DBC apresenta vantagens:
a) A perda total de um ou mais blocos ou de
  um ou mais tratamentos em nada dificulta
  a análise estatística
b) Conduz a estimativas menos elevada do
  erro experimental
c) A analise estatística é relativamente
  simples
d) Permite, dentro de certos limites, utilizar
  qualquer número de tratamentos e
  repetições
e) Controla a homogeneidade do ambiente
  onde o experimento e conduzido
Instalação do experimento
    Consideremos 5 tratamentos (A, B, C, D e
     E) e 4 repetições
                 A   C   D   B   E             C   E   A   B   D
           BI                          BIII




           BII   E   A   C   D   B
                                        BIV
                                               D   A   E   B   C




Observa-se que em cada bloco os tratamentos foram distribuídos aleatoriamente
nas parcelas e que os mesmos só aparecem uma única vez por bloco.
Esquema da analise de variância
                DBC

Causas        da    GL            SQ               QM                    F
variação
Tratamentos           t-1    SQ tratamentos   QM tratamentos    QM trat/QM resíduo
Blocos              r-1        SQ blocos       QM blocos       QM blocos / QM residuo
residuo            t (r-1)    SQ residuo       QM residuo
Total               tr - 1      SQ total
Soma dos quadrados DBC
SQ total = ∑ x2 - (∑ x)2
                   N
Onde:

X = valor de cada observação

N = número de observações, que corresponde ao número de
  tratamentos (t) multiplicado pelo número de repetições do
  experimento (r )

SQ tratamentos = ∑T2 - (∑x)2
                  R      N

T = total de cada tratamento

SQ tratamentos = ∑B2 - (∑x)2
                  t      N

SQ resíduo = SQ total – (SQ tratamentos + SQ blocos)
Quadrados médios DBC
QM tratamentos = SQ tratamentos
                 GL tratamentos

QM blocos = SQ blocos / GL blocos

QM resíduo = SQ resíduo
             GL resíduo
Exercício 2. A partir dos dados da tabela 2, pede-se:
              a) Fazer a analise da variância
            b) Obter o coeficiente de Variação


Tabela 2. Comportamento de clones de seringueira (Hevea sp.) em relação ao
   desenvolvimento do tronco
                            Blocos (média 8 plantas)              Totais
 Clones         1         2           3            4       5

 FX 2804       68,61     69,69      70,21        72,49    74,85   355,85
 FX 4425       56,39     53,38      54,21        56,27    61,57   281,82
 FX 567        63,51     63,63      64,91        67,87    69,75   329,67
 FX 652        62,28     59,26      60,90        64,19    68,77   315,40
 FX 3032       57,11     56,11      57,20        60,01    61,38   291,81
 PB 86         49,83     43,50      43,58        43,76    46,66   227,33
 FX 516        54,09     48,09      49,86        47,52    50,01   250,38
 FX 4109       56,01     44,71      45,60        47,93    49,96   244,21
 FX 3635       61,49     63,10      63,94        66,70    69,37   324,60
 FX 232        62,01     62,58      63,31        65,08    68,05   321,03
 FX 25         58,94     57,96      59,56        62,32    64,42   303,20
 Totais dos   650,27    622,82     633,28       654,14   684,79   3.245,30
 blocos
EXPERIMENTOS FATORIAIS
   Em casos em que vários grupos de tratamentos
    são estudados simultaneamente para que possam
    nos conduzir a resultados de interesse
     • Por exemplo, o estudo de efeito de diferentes
       espaçamentos em cultivares de milho em uma
       determinada região.

    • Exemplo combinamos 5 cultivares - Fator: nos
      2 espaçamentos - Fator: espaçamento –
      níveis: 2

   Experimentos fatoriais dois termos devem ser
    definidos: fator e nível.
   Fator é qualquer grupo de tratamentos avaliado
   Nível é qualquer uma das subdivisões dentro do
    fator cultivares
Esquema da analise de
           variância

   Considerando o experimento fatorial
    3 x 2, onde combinamos 3
    tratamentos A (A0, A1 e A2) e 2
    tratamentos B (B0 e B1) e 4
    repetições, teremos o seguinte
    quadro de variância?
Causas              da         GL              SQ              QM                      F
variação
Tratamento A                    tA-1      SQ tratamento A    QM trat. A      QM trat. A/QM resíduo
Tratamento B                    tB-1      SQ tratamento B    QM trat. B      QM trat. B/QM residuo
Interação (A x B)        (tA-1)(tB-1)       SQ interação    QM interação   QM inter.(A x B)/QM residuo
Tratamentos                      t-1       SQ tratamentos
Blocos                           r-1         SQ blocos
Resíduo                      (t-1)(r-1)      SQ resíduo     QM residuo
Total                         tr - 1        SQ total


