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ALBERTO VIEIRA
/ de Março 2006
Ilhas atlânticas
1. CIÊNCIA : Macaronésia, (Madeira,
Açores, Cabo Verde e Canárias)-
especificidades biogeográficas, designação
atribuida no século XVIII pelo botânico
Philip Baker (1860), para ser referir à flora
2.LITERATURA: míticas, fantásticas,
perdidas,paraiso
3. HISTÓRIA: protagonismo a partir do
século XV, com a expansão europeia
LITERATURA: míticas, fantásticas, perdidas,paraiso...
Literatura antiga: literatura greco-romana
literatura actual: Robert Louis Steveson, Herman
Melville, Raul Brandão, Julio Verne, Natália Correia,
Umberto Eco...
La isla más isla de todas es la inacessible, la
isla a la que nunca se puede llegar...
(Maria Rosa Alonso. 1953)
HISTÓRIA: desde o século XV: expansão europeia
Espaços estratégicos: rotas oceânicas,
navegação, expansão colonial, divulgação
plantas, técnicas, turismo, pirataria e corso.
Espaços de ocupação e povoamento
Espaços económicos: produtos da dieta
alimentar e de mercado
P Provérbio Chinês:
os portugueses são como os peixes que
morrem quando se lhes tira a água
P Prof.Luís de Albuquerque:
Império anfíbio assente ilhas e litoral
A HISTORIOGRAFIA E AS ILHAS
- O Atlântico afirma-se como unidade
de análise da historiografia europeia e
americana a partir da década de 40 do
século XX.
- O Atlântico define-se, a partir do
século XV, como um espaço
privilegiado dos impérios europeus
onde as ilhas assumem uma função
privilegiada no cruzamento de rotas,
circulação de pessoas e produtos.
A HISTORIOGRAFIA E AS ILHAS
O Atlântico: realidade de análise a
partir da década de quarenta do
século XX, com a historiografia
norte-americana, preocupada em
rastrear as origens europeias.
- Historiografia norte-americana
define a existência de uma unidade
atlântica entre os inícios de
expansão europeia no século XV, e
a abolição da escravatura, em 1888.
A HISTORIOGRAFIA E AS ILHAS
- historiografia insular deverá
romper as peias do egocentrismo
-valorização da dimensão atlântica
- as ilhas fazem parte de uma
unidade de análise histórica, que é
o Atlântico.
- Os colóquios como momento
privilegiado desta realização
ROTAS OCEÂNICAS - O ATLÂNTICO :
ROTAS:
Navegação e Descobrimento
Diáspora
Migração
Escravos
Plantas e produtos: vinho e açúcar
Tecnologia
Comercio
Ciência/descoberta mundo natural
Turismo
ROTAS OCEÂNICAS - O ATLÂNTICO
P FACTORES:
P -conhecimento das condições de
navegação oceânica: ventos e
correntes: diários de bordo e
roteiros
P -definição de uma estrutura e
roteiros de navegação assente em
escalas de apoio e protecção.
ROTAS OCEÂNICAS - Navegação e Descobrimento
< 1422-1460-descobrimentos
henriquinos
< 1469-75 -contrato de Fernão
Gomes
< 1482-1488. D. João II e a
rota do índico
As grandes viagens:
< 1492 -C.Colombo
< 1497- Vasco da Gama
os portugueses ousaram cometer o grande oceano. Entraram
por ele sem nenhum receio. Descobriram novas ilhas, novas
terras, novos povos e o que mais é, novo céu e novas estrelas.
Pedro Nunes. 1537
ROTAS OCEÂNICAS - Navegação e Descobrimento
P Viagens de descobrimento
aliam-se às comerciais
P O conhecimento adquirido
conduz à definição das rotas
P Iniciativa privada(1433-1477)
P Monopólio dos descobrimentos
e comércio(1446)
P Definição de uma rede de rotas
e escalas de apoio
A
T
L
Â
N
T
I
C
O
1452: Diogo de Teive e castelhano Pero Vasquez de la Frontera aos bancos da
Terra Nova
1486. Fernão Dulmo
viagens para
Ocidente:
A Madeira foi terra descoberta e também de
descobridores.
