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João Hübner França
Inauguração da Ponte de Alto Jequitibá (MG)
Aos parentes que me ajudaram tornar nossa história viva!

Aos que virão e com certeza vão tomar conhecimento de nossos atos!

A algumas pessoas muito especiais:
- Eva, Dona Geny e Madrinha Isaura!

E a todos que amam a família Hübner!

Obrigado, amigos, pelo afeto e força que me deram.
ÍNDICE


PARTE I     - APRESENTAÇÃO

PARTE II    - AS PRIMEIRAS FAMÍLIAS NA REGIÃO DE ALTO JEQUITIBÁ

PARTE III   - HISTÓRIA DA IMIGRAÇÃO E COLONIZAÇÃO NO BRASIL

      2.1   - TRANSFERÊNCIA DOS IMIGRANTES ALEMÃES PARA O BRASIL

      2.2   - RESUMO DAS VIAGENS: OS NAVIOS

      2.3   - A CHEGADA DOS IMIGRANTES AO BRASIL E A MINAS

      2.4   - UMAAFIRMAÇÃO IMPORTANTE SOBRE A FAMÍLIA HÜBNER

      2.5   - A CHEGADA DOS ALEMÃES AO RIO DE JANEIRO (1823 a 1826)

      2.6   - A COLÔNIAALEMÃ DE NOVA FRIBURGO

PARTE IV    - ESCRITOS ESPARSOS Livro de Avelina Heringer

PARTE V     - AS ESTRADAS

PARTE VI    - A ÁRVORE GENEALÓGICA DA FAMÍLIA HÜBNER (Os patriarcas)

PARTE VII   - CITAÇÃO IMPORTANTE SOBRE JOÃO FRANCISCO CARLOS HÜBNER
              E ANA CÂNDIDA NO LIVRO DE REGINA GOMES

PARTE VIII - CRONOLOGIA DA IMIGRAÇÃO E DA FAMÍLIA HÜBNER

PARTE IX    - A TRAJETÓRIA DOS IRMÃOS HÜBNER

      3.1   - O COMEÇO EM JACUTINGA

PARTE X     - GENEALOGIA

PARTE XI    - BIBLIOGRAFIA

PARTE XII   - RELAÇÃO DE PESSOAS ENTREVISTADAS

PARTE XIII - DADOS SOBRE JOÃO CARLOS HÜBNER
PARTE I - Apresentação


       Este livro tem como objetivo mostrar a trajetória da família dos Hübner. Esclarecer
alguns pontos, levantar nomes de pessoas que viveram há muito tempo; e documentar
dados importantes que poderiam cair no esquecimento.
       Tem a pretensão de buscar a verdade de vários fatos, trazer à memória de netos e
bisnetos os nomes de parentes que precederam a muitos na história.
      Relatar o percurso de certas famílias de imigrantes e colonizadores alemães por ocasião
da chegada ao Brasil e mais especificamente ao Estado do Rio de Janeiro e depois a Minas
Gerais.
      Descrever a transferência da família Hübner, no meio dos inúmeros imigrantes alemães,
saindo da Alemanha para o Brasil, vindo de Cantagalo (RJ) para Alto Jequitibá (MG) e
finalmente estabelecendo-se em Ocidente       Município onde reside o maior número de
descendentes desta família.
      Fazer uma descrição de como os bisavós e avós dos Hübner vieram seguindo os rios e
caminhos existentes da época. Abrindo matas fechadas, construindo casas e plantando...
Vivendo isolados das civilizações, improvisando para sobreviver em regiões tão
distantes do desenvolvimento e dos Municípios recém-emancipados daquela época.
       Objetiva também não deixar morrer um pedaço extraordinário da história de pessoas
trabalhadoras, escrita em lugares e paisagens; que jamais alguém sonhou conhecer.
Registros que ficaram guardados na memória ou apenas em fotos.
       Este livro traz a conclusão de um trabalho realizado com muito zelo, no qual
entrevista-se gente de responsabilidade e respeito. Tudo foi pesquisado em documentos,
arquivos, livros e cartórios, a fim de oferecer à família Hübner um relato completo de seu
passado na história.

                                                                            João C. Hübner
PARTE II - AS PRIMEIRAS FAMÍLIAS NA REGIÃO DE ALTO JEQUITIBÁ

      Sabe-se que no final do século XIX, muitos colonizadores, subindo o rio Carangola, via
Tombos, ou por outros caminhos entraram na região de Alto Jequitibá. Muitos deles eram de
origem suíça, alemã e mesmo portuguesa; espalharam-se pela região. Alguns prosseguiram
até a Serra de São Luiz, outros desceram a Serra de Vargem Grande (distrito Pe. Júlio Maria)
e habitaram a região de Alto Jequitibá e Manhumirim (MG). Eles eram procedentes de
Cantagalo e Nova Friburgo - Estado do Rio de Janeiro.
      Registra-se que os primeiros a chegar foram os Nunes da Rosa (Hübner) e os Eller. Em
seguida vieram também os Heringer e os Emerick; e juntamente com outras famílias
de imigrantes estabeleceram-se nas cabeceiras do Jequitibá; depois dispersaram-se nas
direções de Pirapetinga do Manhoassu, Serra do Lessa, Pouso Alegre (Martins Soares), para
as redondezas de Santana do Rio José Pedro (Pequiá) e Laranja da Terra (ES).
      Membros das muitas famílias afirmam que chegaram a Alto Jequitibá e (Arraial do Bom
Jesus do Pirapetinga Manhumirim), mais ou menos na mesma época, os Eller, os Hübner, os
Nunes da Rosa, os Louback, os Cezar, os Sathler, os Horsth, os Storck, os Catrinck, os
Cateringer, os Conrad, os Schwab, os Schabudeth (Schabudér), os Shwenck, os Storph, os
Sanglard, os Werner, os Emerick, os Shott, os Berbet, os Boechat, os Verly, os Sangy, os
Pinel, os Gerardt, os Knupp, os Stobel, os Stultz, os Gripp, os Ker, os Vieira de Gouvêa, os
Porcaro, os Furtado, os Soares da Silva, os Franco, os Gama, os Pereira, os Rodrigues, os
Destro, os Malosto, os Segall (Segalli), os Batista, os Faria, os Portugal, e outros.
      A presença destas famílias foi tão significativa em determinados lugares que por onde
passaram ou permaneceram, os locais ficaram conhecidos como: “Córrego dos Batista”,
“Córrego dos Malosto”, “Córrego dos Emerick”, “Serra dos Corrêa”, “Córrego dos França”,
“Fazenda dos França”, “Rio José Pedro”, “Rua dos Barbosa”...
      Muitas famílias têm a data de chegada registrada, como por exemplo, os “Dutra de
Carvalho” que moraram em Manhuaçu e Alto Caparaó, pisaram aqui entre (1842 e 1845). Já a
família Sanglard chegou a Alto Jequitibá entre (1867 e 1868), chegaram primeiro a Nova
Friburgo (RJ), provenientes da Suíça. A família ELLER (imigrantes alemães) abriu caminho
para agricultores que pertenciam à “Igreja Luterana Alemã de Nova Friburgo”. (Cfr. 1° Livro
de Atas de Cons. da Igreja Presbiteriana de Alto Jequitibá).
                                                            A família NUNES DA ROSA,
                                                      tendo como patriarca Manoel Nunes da
                                                      Rosa, casado com D. Clara Pinel Nunes
                                                      da Rosa “ela de origem francesa, mulher
                                                      fina, educada, amante da arte, dedicava-
                                                      se à pintura”. Os NUNES DA ROSA
                                                      vieram também de Nova Friburgo,
                                                      chegando a Manhumirim entre os anos de
                                                      (1867 e 1868). Adquiriram terras no
                                                      médio Pirapetinga para residir e criar os
                                                      filhos.
Faz. de Guilhermina J. Hübner e José V. Terra em Jacutinga –
A dez quilômetros de Alto Jequitibá (MG).
PARTE III - A HISTÓRIA DA IMIGRAÇÃO E COLONIZAÇÃO NO BRASIL
      Antes mesmo da extinção do trabalho escravo no Brasil, teve início a substituição do
braço escravo pelo braço livre do imigrante europeu.
      O Senador paulista Nicolau Campos Vergueiro instalou entre (1847 e 1857) 117
famílias de colonos alemães, suíços, portugueses e belgas, em sua fazenda de Ibicaba, no
Município de Limeira (SP).
      A vinda de imigrantes europeus acentuou-se quando ocorreram na Europa várias crises
políticas e revoluções.
      Um problema inquietante para D. Pedro I, era a segurança nacional. Um país de
dimensão continental, com riquezas naturais, com uma costa marítima de mais de sete mil
quilômetros, somados com mais de quinze mil quilômetros de fronteira e com uma população
escassíssima. O Brasil era alvo constante de muitas nações da Europa, e mesmo do próprio
Continente Latino-americano.
      O Paraguai, por exemplo, abriu uma saída para o mar, tentou anexar uma faixa
do território brasileiro; e provocou a guerra de (1865-1870).
      D. Pedro I (casado com D. Leopoldina de origem austríaca), estava ciente: teria de
atrair imigrantes para o Brasil.
      Iniciou-se, no Império a imigração. O Imperador mandou alistar famílias europeias,
sobretudo, italianos e alemães, não deixando, entretanto, de facilitar a vinda de pessoas
de outras nações que quisessem dedicar-se ao trabalho nas terras brasileiras. E em vários
Estados, o Governo fundou colônias e incentivou esta prática a particulares.
      No Brasil, as condições de vida encontradas pelos imigrantes eram dificílimas. Além do
clima, muito diferente, depararam-se com maneiras e hábitos de vida totalmente diversos do
país de origem. Enfrentaram ainda situações de trabalho extremamente desvantajosas. No
sistema de parceria, que se instalou inicialmente, o colono tinha direito à metade do valor da
produção dos lotes que cultivava, “devendo o colono pagar ao fazendeiro as despesas da
viagem para o Brasil e instalação”. O fazendeiro, no entanto, dava frequentemente ao colono
as plantações mais improdutivas, ou seja, os cafezais novos, que demandavam trabalho
assíduo e muita mão-de-obra. Além disso, era comum o colono ser enganado na hora de
acertar o valor da produção, bem como receber tratamento desrespeitoso pelo fazendeiro, que
era acostumado a maltratar escravos.
      Diante desta situação o sistema de parceria não funcionou com imigrantes.
Muitos deles abandonavam rapidamente as plantações, assim que se viam livres das dívidas,
ou mesmo antes.
      Perante as condições desvantajosas, países europeus até proibiram a vinda de
trabalhadores para o Brasil.
      Os italianos resolveram o problema de mão-de-obra na zona cafeeira e adaptaram-se ao
clima facilmente.
      Em 1855, foi fundada no Rio de Janeiro a “Companhia Central de Colonização”,
responsável pela vinda de 20 mil imigrantes. Em vinte anos, de (1835 a 1855), entraram no
Brasil 400 mil imigrantes. Para avaliar o crescimento da imigração a partir de (1855), vale a
pena lembrar que, de (1855 a 1862), entraram no Império cerca de 15 mil imigrantes por ano,
chegando a um total de 100 mil imigrantes em apenas 7 anos.
      A imigração em larga escala trouxe benefícios e modificações culturais profundos para
as regiões onde os imigrantes se fixaram.
      A colonização alemã não foi diferente, contribuiu para a ocupação e o desenvolvimento
de várias regiões brasileiras. Muitas famílias alemãs fixaram-se no Estado do Rio de Janeiro,
vindo depois para Minas Gerais, via Tombos alcançaram a Serra de Vargem Grande.
Assumiram as terras inóspitas desta região, trabalhando muito, renunciando aos costumes que
tinham na Europa, implantando novos hábitos e adquirindo a maneira de viver dos brasileiros.
2.1 - A TRANSFERÊNCIA DOS IMIGRANTES ALEMÃES PARA O BRASIL

      Para entrar no Brasil, os milhares de imigrantes alistavam-se no país de origem
(Alemanha) e conseguiam chegar por meio de Jorge Antônio SCHAEFFER, recrutador do
Império, que tinha por objetivo trazer imigrantes alemães para povoar o Brasil, ajudar na
mão-de-obra. E também, de acordo com o Governo Imperial, o Brasil precisa de colonos para
ocupar as regiões desabitadas, soldados para defender as fronteiras, e até mesmo proporcional
o branqueamento da raça.
      O médico alemão *SCHAEFFER que defendia os interesses do Brasil, na Áustria, e
ajudava aqueles que queriam imigrar da Alemanha para o Brasil, lutando com dificuldades de
toda sorte, conseguiu trazer, durante anos consecutivos, ao Brasil, um número considerável de
colonos. SCHAEFFER foi nomeando oficial da ordem brasileira do Cruzeiro do Sul.
      “Aportaram alguns que não valiam nada, havia maus elementos e principalmente entre
os soldados mercenários, que vieram lutar a favor do Imperador.”
                   *(fonte: Pró-memória Centro de Documentação Histórica)

2.2 – RESUMO DAS VIAGENS: OS NAVIOS

ARGUS
   Saiu de Frankfurt a 07/05/1823 e chegou ao Rio de Janeiro a 17/12/1823
   Seis meses a bordo de um navio.

CAROLINE
   Saiu de Hamburgo 17/12/1823 e chegou ao Rio de Janeiro a 13/04/1824
   Desembarcaram 315 colonos.

ANA LUIZA
   Saiu de Hamburgo a 03/05/1824 e chegou ao Rio de Janeiro a 06/07/1824
   64 dias de viagem.
   Os imigrantes que não foram aproveitados no serviço militar, partiram para o Rio
   Grande do Sul (Diário Fluminense 08/06, 15/06, 21/06 – 1824).

GERMÂNIA
   Saiu de Hamburgo a 03/05/1824 e chegou ao Rio de Janeiro a 17/08/1824
   106 dias de viagem.
   Houve motim e foram fuzilados cinco passageiros.
   Dois passageiros se lançaram ao mar e um adoeceu e morreu.
   Houve prisão na Fortaleza da Ilha das Cobras.

GEORGE PREDERICO
   Saiu de Altona a 30/06/1824.
   Chegou ao Rio de Janeiro após 74 dias de viagem.
   Desembarcaram 462 pessoas.
   30 foram destinadas ao serviço militar.

PEDRO E MARIA
   Saiu de Elba a 03/08/1824 e chegou ao Rio de Janeiro a 12/11/1824
   Tripulação: 330 colonos, 253 oficiais, 6 mulheres e 5 crianças.
*KRANICH
   Saiu a 26/09/1824 e chegou ao Rio de Janeiro após 75 dias de viagem.
   Embarcaram 280 colonos.
   Custo da expedição: mais de 12 mil libras.

*CAROLINE/TRITON (2ª viagem)
   Saiu a 01/01/1825 e chegou ao Rio de Janeiro após 68 dias de viagem.
   282 pessoas no Caroline e 99 pessoas no Triton.
   O navio Triton trouxe três cavalos para a imperatriz.

*GUILHERMINA
    Saiu 16/02/1825 e chegou ao Rio de Janeiro a 11/04/1825.
    54 dias de viagem.
    384 alemães dentre mulheres, oficiais, crianças e colonos.

FORTUNE
   Saiu de Hamburgo a 16/07/1825 e chegou ao Rio de Janeiro a 02/10/1825.
   252 tripulantes, sendo 200 para o serviço do Império.

*GEORGE FREDERICO - (2ª viagem)
   Saiu a 20/08/1825 e chegou ao Rio de Janeiro a 20/11/1825.
   Tripulação numerosa: mais de 500 pessoas.

*CREOLE
    Saiu a 09/09/1825 e chegou ao Rio de Janeiro.
    Destaque para três autoridades que vinham estabelecer-se em qualquer parte dos
    terrenos livres do Brasil.

*KRANICH - (2ª viagem)
   Saiu a 01/10/1825 e chegou ao Rio de Janeiros com 300 pessoas.
   Todos tinham passagens pagas.
   O comandante SCHAEFFER presidiu a partida já bem doente.

*ANA LUZIA (2ª viagem)
   Saiu a 09/11/1825 e chegou ao Rio de Janeiro a 01/01/1826.

