SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 23
O que é a Contabilidade?
Subsistema de informação financeiro que registas as operações
realizadas pelas entidades que nos permitam conhecer a sua situação
financeira e apurar os resultados da sua actividade;
Constitui um instrumento indispensável numa sociedade moderna que
se pretende de rigor, de conhecimento e de saber.
Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável
Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia
O principal instrumento de informação financeira com credibilidade e
segurança, porque:
 é um sistema global que abrange todas as áreas da empresa;
 é um sistema que assenta em normas, critérios e princípios definidos
a nível internacional e globalmente aceites;
 é um sistema estruturado e organizado, onde os dados não podem
ser tratados de forma dispersa e isolada, mas sim global e coerente;
 é um sistema que exige especialistas tanto na sua concepção e
realização, como na sua conferência e controlo, pelo que as informações
que dele resultam, devem transmitir segurança ao seu utilizador.
Porque o Sistema de Normalização Contabilística (SNC)?
Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável
Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia
Desde 2005 as empresas cotadas em bolsa já reportam as suas contas
de acordo com as ‘regras do SNC’
O Sistema de Normalização Contabilística (SNC)
Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável
Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia
Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 17 - Agricultura
Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável
Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia
Objectivo
 Apresentação de demonstrações financeiras e as divulgações
relativas à actividade agrícola
 Aplicada ao produto agrícola, que é o produto colhido dos activos
biológicos da entidade, somente no momento da colheita
 Não trata do processamento do produto agrícola após colheita
Factores a contabilizar:
 Activos biológicos;
Produto agrícola no ponto da colheita; e
Subsídios governamentais
Não deve contabilizar:
 Terrenos relacionados com a actividade agrícola
 Activos intangíveis relacionados com a actividade agrícola
Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 17 - Agricultura
Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável
Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia
Definições
Actividade agrícola: é a gestão por uma entidade da transformação
biológica de activos biológicos, em produto agrícola ou em activos
biológicos adicionais, para venda.
Activo biológico: é um animal ou planta vivos.
Colheita: é a separação de um produto de um activo biológico ou a
cessação dos processos de vida de um activo biológico.
Grupo de activos biológicos: é uma agregação de animais ou de plantas
vivos semelhantes.
Produto agrícola: é o produto colhido dos activos biológicos da
entidade.
Transformação biológica: compreende os processos de crescimento
natural, degeneração, produção e procriação que causem alterações
qualitativas e quantitativas num activo biológico
Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 17 - Agricultura
Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável
Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia
Exemplos
Activos Biológicos Produto Agrícola Produtos resultantes
de processamento
após colheita
Carneiros Lã Carpetes e roupa
Árvores numa
plantação florestal
Troncos Madeira
Plantas Algodão Roupa
Gado leiteiro Leite Queijo
Animais Carcaças Enchidos
Vinhas Uva Vinho
Árvores de fruto Frutos Sumos
Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 17 - Agricultura
Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável
Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia
Reconhecimento e Mensuração
 Um activo biológico deve ser mensurado, no reconhecimento inicial
e em cada data de balanço, pelo seu justo valor menos custos
estimados no ponto de venda
 O produto agrícola colhido dos activos biológicos de uma entidade
deve ser mensurado pelo seu justo valor menos custos estimados no
ponto de venda no momento da colheita (NCRF 18 — Inventários)
 Se existir um mercado activo para um activo biológico ou produto
agrícola, o preço cotado nesse mercado é a base apropriada para
determinar o justo valor desse activo
 Pode haver a necessidade de agregação dos activos biológicos para
permitir o cálculo do seu justo valor
Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 17 - Agricultura
Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável
Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia
Divulgação
Uma entidade deve divulgar:
 Uma descrição de cada grupo de activos biológicos;
 As medidas ou estimativas não financeiras usadas na quantificação
física de cada um dos grupos de activos biológicos no fim do período;
 A natureza e a extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas
demonstrações financeiras;
 Condições não cumpridas e outras contingências ligadas aos subsídios
do Governo; e
 Diminuições significativas que se esperam no nível de subsídios do
Governo
Uma entidade deve descrever os métodos e os pressupostos
significativos aplicados na determinação do justo valor de cada um dos
grupos do produto agrícola no ponto de colheita e de cada um dos
grupos de activos biológicos.
Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 26 –
Matérias Ambientais
Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável
Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia
Objectivos
 Prescrever critérios para o reconhecimento, mensuração e divulgação
relativos aos assuntos de carácter ambiental (passivos e activos) que
afectem, ou sejam susceptíveis de afectar, a posição financeira e os
resultados da entidade
 Identificar o tipo de informação ambiental que é apropriado divulgar,
relativamente à atitude da entidade face às matérias ambientais e ao
seu comportamento ambiental, na medida em que possam ter
consequências para a sua posição financeira
Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 26 –
Matérias Ambientais
Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável
Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia
Particularidades
 Clara relação com o conceito associado ao Regime Jurídico da
Responsabilidade por Danos Ambientais
 Deve ser reconhecido o Passivo Ambiental da entidade
 Os Dispêndios de carácter ambiental devem ser capitalizados, caso
tenham sido incorridos para evitar ou reduzir danos futuros ou para
preservar recursos, e amortizados
 As pequenas entidades não têm que responder totalmente a este
NCRF, tendo que apresentar apenas alguns indicadores em anexo
 Prevê a inclusão de dos aspectos relativos às matérias ambientais no
Relatório de Gestão
 O Relatório Ambiental/Responsabilidade Social não responde às
questões requeridas por este NCRF
 Prevê a realização de um Anexo intitulado “Informações sobre
matérias ambientais” onde são listados dos dados e resultados nesta
matéria
Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável
Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia
Definições
Ambiente: Meio físico natural, incluindo o ar, a água, a terra, a flora, a
fauna e os recursos não renováveis como por exemplo os combustíveis
fósseis e os minerais.
Dispêndios de carácter ambiental: custos das medidas tomadas para
evitar, reduzir ou reparar danos de carácter ambiental decorrentes das
suas actividades. Estes custos incluem, entre outros, a eliminação de
resíduos ou as iniciativas destinadas a evitar a sua formação, a
protecção dos solos e das águas superficiais e subterrâneas, a
preservação do ar puro e das condições climáticas, a redução do ruído e
a protecção da biodiversidade e da paisagem, assim como custos
adicionais identificáveis cujo objectivo principal consista em evitar,
reduzir ou reparar danos de carácter ambiental.
Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 26 –
Matérias Ambientais
Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável
Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia
Definições
Não são Dispêndios de carácter ambiental:
 Os custos incorridos susceptíveis de produzir efeitos benéficos para o
ambiente, mas cujo objectivo principal consista em dar resposta a
