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Segurança Alimentar
Dra. Prof. Adriana Dantas
Tecnologia em Agroindústria
UERGS, Caxias do Sul, RS
BIO TEC N O L O GIA

   ME L HORA ME NTO GE NÉ O - M IC RORGA NISMOS, PL A NTA S
                          TIC

    E A NIMA IS - 10.000 A NOS (IFT RE PORT, 2000)

   FE RME NTA Ç ÃO - SA L A ME , QUE IJO, IOGURTE , VINHO, SA KE ,

    C E RVE JA , KE FIR, POL VIL HO, C HUC RUTE , PIC L E S,C UL TURA S

    INIC IA DORA S, BA C TE RIOC INA S, PROBIÓTIC OS
TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

   Pasteurização do leite
   Inseminação artificial
   Microondas
   Margarina
   Anos 70: aditivos
    alimentares
   Anos 80: resíduos de
    agrotóxicos, irradiação de
    alimentos
   Anos 90: tecnologia do DNA
    recombinante
TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
   Historicamente, no que se refere à tecnologia de alimentos, a
    introdução de novas tecnologias sempre foi acompanhada de
    controvérsia

   Os alimentos enlatados, foram vistos por mais de 100 anos,
    com apreensão, porém com razão, numa época em que não
    se conheciam as bases da bacteriologia.

   A pasteurização do leite, uma tecnologia que permitia salvar
    vidas e eliminar os microrganismos causadores da
    tuberculose, foi inicialmente vista com suspeita.

   Podemos citar também, o caso da margarina, que na época
    do seu lançamento, foi combatida, em parte por uma
    necessidade legítima de se avaliar a segurança daquele
    produto, mas sobretudo, por ser uma ameaça comercial à
    indústria de laticínios.
Alimentos transgênicos
   A adoção das plantas geneticamente modificadas vem gerando
    polêmica e mobilização jamais vistas na história das inovações
    técnicas na agricultura.

   No entanto, nenhum alimento proveniente de qualquer outro
    método de melhoramento foi tão estudado e avaliado como foram
    os alimentos transgênicos.

   Mesmo não havendo comprovação científica de dano, aliado a
    muitas evidências de que essas plantas realmente não sejam
    causadoras de danos significativos, a ocorrência destes não pode
    ser descartada.

   Muitos são os casos de produtos que inicialmente eram
    considerados seguros e que se descobriu, mais tarde, serem muito
    nocivos
Usos da Transformação de Plantas


 A. Testar a função de genes ou partes de genes


 B. Modificar a expressão de genes endógenos
    - Desligar genes
    - Aumentar a expressão
    - Modificar a expressão


 C. Mover genes entre organismos
Principais plantas transgênicas




         Algodão Bt (1995), RR e Bxn (1996)




Milho RR e Bt (1996)                Soja RR, (1995)
PRIMEIRA GERAÇÃO

Resistência a herbicidas    Resistência a insetos 




  Canola – gene AHAS


                                Milho – genes Bt




 Soja – gene EPSPS
SEGUNDA GERAÇÃO
              Obtenção de Produtos Industriais




                              Arroz –Vitamina A

  Proteínas
-anticorpos
-antígenos para vacinas                                 Óleos
Cólera, Hepatite B, E. coli
                                                   soja (ácido óleico)
                                                  canola (ácido láurico)
BIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO



             Ação de Hormônios

                    Desenvolvimento Floral


                Apomixia
Senescência e Maturação
MODIFICAÇÃO DE VIAS METABÓLICAS



                                Xantosina-N7-
                                Metiltransferase – Coffea
                                (Stiles J., Patente
                                WO9842848 A, 1998)




Cafeína sintase – C. sinensis (Kato et al., Nature, 2000)
Mono e dimetilxantinas  Cafeína
PGMs em testes

Herbicidas   Insetos       Vírus       Qualidade
Alfafa       Alfafa        Abóbora     Banana
Algodão      Algodão       Arroz       Batata
Batata       Batata        Batata      Café
Beterraba    Batata-doce   Beringela   Canola
Canola       Beringela     Mamão       Cravo
Chicória     Café          Melão       Crisântemo
Linho        Cana          Petúnia     Kiwi
Milho        Canola        Soja        Soja
Morango      Milho         Tomate      Tomate
Soja         Soja          Tabaco
Tabaco
Trigo
Arroz dourado: quão dourado ?
Arroz dourado: quão dourado ?

Três genes: Daffodils (Narcissus pseudonarcissus) e de
Erwinia uredovora;
Mais genes de higromicina e canamicina;
70 patentes de 32 empresas ou instituições
Quanto de β-carotena será produzido e convertido?
Alergenicidade ?
Acesso ao arroz dourado?
Alterações nutricionais
   aumentado os níveis de minerais e vitaminas anti-oxidantes como
    carotenóides, flavonóides e vitaminas A,C e E.

   Anti-oxidante, o licopeno, é abundante no tomate, em seus derivados
    e em pimenta, que são produtos já produzidos pela engenharia
    genética

   Modificar óleos através da redução dos níveis de gorduras saturadas
    e de ácidos graxos trans, no qual são responsáveis pelo aumento do
    colesterol no organismo.

   Pode também aumentar os níveis de ácidos graxos insaturados em
    óleos amplamente utilizados como o de canola, soja e girassol

   Introduzir ou concentrar certos nutrientes (como vitamina A, zinco,
    ferro, iodo) com o objetivo de aumentar os níveis dos nutrientes
    chaves e de lutar contra algumas deficiências nutricionais.
Segurança alimentar
   Para compreender o significado de segurança alimentar, antes
    de mais nada, devemos definir os termos perigo e risco
    alimentar.

   Segundo as definições elaboradas pela Organização Mundial da
    Saúde (OMS), perigo é um agente biológico, químico ou físico
    presente no alimento, ou condição do alimento, com potencial de
    causar um efeito adverso à saúde.