*** Para que estas viagens acontecessem, SHAEFFER organizava os grupos de imigrantes alemães,
alugava os navios, participava das cerimônias de embarque, alistava e recrutava as pessoas que
tinham o desejo de abandonar uma Alemanha em crise, com pestes e guerras, em favor de um Brasil
cheio de sonhos e promessas de riquezas.

*** O número de mulheres que embarcava era muito pequeno. Muitos colonos transferiam-se com a
família, mas havia algumas exceções.

*** A Europa continuava em (1822-1823) com muitos conflitos. A guerra, a miséria e as pestes
dizimavam populações. Este cenário provocou a vinda de muitos alemães para o Brasil.

*** Os soldados alemães que viam para defender o Governo Imperial não pagavam a passagem de
navio.

* Não há informações sobre o ponto de partida de alguns navios, mas os colonos alemães que
chegaram neles eram provenientes de Hamburgo, Hesse, Baviera, Hanover e Wittemberg.
2.3 - A CHEGADA DOS EMIGRANTES ALEMÃES AO BRASIL E A MINAS GERAIS

      As instruções de SCHAEFFER foram assinadas a 21.08 1822. Ele saiu do Rio
de Janeiro no dia 01 de setembro de 1822 e chegou a Havre aos 05.12.1822. Em
abril de 1823, SCHAFFFER chegou a Frankfurt e organizou o primeiro navio de imigrantes
para o Brasil.
      Os imigrantes alemães começaram a desembarcar na cidade do Rio de Janeiro
entre os anos de 1823 a 1826. Assim que chegaram, aguardaram três meses na Praia Grande a
fim de receber os títulos e lotes de terras e a ordem para ingressar na colônia alemã em Nova
Friburgo (RJ).
      Pelo que se pôde concluir, algum patriarca da família Hübner desembarcou
certamente no Rio de Janeiro e, como outros imigrantes, ficou residindo em Cantagalo (RI).
      .luvcnal Carlos Hübner sempre afirmou que o desembarque foi na cidade do Rio de
Janeiro e seguindo os mesmos passos de outros imigrantes, eles (os Hübner) fixaram-se
primeiramente em Cantagalo no Estado do Rio de Janeiro. Vindo mais tarde para a Zona da
Mata (em Minas), acompanhando dezessete famílias de imigrantes. Entraram na
região de Alto Jequitibá (MG) pela Serra da Vargem Grande, possivelmente, entre os anos de
(1867-1868), ou logo depois desta data, e fixaram-se na cabeceira do Ribeirão de Jacutinga (a
10 km de Alto Jequitibá - MG).
      Em livros sobre o assunto, encontra-se a afirmação a respeito da transferência das
famílias para esta região, era via Tombos, isso porque a esta altura, Tombos já era distrito,
pois a freguesia fora criada pela Lei Provincial n° 605, de (21.05.1852). E Carangola (MG)
                                                     tornara-se Distrito de Paz pela Lei
                                                     n° 1,097, na data de 07.10.1860, cujo termo
                                                     era São Paulo do Muriaé.
                                                           Quanto aos caminhos para chegar a
                                                     Minas, sabe-se que eram entre picadas,
                                                     matas, serras e montanhas, o que tomava a
                                                     viagem difícil e penosa. Além de a caravana
                                                     encontrar índios e animais selvagens
                                                     durante o percurso. Os viajantes percorriam,
                                                     em média, 500 quilômetros de um estado a
 Família de Guilhermina e José V. Terra.             outro. As cargas eram transportadas em
 Da esq. p/ dir.: Maria Hübner Valério, Francisco H. lombo de burros. E para percorrer noventa
 Valério, Cecília Hübner, Guilhermina J. Hübner, quilômetros gastavam três dias.
Dorcino, José V. Terra, Ana Hübner e Idalino Sathler.


2.4- UMA AFIRMACÃO IMPORTANTE SOBRE A FAMÍLIA HÜBNER
     De acordo com Pe. Demerval Alves Botelho, SDN autor do livro HISTÓRIA DE
MANHIJMIRIM MUNICIPIO E PAROQUIA (pág. 69) Não se sabe, com muita certeza, em
qual década do século XIX, depois de Paula Cunha e Félix de Oliveira, que muitos dos
colonizadores de origem suíça, alemã e mesmo portuguesa, procedentes de Nova Friburgo,
Cantagalo, Mar de Espanha, subindo o Rio Carangola, via-Tombos, ou outros caminhos,
aportaram por aqui.
     Alguns deles prosseguiram até á sena de São Luiz; outros atingiram o Taboão de São
Gonçalo; outros, afinal, galgaram a serra da Vargem Grande.
     “Os primeiros a chegar, foram os Nunes da Rosa (Hübner) e os Elie (...) e se
estabeleceram nas cabeceiras do Rio Jequitibá...
2.5 - A CHEGADA DOS ALEMÃES AO RIO DE JANEIRO (1823 a 1826)

      Foram expedidas ordens pelo Imperador a fim de instalar os colonos alemães, o mais
rápido possível. Ordenou o ministro ao juiz da alfândega que permitisse o desembarque na
“ARMAÇÃO DAS BALEIAS” na Praia Grande. Sendo assim a praia, durante três meses,
fora transformada em residência provisória dos colonos alemães.
    Perante tanta insistência dos colonos alemães, inúmeras petições feitas ao imperador, o
Governo resolveu localizá-los em Nova Friburgo (RJ).
     Após duas Portarias (com publicações no Diário Oficial, de 23 e 28 de abril de 1824),
o Ministro expediu ordem ao (Dr. Juiz de Fora) que providenciasse embarcações (batelões e
canoas), e onde o rio não fosse navegável, deu ordem para reparar as estradas e também
terminar o transporte, se necessário fosse, em carros e cavalgaduras precisas.
     A Câmara de Nova Friburgo mandou participar ao Imperador a resolução de estabelecer
os primeiros 200 colonos alemães em terras abandonadas pelos imigrantes suíços. (Portaria de
15/04/1824)
     Vários colonos alemães ficaram prestando serviço no Rio de Janeiro: (em casas
particulares, alguns tentando ingressar no Exército e os doentes foram hospitalizados).
    Registra-se que Jacob Heringer ficou um mês preso por chefiar um motim, somente
depois juntou-se aos outros na Colônia alemã.
                     (Biblioteca Nacional, II-34,22,23, e II-34,22,24 n° 41)


2.6 - A COLÔNIA ALEMÃ DE NOVA FRIBURGO

     Localizada a 25 léguas da capital do Império, limitava-se ao Norte com a Vila de
Cantagalo, ao Sul com a Vila de Macacu, a Leste com a Vila de Macaé e a Oeste com a Vila
Paty dos Alferes. A colônia importava: ferro, sal, escravos, aço, cobre, farinha de trigo, vinho,
aguardente e louças; e exportava: café, milho, carne, batata, feijão e animais.
    Na data de (11.08.1824) a distribuição de terras, começou por áreas abandonadas pelos
imigrantes suíços. A demarcação dos lotes de terra começou pela cabeceira do Rio Macaé. O
Capitão-mor de Cantagalo entregou a cada colono alemão 62 braças ou 6200 palmos
quadrados de terra.
     Os colonos alemães abandonaram as terras fracas, que também tinham sido rejeitadas
pelos suíços e entraram em terras de Cantagalo com o objetivo de plantar café.
     Segundo o pastor da Colônia Frederico Sauerbronn, metade dos imigrantes alemães
espalharam-se por diversos lugares, alguns pediam licença e comunicavam a decisão de
deixar a colônia aos superiores e responsáveis pelos imigrantes, enquanto outros
simplesmente viajavam para Minas...
     Em 1851, a população de imigrantes em Nova Friburgo era de 1496 habitantes. (Suíços:
857 e alemães: 639).
PARTE IV - “ESCRITOS ESPARSOS” Livro de Avelina Heringer.

     Este livro organizado a partir de anotações de “AVELINA HERINGER” esclarece mais
um pouco sobre a chegada das famílias ao Brasil, bem como o primeiro contato com as terras
de Alto Jequitibá. Nele a autora narra a transferência de seu avô e bisavô para o Brasil.
Vieram da Alemanha, e no mesmo navio, havia outras famílias, sobretudo imigrantes da Suíça.
     Segundo a autora as viagens eram arriscadas demais, era no tempo da “navegação à vela” e
os navegantes perdiam-se no mar. Mais propriamente no caso da família de “AVELINA”, sabe-
se que os patriarcas da família Heringer ficaram perdidos dois meses no mar, antes de chegar ao
Brasil.
     A família de “AVELINA HERINGER” é muito conhecida na região de MANHUMIRIM
e ALTO JEQUITIBÁ, porque o pai dela; João Carlos Heringer (*1847) foi o primeiro a
investir no cultivo de Café nesta região.
      Chegando ao Brasil, a família morou em Cantagalo, Friburgo, Macaé e outras regiões
do Estado. A saída dos Heringer de Cantagalo (RJ), foi por causa de um incêndio,
culminando numa transferência para a Zona da Mata, em Minas Gerais.
     A princípio ficaram morando embaixo de uma árvore, até a construção de uma casa de
dois andares: a sede da “Fazenda Vista Alegre”.


                               PARTE V - AS ESTRADAS
      A primeira estrada de rodagem para Minas Gerais foi construída no período imperial, as
construções de rodovias eram menos intensas do que as ferrovias. A principal estrada de
rodagem na época foi a União e Indústria, que ligava o Rio de Janeiro a Juiz de Fora, em
Minas Gerais.
     Visconde de Mauá e Mariano Procópio, dois incentivadores do progresso, construíram
a única rodovia pavimentada (de pedra) no Brasil daquela época.
Outros caminhos davam acesso à região de Jequitibá e Manhumirim.
     Assim que chegou ao Brasil, em l808, D. João VI mandou abrir uma estrada, em linha
reta, ligando Vitória (ES) à Vila Rica de Ouro Preto (MG). E passava justamente onde
formou-se o povoado de Manhumirim. Existem ainda vestígios em diversos locais, como nas
mediações de S. João do Príncipe (ES), Córrego Pirapetinga, Serra dos Corrêa, Capela do
Ouro (na Santinha). Seguindo nestas direções passava-se pelas terras de São Luiz, São João do
Manhuaçu, em direção a Santa Margarida. E quem viajava por estas estradas tinha como
ponto de apoio, de três em três léguas, os chamados “Quartéis”, nos quais os viajantes
pernoitavam, trocavam as montarias e descansavam a tropa, além de atualizar as notícias.

PARTE VI - A ÁRVORE GENEALÓGICA DA FAMÍLIA HÜBNER - (OS PATRIARCAS)

                                   (Alemanha - Cantagalo)

                      Francisco Hübner              Ana Isabel Hübner




    (1851)       (1867)
   João F.    Hermenegildo         Conrado       Guilhermina       Francisco       Frederico
Carlos Hübner    Hübner            Hübner          Hübner           Hübner          Hübner
PARTE VII - CITAÇÃO SOBRE JOÃO FRANCISCO CARLOS HÜBNER E ANA
            CÂNDIDA DO ESPÍRITO SANTO NO LIVRO DE REGINA GOMES

     “Tenho saudades recordando o passado, das horas em que sentávamos na varanda. O
meu sogro, sempre alegre, com sua voz meiga, chamava-me:
     - Regina, venha ler o jornal para mim.
     Ele era bastante culto e inteligente, mas tinha prazer em ouvir-me.
     Passei muitas horas na companhia deles. Eles foram um exemplo para os filhos e muito
bons para todos. Pacientes, compreensivos e muito trabalhadores.
     Eu me sentia feliz perto deles.”

PARTE VIII - CRONOLOGIA DA IMIGRAÇÃO E DA FAMÍLIA HÜBNER
     1808
     D. João VI manda abrir uma estrada de Viana (ES) a Ouro Preto (Vila Rica na época).
A estrada passava justamente no Povoado de Bom Jesus do Pirapetinga (Manhumirim). Um
dos caminhos pelo qual se chegava a Minas.

     1819
     Vinda dos imigrantes suíços para Nova Friburgo (RJ).

     1822
     As instruções a SCHAEFFER são assinadas (21.08.1822).
     SCHAEFFER parte para *Havre.

     1823
     Abril de 1823 SCHAEFFER chega a Frankfurt na Alemanha e organiza o primeiro
navio de imigrantes para o Brasil.
     Primeira experiência dos colonos alemães com as terras de Nova Friburgo (RJ)
     Famílias de imigrantes alemães vêm para o Brasil, por causa de D. Leopoldina, (de
nacionalidade austríaca), esposa de D. Pedro I, ela é filha do Imperador da Áustria

      1824
      Muitos imigrantes alemães, mais da metade, pedem desligamento da colônia com o
intuito de buscar outras terras e melhorar a vida em outros lugares.

     1826
     Chega ao Rio de Janeiro o navio Ana Luzia em 01.01.1826. Sendo o último navio
trazendo imigrantes alemães.

      1829
      Encerra-se pelo menos oficialmente o grande êxodo de imigração alemã para terras
brasileiras.

     1835
     Entram 400 mil imigrantes no Brasil de vários países da Europa.

     1851
     Nasce em Cantagalo (RJ), João Francisco Carlos Hübner aos (24.09.1851).
     O pastor da Colônia alemã Frederico Sauerbronn informa ao Governo Imperial o
desempenho da Colônia e dos imigrantes, inclusive, o número de habitantes (1496).
1860
     Carangola torna-se distrito de Paz pela lei Provincial n° 1097 (07.10.1860) com a
denominação inicial de São Paulo de Muriaé. Margeando o Rio Carangola os colonos
alemães chegam à serra de Vargem Grande (Alto Jequitibá).

     1862
     Tombos é cidade pela Lei Provincial n° 605 (21.05.1862).
     Subindo o Rio Carangola, via Tombos, a família Hübner e outros colonizadores
alcançam a cabeceira do Rio Jequitibá logo depois desta data.

     1867
     Chegada à região de Alto Jequitibá das famílias de imigrantes suíços, alemães e
portugueses.
     Nasce em Cantagalo (RJ) Hermenegildo Hübner.

      1868
      Nesta data provavelmente, a família Hübner chega à região de Alto Jequitibá e adquire
terras na cabeceira do Ribeirão Jacutinga.

     1885
     Aos (24.02.1885) nasce João Hübner França.

    1890
    Nascimento de Manoel Carlos Hübner, em Jacutinga, filho do Casal João F. Carlos
Hübner e Ana Cândida (L. 01, fls. 026 v., n° 081), sendo os avós maternos Manoel Corrêa e Ritta
Cândida.

     1906
     Casamento de João Hübner França e Regina Gomes (em São Sebastião da Barra)
Carangola (MG). Data do casamento: (09.12.1906)

      1914
      João Francisco Carlos Hübner sai de Alto Jequitibá (cabeceira do Ribeirão Jacutinga)
para residir em Ocidente (município de Mutum). A família transfere-se para o município, e fica
para trás Manoel Carlos Hübner. Ele é convidado a morar na Fazenda de Cândido Rodrigues,
onde trabalhou e residiu com a família um ano e depois juntou-se aos irmãos na Fazenda Duas
Barras.

     1919
     João Hübner França muda-se para Lajinha (MG).

      1932
      Morre aos (22.03.1932), com 81 anos de idade, João Francisco Carlos Hübner. O corpo
foi enterrado no cemitério de Ocidente. L.4, fl. 20.