outras necessidades, como por exemplo um aumento da rendibilidade,
a sanidade e a segurança nos locais de trabalho, a segurança na
utilização dos produtos da entidade ou a eficiência produtiva;
 Multas ou outras penalidades, pelo não cumprimento da
regulamentação ambiental, bem como as indemnizações a terceiros em
consequência de perdas ou danos provocados por poluição ambiental
no passado, pois não evitam, reduzem ou reparam danos ambientais.
Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 26 –
Matérias Ambientais
Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável
Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia
Reconhecimento do Passivo Ambiental
Há um passivo ambiental quando seja provável que uma saída de
recursos incorporando benefícios económicos resulte da liquidação de
uma obrigação presente de carácter ambiental, que tenha surgido em
consequência de acontecimentos passados e se a quantia pela qual se
fará essa liquidação puder ser mensurada de forma fiável.
Os danos ambientais que possam relacionar-se com a entidade, ou que
possam ter sido por ela causados, mas relativamente aos quais não
exista qualquer obrigação legal, contratual ou construtiva de reparação,
não podem ser qualificados como passivos de carácter ambiental.
Reconhece-se um passivo de carácter ambiental quando possa ser
efectuada uma estimativa fiável dos custos decorrentes da obrigação
subjacente.
Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 26 –
Matérias Ambientais
Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável
Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia
Capitalização dos dispêndios de carácter ambiental
Os dispêndios de carácter ambiental podem ser capitalizados caso
tenham sido incorridos para evitar ou reduzir danos futuros ou para
preservar recursos.
Os dispêndios de carácter ambiental incorridos para evitar ou reduzir
danos futuros, ou para preservar recursos, apenas podem ser
qualificados para reconhecimento como activos, se se destinarem a
servir de maneira durável a actividade da entidade e se, além disso,
estiver satisfeita uma das seguintes condições:
 Relacionarem-se com benefícios económicos que se espera venham a
fluir para a entidade e que permitam prolongar a vida, aumentar a
capacidade ou melhorar a segurança ou eficiência de outros activos
detidos pela entidade (para além do seu nível de eficiência determinado
originalmente); ou
 Permitirem reduzir ou evitar uma contaminação ambiental
susceptível de ocorrer em resultado das futuras actividades da entidade
Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 26 –
Matérias Ambientais
Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável
Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia
Capitalização dos dispêndios de carácter ambiental
 Se as anteriores condições não se verificarem os dispêndios de
carácter ambiental devem ser registados como gastos do período.
 Se as anteriores condições se verificarem os dispêndios de carácter
ambiental devem ser capitalizados e amortizados no período corrente e
durante um período futuro apropriado.
 Os dispêndios de carácter ambiental não devem ser capitalizados,
mas sim, imputados a resultados caso não proporcionem benefícios
económicos futuros
Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 26 –
Matérias Ambientais
Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável
Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia
Mensuração do Passivo Ambiental
Um passivo ambiental é reconhecido quando puder ser feita uma
estimativa fiável dos dispêndios para liquidar a obrigação, considerando:
 Dispêndios incrementais directos do esforço de reparação;
 Remunerações e prestações pagas aos trabalhadores, que se espera
venham a dedicar uma parte significativa do seu tempo de trabalho
directamente ao processo de restauração;
 Obrigações de controlo após reparação dos danos; e
 Progresso tecnológico na medida em que seja provável que as
autoridades públicas recomendem a utilização de novas tecnologias
Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 26 –
Matérias Ambientais
Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável
Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia
Provisões para restauro de locais contaminados e desmantelamento
 Os dispêndios relacionados com o restauro de locais, remoção dos
desperdícios acumulados, paragem ou remoção de activos, em que a
entidade seja obrigada a incorrer, deverão ser reconhecidos
Desconto dos passivos ambientais de longo prazo
 Os dispêndios que se espera sejam incorridos deverão basear-se num
plano de depuração e ou reparação dos danos causados pela
contaminação, específico para o local em causa
Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 26 –
Matérias Ambientais
Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável
Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia
Divulgações
As matérias ambientais devem ser objecto de divulgação na medida em
que sejam materialmente relevantes para avaliação do desempenho ou
da posição financeira da entidade
Devem ser apresentados no Relatório de Gestão:
 A política e os programas que tenham sido adoptados pela entidade
relativamente às medidas de protecção ambiental
 A extensão em que tenham sido implementadas ou estejam em curso
de implementação medidas de protecção ambiental
 As melhorias efectuadas em áreas-chave da protecção ambiental
 Informações sobre o seu desempenho ambiental
 As informações prestadas no relatório ambiental separado deverão
ser consistentes com quaisquer informações conexas publicadas no
relatório de gestão e nas demonstrações financeiras
Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 26 –
Matérias Ambientais
Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável
Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia
Divulgações
Devem ser apresentados no Anexo “Informações sobre matérias
ambientais”:
 Descrição dos critérios de mensuração adoptados
 Os incentivos públicos relacionados com a protecção ambiental,
recebidos ou atribuídos
 Provisões de carácter ambiental
 Passivos de carácter ambiental
 Para cada passivo de carácter ambiental materialmente relevante,
descrição da respectiva natureza e indicação do calendário e das
condições da sua liquidação
 A quantia não descontada desse passivo, bem como a taxa de
desconto utilizada
 Passivos contingentes de carácter ambiental
Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 26 –
Matérias Ambientais
Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável
Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia
Divulgações
Devem ser apresentados no Anexo “Informações sobre matérias
ambientais” (continuação):
Quantia dos dispêndios de carácter ambiental capitalizadas
 Quantia dos dispêndios de carácter ambiental imputados
Dispêndios incorridos com multas e outras penalidades pelo não
cumprimento dos regulamentos ambientais e indemnizações pagas a
terceiros
 Dispêndios de carácter ambiental extraordinários imputados a
resultados
Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 26 –
Matérias Ambientais
Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável
Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia
 Os Activos Biológicos serão considerados com activos das entidades
de acordo com o seu Justo Valor
 Os Dispêndios de Carácter Ambiental poderão ser considerados
capital da entidade e não apenas custos
 Poderá haver uma amortização dos Dispêndios de Carácter Ambiental
à semelhança do que acontece com o imobilizado
 Será necessária a produção de conhecimento técnico para dar
resposta às necessidades de relato do SNC
 O sector das finanças torna-se dependente dos inputs das áreas
técnicas das entidades pois sem essa abordagem não poderão proceder
à correcta avaliação da situação contabilística das entidades.
Conclusões
Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável
Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia
Filipa Gouveia
afgouveia@ambiodiv.com
http://twitter.com/Filipa_Gouveia
http://www.facebook.com/filipa.vj.gouveia
AmBioDiv ~ Valor Natural
Ambiente, Conservação da Natureza e Sustentabilidade, Lda.
R. Filipe da Mata, 10, 1º Frente, 1600-071 Lisboa
Tel.: 91 685 21 67; 217 975 132; Fax: 217 979 141
ambiodiv@ambiodiv.com ; www.ambiodiv.com
Obrigado pela Atenção