   O risco é definido em função da probabilidade de um efeito
    adverso à saúde, e a severidade desse efeito, ocorrer como
    conseqüência de um perigo. Dessa forma, o risco depende do
    nível de exposição ao perigo, e a existência do perigo, por si só,
    não implica em risco apreciável
TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

 PE RIG O: A G E NTE BIOL ÓGIC O, QUÍMIC O OU FÍSIC O
PRE SE NTE NO A L IME NTO OU C ONDIÇ ÃO DO
A L IME NTO C OM POTE NC IA L PA RA C A USA R UM
E FE ITO A DVE RSO À SA ÚDE

RISC O: DE FINIDO E M FUNÇ ÃO DA PROBA BIL IDA DE
DE UM E FE ITO A DVE RSO À SA ÚDE , E A SE VE RIDA DE
DE SSE E FE ITO, OC ORRE R C OMO C ONSE QÜÊ NC IA DE
UM PE RIG O (WHO, FA O)
“O RISCO DEPENDE DO NÍVEL DE
    EXPOSIÇÃO AO PERIGO, E À
 EXISTÊNCIA DO PERIGO, POR SI
    SÓ, NÃO IMPLICA EM RISCO
   APRECIÁVEL. UM ALIMENTO É
     CONSIDERADO SEGURO SE
  HOUVER RAZOÁVEL CERTEZA DE
  QUE NENHUM DANO RESULTARÁ
     DE SEU CONSUMO SOB AS
 CONDIÇÕES PREVISTAS DE USO.”
      (Belem et al,2001)
CONTROVÉRSIA QUANTO A UTILIZAÇÃO DE
ALIMENTOS TRANSGÊNICOS

   Os alimentos geneticamente modificados não podem ser usados
    para consumo humano, se os mesmos apresentarem altos riscos
    de serem tóxicos ou alérgicos.

   Isto não é economicamente interessante, além de gerar medo nos
    consumidores.

   No entanto, os alimentos transgênicos passaram por testes mais
    rigorosos do que os alimentos tradicionais.

   Apesar destes inúmeros testes, os alimentos geneticamente
    modificado tem sido alvo de controvérsias desde 1990.

   Surgiram assim, algumas opiniões totalmente contrárias a qualquer
    tipo de modificações genéticas em plantas ou em animais e muitos
    argumentos favoráveis à proibição completa de alimentos
    geneticamente modificados.
Acontecimentos negativos
   Clonagem de animais no reino Unido (WILMUT, 1997)

   incidência do “mal da vaca louca” no Reino Unido (PATTERSON
    AND PAINTER, 1999)

   advento do polêmico “gen terminator” (KOCH, 1998)

   decisão do órgão americano FDA (Food and drug administration of
    USA) em classificar alimentos irradiados e geneticamente
    modificados igualmente aos orgânicos (CUMMINS, 1997; WEISS,
    1998)

   caso da toxina do Bacillus thuringiensis (BT) versus a borboleta
    Monarca (LOSEY, 1999; PALEVITZ, 1999)

   os efeitos das plantas tolerantes a herbicidas a base de glifosato e
    a pragas no meio ambiente (LONGMAN, 1999).
Questões a serem discutidas
   direito do consumidor de saber que tipo de alimento está
    comprando
   direito individual dos países de estabelecer suas próprias
    normas quando julgar necessário
   relação entre companhias multinacionais, cientistas e
    produtores rurais, com a regulamentação do governo
   impacto dos OGM na diversidade biológica
   possível impacto negativo dos OGM sobre a segurança dos
    estoques de alimentos
   possibilidade do homem e de animais domésticos virem a
    adquirir resistência a antibióticos
   possibilidade do desenvolvimento de resistência pelos insetos
    a plantas geneticamente modificadas
   impacto ecológico do cultivo de OGM
SEGURANÇA ALIMENTAR

EQUIVALÊNCIA SUBSTANCIAL
MENCIONADO PELA PRIMEIRA VEZ EM RELATÓRIO DA OECD
(Organization for Economic Cooperation and Development),   1993.


OS MEMBROS DO GRUPO CONCORDARAM QUE A ABORDAGEM MAIS
PRÁTICA    PARA     DETERMINAR      A    SEGURANÇA         DE   ALIMENTOS
DERIVADOS DA TECNOLOGIA rDNA SERIA COMPARÁ-LOS COM SEUS
ANÁLOGOS CONVENCIONAIS


TOMATE FLAV SAVR - 1994 - 1º APLICAÇÃO DO CONCEITO DE
EQUIVALÊNCIA SUBSTANCIAL
AVALIAÇÃO DE SEGURANÇA DE
   ORGANISMOS GENETICAMENTE
         MODIFICADOS




   “O MODELO MAIS PRÁTICO PARA A
DETERMINAÇÃO DA SEGURANÇA ALIMENTAR
 DE OGMS É DETERMINAR SE O PRODUTO
  OBTIDO ATRAVÉS DA BIOTECNOLOGIA
    MODERNA É SUBSTANCIALMENTE
     EQUIVALENTE (SE) AO ANÁLOGO
 CONVENCIONAL DO PRODUTO, QUANDO
              EXISTIR.”
            (OECD,1993)
CONCEITO DA EQUIVALÊNCIA
          SUBSTANCIAL


  BASEIA-SE NA IDÉIA DE QUE OS ORGANISMOS
 EXISTENTES OU SEUS PRODUTOS DERIVADOS, JÁ
UTILIZADOS COMO ALIMENTOS, PODEM SERVIR DE
 PARÂMETROS COMPARATIVOS NA AVALIAÇÃO DE
 SEGURANÇA DE OGM PARA CONSUMO HUMANO
ESTABELECIMENTO DA EQUIVALÊNCIA SUBSTANCIAL (ES)




   A avaliação preliminar de perigo dos novos alimentos GMs, sob os aspectos
    nutricional e toxicológico, baseia-se no conceito da equivalência substancial
    (ES).

   Este conceito fundamenta-se na idéia de que, se um alimento ou ingrediente
    alimentar derivado dos recentes avanços em biotecnologia for considerado
    substancialmente equivalente a um alimento convencional, aquele alimento
    poderá ser considerado tão seguro quanto esse.

   É importante lembrar que a comparação deve ser feita com a espécie mais
    próxima possível em nível filogenético e que a mera constatação de ES não
    implica, no entanto, que um alimento seja necessariamente seguro ou nutritivo.

