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Dor
Definição
Segundo a Associação Internacional para o
Estudo da Dor (IASP):
“uma experiência sensorial e emocional
desagradável que é associada a lesões reais
ou potenciais ou descrita em termos de tais
lesões.
A dor é sempre subjetiva e cada indivíduo
aprende a utilizar este termo por meio de suas
experiências”.


Definição




a dor é um mecanismo essencial de
sobrevivência: sinaliza que “algo
tem que ser feito” para o trauma ou
a doença presente no organismo
a dor é um sinal sensitivo, transportada por
fibras nervosas específicas, tratável, a princípio,
através da interrupção em algum lugar das vias
nervosas. ( Jornal Dor- SBED,fascículo nº 42)
A DOR COMO 5º SINAL VITAL
A dor é um sintoma e uma das causas mais
freqüentes da procura por auxílio médico.
 A necessidade da dor ser reconhecida como
5° sinal vital foi citada pela primeira vez em
1996 por James Campbell (Presidente da
Sociedade Americana de Dor).
“se a dor fosse aliviada com o mesmo zelo
como os outros sinais vitais haveria uma
melhor chance de promover tratamento
adequado”.

IMPORTANTE!
Estímulos causadores de DOR






pressão, distensão ou contração de tecidos
ex: entorses
falta de fluxo sangüíneo (isquemia)
impede que substâncias essenciais alcancem as
células: destruição celular e DOR
ex.: infarto do miocárdio
trauma com destruição celular e DOR local
ex.: queimadura
Mecanismos de controle da dor


Medicamentoso
 Antinflamatórios
 Opióides
 Anestésicos locais e regionais
 Andidepressivo
 Anticonvulsivante
 Medicamento específico para patologia de
base
Mecanismos de controle da dor


Estratégias físicas:
 Toque

terapêutico
 Estimulação cutânea suave
 Massagem
 Termoterapia
 Mudança de decúbito
 Exercícios(hidrognástica e dança)
 Acunputura
 Aromaterapia
 TENS
Escalas
Escala Comportamental de Dor- para pacientes em
VMA
ITENS

DESCRIÇÕES

ESCORE

Expressão Facial

Relaxado

1

Algo desconfortável

2

Muito desconfortável

3

Fazendo careta

4

Sem movimentos

1

Parcialmente fletidos

2

Totalmente fletidos e com dedos
flexionados

3

Permanentemente retraídos

4

Tolerando os movimentos

1

Apresentando tosse

2

Brigando com o ventilador

3

Membros superiores

Interação com o ventilador
mecânico

Incapaz de controlar a VMA
Caso Clínico1


RMT, 35 anos, chega a emergência com história
de dor abdominal difusa há +- 12 horas, que
não responde a analgesia. Ao ser questionada
sobre o nível de dor que sentia, ela referiu entre
7 e 9.
 Que escala de dor foi utilizada para esta
avaliação?
Resposta: Escala Analógica/Numérica
 Existe outra ferramenta de escolha para o
caso?
 Resposta: Escala de descritores verbais
Caso Clínico 2


JPS, 5 anos, está internado para tratamento de
Pneumonia extensa com DP à direita.
Apresenta dreno de tórax + Acesso venoso
central. A genitora refere que o paciente não
tem conciliado o sono, devido ao incômodo
causado pelo dreno.
 Qual o melhor instrumento para a avalição de
dor deste paciente?
 Resposta: Escala de Faces
 Seria possível avaliar este quadro
consultando a mãe e não o paciente?
Porquê?
Caso Clínico 3


MJS, 54 anos, está há uma semana na UTI para
tratamento de HAS+AVC, além de todos os cuidados de
rotina que recebe, está sob VMA + AVC. Ao avaliar a dor
desta paciente o profissional encontrou as seguintes
atitudes corporais: Caretas, MMSS fletidos e apresentando
tosse
 Qual instrumento melhor se adapta para esta
avaliação?
 Resposta: Escala Comportamental de dor
 Qual o escore encontrado?
 Resposta: 9
 Utilizando uma escala analógica em paralelo, qual
escore de dor seria definido?
 Resposta: Dor insuportável
BIBLIOGRAFIA






Kazanowski, Mary K. Dor: fundamentos,
abordagem clínica, tratamento. Rio de Janeiro,
Ed. Guanabara Koogan, 2005.
Figueira, Maria Cristina [et al.]. Manual de
Enfermagem: Instituto Materno Infantil Professor
Fernando Figueira(IMIP). Rio de Janeiro, Ed.
Guanabara Koogan, 2007.
Chaves, Lucimara Duarte [et al.]. Dor 5º sinal
vital: reflexões e intervenções de Enfermagem. 2ª
ed. Revista e ampliada. São Paulo, Livraria
Martinari, 2007.
OBRIGADA!

