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Londrina
2014
RENATA MORENO DOS SANTOS
RÚBIA MORENO DOS SANTOS
CRISTIANE DE ARAÚJO CARMELO
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
ARTES VISUAIS
A AÇÃO PEDAGÓGICA DO PROFESSOR EM SALA DE AULA
Londrina
2014
Trabalho de artes visuais apresentado à Universidade
Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para
a obtenção de média bimestral na disciplina de
Sociedade ,educação e cultura;Sociedade inclusiva e
Libras
Orientador: Prof.
A AÇÃO PEDAGÓGICA DO PROFESSOR EM SALA DE AULA
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO........................................................Error! Bookmark not defined.
3 CONSIDERAÇOES FINAIS ...............................................................................................4
REFERÊNCIAS........................................................................................................................9
ANEXOS ................................................................................................................................ 11
3
1 INTRODUÇÃO
4
2 DESENVOLVIMENTO
A Educadora e Psicopedagoga Maria Elizabeth Valério Paiva, atualmente
docente no Colégio Nova Geração,Educação Infantil e Ensino fundamental em
Colorado- PR, desenvolveu um novo método de alfabetização a alunos da educação
básica crianças de 04 a 05 anos ,cujo o tema Alfabetização Aprendizagem da
Leitura e Escrita- Brincando e Aprendendo.
O método funciona da seguinte forma primeiro entendendo a criança
brincando e jogando a criança aplica seus esquemas mentais a realidade que os
cerca aprendendo-a e assimilando-a por meio de brincadeiras a criança reproduz
suas vivências, transformando o real de acordo com suas necessidades intelectuais.
Com atividades lúdicas os conteúdos tornam-se mais significativos, o ambiente
escolar mais alegre e os desenvolvimentos físicos, afetivos e cognitivos oportuniza a
criança uma mediação entre vida escolar, o saber elaborado e o prazer. São
utilizadas técnicas com as famílias silábicas associado a método fônico, desta
maneira as crianças aprendem através de brincadeiras como de cantigas de roda,
bola, boliche, argola, pescaria e jogos (bingo, dominó, memória, dança da cadeira,
etc). Para estas atividades cada criança utilizará um crachá que serve para
identificar a etapa que esta sendo trabalhada. Atividades de jogos e brincadeiras são
fundamentais no processo de alfabetização, pois é através do brincar que a criança
constrói seu conhecimento. Constata-se que as brincadeiras educativas diverte,
estimula a imaginação e o desenvolvimento visual, motor, auditivo e outros.
Brincando com outras crianças, ela aprende regras de cortesias,controlar tendências
agressivas, saber partilhar,trabalho em equipe,ordem,estimular a imaginação e
desenvolve a linguagem. Brincando e aprendendo é um trabalho, desenvolvido por
meio de técnicas silábicas. Através do lúdico. O objetivo deste trabalho é resgatar
nas escolas as brincadeiras que hoje são esquecidas que facilita o ensino e
aprendizagem. As crianças espontaneamente saem dos métodos tradicionais e
passam a aprender mais rápido, sem percebe que estão sendo alfabetizadas. Nas
brincadeiras pode observar a criatividade,a expressão,os sentimentos e os
movimentos que são de grande importância para o educando,podendo perceber , o “
aprendiz ”, em sua totalidade. O lúdico tem como função principal socializar a
criança no meio onde vive, despertando o senso crítico e com isso desenvolvendo
atitudes de cooperação,respeito,participação e integração. Valores estes,que são
5
princípios básicos para viver em sociedades.
A professora Beth utiliza do meio lúdico um amiguinho para que as crianças
continuem desenvolvendo a leitura e os exercícios de alfabetização em casa com a
família e o mascote Pipo um ursinho de pelúcia onde o Pipo vai pra casa de uma
criança com um diário, a mãe da criança fará um relato sobre o que o Pipo realizou
naquele dia. No dia seguinte, a criança trará o Pipo com o seu diário e este passará
a fazer parte de uma estória que o professor contará para todos da sala. Pipo
voltará na casa da criança com um livrinho de literatura que a própria criança
escolhe. Sua mãe fica na responsabilidade de contar para a criança a história. No
outro dia a professora trabalharia com aquela história fazendo interpretação oral,
trabalhando o nome da história, vai de sua criatividade. O Pipo vai com uma maleta,
com brinquedos pedagógico, para casa das crianças,ele irá brincar, no outro dia, ele
contará, como foi o seu dia, para seus amigos da sala. O Pipo irá novamente à casa
da criança com um alfabeto móvel. A criança irá montar com ajuda da mãe, cinco
palavrinhas com a inicial da sílaba da criança. E irá escrever as mesma no diário do
Pipo. No retorno à escola, o professor dará um trabalho com as palavras que ele
trará. O Pipo segue a mesma trajetória indo a casa da criança, trazendo um
desenho, que a própria crianças construiu, sobre o Pipo. E a crianças irá apresentá-
lo a turma da sala.