 Onde:
 GL = número de graus de liberdade
 SQ = soma dos quadrados
 QM = quadrado médio
 F = valor calculado do teste F
 T = número de tratamentos (combinações)
 R = número de repetições
 tA = numero de tratamentos A
 tB = número de tratamentos B
Soma dos quadrados
SQ total =∑ x2 - (∑ x)2
                     N
X = valor de cada observação

N = número de observações, que corresponde ao número de tratamentos (t) multiplicado
   pelo número de repetições do experimento (r )

SQ tratamentos = ∑T(AB)2 - (∑x)2
                     R       N

T(AB) = total de cada combinação (AB)

SQ blocos = ∑B2 - (∑x)2
              t      N

B = total de cada bloco

SQ tratamentos A = ∑T(tA)2 - (∑x)2
                      r.tB      N

SQ tratamentos B = ∑T(tB)2 - (∑x)2
                        r.tA    N
SQ interação (AxB) = ∑T(AB)2 - (∑x)2 – (SQ trat. A + SQ trat.B)
                           R      N
SQ resíduo = SQ residuo
              GL residuo
Quadrados Médios
QM tratamentos A = SQ tratamentos A
                   GL tratamentos A

QM tratamentos B = SQ tratamentos B
                   GL tratamentos B

QM interação (AxB) = SQ interação AXB
                     GL interação AXB

QM blocos = SQ blocos / GL blocos

QM resíduo = SQ resíduo
             GL resíduo

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Planejamento de experimentos e delineamentos estatísticos

