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     EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MUDANÇAS AMBIENTAIS GLOBAIS; UM
    RELATO DE EXPERIÊNCIA COM O DOCUMENTÁRIO “UMA VERDADE
    INCONVENIENTE” COMO ESTRATÉGIA NO ENSINO DE INGLÊS NUMA
                                  ESCOLA PÚBLICA.


A. Gusmão PEDRINI, M. Gusmão SABA.

Laboratório de Ficologia e Educação Ambiental, Departamento de Biologia Vegetal,
Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes, Universidade do Estado do Rio de
Janeiro, Rua São Francisco Xavier, 524, Pavilhão Haroldo Lisboa da Cunha, Sala 525/1,
CEP 20550-013, Rio de Janeiro, RJ, Brasil; pedrini@uerj.br


Resumo



       As mudanças globais vem aumentando no Planeta Terra, em particular, as
mudanças climáticas, sendo o Aquecimento Global a de caráter mais urgente a ser
estudada. A educomunicação tem colaborado para a compreensão desses fenômenos
ambientais. O documentário norte -americano premiado “Uma Verdade Inconveniente”
mostrou ser uma estratégia adequada e motivadora para a sensibilização e compreensão
da questão ambiental através do ensino de inglês. Possibilitou também uma prática
interdisciplinar entre diferentes conteúdos disciplinares, mesmo sem a participação de
seus docentes. A língua inglesa, sendo a língua com maior penetração internacional
possibilita o ensino da EA de mod o transversal como preconiza a Política Nacional de
Educação Ambiental.


Palavras-Chave: Ensino de Inglês, educomunicação ambiental, escola pública, educação
ambiental, estratégia didática.


Abstracts
The global changes have been increasing on the planet Earth, particularly, the
weather changes, so as the global warming is the most urgent of all issues to be
studied.The Educational Communication has been helping to understand these
environmental phenomena. The North American awarded documentary “An
Inconvenient Truth “ has showed to be an adequate and motivating strategy to the
sensitiveness and understanding of the environmental issue through the English
teaching. It has also allowed the practice among the different subjects , even without the
teachers’ participation. The English language, as it is a worldwide one, allows the
Environmental Education teaching in a transversal way as the National Politics for
Environmental Education argues .



Key-Words: English Teaching, Environmental Educational Communicatio n, Public
School, Environmental Education, Didactic Strategies.



Introdução

       As mudanças globais vêm sendo denunciadas há séculos, porém de modo
constante nas últimas décadas, especialmente pelos cientistas. Até hoje, os principais
causadores das mudanças globais negativas vêm tentando desacreditar os cientistas,
acusando-os de serem apocalípticos, pessimistas e exagerados.

       Protestos contras as mudanças globais tem sido manifestados por cientistas de
centenas de universidades e de ativistas de Organizações Não Governamentais (ONG´s)
e vem se multiplicando assustadoramente. A questão ambiental deixou de ser assunto só
de pesquisadores e ativistas ambientais e sociais, passando a integrar pautas de setores
antes refringentes a esse tema como os econômicos e po líticos. Percebeu-se que os
cientistas não estavam brincando com o apocalipse e que ele vem se mostrando
inevitável tal como estava escrito nas previsões religiosas. Assim, a busca pela solução
dos efeitos negativos das mudanças ambientais globais é assunt o urgente, inevitável e de
responsabilidade planetária e todos os meios, técnicas e recursos devem ser adotados
imediatamente com o fim de minimizar ou extinguir os efeitos previsíveis e imediatos
de holocausto da humanidade (PEDRINI, 2008).
A Educação Ambiental (EA) vem recebendo um grande apoio da Comunicação
Ambiental (CA) que tem não só divulgado amplamente as questões ambientais pelos
seus instrumentos e variadas mídias como, contribuído para a construção e solidificação
de uma nova especialização com um a EA e a CA que se denomina Educomunicação
Ambiental. TRAJBER (2005, p. 152) afirma que:

                               “..a educomunicação pode ajudar a enfrentar o desafio
                       de construir uma sociedade brasileira educada e
                       educomunicando ambientalmente para a sustentabilidade,
                       promovendo mudanças que permeiem o cotidiano de todas as
                       pessoas. Para tal, trata-se de ocupar espaços comunicativos que
                       potencializem a voz de educadoras e educadores ambientais, por
                       intermédio do uso de veículos de mídia”


       SCHMIDT (2004) reforça a importância da mídia não só para a discussão de
temas ambientais como para acelerar esse processo. Por exemplo, a televisão opera
como um catalisador entre as questões ambientais e o público, pois enquanto ela inclui
na sua agenda de notícias as questões ambientais, o público também o faz. Desse modo,
o tema ambiental passa a fazer parte do cotidiano das pessoas, fazendo com que o
público tanto pense sobre o tema como também o que e como pensar a questão.

