Sistema de Fiscalização do Comércio de Agrotóxicos no Estado de Rondônia - SI...
III WSF, Campinas – Mario Eidi Sato - Monitoramento e prevenção da resistência de pragas a métodos de controle
1. DETECÇÃO E MONITORAMENTO
DA RESISTÊNCIA DE
Tetranychus urticae KOCH
(ACARI: TETRANYCHIDAE) A
ACARICIDAS
Mário Eidi Sato
Pesquisador Cientifico
Instituto Biológico – APTA
19/09/2012
Reunião IRAC-BR
2. RESISTÊNCIA DE Resistên ÁcCiaA RaO ISn sAe AtCicAidRaICsIDAS
• A evolução da resistência de pragas a pesticidas
tem se tornado um dos grandes entraves em
programas de controle químico de pragas.
3. Casos de resistência
• Primeira documentação de resistência:
Piolho-de-São José (Quadraspidiotus perniciosus)
resistente ao enxofre, em Washington, em 1908
Melander (1914)
A partir de 1940 intensificaram-se os casos de
resistência (introdução dos inseticidas e acaricidas
organo-sintéticos).
5. Casos de resistência
Genus Species Taxonomy (Family - Order) Common Name(s) # Cases Group
Acarus siro Acaridae - Acari grain mite 5 AG
Amblyseius womersleyi Phytoseiidae - Acari predaceous mite 3 PAR
Aedes aegypti Culicidae - Diptera yellow fever mosquito 267 MED
Aedes albopictus Culicidae - Diptera asian tiger mosquito 29 MED
Aphis gossypii Aphididae - Homoptera melon and cotton aphid 153 AG
Bemisia tabaci Aleyrodidae - Homoptera sweetpotato whitefly 428 AG
Blattella germanica Blattellidae - Dermaptera german cockroach 213 MED
Boophilus microplus Ixodidae - Acari southern/tropical cattle tick 158 MED
Cydia pomonella Tortricidae - Lepidoptera codling moth 116 AG
Frankliniella occidentalis Thripidae - Thysanoptera western flower thrips 153 AG
Helicoverpa armigera Noctuidae - Lepidoptera cotton bollworm 639 AG
Musca domestica Muscidae - Diptera house fly 227 MED
Myzus persicae Aphididae - Homoptera green peach aphid 387 AG
Panonychus ulmi Tetranychidae - Acari european red mite 189 AG
Plutella xylostella Plutellidae - Lepidoptera diamond-back moth 455 AG
Tetranychus urticae Tetranychidae - Acari twospotted spider mite 389 AG
Zetzellia mali Stigmaeidae - Acari yellow predatory mite 1 PAR
Lista – 2013 (mais de 600 spp.)
6. Definição de Resistência
• “A resistência é o desenvolvimento de uma
habilidade em uma linhagem de um organismo de
tolerar doses de tóxicos que seriam letais para a
maioria da população normal (susceptível) da
mesma espécie” (OMS)
• Resistência é uma característica hereditária
7. Evolução da resistência
S R R
S
S S
S SS
S S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S S
S S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
R
R
R
R
R
R
R
R
R
R
R
R R
R R
R
R
R
R R
PPrroodduuttoo ddoo GGrruuppoo AA
PPrroodduuttoo ddoo GGrruuppoo AA
PPrroodduuttoo ddoo GGrruuppoo AA
AAppóóss aa
PPuullvveerriizzaaççããoo
AAppóóss aa
PPuullvveerriizzaaççããoo
AAppóóss aa
PPuullvveerriizzaaççããoo
S = Indivíduo Susceptível
R = Indivíduo Resistente a Produtos do Grupo A
I R A C - B R
COMITÊ BRASILEIRO DE AÇÃO A RES IS TÊNCI A A INSETICID AS
8. Ácaro-rajado
• O ácaro-rajado, Tetranychus urticae Koch, causa
consideráveis prejuízos em diversas culturas no Brasil,
incluindo algodão, berinjela, feijão, maçã, morango,
mamão, pêssego, pimentão, soja, tomate, ornamentais,
etc. (MORAES FLECHTMANN, 2008).
