2. A Ciência e a matéria básica
Um dos grandes mistérios que a Ciência
humana procura esclarecer é o da existência
de uma matéria básica; capaz de servir como
ponto de partida para a criação dos elementos
naturais conhecidos. Embora pesquisadores
em todo o mundo tenham se empenhado no
estudo da estrutura íntima dos átomos, ainda
não conseguiram encontrar esse elemento
primitivo.
3. Fluidoterapia
Fluidoterapia é a utilização dos fluidos
com finalidade terapêutica, para o
tratamento dos enfermos.
No Movimento Espírita, emprega-se a
fluidoterapia para auxiliar aos enfermos
físicos e espirituais, fraterna e
gratuitamente.
4. O que é Fluido?
Segundo a ciência oficial, fluido é a designação da
fase não-sólida da matéria, a qual pode apresentar
três subfases: a pastosa, a líquida e a gasosa.
André Luiz, no Livro Evolução em Dois Mundos, parte
1ª, cap. XIII “Alma e fluidos”, informa:
“Definimos o fluido, dessa ou daquela procedência,
como sendo um corpo cujas moléculas cedem inva-
riavelmente à mínima pressão, movendo-se
entre si, quando retidas por um agente de contenção,
ou separando-se quando entregues a si mesmas. ”
5. O que é Fluido?
“Léon Denis afirma que a matéria, quando
se rarefaz, fica invisível, imponderável,
toma aspectos cada vez mais sutis, os
quais chamamos de fluidos.”
“À medida que se rarefaz, ganha (a
matéria) novas propriedades, entre as
quais uma irradiação progressivamente
maior, tomando a forma de energia.” Ary
Lex
6. Fluido cósmico universal
A matéria elementar, primitiva, do universo
é um fluido, denominado fluido cósmico
universal.”
7. Fluido cósmico universal
1.São-lhe inerentes as forças (metamorfoses da
matéria) e as leis imutáveis;
2.Apresentam-se em estados que vão da
imponderabilidade e da eterização até à
condensação ou materialização;
3.Distingue-se da matéria que conhecemos (mais
perfeito, sutil e independente);
4.Desempenha papel intermediário entre o espírito
e a matéria propriamente dita;
5.É geradora de mundos, coisas e organismos
materiais.
8. Fluidos espirituais
Os seres espirituais vivem numa atmosfera
fluídica, ou seja, inteiramente de fluidos;
Dela extraem todos os “materiais” (que
atuam);
Constituem a “ matéria do mundo
espiritual”;
Não é igual em todos os planos e mundos;
Formam a partir dela o Períspirito;
Veicula o Pensamento
9. Perispírito
O perispírito é o envoltório sutil e
perene da alma, que possibilita sua
interação com os corpos espiritual e
físico.
10. Fluidos Perispirituais
O perispírito é formado de fluídos do
mundo ao qual o espírito está ligado;
É pelo perispírito que o espírito se liga
à matéria do nosso plano.
11. Fluidos Perispirituais
Os fluídos absorvidos e assimilados
pelo perispírito ficam individualizados.
Comandados pela mente estes fluidos
circulam. Somente a vontade lhe pode
ampliar ou limitar a ação.
12. Aura
Os fluidos perispirituais irradiam, formando a
sua “atmosfera individual”, chamada por
André Luiz de “túnica de forças
eletromagnéticas”
A Aura do encarnado é o resultado da
difusão dos campos energéticos que partem
do perispírito, envolvendo-se com o
manancial de irradiações das células físicas.
14. Ação dos espíritos sobre os fluidos
Os fluidos são neutros – adquirem as
qualidades do meio em que se elaboram e
com elas se modificam;
Os Espíritos (encarnados ou
desencarnados) agem sobre os fluidos
com o pensamento e a vontade –
conscientes ou inconscientes ( basta
pensar);
Os espíritos imprimem direção aos fluidos,
formam conjuntos, e mudam suas
propriedades.
15. Característica principal dos
fluidos perispirituais
Os fluidos perispirituais guardam muito
a impressão das qualidades (boas ou
más) do próprio Espírito (porque o
perispírito recebe, direta e
permanentemente, a ação do
pensamento).