   Estabelecer a ES é uma forma de se comparar as características do alimento
    derivado de OGM com seu análogo convencional
DETERMINAÇÃO DA EQUIVALÊNCIA SUBSTANCIAL
    FUNDAMENTA-SE NA COMPARAÇÃO DE DADOS
                REFERENTES À:



 AVALIAÇÃO MOLECULAR
 AVALIAÇÃO ENOTÍPICA DO ORGANISMO
 AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DO ALIMENTO
 AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE ALERGENICIDADE
Estabelecimento da Equivalência
Substancial (ES) engloba:
   Caracterização do organismo hospedeiro - história do uso na
    alimentação, taxonomia, características fenotípicas, potencial
    toxicológico e alergênico, relação com algum organismo
    patogênico ou tóxico conhecido.

   Caracterização do organismo receptor - história do uso na
    alimentação, taxonomia, características fenotípicas, potencial
    toxicológico e alergênico, relação com algum organismo
    patogênico ou tóxico conhecido, caracterização do(s)
    transgene(s) e da proteína correspondente expressa (estrutura,
    função, modificações pós- traducionais).

   Caracterização do vetor - História no uso alimentar, segurança
    dos marcadores genéticos.
   Caracterização do OGM
       Características fenotípicas,
       caracterização da inserção molecular,
       número de cópias,
       estabilidade e localização da inserção,
       nível e estabilidade da expressão do gene exógeno e
        proteínas expressas,
       caracterização das novas proteínas expressas (localização
        e nível de expressão, estabilidade, estrutura, função,
        modificação pós-traducional) ,
       conteúdo de nutrientes chaves (macro e micronutrientes),
       componentes tóxicos chaves,
       fatores antinutricionais e alergênicos,
       comportamento dos componentes chaves (ex. estabilidade
        dos componentes chaves ao calor).
Uso esperado - Informações da frequência e níveis
    do uso dos alimentos transgênicos pela população
      em geral e em grupos específicos. Este é um
       parâmetro essencial na antecipação de um
        potencial risco e exposição da população.


    EUROPEAN COMMISSION (1997) - ESTABELECE NORMAS,
     PARA REQUERENTES E AUTORIDADES REGULATÓRIAS
    INFORMAÇÕES SOBRE O PRODUTO
    ESPECIFICAÇÕES DO PROCESSO
    IDENTIFICAÇÃO DA CONSTRUÇÃO GENÉTICA, DO VETOR
     USADO
    DEMONSTRAR QUAIS NOVOS GENES FORAM INTEGRADOS
     NO GENOMA
    NOVAS PROTEÍNAS EXPRESSAS: ANÁLISE DA ESTRUTURA,
     FUNÇÃO E TOXICIDADE OU ALERGENICIDADE
ESTABELECIMENTO DA EQUIVALÊNCIA
SUBSTANCIAL (ES)

1   NÃO SÃO REQUIRIDOS TESTES ADICIONAIS
                Exemplo: AMIDO DE BATATA

2   O ES É CONSTATADO, A NÃO SER PELA
    CARATECRÍSTICA INSERIDA, SENDO QUE SEU
    FOCO DE AVALIAÇÃO SEJA DIRECIONADA PARA
    ESTA CARACTERÍSTICA
    Exemplo: UMA PROTEINA COM PROPRIEDADE INSETICIDA

3   UMA AVALIAÇÃO DO NOVO ALIMENTO,
    DEFINIDO CASO A CASO DEVERÁ SER
    REALIZADA    DE     ACORDO   COM AS
    CARACTERÍSTICAS DO NOVO PRODUTO
ESTABELECIMENTO DE ES EM
ALIMENTOS DERIVADOS DE OGMS

Quimosina, derivada de E. coli K-12 geneticamente
modificada com DNA complementar (cDNA) de células
bovinas, foi obtida por meio de processo completamente
diferente da enzima referência, renina, extraída do
estômago de bezerros.


Os resíduos obtidos da purificação dessas enzimas também
são diferentes No entanto, ambas apresentam a mesma
estrutura e funcionalidade, são aplicadas na fabricação de
queijos para favorecerem a precipitação de caseína e seus
resíduos de purificação são inócuos à saúde do
   ASPECTOS MOLECULARES

       FONTE GENÉTICA, ESTRUTURA E FUNÇÃO DA
        PROTEÍNA EXPRESSA PELO GENE INSERIDO

       QUALQUER POTENCIAL DE INSEGURANÇA
        DEVE SER INTENSIVAMENTE ANALISADO
AVALIAÇÃO DA PROTEÍNA EXPRESSA


TESTES   TOXICOLÓGICOS IN VIVO E IN VITRO


AVALIAÇÃO   DO POTENCIAL ALERGÊNICO IN VIVO E
IN VITRO. Ex. GRÃOS DE SOJA COM METIONINA DA
CASTANHA DO PARÁ


COMPARAR      A    CONCENTRAÇÃO        DA   PROTEÍNA
ALERGÊNICA         DA   PGM   COM   A    USUALMENTE
ENCONTRADA NO SIMILAR CONVENCIONAL
AVALIAÇÃO DA PROTEÍNA EXPRESSA



   COMPARAR A SEQÜÊNCIA DE AA DA PROTÉINA EXPRESSA
    COM A SEQUÊNCIA DE AA DE QUAISQUER PROTEÍNAS
    CAUSADORAS DE ALERGIA ALIMENTAR USUALMENTE
    PRESENTE OU NÃO NAQUELA PLANTA


   SE HOUVER HOMOLOGIA ENTRE A PROTEÍNA EXPRESSA
    PELO GENE INSERIDO E QQ PROTEÍNA ALERGÊNICA, A
    PGM É POTENCIALMENTE ALERGÊNICA
AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA


   PRÉ-REQUISITO PARA AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS E
    TOXICOLÓGICAS


   DEVE ENFOCAR PARTICULARMENTE A DETERMINAÇÃO
    DE CONTEÚDO DE NUTRIENTES CRÍTICOS E TÓXICOS E
    FATORES ANTINUTRICIONAIS


   ALIMENTO EM ESTUDO DEVE REFLETIR A COMPOSIÇÃO
    MÉDIA ENCONTRADA EM ALIMENTOS CONVENCIONAIS
    SEMELHANTES
AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA


   TESTES   TOXICOLÓGICOS        DEVE      SER
    CONSIDERADOS CASO A CASO:
                        CASO
     FONTE
       FAMILIARIDADE
         CARACTERÍSTICA


   QUANTIDADE DA NOVA PROTEÍNA
RESULTADOS DA ANÁLISE COMPOSICIONAL DO ALIMENTO
CONTROVÉRSIA
   O princípio da ES tem sido criticado como sendo pseudo
    científico, inadequado para avaliar a segurança dos alimentos de
    OGMs.