9. Ácaro-rajado
• Desenvolvimento de ovo a adulto:
- 12,7 dias a 21°C (Herbert 1981)
- 6,2 dias a 29,4 °C (Carey Bradley 1982)
• Número de ovos por fêmea: até 140 ovos
• Reprodução: Sexuada (53% de fêmeas);
partenogênese arrenótoca (ovos não fecundados
geram machos)
- Longevidade do adulto: 10 a 40 dias
• Mobilidade/Migração relativamente baixa no campo
10. Casos de resistência a acaricidas
• A resistência de Tetranychus urticae a acaricidas de diversos grupos
químicos (ex.: dimethoate, dicofol, cyhexatin, bifenthrin, hexythiazox,
clofentezina, abamectin, milbemectin, fenpyroximate, pyridaben,
chlorfenapyr, etoxazole, spiromesifen, spirodiclofen) tem sido reportada em
diversos países, inclusive no Brasil (CRANHAM HELLE, 1985; HERRON et
al., 1993, SATO et al. 1994, CAMPOS et al. 1996, STUMPF NAUEN 2001,
STUMPF NAUEN 2002, UESUGI et al. 2002, HERRON ROPHAIL 2003,
RAUCH NAUEN 2003, SATO et al. 2004, 2005, ASAHARA et al. 2008,
TSAGKARAKOU et al. 2009, SATO et al. 2009; VAN POTTELBERGE et al.
2009, NICASTRO et al. 2010, AY KARA 2011, DERMAUW et al. 2012).
Genus Species Taxonomy (Family - Order) Common Name(s) # Cases Group
Tetranychus urticae Tetranychidae - Acari twospotted spider mite 389 AG
11. SCCeaalerraaçõcctteeesrr ííAssrtttIIiicciNNfaaiTTcssRRi OOaddiDDaasUU cÇÇrroeeÃÃmssOOiiss Attêêcnnarcciiicaaidas
SELEÇÃO PARA RESISTÊNCIA
50 fêmeas adultas de ácaro rajado
ß
Arena de folha de feijão
ß
Aplicou-se suspensão de acaricida
com torre de pulverização
(mortalidade de 50 a 70%)
ß
Sobreviventes após 48 ou 72 h foram
utilizados
para a formação de novas colônias
13. Seleções para Resistência a Acaricidas
Intensidade de Resistência
• Fenpyroximate (Ortus) RR = 2.912
CL50 R = 10.893 mg i.a./L 218 vezes a concentração recomendada
• Abamectin (Vertimec) RR = 183
CL50 R = 58,1 mg i.a./L 4,3 vezes a concentração recomendada
• Clorfenapir (Pirate) RR = 571
CL50 R = 2.254 mg i.a./L 23,5 vezes a concentração recomendada
20. Resistência a chlorfenapyr
Fig. 1 Variations in the frequencies of chlorfenapyr resistance (mean
% mite survival ± SD) in Tetranychus urticae, in laboratory conditions
(25 ± 1ºC, 70 ± 5% RH and photoperiod of 14 h): linear regression
equation for resistance frequency (%) and evaluation period
(months); and coefficient of determination (R2)
21. Resistência de F. occidentalis a spinosad
Frankliniella_occidentalis
Figura 1. Variação nas frequências de resistência de Frankliniella
occidentalis a spinosad (Tracer®) em populações com porcentagens
iniciais de insetos resistentes de 20, 50 e 80%, em condições de
laboratório
22. Monitoramento da resistência
1. Coleta de ácaros no campo
Os ácaros T. urticae utilizados neste estudo têm sido coletados
de plantas de diversas culturas no Brasil.
Nessa etapa da pesquisa, populações têm sido coletadas de
culturas como algodão, feijão, mamão, morango, framboesa,
crisântemo, gérbera e rosa, de diferentes regiões do Brasil.
Os ácaros coletados têm sido encaminhados ao Laboratório de
Acarologia, do Centro Experimental do Instituto Biológico, em
Campinas, SP.
