O documento descreve estudos pioneiros sobre ligação genética, incluindo as descobertas de Bateson e Punnett sobre segregação não independente de genes ligados e o trabalho fundamental de Morgan demonstrando que genes ligados estão localizados nos cromossomos.
5. Descoberta da Ligação
• William Bateson e R.C. Punnett estudaram
herança de dois genes:
• Um afetando a cor da flor
• (P – púrpura; p – vermelho)
• Um afetando a forma dos grãos de pólen
• (L – longo; l – redondo)
• Propuseram que a proximidade física entre
alelos dominantes e entre alelos recessivos
impedem a distribuição independente na F1.
6. Bateson e Punnet ~1906
PPLL (purpura, longo) X ppll (vermelha, redondo)
PpLl
Fenótipos de ervilhas observados na F2
Fenótipo (genótipo) Observado Proporção esperada
9:3:3:1
Purpura longo (P_L_) 4.831 3.911
Purpura, redondo (P_ll) 390 1.303
Vermelho, longa (ppL_) 393 1.303
Vermelho, redonda (ppll) 1.338 435
6.952 6.952
9. Oque esta ocorrendo?
• Os fenótipos desviam da proporção esperada de
9:3:3:1
• Não parece ser explicado pela proporção
mendeliana
• Duas classes fenotípicas são maiores que o
esperado: purpura longo e vermelha redondo.
• Presença de mais gametas PL e pl do que seria
produzido na distribuição independente
10. Teoria Cromossômica da Herança
• Thomas Hunt Morgan em 1910, trouxe a primeira evidência
para essa teoria.
• Foi obtida a partir de estudos em uma mosca da fruta, a
Drosophila melanogaster.
• Adequado para estudos genéticos.
• pequeno tamanho
• baixo número de cromossomo
• fácil criação em pequenos espaços de laboratório
• cultura de manutenção econômica
• grande número de descendentes por geração
• grande número de gerações em pouco espaço de tempo
• possibilidade de se obter fêmeas virgens logo após a eclosão
para efetuar cruzamentos precisos.
13. Experimento de Morgan
• Morgan cruzou moscas de linhagens puras com olhos vermelhos
(gene dominante) e de olhos brancos.
• Entretanto nem toda a progênie era de olho vermelho.
• Quando cruzava machos de olho vermelho da geração F1 com suas
irmãs fêmeas de olho vermelho produzia somente ¼ de
• machos de olho branco mas nenhuma fêmea de olho branco.
• Explicação desse resultado - a cor de olho nessa mosca deveria ser
ligada ao sexo.
• Então existiriam cromossomos sexuais que carregariam genes como
os da coloração de olhos.
15. Conclusões de Morgan
• Valores observados se desviam muito da proporção
mendeliana prevista 1:1:1:1 – INDICA LIGAÇÃO GÊNICA.
• Morgan chamou a combinação não-parental de genes
ligados de recombinantes;
• Ele esperava 50% de fenótipos recombinantes se a
segregação ocorresse independentemente;
• Morgan observou 900/2.441 (36,9%) de fenótipos
recombinantes. Então, concluiu que os dois genes devem
estar ligados.
16.
17. • Observando essa características apresentava o
mesmo padrão de segregação em Drosophila:
asas pequenas (Miniature), cor de corpo amarela
(Yelow)
• Morgan trouxe, portanto, como evidência da
Teoria Cromossômica da Herança, os padrões de
segregação dos genes ligados aos cromossomos
sexuais em Drosophila.
18. Autossomos ligados
P X
pr+pr+ vg+vg+ prpr vgvg
Gametas pr+ vg+ pr vg
F1
pr+pr vg+vg
As duas maiores classes são as combinações pr+vg+ e prvg, originalmente
introduzidas pelas linhagens parentais homozigotas.
19. Herança dos gametas
Na herança dos genes ligados, a freqüência dos gametas de
um heterozigoto depende da taxa de crossing-over ou taxa
de recombinação que ocorre entre os cromossomos
homólogos.
Os Gametas Parentais são formados mesmo que não haja
recombinação e aparecem em maior quantidade.
Os Gametas Recombinantes são formados apenas se houver
permuta e aparecem em menor quantidade.