   A genética da planta não é suficientemente compreendida e a
    relação entre genética, composição química e riscos toxicológicos
    são desconhecidos.

   O princípio da ES deve ser substituído por testes de segurança e
    toxicológicos, tais quais empregados à análise de fármacos,
    pesticidas ou aditivos alimentares, incluindo o estabelecimento da
    dose diária aceitável (Millstone, et al. (1999)
CONCLUSÕES

   O TERMO EQUIVALÊNCIA SUBSTANCIAL FOI INSERIDO NO
    CONCEITO DE AVALIAÇÃO DE SEGURANÇA DE NOVOS
    ALIMENTOS RECENTEMENTE, MAS ESTRATÉGIAS BÁSICAS DE
    COMPARAR PRODUTOS JÁ EXISTEM E APLICADOS HÁ LONGO
    TEMPO - AGRICULTURA E OUTROS CAMPOS DA CIÊNCIA E
    TECNOLOGIA


   ESTABELECER EQUIVALÊNCIA SUBSTANCIAL NÃO É AVALIAR A
    SEGURANÇA POR SI MESMO, MAS UMA FERRAMENTA
    PRAGMÁTICA PARA ANÁLISE DA SEGURANÇA DA GERAÇÃO DE
    NOVOS ALIMENTOS
Alteração na qualidade dos alimentos


   Genes estranhos podem alterar o valor nutricional dos
    alimentos através da diminuição ou aumento dos níveis
    dos nutrientes.

   interações entre os nutrientes
   interação gene-nutriente
   Biodisponibilidade nutricional
   efeito dos nutrientes
   metabolismo dos nutrientes.

   Falta de informações sobre situações, no qual, o
    complexo processo de regulação da expressão gênica
    esteja envolvido com a alteração dos nutrientes
Alterações nutricionais
   aumentado os níveis de minerais e vitaminas anti-oxidantes como
    carotenóides, flavonóides e vitaminas A,C e E.

   Anti-oxidante, o licopeno, é abundante no tomate, em seus derivados
    e em pimenta, que são produtos já produzidos pela engenharia
    genética

   Modificar óleos através da redução dos níveis de gorduras saturadas
    e de ácidos graxos trans, no qual são responsáveis pelo aumento do
    colesterol no organismo.

   Pode também aumentar os níveis de ácidos graxos insaturados em
    óleos amplamente utilizados como o de canola, soja e girassol

   Introduzir ou concentrar certos nutrientes (como vitamina A, zinco,
    ferro, iodo) com o objetivo de aumentar os níveis dos nutrientes
    chaves e de lutar contra algumas deficiências nutricionais.
DESAFIOS

   Obter alimentos de alta qualidade biológica, com a
    menor contaminação do meio ambiente possível;

Diminuir a utilização de produtos químicos para
 controle de pragas e doenças;

Otimizar a produtividade;

Selecionar cultivares adaptadas ao ambiente de
 cultivo é de fundamental importância para a
 sustentabilidade.
(NOVA) AGRICULTURA SUSTENTÁVEL ou
               BIOLÓGICA


Melhoramento “participativo"
Sistema agrícola não deve maximizar a
produção e sim otimizar dentro da capacidade e
das particularidades daquele ambiente.
Diversificação da agricultura e regionalização
da produção.
ROTULAGEM DOS ALIMENTOS CONTENDO (OGMs)
e seus derivados

NECESSIDADE DE SABER - A rotulagem plena é um
requisito fundamental e imprescindível para se
estabelecer uma efetiva vigilância dos alimentos
contendo OGMs e seus derivados.
DIREITO DE SABER – Direito previsto no Código de Defesa
do Consumidor. O tipo de gene inserido, os aspectos
religiosos e os valores culturais e pessoais devem ser
considerados.
 CONVENIÊNCIA DE SABER – É um requisito que considera
o quantitativo de ADN e de proteína recombinante no
produto final (Ex: acima de 1%).
DECRETO 4680 de 24 de abril de 2003


 Art. 1o. Este Decreto regulamenta o direito à
informação, assegurado pela Lei no 8.078, de 11 de
setembro de 1990, quanto aos alimentos e
ingredientes alimentares destinados ao consumo
humano ou animal que contenham ou sejam
produzidos a partir de organismos geneticamente
modificados, sem prejuízo do cumprimento das
demais normas aplicáveis.
DECRETO 4680 de 24 de abril de 2003




Art. 2o. Na comercialização de alimentos e
ingredientes alimentares destinados ao consumo
humano ou animal que contenham ou sejam
produzidos a partir de organismos geneticamente
modificados, com presença acima do limite de um
por cento do produto, o consumidor deverá ser
informado da natureza transgênica desse produto.
DECRETO 4680 de 24 de abril de 2003


§ 1o Tanto nos produtos embalados como nos vendidos
a granel ou in natura , o rótulo da embalagem ou do
recipiente em que estão contidos deverá constar, em
destaque, no painel principal e em conjunto com o
símbolo a ser definido mediante ato do Ministério da
Justiça, uma das seguintes expressões, dependendo do
caso: "(nome do produto) transgênico", "contém
(nome do ingrediente ou ingredientes) transgênico(s)"
ou "produto produzido a partir de (nome do produto)
transgênico".
DECRETO 4680 de 24 de abril de 2003


§ 2o. O consumidor deverá ser informado sobre
a espécie doadora do gene no local reservado
para a identificação dos ingredientes.