23. Monitoramento da resistência
Populações coletadas e testadas em 2010/2012
- Algodão Primavera do Leste – MT (2012)
- Algodão Rio Verde - GO (2010)
- Algodão Rondonópolis – MT (2011)
- Crisântemo – Campinas – SP (2011)
- Crisântemo – Santo Antonio de Posse – SP (2011)
- Crisântemo – Holambra – SP (2011)
- Feijão – Brazabrantes - GO (2011)
- Framboesa – Campos do Jordão – SP (2012)
- Gérbera – Holambra – SP (2011)
- Mamão Indaiatuba – SP (2011)
- Morango Atibaia – SP (2011)
- Morango Monte Alegre do Sul – SP (2011)
- Morango Socorro – SP (2012)
- Rosa Atibaia – SP (2010)
- Rosa Holambra – SP (2011)
24. Monitoramento da resistência
2. Manutenção da colônia estoque
Após a coleta, os ácaros desta espécie foram mantidos e
multiplicados em plantas de feijão-de-porco, Canavalia
ensiformes L., cultivadas em vasos e mantidas o Laboratório de
Acarologia, do Instituto Biológico.
25. Testes com Acaricidas
Testes toxicológicos
20 fêmeas adultas de ácaro-rajado
(pelo menos 4 repetições)
ß
Arena de folha de feijão
ß
Aplicou-se suspensão de acaricida
com torre de pulverização
na concentração diagnóstica
(ou discriminatória)
ß
Avaliação do número de sobreviventes
após 48 ou 72 h
No caso de etoxazol, espiromesifeno e
clofentezina, os testes foram feitos
com ovos
26. Monitoramento da resistência a acaricidas
7
100
75
6
5
50
25
4
0
3
Concentrações
Discriminatórias
0.01 0.1 1 10 100 1000
Concentração (mg/L)
Mortalidade (%)
S R
0,01 0,1
Concentração discriminatória de abamectin (Vertimec® 18 CE) para ácaro
Tetranychus urticae a acaricidas: 4,79 mg de i.a./L
27. Resistência a abamectin
Sobrevivência média (%) de ácaros Tetranychus urticae tratados com abamectin, em sua
concentração discriminatória (4,79 mg de i.a./L). As populações foram coletadas em
2008/2009 de culturas comerciais de Algodão (Primavera do Leste, MT; Cristalina, GO),
Crisântemo (Campinas, SP; Holambra, SP), Feijão (Jales, SP), Framboesa (Campos do
Jordão, SP), Mamão (Mucuri, BA; Nova Viçosa, BA), Morango (Monte Alegre do Sul, SP); Uva
(Jales, SP).
28. Resistência a abamectin
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Frequência de resistência (%)
Sobrevivência média (%) de ácaros Tetranychus urticae tratados com abamectin, em sua
concentração discriminatória (4,79 mg de i.a./L). As populações foram coletadas em
2010/2012 de culturas comerciais de Algodão (Primavera do Leste, MT; Rio Verde, GO
Rondonópolis, MT), Crisântemo (Campinas, SP; Holambra, SP; Santo Antonio de Posse, SP),
Feijão (Brazabrantes, GO), Framboesa (Campos do Jordão, SP), Gérbera (Holambra, SP);
Mamão (Indaiatuba, SP), Morango (Atibaia, SP; Monte Alegre do Sul, SP; Socorro , SP); Rosa
(Atibaia, SP; Holambra, SP).
29. Resistência a milbemectin
Sobrevivência média (%) de ácaros Tetranychus urticae tratados com milbemectin, em sua
concentração discriminatória (5,5 mg de i.a./L). As populações foram coletadas em
2008/2009 de culturas comerciais de Algodão (Primavera do Leste, MT; Cristalina, GO),
Crisântemo (Campinas, SP; Holambra, SP), Feijão (Jales, SP), Framboesa (Campos do
Jordão, SP), Mamão (Mucuri, BA; Nova Viçosa, BA), Morango (Monte Alegre do Sul, SP); Uva
(Jales, SP).
