1. Somos assim iguais ou diferentes,
somos crianças, somos nossa
escola.
EMEI Marilene da Silva Machado.
Educadores: Cristina , Rita C. , Sheila, Josane e
Magali
Participantes: Turma Pré-maternal, 18 crianças
Maternal – 1“A”, 15 crianças
Educadoras: Mariana, Elisangela e Rita M.
Duração: Inicio 14/10/2011 à
12/2012
Abrangência: Todas as turmas
2. Justificativa:
Cada escola possui a sua diversidade e suas peculiaridades e
estas podem ser enfatizadas ou não por seus mitos e ritos e
através de comportamentos e maneiras diferentes de viver. É
nesta perspectiva que lançamos este projeto, onde pretendemos
ressaltar o que já faz parte de nosso cotidiano, estimulando o
respeito à diversidade e a preocupação com o todo, ressaltando
os significados produzidos dentro de nossa cultura que é fruto
do coletivo e das inter-relações as quais se faz presente pela
diversidade construída pelos conjuntos das muitas culturas e
suas relações.
Confecção da bandeira da
turma identificando através
da arte a diversidade da
turma.
3. A Diversidade através da arte e das cores
Objetivo Geral:
Estabelecer e ampliar as relações sociais,
aprendendo, aos poucos, a articular seus
interesses e pontos de vista com os demais,
respeitando a diversidade e desenvolvendo
atitudes de ajuda e colaboração, utilizando as
diferentes linguagens (corporal, musical,
plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes
intenções e situações de comunicação, de
forma a compreender e ser compreendido,
expressando suas ideias, sentimentos,
necessidades e desejos e avançar no seu
processo de significados, enriquecendo cada
vez mais sua capacidade expressiva. Conhecer
algumas manifestações culturais, de interesse,
respeito e participação, valorizando a
diversidade.
4. Conteúdos:
Atividades de apreciação de imagens;
Observação e leitura de obras de arte;
Interação com atividade de colagem de
A história conta gravuras ou fotografias;
Produção trabalhos de arte, utilizando as
a infelicidade de linguagens do desenho, pintura, colagem e
uma borboleta construção;
que queria Ampliar o conhecimento do mundo;
trocar de cor. Criação de murais coletivos.
Estimulação da imaginação através da
contação de historias e manuseio de livros e
revistas;
Situações de integração, com brincadeiras
com grupos diferentes faixas etárias.
7. Olhar a África e ver o Brasil
RECURSOS:
Diversos materiais como:
Material de uso comum
(papel cola tesoura, giz de
cera, tinta...)
DVD
Livros
Revistas
Aparelho de som
8. Enquanto passavam as fotos OLHAR A ÁFRICA E VER O
as professoras iam BRASIL
conversando e dizendo que
as crianças lá da África
eram iguais a eles que
gostavam de ver fotos e
imagens coloridas.
Perguntamos se gostaram de
ver as fotos deles e disseram
que sim, então perguntamos
se gostaram de ver as fotos
das crianças da África
disseram que gostaram.
Foi uma atividade muito
boa, pois pudemos estabelecer
comparações de diferentes
mundos e lugares, e as
crianças se perceberam e
perceberam o outro de forma
natural.
11. CONTOS AFRICANOS - A GALINHA D’ANGOLA
Este momento foi para
conhecimento da tradição
Africana e descobrir qual
o significado que eles dão
as coisas.
Após a história , pintamos
um a um e quando todos
estavam prontos
propomos que fossem se
olhar no espelho para
verem como tinham
ficado..
12. BRUNA E A GALINHA D’ANGOLA
Um dia após contarmos os
Contos Africanos, propomos
assistir uma história em
vídeo:
Bruna e a Galinha D’Angola
Na hora da história quando
apareceu a galinha algumas
crianças gritaram :
- “A galinha de gola”.
Gostaram bastante de
assistir ao filmezinho
associando a história do dia
anterior,com a que estavam
vendo naquele momento.
16. Ninguém é Neste dia foi contada a história do livro
intitulado:
Igual a
Ninguém é Igual a Ninguém
Ninguém
Cotamos a história. Após conversamos com
as crianças sobre as igualdades e diferenças
entre as crianças e também as professoras.
Para isso foi apresentada para as crianças
três tipos diferentes de bonecas, cada uma
com cor dos cabelos, olhos e pele diferentes.
