2. INTRODUÇÃO
Os processos de ensino e aprendizagem estão em
fase de mudança, originando novos estilos, novas
tendência e novas formas de vida.
As tecnologias da informação trouxeram novas
estratégias de difusão da informação e novos
modelos de comunicação, alterando as atitudes e o
comportamento humano face à Educação e à
Formação.
3. O QUE É A EDUCAÇÃO À DISTANCIA?
• Várias formas de estudo a qualquer nível que não
estão sobre a contínua e imediata supervisão de
tutor presente em sala de aula;
• Alunos beneficiam de suporte, aconselhamento e
tutoria por parte da instituição formadora;
• Promove a independência do aluno e a liberdade
de escolha e de iniciativa.
(Holmberg)
4. SEGUNDO DESMONG KEEGAN:
• A quase permanente separação entre
aluno/formando ao longo do processo de
aprendizagem;
• A influência de uma organização na planificação
e preparação dos materiais para aprendizagem, e
na preparação de serviços de apoio a essa
aprendizagem;
• O uso de tecnologias para estabelecer a ligação e
promover a comunicação entre professor e aluno;
5. SEGUNDO DESMONG KEEGAN:
• O estabelecimento de canais de comunicação
bidirecionais através dos quais o professor e o aluno
podem dialogar;
• A quase permanente ausência de trabalho de
grupo ao longo do processo, exceptuando
eventuais sessões presenciais que possam viabilizar
a socialização ou do uso de meios de
comunicação síncrona.
6. DIFERENTES FORMATOS:
• Correspondência (séc. XIX): Cursos por
correspondência, baseado nos meios de
comunicação da época - materiais impressos,
manuais, exercícios... Pouca interação;
• Multimédia: Utilizavam-se cassetes de áudio, vídeo,
slides ou até mesmo o telefone. As aulas podiam
ser transmitidas ao vivo, através de uma
comunicação professor-aluno;
7. DIFERENTES FORMATOS:
• Tele-aprendizagem: É utilizado o correio electrónico,
CD-ROM e Chat, fornecendo interação não apenas
entre professores e alunos mas também o contrário,
entre alunos e professores (muitos para muitos);
• Flexível e Flexível Inteligente: A partir da internet banda
larga utilizam-se novos recursos, como:
• video-conferências e interações ao vivo no ensino a distância;
• páginas web, ficheiros para download, trabalho colaborativo
em blogues, wikies, fóruns, aplicações e conteúdos para
dispositivos móveis e outras tecnologias.
8. VANTAGENS
• O trabalho colaborativo e participativo dos estudantes nas
diversas disciplinas;
• A partilha de informação e conhecimento por parte dos
docentes;
• A formulação e evolução da resposta das instituições - ensino
superior – aos desafios que vão sendo colocados pelo
panorama social em que se inserem;
• A formação com uma forte componente não presencial;
• A adoção de novas estratégias de ensino.
9. DESVANTAGENS
• A questão qualitativa no processo de ensino-
aprendizagem;
• A qualificação dos docentes no uso das novas
tecnologias;
• A contabilização do trabalho dos docentes e dos
alunos.
10. EXEMPLOS: E-LEARNING
• Ensino on-line assíncrono – A interação professor-aluno
implica momentos de interação assíncronos, por
exemplo, através da utilização de fóruns e mensagens
de correio electrónico.
• Ensino on-line com momentos síncronos – A interação
professor-aluno implica momentos de interação
síncronos, como por exemplo, sessões de chat e vídeo
conferências.
• Ensino on-line misto (on-line e presencial) - A interação
professor-aluno implica, além do ensino on-line, sessões
em sala. Também conhecido como blended learning.
11. EXEMPLOS: E-LEARNING
• Ensino on-line (puro) – Os conteúdos estão na
Internet, disponíveis ao aluno “24 horas por dia, 7
dias por semana”, sem professor e não
dependente de tempo ou espaço.
• Ensino baseado em computador – Os conteúdos
estão disponíveis em CD, sem apoio do professor e
independentes de questões de tempo ou espaço.
12. EXEMPLOS: B-LEARNING
O Blended Learning é um termo da Educação a
Distância que pode ser compreendido como ensino
presencial ou ensino misto (presencial + e-Learning).
Esta forma de ensino combina estudo presencial com
estudo a distância.
Este método permite a personalização da
aprendizagem, não restringindo a hora e o lugar em que
se pretende consultar a informação, a informação está
distribuída online e pode ser consultada a partir de vários
dispositivos.
13. E-LEARNING NA UA
Ano de ’99: forma de suportar algumas atividades
comuns a disciplinas nos cursos de TI da UA.
Facilitar o acesso a materiais de estudo bem como a
uma melhor forma de comunicação aluno-docente nas
UC onde se registavam um maior número de insucesso.
Esta tecnologia não permitiu melhoras notáveis no
primeiro ano de implementação, com exceção aos
alunos trabalhadores-estudantes.
Os fracos resultados foram causados pela falta de
conhecimentos da utilização da plataforma por parte
dos docentes.
14. E-LEARNING NA UA
Ao longo dos anos seguintes foi incentivado a utilização
destas novas estratégias de ensino-aprendizagem
baseadas na internet das quais se destacam:
• Dinamização de grupos de discussão temáticos;
• Utilização de fontes de informação e outros recursos de
conhecimento disponíveis na WEB;
• Realização de trabalhos em grupo de forma
colaborativa.
15. E-LEARNING NA UA
Atualmente o e-Learning é utilizado em mais de 400
disciplinas (cerca de 2/3 do total).
Estima-se que, do total de inscritos 32000 inscritos
mais de 7000 (60%) dos alunos UA utiliza a
plataforma Online frequentemente (dados de 2003).