apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
Introdução a investigação e produção científica na área da saúde
1. Profa. Dra. Aliny de Lima Santos
Doutora em Enfermagem (Universidade Estadual de Maringá - UEM)
Especialista em Educação em Saúde (Sírio Libanês - Ensino)
Membro do Núcleo de Estudos, Pesquisa, Assistência e Apoio as Família – NEPAAF
- UEM
Membro do corpo editorial da revista Ciência, Cuidado & Saúde.
2. • Formação de consciência científica;
• Capacitar para formulação de problemas de
pesquisa, bem como sua aplicação na
teoria/prática.
Definição
do Curso
• Solucionar duvidas existentes sobre como a
funcionalidade da pesquisa dentro da prática
de saúde;
• Operacionalizar para construção e execução
de um projeto de pesquisa, desde sua
idealização até a produção do manuscrito
final
Objetivos
do Curso
3. Problema de
pesquisa
• É necessário conhecer
o nível de
conhecimentos em
pesquisa que os
participantes possuem,
para adaptar os
conteúdos repassados;
• Saber quais os
motivos que os levou a
buscar esse curso,
poderá orientar a
didática.
Objetivo
• Investigar o nível de
conhecimento que os
participantes do curso
possuem no âmbito da
pesquisa científica;
• Conhecer quais os
motivos que os levou a
buscar o curso.
Pergunta
Norteadora
do Estudo
• ?????
• Dificuldades e
facilidades.
EXEMPLO 1
4. Pra que serve a pesquisa?
Qualificaçã
o do
currículo
• Seleções
Mestrado
• Seleções
Concurso
Identificação/Reso
lução de problemas
dentro da Atenção
Primária
• Surto de
Hanseníase;
• Aumento de casos de
adolescentes
grávidas;
• Crescimento de
HAS e DM em
adultos jovens.
Identificação/Resoluçã
o de problemas no
Hospital
• Crescimento de
infecções nos pacientes
hospitalizados na UTI;
• Crescimento do número
de cesarianas não-
eletivas;
• Pacientes hospitalizados
há mais de 10 dias, com
taxas de glicose e tensão
arterial que não cedem .
5.
6. Como deve funcionar a pesquisa?
Divulgação dos
resultados
Propostas de
soluções
Construção do
projeto
Coleta e análise
de dados
Leitura para
Embasamento e
Formulação do
Objetivo
Problema
Questionamento
Inquietação
7. “Pesquisar, significa, de forma bem simples, procurar respostas
para indagações propostas.” (Silva e Menezes, 2001)
“Pesquisa científica é a realização concreta de uma investigação
planejada, desenvolvida e redigida de acordo com as normas da
metodologia consagradas pela ciência.” (Ruiz, 1991)
A Pesquisa: Conceitos e Definições
“A pesquisa é uma atividade voltada para a
solução de problemas, através do emprego de
processos científicos.” (Gil apud Silva e Menezes,
2001)
“Pesquisa científica é um conjunto de
procedimentos sistemáticos, baseados no
raciocínio lógico, que tem por objetivo encontrar
soluções para os problemas propostos mediante o
emprego de métodos científicos.” (Andrade, 2001)
8. Classificação da Ciência
Pura(básica)–O desenvolvimento de teorias
Aplicada- A aplicação de teorias às necessidades
humanas
Natural- O estudo da natureza ou mundo natural.
Ex: Biologia, Física, Geologia, Química, etc.
Social- O estudo do comportamento
humano e da sociedade.
Ex: História, Sociologia, Ciências Políticas, etc.
9. Biológicas- Estudo do ser humano e dos
fenômenos da natureza.
Ex: Biologia, Medicina, Odontologia, etc.
Exatas - Tem origem na física.
Ex: Física, Matemática, Computação, etc.
Humanas – Estudo social e comportamental do ser
humano.
Ex: Direito, Filosofia, Letras, etc.
Agrárias – Estudo dos processos de produção animal e
vegetal.
Ex: Agronomia, Zootecnia, Eng. Florestal, etc.
Classificação da Ciência
11. Finalidades da Pesquisa
Científica
Pesquisa institucionais;
Prestação de serviços a órgãos públicos ou privados;
Busca de recursos para pesquisas científicas,
institucionais ou não, em órgãos financiadores;
Trabalhos acadêmicos - científicos, extensão,
pesquisa, monografias, dissertações e teses.
12. Pesquisa
• Processo de construção do
conhecimento
• Metas
• Gerar novo conhecimento
• E/ou corroborar ou refutar algum
conhecimento pré existente
• Principal propriedade
• Reprodutibilidade
13. Orientação para a Pesquisa
• O que quero pesquisar?
• Qual a relevância do que quero estudar?
• Tem referencial para discussão dos resultados?
• Com quem vou pesquisar?
• Qual o tipo de desenho da minha pesquisa?
• Qual instrumento vou utilizar?
• Como vou analisar meus dados?
• Em que periódico irei submeter meu artigo?
14. Etapas da Pesquisa Científica
1. Escolha do tema
2. Revisão de literatura
3. Justificativa
4. Formulação do problema
5. Determinação de objetivos
6. Definição da Metodologia
7. Coleta de dados
8. Tabulação dos dados
9. Análise e discussão dos resultados
10. Conclusão da análise dos resultados
11. Redação e apresentação do trabalho científico
(Artigo)
16. Aspectos éticos envolvidos na pesquisa
No Brasil, os aspectos éticos envolvidos em atividades
de pesquisa que envolvam seres humanos estão
regulados pelas Diretrizes e Normas de Pesquisa em
Seres Humanos, através da Resolução 196/96 do
Conselho Nacional de Saúde, estabelecida em
outubro de 1996.