       A Educomunicação Ambiental tem sido considerada uma área tão i mportante
pela coletividade de educadores e comunicadores ambientais que foi criada a Rede
Brasileira de Educomunicação Ambiental (REBECA) que vem realizando eventos para
debater os problemas do tema. Alguns poucos autores vem estudando os fenômenos da
educomunicação ambiental brasileira como CAMPOS (2006) e MIRANDA (2006).
CAVEDON et al. (2004) ao estudarem uma comunidade escolar gaúcha determinaram
que cerca de 65% dos alunos encontram informações sobre ambiente na TV e não na sua
escola, reforçando o argumento que a escola não cumpre seu papel como difusora da
questão ambiental.

       AGUIAR (2003) afirma que a mídia é parte dinâmica do processo atual de
expansão capitalista, carregando uma contradição intrínseca, pois se apresenta como
ator social idealista comprometido com a verdade, pluralidade e interesse público, mas
depende para sua sobrevivência de publicidade que estimula o individualismo e
consumismo desenfreado. O progresso materializado consome toneladas de papel que
custam milhares de árvores e estim ulam modismos que sustentam o consumismo cada
vez mais veloz..

       A Educação Ambiental (EA) vem sendo timidamente apoiada em todo o mundo,
principalmente nos mais expropriados onde seus recursos ambientais são dilacerados
irreversivelmente. O Brasil era um de sses exemplos. Nos últimos governos federais
nosso país criou sua Política Nacional de EA (PNEA) e a regulamentou e mesmo com
suas incoerências técnicas (cf. PEDRINI, 2004) é um avanço inestimável.

       A aprovação da PNEA ensejou a criação de políticas estad uais e municipais,
proporcionando um efeito de “bola de neve” no território brasileiro. Apesar disso, as
restritas avaliações que são feitas quanto a eficácia da EA no Brasil (PEDRINI e
JUSTEN, 2006), sugerem que ela apenas sensibiliza e informa o cidadão nos diferentes
contextos que ele vive. Porém, a EASS sendo um processo pedagógico, demora a dar
resultados a curto prazo, mas continua sendo a grande esperança para a mudança de
hábitos, posturas e condutas humanas.

       O Programa Nacional de EA (ProNEA) cons truído com múltiplas mãos da
maioria dos confins brasileiros trouxe grandes avanços. O ProNEA adotou a base
conceitual do Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e
Responsabilidade Global (TEASS). Traçou planos de ação e metas para varia dos atores
sociais e contextos onde a Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e
Responsabilidade Global (EASS) deve ser assumida e praticada.

       DEBONI (2008) foi o primeiro no contexto brasileiro a fazer uma reflexão sobre
a questão das mudanças glo bais (também centrado no AG) e a EA. Ele apresenta uma
série de conjecturas sobre a EA e a mídia, propondo aos educadores ambientais: a)
aprofundar o tema em termos teórico -conceituais não se limitando a repetir o que é visto
na TV ou em filmes como “Uma V erdade Inconveniente”,              que tem um caráter
visivelmente de autopromoção do Al Gore, devendo explorar profundamente a questão
do AG; b) questionar urgentemente abordagens pragmáticas e propor soluções mais
pensadas e de longo prazo; c) buscar um pacto arti culado em diferentes níveis espaço -
temporais, potencializando a EA; d) avaliar se a EA brasileira está contribuindo para a
solução do AG; e) onde e como a questão das mudanças climáticas está sendo
trabalhada no país; f) identificar o montante de recursos financeiros aplicados pelo
Brasil para a questão do AG; g) há educadores ambientais capacitados para abordar com
eficácia o AG?; h) o que os variados atores sociais estão fazendo para enfrentar e
solucionar essa questão no Brasil? Desse modo, Deboni convid a a todos para o
aprofundamento desse seríssimo problema ambiental no contexto dos educadores
ambientais brasileiros.
       A EASS já é uma realidade buscada por muitos educadores ambientais
brasileiros em particular professores de todos os níveis, sendo adotada s dezenas de
estratégias de ensino específicas para cada uma das disciplinas ministradas. No caso do
ensino de línguas, como o Inglês, pouco se conhece sobre experiências feitas na área da
EASS. Desse modo, o presente trabalho tenciona apresentar uma exper iência em sala de
aula no Ensino Médio público do estado do Rio de Janeiro, adotando -se um filme
documentário sobre os efeitos do aquecimento Global.


