O documento descreve um projeto educacional sobre igualdade e diversidade cultural implementado em uma escola infantil. O projeto tem como objetivos desenvolver o pensamento reflexivo das crianças, valorizar diferentes etnias e culturas, e promover respeito entre as crianças. As atividades incluem contar histórias, cantar músicas, e celebrar as diferenças culturais encontradas na turma de alunos.
3. JUSTIFICATIVA:
O presente projeto tem como finalidade
promover a reflexão sobre a igualdade racial e
o preconceito. Desde cedo as crianças
precisam pensar sobre estes assuntos que
permeiam o nosso dia-a-dia, para que possam
internalizar atitudes de respeito a todos os
seus semelhantes, independente de cor, raça
e credo.
4. OBJETIVOS
• Desenvolver o pensamento reflexivo;
• Conhecer e valorizar as diferentes etnias que
existem no mundo e que formam a nossa população;
• Reconhecer a influência dos negros na formação
brasileira;
• Desenvolver o respeito pelos seus semelhantes;
• Ressaltar a importância dos valores humanos com
atitudes positivas;
7. • Roda de conversas na barraca de TNT, montada
na sala de aula:
• A fantasia toma conta e tudo é possível...
• A história da “Uma Joaninha diferente” é
apreciada e explorada com mais interesse, pois a
fantasia é inerente a criança...
• Fala da aluna Manuela:
- “A Joaninha só não tinha bolinhas, mas é uma
Joaninha...”
• Fala da aluna Sofia:
- “Ela era diferente, não tinha bolinhas.”
8. Capítulo: “Cada um é diferente e especial”,
do livro: “Gosto de ser como sou”
9. “Se você colocar tinta no dedo e pressioná-lo
no papel, fará determinada marca. Ninguém
mais no mundo inteiro pode ter a mesma
impressão digital. Você é único. Você não
precisa fazer algo de especial para ser
especial- você já é.” (ADAMS E BUTCH, 2002)
• Fala da aluna Eduarda:
- “Eu sou especial pra minha mãe!”
• Fala do aluno Vinicius: - “Eu também.”
- “Todo mundo é!”, disse a aluna Manuela
11. Bonecos de pano da nossa sala: Júlia, Guilherme e a
Menina de Angola e a Menina bonita do laço de fita.
Fala da aluna Larissa:
“Tem que cuidar deles...” e “respeitar todo mundo.”
12. A cultura Africana na sala
“As tranças de Bintou”, a história foi
apresentada em vídeo e registrada pela
turma do Jardim.
13. Já no Maternal II após o vídeo foi realizada
uma roda de conversa
• Fala da aluna Eduarda:
-“Minha mãe faz estas coisinhas no meu cabelo”
• Fala da professora Ana:
- “Estas “coisinhas” como vocês chamam, lá na
África eles chamam de “birotes”, como conta
a história, são enfeites para os cabelos das
meninas mais novas”.
15. Em todas as brincadeiras as crianças estavam
interagindo melhor.
16. Através de brincadeiras, histórias e músicas, as crianças
do berçário começam a aprender que ser amigo é
brincar junto, sem morder, sem bater. É uma
construção diária.
17. A história “A colcha de retalhos” foi um mini-projeto
muito significativo, pois em cada lembrança, cada
retalho costurado, a turma estava simbolicamente
unida pelas suas recordações e suas diferenças.
Os registros mostraram, através dos agradecimentos,
como foi importante para cada família ter participado
deste trabalho.
18. Confeccionamos um cartaz mostrando a diversidade
racial da nossa população e a rica contribuição cultural.
O globo foi o nosso ponto de referência, as crianças
exploraram o continente Africano e o nosso continente
com muito interesse, sempre atentos as falas das
professoras sobre as diferenças culturais, querendo
saber mais.
19. Através de uma linguagem simples, de fácil
entendimento, com histórias diversificadas
exploramos valores e sentimentos.
20. Aceitar o jeito do colega ou pelo menos pensar
nas diferenças entre eles, sem rejeitar, já faz
parte do nosso dia-a-dia.
21. A igualdade e a diferença entre as pessoas são
exploradas criativamente...
24. Depois de assistirem o vídeo da apresentação da
dança das crianças da Aldeia Guarani, eles
também quiseram dançar...
25.
26. Fala indígena e Quilombola:
“É necessário resgatar nossa
história começando pelos
pequenos.”
27. “Nem especial, nem regular, nem
pra ‘normais’, nem pra
‘deficientes’...apenas educação,
porque chegará o dia que a
educação será uma coisa só”.
Autor desconhecido
28. Referencial Bibliográfico
• BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Referencial curricular nacional para a Educação Infantil . Brasília: MEC/SEF, 1998. 3v.
• ABRAMOWICZ, Anete; [et al.]. Trabalhando a diferença na Educação Infantil: propostas de
atividades. São Paulo: Moderna, 2006. (Cotidiano escolar: ação docente).
• FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo:
Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura);
• SOUZA, Yvone Costa de. Crianças Negras: deixei meu coração embaixo da carteira. Porto
Alegre: Mediação, 2002. (Cadernos Educação Infantil n.12);
29. LITERATURA INFANTIL
• Uma Joaninha diferente / Regina Célia Melo – Paulinas;
• Gosto de ser como sou / Christine Adans e Robert J. Butch – Paulus;
• A linda garota de Angola / Ana Gizélia Vieira – Instituto Afa e Beto;
• As tranças de Bintou / Sylviane A. Diouf – Cosac Naify;
• A colcha de retalhos / Conceil Correa da Silva e Nye Ribeiro da Silva – Brasil;
• O pássaro sem cor / Luiz Norberto Pascoal – Educar;
• Abaré / Graça Lima – Paulus;
• Menina bonita do laço de fita / Ana Maria Machado – Ática;
• Ninguém é igual a ninguém / Regina Otero e Regina Rennó – Brasil;
• Apelido não tem cola / Regina Otero e Regina Rennó – Brasil;
• Diga Paz / Willian Sam – Scipione;
• Tudo bem ser diferente / Todd Parr – Panda Books;
• O cabelo de Lelê / Valéria Belém – Companhia editora Nacional;
• Não tem dois iguais / Carmem Lúcia Campos – Escala Nacional;
• Minha irmã é diferente / Betty Ren Wright – Ática;
• O menino que via com as mãos / Alexandre Azevedo – Paulinas;
• Bruna e a galinha de Angola / Gercilga S. De Almeida – Pallas.