Más contenido relacionado

Destacado (8)

Myebook and ICA time
Myebook and ICA timeMyebook and ICA time
Myebook and ICA time
 
Inovação Centrada no Usuário
Inovação Centrada no UsuárioInovação Centrada no Usuário
Inovação Centrada no Usuário
 
First year report Est.ua
First year report Est.uaFirst year report Est.ua
First year report Est.ua
 
Frutas
FrutasFrutas
Frutas
 
Apostila
ApostilaApostila
Apostila
 
O rádio-na-era-da-convergência1
O rádio-na-era-da-convergência1O rádio-na-era-da-convergência1
O rádio-na-era-da-convergência1
 
Cidade do Porto em 1914
Cidade do Porto em 1914Cidade do Porto em 1914
Cidade do Porto em 1914
 
Tangram
TangramTangram
Tangram
 

Similar a Os potenciais impactes do Sistema de Normalização Contabilística na Gestão Florestal Responsável

Contabilidade amb
Contabilidade ambContabilidade amb
Contabilidade ambmatheuspeon
 
Contabilidade Ambiental
Contabilidade AmbientalContabilidade Ambiental
Contabilidade AmbientalArthurodrigues
 
Contabilidade Ambietal
Contabilidade AmbietalContabilidade Ambietal
Contabilidade Ambietalpedrophzp
 
Agricultura e crfedito de carbono
Agricultura e crfedito de carbonoAgricultura e crfedito de carbono
Agricultura e crfedito de carbonoFernando Damasceno
 