Metodologia


        O trabalho foi feito em três momentos em seis turmas de primeiro e segundo
anos do Ensino Médio. No primeiro momento foi comunicado aos alunos que seria
exibido uma síntese de cerca de 40 minutos do vídeo -documentário sobre os efeitos do
Aquecimento Global (AG) da Terra. Esse filme é intitulado “Uma Verdade
Inconveniente (An Inconvenient Trut h) apresentado pelo ex-vice-presidente norte-
americano Al Gore. Ao final do vídeo foi apresentada a música -tema intitulada “ I need
to wake up” cantada por Melissa Etheridge. Antes da exibição os alunos foram
orientados a: a) anotar palavras chave em inglê s usadas no filme, como expressões
idiomáticas e palavras desconhecidas; b) pontuassem que assuntos os atingissem
diretamente ou que fossem temas que jamais eles tivessem ouvido falar.
       Foi feita a projeção de uma parte do filme inserido após ele ter sido concluído
apresentando os seus efeitos nos EUA, visando sensibilizar o alunado para a questão
ambiental e informá-los sobre os efeitos do AG. Não foi exibido todo o filme, pois ele
ultrapassaria o tempo regular da aula de inglês. Essa parte do documentário aborda os
seguintes temas: Furacões, Temperatura Global, Acidificação dos Oceanos, Crescimento
Populacional, Terremotos Glaciais, Incêndios Florestais, Solo Desertificado e
Derretimento do Solo Congelado.
       Encerrada a projeção, os alunos foram orientados a formarem grupos de 6-7
componentes para exporem e debaterem entre si suas opiniões sobre o filme. Além
disso, relatassem as questões ambientais que eles conheciam nas suas comunidades. Os
temas acima expostos foram sorteados entre os grupos. Durante o de bate a problemática
ambiental foi discutida intensamente e ao final, um aluno -relator de cada grupo expôs as
conclusões do seu grupo.
       Encerradas as apresentações, o professor apresentou no quadro alguns sites
(sítios) relacionados com a questão ambiental (vide abaixo) para que os alunos, em casa
ou no Laboratório de Informática da escola aumentassem o seu conhecimento sobre a
questão ambiental e sobre o tema de seu grupo. O trabalho em casa foi o segundo
momento da atividade.


       Sítios:


WWW.avaaz.org.com
WWW.google.com
WWW.greenpeace.org.br
WWW.liveearth.com
WWW.wwf.org.br


       O terceiro momento foi realizado cerca de 30 dias após o primeiro numa aula em
que cada grupo entregou um resumo do seu tema ao professor. Eles podiam escolher
livremente se entregavam o texto em português ou em inglês, mencionando as causas,
conseqüências, locais onde ocorrem os problemas ambientais e possíveis soluções. Após
a entrega do texto apresentaram cartazes confeccionados por eles próprios com fotos e
legendas em inglês sobre o tema da pesquisa feita na Internet e na sua comunidade. Os
cartazes foram afixados e expostos pelos corredores da escola até o final do ano letivo.