30. Resistência a milbemectin
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Freqüência de resistência (%)
Sobrevivência média (%) de ácaros Tetranychus urticae tratados com milbemectin, em sua
concentração discriminatória (5,5 mg de i.a./L). As populações foram coletadas em
2010/2012 de culturas comerciais de Algodão (Primavera do Leste, MT; Rio Verde, GO
Rondonópolis, MT), Crisântemo (Campinas, SP; Holambra, SP; Santo Antonio de Posse, SP),
Feijão (Brazabrantes, GO), Framboesa (Campos do Jordão, SP), Gérbera (Holambra, SP);
Mamão (Indaiatuba, SP), Morango (Atibaia, SP; Monte Alegre do Sul, SP; Socorro , SP); Rosa
(Atibaia, SP; Holambra, SP).
31. Resistência a fenpyroximate
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Mamão NV BA
Algodão PL MT
Freqüência de resistência (%)
Framboesa CJ SP
Algodão Cris GO
Uva Jal SP
Morango MAS SP
Feijão Jal SP
Algodão Bar BA
Mamão Mu BA
Crisântemo Ca SP
Crisântemo Hol SP
Populações
Sobrevivência média (%) de ácaros Tetranychus urticae tratados com fenpyroximate, em sua
concentração discriminatória (46,3 mg de i.a./L). As populações foram coletadas em
2008/2009 de culturas comerciais de Algodão (Primavera do Leste, MT; Cristalina, GO),
Crisântemo (Campinas, SP; Holambra, SP), Feijão (Jales, SP), Framboesa (Campos do
Jordão, SP), Mamão (Mucuri, BA; Nova Viçosa, BA), Morango (Monte Alegre do Sul, SP); Uva
(Jales, SP).
32. Resistência a fenpyroximate
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Frequência de resistência (%)
Sobrevivência média (%) de ácaros Tetranychus urticae tratados com fenpyroximate, em sua
concentração discriminatória (46,3 mg de i.a./L). As populações foram coletadas em
2010/2012 de culturas comerciais de Algodão (Primavera do Leste, MT; Rio Verde, GO
Rondonópolis, MT), Crisântemo (Campinas, SP; Holambra, SP; Santo Antonio de Posse, SP),
Feijão (Brazabrantes, GO), Framboesa (Campos do Jordão, SP), Gérbera (Holambra, SP);
Mamão (Indaiatuba, SP), Morango (Atibaia, SP; Monte Alegre do Sul, SP; Socorro , SP); Rosa
(Atibaia, SP; Holambra, SP).
33. Resistência a chlorfenapyr
Sobrevivência média (%) de ácaros Tetranychus urticae tratados com chlorfenapyr, em sua
concentração discriminatória (37,4 mg de i.a./L). As populações foram coletadas em
2008/2009 de culturas comerciais de Algodão (Primavera do Leste, MT; Cristalina, GO),
Crisântemo (Campinas, SP; Holambra, SP), Feijão (Jales, SP), Framboesa (Campos do
Jordão, SP), Mamão (Mucuri, BA; Nova Viçosa, BA), Morango (Monte Alegre do Sul, SP); Uva
(Jales, SP).
34. Resistência a chlorfenapyr
Sobrevivência média (%) de ácaros Tetranychus urticae tratados com chlorfenapyr, em sua
concentração discriminatória (37,4 mg de i.a./L). As populações foram coletadas em
2008/2009 de culturas comerciais de Algodão (Primavera do Leste, MT; Cristalina, GO),
Crisântemo (Campinas, SP; Holambra, SP), Feijão (Jales, SP), Framboesa (Campos do
Jordão, SP), Mamão (Mucuri, BA; Nova Viçosa, BA), Morango (Monte Alegre do Sul, SP); Uva
(Jales, SP).
35. Resistência a chlorfenapyr
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Freqüência de resistência (%)
Sobrevivência média (%) de ácaros Tetranychus urticae tratados com chlorfenapyr, em sua
concentração discriminatória (37,4 mg de i.a./L). As populações foram coletadas em
2010/2012 de culturas comerciais de Algodão (Primavera do Leste, MT; Rio Verde, GO
Rondonópolis, MT), Crisântemo (Campinas, SP; Holambra, SP; Santo Antonio de Posse, SP),
Feijão (Brazabrantes, GO), Framboesa (Campos do Jordão, SP), Gérbera (Holambra, SP);
Mamão (Indaiatuba, SP), Morango (Atibaia, SP; Monte Alegre do Sul, SP; Socorro , SP); Rosa
(Atibaia, SP; Holambra, SP).