O resultados são benéficos pois desenvolve nas crianças o lúdico e a
cognição para que as crianças aprende forma divertida .Na reportagem uma mãe
deu o seguinte depoimento
“Meu filho Mateus, estuda no Colégio Nova com a Professora Beth Valério, aprendeu
a ler com quatro anos de idade. Coisa maravilhosa de se ver e ouvir. Graças as
técnicas de ensino aprendizagem . Brincando e Aprendendo” .
Zilda Vieira, Mãe de Aluno
A ação docente apresentada no texto anterior e bastante eficaz e vem
repercutindo na área da educação básica a Professora Beth realiza cursos para que
mais professores possam realizar e desenvolver seus alunos o método para uma
melhor educação.
Nos últimos tempos na educação brasileira percebe-se uma preocupação
quanto a efetivação de políticas públicas advindas de iniciativas de órgãos Federal,
Estadual, Municipal, como também de órgão não governamental na elaboração de
6
projetos educacionais destinados a minimizar os problemas da evasão escolar, do
fracasso escolar, no que tange a aprendizagem da leitura e da escrita atrelada às
exigências das novas tecnologias aos desafios e perspectivas do mundo competitivo
e excludente.
Por causa disso muitos educadores desenvolvem experiências exitosas com
seus alunos na expectativa que resultem em um melhor método para o sucesso da
aprendizagem. O Tema escolhido pela professora e um exemplo pois a professora
Beth com seus conhecimentos técnicos e pesquisas desenvolveu um método onde a
criança brinca e aprende de forma que ela nem perceba.Alem disso o professor deva
romper com a barreiras de preconceito e discriminação na sala de aula alem de um
trabalho onde a família e a sociedade contribuem para a educação e para formação
da criança para um ser cidadão .
Nas instituições educacionais, o papel das educadoras
está relacionado também à busca de formas que
possibilitem atuar para romper com os preconceitos, por
meio de pesquisas, levantamentos, assim como do
contato com as famílias das crianças, para permitir maior
conhecimento da história de vida das mesmas. (BRASIL,
2006, p.40)
Com a grande diversidade social e cultural do nosso país a experiência da
professora Beth pode ser considerada eficaz a qualquer contexto escolar, pois o
método é simples e não necessita de recursos financeiros o que facilitam para os
educadores.Alem disso o método que professora utiliza vai de acordo com o
cotidiano do aluno e suas experiências lúdicas.
Para Ostetto (2004) a mão na trava, para abrir ou fechar, é do professor, sem
dúvida. A possibilidade de um cotidiano prazeroso, criativo, colorido, musical,
dançante, repleto de movimento, aventura e trocas dependerá, em muito, das
possibilidades da criança, da relação que estabelece com as diferentes linguagens,
do seu repertório cultural.
A professora foi uma mediadora de conhecimentos para as crianças no
processo de alfabetização.Para a professora Beth “Em minha carreira entendi que a
criança é sujeito na construção de seu próprio aprendizado, pois a essência da
brincadeira é a criação de uma relação entre o campo do significado e o campo da
7
percepção visual, isto é, situação no pensamento e situações reais”.
Para Vygotsky (2003) Na base do processo educativo deve estar a atividade
pessoal do aluno, e toda a arte do educador deve se restringir a orientar e regular
essa atividade. No processo de educação, o professor deve ser como os trilhos
pelos quais avançam livre e independentemente os vagões, recebendo deles
apenas a direção do próprio movimento.