A curta permanência de Colombo no Porto Santo e,
depois, na Madeira possibilitou-lhe um conhecimento
das técnicas de navegação usada pelos portugueses e
abriu-lhe as portas aos segredos, guardados na
memória dos marinheiros, sobre a existência de terra
a Ocidente
JUNHO1498
le fué hecho mui
buen recibimiento y
mucha fiesta por
ser alli muy
conocido, que fué
vecino de ella en
algún tiempo
ROTAS OCEÂNICAS -diáspora
P S. Tomé em 1470: 2000 crianças
judias, arrancadas do seio da
família para as terras inóspitas
do Golfo da Guiné
P 1492. Expulsão de Castela
P 1497 - início da diáspora da
comunidade judaica portuguesa:
Norte de África, às ilhas, Costa
da Guiné e Brasil .
ROTAS OCEÂNICAS -migração
P "Deus deu aos portugueses um berço estreito para
nascer e um mundo inteiro para morrer" Pe António
Vieira
P "...porque a ilha da Madeira meu bisavô a povoou, e
meu avô a de São Miguel, e meu tio a de São Tomé, e
com muito trabalho, e todas do feito que vê..."João de
Melo da Câmara, 1532.
ROTAS OCEÂNICAS -migração
Os insulares e o Brasil
1. Comércio
2. Trato de escravos
3. Emigração
- sécs. XVI-XVIII- colonos,
técnicos, soldados e funcionários
-sécs. XIX-XX- emigrantes
ROTAS OCEÂNICAS -migração
Historiografia insular: emigração
ROTAS OCEÂNICAS -migração
Questões:
-O mito do colonizador açoriano
do século XVIII
- o legado cultural dos colonos
portugueses que aportaram a
terras brasileiras no século XVIII
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recentes revelam a marca
portuguesa e não apenas açoriana.
ROTAS OCEÂNICAS -escravos
Expansão ultramarina europeia assente na trilogia:
povoamento-colonização-escravatura
Escravatura sec. XVI a
XVIII ligada a culturas:
açúcar tabaco, algodão
ROTAS OCEÂNICAS -escravos
Sec. XVI
Sec. XVII
ROTAS OCEÂNICAS -escravos
Sec. XVIII
Sec. XIX
ROTAS OCEÂNICAS -escravos
Escravos para BRASIL:
séc. XVI: Costa da Guiné
séc. XVII: Angola e Congo
até 1770: S. Jorge da Mina
1770-1850: Benim
ROTAS OCEÂNICAS -plantas
P"todas as sementes e plantas e
outras coisas com quem esperava
de povoar e assentar na terra"
.João de Barros
As ilhas assumiram um papel fundamental como
viveiros de aclimatação das plantas e culturas em
movimento.
A tradição diz-nos que foi na Papua/Nova Guiné que o homem há
12.000 anos iniciou a domesticação desta planta[Saccharum
Officinarum], dando-lhe um uso industrial-alimentar.,
A rota do açúcar, na sua transmigração do Mediterrâneo
para o Atlântico, tem na Madeira a principal escala
MADEIRA: os primeiros contornos sociais (a escravatura),
técnicos (engenho de água) e político-económicos (trilogia rural)
que materializaram a civilização do açúcar.
A cana-de-açúcar foi um dos primeiros e principais produtos que a
Europa legou e definiu para as novas áreas de ocupação no
Atlântico
Cravo Moscada
Canela
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"ao cheiro desta canela
o reino se despovoa".