Aula 03 normas iso 14000 sobre sga (parte 1)
Aula 03   normas iso 14000 sobre sga (parte 1)Aula 03   normas iso 14000 sobre sga (parte 1)
Aula 03 normas iso 14000 sobre sga (parte 1)Luiz Anselmo Tourinho
 
Gestao-Ambiental-2014_Sistema-de-Gestao-Ambiental-SGA.pptx
Gestao-Ambiental-2014_Sistema-de-Gestao-Ambiental-SGA.pptxGestao-Ambiental-2014_Sistema-de-Gestao-Ambiental-SGA.pptx
Gestao-Ambiental-2014_Sistema-de-Gestao-Ambiental-SGA.pptxJlioDobicz
 
Contabilidade dos custos bommm
Contabilidade dos custos   bommmContabilidade dos custos   bommm
Contabilidade dos custos bommmAngelson Ferrao
 
Certificação e acompanhamento da produção
Certificação e acompanhamento da produçãoCertificação e acompanhamento da produção
Certificação e acompanhamento da produçãoInstitutoKairosSP
 
Créditos de carbono antonio carlos porto araujo
Créditos de carbono   antonio carlos porto araujoCréditos de carbono   antonio carlos porto araujo
Créditos de carbono antonio carlos porto araujoAntonio Carlos Porto Araujo
 
Planejamento, gestão ambiental e agronegócio
Planejamento, gestão ambiental e agronegócioPlanejamento, gestão ambiental e agronegócio
Planejamento, gestão ambiental e agronegócioSilene Barreto
 
Aula 02 sistemas de gestão ambiental
Aula 02   sistemas de gestão ambientalAula 02   sistemas de gestão ambiental
Aula 02 sistemas de gestão ambientalLuiz Anselmo Tourinho
 
Gestão Ambiental - Manual do Formando.pdf
Gestão Ambiental - Manual do Formando.pdfGestão Ambiental - Manual do Formando.pdf
Gestão Ambiental - Manual do Formando.pdfAnaCruz222982
 

Similar a Os potenciais impactes do Sistema de Normalização Contabilística na Gestão Florestal Responsável (20)

Contabilidade amb
Contabilidade ambContabilidade amb
Contabilidade amb
 
Contabilidade Ambiental
Contabilidade AmbientalContabilidade Ambiental
Contabilidade Ambiental
 
Contabilidade Ambietal
Contabilidade AmbietalContabilidade Ambietal
Contabilidade Ambietal
 
Agricultura e crfedito de carbono
Agricultura e crfedito de carbonoAgricultura e crfedito de carbono
Agricultura e crfedito de carbono
 
Gestão ambiental
Gestão ambientalGestão ambiental
Gestão ambiental
 
Gestão ambiental: uma questão estratégica
Gestão ambiental: uma questão estratégicaGestão ambiental: uma questão estratégica
Gestão ambiental: uma questão estratégica
 
Aproducao
AproducaoAproducao
Aproducao
 
Aula 03 normas iso 14000 sobre sga (parte 1)
Aula 03   normas iso 14000 sobre sga (parte 1)Aula 03   normas iso 14000 sobre sga (parte 1)
Aula 03 normas iso 14000 sobre sga (parte 1)
 
Gestao-Ambiental-2014_Sistema-de-Gestao-Ambiental-SGA.pptx
Gestao-Ambiental-2014_Sistema-de-Gestao-Ambiental-SGA.pptxGestao-Ambiental-2014_Sistema-de-Gestao-Ambiental-SGA.pptx
Gestao-Ambiental-2014_Sistema-de-Gestao-Ambiental-SGA.pptx
 
Gestão ambiental apresentação
Gestão ambiental apresentaçãoGestão ambiental apresentação
Gestão ambiental apresentação
 
Responsabilidade social natura
Responsabilidade social   naturaResponsabilidade social   natura
Responsabilidade social natura
 
Contabilidade dos custos bommm
Contabilidade dos custos   bommmContabilidade dos custos   bommm
Contabilidade dos custos bommm
 
Gestão de custos
Gestão de custosGestão de custos
Gestão de custos
 
Certificação e acompanhamento da produção
Certificação e acompanhamento da produçãoCertificação e acompanhamento da produção
Certificação e acompanhamento da produção
 
Gestão ambiental
Gestão ambientalGestão ambiental
Gestão ambiental
 
Créditos de carbono antonio carlos porto araujo
Créditos de carbono   antonio carlos porto araujoCréditos de carbono   antonio carlos porto araujo
Créditos de carbono antonio carlos porto araujo
 
Planejamento, gestão ambiental e agronegócio
Planejamento, gestão ambiental e agronegócioPlanejamento, gestão ambiental e agronegócio
Planejamento, gestão ambiental e agronegócio
 
p+l_graxaria.pdf
p+l_graxaria.pdfp+l_graxaria.pdf
p+l_graxaria.pdf
 
Aula 02 sistemas de gestão ambiental
Aula 02   sistemas de gestão ambientalAula 02   sistemas de gestão ambiental
Aula 02 sistemas de gestão ambiental
 
Gestão Ambiental - Manual do Formando.pdf
Gestão Ambiental - Manual do Formando.pdfGestão Ambiental - Manual do Formando.pdf
Gestão Ambiental - Manual do Formando.pdf
 