A Taxa de Crossing é expressa em porcentagem e
corresponde a freqüência de gametas recombinantes
formados na gametogênese.
20. Cruzamento teste
• Um dos genitores (o testador) contribui com
gametas que só possuem alelos recessivos
• Os fenótipos da prole revelam a contribuição
gamética do outro, o genitor duplamente
heterozigoto
• Analisador se concentra na meiose de um
genitor e esquece o outro
• Analise da prole F1 autofecundada, apresenta
dois conjuntos de meiose a ser considerada: um
genitor masculino e genitor feminino
21. Autossomos ligados
P X
F1
pr+pr vg+vg pr+pr vgvg prpr vg+vg prpr vgvg
1339 151 154 1195
Parental Recombinante Recombinante Parental
Cruzamento teste revela a aproximação de uma proporção 1:1 entre os dois tipos
parentais e também entre os dois tipos não parentais
22. F1 usado em cruzamento
teste
• pr+pr+ vgvg X prpr vg+vg+
• F1 pr+pr vg+vg X prpr vgvg
• F2 pr+vg+ 157
Desvio da proporção
prvg 146 mendeliana de 1:1:1:1
Classes maiores são
pr+vg 965 as que tem um alelo
dominante
prvg+ 1.067
23. Herança simples de dois pares de alelos
situados no mesmo par cromossomico
• Duas situações:
• Alelos dominantes se repelem – REPULSÃO
• Um dominante e um recessivo em cada
cromossomo pr+ vg
pr+ vg
• Alelos dominantes estão grudados – LIGAÇÃO
• Num cromossomo estão ligados os alelos
dominantes dos dois genes ou dos recessivos
pr+ vg+
pr vg
24. Posição dos genes
Na vinculação gênica a posição dos genes no
heterozigoto (AaBb) pode ser Cis ou Trans.
Estas posições também podem ser utilizadas para se
definir quem são os gametas parentais e os
recombinantes.
A B A b
a b a B
Posição CIS Posição TRANS
25. Genes Ligados - Linkage
Quando dois ou mais genes,
responsáveis por diferentes
características, estão localizados em
um mesmo cromossomo, a herança
é chamada de Vinculação Gênica.
Nestes casos a quantidade de gametas
e portanto a freqüência da
descendência apresentarão diferenças
em relação ao diibridismo.
Crossing-Over ou permuta é a troca de
partes entre cromossomos homólogos
durante a meiose e é um dos
principais fatores para a variabilidade
genética.
26. Entendendo a recombinação
• As disposições originais de alelos nos dois cromossomos são chamados
combinações parentais
• As duas novas combinações são chamadas de produtos do crossing ou
recombinantes
27. Crossing-over
• A ligação entre os genes pode ser incompleta,
pois durante a prófase I da meiose, quando os
cromossomos homólogos estão pareados,
ocorrem trocas de partes entre as cromátides
irmãs, num processo chamado crossing-over ou
permutação.
• Essas trocas resultam na formação de gametas
recombinantes, que são cromossomos com
novas combinações de alelos.
28. Recombinação
intercromossômica
• Distribuição mendeliana
independente causa
recombinação
intercromossômica
• As duas classes
recombinantes
constituem 50% da
prole, isto é 25% de cada
tipo recombinante na
prole.
• Os dois genes estão em
pares separados de
cromossomos
29. Ligação gênica
• Se não houvesse recombinação nesses genes, a proporção de
gametas formados por um duplo heterozigoto seria 50% AB e
50% ab.
• No processo de segregação independente, um indivíduo AaBb
produz 4 tipos de gametas, na proporção de 25% cada.
• Quando ocorre um caso de ligação gênica, o indivíduo AaBb
produz apenas gametas AB e ab, na proporção de 50% cada.
30. Recombinação
intracromossômica
• O crossing-over produz
recombinação
intracromossomica
• Duas cromátides não-irmas
podem fazer crossing
• Não há crossing entre dois genes
específicos em todas as meioses,
mas qdo há, metade dos
produtos desta meiose são
recombinantes
• A meiose sem crossing entre os
genes em estudo só produz
genótipos parentais.