Garcia de Resende
Mango
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ROTAS OCEÂNICAS - Comercio
P Factores:
< Complementaridade económica
< Colónias e feitorias
P Formas de exploração
< Directa pela coroa
< Arrendatários
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P Fiscalização, apoio e defesa
< 1520. Regimento naus Índia nos Açores
< 1527. Provedoria das Armadas
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P A partir da Madeira cria-se uma rede de negócios e rotas com
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P Rotas:
< Ilhas: madeiras, cereais, gado, pastel e
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< Mina(1482). Concorrente das
caravanas saarianas do ouro e ligação a
S. Tomé para trato escravos
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Tomé para resgate escravos do
Benim e Angola
< Cabo ou carreira da Índia. Especiarias
A
T
L
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N
T
I
C
O
"A ilha da Madeira... que Deus pôs no mar ocidental para escala, refúgio,
colheita e remédio dos navegantes, que de Portugal e de outros regnos
vão, e de outros portos e navegações vêm para diversas partes, além dos
que para ela somente navegam, levando-lhe mercadorias estrangeiras e
muito dinheiro para se aproveitar do retorno que dela levam para suas
terras..."Gaspar Frutuoso
Gaspar Frutuoso, ANGRA
"universal escala do mar do poente
ROTAS OCEÂNICAS -tecnologia
PAgrícola:
< Sistemas de cultivo
< fabrico vinho e açúcar
PNavegação
A história Tecnológica evidencia que a expansão europeia condicionou
a divulgação de técnicas e permitiu a invenção de novas que
revolucionar a economia mundial.
Os homens que circularam no espaço atlântico foram portadores de
uma cultura tecnológica que divulgaram nos quatro cantos e adaptaram
às condições dos espaços de povoamento agrícola.
as ilhas do vinho -- Açores, Canárias e Madeira--
na documentação oficial norte-americana
Borracho ou odre
ROTAS OCEÂNICAS - Ciência
P Etapas do descobrimento do
atlântico:
-sec. XV. Revelação dos espaços
agrícolas, mercados, rotas, portos
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belezas e clima: Ciência e
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P Grand tour da Europa do séc. XVII dá lugar ao
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< 1. Viajantes: andarilho, percorre local e regista
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< 3. Invalids: doente
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impressões não partilha
ROTAS OCEÂNICAS -
PIRATAS E CORSARIOS
1443 ao infante D. Henrique do
controlo exclusivo das
navegações e o direito de fazer
guerra a sul do mesmo cabo
- 1479 em Alcáçovas e depois
confirmado a 6 de Março do ano
seguinte em Toledo
1494. junho. 7 Tordesilhas: linha
divisória do oceano, a trezentos e
setenta léguas de Cabo Verde.
Estavam definidos os limites do mar
ibérico
GRANDES ASSALTOS:
1566: Funchal B. Montluc
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1599: Las Palmas - Van Der Does
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incursões inglesas no oceano: W.
Hawkins (1530), John Hawkins (1562-
1568) e Francis Drake (1578, 1581-
1588).
Franceses fixaram-se na América,
primeiro no Brasil (1530, 1555-1558),
depois em San Lorenzo (1541) e Florida
(1562-1565).
Os huguenotes de La Rochelle
afirmaram-se como o terror dos mares,
tendo assaltado em 1566 a cidade do
Funchal
P 1580-1640: fim domínio peninsular
P 1744 a 1736 afrontamento de Inglaterra com a França
e Espanha.
P -a proclamação da independência das colónias
inglesas da América do Norte e Revolução Francesa
(1779)
P Nos últimos cinco séculos às ilhas
foram atribuídos diversos papeis.
P De espaços económicos rapidamente
avançaram para faróis do Atlântico
que acompanhavam as inúmeras
embarcações que sulcavam o vasto
oceano atlântico.