Resultados


       A experiência permitiu mostrar que os alunos sentiram -se motivados e
envolvidos pela questão ambiental e receberam informações atualizadas sobre o AG e
seus efeitos sobre o ambiente. A mudança de postura frente aos problemas ambientais
foi identificada na maioria dos alunos, sendo que um deles teve uma mudança radical
frente a essa questão. Após a atividade, ele se mobilizou a difundir os problemas
ambientais em sua comunidade, alertando as pessoas sobre os efeitos iminentes do AG.
       Percebeu-se também, em cada um, o respeito a todas as formas de vida do
planeta. Foram observadas conexões com outras d isciplinas, integrando diferentes
saberes, unindo as Ciências através da Língua Inglesa. Por exemplo, no caso da Biologia
verificou-se o impacto da poluição nos organismos. Na Química, conhecendo os agentes
químicos poluidores e suas respectivas fórmulas m oleculares. Na Geografia,
identificando os locais onde ocorre maior incidência de desastres ambientais e de
variadas formas de degradação e poluição.
       Esse trabalho também possibilitou o trabalho pedagógico com a própria Língua
Inglesa, através da identificação de vocábulos novos, do encontro de termos técnicos em
Inglês e da descoberta de expressões idiomáticas usadas em pesquisas na área ambiental.
Integrando todo o conhecimento acumulado foi possível formular os seus resumos e os
cartazes usados na apresentação do Seminário.
       Os alunos conseguiram adquirir conhecimentos relativos aos graves problemas
ambientais pelos quais o nosso planeta vem passando, através da pesquisa em sites,
leitura de revistas, jornais e periódicos, onde eles puderam se inteirar de tais questões,
refletir sobre suas causas e a gravidade e extensão de suas conseqüências.Através de
debates em sala de aula, tentaram chegar a possíveis soluções,cada um participando de
forma efetiva,colaborando com idéias, sugestões e mesmo citando suas p róprias
experiências,vividas em suas comunidades. Considerando e respeitando as diferentes
formas de vida do planeta, analisaram, também, o impacto causado nelas pelo
desrespeito à mãe natureza, agredindo -a com a poluição de suas águas, seu solo e
atmosfera. Então, conseguiram promover em seu círculo comunitário o despertamento e
a sensibilização para essas questões e a conscientização de outros grupos afins, através
de conversas informais com vizinhos, amigos, colegas de outras turmas, familiares e
conhecidos de lugares onde freqüentam.


Considerações Finais


       A educomunicação através de suas diferentes formas de se expressar pode
colaborar efusivamente para a compreensão da questão ambiental. A adoção do vídeo
Uma Verdade Inconveniente, mostrou ser uma es tratégia adequada e motivadora para a
sensibilização e compreensão da questão ambiental através do ensino de inglês.
Possibilitou   também   uma prática interdisciplinar entre diferentes conteúdos
disciplinares, mesmo sem a participação de seus docentes. A lín gua inglesa, sendo a
língua com maior penetração internacional, possibilitou o ensino da EA de modo
transversal como preconiza a Política Nacional de EA.

Bibliografia Citada


CAMPOS, P. C. Jornalismo e Meio Ambiente (O papel social da mídia na
conscientização). Revista Digital Comunicação em Agribusiness e Meio Ambiente, v. 3,
n. 4, 2006(http://www.agricoma.com.br/rev4_artigoPedroCelsoCampos.htm ; acesso em:
24.02.2008)

CAVEDON, C C.; ASMUS, G. F. ; VILAR, K. de S. P.; SANTOS, L. G. As múltiplas
concepções de EA em uma comunidade escolar. In: KINDEL, E. A. I.; SILVA, F. W da;
SAMMARCO, Y. M. (Org.) Educação Ambiental; vários olhares e várias práticas.
Porto Alegre: Mediação, 2004, p. 65 -69.


DEBONI, F. E a Educação Ambiental frente às mudanças climáticas: organizar ou
desorganizar? Notícias da América Latina e Caribe, 25 de fevereiro de 2008. (disponível
em:    http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=26284 ;      acesso    em:
28.02.2008)


LOPES, S. A. Formação da cidadania: comunicação e informação da so ciedade. In:
LOUREIRO, C. F. B. Cidadania e Meio Ambiente . Salvador: NEAMA, 2003, p. 132 -
163.



MIRANDA, A. S. de. O Jornal Escolar e a Educação Problematizadora: vislumbrando
uma aproximação. UNIrevista, v.l. 1, n. 3, p.1-9, 2006.



PEDRINI, A. de G. As Políticas Públicas Nacionais com Educação Ambiental no
Brasil: evolução e perspectivas. (traduzido do inglês). In: AZEITEIRO, U.,
GONÇALVES, F, LEAL, W., MORGADO, F.; PEREIRA, M (Eds .) World Trends in
Environmental Education. Inglaterra, Peter Lang Ed, 2004.


PEDRINI, A. de G. Mudanças globais e a educação ambiental para a construção de
sociedades sustentáveis. In: CONFERÊNCIA DA TERRA, 1., Anais..., maio de 2008,
12 p.


PEDRINI, A de G.; JUSTEN, L. Avaliação em EA no contexto ibero -americano; estudo
exploratório.   In:   CONGRESSO          IBERO-AMERICANO            DE       EDUCAÇÃO
AMBIENTAL, 5., Anais..., 2006.



SCHMIDT, L. Environmental Education – the Media and the fashion. In: AZEITEIRO,
U., GONÇALVES, F, LEAL, W., MORGADO, F.; PEREIRA, M (Eds .) World Trends
in Environmental Educati on. Inglaterra, Peter Lang Ed, 2004, p. 195 -224.