36. Resistência a diafenthiuron
Sobrevivência média (%) de ácaros Tetranychus urticae tratados com diafenthiuron, em sua
concentração diagnóstica (150 mg de i.a./L). As populações foram coletadas em 2008/2009
de culturas comerciais de Algodão (Primavera do Leste, MT; Cristalina, GO), Crisântemo
(Campinas, SP; Holambra, SP), Feijão (Jales, SP), Framboesa (Campos do Jordão, SP),
Mamão (Mucuri, BA; Nova Viçosa, BA), Morango (Monte Alegre do Sul, SP); Uva (Jales, SP).
37. Resistência a diafenthiuron
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Freqüência de resistência (%)
Sobrevivência média (%) de ácaros Tetranychus urticae tratados com diafenthiuron, em sua
concentração diagnóstica (150 mg de i.a./L). As populações foram coletadas em 2010/2012
de culturas comerciais de Algodão (Primavera do Leste, MT; Rio Verde, GO Rondonópolis,
MT), Crisântemo (Campinas, SP; Holambra, SP; Santo Antonio de Posse, SP), Feijão
(Brazabrantes, GO), Framboesa (Campos do Jordão, SP), Gérbera (Holambra, SP); Mamão
(Indaiatuba, SP), Morango (Atibaia, SP; Monte Alegre do Sul, SP; Socorro , SP); Rosa
(Atibaia, SP; Holambra, SP).
38. Inibidores do Resistê nmcieat aa bsopilriosmmeos iefennergético
Sobrevivência média (%) de ácaros Tetranychus urticae tratados com spiromesifen, em sua
concentração diagnóstica (6,96 mg de i.a./L). As populações foram coletadas em 2008/2009
de culturas comerciais de Algodão (Primavera do Leste, MT; Cristalina, GO), Crisântemo
(Campinas, SP; Holambra, SP), Feijão (Jales, SP), Framboesa (Campos do Jordão, SP),
Mamão (Mucuri, BA; Nova Viçosa, BA), Morango (Monte Alegre do Sul, SP); Uva (Jales, SP).
P.S.: Na sua concentração recomendada, espiromesifeno (Oberon®) causou praticamente
100% de mortalidade de ovos em todas as populações testadas em laboratório.
39. Inibidores do Resistê nmcieat aa bsopilriosmmeos iefennergético
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Frequência de resistência (%)
Sobrevivência média (%) de ácaros Tetranychus urticae tratados com spiromesifen, em sua
concentração diagnóstica (6,96 mg de i.a./L). As populações foram coletadas em 2010/2012
de culturas comerciais de Algodão (Primavera do Leste, MT; Rio Verde, GO Rondonópolis,
MT), Crisântemo (Campinas, SP; Holambra, SP; Santo Antonio de Posse, SP), Feijão
(Brazabrantes, GO), Framboesa (Campos do Jordão, SP), Gérbera (Holambra, SP); Mamão
(Indaiatuba, SP), Morango (Atibaia, SP; Monte Alegre do Sul, SP; Socorro , SP); Rosa
(Atibaia, SP; Holambra, SP).
40. Inibidores do Resist êmnecitaa ba oeltiosxmaozo elenergético
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Feijão Jal SP
Mamão NV BA
Algodão Bar BA
Algodão PL MT
Algodão Cris GO
Freqüência de resistência (%)
Framboesa CJ SP
Uva Jal SP
Crisântemo Ca SP
Crisântemo Hol SP
Mamão Mu BA
Morango MAS SP
Populações
Sobrevivência média (%) de ácaros Tetranychus urticae tratados com etoxazole, em sua
concentração diagnóstica (5,5 mg de i.a./L). As populações foram coletadas em 2008/2009
de culturas comerciais de Algodão (Primavera do Leste, MT; Cristalina, GO), Crisântemo
(Campinas, SP; Holambra, SP), Feijão (Jales, SP), Framboesa (Campos do Jordão, SP),
Mamão (Mucuri, BA; Nova Viçosa, BA), Morango (Monte Alegre do Sul, SP); Uva (Jales, SP).