§ 3o. A informação determinada no § 1o. deste
artigo também deverá constar do documento
fiscal, de modo que essa formação acompanhe
o produto ou ingrediente em todas as etapas da
cadeia produtiva.
DECRETO 4680 de 24 de abril de 2003


Art. 3o. Os alimentos e ingredientes produzidos a
partir de animais alimentados com ração contendo
ingredientes transgênicos deverão trazer no painel
principal, em tamanho e destaque previstos no art. 2
o , a seguinte expressão: "(nome do animal)
alimentado com ração contendo ingrediente
transgênico" ou "(nome do ingrediente) produzido a
partir de animal alimentado com ração contendo
ingrediente transgênico".

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Segurança Alimentar e Biotecnologia

  • 1. Segurança Alimentar Dra. Prof. Adriana Dantas Tecnologia em Agroindústria UERGS, Caxias do Sul, RS
  • 2. BIO TEC N O L O GIA  ME L HORA ME NTO GE NÉ O - M IC RORGA NISMOS, PL A NTA S TIC E A NIMA IS - 10.000 A NOS (IFT RE PORT, 2000)  FE RME NTA Ç ÃO - SA L A ME , QUE IJO, IOGURTE , VINHO, SA KE , C E RVE JA , KE FIR, POL VIL HO, C HUC RUTE , PIC L E S,C UL TURA S INIC IA DORA S, BA C TE RIOC INA S, PROBIÓTIC OS
  • 3. TECNOLOGIA DE ALIMENTOS  Pasteurização do leite  Inseminação artificial  Microondas  Margarina  Anos 70: aditivos alimentares  Anos 80: resíduos de agrotóxicos, irradiação de alimentos  Anos 90: tecnologia do DNA recombinante
  • 4. TECNOLOGIA DE ALIMENTOS  Historicamente, no que se refere à tecnologia de alimentos, a introdução de novas tecnologias sempre foi acompanhada de controvérsia  Os alimentos enlatados, foram vistos por mais de 100 anos, com apreensão, porém com razão, numa época em que não se conheciam as bases da bacteriologia.  A pasteurização do leite, uma tecnologia que permitia salvar vidas e eliminar os microrganismos causadores da tuberculose, foi inicialmente vista com suspeita.  Podemos citar também, o caso da margarina, que na época do seu lançamento, foi combatida, em parte por uma necessidade legítima de se avaliar a segurança daquele produto, mas sobretudo, por ser uma ameaça comercial à indústria de laticínios.
  • 5. Alimentos transgênicos  A adoção das plantas geneticamente modificadas vem gerando polêmica e mobilização jamais vistas na história das inovações técnicas na agricultura.  No entanto, nenhum alimento proveniente de qualquer outro método de melhoramento foi tão estudado e avaliado como foram os alimentos transgênicos.  Mesmo não havendo comprovação científica de dano, aliado a muitas evidências de que essas plantas realmente não sejam causadoras de danos significativos, a ocorrência destes não pode ser descartada.  Muitos são os casos de produtos que inicialmente eram considerados seguros e que se descobriu, mais tarde, serem muito nocivos
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9. Usos da Transformação de Plantas A. Testar a função de genes ou partes de genes B. Modificar a expressão de genes endógenos - Desligar genes - Aumentar a expressão - Modificar a expressão C. Mover genes entre organismos
  • 10. Principais plantas transgênicas Algodão Bt (1995), RR e Bxn (1996) Milho RR e Bt (1996) Soja RR, (1995)
  • 11. PRIMEIRA GERAÇÃO Resistência a herbicidas  Resistência a insetos  Canola – gene AHAS Milho – genes Bt Soja – gene EPSPS
  • 12. SEGUNDA GERAÇÃO Obtenção de Produtos Industriais Arroz –Vitamina A   Proteínas -anticorpos -antígenos para vacinas Óleos Cólera, Hepatite B, E. coli soja (ácido óleico) canola (ácido láurico)
  • 13. BIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO Ação de Hormônios Desenvolvimento Floral Apomixia Senescência e Maturação
  • 14. MODIFICAÇÃO DE VIAS METABÓLICAS Xantosina-N7- Metiltransferase – Coffea (Stiles J., Patente WO9842848 A, 1998) Cafeína sintase – C. sinensis (Kato et al., Nature, 2000) Mono e dimetilxantinas  Cafeína
  • 15. PGMs em testes Herbicidas Insetos Vírus Qualidade Alfafa Alfafa Abóbora Banana Algodão Algodão Arroz Batata Batata Batata Batata Café Beterraba Batata-doce Beringela Canola Canola Beringela Mamão Cravo Chicória Café Melão Crisântemo Linho Cana Petúnia Kiwi Milho Canola Soja Soja Morango Milho Tomate Tomate Soja Soja Tabaco Tabaco Trigo
  • 16. Arroz dourado: quão dourado ?
  • 17. Arroz dourado: quão dourado ? Três genes: Daffodils (Narcissus pseudonarcissus) e de Erwinia uredovora; Mais genes de higromicina e canamicina; 70 patentes de 32 empresas ou instituições Quanto de β-carotena será produzido e convertido? Alergenicidade ? Acesso ao arroz dourado?
  • 18.
  • 19. Alterações nutricionais  aumentado os níveis de minerais e vitaminas anti-oxidantes como carotenóides, flavonóides e vitaminas A,C e E.  Anti-oxidante, o licopeno, é abundante no tomate, em seus derivados e em pimenta, que são produtos já produzidos pela engenharia genética  Modificar óleos através da redução dos níveis de gorduras saturadas e de ácidos graxos trans, no qual são responsáveis pelo aumento do colesterol no organismo.  Pode também aumentar os níveis de ácidos graxos insaturados em óleos amplamente utilizados como o de canola, soja e girassol  Introduzir ou concentrar certos nutrientes (como vitamina A, zinco, ferro, iodo) com o objetivo de aumentar os níveis dos nutrientes chaves e de lutar contra algumas deficiências nutricionais.