P As ilhas foram escalas
imprescindíveis para abastecimento
de víveres frescos, água, carvão, e
paulatinamente se transformaram em
espaços aprazíveis, primeiro, para a
cura da tísica pulmonar e, depois,
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ALBERTO VIEIRA
Março-2006

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Ilhas

  • 1. ALBERTO VIEIRA / de Março 2006
  • 2. Ilhas atlânticas 1. CIÊNCIA : Macaronésia, (Madeira, Açores, Cabo Verde e Canárias)- especificidades biogeográficas, designação atribuida no século XVIII pelo botânico Philip Baker (1860), para ser referir à flora 2.LITERATURA: míticas, fantásticas, perdidas,paraiso 3. HISTÓRIA: protagonismo a partir do século XV, com a expansão europeia
  • 3. LITERATURA: míticas, fantásticas, perdidas,paraiso... Literatura antiga: literatura greco-romana literatura actual: Robert Louis Steveson, Herman Melville, Raul Brandão, Julio Verne, Natália Correia, Umberto Eco... La isla más isla de todas es la inacessible, la isla a la que nunca se puede llegar... (Maria Rosa Alonso. 1953)
  • 4. HISTÓRIA: desde o século XV: expansão europeia Espaços estratégicos: rotas oceânicas, navegação, expansão colonial, divulgação plantas, técnicas, turismo, pirataria e corso. Espaços de ocupação e povoamento Espaços económicos: produtos da dieta alimentar e de mercado
  • 5. P Provérbio Chinês: os portugueses são como os peixes que morrem quando se lhes tira a água P Prof.Luís de Albuquerque: Império anfíbio assente ilhas e litoral
  • 6. A HISTORIOGRAFIA E AS ILHAS - O Atlântico afirma-se como unidade de análise da historiografia europeia e americana a partir da década de 40 do século XX. - O Atlântico define-se, a partir do século XV, como um espaço privilegiado dos impérios europeus onde as ilhas assumem uma função privilegiada no cruzamento de rotas, circulação de pessoas e produtos.
  • 7. A HISTORIOGRAFIA E AS ILHAS O Atlântico: realidade de análise a partir da década de quarenta do século XX, com a historiografia norte-americana, preocupada em rastrear as origens europeias. - Historiografia norte-americana define a existência de uma unidade atlântica entre os inícios de expansão europeia no século XV, e a abolição da escravatura, em 1888.
  • 8. A HISTORIOGRAFIA E AS ILHAS - historiografia insular deverá romper as peias do egocentrismo -valorização da dimensão atlântica - as ilhas fazem parte de uma unidade de análise histórica, que é o Atlântico. - Os colóquios como momento privilegiado desta realização
  • 9. ROTAS OCEÂNICAS - O ATLÂNTICO : ROTAS: Navegação e Descobrimento Diáspora Migração Escravos Plantas e produtos: vinho e açúcar Tecnologia Comercio Ciência/descoberta mundo natural Turismo
  • 10. ROTAS OCEÂNICAS - O ATLÂNTICO P FACTORES: P -conhecimento das condições de navegação oceânica: ventos e correntes: diários de bordo e roteiros P -definição de uma estrutura e roteiros de navegação assente em escalas de apoio e protecção.
  • 11. ROTAS OCEÂNICAS - Navegação e Descobrimento < 1422-1460-descobrimentos henriquinos < 1469-75 -contrato de Fernão Gomes < 1482-1488. D. João II e a rota do índico As grandes viagens: < 1492 -C.Colombo < 1497- Vasco da Gama os portugueses ousaram cometer o grande oceano. Entraram por ele sem nenhum receio. Descobriram novas ilhas, novas terras, novos povos e o que mais é, novo céu e novas estrelas. Pedro Nunes. 1537
  • 12. ROTAS OCEÂNICAS - Navegação e Descobrimento P Viagens de descobrimento aliam-se às comerciais P O conhecimento adquirido conduz à definição das rotas P Iniciativa privada(1433-1477) P Monopólio dos descobrimentos e comércio(1446) P Definição de uma rede de rotas e escalas de apoio A T L Â N T I C O
  • 13. 1452: Diogo de Teive e castelhano Pero Vasquez de la Frontera aos bancos da Terra Nova 1486. Fernão Dulmo viagens para Ocidente:
  • 14. A Madeira foi terra descoberta e também de descobridores. A curta permanência de Colombo no Porto Santo e, depois, na Madeira possibilitou-lhe um conhecimento das técnicas de navegação usada pelos portugueses e abriu-lhe as portas aos segredos, guardados na memória dos marinheiros, sobre a existência de terra a Ocidente
  • 15. JUNHO1498 le fué hecho mui buen recibimiento y mucha fiesta por ser alli muy conocido, que fué vecino de ella en algún tiempo
  • 16. ROTAS OCEÂNICAS -diáspora P S. Tomé em 1470: 2000 crianças judias, arrancadas do seio da família para as terras inóspitas do Golfo da Guiné P 1492. Expulsão de Castela P 1497 - início da diáspora da comunidade judaica portuguesa: Norte de África, às ilhas, Costa da Guiné e Brasil .