TRAJBER, R. Educomunicação para coletivos educadores. In: FERRARO JUNIOR, L.
(Org.) Encontros e caminhos: formação de educadoras (es) ambientais e coletivos
educadores. Brasília: MMA, 2005, p. 151 -158.

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Artigo pedrinisaba 26 05 08

  • 1. Anais da Conferência da Terra, 21-24.05.2008, p. 101-105, João Pessoa, Paraíba, Brasil EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MUDANÇAS AMBIENTAIS GLOBAIS; UM RELATO DE EXPERIÊNCIA COM O DOCUMENTÁRIO “UMA VERDADE INCONVENIENTE” COMO ESTRATÉGIA NO ENSINO DE INGLÊS NUMA ESCOLA PÚBLICA. A. Gusmão PEDRINI, M. Gusmão SABA. Laboratório de Ficologia e Educação Ambiental, Departamento de Biologia Vegetal, Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rua São Francisco Xavier, 524, Pavilhão Haroldo Lisboa da Cunha, Sala 525/1, CEP 20550-013, Rio de Janeiro, RJ, Brasil; pedrini@uerj.br Resumo As mudanças globais vem aumentando no Planeta Terra, em particular, as mudanças climáticas, sendo o Aquecimento Global a de caráter mais urgente a ser estudada. A educomunicação tem colaborado para a compreensão desses fenômenos ambientais. O documentário norte -americano premiado “Uma Verdade Inconveniente” mostrou ser uma estratégia adequada e motivadora para a sensibilização e compreensão da questão ambiental através do ensino de inglês. Possibilitou também uma prática interdisciplinar entre diferentes conteúdos disciplinares, mesmo sem a participação de seus docentes. A língua inglesa, sendo a língua com maior penetração internacional possibilita o ensino da EA de mod o transversal como preconiza a Política Nacional de Educação Ambiental. Palavras-Chave: Ensino de Inglês, educomunicação ambiental, escola pública, educação ambiental, estratégia didática. Abstracts
  • 2. The global changes have been increasing on the planet Earth, particularly, the weather changes, so as the global warming is the most urgent of all issues to be studied.The Educational Communication has been helping to understand these environmental phenomena. The North American awarded documentary “An Inconvenient Truth “ has showed to be an adequate and motivating strategy to the sensitiveness and understanding of the environmental issue through the English teaching. It has also allowed the practice among the different subjects , even without the teachers’ participation. The English language, as it is a worldwide one, allows the Environmental Education teaching in a transversal way as the National Politics for Environmental Education argues . Key-Words: English Teaching, Environmental Educational Communicatio n, Public School, Environmental Education, Didactic Strategies. Introdução As mudanças globais vêm sendo denunciadas há séculos, porém de modo constante nas últimas décadas, especialmente pelos cientistas. Até hoje, os principais causadores das mudanças globais negativas vêm tentando desacreditar os cientistas, acusando-os de serem apocalípticos, pessimistas e exagerados. Protestos contras as mudanças globais tem sido manifestados por cientistas de centenas de universidades e de ativistas de Organizações Não Governamentais (ONG´s) e vem se multiplicando assustadoramente. A questão ambiental deixou de ser assunto só de pesquisadores e ativistas ambientais e sociais, passando a integrar pautas de setores antes refringentes a esse tema como os econômicos e po líticos. Percebeu-se que os cientistas não estavam brincando com o apocalipse e que ele vem se mostrando inevitável tal como estava escrito nas previsões religiosas. Assim, a busca pela solução dos efeitos negativos das mudanças ambientais globais é assunt o urgente, inevitável e de responsabilidade planetária e todos os meios, técnicas e recursos devem ser adotados imediatamente com o fim de minimizar ou extinguir os efeitos previsíveis e imediatos de holocausto da humanidade (PEDRINI, 2008).