      1933
      Morre em Ocidente *Hermenegildo Hübner aos 66 anos. (28.03.33) L.4, fl. 101.
      *Ele era muito trabalhador, tinha barba longa e branca, carinhoso com os netos e
filhos. Deixou bens e lutou para garantir o futuro dos filhos até no dia de morrer.
PARTE IX - A TRAJETÓRIA DOS IRMÃOS HÜBNER

     A respeito da transferência da família HÜBNER de “Cantagalo - (RJ)” para ALTO
JEQUITIBÁ (MG), não se pode fazer uma narrativa detalhada. Mas sabe-se que a família
tinha como ponto em comum com os outros imigrantes, que primeiro alcançaram a região, o
mesmo objetivo: “encontrar prosperidade, terras férteis e desabitadas.”
     Os primeiros descendentes da família: (João Francisco Carlos Hübner, Frederico
Hübner, Guilhermina Josefina Hübner, Francisco Hübner, Conrado Hübner e Hermenegildo
Hübner) entraram na região pelas montanhas de Vargem Grande na data provável de (1867-
1868), junto com outras famílias de imigrantes, segundo relatos de descendentes mais
antigos. Eles vieram de Cantagalo (RJ) em companhia de dezessete famílias estrangeiras
que provavelmente tenham deixado parentes na Alemanha.
     Naquela data chegaram a ALTO JEQUITIBÁ os irmãos HÜBNER: “JOÃO
FRANCISCO CARLOS HÜBNER, HERMENEGILDO HÜBNER, FREDERICO
HÜBNER, FRANCISCO HÜBNER, CONRADO HÜBNER e GUILHERMINA JOSEFINA
HÜBNER”. Filhos de (Francisco Hübner e Anna Isabel Hübner).
     Telvino César nascido em 1914, ex-morador de Jacutinga, afirma ter conhecido a família,
só não lembra muitos detalhes, porque era menino na época, mas narrou uma historia
interessante: “Conheci em 1925 Alfredo França e João França, depois os França mudaram-se
para Lajinha e o Córrego dos França passou a ser conhecido por outro nome, assim que o
lugar recebeu outros moradores.
     Sr. Telvino César disse que a família França plantava café, negociava bois e porcos,
plantava cana e fazia bastante rapadura.
     Outra pessoa que deu informações sobre a fazenda dos França em Jacutinga, é o Sr. João
Verly que veio de Nova Friburgo (RJ). “Disse ter ido algumas vezes à fazenda deles, onde
havia muitas festas religiosas.”
     Também as netas de Eugênio Sanglard afirmam que foram vizinhas de Conrado Hübner
e os irmãos dele, quando moravam em Jacutinga.
     Acompanhando outras famílias, os Hübner, chegaram a Alto Jequitibá, adquiriram terras
na cabeceira do Ribeirão do Jacutinga (lugar assim chamado por existirem muitas aves com este
nome, ave esbranquiçada e arisca).
     Animados com as novas terras, cultivavam cana-de-açúcar, milho, arroz, hortaliças, além
do café que vendiam em Carangola (MG). Criavam gado, galinhas e porcos.

                          3.1 - O COMEÇO EM JACUTINGA
                                                              A primeira geração da família
                                                         Hübner a chegar às terras de Alto
                                                         Jequitibá, (que eram seis irmãos),
                                                         veio com os pais Francisco Hübner
                                                         e Anna Izabel. Compraram terras
                                                         na Cabeceira do Ribeirão Jacutinga e
                                                         ficaram morando neste Córrego.
                                                              Nesta ocasião, João Francisco
                                                         Carlos Hübner, um dos filhos (de
                                                         Francisco e Anna Izabel) tinha quase
                                                         vinte anos, ele nasceu em Cantagalo
Fazenda de Guilhermina Josefina Hübner e José V. Terra - (RJ) em 1851.
Jacutinga - Alto Jequitibá (MG).
João Francisco Carlos Hübner casou-se com Ana Cândida (da família dos Corrêa), e os
filhos foram posteriormente registrados no Cartório Civil de Manhumirim.
     Encontram-se igualmente registrados em Manhumirim (MG), os filhos de Guilhermina,
Francisco, Frederico, Hermenegildo e Conrado. Sendo que Alfredo Hübner e João Hübner
França ficaram mais conhecidos na região e são lembrados até hoje por ex-moradores.
     Os Hübner começaram a sair de Jacutinga a partir de 1914, tendo residido nesta região uns
46 anos, o bastante para não serem esquecidos facilmente.
     Há registro sobre uma grande festa, que aconteceu em 1906, na fazenda de João F.
Carlos Hübner e Anna Cândida. “O terreiro ficou cheio de parentes e amigos, que
entusiasmados, comemoraram com fogos e músicas, a chegada de João Hübner França e
Regina Gomes, após o casamento realizado em São Sebastião da Barra.
     O passado na Fazenda dos França resumia-se em trabalho assíduo. As mulheres,
daquela época, habilidosas, costuravam e bordavam. Das roupas que iam ficando velhas,
confeccionavam roupas novas para elas e faziam ternos para os maridos, ou para quem pudesse
pagar cinco mil Réis pelo feitio.
     As mulheres que viajavam, ou em ocasiões de festa na Igreja, usavam longos vestidos,
luvas brancas, lenços importados e sombrinha. Já os homens invariavelmente trajavam
ternos azul- marinho.
     No trabalho de todos os dias, os homens iam fazer derrubadas na matas para cultivar café
e arroz, (os grãos eram socados para consumo em um pilão). Uma vez ensacado, o café era
vendido na cidade de Carangola (MG), cidade mais próxima, bem movimentada por
comerciantes, tropeiros e trabalhadores que enchiam as ruas para vender e comprar.
     O costume nas fazendas em geral era levantar-se antes das cinco horas da manhã,
comer bolinhos fritos na gordura e tomar café com leite antes de ir para as lavouras e às oito
horas almoço, às treze jantar e às vinte ceavam todos juntos.
     Em quase todas as fazendas a movimentação constituía-se em cultivar café, milho,
arroz, mamão, banana, cana-de-açúcar, mamona, mandioca, goiaba vermelha, batata e
hortaliças, bem como alambicar cachaça, fazer rapadura e melado.
     As fazendas tinham terreiros enormes para secar café e bater feijão. Era impossível
comer tudo que se plantava, sobravam cereais nas tulhas, pois a terra era muito fértil e a colheita
abundante, além disso havia enorme quantidade de peixes nos rios e os porcos eram
bravos, magros e engordavam pouco.
     Naquela época era permitido andar armado de garrucha e espingarda, tão-somente
para defender-se dos animais ferozes e selvagens.
     As matas eram cheias de macacos alegres e sem-vergonha, pacas, capivaras,
onças, tamanduás, porcos-espinhos ou (ouriços-cacheiros), porcos-do-mato, preguiças,
guarás e aves como papagaio e jacu...
     Havia bom gosto para construção, erguiam-se moradas imponentes e altas, com esteios de
baraúna, assoalho com madeira de lei, forro de cedro, telhados resistentes, paredes emboçadas
e caiadas, inúmeras janelas e quartos, alpendres, salas espaçosas e corredores longos.
     Na cozinha o fogão de tijolos, à lenha, com chaminé, muito bem acabado para não
enfumaçar dentro de casa. Pois a família tomava as refeições nas grandes mesas da cozinha,
que eram acompanhadas de dois bancos bastante longos e pesados.
     Próximo à cozinha ficava um quarto para banhos de bacia e uma despensa, na qual
se guardavam alguns cereais, carne de lata e gordura de porco.
      Para hospedar pessoas estranhas, existiam cômodos longe ou mesmo embaixo da casa.
Os que vinham de muito longe tinham que trazer recomendação de pessoas amigas e
conhecidas.
Perto de casa, também ficava o curral e lugar próprio para guardar arreamentos de tropa
e camas para os tropeiros.
      Na varanda, um tanque com água corrente, sem torneiras. O forno para assar biscoitos
de polvilho, broas, brevidades, bolos e carnes. Latas cheias de doce de mamão ralado e
comida à vontade ficavam sobre as mesas, pois nas fazendas, recebiam-se muitas visitas de
parentes, vizinhos e gente que vinha para dormir.
      Em Jacutinga, em ocasiões de festas religiosas, os moradores católicos geralmente
dirigiam-se ao Bom Jesus de Pirapetinga (Manhumirim), que em 1870, tinha apenas uma
capela, construída de pau a pique, emboçada e caiada de branco. Não havia Padre no lugar, ele
vinha de longe. A região era encruada, emperrada, sem perspectiva, sem desenvolvimento,
porque não havia Banco para empréstimos e muito menos corria dinheiro.
      Em dezembro de 1888, a população da redondeza de Bom Jesus de Pirapetinga, tinha
um Cartório Civil, enquanto Manhuaçu era cidade desde 1881.

                               PARTE X - GENEALOGIA

     Os descendentes mais antigos da família Hübner, os seis irmãos: João Francisco
Carlos Hübner, Hermenegildo Hübner, Frederico Hübner, Francisco Hübner, Conrado
Hübner, Guilhermina Josefina Hübner. São provenientes de Cantagalo (RJ) e ao que parece,
chegaram à região de Alto Jequitibá (MG) entre os anos de (1867-1868).
1 - João Francisco Carlos Hübner casou-se com Ana Cândida do Espírito Santo.
Filhos: a)- Juvenal Carlos Hübner, b)- Joviano Carlos Hübner, c)- João Hübner França, d)-
Corgino Carlos Hübner, e)- Carmindo Carlos Hübner, f)- Roldão Carlos Hübner, g)-
Francisco Carlos Hübner, h)- Manoel Carlos Hübner, i)- Altina Hübner, j)- Olinda Hübner de
Medeiros, l)- Nicolina Hübner, m)- Cecília Hübner.
                                                      2 - Francisco Hübner casou-se com Iria
                                                      Maria dos Anjos. (1ª família).
                                                      Filhos: a)- Alfredo Hübner, b)- Virgílio
                                                      Ferreira Hübner, c)- Maria Joaquina
                                                      Hübner, d)- *Francisco Hübner Júnior, e)-
                                                      Gumercindo Hübner.
                                                      a)- *Alfredo Hübner primeiro prefeito de
                                                      Iúna.
                                                      d)- *Francisco Hübner Júnior mudou-se
                                                      com os filhos para Petrópolis, nasceu aos
                                                      (18.09.1896) L.02, fls. 085, Cartório Civil
                                                      de Manhumirim (MG). Avós maternos:
(Esq. para dir. Guilhermina, Cecília, Alfredo Hübner, Bonifácio José Ferreira e Maria Joaquina de
Eva Hübner, Almeidina, Geronídio. As crianças: Edir,
Eny, Elzi, Adenir, Mª José e Valdemiro)
                                                      Paula Cunha.

d)- *Francisco Hübner Júnior morou em Alegre, tendo ficado doente, veio se tratar com o
irmão Alfredo Hübner, na Fazenda Duas Barras, fez tratamento a base de ervas medicinais e
depois foi embora para Petrópolis (RJ).

Francisco Hübner: (2° casamento: com Maria Borel)
Filhos: a)- José Borel Hübner, b)- João Borel Hübner, c)- Jovelina Borel Hübner, d)- Ilídia
Borel Hübner, e)- Dorico Borel Hübner, f)- Ana Borel Hübner.

(*Depois que Iria Maria Dos Anjos faleceu, Francisco Hübner casou-se com Maria Borel)
(Esq. p/ dir.:
                                                             Laíde,
                                                             Virgílio F.
                                                             Hübner,
                                                             Olinda, M.ª
                                                             Hübner
                                                             e J. Valério).


3 - Guilhermina Josefina Hübner casou-se com José Valério Terra.
Filhos: a)- Cecília Velério Hübner, b)- Ana Valério Hübner, c)- Maria Valério Hübner, d)-
Francisco Valério Hübner, e)- Dorico Valério Hübner.


4 - Conrado Hübner casou-se com *Maria (Bicota).
Filhos: a)- Pedro Hübner, b)- Filipe Hübner, c) Arminda Hübner, d) Ilídio Hübner, e)- Isaltina
Hübner, f) - Maria Hübner, g)- Egídio Hübner, h)- José Hübner.

*Maria (Bicota) era irmã de Iria Maria dos Anjos.


5 - *Hermenegildo Hübner casou-se com *Sebastiana Fideles do Amor
do Divino.

     *Irmã de José Fidelis de Miranda (pai de Elvira).                     (Marcílio Hübner)

Filhos: a)- Marcílio Hübner de Miranda, b)- *Hermenegildo Hübner de Miranda (Neném
França ou Neném Minigildo), c)- *Ludovino Hübner de Miranda (Dóve), d)- Vitalino Hübner
de Miranda, e)- *Maria Hübner de Miranda, f)-*Cláudio Hübner de Miranda (Nãna), g)-
*Francisco Hübner de Miranda.

*Declarante do óbito de Hermenegildo Hübner é Chico França.
b)- (*Neném França ou Neném Minigildo) há uma rua em homenagem ao seu nome em
Pequiá (ES). Chama-se Rua Hermenegildo Hÿbner de Miranda. Ele foi Prefeito de Iúna (ES).
c)- *Ludovino (Dóve) morou em Himalaia Ocidente Município de Mutum. e)- *Maria Hübner
de Miranda não se casou.
f)- *Cláudio é (Nãna), morou em Pequiá e depois Iúna (ES).
(Casal: Frederico H. de Miranda (Dico)
                                                       e Josefina Dorotéia Nunes)




      Esq. para a. dir.: Ana H. de Faria (Sinhana),
      Regina Coeli (neta) e Almerinda Faria - filha)




6 - *Frederico Hübner casou-se com Ambrosina Miranda Hübner.
Filhos: a)- *Alfredo Hübner de Miranda, b)- Frederico Hübner de Miranda (Dico), c)-
Francilina Hybner de Miranda (Nenzá), d)- Cláudio Hübner de Miranda, e)- Ana Hübner de
Miranda (Sinhana), f)- Maria Hübner de Miranda, g)- Zorádia Hübner de Miranda, g)-
*Francisco Hübner de Miranda.
g)- *Nasceu aos (29.08.1890) em Jacutinga Alto Jequitibá. N° 46, fls. 014 v., L. 01. (avós
maternos: Claudio José Miranda e Francelina Carolina de Jesus).

(*Após a morte de Ambrosina Miranda Hübner, *Frederico Hübner casou-se com Paulina
Alves Hübner).

*Em 1945, Paulina morava no Bairro do Roque, em Manhumirim, com as filhas: Elvira e
Maria de Lurdes, enquanto Ormenzinda já era casada e residia na época em Pequiá).

Obs.: a)- *Alfredo Hübner de Miranda casou-se com Cicília, filha de João Francisco Carlos
Hübner, prima em 1° grau. Inicialmente ele morava em Pequiá, depois mudou-se para a
Fazenda dos França em Ocidente.

Filhas de Frederico Hübner (2ª casamento):
a)- Ormenzinda Hübner, b)- Elvira Hübner (Vivi), c)- Maria de Lurdes Hübner Destro (Lilia)
(Agachados: Noel, Gilson,
                                                             Hernandes e José Geraldo/
                                                             Em pé: Saulo, Humberto, Geny,
                                                             Geildésio, Irani, Narciso.
                                                             No alpendre: Juvenal, D.
                                                             Leonídia e outros)




             1)- NETOS DE JOÃO FRANCISCO CARLOS HÜBNER:

a)- 1. Geny Hübner, 2. Irani Hübner Machado, 3. Noel Hübner Ribeiro, 4 Narcizo Hübner
Ribeiro, 5. Humberto Hübner Ribeiro, 6. Saulo Ribeiro Hübner, 7. Hernandes Hübner
Ribeiro, 8. José Geraldo Hübner Ribeiro, 9. Gilson Hübner Ribeiro, 10. Gildésio Hübner
Ribeiro.
a)- (Filhos de Juvenal Carlos Hübner e Leonídia Ribeiro).

b)- 1. Placidino Hübner Rodrigues (Crioulo), 2. Elvira Hübner, 3. Manoel Carlos Rodrigues
Hübner (Quita), 4. José Hübner Rodrigues (Dedé), 5. Maria Hübner, 6. Francisco Hübner
Rodrigues (Chiquinho), 7. Iracema Hübner de Brito, 8. Geraci Hübner de Souza (Ceci).
b) (Filhos de Joviano Carlos Hübner e Maria Rodrigues Hübner.




                             Fazenda Duas Barras
c)- 1. Hilda Hübner Gomes, 2. Nelson Hübner Gomes, 3. Edson Hübner Gomes, 4. Celson
Gomes Hübner, 5. Jeferson Gomes Hübner, 6. Zilda Hübner Gomes, 7. Washington Hybner
França, 8. Hudson Hübner França, 9. Nilda Hübner Gomes.