• Sinal de recombinação
intracromossômica é menos de
50% - genes ligados
• Com 50% - não ligados – genes
em cromossomos separados
31. Ligação gênica
• Quando há recombinação, observa-se na
descendência uma pequena proporção de
recombinantes, por exemplo:
40% – AB (parental)
40% – ab (parental)
10% – Ab (recombinante)
10% – aB (recombinante)
• Quanto mais afastado um gene estiver do outro,
maior será a taxa de recombinação.
32. Formação de Gametas
Tetrade
A s B
Cromátides irmãs
Cromossomos A B
Homólogos a b
Cromátides irmãs
a b
A B
Quiasma: estrutura de
A b
recombinação entre
a B
cromátides não-irmãs
a b
Primeira divisão meiótica
A B a B
A b a b
Segunda divisão meiótica
A B A b a B a b
Quatro gametas haplóides
37. Mapas de ligação
•Morgan observava que a proporção de prole recombinante
variava, dependente de quais genes ligados estavam sendo
estudados
•Variações na frequência de crossing-over refletem a distancia
real que separa os genes do cromossomos
•A porcentagem de recombinantes genéticos produzidos num
cruzamento teste reflete a relação de ligação entre os genes.
•Stutervant desenvolveu um método para descrever a
diferença de separação espacial dos genes, onde as
variações de recombinantes determinaria as sequencias na
dimensão linear de um cromossomo
38. Postulado de Sturtevant
• Quanto maior a distancia entre os genes ligados,
maior a probabilidade de as cromátides não-
irmãs se cruzarem na região entre os genes e, e
portanto, maior a proporção de recombinantes
que seriam produzidos
• Assim obtendo a frequência de recombinantes,
obtemos uma medida de distancia do mapa
genético de ligação entre os genes
39. Unidade de mapa (u.m.)
• A partir da frequência de recombinação é possível construir o
mapa gênico de um cromossomo.
• Definição – é a distancia entre os genes para a qual um
produto de meiose em 100 é recombinante.
• Uma frequência de recombinação (FR) de 0,01 (ou 1%) é
definida como 1 u.m.
• Uma unidade de mapa é chamada centimorgan (cM)
• As unidades são medidas em unidades de recombinação (UR),
morgan ou centimorgan
• uma UR corresponde a 1% da taxa de recombinação
40. Distância de mapa
A B
Mapa baseado na recombinação A-B
5 u.m.
A C
Mapa baseado na recombinação A-C
3 u.m.
A C B
Mapas com 5 u.m.
genes combinados
possiveis
C A B
8 u.m.
41. Locus gênico (loci)
• Local onde o gene esta situado no
cromossomo
• Locus do gene cor de olho e locus do gene
para comprimento de asa estao separados
em 11 u.m.
pr 11.0 vg
42. Analise em três caracteres
O macho é triplo homozigoto recessivo abc/abc
A femea é tripla heterozigota dominante ABC/ABC
Geraram 1000 descendentes
43. Frequência de recombinantes
A–B 367/1000 = 36,7% = 36,7 Cm
B–c 107/1000 = 10,7% = 10, 7 cM
A–C 450/1000 = 45,0% = 45,0 cM
Podemos construir um mapa genético a partir destes dados
50. Mapas gênico em Drosofila
• Em drosófilas, encontraram as seguintes taxas de
recombinação e mapearam os genes p, v e r:
Taxa de
Genes recombinação Distância
p–v 17% 17 UR
p–r 9% 9 UR
r–v 8% 8 UR
51. Problema
• Em Drosophila melanogaster, asa selvagem (normal)
é dominante sobre asa miniatura; olho selvagem
(marrom-avermelhado) é dominante sobre olho
vermelho. Fêmeas selvagens puras foram cruzadas
com machos de asa miniatura e olhos vermelhos. As
fêmeas da geração F1 foram cruzadas com machos
recessivos, produzindo a seguinte descendência:
52. Problema
48,5 % asa selvagem / olho selvagem
48,5 % asa miniatura / olho vermelho
1,5 % asa selvagem / olho vermelho
1,5 % asa miniatura / olho selvagem
Pergunta-se:
a) Qual é a evidência de que se trata de um caso de ligação gênica?
b)Qual é a distância relativa entre os loci considerados?