Más de AmBioDiv - Valor Natural

Biocombustíveis e Biodiversidade: Oportunidade emergente ou conflito evidente?
Biocombustíveis e Biodiversidade: Oportunidade emergente ou conflito evidente?Biocombustíveis e Biodiversidade: Oportunidade emergente ou conflito evidente?
Biocombustíveis e Biodiversidade: Oportunidade emergente ou conflito evidente?AmBioDiv - Valor Natural
 
Vinho & Biodiversidade: Uma opção estratégica para o sul?
Vinho & Biodiversidade: Uma opção estratégica para o sul? Vinho & Biodiversidade: Uma opção estratégica para o sul?
Vinho & Biodiversidade: Uma opção estratégica para o sul? AmBioDiv - Valor Natural
 
A experiência da certificação florestal em Portugal – Caso de estudo: Herdade...
A experiência da certificação florestal em Portugal – Caso de estudo: Herdade...A experiência da certificação florestal em Portugal – Caso de estudo: Herdade...
A experiência da certificação florestal em Portugal – Caso de estudo: Herdade...AmBioDiv - Valor Natural
 
Sustentabilidade e Ecoempreendedorismo: Criar Hoje os Empregos de Amanhã
Sustentabilidade e Ecoempreendedorismo: Criar Hoje os Empregos de AmanhãSustentabilidade e Ecoempreendedorismo: Criar Hoje os Empregos de Amanhã
Sustentabilidade e Ecoempreendedorismo: Criar Hoje os Empregos de AmanhãAmBioDiv - Valor Natural
 
Biodiversidade e Conservação da Natureza: contributos para o desenvolvimento ...
Biodiversidade e Conservação da Natureza: contributos para o desenvolvimento ...Biodiversidade e Conservação da Natureza: contributos para o desenvolvimento ...
Biodiversidade e Conservação da Natureza: contributos para o desenvolvimento ...AmBioDiv - Valor Natural
 
Biodiversity Action Plans in Portugal's Agroforestry Business
Biodiversity Action Plans in Portugal's Agroforestry BusinessBiodiversity Action Plans in Portugal's Agroforestry Business
Biodiversity Action Plans in Portugal's Agroforestry BusinessAmBioDiv - Valor Natural
 
Gerir e Proteger Flora e Habitats com Alto Valor de Conservação através do FSC
Gerir e Proteger Flora e Habitats com Alto Valor de Conservação através do FSCGerir e Proteger Flora e Habitats com Alto Valor de Conservação através do FSC
Gerir e Proteger Flora e Habitats com Alto Valor de Conservação através do FSCAmBioDiv - Valor Natural
 
Using Business and Biodiversity to put Conservation into practice: The Herdad...
Using Business and Biodiversity to put Conservation into practice: The Herdad...Using Business and Biodiversity to put Conservation into practice: The Herdad...
Using Business and Biodiversity to put Conservation into practice: The Herdad...AmBioDiv - Valor Natural
 
Ecossistemas florestais enquanto fornecedores de valor
Ecossistemas florestais enquanto fornecedores de valorEcossistemas florestais enquanto fornecedores de valor
Ecossistemas florestais enquanto fornecedores de valorAmBioDiv - Valor Natural
 

Más de AmBioDiv - Valor Natural (17)

Biocombustíveis e Biodiversidade: Oportunidade emergente ou conflito evidente?
Biocombustíveis e Biodiversidade: Oportunidade emergente ou conflito evidente?Biocombustíveis e Biodiversidade: Oportunidade emergente ou conflito evidente?
Biocombustíveis e Biodiversidade: Oportunidade emergente ou conflito evidente?
 
Vinho & Biodiversidade: Uma opção estratégica para o sul?
Vinho & Biodiversidade: Uma opção estratégica para o sul? Vinho & Biodiversidade: Uma opção estratégica para o sul?
Vinho & Biodiversidade: Uma opção estratégica para o sul?
 
A experiência da certificação florestal em Portugal – Caso de estudo: Herdade...
A experiência da certificação florestal em Portugal – Caso de estudo: Herdade...A experiência da certificação florestal em Portugal – Caso de estudo: Herdade...
A experiência da certificação florestal em Portugal – Caso de estudo: Herdade...
 
Boas Práticas para um Ambiente Saudável
Boas Práticas para um Ambiente SaudávelBoas Práticas para um Ambiente Saudável
Boas Práticas para um Ambiente Saudável
 
Sustentabilidade e Ecoempreendedorismo: Criar Hoje os Empregos de Amanhã
Sustentabilidade e Ecoempreendedorismo: Criar Hoje os Empregos de AmanhãSustentabilidade e Ecoempreendedorismo: Criar Hoje os Empregos de Amanhã
Sustentabilidade e Ecoempreendedorismo: Criar Hoje os Empregos de Amanhã
 
Business & Biodiversity
Business & BiodiversityBusiness & Biodiversity
Business & Biodiversity
 
Certificação Florestal Responsável
Certificação Florestal ResponsávelCertificação Florestal Responsável
Certificação Florestal Responsável
 
Biodiversidade e Conservação da Natureza: contributos para o desenvolvimento ...
Biodiversidade e Conservação da Natureza: contributos para o desenvolvimento ...Biodiversidade e Conservação da Natureza: contributos para o desenvolvimento ...
Biodiversidade e Conservação da Natureza: contributos para o desenvolvimento ...
 