  • 17. ROTAS OCEÂNICAS -migração P "Deus deu aos portugueses um berço estreito para nascer e um mundo inteiro para morrer" Pe António Vieira P "...porque a ilha da Madeira meu bisavô a povoou, e meu avô a de São Miguel, e meu tio a de São Tomé, e com muito trabalho, e todas do feito que vê..."João de Melo da Câmara, 1532.
  • 18. ROTAS OCEÂNICAS -migração Os insulares e o Brasil 1. Comércio 2. Trato de escravos 3. Emigração - sécs. XVI-XVIII- colonos, técnicos, soldados e funcionários -sécs. XIX-XX- emigrantes
  • 20. ROTAS OCEÂNICAS -migração Questões: -O mito do colonizador açoriano do século XVIII - o legado cultural dos colonos portugueses que aportaram a terras brasileiras no século XVIII -As festas do Divino: estudos recentes revelam a marca portuguesa e não apenas açoriana.
  • 21. ROTAS OCEÂNICAS -escravos Expansão ultramarina europeia assente na trilogia: povoamento-colonização-escravatura Escravatura sec. XVI a XVIII ligada a culturas: açúcar tabaco, algodão
  • 24. ROTAS OCEÂNICAS -escravos Escravos para BRASIL: séc. XVI: Costa da Guiné séc. XVII: Angola e Congo até 1770: S. Jorge da Mina 1770-1850: Benim
  • 25. ROTAS OCEÂNICAS -plantas P"todas as sementes e plantas e outras coisas com quem esperava de povoar e assentar na terra" .João de Barros As ilhas assumiram um papel fundamental como viveiros de aclimatação das plantas e culturas em movimento.
  • 26.
  • 27.
  • 28. A tradição diz-nos que foi na Papua/Nova Guiné que o homem há 12.000 anos iniciou a domesticação desta planta[Saccharum Officinarum], dando-lhe um uso industrial-alimentar.,
  • 29. A rota do açúcar, na sua transmigração do Mediterrâneo para o Atlântico, tem na Madeira a principal escala
  • 30. MADEIRA: os primeiros contornos sociais (a escravatura), técnicos (engenho de água) e político-económicos (trilogia rural) que materializaram a civilização do açúcar.
  • 31. A cana-de-açúcar foi um dos primeiros e principais produtos que a Europa legou e definiu para as novas áreas de ocupação no Atlântico
  • 32. Cravo Moscada Canela Gengibre "ao cheiro desta canela o reino se despovoa". Garcia de Resende
  • 33. Mango
  • 34. Coco
  • 35. ROTAS OCEÂNICAS - Comercio P Factores: < Complementaridade económica < Colónias e feitorias P Formas de exploração < Directa pela coroa < Arrendatários < Povoadores P Fiscalização, apoio e defesa < 1520. Regimento naus Índia nos Açores < 1527. Provedoria das Armadas < Armada das ilhas e da costa < Estruturas portuarias: Miseridordias
  • 36. P A partir da Madeira cria-se uma rede de negócios e rotas com áreas < ribeirinhas metropolitanas, < insulares (Canárias, Açores, Cabo Verde) < continentais(Costa de Marfim-Magreb-Arguim-Fez- Brasil-
  • 37. ROTAS OCEÂNICAS - Comercio P Rotas: < Ilhas: madeiras, cereais, gado, pastel e açúcar < Marroquina: abastecimento e apoio militar das praças < Guiné: com centro em Santiago < Mina(1482). Concorrente das caravanas saarianas do ouro e ligação a S. Tomé para trato escravos < Brasil: madeiras, açúcar – Com derivação a S. Tiago e S. Tomé para resgate escravos do Benim e Angola < Cabo ou carreira da Índia. Especiarias A T L Â N T I C O
  • 38.