Estas Diretrizes foram detalhadas para pesquisas
envolvendo novos fármacos, medicamento, vacinas e
testes diagnósticos através de uma outra resolução (
251/97), de agosto de 1997.
Novas resoluções estão sendo elaboradas para tratar
de outras áreas temáticas especiais.
17. Resolução 196/1996
A presente Resolução fundamenta-se nos principais
documentos internacionais que emanaram declarações e
diretrizes sobre pesquisas que envolvem seres humanos: o
Código de Nuremberg (1947), a Declaração dos Direitos
do Homem (1948), a Declaração de Helsinque (1964 e
suas versões posteriores de 1975, 1983 e 1989), o Acordo
Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (ONU,1966,
aprovado pelo Congresso Nacional Brasileiro em 1992), as
Propostas de Diretrizes Éticas Internacionais para
Pesquisas Biomédicas Envolvendo Seres Humanos
(CIOMS/OMS 1982 e 1993) e as Diretrizes Internacionais
para Revisão Ética de Estudos Epidemiológicos (CIOMS,
1991).
18. O objetivo maior da avaliação ética de projetos de
pesquisa é garantir três princípios básicos: a beneficência,
o respeito à pessoa e a justiça.
Nesta garantia devem ser incluídas todas as pessoas que
possam vir a ter alguma relação com a pesquisa, seja o
sujeito da pesquisa, o pesquisador, o trabalhador das
áreas onde a mesma se desenvolve e, em última análise, a
sociedade como um todo.
A avaliação ética de um projeto de pesquisa na área da
saúde baseia-se, pelo menos, em quatro pontos
fundamentais: 1. Qualificação da equipe de pesquisadores
e do próprio projeto; 2. Avaliação da relação risco-
benefício; 3. Consentimento informado e 4. avaliação
prévia por um Comitê de Ética.
19. A adequação metodológica do projeto de pesquisa é
fundamental;
Um projeto inadequado acarreta riscos e custos sem que
seus resultados possam ser realmente utilizados, devido a
deficiências no método.
Devem ser esgotadas todas as possibilidades de obter
dados por outros meios, utilizando simulações, animais,
culturas de células, antes de utilizar seres humanos.
Os pesquisadores devem dar garantias de que os dados
serão utilizados apenas para fins científicos, preservando
a privacidade e a confidencialidade.
A identificação e o uso de imagens somente poderão ser
feitas com uma autorização expressa do indivíduo
pesquisado.
20. Na avaliação da relação risco- benefício entram
em jogo tanto o princípio da não-maleficência
como o da beneficência
O Princípio da Não-
Maleficência é o mais
controverso de todos.
Muito autores o incluem no
Princípio da Beneficência.
Justificam esta posição por
acharem que ao evitar o
dano intencional o
indivíduo já está, na
realidade, visando o bem
do outro.
O Princípio da Beneficência é o
que estabelece que devemos
fazer o bem aos outros,
independentemente de desejá-lo
ou não. Muitos autores propõem
que o Princípio da Não-
Maleficência é um elemento do
Princípio da Beneficência, pois
deixar de causar o mal
intencional a uma pessoa já é
fazer o bem para este indivíduo.
21. TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE
E ESCLARECIDO
A obtenção de consentimento informado de todos os
indivíduos pesquisados é um dever moral do pesquisador.
O consentimento informado é um meio de garantir a
voluntariedade dos participantes, isto é, é uma busca de
preservar a autonomia de todos os sujeitos.
Desta forma, o consentimento informado deve ser livre e
voluntário, pressupondo-se que o indivíduo esteja
plenamente capaz para exercer a sua vontade.
A existência de uma relação de dependência pode invalidar
o consentimento
22. O processo de consentimento informado deve fornecer
informações completas, incluindo os riscos e desconfortos, os
benefícios e os procedimentos que serão executados.
A sua redação deve ser adequada ao nível de compreensão dos
indivíduos. É sempre registrado em um documento por escrito,
denominado de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido,
de acordo com a Resolução 196/96, que deve ter sua redação
aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa.
O consentimento informado deve ser visto como uma
garantia de que a participação é efetivamente voluntária,
isto é, é uma superrogação por parte do voluntário, pois está
além do dever daquela pessoa.
Se ela aceitar deve ser merecedora de elogios, mas se negar a
sua participação não é passível de qualquer censura ou
desaprovação.
23. Cuidados ao elaborar um TECLE
1. Linguagem;
2. Informações sobre o
projeto;
3. Riscos e desconfortos;
4. Benefícios;
5. Alternativas;
6. Acompanhamento
assistencial;
7. Voluntariedade;
8. Confidencialidade,
Privacidade e Anonimato;
9. Uso de imagens;
10. Ressarcimento
11. Indenização e Compensação
por eventuais danos;
12. Novas informações;
13. Participantes analfabetos;
14. Material Biológico;
15. Crianças e Adolescentes;
16. Participantes com redução de
capacidade de compreensão –
idioma ou deficiência
sensorial;
17. Identificação dos pesquisadores
e forma de contato;
18. Assinaturas e Arquivamento.
24. Discutindo a Aula
Duvidas??
Solicitações??
Questionamentos??
Sugestões??
Tarefa...
1. Grupos de 4 + Problema de Pesquisa;
2. Leitura de Artigo Científico = Definir problema de
pesquisa, Identificar objetivo, Sujeitos
pesquisados/Amostra, Identificar preceitos Éticos da
pesquisa.
3. Montar TECLE de acordo com seu problema de pesquisa.