Biodiversity Action Plans in Portugal's Agroforestry Business
Biodiversity Action Plans in Portugal's Agroforestry BusinessBiodiversity Action Plans in Portugal's Agroforestry Business
Biodiversity Action Plans in Portugal's Agroforestry Business
 
Gerir e Proteger Flora e Habitats com Alto Valor de Conservação através do FSC
Gerir e Proteger Flora e Habitats com Alto Valor de Conservação através do FSCGerir e Proteger Flora e Habitats com Alto Valor de Conservação através do FSC
Gerir e Proteger Flora e Habitats com Alto Valor de Conservação através do FSC
 
Using Business and Biodiversity to put Conservation into practice: The Herdad...
Using Business and Biodiversity to put Conservation into practice: The Herdad...Using Business and Biodiversity to put Conservation into practice: The Herdad...
Using Business and Biodiversity to put Conservation into practice: The Herdad...
 
A certificação florestal responsável
A certificação florestal responsávelA certificação florestal responsável
A certificação florestal responsável
 
Ecossistemas florestais enquanto fornecedores de valor
Ecossistemas florestais enquanto fornecedores de valorEcossistemas florestais enquanto fornecedores de valor
Ecossistemas florestais enquanto fornecedores de valor
 
XVI Congresso Ibérico de Entomologícia
XVI Congresso Ibérico de EntomologíciaXVI Congresso Ibérico de Entomologícia
XVI Congresso Ibérico de Entomologícia
 
Presentación
Presentación Presentación
Presentación
 
Corporate Presentation
Corporate PresentationCorporate Presentation
Corporate Presentation
 
Apresentação AmBioDiv - Valor Natural
Apresentação AmBioDiv - Valor NaturalApresentação AmBioDiv - Valor Natural
Apresentação AmBioDiv - Valor Natural
 

Os potenciais impactes do Sistema de Normalização Contabilística na Gestão Florestal Responsável