53. Solução
a) Como se trata de um cruzamento-teste, o
fenótipo da descendência é determinado pelo
genótipo dos gametas produzidos pelo
indivíduo com características dominantes.
Assim, os tipos de óvulos que geraram cada
uma das classes de descendentes são:
54. Solução
Fenótipos da Genótipo dos Porcentagem
descendência óvulos
selvagem / selvagem MV 48,5 %
miniatura / vermelho mv 48,5 %
selvagem / vermelho Mv 1,5 %
miniatura / selvagem mV 1,5 %
Percebe-se que não se trata de segregação
independente porque os gametas femininos não
ocorrem na proporção de 1:1:1:1 (25 % de cada tipo)
55. Solução
Trata-se, portanto, de um caso de ligação gênica
incompleta, pois se formaram quatro classes
fenotípicas, duas em maior frequência (classes
parentes) e duas em menor frequência (classes
recombinantes)
56. Solução
a) Estimamos a distância relativa entre os dois loci
gênicos a partir da frequência de permutação
entre eles.
A frequência de permutação é igual à soma das
frequências das classes recombinantes, ou seja,
3 % (1,5 % + 1,5 %). Assim, a distância entre
esses dois loci é de 3 UR ou 3 centimorgans.
57. Mapeamento gênico em
eucariotos
• Genes sobre cromossomos não homólogos segregam
independentemente.
• Genes sobre o mesmo cromossomo (sintênicos) estão fisicamente
ligados (grupo de ligação) e podem ser herdados juntos.
Objetivo:
• Analisar a freqüência de recombinação alélica em cruzamentos;
• Novas combinações de alelos parentais são produzidos por
recombinação (“crossing-over” durante a meiose I);
• Cruzamentos-teste são usados para determinar quais genes estão
ligados e criar um mapa de ligação (mapa genético de cada
cromossomo).
58. Mapeamento Genético
Mapa genético ou cromossômico é a representação da posição dos
genes no cromossomo.
Está diretamente relacionada a taxa de crossing.
Unidades de Recombinação (U.R.) ou Morganídeos (M) são as
unidades usadas para determinar a posição dos genes no cromossomo e
correspondem a taxa de crossing.
Exemplo: Em um cromossomo há a seguinte frequência de
recombinação entre os genes A,B,C e D:
A-B 45% A-C 20% C-B 25%
B-D 5% C-D 20% A-D 40%
59. Qual a posição dos genes no
cromossomo?
20M 20M 5M
A C D B
40M
45M
62. Aplicação dos mapas geneticos
Guia para o sequenciamento de genomas, pois mostra a
posição de genes e dos e marcadores genéticos
Tipos de mapas: Mapa Genético de ligação e Mapa Físico
• Identificar genes relacionados a doenças herdadas
• Analisar uma série de marcadores polimórficos em famílias
com o gene de interesse.
63. Como se faz?
• Cromossomos individuais em muitas espécies animais tendem a
ter cerca de 100 cM de comprimento (100 x 106 pb)
• Assim, ocorre um “crossing over” por cromossomo por geração.
• Marcadores localizados em cromossomos diferentes têm 50% de
chance de “co-segregarem”, estando a 50 cM de distância.
• 50 cM é o limite mínimo para se caracterizar dois marcadores
como pertencentes ao grupo de ligação (“linkage group”) – ou ao
mesmo cromossomo.
64.
65. Marcadores que co-segregam
• Ainda assim, é possível, dois marcadores que se recombinem
em 50% das vezes podem estar no mesmo grupo de ligação,
desde que estejam relacionados a um terceiro marcador que
mostre menos de 50% de recombinação com cada um dois
primeiros marcadores
66. RAPD
Dominante
DNA
100 - 1,500 bases
Primers são separados em pouca distância,
fragmento É AMPLIFICADO
67. RAPD
(Random Amplified Polymorphic DNA)
A B
A B
71. Análise em gel de RAPD
QUAIS AS POLIMÓRFICAS?
QUAIS AS (CO)SEGREGANTES?
72. Onde estão localizados no genoma os
marcadores?