Diante dessa perspectiva, o professor alfabetizador pode entender o processo de
construção pessoal de cada um de seus alunos, interagindo com o mundo em que
vive. Os alunos são também sujeitos ativos de aprendizagem, cabe ao professor o
importante papel de líder e facilitador desse processo, criando condições que
favoreçam o ensinar e o aprender na alfabetização
Para a experiência relatada acredita sim que seja um método coerente e
eficaz para que seja adquirida em qualquer parte do nosso país e principalmente em
nossa região já que como dito é um meio simples e que utiliza de poucos recursos,
alem disso trabalha com o cotidiano da criança e desenvolve não só a alfabetização
como atividades educativas lúdicas. Contudo, esta maneira de alfabetizar uma
criança, aprender brincando, aumentando o interesse, alegria e entusiasmo.Um
brincar compreendido como uma atividade social da criança,cuja natureza e origem
específica seriam elementos fundamentais para o seu desenvolvimento cultural.
O brinquedo, para o autor, é o principal meio de desenvolvimento cultural da
criança: ”O brinquedo dirige o desenvolvimento”. A imaginação é o brinquedo sem
ação. O processo de imitação existente no brincar possibilita á criança
conhecimentos aprendidos, atuando, assim, nas zonas de desenvolvimento proximal
e real,não se constituindo de forma alguma em uma atividade puramente
mecânica:perceber o que está sendo aprendido,reproduzido,imitado pela criança no
brincar é uma forma de averiguar como a criança está pensando,construindo seu
conhecimento através das relações sociais.
O brinquedo cria, então, na criança uma zona de desenvolvimento proximal,
devido ás situações imaginárias existentes, ás regras de comportamento
socialmente estabelecidas e a presença de uma situação social. O brincar promove
uma interface entre o domínio de si e a construção da alteridade-construção interna
que implica reciprocidade.
É no brincar que a criança se comporta além do seu comportamento
habitual,diário,segundo Vygotsky.As experiências vivenciadas no brincar pela
8
criança propiciam desafios,situações novas,as quais possibilitam propostas por parte
da criança de modificação do apresentado,visto que a brincadeira permite,além da
imitação,a imaginação e a regra.
Conforme Smolka, Vygotsky muda o foco da análise psicológica: não é que o
individuo é ’ a priori’, que explica seus modos de se relacionar com os outros, mas
são as relações sociais nas quais ele está envolvido que podem explicar seus
modos de ser, de agir, de pensar, de relacionar-se. De fato, ’’o individuo se
desenvolve naquilo que ele é através daquilo que ele produz para os outros.
Este é o processo de formação do individuo, na sua esfera particular, privada, os
seres humanos retêm a função da interação social (Vygotsky, 1981, PP.162, 164)’’.
Mas, na pratica como podemos trabalhar com as idéias vygotskyanas?
Investindo em filmes, desenho, livros, par lendas, trava línguas; explorando
as distintas variações lingüísticas presentes nas músicas relacionadas a
funk,pagode,sertanejo,rap,rock entre outros;utilizando charges,historias vem
quadrinhos nas propostas pedagógicas.
9
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Podemos compreender que no decorrer deste trabalho, procuramos refletir
sobre a forma e a necessidade da ludicidade na educação infantil, entendendo quão
importante são essas as atividades, voltadas para o seu desenvolvimento.
Salientando que, por parte do educador há uma constante cobrança quanto
ao objetivo a ser alcançado. Nesse trabalho realizado pela professora, pode-se notar
o quanto as crianças interagem, brincam num ambiente rico em atividades lúdicas,
permitindo um "aprender brincando".
Essa modalidade de aprendizagem, tem o intuito de promover um
desenvolver mais sadio e agradável. A criança facilmente se identifica com a
proposta lançada pelo professor, identificando o passatempo com a aprendizagem,
levando em conta que é possível brincar enquanto a educação se faz presente.
O desenrolar desse progresso que é a ludicidade no campo da educação, nao
só infantil, deveria ser visto como uma maneira de propagar o avanço educacional.
Com isso, desvendar os mitos e tabus que o ensino vem empurrando há
décadas. Esse atraso didático que é distribuído como metodologia de ensino, onde o
aluno traz em sua carga escolar um método arcaíco e obsoleto, que nao o deixa e
nem o faz pensar, mas sim reproduzir.
10
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Educação das relações Ético-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana. Brasilia: MEC, [S.D.] Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/cne/2006.Acesso em 24/05/2014.