  • 3. A Educação Ambiental (EA) vem recebendo um grande apoio da Comunicação Ambiental (CA) que tem não só divulgado amplamente as questões ambientais pelos seus instrumentos e variadas mídias como, contribuído para a construção e solidificação de uma nova especialização com um a EA e a CA que se denomina Educomunicação Ambiental. TRAJBER (2005, p. 152) afirma que: “..a educomunicação pode ajudar a enfrentar o desafio de construir uma sociedade brasileira educada e educomunicando ambientalmente para a sustentabilidade, promovendo mudanças que permeiem o cotidiano de todas as pessoas. Para tal, trata-se de ocupar espaços comunicativos que potencializem a voz de educadoras e educadores ambientais, por intermédio do uso de veículos de mídia” SCHMIDT (2004) reforça a importância da mídia não só para a discussão de temas ambientais como para acelerar esse processo. Por exemplo, a televisão opera como um catalisador entre as questões ambientais e o público, pois enquanto ela inclui na sua agenda de notícias as questões ambientais, o público também o faz. Desse modo, o tema ambiental passa a fazer parte do cotidiano das pessoas, fazendo com que o público tanto pense sobre o tema como também o que e como pensar a questão. A Educomunicação Ambiental tem sido considerada uma área tão i mportante pela coletividade de educadores e comunicadores ambientais que foi criada a Rede Brasileira de Educomunicação Ambiental (REBECA) que vem realizando eventos para debater os problemas do tema. Alguns poucos autores vem estudando os fenômenos da educomunicação ambiental brasileira como CAMPOS (2006) e MIRANDA (2006). CAVEDON et al. (2004) ao estudarem uma comunidade escolar gaúcha determinaram que cerca de 65% dos alunos encontram informações sobre ambiente na TV e não na sua escola, reforçando o argumento que a escola não cumpre seu papel como difusora da questão ambiental. AGUIAR (2003) afirma que a mídia é parte dinâmica do processo atual de expansão capitalista, carregando uma contradição intrínseca, pois se apresenta como ator social idealista comprometido com a verdade, pluralidade e interesse público, mas depende para sua sobrevivência de publicidade que estimula o individualismo e consumismo desenfreado. O progresso materializado consome toneladas de papel que
  • 4. custam milhares de árvores e estim ulam modismos que sustentam o consumismo cada vez mais veloz.. A Educação Ambiental (EA) vem sendo timidamente apoiada em todo o mundo, principalmente nos mais expropriados onde seus recursos ambientais são dilacerados irreversivelmente. O Brasil era um de sses exemplos. Nos últimos governos federais nosso país criou sua Política Nacional de EA (PNEA) e a regulamentou e mesmo com suas incoerências técnicas (cf. PEDRINI, 2004) é um avanço inestimável. A aprovação da PNEA ensejou a criação de políticas estad uais e municipais, proporcionando um efeito de “bola de neve” no território brasileiro. Apesar disso, as restritas avaliações que são feitas quanto a eficácia da EA no Brasil (PEDRINI e JUSTEN, 2006), sugerem que ela apenas sensibiliza e informa o cidadão nos diferentes contextos que ele vive. Porém, a EASS sendo um processo pedagógico, demora a dar resultados a curto prazo, mas continua sendo a grande esperança para a mudança de hábitos, posturas e condutas humanas. O Programa Nacional de EA (ProNEA) cons truído com múltiplas mãos da maioria dos confins brasileiros trouxe grandes avanços. O ProNEA adotou a base conceitual do Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global (TEASS). Traçou planos de ação e metas para varia dos atores sociais e contextos onde a Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global (EASS) deve ser assumida e praticada. DEBONI (2008) foi o primeiro no contexto brasileiro a fazer uma reflexão sobre a questão das mudanças glo bais (também centrado no AG) e a EA. Ele apresenta uma série de conjecturas sobre a EA e a mídia, propondo aos educadores ambientais: a) aprofundar o tema em termos teórico -conceituais não se limitando a repetir o que é visto na TV ou em filmes como “Uma V erdade Inconveniente”, que tem um caráter visivelmente de autopromoção do Al Gore, devendo explorar profundamente a questão do AG; b) questionar urgentemente abordagens pragmáticas e propor soluções mais pensadas e de longo prazo; c) buscar um pacto arti culado em diferentes níveis espaço - temporais, potencializando a EA; d) avaliar se a EA brasileira está contribuindo para a solução do AG; e) onde e como a questão das mudanças climáticas está sendo trabalhada no país; f) identificar o montante de recursos financeiros aplicados pelo Brasil para a questão do AG; g) há educadores ambientais capacitados para abordar com
