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Bom dia Marinheiros! Aqui os meus ajudantes vão vos explicar tudo!
O estuário do Tejo foi desde sempre uma encruzilhada de embarcações. A pesca, o transporte de passageiros e mercadorias entre as inúmeras localidades espalhadas ao longo do rio são a principal razão dos diferentes tipos de embarcações que aqui se podiam encontrar. Apesar de nos dias de hoje quase não as podermos ver, algumas autarquias empenharam-se em recuperar e preservar algumas delas . Estes desenhos do Arq.Telmo Gomes  são outra forma de imaginar esses tempos da vela.
O seu nome parece ter origem nos "ovarinos", embarcações de Ovar. Embarcação de carga muito típica do Tejo, Tal como a fragata também era de casco bojudo, mas mais elegante e sem quilha. Aparelhava uma ou duas velas de estai substituindo o latino triangular por um quadrangular num mastro inclinado para a ré. Possuía duas cobertas com anteparas, porão com paneiros e ainda bordas falsas para um melhor acondicionamento da carga.
É com certeza a embarcação mais emblemática do rio Tejo. Embarcação de certo porte, bojudo e pesado, media entre 20 e 25 metros de comprimento. Armava estai e vela grande de caranguejo içada junto ao mastro com acentuada inclinação para ré. Tinha duas câmaras, uma à proa e outra à ré, decoradas nas anteparas. Um pequeno bote era levado a reboque o qual servia para rebocar a fragata à força de remos nos momentos de calmaria. A sua tripulação era apenas de três homens.
Da família dos varinos e fragatas a  falua  transportava normalmente carga e passageiros entre as duas margens do Tejo. Existiam faluas de um e dois mastros qual armavam latinos bastardos como os  caíques . Esta embarcação muito rápida e veleira media aproximadamente entre 14 e 15 metros de comprimento e tinha uma tripulação de dois ou três homens .
Embarcação de casco semelhante à fragata mas de menor porte. Tinha a particularidade de a roda de proa estabelecer concordância com a quilha. Armava em geral um grande latino bastardo, existindo no entanto alguns que tinham uma vela de estai e um latino quadrangular. Normalmente media entre nove e dez metros de comprimento e a sua tripulação era composta por dois ou três homens.
Embarcação muito semelhante à fragata mas de menor porte e dimensões. A sua função principal era o transporte de cargas e o transbordo de mercadorias entre navios ancorados ao largo e terra. Armava uma vela de caranguejo e uma vela de estai amurada numa vara com funções de guru pés. Media entre 11 e 12 metros de comprimento.
Embarcação do tipo  bateira , de proa bastante desenvolvida, fundo chato e convés corrido. O seu grande leme de pá, desmontável, é um precioso auxiliar da navegação dos esteios e canais. À ré possui um resguardo encerado para guarda de vários utensílios e descanso da tripulação, que variava entre dois e três homens. Arma uma vela de espicha e um pequeno estai.
Belíssima embarcação também chamada de  varino de pau de aresta , pois os remates dos costados com o fundo faziam-se por intermédio de  paus de aresta . Apresentava um ou dois estais, destinando-se o primeiro, que envergava uma vela tradicional, a fazer baixar o mastro muito inclinado à ré. Armava um pano latino triangular. Montava um grande leme de pá longa e media entre 12 e 13 metros. Era tripulado por dois homens.
Imagens e Informação: http://www.ancruzeiros.pt/ancbtradicionais-tejo.html Imagem principal: http://www.galeriaaberta.com/helena_lobato/slides/O%20Barco%20Jos%C3%A9%20Carlos%20-%20%C3%B3leo%20e%20areia%20-%2070x50.jpg
O nosso grupo, com este trabalho conseguiu compreender melhor a constituição funcionamento de vários tipos de embarcações tradicionais que existem ao longo dos tempos. Aprendemos a sua importância do seu dia-a-dia do homem. Com este trabalho podemos concluir que conseguimos atingir os nossos objectivos.
Esperem e agora…..

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Tipos de Embarcação

  • 1.  