OSTETTO, Luciana Esmeralda. “Mas as crianças gostam!” Ou sobre
gostos e repertórios culturais. IN: OSTETTO, L. E. e LEITE, M. I. (Org). Arte,
26 infância e formação de professores: autoria e transgressão. Campinas, SP:
Papirus, 2004.
VIGOTSKI, L. S. Psicologia Pedagógica. Tradução Claudia Schilling. Porto Alegre:
Artmed,2003.
11
ANEXOS

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  • 3. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................3 2 DESENVOLVIMENTO........................................................Error! Bookmark not defined. 3 CONSIDERAÇOES FINAIS ...............................................................................................4 REFERÊNCIAS........................................................................................................................9 ANEXOS ................................................................................................................................ 11
  • 5. 4 2 DESENVOLVIMENTO A Educadora e Psicopedagoga Maria Elizabeth Valério Paiva, atualmente docente no Colégio Nova Geração,Educação Infantil e Ensino fundamental em Colorado- PR, desenvolveu um novo método de alfabetização a alunos da educação básica crianças de 04 a 05 anos ,cujo o tema Alfabetização Aprendizagem da Leitura e Escrita- Brincando e Aprendendo. O método funciona da seguinte forma primeiro entendendo a criança brincando e jogando a criança aplica seus esquemas mentais a realidade que os cerca aprendendo-a e assimilando-a por meio de brincadeiras a criança reproduz suas vivências, transformando o real de acordo com suas necessidades intelectuais. Com atividades lúdicas os conteúdos tornam-se mais significativos, o ambiente escolar mais alegre e os desenvolvimentos físicos, afetivos e cognitivos oportuniza a criança uma mediação entre vida escolar, o saber elaborado e o prazer. São utilizadas técnicas com as famílias silábicas associado a método fônico, desta maneira as crianças aprendem através de brincadeiras como de cantigas de roda, bola, boliche, argola, pescaria e jogos (bingo, dominó, memória, dança da cadeira, etc). Para estas atividades cada criança utilizará um crachá que serve para identificar a etapa que esta sendo trabalhada. Atividades de jogos e brincadeiras são fundamentais no processo de alfabetização, pois é através do brincar que a criança constrói seu conhecimento. Constata-se que as brincadeiras educativas diverte, estimula a imaginação e o desenvolvimento visual, motor, auditivo e outros. Brincando com outras crianças, ela aprende regras de cortesias,controlar tendências agressivas, saber partilhar,trabalho em equipe,ordem,estimular a imaginação e desenvolve a linguagem. Brincando e aprendendo é um trabalho, desenvolvido por meio de técnicas silábicas. Através do lúdico. O objetivo deste trabalho é resgatar nas escolas as brincadeiras que hoje são esquecidas que facilita o ensino e aprendizagem. As crianças espontaneamente saem dos métodos tradicionais e passam a aprender mais rápido, sem percebe que estão sendo alfabetizadas. Nas brincadeiras pode observar a criatividade,a expressão,os sentimentos e os movimentos que são de grande importância para o educando,podendo perceber , o “ aprendiz ”, em sua totalidade. O lúdico tem como função principal socializar a criança no meio onde vive, despertando o senso crítico e com isso desenvolvendo atitudes de cooperação,respeito,participação e integração. Valores estes,que são
  • 6. 5 princípios básicos para viver em sociedades. A professora Beth utiliza do meio lúdico um amiguinho para que as crianças continuem desenvolvendo a leitura e os exercícios de alfabetização em casa com a família e o mascote Pipo um ursinho de pelúcia onde o Pipo vai pra casa de uma criança com um diário, a mãe da criança fará um relato sobre o que o Pipo realizou naquele dia. No dia seguinte, a criança trará o Pipo com o seu diário e este passará a fazer parte de uma estória que o professor contará para todos da sala. Pipo voltará na casa da criança com um livrinho de literatura que a própria criança escolhe. Sua mãe fica na responsabilidade de contar para a criança a história. No outro dia a professora trabalharia com aquela história fazendo interpretação oral, trabalhando o nome da história, vai de sua criatividade. O Pipo vai com uma maleta, com brinquedos pedagógico, para casa das crianças,ele irá brincar, no outro dia, ele contará, como foi o seu dia, para seus amigos da sala. O Pipo