  • 5. eficácia o AG?; h) o que os variados atores sociais estão fazendo para enfrentar e solucionar essa questão no Brasil? Desse modo, Deboni convid a a todos para o aprofundamento desse seríssimo problema ambiental no contexto dos educadores ambientais brasileiros. A EASS já é uma realidade buscada por muitos educadores ambientais brasileiros em particular professores de todos os níveis, sendo adotada s dezenas de estratégias de ensino específicas para cada uma das disciplinas ministradas. No caso do ensino de línguas, como o Inglês, pouco se conhece sobre experiências feitas na área da EASS. Desse modo, o presente trabalho tenciona apresentar uma exper iência em sala de aula no Ensino Médio público do estado do Rio de Janeiro, adotando -se um filme documentário sobre os efeitos do aquecimento Global. Metodologia O trabalho foi feito em três momentos em seis turmas de primeiro e segundo anos do Ensino Médio. No primeiro momento foi comunicado aos alunos que seria exibido uma síntese de cerca de 40 minutos do vídeo -documentário sobre os efeitos do Aquecimento Global (AG) da Terra. Esse filme é intitulado “Uma Verdade Inconveniente (An Inconvenient Trut h) apresentado pelo ex-vice-presidente norte- americano Al Gore. Ao final do vídeo foi apresentada a música -tema intitulada “ I need to wake up” cantada por Melissa Etheridge. Antes da exibição os alunos foram orientados a: a) anotar palavras chave em inglê s usadas no filme, como expressões idiomáticas e palavras desconhecidas; b) pontuassem que assuntos os atingissem diretamente ou que fossem temas que jamais eles tivessem ouvido falar. Foi feita a projeção de uma parte do filme inserido após ele ter sido concluído apresentando os seus efeitos nos EUA, visando sensibilizar o alunado para a questão ambiental e informá-los sobre os efeitos do AG. Não foi exibido todo o filme, pois ele ultrapassaria o tempo regular da aula de inglês. Essa parte do documentário aborda os seguintes temas: Furacões, Temperatura Global, Acidificação dos Oceanos, Crescimento Populacional, Terremotos Glaciais, Incêndios Florestais, Solo Desertificado e Derretimento do Solo Congelado. Encerrada a projeção, os alunos foram orientados a formarem grupos de 6-7 componentes para exporem e debaterem entre si suas opiniões sobre o filme. Além
  • 6. disso, relatassem as questões ambientais que eles conheciam nas suas comunidades. Os temas acima expostos foram sorteados entre os grupos. Durante o de bate a problemática ambiental foi discutida intensamente e ao final, um aluno -relator de cada grupo expôs as conclusões do seu grupo. Encerradas as apresentações, o professor apresentou no quadro alguns sites (sítios) relacionados com a questão ambiental (vide abaixo) para que os alunos, em casa ou no Laboratório de Informática da escola aumentassem o seu conhecimento sobre a questão ambiental e sobre o tema de seu grupo. O trabalho em casa foi o segundo momento da atividade. Sítios: WWW.avaaz.org.com WWW.google.com WWW.greenpeace.org.br WWW.liveearth.com WWW.wwf.org.br O terceiro momento foi realizado cerca de 30 dias após o primeiro numa aula em que cada grupo entregou um resumo do seu tema ao professor. Eles podiam escolher livremente se entregavam o texto em português ou em inglês, mencionando as causas, conseqüências, locais onde ocorrem os problemas ambientais e possíveis soluções. Após a entrega do texto apresentaram cartazes confeccionados por eles próprios com fotos e legendas em inglês sobre o tema da pesquisa feita na Internet e na sua comunidade. Os cartazes foram afixados e expostos pelos corredores da escola até o final do ano letivo. Resultados A experiência permitiu mostrar que os alunos sentiram -se motivados e envolvidos pela questão ambiental e receberam informações atualizadas sobre o AG e seus efeitos sobre o ambiente. A mudança de postura frente aos problemas ambientais foi identificada na maioria dos alunos, sendo que um deles teve uma mudança radical
