Este documento discute vários métodos contraceptivos, incluindo métodos irreversíveis como a esterilização, métodos reversíveis naturais como o cálculo do período fértil, e métodos reversíveis não naturais como pílulas, DIUs e preservativos. Explica como cada método funciona para prevenir a gravidez e ressalta a importância de escolher o método certo com aconselhamento médico.
2. • O que é a Contracepção
• Métodos Contraceptivos
• Métodos Irreversíveis
• Métodos Reversíveis
• Métodos Reversivos Naturais
• Métodos Reversíveis Não naturais
• Métodos Químicos
• Métodos de Barreira
• Conclusao
3. • A contracepção é um conjunto de métodos que se
destinam a controlar e a evitar a procriação.
• A utilização destes métodos é de elevada responsabilidade
para os casais, tendo que ser auma decisão tomada com
base em conceitos como a consciência, o respeito mútuo e
o direito à vida
• A utilização de o método adequado é muito importante, de
modo a que as consequências negativas das sua utilização
sejam minimizadas.
• A contracepção é um problema com questões de aspectos
:ético, religioso e moral
4. • Destinam-se a casais que não pretendem ter mais filhos,
possuindo uma relação duradoura e estável. Mesmo assim não
protegem das IST.
• São praticamente 100 por cento eficazes sendo permanentes,
resultando de uma intervenção cirúrgica.
• Não apresentam qualquer efeito negativo no acto sexual.
5. • Consiste no método de esterilização feminina.
• A cirurgia é realizada através do corte das trompas de falópio ou
pela colocação de anéis ou clipes de titânio, que vão obstruir
estes canais. Se assim for, os resultados destas cirurgia poderão
ser reversíveis.
• A operação não altera em nada o funcionamento dos ovários, nem
do restante aparelho genital feminino, pois para além de não
afectar as relações sexuais ou o desejo sexual, também não
modifica o ciclo menstrual normal.
• Evita o contacto dos espermatozóides com o oócito II, não
havendo a fecundação
6. • Consiste no método de esterilização masculina.
• A esterilização masculina realiza-se através de uma simples
intervenção cirúrgica, denominada vasectomia, baseada no corte
dos canais deferentes. Estes canais estão directamente ligados
aos epidídimos e encarregam-se do transporte dos
espermatozóides produzidos nos testículos até ao canal
ejaculador, para que possam ser arrastados até ao interior da
uretra e misturados com o líquido seminal ao longo da ejaculação.
Após a operação, os espermatozóides deixam de pertencer ao
sémen, não chegando a entrar em contacto com o óvulo feminino,
o que acaba por impossibilitar a fecundação. Deve-se destacar
que a intervenção não altera o desejo sexual, nem pressupõe
qualquer alteração nas relações sexuais, já que os testículos
continuam a produzir normalmente hormonas sexuais masculinas
e espermatozóides, embora estes não passem para o sémen.
7. • São métodos que ao deixarem
de ser utilizados permitem a
possibilidade de uma gravidez.
• Podem ser Naturais ou Não
Naturais
8. Naturais
• Consistem em calcular o período fértil, de forma a evitar a
ocorrência de relações sexuais nessa data, para que não
ocorra fecundação;
• Os métodos naturais não apresentam efeitos secundários, no
entanto, a sua taxa de eficácia é relativamente baixa.
Nao naturais
• Impedem a fecundação através de dispositivos colocados
no organismo;
• Podem ser de natureza obstrutiva( os preservativos, o
diafragma e ainda os dispositivos intra-uterinos), ou
baseiam-se no uso de substâncias, isto é, hormonas( pílulas,
os adesivos e os implantes);
• Todos estes métodos contraceptivos, apresentam
estatisticamente uma taxa de eficácia superior a 90%.
9. Metodo do calendário
• Este método permite calcular os dias férteis da
mulher mediante a duração dos ciclos menstruais e a
previsão do momento da ovulação. Este cálculo
baseia-se num ciclo menstrual de 28 dias, avaliado
sempre nas mesmas condições.
10. Metodo da temperatura
• Este método consiste em avaliar diariamente a temperatura de repouso
corporal ao longo do ciclo menstrual da mulher e posteriormente
determinar o dia da ovulação ;
• Antes da ovulação, a temperatura de repouso corporal permanece num
nível baixo;
• Após esta fase, ela sobe algumas décimas de grau, permanecendo nesse
nível até a próxima menstruação.
• Este método não é muito eficaz, sendo a sua taxa de sucesso bastante
baixa.
11. Metodo do muco cervical
• Produzido pelas glândulas do colo do útero, o muco é uma
substância gelatinosa, que se altera ao longo do ciclo menstrual.
Durante o período de ovulação, adquire uma aparência
esbranquiçada e com grande elasticidade, aumentado a facilidade
de movimentação de espermatozóides no interior do útero;
• Todas as manhas, observar se tem muco na vulva e sua
constituição. Pode existir alguma dificuldade em distinguir-se
sémen residual ou algum corrimento;
• Só se deverá ter relações sexuais 3 dias após a ocorrência do ponto
máximo de elasticidade do muco;
• A taxa de eficácia é baixa.
12. Coito Interrompido
• Consiste em retirar o pénis do interior da vagina antes da ejaculação
durante o acto sexual.
• Na realidade, não é nenhum método contraceptivo, mas sim uma prática
muito pouco segura que pode não evitar a gravidez, já que o fluido pré-ejaculatório
(ou seja antes da ejaculação) pode já conter espermatozóides
aptos para fecundar o oócito II.