  • 1.
  • 2. O que é a Contabilidade? Subsistema de informação financeiro que registas as operações realizadas pelas entidades que nos permitam conhecer a sua situação financeira e apurar os resultados da sua actividade; Constitui um instrumento indispensável numa sociedade moderna que se pretende de rigor, de conhecimento e de saber. Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia O principal instrumento de informação financeira com credibilidade e segurança, porque:  é um sistema global que abrange todas as áreas da empresa;  é um sistema que assenta em normas, critérios e princípios definidos a nível internacional e globalmente aceites;  é um sistema estruturado e organizado, onde os dados não podem ser tratados de forma dispersa e isolada, mas sim global e coerente;  é um sistema que exige especialistas tanto na sua concepção e realização, como na sua conferência e controlo, pelo que as informações que dele resultam, devem transmitir segurança ao seu utilizador.
  • 3. Porque o Sistema de Normalização Contabilística (SNC)? Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia Desde 2005 as empresas cotadas em bolsa já reportam as suas contas de acordo com as ‘regras do SNC’
  • 4. O Sistema de Normalização Contabilística (SNC) Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia
  • 5. Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 17 - Agricultura Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia Objectivo  Apresentação de demonstrações financeiras e as divulgações relativas à actividade agrícola  Aplicada ao produto agrícola, que é o produto colhido dos activos biológicos da entidade, somente no momento da colheita  Não trata do processamento do produto agrícola após colheita Factores a contabilizar:  Activos biológicos; Produto agrícola no ponto da colheita; e Subsídios governamentais Não deve contabilizar:  Terrenos relacionados com a actividade agrícola  Activos intangíveis relacionados com a actividade agrícola
  • 6. Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 17 - Agricultura Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia Definições Actividade agrícola: é a gestão por uma entidade da transformação biológica de activos biológicos, em produto agrícola ou em activos biológicos adicionais, para venda. Activo biológico: é um animal ou planta vivos. Colheita: é a separação de um produto de um activo biológico ou a cessação dos processos de vida de um activo biológico. Grupo de activos biológicos: é uma agregação de animais ou de plantas vivos semelhantes. Produto agrícola: é o produto colhido dos activos biológicos da entidade. Transformação biológica: compreende os processos de crescimento natural, degeneração, produção e procriação que causem alterações qualitativas e quantitativas num activo biológico
  • 7. Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 17 - Agricultura Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia Exemplos Activos Biológicos Produto Agrícola Produtos resultantes de processamento após colheita Carneiros Lã Carpetes e roupa Árvores numa plantação florestal Troncos Madeira Plantas Algodão Roupa Gado leiteiro Leite Queijo Animais Carcaças Enchidos Vinhas Uva Vinho Árvores de fruto Frutos Sumos
  • 8. Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 17 - Agricultura Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia Reconhecimento e Mensuração  Um activo biológico deve ser mensurado, no reconhecimento inicial e em cada data de balanço, pelo seu justo valor menos custos estimados no ponto de venda  O produto agrícola colhido dos activos biológicos de uma entidade deve ser mensurado pelo seu justo valor menos custos estimados no ponto de venda no momento da colheita (NCRF 18 — Inventários)  Se existir um mercado activo para um activo biológico ou produto agrícola, o preço cotado nesse mercado é a base apropriada para determinar o justo valor desse activo  Pode haver a necessidade de agregação dos activos biológicos para permitir o cálculo do seu justo valor
  • 9. Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 17 - Agricultura Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia Divulgação Uma entidade deve divulgar:  Uma descrição de cada grupo de activos biológicos;  As medidas ou estimativas não financeiras usadas na quantificação física de cada um dos grupos de activos biológicos no fim do período;  A natureza e a extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações financeiras;  Condições não cumpridas e outras contingências ligadas aos subsídios do Governo; e  Diminuições significativas que se esperam no nível de subsídios do Governo Uma entidade deve descrever os métodos e os pressupostos significativos aplicados na determinação do justo valor de cada um dos grupos do produto agrícola no ponto de colheita e de cada um dos grupos de activos biológicos.
  • 10. Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 26 – Matérias Ambientais Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia Objectivos  Prescrever critérios para o reconhecimento, mensuração e divulgação relativos aos assuntos de carácter ambiental (passivos e activos) que afectem, ou sejam susceptíveis de afectar, a posição financeira e os resultados da entidade  Identificar o tipo de informação ambiental que é apropriado divulgar, relativamente à atitude da entidade face às matérias ambientais e ao seu comportamento ambiental, na medida em que possam ter consequências para a sua posição financeira
  • 11. Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 26 – Matérias Ambientais Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia Particularidades  Clara relação com o conceito associado ao Regime Jurídico da Responsabilidade por Danos Ambientais  Deve ser reconhecido o Passivo Ambiental da entidade  Os Dispêndios de carácter ambiental devem ser capitalizados, caso tenham sido incorridos para evitar ou reduzir danos futuros ou para preservar recursos, e amortizados  As pequenas entidades não têm que responder totalmente a este NCRF, tendo que apresentar apenas alguns indicadores em anexo  Prevê a inclusão de dos aspectos relativos às matérias ambientais no Relatório de Gestão  O Relatório Ambiental/Responsabilidade Social não responde às questões requeridas por este NCRF  Prevê a realização de um Anexo intitulado “Informações sobre matérias ambientais” onde são listados dos dados e resultados nesta matéria
  • 12. Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia Definições Ambiente: Meio físico natural, incluindo o ar, a água, a terra, a flora, a fauna e os recursos não renováveis como por exemplo os combustíveis fósseis e os minerais. Dispêndios de carácter ambiental: custos das medidas tomadas para evitar, reduzir ou reparar danos de carácter ambiental decorrentes das suas actividades. Estes custos incluem, entre outros, a eliminação de resíduos ou as iniciativas destinadas a evitar a sua formação, a protecção dos solos e das águas superficiais e subterrâneas, a preservação do ar puro e das condições climáticas, a redução do ruído e a protecção da biodiversidade e da paisagem, assim como custos adicionais identificáveis cujo objectivo principal consista em evitar, reduzir ou reparar danos de carácter ambiental. Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 26 – Matérias Ambientais