  • 7. frente a essa questão. Após a atividade, ele se mobilizou a difundir os problemas ambientais em sua comunidade, alertando as pessoas sobre os efeitos iminentes do AG. Percebeu-se também, em cada um, o respeito a todas as formas de vida do planeta. Foram observadas conexões com outras d isciplinas, integrando diferentes saberes, unindo as Ciências através da Língua Inglesa. Por exemplo, no caso da Biologia verificou-se o impacto da poluição nos organismos. Na Química, conhecendo os agentes químicos poluidores e suas respectivas fórmulas m oleculares. Na Geografia, identificando os locais onde ocorre maior incidência de desastres ambientais e de variadas formas de degradação e poluição. Esse trabalho também possibilitou o trabalho pedagógico com a própria Língua Inglesa, através da identificação de vocábulos novos, do encontro de termos técnicos em Inglês e da descoberta de expressões idiomáticas usadas em pesquisas na área ambiental. Integrando todo o conhecimento acumulado foi possível formular os seus resumos e os cartazes usados na apresentação do Seminário. Os alunos conseguiram adquirir conhecimentos relativos aos graves problemas ambientais pelos quais o nosso planeta vem passando, através da pesquisa em sites, leitura de revistas, jornais e periódicos, onde eles puderam se inteirar de tais questões, refletir sobre suas causas e a gravidade e extensão de suas conseqüências.Através de debates em sala de aula, tentaram chegar a possíveis soluções,cada um participando de forma efetiva,colaborando com idéias, sugestões e mesmo citando suas p róprias experiências,vividas em suas comunidades. Considerando e respeitando as diferentes formas de vida do planeta, analisaram, também, o impacto causado nelas pelo desrespeito à mãe natureza, agredindo -a com a poluição de suas águas, seu solo e atmosfera. Então, conseguiram promover em seu círculo comunitário o despertamento e a sensibilização para essas questões e a conscientização de outros grupos afins, através de conversas informais com vizinhos, amigos, colegas de outras turmas, familiares e conhecidos de lugares onde freqüentam. Considerações Finais A educomunicação através de suas diferentes formas de se expressar pode colaborar efusivamente para a compreensão da questão ambiental. A adoção do vídeo Uma Verdade Inconveniente, mostrou ser uma es tratégia adequada e motivadora para a
  • 8. sensibilização e compreensão da questão ambiental através do ensino de inglês. Possibilitou também uma prática interdisciplinar entre diferentes conteúdos disciplinares, mesmo sem a participação de seus docentes. A lín gua inglesa, sendo a língua com maior penetração internacional, possibilitou o ensino da EA de modo transversal como preconiza a Política Nacional de EA. Bibliografia Citada CAMPOS, P. C. Jornalismo e Meio Ambiente (O papel social da mídia na conscientização). Revista Digital Comunicação em Agribusiness e Meio Ambiente, v. 3, n. 4, 2006(http://www.agricoma.com.br/rev4_artigoPedroCelsoCampos.htm ; acesso em: 24.02.2008) CAVEDON, C C.; ASMUS, G. F. ; VILAR, K. de S. P.; SANTOS, L. G. As múltiplas concepções de EA em uma comunidade escolar. In: KINDEL, E. A. I.; SILVA, F. W da; SAMMARCO, Y. M. (Org.) Educação Ambiental; vários olhares e várias práticas. Porto Alegre: Mediação, 2004, p. 65 -69. DEBONI, F. E a Educação Ambiental frente às mudanças climáticas: organizar ou desorganizar? Notícias da América Latina e Caribe, 25 de fevereiro de 2008. (disponível em: http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=26284 ; acesso em: 28.02.2008) LOPES, S. A. Formação da cidadania: comunicação e informação da so ciedade. In: LOUREIRO, C. F. B. Cidadania e Meio Ambiente . Salvador: NEAMA, 2003, p. 132 - 163. MIRANDA, A. S. de. O Jornal Escolar e a Educação Problematizadora: vislumbrando uma aproximação. UNIrevista, v.l. 1, n. 3, p.1-9, 2006. PEDRINI, A. de G. As Políticas Públicas Nacionais com Educação Ambiental no Brasil: evolução e perspectivas. (traduzido do inglês). In: AZEITEIRO, U., GONÇALVES, F, LEAL, W., MORGADO, F.; PEREIRA, M (Eds .) World Trends in
  • 9. Environmental Education. Inglaterra, Peter Lang Ed, 2004. PEDRINI, A. de G. Mudanças globais e a educação ambiental para a construção de sociedades sustentáveis. In: CONFERÊNCIA DA TERRA, 1., Anais..., maio de 2008, 12 p. PEDRINI, A de G.; JUSTEN, L. Avaliação em EA no contexto ibero -americano; estudo exploratório. In: CONGRESSO IBERO-AMERICANO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL, 5., Anais..., 2006. SCHMIDT, L. Environmental Education – the Media and the fashion. In: AZEITEIRO, U., GONÇALVES, F, LEAL, W., MORGADO, F.; PEREIRA, M (Eds .) World Trends in Environmental Educati on. Inglaterra, Peter Lang Ed, 2004, p. 195 -224. TRAJBER, R. Educomunicação para coletivos educadores. In: FERRARO JUNIOR, L. (Org.) Encontros e caminhos: formação de educadoras (es) ambientais e coletivos educadores. Brasília: MMA, 2005, p. 151 -158.