                                                 c)- (Filhos de João Hübner França e
                                                 Regina Gomes Hübner)
                                                 d)- 1. *Hiolando Hübner (Fizinho), 2.
                                                 *Geronídio Hübner (Ídio), 3.*Valadares
                                                 Hübner (Dadá), 4. Durval Hübner (Baiano),
                                                 5. *Itajiba Hübner, 6. Isalino Hübner.
                                                 d)- (Filhos de Corgino Carlos Hübner e
                                                 *Alice Balbino de Oliveira (irmã de D.
                                                 Caixeira 1ª família).
                  Tota e Dadá

Observações sobre a 1ª família de Corgino:

*1. Fizinho casou-se com Lucília irmã de Adegina.
*2. Ídio casou-se com Almeidinha irmã de Eva, (filha de Alfredo Hübner).
*3. Dadá casou-se com Adegina irmã de Lucília.

d)- 1. *Irani Hübner.
(Filha de Corgino Carlos Hübner e Mariquinha Baiana).

*Irani Mora em São Paulo (SP).

d)- 1.a- Maria Hübner (Maria do Divaldo), 2. Corgino Hübner (Quim).
(Filhos de Corgino Carlos Hübner e *Avelina de Oliveira 2ª família).
(Filhos de Corgino Carlos Hübner e Adair Rodrigues - 3ª família).

*Adelino e Adelina são gêmeos

d)*1. Milton Hübner, 2. Hurbano Hübner, 3. José Hübner, 4. Idelfonso Hübner, 5. *Adelino
Hübner,
6. Adelina Hübner, 7. Ana Hübner, 8. Cirley Hübner
(Filhos de Corgino Carlos Hübner e Adair Rodrigues 3ª família)..

e)- 1. Geraldo Carmindo Hübner. (Filho de Carmindo Carlos Hübner).

* Geraldo Carmindo mora em Belo Horizonte no Bairro Industrial. Filhos: Antônio,
Zezinho, e Leda.

e)- 1. *Eva Hübner, 2. *Pedro Hübner.
(Filhos de Carmindo Carlos Hübner e Antônia Maria de Jesus 2ª família).

*Eva Hübner nasceu em Chalé - Município de Lajinha (MG) - aos (29.05.1930) e casou-se
com Lorival em setembro de 1946.

*Pedro Hübner nasceu em Ocidente - Município de Mutum - aos (29.06.1932), mudou-se
com a família para Mantena, região norte do Espírito Santo.
f)- 1. *Edvaldo Hübner, 2. *Dinarte Hübner, 3. *Abelar Hübner, 4. *José Hübner, 5. *Maria
Hübner, 6. *Geralda Hübner, 7. *Diva Hübner.
(Filhos de Roldão Carlos Hübner e Rosalina Barbosa Hübner).

*1. Edvaldo - Nascimento:(29/09/28), *2. Dinarte - Nascimento: (dezembro de 1920), *3.
Abelar - Nascimento: (04/06/1919), *4. José - Nascimento: 06/02/1931), *5. Maria -
Nascimento: (06/02/1931), *6. Geralda - Nascimento: (16/03/1933), 7. Diva - Nascimento:
(14/09/1928).




        Fazenda de Francisco Carlos Hübner                         Esq. pa. direita: 2° Tota
              Detalhe: Desfile Cívico                Dir. pa. esquerda: 1º Chico França, 2º Chico Branco

g)- 1. Áurea Hübner Gomes, 2. Laurentino Hübner Gomes.
(Filhos de Francisco Carlos Hübner e Maria Gomes Hübner 1ª família)

g)- 1. Gilberto Hübner (Jiló), 2. Judite Hübner, 3. Nair Hübner, 4. Florentino Hübner (Tota),

5. Francisco Hübner de Oliveira, 6. Jandira Hübner, 7. Ana Hübner, 8. Enedina Hübner.
(*Filhos de Francisco Carlos Hübner e Dona Caixeira: Avelina Balbino de Oliveira 2ª família).


g)- 1. Irani Hübner, 2. Ivani Hübner, 3. Jurani Hübner.
(*Filhos de Francisco Carlos Hübner e Elvira)


                                                             h)- 1. Zeni Hübner, 2. Jurandir Hübner, 3.
                                                             Maria Hübner (Dona Neném), 4. Odorico
                                                             Hübner, 5. Teodorico Hübner (Nenzinho),
                                                             6. Herotildes Hübner, 7. Venina Hübner
                                                             Roberto, 8. Sebastião Hübner, 9. Daíce
                                                             Hübner, 10. Ozires Hübner, 11. Ceci
                                                             Hübner, 12. Sidnei Hübner França
                                                             (Teco).
                                                             Filhos de Manuel Carlos Hübner e
                                                             Madalena Leopoldina Ferreira).

  (Esq. para dir.: Herotildes, Venina, Sebastião, D.
  Madalena, Teco, Daíce e Ozires)( atrás: M. França, Leni,
  Ceci, Jurandir, Maria, Teodorico, Odorico).
i)- 1.a- Gilson Hübner, 2.b- *Nelson Hübner, 3.c- Geralda Hübner.
(Filhos de Altina Hübner (e Hermenegildo Hübner de Miranda Neném França).

Obs.: 2.b- *Nelson estudou no Colégio Evangélico de Alto Jequitibá, mudou-se para o Rio
de Janeiro e na Aeronáutica sofreu um acidente de avião. A morte de Nelsinho abalou demais a
saúde do pai Neném Minigildo ou Neném França.

j)- 1.a- Geralda Hübner, 2.b- Dejanira Hübner, 3.c- Marina Hübner, 4.d- Valadares Hübner
de Medeiros, 5.e- Torresceli Hübner de Medeiros, 6.f- Nilo Hübner de Medeiros. (Filhos de
Olinda Hübner de Medeiros e Cirilo Hübner de Medeiros).

l)* (Filhos de Nicolina Hübner).
*(Sabe-se que Nicolina Hübner morava no Rio de Janeiro e visitou os irmãos na Fazenda
Duas Barras somente uma vez. Todos que a conheceram nesta época, lembram de uma mulher
fina, bem vestida e muito educada. E após esta visita, ela não fez mais contatos com parentes).

m)- 1. Alfredo Hübner Neto (+1935), 2. Tarcísio Hübner de Miranda, 3. Frederico Hübner
de Miranda. (24 dias de vida), 4. João Hübner de Miranda, (Nascimento: 25/03/1913), em
Santana de José Pedro, 5. *Ormezinda Hübner de Miranda. (Nascimento: 09/01/1918), 6.
Ana Hübner de Miranda (Nascimento: 27/02/1916).

Filhos de *Cecília Hübner e Alfredo Hübner de Miranda.

*5. Ormezinda casou-se com José Amâncio de Carvalho.

        *(Após o falecimento de Cecília Hübner, Joviano Carlos Hübner - (Jóve) comprou as
terras da irmã. A família foi-se embora da Fazenda Duas Barras. Os filhos voltaram à casa de
Joviano Carlos Hübner uma vez. Depois disso não visitaram mais os parentes).


             2)- NETOS DE FRANCISCO HÜBNER (1° matrimônio).

a)- 1. Almeidina Hübner, 2. Guilhermina Hübner, 3. Eva Hübner.
(Filhos de Alfredo Hübner França e *Cecília Valério Hübner - *(filha de Guilhermina
Josefina Hübner primos)

.b)- Olinda Valério Hübner, 2. José Valério Hübner, 3. Alaíde Valério Hübner, 4. Euclides
Hübner. (Filhos de Virgílio Ferreira Hübner e *Maria Valério Hübner- *filha de
Guilhermina Josefina Hübner - primos).

c)- 1. Aristides Hübner, 2. José Valério Hübner.
(*Filhos de Maria Joaquina Hübner e Francisco Valério Hübner (1° matrimônio              filho
de Guilhermina).

c)- 1. Nelson Hübner. (2° matrimônio).
*(Filho de Maria Joaquina Hübner e *Idelfonso Rodrigues de Paulo).

d)- 1. Maria da Penha Hübner, 2. Edith Hübner, 3. Ari Hübner França, 4. Siney Hübner, 5.
Maria José Hübner, 6. Elza Maria Hübner.
(Filhos de Gumercindo Hübner e Geralda Arsênio).
2)- *NETOS DE FRANCISCO HÜBNER: (2° matrimônio)

a)- 1. Carlinda Borel Hübner, 2. José Borel Hübner, 3. Eny Borel Hübner.
(Filhos de *José Borel Hübner, ele conhecido por José Branco e a mãe conhecida por Neguinha).

b)- 1. Maria da Penha Borel Hübner, 2. Alzira Borel Hübner. (Filhos de João Borel Hübner).

c)- 1. José Borel Hübner, 2. Moacir Borel Hübner, 3. Sebastião Borel Hübner, 4. Geraldo
Hübner, 5. Nego.
(*Filhos de Jovelina Borel Hübner e Efigênio Marciano).


d)- 1. Maria Borel Hübner, 2. Ana Borel Hübner, 3. Joaquim Borel Hübner, 4. Nelson Borel
Hübner, 5. Alaíde Borel Hübner, 6. Elza Borel Hübner, 7. Valdécio Borel Hübner, 8. Valtair
Borel Hübner. (Filhos de Ilídia Borel Hübner e João Raimundo).

e)- 1. Dorico Borel Hübner mudou-se e ninguém conhece a família dele.

f)- 1. Ana Borel Hübner não se casou não gerou filhos.


              3)- *NETOS DE GUILHERMINA JOSEFINA HÜBNER:

a)- 1. Almeidina Hübner, 2. Guilhermina Hübner, 3. Eva Hübner. (Filhos de *Cecília Valério
Hübner e Alfredo Hübner primos).

b)- 1.a- Hilda Valério Hübner.
(Filha de Ana Valério Hübner).

c)- 1. Olinda Valério Hübner, 2. José Valério Hübner, 3. Alaíde Valério Hübner, 4. Euclides
Valério Hübner.
(Filhos de Maria Valério Hübner e Virgílio Valério Hübner - primos ele e Alfredo Hübner
são irmãos).

d)- 1. Aristides Hübner, 2. José Valério Hübner.
(Filhos de Francisco Valério Hübner e Maria Joaquina Hübner).

e)- 1. *José Hübner, 2. Maria da Glória Hübner.
(Filhos de Dorico Valério Hübner e Carolina Sathler Hübner).
4)- NETOS DE CONRADO HÜBNER:

a)- 1. Ilza Hübner, 2. Verotides Hübner, 3. Cláudio Hübner. (*Filhos de Pedro Hübner e Zeneide
Moreira).

b)- 1. José Hübner, 2. Sebastião Hübner, 3. Marta Hübner, 4. Maria Hübner, 5. Lúcio Hübner.
(Filhos de Filipe Hübner e Maria Rosa da Encarnação Irmã de Riguinel).

c)- 1. + Zulmira Hübner, 2. + Geraldo Hübner, 3. *Ester Hübner. (Filhos de Arminda Hübner e
Manoel Corrêa)

d)- 1. *Eurides Hübner. (Filho de Ilídio Hübner).

e)- 1. Maria Hübner, 2. Elvelina Hübner, 3. Alfredo Hübner (Alfredinho). (Filhos de Isaltina
Hübner e Riguinel).

f)- 1. Gomercindo Hübner, 2. Geraldo Hübner, 3. Geronídio Hübner, 4. Izilda Hübner, 5.
Ilda Hübner.
(Filhos de *Maria Hübner e *João Luís).

*Maria Hübner morava na Fazenda de Joviano Carlos Hübner (Jóve), é provável que tenha
morrido aos 46 anos, conforme termo lavrado no Cartório de Ocidente Mutum (MG)

*João Luís era parente do Sr. Olímpio Luís (Tratador).
*João Luís acompanhou Alfredinho para Mantena (Norte do E. Santo).


g) 1. Catarina Hübner.
(Filhos de Egídio Hübner e Firmina).


h)- 1. Isaltina Hübner, 2. José Hübner (filho), 3. Maria Hübner. (Filhos de José Hübner e
Valentina).
5)- NETOS DE HERMENEGILDO HÜBNER:




    (Nelson Hübner de Miranda - neto de Hermenegildo   (Maria Hübner de Freitas - neta de
    Hübner, ao centro entre Amigos)                    Hermenegildo Hübner)


a)- *1. Hermenegildo Hübner de Miranda (neto), 2. José Hübner de Miranda, 3. João Hübner
de Miranda, 4. Geraldo Hübner de Miranda, 5. Nelson Hübner de Miranda, 6. Ana Hübner de
Miranda,
7. Almenzinda Hübner de Miranda, 8. Alcemira Hübner de Miranda, 9. Maria Hübner de
Miranda (Freitas), 10. Arlinda Hübner de Miranda (Freitas), 11. Sebastiana Hübner
Ribeiro, 12 Jandira Hübner de Miranda, 13. Enedina Hübner.
(*Filhos de Marcílio Hübner Miranda e Maria Augusta Miranda).

b)- 1. Walter Hübner de Miranda, 2. Gilson Hübner de Miranda, 3. Geralda Hübner de Miranda.
(Filhos de Hermenegildo Hübner de Miranda (Neném França) e Altina Hübner).
c)- 1. Sebastião Hübner de Miranda, 2. Italvina Hübner de Miranda, 3. Alcebíades Hübner
de Miranda, 4. José Hübner de Miranda, 5. Olívia Hübner de Miranda, 6. Maria Hübner de
Miranda, 7. Divino Hübner de Miranda.
(Filhos de Ludovino Hübner Miranda (Dóve) e Maria Dorothéia do Amor Divino).

d)- 1. Wilma Hübner de Miranda, 2. Elza Hübner de Miranda, 3. Ormezinda Hübner de
Miranda, 4. Maria de Lurdes Hübner de Miranda, 5. José Maria Hübner de Miranda, 6. Eni
Hübner de Miranda,
7. Elson Hübner de Miranda, 8. Jasson Hübner de Miranda.
(Filhos de Vitalino Hübner de Miranda e Elvira Fidélis Miranda).

e)- Maria Hübner de Miranda. (Não se casou, não gerou filhos).

f)- 1.a Maria Hübner de Miranda, 2. Alcebíades Hübner de Miranda, 3. Virgílio Hübner de
Miranda, 4. *Celau Hübner de Miranda.
(Filho de Cláudio Hübner de Miranda (Nãna) e Nezinha).
6)- NETOS DE FREDERICO HÜBNER:

a)- 1. Alfredo Hübner Neto (+1935), 2. Tarcísio Hübner de Miranda, 3. Frederico Hübner de
Miranda (24 dias de vida), 4. João Hübner de Miranda Nascimento: 25/03/1913 em Santana
de José Pedro), 5. Ormenzinda Hübner de Miranda, 6. Ana Hübner de Miranda (17/02/16).
(Filhos de Alfredo Hübner de Miranda e *Cecília Hübner).

Obs.: *Cecília é irmã de Juvenal Carlos Hübner e João Hübner França).


b)- 1. Vidomar Nunes de Miranda, 2. Nicássio Nunes de Miranda, 3. Arnaldo Nunes de
Miranda. 4. *Jaira Nunes de Miranda (Zizinha), 5. Ambrozina Nunes Hott (Filica).
(Filhos de Frederico Hübner de Miranda (Dico) e *Joselina Dorotéia Nunes (Leleca).

* Joselina é irmã de Manuel Nunes da Rosa e **Silvino Nunes da Rosa.
(**Esposo de Zorádia).

4.d-*Zizinha mora na Rua Nunes da Rosa em Manhumirim. É esposa de e Henrique Segall.

5.e-*Filica mora em Manhumirim (MG).

                                                b)- (2ª família de Frederico – Dico):

                                                1. Iraci Hübner de Miranda, 2. *Manoel Hübner
                                                de Miranda,.
                                                *Mora em Vitória (ES).
                                                (Filhos de Frederico Hübner de Miranda (Dico) e
                                                Leordina).

                                                c)- *1. Alice Hybner de Almeida, 2. José Hybner
                                                de Almeida, 3. Djalma Hybner de Almeida, 4.
                                                *Vitalino Hybner de Almeida, 5. *Cláudio
                                                Hybner de Almeida, 6. Terezinha Hybner de
                                                Almeida
                                                (Filhos de Francelina Hybner de Almeida e
                                                *Juvenal Rodrigues de Almeida).