Mostramos para as crianças que todas
eram bonecas, assim como na nossa salinha
havia crianças com cabelos de cor
diferente, olhos diferentes e que também
tinha uns colegas parecidos com outros,
mas que todas eram crianças.
Fizemos relações e comparações explicando
que ninguém é exatamente igual a ninguém
podemos ser parecidos uns com os outros,
mas não somos totalmente iguais . As
crianças manipularam as bonecas fazendo
carinho e abraçando, gostaram muito.
18. Ninguém é Igual a Ninguém
Dando continuidade ao trabalho
feito a respeito da semelhanças e
diferenças, foram solicitadas aos
pais que trouxessem diferentes
figuras humanas de várias
etnias. As professoras recortaram
o contorno das figuras e
espalharam sobre a mesa pedindo
que cada criança escolhesse uma
figura para colar.
Durante a colagem as crianças
foram comparando as figuras com
as pessoas da nossa sala, sempre
sendo incentivadas pelas
professoras que buscassem
identificar as igualdades ou as
diferenças. Colamos em um painel e
colocamos em exposição no saguão
da escola
19. Menina Bonita do laço
de Fita
Turma:
Maternal I - “A”
Professoras:
Elisangela, Rita M. e
Mariana
20. Menina Bonita do laço de Fita
1º- Hora do Conto 3º
2º- Apreciação da boneca
3º- Releitura sobre a história
4º- Brincadeira livre com a
boneca negra e as outras bonecas.
1º 2º
4º
23. Visita ao Quilombo, Chácaras das
Rosas
As mudanças enfrentadas pelo
município tiveram impacto para os
quilombolas de Chácara das Rosas.
Nas palavras de Isabel Cristina
Generício, neta de Rosa e João:
“(...) Eu notei que tinha se avançado assim e o nosso
espaço parece que tava meio que diminuindo, eu tinha
uns 9, 10 anos. Aí que eu senti a diferença, parece um
impacto que deu, uma avalanche, né? Foi bem ligeirinho,
foi bem ligeiro, com certeza que é ali no período da minha
infância e aquilo foi indo, tu sabe que dava para ti tocar,
mais ou menos, tinha um valão aberto aqui, um valão
aberto, ali não era valão, era uma cachoeira, a gente
tomava banho, água limpinha, aí logo depois teve a
invasão da Guajuviras, tinha, quantos anos eu tinha
quando deu a invasão da Guajuviras? Acho que uns 15
anos eu acho, daí começou a poluir tudo, o valão começou
a poluir, não tinha mais cachoeira (...).
Texto extraído do site dia 05/12/2011 às 21h 37min
http://www.cpisp.org.br/comunidades/html/brasil/rs/_chacararosas/chacara_quilombo.html
24. Texto retirado do site Nova Escola
Preconceitos, rótulos, discriminação. É inevitável: desde
muito cedo, os pequenos entram em contato com esses
discursos negativos. Para que eles saibam lidar com a
diferença com sensibilidade e equilíbrio, é preciso que
tenham familiaridade com a diversidade - e não apenas em
projetos com duração definida ou em datas comemorativas,
como ainda é habitual em vários lugares.
Melhor que isso é abordar o tema de jeito natural,
inserindo-o em práticas diárias, como brincadeiras, leitura e
música. "O convívio cotidiano é a forma mais eficaz de
trabalhar comportamentos e atitudes", diz
Daniela Alonso, psicopedagoga e selecionadora do Prêmio
Victor Civita - Educador Nota 10.
25. conclusÃo Parcial ProJeto
Assim como os textos pesquisados e os temas abordados no curso
acredito que para um bom trabalho, sobre a diversidade seja ela cultural,
étnica ou outra qualquer, requer do professor um empenho total, pois isso
deverá acontecer de forma natural sem que haja uma rotulação de
trabalhos específicos, deve-se na minha opinião abordar os temas de
forma que as crianças mesmo sem perceber participe desses temas
naturalmente. Percebendo as diferenças sem preconceitos e aceitando-as
através das vivências dentro do nosso cotidiano afinal:
Somos Assim Iguais ou Diferentes, Somos Crianças, Somos a Nossa Escola.
Professora Cristina
contatos:
cristynawr@hotmail.com
http://professoracristyna-rs-canoas.blogspot.com.br/