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Conceitos importantes
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Dor Definição e Avaliação em

  • 1. Dor
  • 2. Definição Segundo a Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP): “uma experiência sensorial e emocional desagradável que é associada a lesões reais ou potenciais ou descrita em termos de tais lesões. A dor é sempre subjetiva e cada indivíduo aprende a utilizar este termo por meio de suas experiências”. 
  • 3. Definição   a dor é um mecanismo essencial de sobrevivência: sinaliza que “algo tem que ser feito” para o trauma ou a doença presente no organismo a dor é um sinal sensitivo, transportada por fibras nervosas específicas, tratável, a princípio, através da interrupção em algum lugar das vias nervosas. ( Jornal Dor- SBED,fascículo nº 42)
  • 4. A DOR COMO 5º SINAL VITAL A dor é um sintoma e uma das causas mais freqüentes da procura por auxílio médico.  A necessidade da dor ser reconhecida como 5° sinal vital foi citada pela primeira vez em 1996 por James Campbell (Presidente da Sociedade Americana de Dor). “se a dor fosse aliviada com o mesmo zelo como os outros sinais vitais haveria uma melhor chance de promover tratamento adequado”. 
  • 6. Estímulos causadores de DOR    pressão, distensão ou contração de tecidos ex: entorses falta de fluxo sangüíneo (isquemia) impede que substâncias essenciais alcancem as células: destruição celular e DOR ex.: infarto do miocárdio trauma com destruição celular e DOR local ex.: queimadura
  • 7. Mecanismos de controle da dor  Medicamentoso  Antinflamatórios  Opióides  Anestésicos locais e regionais  Andidepressivo  Anticonvulsivante  Medicamento específico para patologia de base
  • 8. Mecanismos de controle da dor  Estratégias físicas:  Toque terapêutico  Estimulação cutânea suave  Massagem  Termoterapia  Mudança de decúbito  Exercícios(hidrognástica e dança)  Acunputura  Aromaterapia  TENS
  • 10.
  • 11.
  • 12. Escala Comportamental de Dor- para pacientes em VMA ITENS DESCRIÇÕES ESCORE Expressão Facial Relaxado 1 Algo desconfortável 2 Muito desconfortável 3 Fazendo careta 4 Sem movimentos 1 Parcialmente fletidos 2 Totalmente fletidos e com dedos flexionados 3 Permanentemente retraídos 4 Tolerando os movimentos 1 Apresentando tosse 2 Brigando com o ventilador 3 Membros superiores Interação com o ventilador mecânico Incapaz de controlar a VMA
  • 13. Caso Clínico1  RMT, 35 anos, chega a emergência com história de dor abdominal difusa há +- 12 horas, que não responde a analgesia. Ao ser questionada sobre o nível de dor que sentia, ela referiu entre 7 e 9.  Que escala de dor foi utilizada para esta avaliação? Resposta: Escala Analógica/Numérica  Existe outra ferramenta de escolha para o caso?  Resposta: Escala de descritores verbais
  • 14. Caso Clínico 2  JPS, 5 anos, está internado para tratamento de Pneumonia extensa com DP à direita. Apresenta dreno de tórax + Acesso venoso central. A genitora refere que o paciente não tem conciliado o sono, devido ao incômodo causado pelo dreno.  Qual o melhor instrumento para a avalição de dor deste paciente?  Resposta: Escala de Faces  Seria possível avaliar este quadro consultando a mãe e não o paciente? Porquê?
  • 15. Caso Clínico 3  MJS, 54 anos, está há uma semana na UTI para tratamento de HAS+AVC, além de todos os cuidados de rotina que recebe, está sob VMA + AVC. Ao avaliar a dor desta paciente o profissional encontrou as seguintes atitudes corporais: Caretas, MMSS fletidos e apresentando tosse  Qual instrumento melhor se adapta para esta avaliação?  Resposta: Escala Comportamental de dor  Qual o escore encontrado?  Resposta: 9  Utilizando uma escala analógica em paralelo, qual escore de dor seria definido?  Resposta: Dor insuportável
  • 16. BIBLIOGRAFIA    Kazanowski, Mary K. Dor: fundamentos, abordagem clínica, tratamento. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan, 2005. Figueira, Maria Cristina [et al.]. Manual de Enfermagem: Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira(IMIP). Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan, 2007. Chaves, Lucimara Duarte [et al.]. Dor 5º sinal vital: reflexões e intervenções de Enfermagem. 2ª ed. Revista e ampliada. São Paulo, Livraria Martinari, 2007.