3. A África é um continente de grande
diversidade cultural que se vê fortemente ligada
à cultura brasileira. Os africanos prezam muito a
moral e acreditam até que esta é bem
semelhante à religião. Acreditam também que o
homem precisa respeitar a natureza, a vida e os
outros homens para que não sejam punidos
pelos espíritos com secas, enchentes, doenças,
pestes, morte etc. Não utilizavam textos e nem
imagens para se basearem, mas fazem seus ritos
a partir do conhecimento repassado através de
gerações antigas.
4. Seus ritos são realizados em locais
determinados com orações comunitárias, danças
e cantos que podem ser divididos em: momentos
importantes da vida, integração dos seres vivos e
para a passagem da vida para a morte.
Sua influência na formação do povo brasileiro
é vista até os dias atuais. Apesar do primeiro
contato africano com os brasileiros não ter sido
satisfatório, esses transmitiram vários costumes
como:
5.
6. Capoeira
A história da capoeira começa no século XVI, na
época em que o Brasil era colônia de Portugal. A mão-de-obra
escrava africana foi muito utilizada no Brasil,
principalmente nos engenhos (fazendas produtoras de
açúcar) do nordeste brasileiro. Muitos destes escravos
vinham da região de Angola, também colônia
portuguesa. Os angolanos, na África, faziam muitas
danças ao som de músicas.
7.
8. Candomblé
O candomblé é uma religião africana trazida para o
Brasil no período em que os negros desembarcaram para
serem escravos. Nesse período, a Igreja Católica proibia o
ritual africano e ainda tinha o apoio do governo, que
julgava o ato como criminoso, por isso os escravos
cultuavam seus Orixás, Inquices e Vodus omitindo-os em
santos católicos.
Os orixás, para o candomblé, são os deuses supremos.
Possuem personalidade e habilidades distintas, bem como
preferências ritualísticas. Estes também escolhem as
pessoas que utilizam para incorporar no ato do
nascimento, podendo compartilhá-lo com outro orixá,
caso necessário.
9. Culinária Africana
Muitos colonizadores passavam pela África devido as
rotas marítimas que ligavam o Oriente ao Ocidente.
Sendo assim, a comida típica da África recebeu influência
de diversas partes do mundo, além da própria cultura dos
nativos. Sua culinária se tornou uma fonte de ingredientes
para diversos países do mundo.
Normalmente, a maioria dos trabalhos relacionados à
alimentação na África, são obrigações das mulheres.
Desde a "plantação" ou "shambas" (como são chamados
os campos de plantio), passando pela capina, plantio e
colheita, até as atividades que incluem cozinhar e servir
alimentos.
13. Escravidão Africana
Quando chegava ao Brasil, o africano era chamado de
"peça" e vendido em leilões públicos, como uma boa
mercadoria: lustravam seus dentes, raspavam os seus cabelos,
aplicavam óleos para esconder doenças do corpo e fazer a pele
brilhar, assim como eram engordados para garantir um bom
preço. Afinal, o preço mudava segundo o sexo e a idade, mas
também a partir da condição física. As vendas também podiam
ser feitas diretamente ao fazendeiro, por encomenda e com o
preço combinado antes.
Um escravo valia mais quando era homem e adulto. Um
escravo era considerado adulto quando tinha entre 12 e 30 anos.
Eles trabalhavam em média das 6 horas da manhã às 10 da
noite, quase sem descanso, e amadureciam muito rápido. Com
35 anos, já tinham cabelos brancos e bocas desdentadas.
14. Os escravos eram marcados nas coxas, braços, peitos
e nas faces, com ferro em brasa, com as iniciais de seu
senhor. O instrumento de castigo mais conhecido tenha
sido o pelourinho. Símbolo do poder, cada fazenda e
cada cidade possuía um aparelho desses. O escravo era
amarrado pelas mãos e pelos pés e castigado
publicamente para servir de exemplo.
Muitas vezes, senhores de escravos e donos de minas
se apaixonavam pelas escravas mais belas. Então, eles
faziam questão de vesti-las com roupas caras e muitas
joias. Em 20 de fevereiro de 1696, o governo de Portugal
proibiu que as escravas usassem vestidos de seda, de
veludo ou de cambraia. Não poderiam portar também
peças de ouro. A ordem não surtiu muito efeito.
15.
16. A Agricultura
Dentre todos os países africanos, a África do Sul é o que tem a
base mais sólida na agricultura. Esse país tem terras férteis e um
clima adequado ao crescimento de plantas, o que facilita o
cultivo e a exploração da agricultura como base de sua
economia.
De maneira geral, a África do Sul produtos
diversos produtos agrícolas, tanto para consumo primário, quanto
para comercialização e exportação da semente pura para ser
posteriormente industrializada em países do exterior. A população
tem como base de sua alimentação, o milho, que é o produto
mais plantado e colhido na África do Sul, chegando a 12 milhões
de toneladas ao ano. Depois do milho, vêm as culturas de trigo,
girassol, cana-de-açúcar, uva, batata e maçã, para exportação,
em sua grande maioria, ou consumo interno, em menor escala.
17. O Processo
Todo o processo é difícil, indo desde as raízes da
agricultura africana – iniciada pelos colonizadores que
exploravam as terras sem prestar conta aos africanos que
ali moravam, até as pessoas que, hoje, detém o poder
político e econômico, e que muitas vezes não
têm interesse em mudar a maneira como as coisas
funcionam. As grandes produções e plantações –
latifúndios, em sua maioria – que tem poder de
competitividade para trabalhar com grandes indústrias de
exportação e comercialização de produtos primários, não
têm muito interesse em aperfeiçoar um sistema de
distribuição de terras e lucros mais igualitário.
18. Musica
A África do Sul tem uma cultura viva e exuberante,
repleta de artistas importantes e reconhecidos
internacionalmente. Na Copa do Mundo de 2010, um
grupo sul-africano ficou muito famoso ao dividir uma
música com a cantora colombiana Shakira.
A música oficial da Copa do Mundo, Waka Waka (This
Time for Africa), foi uma parceria entre a cantora e o
famoso grupo Freshlyground. Os artistas ficaram
mundialmente conhecidos ao participarem do tema da
primeira Copa de Futebol no continente africano.
21. Os povos da África e sua cultura têm papel importante
na formação da cultura brasileira. Voltando a época de
colonização, após a vinda dos navios negreiros, o
contingente de pessoas de origem africana aumentou
drasticamente. É fato que nessa época, os “senhores”
tentavam barrar manifestações culturais desse povo,
porém aos poucos essas tradições, antes bloqueadas,
começaram a ser vistas e difundidas pelo país.
Atualmente a grande influência que os povos e a cultura
africana exerceram em nossa cultura é vista a largos
passos. Na culinária, o melhor exemplo é a feijoada, prato
tradicional brasileiro, uma herança da cultura africana. As
danças e ritmos como o frevo, os esportes como a
capoeira e linguística. Hoje a cultura brasileira seria outra
se não houvesse a grande participação “do continente
africano” na formação dela.