  • 1. Delineamentos Experimentais Prof. Dra. Adriana Dantas UERGS Planejamento de Experimentos
  • 2. Delineamentos Estatísticos É o processo de planejar e conduzir um ensaio ou experiência, incluindo a sua implantação, de modo que seja possível recolher dados que possam ser analisados, usando as metodologias estatísticas apropriadas, e que conduzam a conclusões válidas e objetivas.
  • 3. Delineamento experimental 1. Reconhecimento do problema e objetivos 2. Identificação das unidades experimentais 3. Seleção dos fatores, tratamentos 4. Seleção da(s) variável(eis)-resposta 5. Escolha do tipo de delineamento 6. Realização do ensaio e recolha de dados 7. Análise estatística dos resultados 8. Conclusões e recomendações
  • 4. Delineamento experimental  Identificação das unidades experimentais • Adequação ao ensaio • Uniformidade  No. de unidades experimentais disponíveis  Serão necessários blocos
  • 5. Fatores  Variáveis independentes  São as variáveis controladas pelo experimentador, e que se pretende testar se produzem algum efeito numa (ou várias) variável-resposta.  Fatores fixos: número fixo de níveis;  Fatores aleatórios: amostra aleatória de níveis
  • 6. Tratamentos  São os vários níveis de cada um dos fatores do ensaio.  Controle ou testemunha: • É um dos níveis do fator, e que serve de termo de comparação aos restantes tratamentos.  Pode ser o “nível zero” de um fator.
  • 7. Unidade experimental  É a unidade física que recebe cada um dos tratamentos, e na qual se vai quantificar o efeito desse tratamento.  Pode ser um vaso, um talhão, uma planta, um animal, um lote de animais, etc.  Homogeneidade das unidades experimentais
  • 8. Repetição ou Replicação  É a atribuição do mesmo tratamento a várias unidades experimentais.  Objetivos: • Estimar o erro experimental • Estimar o efeito do tratamento  Repetição ≠ Medidas repetidas
  • 9. Aleatorização  As unidades experimentais devem receber os tratamentos de um modo completamente aleatório.  A análise estatística requer que as observações (isto é, os dados recolhidos das unidades experimentais) sejam variáveis aleatórias independentes.  A aleatorização garante este pressuposto
  • 10. Seleção dos fatores  Três tipos de fatores (quanto à importância): • Fatores importantes e interessantes (“design factores”) • Fatores importantes mas não interessantes (“held constant factores”) = Uniformização pelos blocos • Fatores menos importantes (“allowed-to-vary”)  Natureza dos fatores  Numéricos - Modelos de regressão  Categóricos - Modelos de ANOVA
  • 11. Tipo de fatores quanto ao efeito  Fatores de efeito fixo  Fatores de efeito aleatório  Para cada fator, quantos níveis ou tratamentos?  Atenção à complexidade!
  • 12. Seleção da variável-resposta  Variável aleatória  Tipo de variável  escalar, ordinal, %,  Tempo de resposta  Adequação aos objetivos do ensaio  Ensaios com múltiplas respostas  Vantagens em termos de optimização  Atenção à complexidade!
  • 13. Escolha do tipo de delineamento  Uni ou multi-fatorial  Número de repetições (tamanho amostral)  Blocos? (Uniformidade das unidades experimentais)  Equilibrado ou desequilibrado  Aleatorização
  • 14. Realização do ensaio e recolha de dados  Análise estatística dos resultados  A Estatística não descobre nada de novo; é apenas uma ferramenta que auxilia a realçar o que os dados têm a dizer!  Conclusões e recomendações
  • 15. Delineamento Completamente Aleatório  Todas as unidades experimentais deverão ser homogêneas.  É o delineamento que assegura completa aleatorização na distribuição dos tratamentos às unidades  Facilidade de implantação  Flexibilidade: número de tratamentos; repetições  Facilidade de interpretação dos resultados: a variabilidade é apenas devida aos tratamentos ou ao erro experimental  Maximiza os graus de liberdade do erro experimental
  • 16. Delineamento completamente casualizado (DCC)  O DDC é o mais simples de todos os delineamento estatístico  Levam em conta somente princípios da repetição e da casualização, sem controle local  Dessa forma, os tratamentos são localizados nas parcelas de uma maneira totalmente aleatória.  Pelo fato de não terem controle local, exige- se que o ambiente do experimento seja o mais uniforme possível.  São recomendados na experimentação em laboratórios, viveiros, casa-de-vegetação, estábulo, etc.
  • 17. Vantagens  Qualquer número de tratamentos ou de repetições pode ser usado  O número de repetições pode variar de um tratamento para outro  A análise estatística é a mais simples  O número de graus de liberdade para o resíduo é o maior possível
  • 18. Desvantagens  Exige homogeneidade total das condições experimentais  Conduz estimativas elevadas do erro experimental