  • 39. "A ilha da Madeira... que Deus pôs no mar ocidental para escala, refúgio, colheita e remédio dos navegantes, que de Portugal e de outros regnos vão, e de outros portos e navegações vêm para diversas partes, além dos que para ela somente navegam, levando-lhe mercadorias estrangeiras e muito dinheiro para se aproveitar do retorno que dela levam para suas terras..."Gaspar Frutuoso
  • 40. Gaspar Frutuoso, ANGRA "universal escala do mar do poente
  • 41. ROTAS OCEÂNICAS -tecnologia PAgrícola: < Sistemas de cultivo < fabrico vinho e açúcar PNavegação A história Tecnológica evidencia que a expansão europeia condicionou a divulgação de técnicas e permitiu a invenção de novas que revolucionar a economia mundial. Os homens que circularam no espaço atlântico foram portadores de uma cultura tecnológica que divulgaram nos quatro cantos e adaptaram às condições dos espaços de povoamento agrícola.
  • 42. as ilhas do vinho -- Açores, Canárias e Madeira-- na documentação oficial norte-americana
  • 44. ROTAS OCEÂNICAS - Ciência P Etapas do descobrimento do atlântico: -sec. XV. Revelação dos espaços agrícolas, mercados, rotas, portos e produtos. P Sec.XVIII-XIX: descoberta do quadro natural desfrutar das belezas e clima: Ciência e Turismo
  • 45. ROTAS OCEÂNICAS - Ciência P As ilhas como campos experimentação ciência P Expedições científicas ligam-se rotas comerciais e afirmação colonial
  • 46. ROTAS OCEÂNICAS -turismo P Grand tour da Europa do séc. XVII dá lugar ao turismo terapeutico do séc. XVIII P Forasteiros: < 1. Viajantes: andarilho, percorre local e regista tudo < 2. Cientista: estudo < 3. Invalids: doente < 4. Turista: prefere bonomia das quintas egoista nas impressões não partilha
  • 47. ROTAS OCEÂNICAS - PIRATAS E CORSARIOS 1443 ao infante D. Henrique do controlo exclusivo das navegações e o direito de fazer guerra a sul do mesmo cabo - 1479 em Alcáçovas e depois confirmado a 6 de Março do ano seguinte em Toledo
  • 48. 1494. junho. 7 Tordesilhas: linha divisória do oceano, a trezentos e setenta léguas de Cabo Verde. Estavam definidos os limites do mar ibérico
  • 49. GRANDES ASSALTOS: 1566: Funchal B. Montluc 1585: Santiago- Drake 1599: Las Palmas - Van Der Does SANTIAGO Las Palmas
  • 50. DRAKE espaços de permanente intervenção - Açores, Costa da Guiné e da Malagueta. incursões inglesas no oceano: W. Hawkins (1530), John Hawkins (1562- 1568) e Francis Drake (1578, 1581- 1588). Franceses fixaram-se na América, primeiro no Brasil (1530, 1555-1558), depois em San Lorenzo (1541) e Florida (1562-1565). Os huguenotes de La Rochelle afirmaram-se como o terror dos mares, tendo assaltado em 1566 a cidade do Funchal
  • 51. P 1580-1640: fim domínio peninsular P 1744 a 1736 afrontamento de Inglaterra com a França e Espanha. P -a proclamação da independência das colónias inglesas da América do Norte e Revolução Francesa (1779)
  • 52. P Nos últimos cinco séculos às ilhas foram atribuídos diversos papeis. P De espaços económicos rapidamente avançaram para faróis do Atlântico que acompanhavam as inúmeras embarcações que sulcavam o vasto oceano atlântico. P As ilhas foram escalas imprescindíveis para abastecimento de víveres frescos, água, carvão, e paulatinamente se transformaram em espaços aprazíveis, primeiro, para a cura da tísica pulmonar e, depois, para repouso e deleite de aristocratas e aventureiros.