  • 20. Segurança alimentar  Para compreender o significado de segurança alimentar, antes de mais nada, devemos definir os termos perigo e risco alimentar.  Segundo as definições elaboradas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), perigo é um agente biológico, químico ou físico presente no alimento, ou condição do alimento, com potencial de causar um efeito adverso à saúde.  O risco é definido em função da probabilidade de um efeito adverso à saúde, e a severidade desse efeito, ocorrer como conseqüência de um perigo. Dessa forma, o risco depende do nível de exposição ao perigo, e a existência do perigo, por si só, não implica em risco apreciável
  • 21. TECNOLOGIA DE ALIMENTOS  PE RIG O: A G E NTE BIOL ÓGIC O, QUÍMIC O OU FÍSIC O PRE SE NTE NO A L IME NTO OU C ONDIÇ ÃO DO A L IME NTO C OM POTE NC IA L PA RA C A USA R UM E FE ITO A DVE RSO À SA ÚDE RISC O: DE FINIDO E M FUNÇ ÃO DA PROBA BIL IDA DE DE UM E FE ITO A DVE RSO À SA ÚDE , E A SE VE RIDA DE DE SSE E FE ITO, OC ORRE R C OMO C ONSE QÜÊ NC IA DE UM PE RIG O (WHO, FA O)
  • 22. “O RISCO DEPENDE DO NÍVEL DE EXPOSIÇÃO AO PERIGO, E À EXISTÊNCIA DO PERIGO, POR SI SÓ, NÃO IMPLICA EM RISCO APRECIÁVEL. UM ALIMENTO É CONSIDERADO SEGURO SE HOUVER RAZOÁVEL CERTEZA DE QUE NENHUM DANO RESULTARÁ DE SEU CONSUMO SOB AS CONDIÇÕES PREVISTAS DE USO.” (Belem et al,2001)
  • 23. CONTROVÉRSIA QUANTO A UTILIZAÇÃO DE ALIMENTOS TRANSGÊNICOS  Os alimentos geneticamente modificados não podem ser usados para consumo humano, se os mesmos apresentarem altos riscos de serem tóxicos ou alérgicos.  Isto não é economicamente interessante, além de gerar medo nos consumidores.  No entanto, os alimentos transgênicos passaram por testes mais rigorosos do que os alimentos tradicionais.  Apesar destes inúmeros testes, os alimentos geneticamente modificado tem sido alvo de controvérsias desde 1990.  Surgiram assim, algumas opiniões totalmente contrárias a qualquer tipo de modificações genéticas em plantas ou em animais e muitos argumentos favoráveis à proibição completa de alimentos geneticamente modificados.
  • 24. Acontecimentos negativos  Clonagem de animais no reino Unido (WILMUT, 1997)  incidência do “mal da vaca louca” no Reino Unido (PATTERSON AND PAINTER, 1999)  advento do polêmico “gen terminator” (KOCH, 1998)  decisão do órgão americano FDA (Food and drug administration of USA) em classificar alimentos irradiados e geneticamente modificados igualmente aos orgânicos (CUMMINS, 1997; WEISS, 1998)  caso da toxina do Bacillus thuringiensis (BT) versus a borboleta Monarca (LOSEY, 1999; PALEVITZ, 1999)  os efeitos das plantas tolerantes a herbicidas a base de glifosato e a pragas no meio ambiente (LONGMAN, 1999).
  • 25. Questões a serem discutidas  direito do consumidor de saber que tipo de alimento está comprando  direito individual dos países de estabelecer suas próprias normas quando julgar necessário  relação entre companhias multinacionais, cientistas e produtores rurais, com a regulamentação do governo  impacto dos OGM na diversidade biológica  possível impacto negativo dos OGM sobre a segurança dos estoques de alimentos  possibilidade do homem e de animais domésticos virem a adquirir resistência a antibióticos  possibilidade do desenvolvimento de resistência pelos insetos a plantas geneticamente modificadas  impacto ecológico do cultivo de OGM
  • 26. SEGURANÇA ALIMENTAR EQUIVALÊNCIA SUBSTANCIAL MENCIONADO PELA PRIMEIRA VEZ EM RELATÓRIO DA OECD (Organization for Economic Cooperation and Development), 1993. OS MEMBROS DO GRUPO CONCORDARAM QUE A ABORDAGEM MAIS PRÁTICA PARA DETERMINAR A SEGURANÇA DE ALIMENTOS DERIVADOS DA TECNOLOGIA rDNA SERIA COMPARÁ-LOS COM SEUS ANÁLOGOS CONVENCIONAIS TOMATE FLAV SAVR - 1994 - 1º APLICAÇÃO DO CONCEITO DE EQUIVALÊNCIA SUBSTANCIAL
  • 27. AVALIAÇÃO DE SEGURANÇA DE ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS “O MODELO MAIS PRÁTICO PARA A DETERMINAÇÃO DA SEGURANÇA ALIMENTAR DE OGMS É DETERMINAR SE O PRODUTO OBTIDO ATRAVÉS DA BIOTECNOLOGIA MODERNA É SUBSTANCIALMENTE EQUIVALENTE (SE) AO ANÁLOGO CONVENCIONAL DO PRODUTO, QUANDO EXISTIR.” (OECD,1993)
  • 28. CONCEITO DA EQUIVALÊNCIA SUBSTANCIAL BASEIA-SE NA IDÉIA DE QUE OS ORGANISMOS EXISTENTES OU SEUS PRODUTOS DERIVADOS, JÁ UTILIZADOS COMO ALIMENTOS, PODEM SERVIR DE PARÂMETROS COMPARATIVOS NA AVALIAÇÃO DE SEGURANÇA DE OGM PARA CONSUMO HUMANO
  • 29. ESTABELECIMENTO DA EQUIVALÊNCIA SUBSTANCIAL (ES)  A avaliação preliminar de perigo dos novos alimentos GMs, sob os aspectos nutricional e toxicológico, baseia-se no conceito da equivalência substancial (ES).  Este conceito fundamenta-se na idéia de que, se um alimento ou ingrediente alimentar derivado dos recentes avanços em biotecnologia for considerado substancialmente equivalente a um alimento convencional, aquele alimento poderá ser considerado tão seguro quanto esse.  É importante lembrar que a comparação deve ser feita com a espécie mais próxima possível em nível filogenético e que a mera constatação de ES não implica, no entanto, que um alimento seja necessariamente seguro ou nutritivo.  Estabelecer a ES é uma forma de se comparar as características do alimento derivado de OGM com seu análogo convencional