                                                *Juvenal Rodrigues de Almeida, quando jovem,
                                                morou em Himalaia, município de Mutum (MG).
 Esq. p/ direita: Arnaldo, Vidomar, Nicássio,
 Jaíra e Ambrosina.
 (netos de Frederico Hübner)
*Observações sobre a família de Frederico Hybner:

1. *Alice Hybner mora em Colatina (ES), 2. José Hybner de Almeida mora no Estado de São
Paulo), 3. Djalma Hybner de Almeida mora no estado de Mato Grosso, 4. Vitalino Hybner de
Almeida faleceu aos 19 anos, 5. Cláudio Hybner de Almeida faleceu ainda jovem, aos 17
anos, 6. Terezinha mora em Martins Soares (MG).

d)- 1. Efigênia Hübner, 2. Hortência Hübner, 3. Erli Hübner, 4. *João Hübner, 5. Zorádia
Hübner.
(Filhos de Cláudio Hübner de Miranda e Zelma).

4. *João Hübner mora próximo ao trevo de Iúna (ES).

e)- 1. Áurea Hübner Faria, 2. Almerinda Faria Hübner, 3. Lurdes Faria Hübner, 4. Maria
                                                Faria Hübner, 5. Ambrosina Hübner Faria.
                                                (Filhos de *Ana Hübner de Faria e Manoel
                                                Ribeiro de Faria).
                                                         *Ana Hübner de Faria          -   óbito:
                                                         (27/09/1981) L.05, fls.148.

                                                         f)- 1. *Francelino Hübner de Miranda, 2.
                                                         Cláudio Hübner de Miranda.
                                                          (Filhos de Maria Hübner de Miranda e
                                                         Carmindo Miranda).
Dir. p/ esq.: Ambrosiana Hübner, Maria Hübner, Lurdes,
Áurea e Almerinda. (netas de Frederico Hübner)

Obs.: Francelino Hübner de Miranda (dono do cartório civil de Pequiá) casou-se com Áurea
Hübner Gomes, filha mais velha de Francisco Carlos Hübner, fazendeiro e Subdelegado
(Chico França, Duas Barras, município de Mutum). O casal não gerou filhos. Após a morte de
Áurea, Francelino constituiu outra família.

g)- 1. Maria Nunes Ker, 2. Evaristo Nunes da Rosa, 3. Laura Nunes Ker, 4. Silvino Nunes da
Rosa Júnior, 5. Ambrosina Nunes Soares, 6. João Hübner Nunes, 7. Clara Nunes de Barro, 8.
Alzira Nunes da Silva, 9. Júlia Hübner de Souza, 10. Amélia Nunes Calais, 11. Antônio
Nunes da Rosa, 12. Silvina Nunes Monteiro).
 (Filhos de Zorádia Hübner de Miranda e Silvino Nunes da Rosa).

Obs.: Silvino Nunes da rosa é irmão de Manuel Nunes da Rosa, Vereador da primeira Câmara
Municipal de Manhumirim, em 1923, Município criado aos 07.09.1923. Lei estadual nº 843.

Obs.: 1. Maria Nunes Ker reside em Manhuaçu,.2. Evaristo Nunes da Rosa reside em Reduto,
6. João Hübner Nunes reside em Belo Horizonte. 8. Alzira, Silvina e Antônio residem em
Manhumirim.
6). NETOS DE FREDERICO HÜBNER (2ª família)

a)- 1. Célio Hübner Nora (Celito), 2. Célia Hübner Nora, 3. Celcy Hübner Nora, 4. Ocedy
Hübner Nora, 5. Celmy Hübner Nora, 6. Ceila Hübner Nora, 7. Cely Hübner Nora. (Filhos de
Ormenzinda Hübner Nora e Álvora Nora).

b)- 1. Maria Teuda Hübner, 2. José Hübner, 3. Paulina Hübner, 4. *Andréia Hübner,
5.*Célia Hübner, 6. *Marcelo Hübner.
(Filhos de Elvira Hübner Nora (Vivi) e *Pierrozinho).

Obs.: *Pierrozinho foi Prefeito de Governador Valadares.
4. *Andréia mora nos Estados Unidos, 5. *Célia (em Belo Horizonte), 6. Marcelo (em
Belo Horizonte).

c)- 1. *Márcio Hübner Destro, 2. *Evaldo Hübner Destro, 3. Lúcia Hübner Destro, 4. Leila
Destro, 5. Maria Inês Hübner.
(Filhos de Maria de Lurdes e *Dorcino André Destro - *Manhumirim)

Obs.: 1. *Márcio é professor de Direito da Faculdade de G. Valadares.
2. *Evaldo mora em Governador Valadares. Os demais moram em Manhumirim.
PARTE XI - BIBLIOGRAFIA


1. FERREIRA, Olavo Leonel. História do Brasil - 13ª edição 1988 São Paulo,
       Editora Ática.

2. CUNHA, Maria Suzel Coutinho Soares da. Cadernos de Cultura Série VIII
      Volume I
        Pró-memória - Centro de Documentação Histórica. Nova Friburgo (RJ)
        Prefeitura Municipal Departamento de Cultura - 1988 .

2. GRIPP, Cel. Roberto. Tavares, Nair Lima. Breder, Myrtes Sathler. Sathler, Rev.
       Anderson. HISTÓRIA DA IGREJA PRESBITERIANA DE ALTO
       JEQUITIBÁ.

4. Documentos avulsos referentes a anotações pessoais de Alfredo Hübner.

5. Documentos avulsos sobre João Hübner França.

6. Certidões de nascimento e Certidões de óbito sobre várias pessoas da família.

7. BOTELHO, Demerval Alves Pe. SDN. - História de Manhumirim. Município e
       Paróquia. Volume I (1808 a 1824) e volume II. Editora O Lutador, Belo
       Horizonte, 1987.

8. HÜBNER, Regina Gomes Família Hübner. História e Concentrações. Editora O
      Lutador. 1967.

9. HERINGER, Avelina (anotações de) ESCRITOS ESPARSOS 1985. Organizado
       por Berenice Heringer Governador Valadares (1985). II Encontro Nacional
       da Família Heringer.

10. SANGLARD, Pedro Elias Erthal. Família Sanglard. 1998. Associação Mathieu
       Sanglard.

11. Consultas feitas em livros do Cartório Civil de Ocidente Município de Mutum
        (MG).

12. Consultas feitas em livros do Cartório Civil de Pequiá Município de Iúna (ES).

13. Revista Mundo Jovem.

14. Novo dicionário da Língua Portuguesa. Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda.
PARTE XII - RELAÇÃO DE PESSOAS ENTREVISTADAS




1. Sr. Telvino Cesar. (Morador de Alto Jequitibá- Trevo) idade: 84 anos

2. Isaura Hübner Rodrigues. (Ocidente Córrego da Ferrugem)

3. Eva Hübner. (Travessa 7 de setembro, 26 - Lajinha)

4. Terezinha Hübner de Miranda. (Martins Soares)

5. Geny Hübner. (Manhumirim) R.: Horfano Gonzaga, 421.

6. João Verly. (Córrego do Ouro Manhumirim). Idade: 96 anos

7. Silvina Nunes Monteiro. (Luís Quintino, 219 - Manhumirim).

8. Dorcino André Destro. (Rua: Roque Porcaro, 66 - Manhumirim).

9. Rita de Cássia Nora. (Rua: Hermenegildo Hübner de Miranda - Pequiá).

10. Célio Hübner Nora. (Rua: Juca Vieira, 100 - Manhumirim).

11. Sebastiana Hübner de Miranda. (Prata) Idade: 79 anos

12. José Sérvolo Hübner. (Rua: Sebastião Ambrósio, 84 - Lajinha) Idade: 81 anos

13. João Florindo (Ocidente, Município de Mutum).

14. Itajiba Hübner . (Rua: Cedro, 88 - B, Bairro Colonial - Belo Horizonte -MG).

15. Holando Ferreira. (Rua: Prof. José Raposo Pequiá (ES) - ).

16. Almerinda Faria Ferreira. (Rua: Prof. José Raposo Pequiá (ES) - ).

17. Venina Hübner. Idade: 86 anos (Mato Grosso).

18. Alzira Nunes da Silva. - Rua Luís Quintino B. Roque Manhumirim (MG).

19. Ambrosina Nunes Hott. - Rua: Luís Cantamissa Cidade Jardim Manhumirim (MG).
PARTE XIII - DADOS SOBRE JOÃO CARLOS HÜBNER:


Nasceu em Ocidente, município de Mutum (MG), em 1963.

Aos 11 anos mudou-se para Manhumirim (MG).

Conviveu desde pequeno, na Fazenda Duas Barras, com Juvenal Carlos Hübner, que lhe
contava histórias sobre o passado da família.

Fez a 1ª série no Grupo Escolar de Himalaia (Escola Francisco Carlos Hübner).

Não morou com o pai Auz de Oliveira Vale, mas aprendeu o valor da família com o avô.
Estudou na Escola Carolina Júlia Pereira (2ª, 3ª e 4ª séries).

Fez o Ensino Fundamental no Colégio Estadual de Manhumirim. O Diretor na época era Prof.
WASHINGTON HYBNER FRANÇA.

Estudou no Seminário Apostólico Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento concluindo o
Curso de TÉCNICO TRADUTOR E INTÉRPRETE em 1984.

Trabalhou como professor de Língua Portuguesa na Escola Elias Gomes Corrêa em 1985.

Atuou como professor de Língua Francesa na Escola Estadual de Manhumirim (MG) em
1986.

Concluiu o Curso de Letras (Português/Inglês) na FAFILE -Faculdade de Filosofia Ciências
e Letras de Carangola (MG), em 1990.

Quando era professor de Língua Francesa em Alto Jequitibá, fez curso de Português/Francês na
Faculdade de Filosofia e Letras de Caratinga (MG), em 1992.

É professor efetivo de Língua Portuguesa em Escolas Estaduais de Martins Soares e
Manhumirim.

É pai de João Felipe Emerick Hübner e Michèle Hübner Oliveira.

Iniciou a pesquisa aos 27.07.98 e encerrou aos 13 de maio de 2000.



                                                       Manhumirim, 13 de maio de 2000.

                                                             João Carlos Hübner
Revisão:

Prof. Paulo César Mendes e
Profª. Rosângela Alves.


“Parabéns pela obra! Você está prestando um excelente serviço aos Hübner.
A pesquisa está bem feita e traz muita informação relevante para a família, que só
mesmo um trabalho como esse poderia reunir e tornar acessível a todos.”