irá novamente à casa da criança com um alfabeto móvel. A criança irá montar com ajuda da mãe, cinco palavrinhas com a inicial da sílaba da criança. E irá escrever as mesma no diário do Pipo. No retorno à escola, o professor dará um trabalho com as palavras que ele trará. O Pipo segue a mesma trajetória indo a casa da criança, trazendo um desenho, que a própria crianças construiu, sobre o Pipo. E a crianças irá apresentá- lo a turma da sala. O resultados são benéficos pois desenvolve nas crianças o lúdico e a cognição para que as crianças aprende forma divertida .Na reportagem uma mãe deu o seguinte depoimento “Meu filho Mateus, estuda no Colégio Nova com a Professora Beth Valério, aprendeu a ler com quatro anos de idade. Coisa maravilhosa de se ver e ouvir. Graças as técnicas de ensino aprendizagem . Brincando e Aprendendo” . Zilda Vieira, Mãe de Aluno A ação docente apresentada no texto anterior e bastante eficaz e vem repercutindo na área da educação básica a Professora Beth realiza cursos para que mais professores possam realizar e desenvolver seus alunos o método para uma melhor educação. Nos últimos tempos na educação brasileira percebe-se uma preocupação quanto a efetivação de políticas públicas advindas de iniciativas de órgãos Federal, Estadual, Municipal, como também de órgão não governamental na elaboração de
  • 7. 6 projetos educacionais destinados a minimizar os problemas da evasão escolar, do fracasso escolar, no que tange a aprendizagem da leitura e da escrita atrelada às exigências das novas tecnologias aos desafios e perspectivas do mundo competitivo e excludente. Por causa disso muitos educadores desenvolvem experiências exitosas com seus alunos na expectativa que resultem em um melhor método para o sucesso da aprendizagem. O Tema escolhido pela professora e um exemplo pois a professora Beth com seus conhecimentos técnicos e pesquisas desenvolveu um método onde a criança brinca e aprende de forma que ela nem perceba.Alem disso o professor deva romper com a barreiras de preconceito e discriminação na sala de aula alem de um trabalho onde a família e a sociedade contribuem para a educação e para formação da criança para um ser cidadão . Nas instituições educacionais, o papel das educadoras está relacionado também à busca de formas que possibilitem atuar para romper com os preconceitos, por meio de pesquisas, levantamentos, assim como do contato com as famílias das crianças, para permitir maior conhecimento da história de vida das mesmas. (BRASIL, 2006, p.40) Com a grande diversidade social e cultural do nosso país a experiência da professora Beth pode ser considerada eficaz a qualquer contexto escolar, pois o método é simples e não necessita de recursos financeiros o que facilitam para os educadores.Alem disso o método que professora utiliza vai de acordo com o cotidiano do aluno e suas experiências lúdicas. Para Ostetto (2004) a mão na trava, para abrir ou fechar, é do professor, sem dúvida. A possibilidade de um cotidiano prazeroso, criativo, colorido, musical, dançante, repleto de movimento, aventura e trocas dependerá, em muito, das possibilidades da criança, da relação que estabelece com as diferentes linguagens, do seu repertório cultural. A professora foi uma mediadora de conhecimentos para as crianças no processo de alfabetização.Para a professora Beth “Em minha carreira entendi que a criança é sujeito na construção de seu próprio aprendizado, pois a essência da brincadeira é a criação de uma relação entre o campo do significado e o campo da
  • 8. 7 percepção visual, isto é, situação no pensamento e situações reais”. Para Vygotsky (2003) Na base do processo educativo deve estar a atividade pessoal do aluno, e toda a arte do educador deve se restringir a orientar e regular essa atividade. No processo de educação, o professor deve ser como os trilhos pelos quais avançam livre e independentemente os vagões, recebendo deles apenas a direção do próprio movimento. Diante dessa perspectiva, o professor alfabetizador pode entender o processo de construção pessoal de cada um de seus alunos, interagindo com o mundo em que vive. Os alunos são também sujeitos ativos de aprendizagem, cabe ao professor o importante papel de líder e facilitador desse processo, criando condições que favoreçam o ensinar e o aprender na alfabetização Para a experiência relatada acredita sim que seja um método coerente e eficaz para que seja adquirida em qualquer parte do nosso país e principalmente em