  • 19. Instalação do experimento DCC  Consideremos um experimento com 4 tratamentos (A, B, C e D) e 5 repetições, que dá um total de 20 parcelas (que é o numero mínimo de parcelas exigido por ensaio) Então temos: A1 A3 D2 B1 D4 B2 B4 A4 B5 C4 C2 D1 A5 C1 C5 D5 C3 D3 B3 A2 Observa-se que todos os tratamentos com suas respectivas repetições foram distribuídos aleatoriamente nas parcelas.
  • 20. Etapas 1. Definir o local onde o experimento será conduzido, que neste caso, seria, por exemplo, o laboratório, a casa de vegetação, um estábulo, etc. 2. Identificar as parcelas experimentais com etiquetas, plaquetas, etc., seguindo o que consta no croqui do experimento. As parcelas nesse caso poderiam ser, por exemplo, placas de petri, vasos, caixas, baias, gaiolas, etc. 3. Distribuis as parcelas experimentais no local onde o experimento será conduzido, conforme croqui do experimento 4. Colocar as plantas, animais, etc., correpondentes ao seu respectivo tratamento em cada parcela.
  • 21. Efeito de 4 doses de penicilina no desenvolvimento de colónias de Escherichia colli.  A penicilina é adicionada ao meio de cultura.  Ensaio laboratorial: cultura em estufa à temperatura constante de 25ºC  As unidades experimentais são as caixas de Petri  É um tratamento uni-factorial: único tratamento n dose  4 níveis do fator ou 4 tratamentos  Variável resposta: diâmetro da colônia de E. colli, em cm, em cada uma das placas de Petri
  • 22.
  • 23. Esquema da Análise da Variância Inteiramente Casualizado ou Completamente Casualizado Causas da Graus de Soma dos quadrados Quadrados médios F calculado variação liberdade (SQ) (QM) (GL) Entre amostras t-1 SQ 1 QM 1 = SQ 1/t-1 F= QM 1 / QM 2 Dentro das T (r-1) SQ 2 = SQ total – SQ 1 QM 2 =SQ 2/t (r – 1) amostras Total t.r - 1 SQ total
  • 24. Medições em termos de variância  Calculada a soma dos quadrados (SQ)  Número de graus de liberdade (GL)  SQ/GL = Quadrados médio (QM) – são as variâncias entre as amostras t = número de tratamentos r = número de repetições GL = número de graus de liberdade  Estas são confrontadas através de um teste de hipótese (Teste F) – avalia-se sua significância
  • 25. Soma dos Quadrados SQ total = ∑ x2 - (∑ x)2 N X = valor de cada observação N = número de observações, que corresponde ao número de tratamentos (t) multiplicado pelo número de repetições do experimento (r ) SQ tratamentos = ∑ T2 - (∑ x)2 R N T = total de cada tratamento SQ resíduo = SQ total – SQ tratamentos
  • 26. Quadrados médios QM tratamentos = SQ tratamentos GL tratamentos QM resíduo = SQ resíduo GL resíduo O QM resíduo corresponde à estimativa da variância do erro experimental (s2), cujo valor é utilizado nos testes de hipóteses, objetivando verificar se existe ou não diferença significativa entre os tratamentos avaliados.
  • 27. Exercício 1. A partir dos dados da Tabela 1, pede-se: a) Fazer a analise de variância b) Obter coeficiente de variação Repetições Totais de Linhagens 1 2 3 4 5 6 linhagens MSE1 385 323 417 370 437 340 2.272 MSE2 406 385 444 443 474 437 2.589 MSE3 354 292 389 312 432 299 2.078 MSE4 271 208 347 302 370 264 1.762 MSE5 344 292 354 354 401 306 2.051 MSE6 354 354 410 453 448 417 2.436 MSE7 167 115 194 130 240 139 985 MSE8 344 385 410 437 437 410 2.423 MSE9 385 385 396 453 458 417 2.494 Total 19.090
  • 28. Delineamento em Blocos casualizados (DBC)  Delineamento estatístico mais utilizado nas pesquisas devido sua simplicidade e alta precisão.  Levam em consideração três princípios básicos da experimentação: repetição, casualização e controle local.  O controle local e usado na sua forma mais simples possível e é aqui representado pelos blocos, cada um dos quais inclui todos os tratamentos são atribuídos as parcelas aleatoriamente.  Para que o experimento seja eficiente, cada bloco deverá ser o mais uniforme possível.  Em experimentos zootécnicos, cada bloco constituído de animais de características semelhantes. • Por exemplo, se temos interesse em estudar rações para galinhas poedeiras, colocaremos no mesmo bloco animais da mesma raça, da mesma idade, da mesma época de postura e de produção de ovos semelhantes.
  • 29. Blocos  Lotes de unidades experimentais o mais homogêneas possíveis. Quando temos duvidas sobre a homogeneidade do ambiente onde o experimento será conduzido ou se termos certeza de sua heterogeneidade, devemos utilizar o delineamento em blocos casualizados que, nestas condições, é mais eficiente do que o delineamento completamente casualizado. Objetivo dos blocos:  Homogeneizar as unidades experimentais dentro de cada bloco, de modo a minimizar a variabilidade dentro dos blocos, e maximizar a variabilidade entre os blocos.  Em cada bloco: uma ou mais repetições de cada um dos tratamentos