                                                           (Paulo César Mendes).
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  • 1. João Hübner França Inauguração da Ponte de Alto Jequitibá (MG)
  • 2. Aos parentes que me ajudaram tornar nossa história viva! Aos que virão e com certeza vão tomar conhecimento de nossos atos! A algumas pessoas muito especiais: - Eva, Dona Geny e Madrinha Isaura! E a todos que amam a família Hübner! Obrigado, amigos, pelo afeto e força que me deram.
  • 3. ÍNDICE PARTE I - APRESENTAÇÃO PARTE II - AS PRIMEIRAS FAMÍLIAS NA REGIÃO DE ALTO JEQUITIBÁ PARTE III - HISTÓRIA DA IMIGRAÇÃO E COLONIZAÇÃO NO BRASIL 2.1 - TRANSFERÊNCIA DOS IMIGRANTES ALEMÃES PARA O BRASIL 2.2 - RESUMO DAS VIAGENS: OS NAVIOS 2.3 - A CHEGADA DOS IMIGRANTES AO BRASIL E A MINAS 2.4 - UMAAFIRMAÇÃO IMPORTANTE SOBRE A FAMÍLIA HÜBNER 2.5 - A CHEGADA DOS ALEMÃES AO RIO DE JANEIRO (1823 a 1826) 2.6 - A COLÔNIAALEMÃ DE NOVA FRIBURGO PARTE IV - ESCRITOS ESPARSOS Livro de Avelina Heringer PARTE V - AS ESTRADAS PARTE VI - A ÁRVORE GENEALÓGICA DA FAMÍLIA HÜBNER (Os patriarcas) PARTE VII - CITAÇÃO IMPORTANTE SOBRE JOÃO FRANCISCO CARLOS HÜBNER E ANA CÂNDIDA NO LIVRO DE REGINA GOMES PARTE VIII - CRONOLOGIA DA IMIGRAÇÃO E DA FAMÍLIA HÜBNER PARTE IX - A TRAJETÓRIA DOS IRMÃOS HÜBNER 3.1 - O COMEÇO EM JACUTINGA PARTE X - GENEALOGIA PARTE XI - BIBLIOGRAFIA PARTE XII - RELAÇÃO DE PESSOAS ENTREVISTADAS PARTE XIII - DADOS SOBRE JOÃO CARLOS HÜBNER
  • 4. PARTE I - Apresentação Este livro tem como objetivo mostrar a trajetória da família dos Hübner. Esclarecer alguns pontos, levantar nomes de pessoas que viveram há muito tempo; e documentar dados importantes que poderiam cair no esquecimento. Tem a pretensão de buscar a verdade de vários fatos, trazer à memória de netos e bisnetos os nomes de parentes que precederam a muitos na história. Relatar o percurso de certas famílias de imigrantes e colonizadores alemães por ocasião da chegada ao Brasil e mais especificamente ao Estado do Rio de Janeiro e depois a Minas Gerais. Descrever a transferência da família Hübner, no meio dos inúmeros imigrantes alemães, saindo da Alemanha para o Brasil, vindo de Cantagalo (RJ) para Alto Jequitibá (MG) e finalmente estabelecendo-se em Ocidente Município onde reside o maior número de descendentes desta família. Fazer uma descrição de como os bisavós e avós dos Hübner vieram seguindo os rios e caminhos existentes da época. Abrindo matas fechadas, construindo casas e plantando... Vivendo isolados das civilizações, improvisando para sobreviver em regiões tão distantes do desenvolvimento e dos Municípios recém-emancipados daquela época. Objetiva também não deixar morrer um pedaço extraordinário da história de pessoas trabalhadoras, escrita em lugares e paisagens; que jamais alguém sonhou conhecer. Registros que ficaram guardados na memória ou apenas em fotos. Este livro traz a conclusão de um trabalho realizado com muito zelo, no qual entrevista-se gente de responsabilidade e respeito. Tudo foi pesquisado em documentos, arquivos, livros e cartórios, a fim de oferecer à família Hübner um relato completo de seu passado na história. João C. Hübner
  • 5. PARTE II - AS PRIMEIRAS FAMÍLIAS NA REGIÃO DE ALTO JEQUITIBÁ Sabe-se que no final do século XIX, muitos colonizadores, subindo o rio Carangola, via Tombos, ou por outros caminhos entraram na região de Alto Jequitibá. Muitos deles eram de origem suíça, alemã e mesmo portuguesa; espalharam-se pela região. Alguns prosseguiram até a Serra de São Luiz, outros desceram a Serra de Vargem Grande (distrito Pe. Júlio Maria) e habitaram a região de Alto Jequitibá e Manhumirim (MG). Eles eram procedentes de Cantagalo e Nova Friburgo - Estado do Rio de Janeiro. Registra-se que os primeiros a chegar foram os Nunes da Rosa (Hübner) e os Eller. Em seguida vieram também os Heringer e os Emerick; e juntamente com outras famílias de imigrantes estabeleceram-se nas cabeceiras do Jequitibá; depois dispersaram-se nas direções de Pirapetinga do Manhoassu, Serra do Lessa, Pouso Alegre (Martins Soares), para as redondezas de Santana do Rio José Pedro (Pequiá) e Laranja da Terra (ES). Membros das muitas famílias afirmam que chegaram a Alto Jequitibá e (Arraial do Bom Jesus do Pirapetinga Manhumirim), mais ou menos na mesma época, os Eller, os Hübner, os Nunes da Rosa, os Louback, os Cezar, os Sathler, os Horsth, os Storck, os Catrinck, os Cateringer, os Conrad, os Schwab, os Schabudeth (Schabudér), os Shwenck, os Storph, os Sanglard, os Werner, os Emerick, os Shott, os Berbet, os Boechat, os Verly, os Sangy, os Pinel, os Gerardt, os Knupp, os Stobel, os Stultz, os Gripp, os Ker, os Vieira de Gouvêa, os Porcaro, os Furtado, os Soares da Silva, os Franco, os Gama, os Pereira, os Rodrigues, os Destro, os Malosto, os Segall (Segalli), os Batista, os Faria, os Portugal, e outros. A presença destas famílias foi tão significativa em determinados lugares que por onde passaram ou permaneceram, os locais ficaram conhecidos como: “Córrego dos Batista”, “Córrego dos Malosto”, “Córrego dos Emerick”, “Serra dos Corrêa”, “Córrego dos França”, “Fazenda dos França”, “Rio José Pedro”, “Rua dos Barbosa”... Muitas famílias têm a data de chegada registrada, como por exemplo, os “Dutra de Carvalho” que moraram em Manhuaçu e Alto Caparaó, pisaram aqui entre (1842 e 1845). Já a família Sanglard chegou a Alto Jequitibá entre (1867 e 1868), chegaram primeiro a Nova Friburgo (RJ), provenientes da Suíça. A família ELLER (imigrantes alemães) abriu caminho para agricultores que pertenciam à “Igreja Luterana Alemã de Nova Friburgo”. (Cfr. 1° Livro de Atas de Cons. da Igreja Presbiteriana de Alto Jequitibá). A família NUNES DA ROSA, tendo como patriarca Manoel Nunes da Rosa, casado com D. Clara Pinel Nunes da Rosa “ela de origem francesa, mulher fina, educada, amante da arte, dedicava- se à pintura”. Os NUNES DA ROSA vieram também de Nova Friburgo, chegando a Manhumirim entre os anos de (1867 e 1868). Adquiriram terras no médio Pirapetinga para residir e criar os filhos. Faz. de Guilhermina J. Hübner e José V. Terra em Jacutinga – A dez quilômetros de Alto Jequitibá (MG).
  • 6. PARTE III - A HISTÓRIA DA IMIGRAÇÃO E COLONIZAÇÃO NO BRASIL Antes mesmo da extinção do trabalho escravo no Brasil, teve início a substituição do braço escravo pelo braço livre do imigrante europeu. O Senador paulista Nicolau Campos Vergueiro instalou entre (1847 e 1857) 117 famílias de colonos alemães, suíços, portugueses e belgas, em sua fazenda de Ibicaba, no Município de Limeira (SP). A vinda de imigrantes europeus acentuou-se quando ocorreram na Europa várias crises políticas e revoluções. Um problema inquietante para D. Pedro I, era a segurança nacional. Um país de dimensão continental, com riquezas naturais, com uma costa marítima de mais de sete mil quilômetros, somados com mais de quinze mil quilômetros de fronteira e com uma população escassíssima. O Brasil era alvo constante de muitas nações da Europa, e mesmo do próprio Continente Latino-americano. O Paraguai, por exemplo, abriu uma saída para o mar, tentou anexar uma faixa do território brasileiro; e provocou a guerra de (1865-1870). D. Pedro I (casado com D. Leopoldina de origem austríaca), estava ciente: teria de atrair imigrantes para o Brasil. Iniciou-se, no Império a imigração. O Imperador mandou alistar famílias europeias, sobretudo, italianos e alemães, não deixando, entretanto, de facilitar a vinda de pessoas de outras nações que quisessem dedicar-se ao trabalho nas terras brasileiras. E em vários Estados, o Governo fundou colônias e incentivou esta prática a particulares. No Brasil, as condições de vida encontradas pelos imigrantes eram dificílimas. Além do clima, muito diferente, depararam-se com maneiras e hábitos de vida totalmente diversos do país de origem. Enfrentaram ainda situações de trabalho extremamente desvantajosas. No sistema de parceria, que se instalou inicialmente, o colono tinha direito à metade do valor da produção dos lotes que cultivava, “devendo o colono pagar ao fazendeiro as despesas da viagem para o Brasil e instalação”. O fazendeiro, no entanto, dava frequentemente ao colono as plantações mais improdutivas, ou seja, os cafezais novos, que demandavam trabalho assíduo e muita mão-de-obra. Além disso, era comum o colono ser enganado na hora de acertar o valor da produção, bem como receber tratamento desrespeitoso pelo fazendeiro, que era acostumado a maltratar escravos. Diante desta situação o sistema de parceria não funcionou com imigrantes. Muitos deles abandonavam rapidamente as plantações, assim que se viam livres das dívidas, ou mesmo antes. Perante as condições desvantajosas, países europeus até proibiram a vinda de trabalhadores para o Brasil. Os italianos resolveram o problema de mão-de-obra na zona cafeeira e adaptaram-se ao clima facilmente. Em 1855, foi fundada no Rio de Janeiro a “Companhia Central de Colonização”, responsável pela vinda de 20 mil imigrantes. Em vinte anos, de (1835 a 1855), entraram no Brasil 400 mil imigrantes. Para avaliar o crescimento da imigração a partir de (1855), vale a pena lembrar que, de (1855 a 1862), entraram no Império cerca de 15 mil imigrantes por ano, chegando a um total de 100 mil imigrantes em apenas 7 anos. A imigração em larga escala trouxe benefícios e modificações culturais profundos para as regiões onde os imigrantes se fixaram. A colonização alemã não foi diferente, contribuiu para a ocupação e o desenvolvimento de várias regiões brasileiras. Muitas famílias alemãs fixaram-se no Estado do Rio de Janeiro, vindo depois para Minas Gerais, via Tombos alcançaram a Serra de Vargem Grande. Assumiram as terras inóspitas desta região, trabalhando muito, renunciando aos costumes que tinham na Europa, implantando novos hábitos e adquirindo a maneira de viver dos brasileiros.
  • 7. 2.1 - A TRANSFERÊNCIA DOS IMIGRANTES ALEMÃES PARA O BRASIL Para entrar no Brasil, os milhares de imigrantes alistavam-se no país de origem (Alemanha) e conseguiam chegar por meio de Jorge Antônio SCHAEFFER, recrutador do Império, que tinha por objetivo trazer imigrantes alemães para povoar o Brasil, ajudar na mão-de-obra. E também, de acordo com o Governo Imperial, o Brasil precisa de colonos para ocupar as regiões desabitadas, soldados para defender as fronteiras, e até mesmo proporcional o branqueamento da raça. O médico alemão *SCHAEFFER que defendia os interesses do Brasil, na Áustria, e ajudava aqueles que queriam imigrar da Alemanha para o Brasil, lutando com dificuldades de toda sorte, conseguiu trazer, durante anos consecutivos, ao Brasil, um número considerável de colonos. SCHAEFFER foi nomeando oficial da ordem brasileira do Cruzeiro do Sul. “Aportaram alguns que não valiam nada, havia maus elementos e principalmente entre os soldados mercenários, que vieram lutar a favor do Imperador.” *(fonte: Pró-memória Centro de Documentação Histórica) 2.2 – RESUMO DAS VIAGENS: OS NAVIOS ARGUS Saiu de Frankfurt a 07/05/1823 e chegou ao Rio de Janeiro a 17/12/1823 Seis meses a bordo de um navio. CAROLINE Saiu de Hamburgo 17/12/1823 e chegou ao Rio de Janeiro a 13/04/1824 Desembarcaram 315 colonos. ANA LUIZA Saiu de Hamburgo a 03/05/1824 e chegou ao Rio de Janeiro a 06/07/1824 64 dias de viagem. Os imigrantes que não foram aproveitados no serviço militar, partiram para o Rio Grande do Sul (Diário Fluminense 08/06, 15/06, 21/06 – 1824). GERMÂNIA Saiu de Hamburgo a 03/05/1824 e chegou ao Rio de Janeiro a 17/08/1824 106 dias de viagem. Houve motim e foram fuzilados cinco passageiros. Dois passageiros se lançaram ao mar e um adoeceu e morreu. Houve prisão na Fortaleza da Ilha das Cobras. GEORGE PREDERICO Saiu de Altona a 30/06/1824. Chegou ao Rio de Janeiro após 74 dias de viagem. Desembarcaram 462 pessoas. 30 foram destinadas ao serviço militar. PEDRO E MARIA Saiu de Elba a 03/08/1824 e chegou ao Rio de Janeiro a 12/11/1824 Tripulação: 330 colonos, 253 oficiais, 6 mulheres e 5 crianças.
  • 8. *KRANICH Saiu a 26/09/1824 e chegou ao Rio de Janeiro após 75 dias de viagem. Embarcaram 280 colonos. Custo da expedição: mais de 12 mil libras. *CAROLINE/TRITON (2ª viagem) Saiu a 01/01/1825 e chegou ao Rio de Janeiro após 68 dias de viagem. 282 pessoas no Caroline e 99 pessoas no Triton. O navio Triton trouxe três cavalos para a imperatriz. *GUILHERMINA Saiu 16/02/1825 e chegou ao Rio de Janeiro a 11/04/1825. 54 dias de viagem. 384 alemães dentre mulheres, oficiais, crianças e colonos. FORTUNE Saiu de Hamburgo a 16/07/1825 e chegou ao Rio de Janeiro a 02/10/1825. 252 tripulantes, sendo 200 para o serviço do Império. *GEORGE FREDERICO - (2ª viagem) Saiu a 20/08/1825 e chegou ao Rio de Janeiro a 20/11/1825. Tripulação numerosa: mais de 500 pessoas. *CREOLE Saiu a 09/09/1825 e chegou ao Rio de Janeiro. Destaque para três autoridades que vinham estabelecer-se em qualquer parte dos terrenos livres do Brasil. *KRANICH - (2ª viagem) Saiu a 01/10/1825 e chegou ao Rio de Janeiros com 300 pessoas. Todos tinham passagens pagas. O comandante SCHAEFFER presidiu a partida já bem doente. *ANA LUZIA (2ª viagem) Saiu a 09/11/1825 e chegou ao Rio de Janeiro a 01/01/1826. *** Para que estas viagens acontecessem, SHAEFFER organizava os grupos de imigrantes alemães, alugava os navios, participava das cerimônias de embarque, alistava e recrutava as pessoas que tinham o desejo de abandonar uma Alemanha em crise, com pestes e guerras, em favor de um Brasil cheio de sonhos e promessas de riquezas. *** O número de mulheres que embarcava era muito pequeno. Muitos colonos transferiam-se com a família, mas havia algumas exceções. *** A Europa continuava em (1822-1823) com muitos conflitos. A guerra, a miséria e as pestes dizimavam populações. Este cenário provocou a vinda de muitos alemães para o Brasil. *** Os soldados alemães que viam para defender o Governo Imperial não pagavam a passagem de navio. * Não há informações sobre o ponto de partida de alguns navios, mas os colonos alemães que chegaram neles eram provenientes de Hamburgo, Hesse, Baviera, Hanover e Wittemberg.