Genoma
Genes e sequências DNA extragênico
relacionadas
DNA codificante DNA não DNA repetitivo
codificante
RAPDs Introns Repetições em Repetições
Fragmentos de tandem dispersas
AFLPs genes
outros
Transposons
Satélites Sequências de inserção
Microssatélites
Minissatélites
73. Microsatélites
• SSR – Simple Sequence Repeats
• Pequenas sequências (“sequence motif”) com 1 a 4 nucleotídeos
repetidos em tandem - Amplificados via PCR
• Classe de marcadores moleculares mais polimórficos
Sinonímias
SSR (Simple Sequence Repeats);
STMS (Sequence Tagged Microsatellites);
SSLP (Single Sequence Length Polymorphisms);
Onde são encontrados ???
Mamíferos: (CA)n ( 50.000 a 100.000 vezes no genoma)
Plantas: (AT)n
Mitocôndrias
Cloroplastos
74. M
homozigoto
heterozigoto
Marcador co-dominante
Marcador multialélico
81. Mapeamento genético de ligação
• Identificar marcadores genéticos ligados aos genes de interesse,
nos respectivos cromossomos;
•Disponibilizados para as principais espécies de importância
agronômica;
•QTLs e/ou QRLs rastreados e etiquetados,
visando uma melhoria na eficiência da seleção.
AFLP
Gene Vf
(Sarna)
Xu & Korban, 2000
82. CARACTERIZAÇÃO BIOLÓGICA
Fenotipagem (Locos de resistência)
• Melrose x Gala – 86 plantas
• M13/91 x Gala - 129 plantas
• M13/91 x M46/94 -185 plantas
83. M9 x Marubakaido - 85 F1 (QTLs - loci quantitativos)
A B
Perfilhos uniformes
pulgão espinhos tipo spur Perfilhos uniformes
88. Desenvolvimento de um SCAR
(Sequence characterized amplified RAPD)
• identificação de um iniciador que confere polimorfismo
a dois bulks de DNA com fenótipos contrastantes,
• o isolamento e a clonagem do fragmento amplificado
em um vetor (plasmideo),
• sequenciamento do fragmento isolado,
• desenho dos iniciadores de tamanho maior que os
decâmeros,
• teste final em plantas.
89. Validação das Marcas – Desenvolvimentos de
marcadores específicos (Clonagem por mapeamento)
90. Marcador Primer Gene Referencia
RAPDS
OPM18900 CACCATCCGT Vf Koller et al.,1994
OPU01400 ACGGACGTA Vf Koller et al.,1994
OPD20500 ACCCGGTCAC Vf Yang & Kruger, 1994
OPC081100 TGGACCGGTG Vf Tartarini 1996
OPC09900 CTCACCGTCC Vf Tartarini 1996
OPAL07580 CCGTCCATCC Vf Tartarini 1996
OPAM192200 CCAGGTCTTC Vf Tartarini 1996
OPA15900 TTCCGAACCC Vf Durham and Korban 1994
OPO141700 AGCATGGCTC Vf King et al. 1998
OPAF132000 CCGAGGTGAC Vf King et al. 1998
OPAG051900 CCCACTAGAC Vf King et al. 1998
OPAG12800 CTCCCAGGGT Vf King et al. 1998
SSR
CH05e03 For:CGAATATTTTCACTCTGACTGGG Vbj M.Gygax (Frey et al.,2004)
Rev:CAAGTTGTTGTACTGCTCCGA
CH02B10 For: CAAGGAAATCATCAAAGATTCAAG Vr Hemmat et al.,2002
Rev: CAAGTGGCTTCGGATAGT
CHVf1 For: ATCACCACCAGCAGCAAAG Vf C.Gessler (Frey et al.,2004)
Rev: CATACAAATCAAAGCACAACCC
CH02c06 For: TGACGAAATCCACTACTAATGCA Vr Baldi et al.,2004
Rev: GATTGCGCGCTTTTTAACAT
CH02C02a For: CTTCAAGTTCAGCATCAAGACAA Vr2 Patocchi et al., 2003
Rev: TAGGGCACACTTGCTGGTC
CH02B07 For: CCAGACAAGTCATCACAACACTC Vd Calenge et al., 2005
Rev: ATGTCGATGTCGCTCTGTTG
Primers específicos Vf
Vfa1 For: TCTATCTCAGTAGTTTCTATAATTCC Vf Xu & Korban (2002)
Rev:GTAGTTACTCTCAAGATTAAGAACTT
Vfa2 For: CTCAATCTCAGTAGTTTCTATGGA Vf Xu & Korban (2002)