41. Inibidores do Resist êmnecitaa ba oeltiosxmaozo elenergético
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Frequência de resistência (%)
Sobrevivência média (%) de ácaros Tetranychus urticae tratados com etoxazole, em sua
concentração discriminatória (5,5 mg de i.a./L). As populações foram coletadas em
2010/2012 de culturas comerciais de Algodão (Primavera do Leste, MT; Rio Verde, GO
Rondonópolis, MT), Crisântemo (Campinas, SP; Holambra, SP; Santo Antonio de Posse, SP),
Feijão (Brazabrantes, GO), Framboesa (Campos do Jordão, SP), Gérbera (Holambra, SP);
Mamão (Indaiatuba, SP), Morango (Atibaia, SP; Monte Alegre do Sul, SP; Socorro , SP); Rosa
(Atibaia, SP; Holambra, SP).
44. Táticas de manejo da resistência
Redução no uso de inseticidas ou acaricidas (aplicar produtos
nas épocas corretas, com equipamentos corretos)
Rotação de produtos com diferentes mecanismos de ação
(Folheto IRAC) (Não utilizar o mesmo produto várias vezes
em sequência na cultura)
Adoção de medidas para favorecer a atividade dos inimigos
naturais (uso de produtos seletivos ou liberação de inimigos
naturais)
Manutenção de refúgios para artrópodes suscetíveis (Locais sem
aplicação de pesticidas)
Uso de plantas transgênicas (ex.: que expressão Bt) para redução
populacional de pragas (ex.: lagartas Spodoptera, Heliothis)
45. Importância de inimigos naturais
Inimigos Naturais
- Ácaros predadores da família Phytoseiidae
PPhhyyttoosseeiiuulluuss mmaaccrrooppiilliiss
Phytoseiulus macropilis
- Alimentam-se de ácaros resistentes e suscetíveis, podendo reduzir
a porcentagem de ácaros resistentes.
- Quando a população de inimigos naturais é elevada existe menor
necessidade de tratamentos químicos (menor pressão de seleção).
46. Importância de inimigos naturais
Neoseiulus californicus
• Período médio de ovo a adulto: 5 a 7 dias (25°C)
• Longevidade: ~ 30 dias
• Número de ovos/fêmea do predador/dia: 2,8 a 3 ovos/dia
• Capacidade consumo: 15 a 20 ovos de ácaro-rajado por dia
(Castagnoli Simoni,
1999)
47. Importância de inimigos naturais
Produção Convencional de
morango
Produção Integrada de
Morango
Início de infestação de T. urticae (maio) Infestação em mudas (março)
Sem liberação de predadores Com liberação de ácaros predadores
(Neoseiulus californicus)
Semanal (jun-set) Nível de controle (10 ácaros/folíolo)
12 aplicações
(abamectin + fenpyroximate)
2 aplicações (propargite)
(acaricida seletivo)
[30/07* (parcial) e 18/08]
População de T. urticae mantida até
última amostra
(11/novembro)
População de T. urticae
desapareceu a partir da
2ª quinzena de outubro
Larissa Akemi Iwassaki
49. Resistência a acaricidas
Porcentagens de ácaros T. urticae resistentes a abamectin (Vertimec) e
fenpyroximate (Ortus) na área de Produção Convencional de morango.
Larissa Akemi Iwassaki
50. Resistência a acaricidas
Porcentagens de ácaros T. urticae resistentes a abamectin (Vertimec) e
fenpyroximate (Ortus) na área de Produção Integrada de morango.
Larissa Akemi Iwassaki
51. Agradecimentos
Obrigado pela atenção
Apoio:
FAPESP, CNPq, IRAC-BR
Mário Eidi Sato
Pesquisador Científico
Instituto Biológico
mesato@biologico.sp.gov.br