  • 30. DETERMINAÇÃO DA EQUIVALÊNCIA SUBSTANCIAL FUNDAMENTA-SE NA COMPARAÇÃO DE DADOS REFERENTES À:  AVALIAÇÃO MOLECULAR  AVALIAÇÃO ENOTÍPICA DO ORGANISMO  AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DO ALIMENTO  AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE ALERGENICIDADE
  • 31. Estabelecimento da Equivalência Substancial (ES) engloba:  Caracterização do organismo hospedeiro - história do uso na alimentação, taxonomia, características fenotípicas, potencial toxicológico e alergênico, relação com algum organismo patogênico ou tóxico conhecido.  Caracterização do organismo receptor - história do uso na alimentação, taxonomia, características fenotípicas, potencial toxicológico e alergênico, relação com algum organismo patogênico ou tóxico conhecido, caracterização do(s) transgene(s) e da proteína correspondente expressa (estrutura, função, modificações pós- traducionais).  Caracterização do vetor - História no uso alimentar, segurança dos marcadores genéticos.
  • 32. Caracterização do OGM  Características fenotípicas,  caracterização da inserção molecular,  número de cópias,  estabilidade e localização da inserção,  nível e estabilidade da expressão do gene exógeno e proteínas expressas,  caracterização das novas proteínas expressas (localização e nível de expressão, estabilidade, estrutura, função, modificação pós-traducional) ,  conteúdo de nutrientes chaves (macro e micronutrientes),  componentes tóxicos chaves,  fatores antinutricionais e alergênicos,  comportamento dos componentes chaves (ex. estabilidade dos componentes chaves ao calor).
  • 33. Uso esperado - Informações da frequência e níveis do uso dos alimentos transgênicos pela população em geral e em grupos específicos. Este é um parâmetro essencial na antecipação de um potencial risco e exposição da população.  EUROPEAN COMMISSION (1997) - ESTABELECE NORMAS, PARA REQUERENTES E AUTORIDADES REGULATÓRIAS  INFORMAÇÕES SOBRE O PRODUTO  ESPECIFICAÇÕES DO PROCESSO  IDENTIFICAÇÃO DA CONSTRUÇÃO GENÉTICA, DO VETOR USADO  DEMONSTRAR QUAIS NOVOS GENES FORAM INTEGRADOS NO GENOMA  NOVAS PROTEÍNAS EXPRESSAS: ANÁLISE DA ESTRUTURA, FUNÇÃO E TOXICIDADE OU ALERGENICIDADE
  • 34. ESTABELECIMENTO DA EQUIVALÊNCIA SUBSTANCIAL (ES) 1 NÃO SÃO REQUIRIDOS TESTES ADICIONAIS Exemplo: AMIDO DE BATATA 2 O ES É CONSTATADO, A NÃO SER PELA CARATECRÍSTICA INSERIDA, SENDO QUE SEU FOCO DE AVALIAÇÃO SEJA DIRECIONADA PARA ESTA CARACTERÍSTICA Exemplo: UMA PROTEINA COM PROPRIEDADE INSETICIDA 3 UMA AVALIAÇÃO DO NOVO ALIMENTO, DEFINIDO CASO A CASO DEVERÁ SER REALIZADA DE ACORDO COM AS CARACTERÍSTICAS DO NOVO PRODUTO
  • 35. ESTABELECIMENTO DE ES EM ALIMENTOS DERIVADOS DE OGMS Quimosina, derivada de E. coli K-12 geneticamente modificada com DNA complementar (cDNA) de células bovinas, foi obtida por meio de processo completamente diferente da enzima referência, renina, extraída do estômago de bezerros. Os resíduos obtidos da purificação dessas enzimas também são diferentes No entanto, ambas apresentam a mesma estrutura e funcionalidade, são aplicadas na fabricação de queijos para favorecerem a precipitação de caseína e seus resíduos de purificação são inócuos à saúde do
  • 36. ASPECTOS MOLECULARES  FONTE GENÉTICA, ESTRUTURA E FUNÇÃO DA PROTEÍNA EXPRESSA PELO GENE INSERIDO  QUALQUER POTENCIAL DE INSEGURANÇA DEVE SER INTENSIVAMENTE ANALISADO
  • 37. AVALIAÇÃO DA PROTEÍNA EXPRESSA TESTES TOXICOLÓGICOS IN VIVO E IN VITRO AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ALERGÊNICO IN VIVO E IN VITRO. Ex. GRÃOS DE SOJA COM METIONINA DA CASTANHA DO PARÁ COMPARAR A CONCENTRAÇÃO DA PROTEÍNA ALERGÊNICA DA PGM COM A USUALMENTE ENCONTRADA NO SIMILAR CONVENCIONAL
  • 38. AVALIAÇÃO DA PROTEÍNA EXPRESSA  COMPARAR A SEQÜÊNCIA DE AA DA PROTÉINA EXPRESSA COM A SEQUÊNCIA DE AA DE QUAISQUER PROTEÍNAS CAUSADORAS DE ALERGIA ALIMENTAR USUALMENTE PRESENTE OU NÃO NAQUELA PLANTA  SE HOUVER HOMOLOGIA ENTRE A PROTEÍNA EXPRESSA PELO GENE INSERIDO E QQ PROTEÍNA ALERGÊNICA, A PGM É POTENCIALMENTE ALERGÊNICA
  • 39. AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA  PRÉ-REQUISITO PARA AVALIAÇÕES NUTRICIONAIS E TOXICOLÓGICAS  DEVE ENFOCAR PARTICULARMENTE A DETERMINAÇÃO DE CONTEÚDO DE NUTRIENTES CRÍTICOS E TÓXICOS E FATORES ANTINUTRICIONAIS  ALIMENTO EM ESTUDO DEVE REFLETIR A COMPOSIÇÃO MÉDIA ENCONTRADA EM ALIMENTOS CONVENCIONAIS SEMELHANTES
  • 40. AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA  TESTES TOXICOLÓGICOS DEVE SER CONSIDERADOS CASO A CASO: CASO FONTE FAMILIARIDADE CARACTERÍSTICA  QUANTIDADE DA NOVA PROTEÍNA RESULTADOS DA ANÁLISE COMPOSICIONAL DO ALIMENTO
  • 41.
  • 42. CONTROVÉRSIA  O princípio da ES tem sido criticado como sendo pseudo científico, inadequado para avaliar a segurança dos alimentos de OGMs.  A genética da planta não é suficientemente compreendida e a relação entre genética, composição química e riscos toxicológicos são desconhecidos.  O princípio da ES deve ser substituído por testes de segurança e toxicológicos, tais quais empregados à análise de fármacos, pesticidas ou aditivos alimentares, incluindo o estabelecimento da dose diária aceitável (Millstone, et al. (1999)