  • 13. Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia Definições Não são Dispêndios de carácter ambiental:  Os custos incorridos susceptíveis de produzir efeitos benéficos para o ambiente, mas cujo objectivo principal consista em dar resposta a outras necessidades, como por exemplo um aumento da rendibilidade, a sanidade e a segurança nos locais de trabalho, a segurança na utilização dos produtos da entidade ou a eficiência produtiva;  Multas ou outras penalidades, pelo não cumprimento da regulamentação ambiental, bem como as indemnizações a terceiros em consequência de perdas ou danos provocados por poluição ambiental no passado, pois não evitam, reduzem ou reparam danos ambientais. Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 26 – Matérias Ambientais
  • 14. Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia Reconhecimento do Passivo Ambiental Há um passivo ambiental quando seja provável que uma saída de recursos incorporando benefícios económicos resulte da liquidação de uma obrigação presente de carácter ambiental, que tenha surgido em consequência de acontecimentos passados e se a quantia pela qual se fará essa liquidação puder ser mensurada de forma fiável. Os danos ambientais que possam relacionar-se com a entidade, ou que possam ter sido por ela causados, mas relativamente aos quais não exista qualquer obrigação legal, contratual ou construtiva de reparação, não podem ser qualificados como passivos de carácter ambiental. Reconhece-se um passivo de carácter ambiental quando possa ser efectuada uma estimativa fiável dos custos decorrentes da obrigação subjacente. Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 26 – Matérias Ambientais
  • 15. Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia Capitalização dos dispêndios de carácter ambiental Os dispêndios de carácter ambiental podem ser capitalizados caso tenham sido incorridos para evitar ou reduzir danos futuros ou para preservar recursos. Os dispêndios de carácter ambiental incorridos para evitar ou reduzir danos futuros, ou para preservar recursos, apenas podem ser qualificados para reconhecimento como activos, se se destinarem a servir de maneira durável a actividade da entidade e se, além disso, estiver satisfeita uma das seguintes condições:  Relacionarem-se com benefícios económicos que se espera venham a fluir para a entidade e que permitam prolongar a vida, aumentar a capacidade ou melhorar a segurança ou eficiência de outros activos detidos pela entidade (para além do seu nível de eficiência determinado originalmente); ou  Permitirem reduzir ou evitar uma contaminação ambiental susceptível de ocorrer em resultado das futuras actividades da entidade Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 26 – Matérias Ambientais
  • 16. Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia Capitalização dos dispêndios de carácter ambiental  Se as anteriores condições não se verificarem os dispêndios de carácter ambiental devem ser registados como gastos do período.  Se as anteriores condições se verificarem os dispêndios de carácter ambiental devem ser capitalizados e amortizados no período corrente e durante um período futuro apropriado.  Os dispêndios de carácter ambiental não devem ser capitalizados, mas sim, imputados a resultados caso não proporcionem benefícios económicos futuros Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 26 – Matérias Ambientais
  • 17. Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia Mensuração do Passivo Ambiental Um passivo ambiental é reconhecido quando puder ser feita uma estimativa fiável dos dispêndios para liquidar a obrigação, considerando:  Dispêndios incrementais directos do esforço de reparação;  Remunerações e prestações pagas aos trabalhadores, que se espera venham a dedicar uma parte significativa do seu tempo de trabalho directamente ao processo de restauração;  Obrigações de controlo após reparação dos danos; e  Progresso tecnológico na medida em que seja provável que as autoridades públicas recomendem a utilização de novas tecnologias Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 26 – Matérias Ambientais
  • 18. Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia Provisões para restauro de locais contaminados e desmantelamento  Os dispêndios relacionados com o restauro de locais, remoção dos desperdícios acumulados, paragem ou remoção de activos, em que a entidade seja obrigada a incorrer, deverão ser reconhecidos Desconto dos passivos ambientais de longo prazo  Os dispêndios que se espera sejam incorridos deverão basear-se num plano de depuração e ou reparação dos danos causados pela contaminação, específico para o local em causa Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 26 – Matérias Ambientais
  • 19. Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia Divulgações As matérias ambientais devem ser objecto de divulgação na medida em que sejam materialmente relevantes para avaliação do desempenho ou da posição financeira da entidade Devem ser apresentados no Relatório de Gestão:  A política e os programas que tenham sido adoptados pela entidade relativamente às medidas de protecção ambiental  A extensão em que tenham sido implementadas ou estejam em curso de implementação medidas de protecção ambiental  As melhorias efectuadas em áreas-chave da protecção ambiental  Informações sobre o seu desempenho ambiental  As informações prestadas no relatório ambiental separado deverão ser consistentes com quaisquer informações conexas publicadas no relatório de gestão e nas demonstrações financeiras Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 26 – Matérias Ambientais
  • 20. Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia Divulgações Devem ser apresentados no Anexo “Informações sobre matérias ambientais”:  Descrição dos critérios de mensuração adoptados  Os incentivos públicos relacionados com a protecção ambiental, recebidos ou atribuídos  Provisões de carácter ambiental  Passivos de carácter ambiental  Para cada passivo de carácter ambiental materialmente relevante, descrição da respectiva natureza e indicação do calendário e das condições da sua liquidação  A quantia não descontada desse passivo, bem como a taxa de desconto utilizada  Passivos contingentes de carácter ambiental Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 26 – Matérias Ambientais
  • 21. Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia Divulgações Devem ser apresentados no Anexo “Informações sobre matérias ambientais” (continuação): Quantia dos dispêndios de carácter ambiental capitalizadas  Quantia dos dispêndios de carácter ambiental imputados Dispêndios incorridos com multas e outras penalidades pelo não cumprimento dos regulamentos ambientais e indemnizações pagas a terceiros  Dispêndios de carácter ambiental extraordinários imputados a resultados Norma Contabilísticas e de Relato Financeiro 26 – Matérias Ambientais
  • 22. Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia  Os Activos Biológicos serão considerados com activos das entidades de acordo com o seu Justo Valor  Os Dispêndios de Carácter Ambiental poderão ser considerados capital da entidade e não apenas custos  Poderá haver uma amortização dos Dispêndios de Carácter Ambiental à semelhança do que acontece com o imobilizado  Será necessária a produção de conhecimento técnico para dar resposta às necessidades de relato do SNC  O sector das finanças torna-se dependente dos inputs das áreas técnicas das entidades pois sem essa abordagem não poderão proceder à correcta avaliação da situação contabilística das entidades. Conclusões
  • 23. Os potenciais impactes do SNC na Gestão florestal Responsável Seminários CEF/CEABN – 7 de Abril – Filipa Gouveia Filipa Gouveia afgouveia@ambiodiv.com http://twitter.com/Filipa_Gouveia http://www.facebook.com/filipa.vj.gouveia AmBioDiv ~ Valor Natural Ambiente, Conservação da Natureza e Sustentabilidade, Lda. R. Filipe da Mata, 10, 1º Frente, 1600-071 Lisboa Tel.: 91 685 21 67; 217 975 132; Fax: 217 979 141 ambiodiv@ambiodiv.com ; www.ambiodiv.com Obrigado pela Atenção