  • 9. 2.3 - A CHEGADA DOS EMIGRANTES ALEMÃES AO BRASIL E A MINAS GERAIS As instruções de SCHAEFFER foram assinadas a 21.08 1822. Ele saiu do Rio de Janeiro no dia 01 de setembro de 1822 e chegou a Havre aos 05.12.1822. Em abril de 1823, SCHAFFFER chegou a Frankfurt e organizou o primeiro navio de imigrantes para o Brasil. Os imigrantes alemães começaram a desembarcar na cidade do Rio de Janeiro entre os anos de 1823 a 1826. Assim que chegaram, aguardaram três meses na Praia Grande a fim de receber os títulos e lotes de terras e a ordem para ingressar na colônia alemã em Nova Friburgo (RJ). Pelo que se pôde concluir, algum patriarca da família Hübner desembarcou certamente no Rio de Janeiro e, como outros imigrantes, ficou residindo em Cantagalo (RI). .luvcnal Carlos Hübner sempre afirmou que o desembarque foi na cidade do Rio de Janeiro e seguindo os mesmos passos de outros imigrantes, eles (os Hübner) fixaram-se primeiramente em Cantagalo no Estado do Rio de Janeiro. Vindo mais tarde para a Zona da Mata (em Minas), acompanhando dezessete famílias de imigrantes. Entraram na região de Alto Jequitibá (MG) pela Serra da Vargem Grande, possivelmente, entre os anos de (1867-1868), ou logo depois desta data, e fixaram-se na cabeceira do Ribeirão de Jacutinga (a 10 km de Alto Jequitibá - MG). Em livros sobre o assunto, encontra-se a afirmação a respeito da transferência das famílias para esta região, era via Tombos, isso porque a esta altura, Tombos já era distrito, pois a freguesia fora criada pela Lei Provincial n° 605, de (21.05.1852). E Carangola (MG) tornara-se Distrito de Paz pela Lei n° 1,097, na data de 07.10.1860, cujo termo era São Paulo do Muriaé. Quanto aos caminhos para chegar a Minas, sabe-se que eram entre picadas, matas, serras e montanhas, o que tomava a viagem difícil e penosa. Além de a caravana encontrar índios e animais selvagens durante o percurso. Os viajantes percorriam, em média, 500 quilômetros de um estado a Família de Guilhermina e José V. Terra. outro. As cargas eram transportadas em Da esq. p/ dir.: Maria Hübner Valério, Francisco H. lombo de burros. E para percorrer noventa Valério, Cecília Hübner, Guilhermina J. Hübner, quilômetros gastavam três dias. Dorcino, José V. Terra, Ana Hübner e Idalino Sathler. 2.4- UMA AFIRMACÃO IMPORTANTE SOBRE A FAMÍLIA HÜBNER De acordo com Pe. Demerval Alves Botelho, SDN autor do livro HISTÓRIA DE MANHIJMIRIM MUNICIPIO E PAROQUIA (pág. 69) Não se sabe, com muita certeza, em qual década do século XIX, depois de Paula Cunha e Félix de Oliveira, que muitos dos colonizadores de origem suíça, alemã e mesmo portuguesa, procedentes de Nova Friburgo, Cantagalo, Mar de Espanha, subindo o Rio Carangola, via-Tombos, ou outros caminhos, aportaram por aqui. Alguns deles prosseguiram até á sena de São Luiz; outros atingiram o Taboão de São Gonçalo; outros, afinal, galgaram a serra da Vargem Grande. “Os primeiros a chegar, foram os Nunes da Rosa (Hübner) e os Elie (...) e se estabeleceram nas cabeceiras do Rio Jequitibá...
  • 10. 2.5 - A CHEGADA DOS ALEMÃES AO RIO DE JANEIRO (1823 a 1826) Foram expedidas ordens pelo Imperador a fim de instalar os colonos alemães, o mais rápido possível. Ordenou o ministro ao juiz da alfândega que permitisse o desembarque na “ARMAÇÃO DAS BALEIAS” na Praia Grande. Sendo assim a praia, durante três meses, fora transformada em residência provisória dos colonos alemães. Perante tanta insistência dos colonos alemães, inúmeras petições feitas ao imperador, o Governo resolveu localizá-los em Nova Friburgo (RJ). Após duas Portarias (com publicações no Diário Oficial, de 23 e 28 de abril de 1824), o Ministro expediu ordem ao (Dr. Juiz de Fora) que providenciasse embarcações (batelões e canoas), e onde o rio não fosse navegável, deu ordem para reparar as estradas e também terminar o transporte, se necessário fosse, em carros e cavalgaduras precisas. A Câmara de Nova Friburgo mandou participar ao Imperador a resolução de estabelecer os primeiros 200 colonos alemães em terras abandonadas pelos imigrantes suíços. (Portaria de 15/04/1824) Vários colonos alemães ficaram prestando serviço no Rio de Janeiro: (em casas particulares, alguns tentando ingressar no Exército e os doentes foram hospitalizados). Registra-se que Jacob Heringer ficou um mês preso por chefiar um motim, somente depois juntou-se aos outros na Colônia alemã. (Biblioteca Nacional, II-34,22,23, e II-34,22,24 n° 41) 2.6 - A COLÔNIA ALEMÃ DE NOVA FRIBURGO Localizada a 25 léguas da capital do Império, limitava-se ao Norte com a Vila de Cantagalo, ao Sul com a Vila de Macacu, a Leste com a Vila de Macaé e a Oeste com a Vila Paty dos Alferes. A colônia importava: ferro, sal, escravos, aço, cobre, farinha de trigo, vinho, aguardente e louças; e exportava: café, milho, carne, batata, feijão e animais. Na data de (11.08.1824) a distribuição de terras, começou por áreas abandonadas pelos imigrantes suíços. A demarcação dos lotes de terra começou pela cabeceira do Rio Macaé. O Capitão-mor de Cantagalo entregou a cada colono alemão 62 braças ou 6200 palmos quadrados de terra. Os colonos alemães abandonaram as terras fracas, que também tinham sido rejeitadas pelos suíços e entraram em terras de Cantagalo com o objetivo de plantar café. Segundo o pastor da Colônia Frederico Sauerbronn, metade dos imigrantes alemães espalharam-se por diversos lugares, alguns pediam licença e comunicavam a decisão de deixar a colônia aos superiores e responsáveis pelos imigrantes, enquanto outros simplesmente viajavam para Minas... Em 1851, a população de imigrantes em Nova Friburgo era de 1496 habitantes. (Suíços: 857 e alemães: 639).
  • 11. PARTE IV - “ESCRITOS ESPARSOS” Livro de Avelina Heringer. Este livro organizado a partir de anotações de “AVELINA HERINGER” esclarece mais um pouco sobre a chegada das famílias ao Brasil, bem como o primeiro contato com as terras de Alto Jequitibá. Nele a autora narra a transferência de seu avô e bisavô para o Brasil. Vieram da Alemanha, e no mesmo navio, havia outras famílias, sobretudo imigrantes da Suíça. Segundo a autora as viagens eram arriscadas demais, era no tempo da “navegação à vela” e os navegantes perdiam-se no mar. Mais propriamente no caso da família de “AVELINA”, sabe- se que os patriarcas da família Heringer ficaram perdidos dois meses no mar, antes de chegar ao Brasil. A família de “AVELINA HERINGER” é muito conhecida na região de MANHUMIRIM e ALTO JEQUITIBÁ, porque o pai dela; João Carlos Heringer (*1847) foi o primeiro a investir no cultivo de Café nesta região. Chegando ao Brasil, a família morou em Cantagalo, Friburgo, Macaé e outras regiões do Estado. A saída dos Heringer de Cantagalo (RJ), foi por causa de um incêndio, culminando numa transferência para a Zona da Mata, em Minas Gerais. A princípio ficaram morando embaixo de uma árvore, até a construção de uma casa de dois andares: a sede da “Fazenda Vista Alegre”. PARTE V - AS ESTRADAS A primeira estrada de rodagem para Minas Gerais foi construída no período imperial, as construções de rodovias eram menos intensas do que as ferrovias. A principal estrada de rodagem na época foi a União e Indústria, que ligava o Rio de Janeiro a Juiz de Fora, em Minas Gerais. Visconde de Mauá e Mariano Procópio, dois incentivadores do progresso, construíram a única rodovia pavimentada (de pedra) no Brasil daquela época. Outros caminhos davam acesso à região de Jequitibá e Manhumirim. Assim que chegou ao Brasil, em l808, D. João VI mandou abrir uma estrada, em linha reta, ligando Vitória (ES) à Vila Rica de Ouro Preto (MG). E passava justamente onde formou-se o povoado de Manhumirim. Existem ainda vestígios em diversos locais, como nas mediações de S. João do Príncipe (ES), Córrego Pirapetinga, Serra dos Corrêa, Capela do Ouro (na Santinha). Seguindo nestas direções passava-se pelas terras de São Luiz, São João do Manhuaçu, em direção a Santa Margarida. E quem viajava por estas estradas tinha como ponto de apoio, de três em três léguas, os chamados “Quartéis”, nos quais os viajantes pernoitavam, trocavam as montarias e descansavam a tropa, além de atualizar as notícias. PARTE VI - A ÁRVORE GENEALÓGICA DA FAMÍLIA HÜBNER - (OS PATRIARCAS) (Alemanha - Cantagalo) Francisco Hübner Ana Isabel Hübner (1851) (1867) João F. Hermenegildo Conrado Guilhermina Francisco Frederico Carlos Hübner Hübner Hübner Hübner Hübner Hübner
  • 12. PARTE VII - CITAÇÃO SOBRE JOÃO FRANCISCO CARLOS HÜBNER E ANA CÂNDIDA DO ESPÍRITO SANTO NO LIVRO DE REGINA GOMES “Tenho saudades recordando o passado, das horas em que sentávamos na varanda. O meu sogro, sempre alegre, com sua voz meiga, chamava-me: - Regina, venha ler o jornal para mim. Ele era bastante culto e inteligente, mas tinha prazer em ouvir-me. Passei muitas horas na companhia deles. Eles foram um exemplo para os filhos e muito bons para todos. Pacientes, compreensivos e muito trabalhadores. Eu me sentia feliz perto deles.” PARTE VIII - CRONOLOGIA DA IMIGRAÇÃO E DA FAMÍLIA HÜBNER 1808 D. João VI manda abrir uma estrada de Viana (ES) a Ouro Preto (Vila Rica na época). A estrada passava justamente no Povoado de Bom Jesus do Pirapetinga (Manhumirim). Um dos caminhos pelo qual se chegava a Minas. 1819 Vinda dos imigrantes suíços para Nova Friburgo (RJ). 1822 As instruções a SCHAEFFER são assinadas (21.08.1822). SCHAEFFER parte para *Havre. 1823 Abril de 1823 SCHAEFFER chega a Frankfurt na Alemanha e organiza o primeiro navio de imigrantes para o Brasil. Primeira experiência dos colonos alemães com as terras de Nova Friburgo (RJ) Famílias de imigrantes alemães vêm para o Brasil, por causa de D. Leopoldina, (de nacionalidade austríaca), esposa de D. Pedro I, ela é filha do Imperador da Áustria 1824 Muitos imigrantes alemães, mais da metade, pedem desligamento da colônia com o intuito de buscar outras terras e melhorar a vida em outros lugares. 1826 Chega ao Rio de Janeiro o navio Ana Luzia em 01.01.1826. Sendo o último navio trazendo imigrantes alemães. 1829 Encerra-se pelo menos oficialmente o grande êxodo de imigração alemã para terras brasileiras. 1835 Entram 400 mil imigrantes no Brasil de vários países da Europa. 1851 Nasce em Cantagalo (RJ), João Francisco Carlos Hübner aos (24.09.1851). O pastor da Colônia alemã Frederico Sauerbronn informa ao Governo Imperial o desempenho da Colônia e dos imigrantes, inclusive, o número de habitantes (1496).
  • 13. 1860 Carangola torna-se distrito de Paz pela lei Provincial n° 1097 (07.10.1860) com a denominação inicial de São Paulo de Muriaé. Margeando o Rio Carangola os colonos alemães chegam à serra de Vargem Grande (Alto Jequitibá). 1862 Tombos é cidade pela Lei Provincial n° 605 (21.05.1862). Subindo o Rio Carangola, via Tombos, a família Hübner e outros colonizadores alcançam a cabeceira do Rio Jequitibá logo depois desta data. 1867 Chegada à região de Alto Jequitibá das famílias de imigrantes suíços, alemães e portugueses. Nasce em Cantagalo (RJ) Hermenegildo Hübner. 1868 Nesta data provavelmente, a família Hübner chega à região de Alto Jequitibá e adquire terras na cabeceira do Ribeirão Jacutinga. 1885 Aos (24.02.1885) nasce João Hübner França. 1890 Nascimento de Manoel Carlos Hübner, em Jacutinga, filho do Casal João F. Carlos Hübner e Ana Cândida (L. 01, fls. 026 v., n° 081), sendo os avós maternos Manoel Corrêa e Ritta Cândida. 1906 Casamento de João Hübner França e Regina Gomes (em São Sebastião da Barra) Carangola (MG). Data do casamento: (09.12.1906) 1914 João Francisco Carlos Hübner sai de Alto Jequitibá (cabeceira do Ribeirão Jacutinga) para residir em Ocidente (município de Mutum). A família transfere-se para o município, e fica para trás Manoel Carlos Hübner. Ele é convidado a morar na Fazenda de Cândido Rodrigues, onde trabalhou e residiu com a família um ano e depois juntou-se aos irmãos na Fazenda Duas Barras. 1919 João Hübner França muda-se para Lajinha (MG). 1932 Morre aos (22.03.1932), com 81 anos de idade, João Francisco Carlos Hübner. O corpo foi enterrado no cemitério de Ocidente. L.4, fl. 20. 1933 Morre em Ocidente *Hermenegildo Hübner aos 66 anos. (28.03.33) L.4, fl. 101. *Ele era muito trabalhador, tinha barba longa e branca, carinhoso com os netos e filhos. Deixou bens e lutou para garantir o futuro dos filhos até no dia de morrer.
  • 14. PARTE IX - A TRAJETÓRIA DOS IRMÃOS HÜBNER A respeito da transferência da família HÜBNER de “Cantagalo - (RJ)” para ALTO JEQUITIBÁ (MG), não se pode fazer uma narrativa detalhada. Mas sabe-se que a família tinha como ponto em comum com os outros imigrantes, que primeiro alcançaram a região, o mesmo objetivo: “encontrar prosperidade, terras férteis e desabitadas.” Os primeiros descendentes da família: (João Francisco Carlos Hübner, Frederico Hübner, Guilhermina Josefina Hübner, Francisco Hübner, Conrado Hübner e Hermenegildo Hübner) entraram na região pelas montanhas de Vargem Grande na data provável de (1867- 1868), junto com outras famílias de imigrantes, segundo relatos de descendentes mais antigos. Eles vieram de Cantagalo (RJ) em companhia de dezessete famílias estrangeiras que provavelmente tenham deixado parentes na Alemanha. Naquela data chegaram a ALTO JEQUITIBÁ os irmãos HÜBNER: “JOÃO FRANCISCO CARLOS HÜBNER, HERMENEGILDO HÜBNER, FREDERICO HÜBNER, FRANCISCO HÜBNER, CONRADO HÜBNER e GUILHERMINA JOSEFINA HÜBNER”. Filhos de (Francisco Hübner e Anna Isabel Hübner). Telvino César nascido em 1914, ex-morador de Jacutinga, afirma ter conhecido a família, só não lembra muitos detalhes, porque era menino na época, mas narrou uma historia interessante: “Conheci em 1925 Alfredo França e João França, depois os França mudaram-se para Lajinha e o Córrego dos França passou a ser conhecido por outro nome, assim que o lugar recebeu outros moradores. Sr. Telvino César disse que a família França plantava café, negociava bois e porcos, plantava cana e fazia bastante rapadura. Outra pessoa que deu informações sobre a fazenda dos França em Jacutinga, é o Sr. João Verly que veio de Nova Friburgo (RJ). “Disse ter ido algumas vezes à fazenda deles, onde havia muitas festas religiosas.” Também as netas de Eugênio Sanglard afirmam que foram vizinhas de Conrado Hübner e os irmãos dele, quando moravam em Jacutinga. Acompanhando outras famílias, os Hübner, chegaram a Alto Jequitibá, adquiriram terras na cabeceira do Ribeirão do Jacutinga (lugar assim chamado por existirem muitas aves com este nome, ave esbranquiçada e arisca). Animados com as novas terras, cultivavam cana-de-açúcar, milho, arroz, hortaliças, além do café que vendiam em Carangola (MG). Criavam gado, galinhas e porcos. 3.1 - O COMEÇO EM JACUTINGA A primeira geração da família Hübner a chegar às terras de Alto Jequitibá, (que eram seis irmãos), veio com os pais Francisco Hübner e Anna Izabel. Compraram terras na Cabeceira do Ribeirão Jacutinga e ficaram morando neste Córrego. Nesta ocasião, João Francisco Carlos Hübner, um dos filhos (de Francisco e Anna Izabel) tinha quase vinte anos, ele nasceu em Cantagalo Fazenda de Guilhermina Josefina Hübner e José V. Terra - (RJ) em 1851. Jacutinga - Alto Jequitibá (MG).