  • 30. Num experimento com 4 tratamentos podemos ter as seguintes formas para os blocos: A C A B C D B D
  • 31. O DBC apresenta vantagens: a) A perda total de um ou mais blocos ou de um ou mais tratamentos em nada dificulta a análise estatística b) Conduz a estimativas menos elevada do erro experimental c) A analise estatística é relativamente simples d) Permite, dentro de certos limites, utilizar qualquer número de tratamentos e repetições e) Controla a homogeneidade do ambiente onde o experimento e conduzido
  • 32. Instalação do experimento  Consideremos 5 tratamentos (A, B, C, D e E) e 4 repetições A C D B E C E A B D BI BIII BII E A C D B BIV D A E B C Observa-se que em cada bloco os tratamentos foram distribuídos aleatoriamente nas parcelas e que os mesmos só aparecem uma única vez por bloco.
  • 33. Esquema da analise de variância DBC Causas da GL SQ QM F variação Tratamentos t-1 SQ tratamentos QM tratamentos QM trat/QM resíduo Blocos r-1 SQ blocos QM blocos QM blocos / QM residuo residuo t (r-1) SQ residuo QM residuo Total tr - 1 SQ total
  • 34. Soma dos quadrados DBC SQ total = ∑ x2 - (∑ x)2 N Onde: X = valor de cada observação N = número de observações, que corresponde ao número de tratamentos (t) multiplicado pelo número de repetições do experimento (r ) SQ tratamentos = ∑T2 - (∑x)2 R N T = total de cada tratamento SQ tratamentos = ∑B2 - (∑x)2 t N SQ resíduo = SQ total – (SQ tratamentos + SQ blocos)
  • 35. Quadrados médios DBC QM tratamentos = SQ tratamentos GL tratamentos QM blocos = SQ blocos / GL blocos QM resíduo = SQ resíduo GL resíduo
  • 36. Exercício 2. A partir dos dados da tabela 2, pede-se: a) Fazer a analise da variância b) Obter o coeficiente de Variação Tabela 2. Comportamento de clones de seringueira (Hevea sp.) em relação ao desenvolvimento do tronco Blocos (média 8 plantas) Totais Clones 1 2 3 4 5 FX 2804 68,61 69,69 70,21 72,49 74,85 355,85 FX 4425 56,39 53,38 54,21 56,27 61,57 281,82 FX 567 63,51 63,63 64,91 67,87 69,75 329,67 FX 652 62,28 59,26 60,90 64,19 68,77 315,40 FX 3032 57,11 56,11 57,20 60,01 61,38 291,81 PB 86 49,83 43,50 43,58 43,76 46,66 227,33 FX 516 54,09 48,09 49,86 47,52 50,01 250,38 FX 4109 56,01 44,71 45,60 47,93 49,96 244,21 FX 3635 61,49 63,10 63,94 66,70 69,37 324,60 FX 232 62,01 62,58 63,31 65,08 68,05 321,03 FX 25 58,94 57,96 59,56 62,32 64,42 303,20 Totais dos 650,27 622,82 633,28 654,14 684,79 3.245,30 blocos
  • 37. EXPERIMENTOS FATORIAIS  Em casos em que vários grupos de tratamentos são estudados simultaneamente para que possam nos conduzir a resultados de interesse • Por exemplo, o estudo de efeito de diferentes espaçamentos em cultivares de milho em uma determinada região. • Exemplo combinamos 5 cultivares - Fator: nos 2 espaçamentos - Fator: espaçamento – níveis: 2  Experimentos fatoriais dois termos devem ser definidos: fator e nível.  Fator é qualquer grupo de tratamentos avaliado  Nível é qualquer uma das subdivisões dentro do fator cultivares
  • 38. Esquema da analise de variância  Considerando o experimento fatorial 3 x 2, onde combinamos 3 tratamentos A (A0, A1 e A2) e 2 tratamentos B (B0 e B1) e 4 repetições, teremos o seguinte quadro de variância?
  • 39. Causas da GL SQ QM F variação Tratamento A tA-1 SQ tratamento A QM trat. A QM trat. A/QM resíduo Tratamento B tB-1 SQ tratamento B QM trat. B QM trat. B/QM residuo Interação (A x B) (tA-1)(tB-1) SQ interação QM interação QM inter.(A x B)/QM residuo Tratamentos t-1 SQ tratamentos Blocos r-1 SQ blocos Resíduo (t-1)(r-1) SQ resíduo QM residuo Total tr - 1 SQ total Onde: GL = número de graus de liberdade SQ = soma dos quadrados QM = quadrado médio F = valor calculado do teste F T = número de tratamentos (combinações) R = número de repetições tA = numero de tratamentos A tB = número de tratamentos B
  • 40. Soma dos quadrados SQ total =∑ x2 - (∑ x)2 N X = valor de cada observação N = número de observações, que corresponde ao número de tratamentos (t) multiplicado pelo número de repetições do experimento (r ) SQ tratamentos = ∑T(AB)2 - (∑x)2 R N T(AB) = total de cada combinação (AB) SQ blocos = ∑B2 - (∑x)2 t N B = total de cada bloco SQ tratamentos A = ∑T(tA)2 - (∑x)2 r.tB N SQ tratamentos B = ∑T(tB)2 - (∑x)2 r.tA N SQ interação (AxB) = ∑T(AB)2 - (∑x)2 – (SQ trat. A + SQ trat.B) R N SQ resíduo = SQ residuo GL residuo
  • 41. Quadrados Médios QM tratamentos A = SQ tratamentos A GL tratamentos A QM tratamentos B = SQ tratamentos B GL tratamentos B QM interação (AxB) = SQ interação AXB GL interação AXB QM blocos = SQ blocos / GL blocos QM resíduo = SQ resíduo GL resíduo