16. Classificação dos fluidos
Precisaríamos montar um quadro, com
todas as paixões, virtudes e vícios do
homem, bem como todas as
propriedades da matéria, de acordo
com os efeitos que produzem.
17. Assimilação fluídica
Fluidos semelhantes se combinam;
Diferentes poderão ou não se combinar;
Positivos predominam sobre negativos;
No encarnado os fluidos influem também no
corpo físico;
Bons fluidos: a impressão é salutar;
Se forem permanentes e enérgicos beneficiam
e podem até curar;
Maus fluidos: a impressão é penosa e
prejudicial;
Se forem permanentes e enérgicos poderão
determinar desordens físicas.
18. Fluido Vital
Fonte de origem no fluido cósmico universal;
Sem matéria não é a vida, mas sem esse
agente a matéria não pode viver.
O haurimos na encarnação e o restituímos a
fonte universal na desencarnação.
Durante a vida continuamos a absorver e
assimilar fluido vital (ar, água, alimentos, etc.)
Pode se transmitir o fluido vital de um
indivíduo a outro.
19. Saúde e Doença
A OMS diz que:
-Saúde é o completo bem-estar físico,
mental e social;
-Doença é a falta ou perturbação
desse estado.
20. Saúde e Doença à luz do
espiritismo
1) A doença não acontece por acaso, ela tem
uma origem espiritual;
Ação do próprio espírito ou de outrem,
desarmonizando o perispírito, e este por sua vez
influi no corpo físico.
2) A doença guarda relação com o estado
evolutivo do ser;
“ As doenças fazem parte das provas e vicissitudes
da vida terrena, são inerentes à grosseria da nossa
natureza material e a inferioridade do mundo que
habitamos. As paixões e excessos de toda ordem
semeiam em nós germens malsãos, às vezes
hereditários.” Allan Kardec
21. Quando é que a enfermidade
tende a aparecer?
Quando nos perturbamos ou nos
desequilibramos física ou espiritualmente,
de modo intenso e demorado (por nós
mesmos ou sob influência alheia), pois
com o desgaste fluídico ou a assimilação
de fluídos maus (de outros ou do
ambiente) a resistência natural é quebrada,
ficando o organismo mais exposto à
eclosão de enfermidade ou a contraí-la do
exterior.
22. Como evitar enfermidades
Cultivar bons pensamentos e sentimentos;
Praticar somente o bem;
Quando ainda assim aparecer, encaremo-la
como um sinal ou advertência a nossa conduta
atual, ou ainda, como consequência do passado;
Não complicar a situação com tristeza e
desânimo, revolta ou agressividade;
Buscar na medicina e nos recursos espirituais o
alívio ou até a cura;
Buscar a consciência da causa.
23. A cura pela ação fluídica
Se o corpo físico e o perispírito são de
natureza fluídica e o espírito pode agir sobre
os fluidos, a cura é possível.
Ex.: Mulher hemorroisa.
24. João 5:14
“Olha que já está curado; não peques
mais para que não te suceda alguma
coisa pior”
25. Assistência a enfermos na casa
espírita
1) Entrevista de ajuda e triagem;
2) Estudo doutrinário ( das obras de
Kardec e do Evangelho de Jesus);
3) Fluidoterapia (aplicação de passes,
água fluidificada, vibrações e
preces;
4) Reuniões mediúnicas;
5) Leitura e meditação;
6) Terapia ocupacional.
26. Vibrações e Preces
Podemos e devemos orar e vibrar por
nós e pelo nosso próprio.
Podemos fazer isso até a distância.
A eficiência depende do amor e dos
sentimentos em nosso coração.
Podemos praticá-la sozinhos ou em
grupos.
Pedidos escritos.
27. Água fluidificada
“ A água é dos corpos mais simples e
receptivos da Terra.” Emmanuel
28. Como age
Condensa linhas de força magnética e
princípios elétricos que aliviam e
sustentam, ajudam e curam. Emmanuel
Ao ingerir é metabolizada pelo
organismo, que absorve as
quintessências que vão atuar no
perispírito à semelhança de medicamento
homeopático;
29. O Passe
O passe é uma transfusão de fluidos de
uma pessoa para outra;
Emmanuel o define como uma
“transfusão de energias fisio-psíquicas” –
Segue-me!
