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EDUCAÇÃO FÍSICA
DANÇA
BUMBA MEU BOI
PROFESSOR ÂNGELO
SERIE: 3 ANO “A”
● ALUNOS:
● ANA CAROLINA FERREIRA MARTINS
● EDUARDO SANTOS DE JESUS
● FERNANDA DE CASTRO SANTANA
● LHARYSSA DA SILVA BERNADES
● LORRAYNE CRISTINA
● TATIMILA ALVES DOS SANTOS
BUMBA MEU BOI
● BUMBA MEU BOI E UMA DANÇA
FOLCLORICA E POPULAR BRASILEIRA,
COM PERSONARGENS HUMANOS E
ANIMAIS FANTASTICO, QUE GIRA EM
TORNO DE UMA LENDA SOBRE A MORTE E
A RESSURREIÇAO DE UM BOI.
Em diversas cidades do Brasil, especialmente no
Norte e no Nordeste, mas também em algumas
do Sudeste, como Campos dos Goytacazes, no
Rio de Janeiro, existem agremiações chamadas
bois que realizam cortejos ou outros tipos de
apresentações, utilizando a figura do animal,
tendo muitas vezes caráter competitivo.
Ao espalhar-se pelo país, o bumba meu boi
adquire nomes, ritmos, formas de apresentação,
indumentárias, personagens, instrumentos,
adereços e temas diferentes. Dessa forma,
enquanto em Pernambuco é chamado boi-
calemba ou bumbá; no Maranhão,
Rio Grande do Norte, Alagoas e Piauí é chamado
bumba meu boi.
no Maranhão, Rio Grande do Norte, Alagoas e
Piauí é chamado bumba meu boi; no Ceará, é boi
de reis, boi-surubim e boi-zumbi; na Bahia, é boi-
janeiro, boi-estrela-do-mar, dromedário e
mulinha-de-ouro; em Minas Gerais,
Rio de Janeiro, Cabo Frio e Macaé .
Historia
Manifestações culturais e religiosas em torno da
figura do boi existiram em diversas culturas
antigas pelo mundo.4 A festa do bumba meu boi
surgiu no nordeste do país.
Sobre o surgimento dessa festa, foram criadas
lendas, mas todas sem qualquer fundamento
histórico. Uma dessas lendas em torno de seu
surgimento diz que essa festa surgiu no Estado
do Piauí, pois a região onde hoje se situa o Piauí
começou a ser povoada por vaqueiros que
vinham da Bahia em busca de novas pastagens
para o gado.
Enredo
Existem algumas variações a respeito da lenda
do boi. A história mais comum aborda a escrava
Catirina (ou Catarina), grávida, que pede ao
marido Chico (ou Pai Francisco) para comer
língua de boi. O escravo atende ao desejo da
esposa, matando o boi, e sendo preso a mando
do dono da fazenda. Com a ajuda de curandeiros,
o boi é então ressuscitado.
Dependendo da versão, outros personagens
podem ser incorporados, tais como: Bastião,
Arlequim, Pastorinha, Turtuqué, o engenheiro, o
padre, o médico, o diabo, entre outros. Quase
todos quase sempre interpretados por homens,
que se travestem para compor os personagens
femininos.
Em algumas versões, Pai Chico chama-se
Mateus e o boi não é morto por ele, mas apenas
se perde e acaba morto no decorrer da história,
sendo também ressucitado ao fim.
Concepção
A essência da lenda enlaça a sátira, a comédia, a
tragédia e o drama, e demonstra sempre o
contraste entre a fragilidade do homem e a força
bruta de um boi. Esta essência se originou da
lenda de Catirina e Pai Francisco, de origem
nordestina. Ao ser levada para a região Norte,
sofreu adaptação à realidade amas reverência ao
boi como se esse fosse, nativo da floresta
Amazônica (o que é historicamente incorreto, pois
o gado bovino não é nativo das Américas),
também exaltando a alegria, sinergia e força das
festas coletivas indígenas.
Instrumentos
Os bois de influência predominantemente
indígena, bois de matraca, utilizam principalmente
os seguintes instrumentos:
maracá: instrumento feito de lata, cheio de
chumbinhos ou contas de Santa Maria. É um
instrumento de origem tanto africana como
indígena;
matraca: feita de madeira, principalmente pau
d'arco, é tocada batendo-se uma contra a outra;
pandeirão: pandeiro grande, coberto geralmente
de couro de cabra. Alguns têm mais de 1 metro
de diâmetro e cerca de 10 cm de altura. São
afinados a fogo.
tambor onça: É uma espécie de cuíca, toca-se
puxando uma vareta que fica presa ao couro e
dentro do instrumento. Imita o urro do boi, ou da
onça.
Os bois de zabumba utilizam principalmente:
tamborinho: pequeno tambor coberto de couro de
bicho. O mais comum é usar couro de cutia. É
tocado com a ponta dos dedos.
zabumba: é um grande tambor, conhecido
também como bumbo, é um instrumento
típicamente africano; tambor de fogo: feito de
uma tora de madeira ocada à fogo e coberto por
um couro cru de boi preso à tora por cravelhas. É
um instrumento tipicamente africano;
Os bois de orquestra têm instrumentação muito
variada: utilizam instrumentos de sopro como
saxofones, trombones, clarinetas e pistões;
banjos, bumbos e taróis, também mara.