• Este método além de provocar ansiedade em ambos os parceiros, pode no
futuro causar distúrbios a nível psicológico.
13. Injeções hormonais
• Consiste na administração de uma injecção intra-muscular, contendo
substância que, tal como as pílulas combinadas, impedem a ovulação.
• A sua eficácia é elevada (cerca de 99%),
• Pare além de prevenirem de uma gravidez, aumenta a protecção contra
diversos tipos de cancro.
• Não protegem contra as IST, e provoca a alteração hormonal
14. Adesivo
• Este método é constituído por um adesivo fino, impregnado de hormonas
que são continuamente transferidas, através da pele, para a corrente
sanguínea, e como tal a ovulação é evitada.
• Aumentam a quantidade e a espessura das secreções do muco da cervix,
tornando a entrada do esperma no útero mais difícil.
• As hormonas constituintes são os estrogénios e as progesteronas.
15. Espermicidas
• Destroem os espermatozóides impedindo que estes encontrem o oócito II,
podendo existir sobre a forma de gel ou espuma;
• É introduzido no interior da vagina, perto do colo do útero, antes da
relação sexual;
• Este método não coloca problemas em relação à fertilidade nem ao ciclo
hormonal. Contudo pode provocar lesões e alergias.
16. Anel vaginal
• É um contraceptivo hormonal de aplicação vaginal, sendo constituído por
um anel revestido por hormonas que se vão lentamente libertando para a
corrente sanguínea;
• Essas hormonas evitam que os oócitos sejam libertados;
• Este método pode posteriormente provocar cancro mamário ou vaginal,
problemas hepáticos graves e ainda epilepsia.
17. Pilula
• São constituídas por estrogénios e progesterona de síntese.
• São tomadas diariamente durante 21 dias consecutivos, a partir do
primeiro dia da menstruação, interrompendo-se nos restantes dias do
ciclo.
• Durante a toma destas pílulas ocorrem diversas mudanças a nível ovárico,
uterino e do colo do útero.
• Elevada eficácia
• Ovários: Como não existem o estimulo das gonadoestimulinas, os folículos
ováricos não atingem a fase de maturação, não ocorrendo a ovulação.
• Útero: Devido á acção e não acção de certas hormonas, o endométrio,
não se apresenta apto para a nidação.
• Colo do Útero: O muco cervical torna-se espesso impedindo a passagem
dos espermatozóides.
18. Pilula do dia seguinte
• É um contraceptivo de emergência, significa que não deve ser utilizada
como um método contraceptivo convencional;
• Cada pílula do dia seguinte, possui cerca dez vezes mais hormonas que as
pílulas normais.
• Quanto mais cedo for aplicado, após a relação sexual desprotegida, mais
eficaz será o seu efeito.
• Pode ter efeitos secundários ainda desconhecidos, e outros como o
cancro vaginal ou do colo do útero em futuras gerações.
19. Preservativo masculino
• É uma membrana cilíndrica de látex que deve ser colocada sobre o pénis
em erecção, de modo a revesti-lo e impedir que o sémen saia do seu
interior;
• Previne o contágio e propagação das DST;
• É um método contraceptivo muito eficaz, isto é, se for devidamente
colocado e utilizado;
• Em relação à sua instalação, deve ser realizada quando o pénis está
erecto, antes de qualquer contacto, logo a seguir deve-se apertar o espaço
correspondente ao reservatório para que não fique ar. Posteriormente
desenrola-lo até ao fim.
20. Preservativo feminino
• É constituído por látex e possui anéis nas suas duas extremidades;
• Uma é inserida na vagina tapando o colo do útero, a outra extremidade
ajusta-se à abertura da vulva. O sémen fica retido no seu interior;
• Protege contra as IST;
• É um método contraceptivo muito eficaz desde que a sua colocação seja
efectuada de forma adequada;.
21. Diafragma
• O diafragma é composto por uma pequena cúpula de material flexível que
se coloca no fundo da vagina tapando assim o colo do útero o que impede
a passagem dos espermatozoides (método de barreira). Este anel de
borracha deve ser colocado duas a três horas antes da relação sexual e é
reutilizável.
22. Dispositivo intra uterino(DIU)
• Os DIU são pequenos aparelhos que são colocados no interior do útero;
• È flexível, constituído por cobre e plástico com cerca de 3 cm, podendo
alguns ter hormonas na sua constituição;
• É um método muito eficaz uma vez que provoca uma diminuição de
espermatozóides capazes de fecundar o oócito II, e ainda cria um
ambiente que dificulta a nidação do ovo;
• Permanece no útero durante um período que vai desde 5 a 10 anos,
sendo a sua utilização derivada de uma decisão médica ou por pedido
explícito da mulher.
23. • Existe uma grande variedade de métodos contraceptivos, mas
apenas alguns são efectivamente seguros, tal como a pílula, o DIU
(dispositivo intra-uterino), as injecções hormonais, e os
preservativos.
• Não existe nenhum método reversível 100% eficaz
• Todos os métodos têm as suas contra-indicações, por isso antes de
optar por algum, ler com atenção o folheto informativo. Para a
utilização de algum dos métodos químicos é conveniente o
aconselhamento médico para proceder à escolha mais adequada.
• Só os preservativos protegem das Infeções Sexualmente
transmissíveis( IST).