  • 43. CONCLUSÕES  O TERMO EQUIVALÊNCIA SUBSTANCIAL FOI INSERIDO NO CONCEITO DE AVALIAÇÃO DE SEGURANÇA DE NOVOS ALIMENTOS RECENTEMENTE, MAS ESTRATÉGIAS BÁSICAS DE COMPARAR PRODUTOS JÁ EXISTEM E APLICADOS HÁ LONGO TEMPO - AGRICULTURA E OUTROS CAMPOS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA  ESTABELECER EQUIVALÊNCIA SUBSTANCIAL NÃO É AVALIAR A SEGURANÇA POR SI MESMO, MAS UMA FERRAMENTA PRAGMÁTICA PARA ANÁLISE DA SEGURANÇA DA GERAÇÃO DE NOVOS ALIMENTOS
  • 44. Alteração na qualidade dos alimentos  Genes estranhos podem alterar o valor nutricional dos alimentos através da diminuição ou aumento dos níveis dos nutrientes.  interações entre os nutrientes  interação gene-nutriente  Biodisponibilidade nutricional  efeito dos nutrientes  metabolismo dos nutrientes.  Falta de informações sobre situações, no qual, o complexo processo de regulação da expressão gênica esteja envolvido com a alteração dos nutrientes
  • 45. Alterações nutricionais  aumentado os níveis de minerais e vitaminas anti-oxidantes como carotenóides, flavonóides e vitaminas A,C e E.  Anti-oxidante, o licopeno, é abundante no tomate, em seus derivados e em pimenta, que são produtos já produzidos pela engenharia genética  Modificar óleos através da redução dos níveis de gorduras saturadas e de ácidos graxos trans, no qual são responsáveis pelo aumento do colesterol no organismo.  Pode também aumentar os níveis de ácidos graxos insaturados em óleos amplamente utilizados como o de canola, soja e girassol  Introduzir ou concentrar certos nutrientes (como vitamina A, zinco, ferro, iodo) com o objetivo de aumentar os níveis dos nutrientes chaves e de lutar contra algumas deficiências nutricionais.
  • 46. DESAFIOS  Obter alimentos de alta qualidade biológica, com a menor contaminação do meio ambiente possível; Diminuir a utilização de produtos químicos para controle de pragas e doenças; Otimizar a produtividade; Selecionar cultivares adaptadas ao ambiente de cultivo é de fundamental importância para a sustentabilidade.
  • 47. (NOVA) AGRICULTURA SUSTENTÁVEL ou BIOLÓGICA Melhoramento “participativo" Sistema agrícola não deve maximizar a produção e sim otimizar dentro da capacidade e das particularidades daquele ambiente. Diversificação da agricultura e regionalização da produção.
  • 48.
  • 49.
  • 50. ROTULAGEM DOS ALIMENTOS CONTENDO (OGMs) e seus derivados NECESSIDADE DE SABER - A rotulagem plena é um requisito fundamental e imprescindível para se estabelecer uma efetiva vigilância dos alimentos contendo OGMs e seus derivados. DIREITO DE SABER – Direito previsto no Código de Defesa do Consumidor. O tipo de gene inserido, os aspectos religiosos e os valores culturais e pessoais devem ser considerados. CONVENIÊNCIA DE SABER – É um requisito que considera o quantitativo de ADN e de proteína recombinante no produto final (Ex: acima de 1%).
  • 51. DECRETO 4680 de 24 de abril de 2003 Art. 1o. Este Decreto regulamenta o direito à informação, assegurado pela Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, quanto aos alimentos e ingredientes alimentares destinados ao consumo humano ou animal que contenham ou sejam produzidos a partir de organismos geneticamente modificados, sem prejuízo do cumprimento das demais normas aplicáveis.
  • 52. DECRETO 4680 de 24 de abril de 2003 Art. 2o. Na comercialização de alimentos e ingredientes alimentares destinados ao consumo humano ou animal que contenham ou sejam produzidos a partir de organismos geneticamente modificados, com presença acima do limite de um por cento do produto, o consumidor deverá ser informado da natureza transgênica desse produto.
  • 53. DECRETO 4680 de 24 de abril de 2003 § 1o Tanto nos produtos embalados como nos vendidos a granel ou in natura , o rótulo da embalagem ou do recipiente em que estão contidos deverá constar, em destaque, no painel principal e em conjunto com o símbolo a ser definido mediante ato do Ministério da Justiça, uma das seguintes expressões, dependendo do caso: "(nome do produto) transgênico", "contém (nome do ingrediente ou ingredientes) transgênico(s)" ou "produto produzido a partir de (nome do produto) transgênico".
  • 54. DECRETO 4680 de 24 de abril de 2003 § 2o. O consumidor deverá ser informado sobre a espécie doadora do gene no local reservado para a identificação dos ingredientes. § 3o. A informação determinada no § 1o. deste artigo também deverá constar do documento fiscal, de modo que essa formação acompanhe o produto ou ingrediente em todas as etapas da cadeia produtiva.
  • 55. DECRETO 4680 de 24 de abril de 2003 Art. 3o. Os alimentos e ingredientes produzidos a partir de animais alimentados com ração contendo ingredientes transgênicos deverão trazer no painel principal, em tamanho e destaque previstos no art. 2 o , a seguinte expressão: "(nome do animal) alimentado com ração contendo ingrediente transgênico" ou "(nome do ingrediente) produzido a partir de animal alimentado com ração contendo ingrediente transgênico".