Ele ainda considera “equilibrante ideal
da mente, apoio eficaz de todos os
tratamentos” Opinião Espírita
30. Passe quanto ao mecanismo –
André Luiz Mecanismos da
Mediunidade
1) Que o passista use o pensamento e
a vontade;
2) Que haja um clima de confiança
entre socorrista e o necessitado;
3) Que o paciente esteja receptivo
32. O Passe na história
Não é criação do Espiritismo;
Jesus o utilizou;
Estudos anteriores a Kardec se
concentrava no Magnetismo;
Ex.: Mesmer
Outras religiões (benção, unção,
johrei, benzedura etc).
34. Allan Kardec – Revista Espírita
1865 - setembro
O fluido dos bons Espíritos “passando
através do encarnado, pode alterar-se
um pouco (como água límpida
passando por um vaso impuro), daí,
para todo verdadeiro médium curador,
a necessidade absoluta de trabalhar a
sua depuração.”
35. O Passista - condições básicas:
1) Fisicamente: Saúde e boa disposição;
a) Higiene;
b) Evitar atividades esgotantes e
excessos desnecessários;
c) Abolir vícios;
d) Alimentação.
36. O Passista - condições básicas:
2) Espiritualmente: cultivar as virtudes
e manter conduta cristã;
a) Sentimento Fraterno;
b) Fé;
c) Reforma íntima;
d) Equilíbrio emocional;
e) Perseverança no trabalho
37. O Passista - condições básicas:
3) Intelectualmente; ter conhecimentos
especializados sobre o passe.
a) Noções de anatomia;
b) Fazer estudos.
38. Quem pode receber o Passe
O passe não tem contra-indicação;
Qualquer idade;
Qualquer tipo de enfermidade.
39. Critérios na aplicação
Não pode ser usado
indiscriminadamente;
Observar certas condições.
“ A ninguém imponhas
precipitadamente as mãos”
Paulo I Tim 5:22
40. Há ou não necessidade do passe?
Às vezes a pessoa precisa mais de
orientação que do passe;
Se a pessoa não precisa do passe;
Se não precisa mas gosta de receber
passe com frequência;
Se apesar de esclarecida, a pessoa
quiser continuar com o “hábito” do
passe;
Caso de décima vez – André Luiz
41. Preparando-se para aplicar o
passe
Receptor:
1) Os fluidos existem (orientar);
2) É preciso ter fé;
3) Deve orar;
4) O passe sempre beneficia.
43. Durante a aplicação
1) Internamente;
2) Externamente.
“A transmissão do passe dispensa
qualquer recurso espetacular.” – André
Luiz – Conduta Espírita
44. Cuidar do tempo
Muito passe ou muito tempo
recebendo o passe pode acumular
muito fluido, o que pode incomodar
alguns pacientes. O organismo das
crianças é tenro.
Na Casa Espírita costuma ser aplicado
em 40 segundos(+ ou -)
45. Finalizando o passe
1) Benéfico: Quando o passista está em
condições físicas e espirituais para
transmiti-lo; e quem recebe está
receptivo;
2) Maléfico: Quando o passista ou o
paciente está despreparado
Lembrando sempre do merecimento.
46. Passes no Centro e fora dele
O Centro Espírita é o ambiente mais
adequado para se aplicar passe.
47. No momento do Passe
O passe deve ser um momento de paz, tanto para quem
recebe como para quem doa as energias restauradoras.
Nesse instante, a gesticulação terá caráter secundário. A
Jesus, bastava um olhar para que os eflúvios superiores
alcançassem o necessitado.
A nós, que ainda ajudamos na condição de aprendizes, o
alcance da eficiência estará na razão direta do amor
sincero que formos capazes de sentir pela pessoa
beneficiada.
Movimentemos as energias em favor dos necessitados,
conscientes de que, nesse exercício de doação fraternal,
estaremos beneficiando a nós próprios.
Scheilla – Clayton Levy
48. Bibliografia
Obras básicas de Allan Kardec;
Obras de André Luiz;
Obras de Emmanuel;
Fluidos e Passes – Therezinha Oliveira