Rev: CCCCCGAGATTAAGAGTTG
Vfa3 For:ATATTAGTAGTTTCTATAATCTGAAGG Vf Xu & Korban (2002)
Rev:CCCCCGAGATTAAGAGATG
Vfa4 For:TATCTCAATCTCAGTAGTAATAGTATC Vf Xu & Korban (2002)
Rev:GACCTTGGAAACCACAATC
AL07/SCAR 450 464 For: TCCTTACTGAGGAGGAAACCAG Tartarini et al. (1999)
Rev: CAAGGGAACTGATCTTTCGTTG
ARGH
ARGH 25/CH02B07 For:CAAACATCATCGTAATTTTGACG Vd Baldi et al.,2004
Rev:CATACTCTTCATGAGGATAATTC
ARGH37 For:TGCACGACATTAGCAACACTG Vr2 Baldi et al.,2004
Rev:GAAACAACTTCTTTTGAGAGTTC
ARGH17 For:TTGCCGACGTTCGTGATGCT Vr2 Baldi et al.,2004
Rev:GATATCCTTTGTTTGGACAACC
ARGH 34/CHVf1 For:TGTATGACCAGCCGAAGGTG Vf1 Baldi et al.,2004
REv:CCAGGACAACAATGTACCTC
Seleção assistida por marcadores
(SAM)
91. Proteínas
Atributos Isoenzimas de sementes RFLPs RAPDs Microssatélites AFLPs
Nível de baixo alto baixo-alto baixo-alto muito alto muito alto
Polimorfismo
Estabilidade moderada alta alta alta alta alta
ambiental
Número de locos moderado (<50) baixo (<10) alto alto alto alto
Expressão genética co-dominate co-dominante co-dominante dominante co-dominante dominante
Número de alelos por 2-5 multialélico multialélico 2 multialélico 2
loco
Distribuição no regiões de cópia regiões de cópia várias ao acaso ao acaso ao acaso
genoma única única
Acessibilidade muito alta muito alta média muito alta muito baixa média
tecnológica
Aplicabilidade no rápido, rápido, lento, rápido, baixo lento, custo alto rápido, custo
melhoramento baixo custo baixo custo custo médio custo baixo
Identificação de baixa baixa alta muito alta muito alta muito alta
genótipos
Avaliação de média baixa alta alta alta muito alta
germoplasma
Mapeamento baixa muito baixa alta alta muito alta alta
genético
Mapeamento de baixa inadequado média muito alta média muito alta
regiões específicas
Mapeamento baixa inadequado muito alta baixa alta baixa
comparativo
Genética de baixa baixa média alta muito alta muito alta
Autógamas
Genética de média baixa média alta muito alta muito alta
Alógamas
Análise Filogenética média baixa muito alta média alta média
Adaptado de Gepts (1993) e Ferreira & Grattapaglia (1995).
92. Mapas físicos
É a distância entre posições de seqüências definidas de DNA
expressa de kilo bases.
•O mapa físico final é a seqüência completa.
•Montagem de mapas físicos:
• Alinhamento de clones isolados aleatórios com base em perfis de
fragmentos de restrição.
• Abordagem baseada em hibridizações: uma sonda comum é
usada para identificar quais numa série de clones são
provavelmente contíguos.
• Sequenciamento de diferentes fragmentos de DNA e
organização dos fragmentos pela análise de superposições
(contigs)
• Contigs podem ser estendidos pelo sequenciamento da
extremidade de clones específicos, levando à identificação de
“sequenced-tagged sites” – STSs.
96. Mapa genético humano
O primeiro mapa genético humano de alta resolução
foi publicado em 1994.
Em 2.000, mais de 1milhão de SNPs identificados.
Um marcador polimórfico a cada ~2.000 pb.
Marcadores genéticos são geralmente considerados
como atributos do DNA:
uma seqüência específica identificada em um dado locus
(sequence tags)
repetições simples (microssatélites)
polimorfismo de restrição