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590461958-Diversidade-Cultural-Da-Regigvfcsrvfcfcdctcrxdvtbdxrrvrrvevrcdexeex
 

Fernanda de Castro

  • 4. SERIE: 3 ANO “A”
  • 5. ● ALUNOS: ● ANA CAROLINA FERREIRA MARTINS ● EDUARDO SANTOS DE JESUS ● FERNANDA DE CASTRO SANTANA ● LHARYSSA DA SILVA BERNADES ● LORRAYNE CRISTINA ● TATIMILA ALVES DOS SANTOS
  • 6.
  • 7. BUMBA MEU BOI ● BUMBA MEU BOI E UMA DANÇA FOLCLORICA E POPULAR BRASILEIRA, COM PERSONARGENS HUMANOS E ANIMAIS FANTASTICO, QUE GIRA EM TORNO DE UMA LENDA SOBRE A MORTE E A RESSURREIÇAO DE UM BOI.
  • 8. Em diversas cidades do Brasil, especialmente no Norte e no Nordeste, mas também em algumas do Sudeste, como Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, existem agremiações chamadas bois que realizam cortejos ou outros tipos de apresentações, utilizando a figura do animal, tendo muitas vezes caráter competitivo.
  • 9. Ao espalhar-se pelo país, o bumba meu boi adquire nomes, ritmos, formas de apresentação, indumentárias, personagens, instrumentos, adereços e temas diferentes. Dessa forma, enquanto em Pernambuco é chamado boi- calemba ou bumbá; no Maranhão, Rio Grande do Norte, Alagoas e Piauí é chamado bumba meu boi.
  • 10. no Maranhão, Rio Grande do Norte, Alagoas e Piauí é chamado bumba meu boi; no Ceará, é boi de reis, boi-surubim e boi-zumbi; na Bahia, é boi- janeiro, boi-estrela-do-mar, dromedário e mulinha-de-ouro; em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Cabo Frio e Macaé .
  • 11. Historia Manifestações culturais e religiosas em torno da figura do boi existiram em diversas culturas antigas pelo mundo.4 A festa do bumba meu boi surgiu no nordeste do país.
  • 12.
  • 13. Sobre o surgimento dessa festa, foram criadas lendas, mas todas sem qualquer fundamento histórico. Uma dessas lendas em torno de seu surgimento diz que essa festa surgiu no Estado do Piauí, pois a região onde hoje se situa o Piauí começou a ser povoada por vaqueiros que vinham da Bahia em busca de novas pastagens para o gado.
  • 14. Enredo Existem algumas variações a respeito da lenda do boi. A história mais comum aborda a escrava Catirina (ou Catarina), grávida, que pede ao marido Chico (ou Pai Francisco) para comer língua de boi. O escravo atende ao desejo da esposa, matando o boi, e sendo preso a mando do dono da fazenda. Com a ajuda de curandeiros, o boi é então ressuscitado.
  • 15. Dependendo da versão, outros personagens podem ser incorporados, tais como: Bastião, Arlequim, Pastorinha, Turtuqué, o engenheiro, o padre, o médico, o diabo, entre outros. Quase todos quase sempre interpretados por homens, que se travestem para compor os personagens femininos. Em algumas versões, Pai Chico chama-se Mateus e o boi não é morto por ele, mas apenas se perde e acaba morto no decorrer da história, sendo também ressucitado ao fim.
  • 16. Concepção A essência da lenda enlaça a sátira, a comédia, a tragédia e o drama, e demonstra sempre o contraste entre a fragilidade do homem e a força bruta de um boi. Esta essência se originou da lenda de Catirina e Pai Francisco, de origem nordestina. Ao ser levada para a região Norte, sofreu adaptação à realidade amas reverência ao boi como se esse fosse, nativo da floresta Amazônica (o que é historicamente incorreto, pois o gado bovino não é nativo das Américas), também exaltando a alegria, sinergia e força das festas coletivas indígenas.
  • 17.
  • 18. Instrumentos Os bois de influência predominantemente indígena, bois de matraca, utilizam principalmente os seguintes instrumentos: maracá: instrumento feito de lata, cheio de chumbinhos ou contas de Santa Maria. É um instrumento de origem tanto africana como indígena; matraca: feita de madeira, principalmente pau d'arco, é tocada batendo-se uma contra a outra;
  • 19. pandeirão: pandeiro grande, coberto geralmente de couro de cabra. Alguns têm mais de 1 metro de diâmetro e cerca de 10 cm de altura. São afinados a fogo. tambor onça: É uma espécie de cuíca, toca-se puxando uma vareta que fica presa ao couro e dentro do instrumento. Imita o urro do boi, ou da onça.
  • 20. Os bois de zabumba utilizam principalmente: tamborinho: pequeno tambor coberto de couro de bicho. O mais comum é usar couro de cutia. É tocado com a ponta dos dedos. zabumba: é um grande tambor, conhecido também como bumbo, é um instrumento típicamente africano; tambor de fogo: feito de uma tora de madeira ocada à fogo e coberto por um couro cru de boi preso à tora por cravelhas. É um instrumento tipicamente africano;
  • 21. Os bois de orquestra têm instrumentação muito variada: utilizam instrumentos de sopro como saxofones, trombones, clarinetas e pistões; banjos, bumbos e taróis, também mara.