  • 2. Bom dia Marinheiros! Aqui os meus ajudantes vão vos explicar tudo!
  • 3.
  • 4. O estuário do Tejo foi desde sempre uma encruzilhada de embarcações. A pesca, o transporte de passageiros e mercadorias entre as inúmeras localidades espalhadas ao longo do rio são a principal razão dos diferentes tipos de embarcações que aqui se podiam encontrar. Apesar de nos dias de hoje quase não as podermos ver, algumas autarquias empenharam-se em recuperar e preservar algumas delas . Estes desenhos do Arq.Telmo Gomes são outra forma de imaginar esses tempos da vela.
  • 5.
  • 6.
  • 7. O seu nome parece ter origem nos "ovarinos", embarcações de Ovar. Embarcação de carga muito típica do Tejo, Tal como a fragata também era de casco bojudo, mas mais elegante e sem quilha. Aparelhava uma ou duas velas de estai substituindo o latino triangular por um quadrangular num mastro inclinado para a ré. Possuía duas cobertas com anteparas, porão com paneiros e ainda bordas falsas para um melhor acondicionamento da carga.
  • 8. É com certeza a embarcação mais emblemática do rio Tejo. Embarcação de certo porte, bojudo e pesado, media entre 20 e 25 metros de comprimento. Armava estai e vela grande de caranguejo içada junto ao mastro com acentuada inclinação para ré. Tinha duas câmaras, uma à proa e outra à ré, decoradas nas anteparas. Um pequeno bote era levado a reboque o qual servia para rebocar a fragata à força de remos nos momentos de calmaria. A sua tripulação era apenas de três homens.
  • 9. Da família dos varinos e fragatas a falua transportava normalmente carga e passageiros entre as duas margens do Tejo. Existiam faluas de um e dois mastros qual armavam latinos bastardos como os caíques . Esta embarcação muito rápida e veleira media aproximadamente entre 14 e 15 metros de comprimento e tinha uma tripulação de dois ou três homens .
  • 10. Embarcação de casco semelhante à fragata mas de menor porte. Tinha a particularidade de a roda de proa estabelecer concordância com a quilha. Armava em geral um grande latino bastardo, existindo no entanto alguns que tinham uma vela de estai e um latino quadrangular. Normalmente media entre nove e dez metros de comprimento e a sua tripulação era composta por dois ou três homens.
  • 11. Embarcação muito semelhante à fragata mas de menor porte e dimensões. A sua função principal era o transporte de cargas e o transbordo de mercadorias entre navios ancorados ao largo e terra. Armava uma vela de caranguejo e uma vela de estai amurada numa vara com funções de guru pés. Media entre 11 e 12 metros de comprimento.
  • 12. Embarcação do tipo bateira , de proa bastante desenvolvida, fundo chato e convés corrido. O seu grande leme de pá, desmontável, é um precioso auxiliar da navegação dos esteios e canais. À ré possui um resguardo encerado para guarda de vários utensílios e descanso da tripulação, que variava entre dois e três homens. Arma uma vela de espicha e um pequeno estai.
  • 13. Belíssima embarcação também chamada de varino de pau de aresta , pois os remates dos costados com o fundo faziam-se por intermédio de paus de aresta . Apresentava um ou dois estais, destinando-se o primeiro, que envergava uma vela tradicional, a fazer baixar o mastro muito inclinado à ré. Armava um pano latino triangular. Montava um grande leme de pá longa e media entre 12 e 13 metros. Era tripulado por dois homens.
  • 14. Imagens e Informação: http://www.ancruzeiros.pt/ancbtradicionais-tejo.html Imagem principal: http://www.galeriaaberta.com/helena_lobato/slides/O%20Barco%20Jos%C3%A9%20Carlos%20-%20%C3%B3leo%20e%20areia%20-%2070x50.jpg
  • 15. O nosso grupo, com este trabalho conseguiu compreender melhor a constituição funcionamento de vários tipos de embarcações tradicionais que existem ao longo dos tempos. Aprendemos a sua importância do seu dia-a-dia do homem. Com este trabalho podemos concluir que conseguimos atingir os nossos objectivos.
  • 16.