nossa região já que como dito é um meio simples e que utiliza de poucos recursos, alem disso trabalha com o cotidiano da criança e desenvolve não só a alfabetização como atividades educativas lúdicas. Contudo, esta maneira de alfabetizar uma criança, aprender brincando, aumentando o interesse, alegria e entusiasmo.Um brincar compreendido como uma atividade social da criança,cuja natureza e origem específica seriam elementos fundamentais para o seu desenvolvimento cultural. O brinquedo, para o autor, é o principal meio de desenvolvimento cultural da criança: ”O brinquedo dirige o desenvolvimento”. A imaginação é o brinquedo sem ação. O processo de imitação existente no brincar possibilita á criança conhecimentos aprendidos, atuando, assim, nas zonas de desenvolvimento proximal e real,não se constituindo de forma alguma em uma atividade puramente mecânica:perceber o que está sendo aprendido,reproduzido,imitado pela criança no brincar é uma forma de averiguar como a criança está pensando,construindo seu conhecimento através das relações sociais. O brinquedo cria, então, na criança uma zona de desenvolvimento proximal, devido ás situações imaginárias existentes, ás regras de comportamento socialmente estabelecidas e a presença de uma situação social. O brincar promove uma interface entre o domínio de si e a construção da alteridade-construção interna que implica reciprocidade. É no brincar que a criança se comporta além do seu comportamento habitual,diário,segundo Vygotsky.As experiências vivenciadas no brincar pela
  • 9. 8 criança propiciam desafios,situações novas,as quais possibilitam propostas por parte da criança de modificação do apresentado,visto que a brincadeira permite,além da imitação,a imaginação e a regra. Conforme Smolka, Vygotsky muda o foco da análise psicológica: não é que o individuo é ’ a priori’, que explica seus modos de se relacionar com os outros, mas são as relações sociais nas quais ele está envolvido que podem explicar seus modos de ser, de agir, de pensar, de relacionar-se. De fato, ’’o individuo se desenvolve naquilo que ele é através daquilo que ele produz para os outros. Este é o processo de formação do individuo, na sua esfera particular, privada, os seres humanos retêm a função da interação social (Vygotsky, 1981, PP.162, 164)’’. Mas, na pratica como podemos trabalhar com as idéias vygotskyanas? Investindo em filmes, desenho, livros, par lendas, trava línguas; explorando as distintas variações lingüísticas presentes nas músicas relacionadas a funk,pagode,sertanejo,rap,rock entre outros;utilizando charges,historias vem quadrinhos nas propostas pedagógicas.
  • 10. 9 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Podemos compreender que no decorrer deste trabalho, procuramos refletir sobre a forma e a necessidade da ludicidade na educação infantil, entendendo quão importante são essas as atividades, voltadas para o seu desenvolvimento. Salientando que, por parte do educador há uma constante cobrança quanto ao objetivo a ser alcançado. Nesse trabalho realizado pela professora, pode-se notar o quanto as crianças interagem, brincam num ambiente rico em atividades lúdicas, permitindo um "aprender brincando". Essa modalidade de aprendizagem, tem o intuito de promover um desenvolver mais sadio e agradável. A criança facilmente se identifica com a proposta lançada pelo professor, identificando o passatempo com a aprendizagem, levando em conta que é possível brincar enquanto a educação se faz presente. O desenrolar desse progresso que é a ludicidade no campo da educação, nao só infantil, deveria ser visto como uma maneira de propagar o avanço educacional. Com isso, desvendar os mitos e tabus que o ensino vem empurrando há décadas. Esse atraso didático que é distribuído como metodologia de ensino, onde o aluno traz em sua carga escolar um método arcaíco e obsoleto, que nao o deixa e nem o faz pensar, mas sim reproduzir.
  • 11. 10 REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações Ético-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasilia: MEC, [S.D.] Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/2006.Acesso em 24/05/2014. OSTETTO, Luciana Esmeralda. “Mas as crianças gostam!” Ou sobre gostos e repertórios culturais. IN: OSTETTO, L. E. e LEITE, M. I. (Org). Arte, 26 infância e formação de professores: autoria e transgressão. Campinas, SP: Papirus, 2004. VIGOTSKI, L. S. Psicologia Pedagógica. Tradução Claudia Schilling. Porto Alegre: Artmed,2003.