  • 15. João Francisco Carlos Hübner casou-se com Ana Cândida (da família dos Corrêa), e os filhos foram posteriormente registrados no Cartório Civil de Manhumirim. Encontram-se igualmente registrados em Manhumirim (MG), os filhos de Guilhermina, Francisco, Frederico, Hermenegildo e Conrado. Sendo que Alfredo Hübner e João Hübner França ficaram mais conhecidos na região e são lembrados até hoje por ex-moradores. Os Hübner começaram a sair de Jacutinga a partir de 1914, tendo residido nesta região uns 46 anos, o bastante para não serem esquecidos facilmente. Há registro sobre uma grande festa, que aconteceu em 1906, na fazenda de João F. Carlos Hübner e Anna Cândida. “O terreiro ficou cheio de parentes e amigos, que entusiasmados, comemoraram com fogos e músicas, a chegada de João Hübner França e Regina Gomes, após o casamento realizado em São Sebastião da Barra. O passado na Fazenda dos França resumia-se em trabalho assíduo. As mulheres, daquela época, habilidosas, costuravam e bordavam. Das roupas que iam ficando velhas, confeccionavam roupas novas para elas e faziam ternos para os maridos, ou para quem pudesse pagar cinco mil Réis pelo feitio. As mulheres que viajavam, ou em ocasiões de festa na Igreja, usavam longos vestidos, luvas brancas, lenços importados e sombrinha. Já os homens invariavelmente trajavam ternos azul- marinho. No trabalho de todos os dias, os homens iam fazer derrubadas na matas para cultivar café e arroz, (os grãos eram socados para consumo em um pilão). Uma vez ensacado, o café era vendido na cidade de Carangola (MG), cidade mais próxima, bem movimentada por comerciantes, tropeiros e trabalhadores que enchiam as ruas para vender e comprar. O costume nas fazendas em geral era levantar-se antes das cinco horas da manhã, comer bolinhos fritos na gordura e tomar café com leite antes de ir para as lavouras e às oito horas almoço, às treze jantar e às vinte ceavam todos juntos. Em quase todas as fazendas a movimentação constituía-se em cultivar café, milho, arroz, mamão, banana, cana-de-açúcar, mamona, mandioca, goiaba vermelha, batata e hortaliças, bem como alambicar cachaça, fazer rapadura e melado. As fazendas tinham terreiros enormes para secar café e bater feijão. Era impossível comer tudo que se plantava, sobravam cereais nas tulhas, pois a terra era muito fértil e a colheita abundante, além disso havia enorme quantidade de peixes nos rios e os porcos eram bravos, magros e engordavam pouco. Naquela época era permitido andar armado de garrucha e espingarda, tão-somente para defender-se dos animais ferozes e selvagens. As matas eram cheias de macacos alegres e sem-vergonha, pacas, capivaras, onças, tamanduás, porcos-espinhos ou (ouriços-cacheiros), porcos-do-mato, preguiças, guarás e aves como papagaio e jacu... Havia bom gosto para construção, erguiam-se moradas imponentes e altas, com esteios de baraúna, assoalho com madeira de lei, forro de cedro, telhados resistentes, paredes emboçadas e caiadas, inúmeras janelas e quartos, alpendres, salas espaçosas e corredores longos. Na cozinha o fogão de tijolos, à lenha, com chaminé, muito bem acabado para não enfumaçar dentro de casa. Pois a família tomava as refeições nas grandes mesas da cozinha, que eram acompanhadas de dois bancos bastante longos e pesados. Próximo à cozinha ficava um quarto para banhos de bacia e uma despensa, na qual se guardavam alguns cereais, carne de lata e gordura de porco. Para hospedar pessoas estranhas, existiam cômodos longe ou mesmo embaixo da casa. Os que vinham de muito longe tinham que trazer recomendação de pessoas amigas e conhecidas.
  • 16. Perto de casa, também ficava o curral e lugar próprio para guardar arreamentos de tropa e camas para os tropeiros. Na varanda, um tanque com água corrente, sem torneiras. O forno para assar biscoitos de polvilho, broas, brevidades, bolos e carnes. Latas cheias de doce de mamão ralado e comida à vontade ficavam sobre as mesas, pois nas fazendas, recebiam-se muitas visitas de parentes, vizinhos e gente que vinha para dormir. Em Jacutinga, em ocasiões de festas religiosas, os moradores católicos geralmente dirigiam-se ao Bom Jesus de Pirapetinga (Manhumirim), que em 1870, tinha apenas uma capela, construída de pau a pique, emboçada e caiada de branco. Não havia Padre no lugar, ele vinha de longe. A região era encruada, emperrada, sem perspectiva, sem desenvolvimento, porque não havia Banco para empréstimos e muito menos corria dinheiro. Em dezembro de 1888, a população da redondeza de Bom Jesus de Pirapetinga, tinha um Cartório Civil, enquanto Manhuaçu era cidade desde 1881. PARTE X - GENEALOGIA Os descendentes mais antigos da família Hübner, os seis irmãos: João Francisco Carlos Hübner, Hermenegildo Hübner, Frederico Hübner, Francisco Hübner, Conrado Hübner, Guilhermina Josefina Hübner. São provenientes de Cantagalo (RJ) e ao que parece, chegaram à região de Alto Jequitibá (MG) entre os anos de (1867-1868). 1 - João Francisco Carlos Hübner casou-se com Ana Cândida do Espírito Santo. Filhos: a)- Juvenal Carlos Hübner, b)- Joviano Carlos Hübner, c)- João Hübner França, d)- Corgino Carlos Hübner, e)- Carmindo Carlos Hübner, f)- Roldão Carlos Hübner, g)- Francisco Carlos Hübner, h)- Manoel Carlos Hübner, i)- Altina Hübner, j)- Olinda Hübner de Medeiros, l)- Nicolina Hübner, m)- Cecília Hübner. 2 - Francisco Hübner casou-se com Iria Maria dos Anjos. (1ª família). Filhos: a)- Alfredo Hübner, b)- Virgílio Ferreira Hübner, c)- Maria Joaquina Hübner, d)- *Francisco Hübner Júnior, e)- Gumercindo Hübner. a)- *Alfredo Hübner primeiro prefeito de Iúna. d)- *Francisco Hübner Júnior mudou-se com os filhos para Petrópolis, nasceu aos (18.09.1896) L.02, fls. 085, Cartório Civil de Manhumirim (MG). Avós maternos: (Esq. para dir. Guilhermina, Cecília, Alfredo Hübner, Bonifácio José Ferreira e Maria Joaquina de Eva Hübner, Almeidina, Geronídio. As crianças: Edir, Eny, Elzi, Adenir, Mª José e Valdemiro) Paula Cunha. d)- *Francisco Hübner Júnior morou em Alegre, tendo ficado doente, veio se tratar com o irmão Alfredo Hübner, na Fazenda Duas Barras, fez tratamento a base de ervas medicinais e depois foi embora para Petrópolis (RJ). Francisco Hübner: (2° casamento: com Maria Borel) Filhos: a)- José Borel Hübner, b)- João Borel Hübner, c)- Jovelina Borel Hübner, d)- Ilídia Borel Hübner, e)- Dorico Borel Hübner, f)- Ana Borel Hübner. (*Depois que Iria Maria Dos Anjos faleceu, Francisco Hübner casou-se com Maria Borel)
  • 17. (Esq. p/ dir.: Laíde, Virgílio F. Hübner, Olinda, M.ª Hübner e J. Valério). 3 - Guilhermina Josefina Hübner casou-se com José Valério Terra. Filhos: a)- Cecília Velério Hübner, b)- Ana Valério Hübner, c)- Maria Valério Hübner, d)- Francisco Valério Hübner, e)- Dorico Valério Hübner. 4 - Conrado Hübner casou-se com *Maria (Bicota). Filhos: a)- Pedro Hübner, b)- Filipe Hübner, c) Arminda Hübner, d) Ilídio Hübner, e)- Isaltina Hübner, f) - Maria Hübner, g)- Egídio Hübner, h)- José Hübner. *Maria (Bicota) era irmã de Iria Maria dos Anjos. 5 - *Hermenegildo Hübner casou-se com *Sebastiana Fideles do Amor do Divino. *Irmã de José Fidelis de Miranda (pai de Elvira). (Marcílio Hübner) Filhos: a)- Marcílio Hübner de Miranda, b)- *Hermenegildo Hübner de Miranda (Neném França ou Neném Minigildo), c)- *Ludovino Hübner de Miranda (Dóve), d)- Vitalino Hübner de Miranda, e)- *Maria Hübner de Miranda, f)-*Cláudio Hübner de Miranda (Nãna), g)- *Francisco Hübner de Miranda. *Declarante do óbito de Hermenegildo Hübner é Chico França. b)- (*Neném França ou Neném Minigildo) há uma rua em homenagem ao seu nome em Pequiá (ES). Chama-se Rua Hermenegildo Hÿbner de Miranda. Ele foi Prefeito de Iúna (ES). c)- *Ludovino (Dóve) morou em Himalaia Ocidente Município de Mutum. e)- *Maria Hübner de Miranda não se casou. f)- *Cláudio é (Nãna), morou em Pequiá e depois Iúna (ES).
  • 18. (Casal: Frederico H. de Miranda (Dico) e Josefina Dorotéia Nunes) Esq. para a. dir.: Ana H. de Faria (Sinhana), Regina Coeli (neta) e Almerinda Faria - filha) 6 - *Frederico Hübner casou-se com Ambrosina Miranda Hübner. Filhos: a)- *Alfredo Hübner de Miranda, b)- Frederico Hübner de Miranda (Dico), c)- Francilina Hybner de Miranda (Nenzá), d)- Cláudio Hübner de Miranda, e)- Ana Hübner de Miranda (Sinhana), f)- Maria Hübner de Miranda, g)- Zorádia Hübner de Miranda, g)- *Francisco Hübner de Miranda. g)- *Nasceu aos (29.08.1890) em Jacutinga Alto Jequitibá. N° 46, fls. 014 v., L. 01. (avós maternos: Claudio José Miranda e Francelina Carolina de Jesus). (*Após a morte de Ambrosina Miranda Hübner, *Frederico Hübner casou-se com Paulina Alves Hübner). *Em 1945, Paulina morava no Bairro do Roque, em Manhumirim, com as filhas: Elvira e Maria de Lurdes, enquanto Ormenzinda já era casada e residia na época em Pequiá). Obs.: a)- *Alfredo Hübner de Miranda casou-se com Cicília, filha de João Francisco Carlos Hübner, prima em 1° grau. Inicialmente ele morava em Pequiá, depois mudou-se para a Fazenda dos França em Ocidente. Filhas de Frederico Hübner (2ª casamento): a)- Ormenzinda Hübner, b)- Elvira Hübner (Vivi), c)- Maria de Lurdes Hübner Destro (Lilia)
  • 19. (Agachados: Noel, Gilson, Hernandes e José Geraldo/ Em pé: Saulo, Humberto, Geny, Geildésio, Irani, Narciso. No alpendre: Juvenal, D. Leonídia e outros) 1)- NETOS DE JOÃO FRANCISCO CARLOS HÜBNER: a)- 1. Geny Hübner, 2. Irani Hübner Machado, 3. Noel Hübner Ribeiro, 4 Narcizo Hübner Ribeiro, 5. Humberto Hübner Ribeiro, 6. Saulo Ribeiro Hübner, 7. Hernandes Hübner Ribeiro, 8. José Geraldo Hübner Ribeiro, 9. Gilson Hübner Ribeiro, 10. Gildésio Hübner Ribeiro. a)- (Filhos de Juvenal Carlos Hübner e Leonídia Ribeiro). b)- 1. Placidino Hübner Rodrigues (Crioulo), 2. Elvira Hübner, 3. Manoel Carlos Rodrigues Hübner (Quita), 4. José Hübner Rodrigues (Dedé), 5. Maria Hübner, 6. Francisco Hübner Rodrigues (Chiquinho), 7. Iracema Hübner de Brito, 8. Geraci Hübner de Souza (Ceci). b) (Filhos de Joviano Carlos Hübner e Maria Rodrigues Hübner. Fazenda Duas Barras
  • 20. c)- 1. Hilda Hübner Gomes, 2. Nelson Hübner Gomes, 3. Edson Hübner Gomes, 4. Celson Gomes Hübner, 5. Jeferson Gomes Hübner, 6. Zilda Hübner Gomes, 7. Washington Hybner França, 8. Hudson Hübner França, 9. Nilda Hübner Gomes. c)- (Filhos de João Hübner França e Regina Gomes Hübner) d)- 1. *Hiolando Hübner (Fizinho), 2. *Geronídio Hübner (Ídio), 3.*Valadares Hübner (Dadá), 4. Durval Hübner (Baiano), 5. *Itajiba Hübner, 6. Isalino Hübner. d)- (Filhos de Corgino Carlos Hübner e *Alice Balbino de Oliveira (irmã de D. Caixeira 1ª família). Tota e Dadá Observações sobre a 1ª família de Corgino: *1. Fizinho casou-se com Lucília irmã de Adegina. *2. Ídio casou-se com Almeidinha irmã de Eva, (filha de Alfredo Hübner). *3. Dadá casou-se com Adegina irmã de Lucília. d)- 1. *Irani Hübner. (Filha de Corgino Carlos Hübner e Mariquinha Baiana). *Irani Mora em São Paulo (SP). d)- 1.a- Maria Hübner (Maria do Divaldo), 2. Corgino Hübner (Quim). (Filhos de Corgino Carlos Hübner e *Avelina de Oliveira 2ª família). (Filhos de Corgino Carlos Hübner e Adair Rodrigues - 3ª família). *Adelino e Adelina são gêmeos d)*1. Milton Hübner, 2. Hurbano Hübner, 3. José Hübner, 4. Idelfonso Hübner, 5. *Adelino Hübner, 6. Adelina Hübner, 7. Ana Hübner, 8. Cirley Hübner (Filhos de Corgino Carlos Hübner e Adair Rodrigues 3ª família).. e)- 1. Geraldo Carmindo Hübner. (Filho de Carmindo Carlos Hübner). * Geraldo Carmindo mora em Belo Horizonte no Bairro Industrial. Filhos: Antônio, Zezinho, e Leda. e)- 1. *Eva Hübner, 2. *Pedro Hübner. (Filhos de Carmindo Carlos Hübner e Antônia Maria de Jesus 2ª família). *Eva Hübner nasceu em Chalé - Município de Lajinha (MG) - aos (29.05.1930) e casou-se com Lorival em setembro de 1946. *Pedro Hübner nasceu em Ocidente - Município de Mutum - aos (29.06.1932), mudou-se com a família para Mantena, região norte do Espírito Santo.
  • 21. f)- 1. *Edvaldo Hübner, 2. *Dinarte Hübner, 3. *Abelar Hübner, 4. *José Hübner, 5. *Maria Hübner, 6. *Geralda Hübner, 7. *Diva Hübner. (Filhos de Roldão Carlos Hübner e Rosalina Barbosa Hübner). *1. Edvaldo - Nascimento:(29/09/28), *2. Dinarte - Nascimento: (dezembro de 1920), *3. Abelar - Nascimento: (04/06/1919), *4. José - Nascimento: 06/02/1931), *5. Maria - Nascimento: (06/02/1931), *6. Geralda - Nascimento: (16/03/1933), 7. Diva - Nascimento: (14/09/1928). Fazenda de Francisco Carlos Hübner Esq. pa. direita: 2° Tota Detalhe: Desfile Cívico Dir. pa. esquerda: 1º Chico França, 2º Chico Branco g)- 1. Áurea Hübner Gomes, 2. Laurentino Hübner Gomes. (Filhos de Francisco Carlos Hübner e Maria Gomes Hübner 1ª família) g)- 1. Gilberto Hübner (Jiló), 2. Judite Hübner, 3. Nair Hübner, 4. Florentino Hübner (Tota), 5. Francisco Hübner de Oliveira, 6. Jandira Hübner, 7. Ana Hübner, 8. Enedina Hübner. (*Filhos de Francisco Carlos Hübner e Dona Caixeira: Avelina Balbino de Oliveira 2ª família). g)- 1. Irani Hübner, 2. Ivani Hübner, 3. Jurani Hübner. (*Filhos de Francisco Carlos Hübner e Elvira) h)- 1. Zeni Hübner, 2. Jurandir Hübner, 3. Maria Hübner (Dona Neném), 4. Odorico Hübner, 5. Teodorico Hübner (Nenzinho), 6. Herotildes Hübner, 7. Venina Hübner Roberto, 8. Sebastião Hübner, 9. Daíce Hübner, 10. Ozires Hübner, 11. Ceci Hübner, 12. Sidnei Hübner França (Teco). Filhos de Manuel Carlos Hübner e Madalena Leopoldina Ferreira). (Esq. para dir.: Herotildes, Venina, Sebastião, D. Madalena, Teco, Daíce e Ozires)( atrás: M. França, Leni, Ceci, Jurandir, Maria, Teodorico, Odorico).
  • 22. i)- 1.a- Gilson Hübner, 2.b- *Nelson Hübner, 3.c- Geralda Hübner. (Filhos de Altina Hübner (e Hermenegildo Hübner de Miranda Neném França). Obs.: 2.b- *Nelson estudou no Colégio Evangélico de Alto Jequitibá, mudou-se para o Rio de Janeiro e na Aeronáutica sofreu um acidente de avião. A morte de Nelsinho abalou demais a saúde do pai Neném Minigildo ou Neném França. j)- 1.a- Geralda Hübner, 2.b- Dejanira Hübner, 3.c- Marina Hübner, 4.d- Valadares Hübner de Medeiros, 5.e- Torresceli Hübner de Medeiros, 6.f- Nilo Hübner de Medeiros. (Filhos de Olinda Hübner de Medeiros e Cirilo Hübner de Medeiros). l)* (Filhos de Nicolina Hübner). *(Sabe-se que Nicolina Hübner morava no Rio de Janeiro e visitou os irmãos na Fazenda Duas Barras somente uma vez. Todos que a conheceram nesta época, lembram de uma mulher fina, bem vestida e muito educada. E após esta visita, ela não fez mais contatos com parentes). m)- 1. Alfredo Hübner Neto (+1935), 2. Tarcísio Hübner de Miranda, 3. Frederico Hübner de Miranda. (24 dias de vida), 4. João Hübner de Miranda, (Nascimento: 25/03/1913), em Santana de José Pedro, 5. *Ormezinda Hübner de Miranda. (Nascimento: 09/01/1918), 6. Ana Hübner de Miranda (Nascimento: 27/02/1916). Filhos de *Cecília Hübner e Alfredo Hübner de Miranda. *5. Ormezinda casou-se com José Amâncio de Carvalho. *(Após o falecimento de Cecília Hübner, Joviano Carlos Hübner - (Jóve) comprou as terras da irmã. A família foi-se embora da Fazenda Duas Barras. Os filhos voltaram à casa de Joviano Carlos Hübner uma vez. Depois disso não visitaram mais os parentes). 2)- NETOS DE FRANCISCO HÜBNER (1° matrimônio). a)- 1. Almeidina Hübner, 2. Guilhermina Hübner, 3. Eva Hübner. (Filhos de Alfredo Hübner França e *Cecília Valério Hübner - *(filha de Guilhermina Josefina Hübner primos) .b)- Olinda Valério Hübner, 2. José Valério Hübner, 3. Alaíde Valério Hübner, 4. Euclides Hübner. (Filhos de Virgílio Ferreira Hübner e *Maria Valério Hübner- *filha de Guilhermina Josefina Hübner - primos). c)- 1. Aristides Hübner, 2. José Valério Hübner. (*Filhos de Maria Joaquina Hübner e Francisco Valério Hübner (1° matrimônio filho de Guilhermina). c)- 1. Nelson Hübner. (2° matrimônio). *(Filho de Maria Joaquina Hübner e *Idelfonso Rodrigues de Paulo). d)- 1. Maria da Penha Hübner, 2. Edith Hübner, 3. Ari Hübner França, 4. Siney Hübner, 5. Maria José Hübner, 6. Elza Maria Hübner. (Filhos de Gumercindo Hübner e Geralda Arsênio).
  • 23. 2)- *NETOS DE FRANCISCO HÜBNER: (2° matrimônio) a)- 1. Carlinda Borel Hübner, 2. José Borel Hübner, 3. Eny Borel Hübner. (Filhos de *José Borel Hübner, ele conhecido por José Branco e a mãe conhecida por Neguinha). b)- 1. Maria da Penha Borel Hübner, 2. Alzira Borel Hübner. (Filhos de João Borel Hübner). c)- 1. José Borel Hübner, 2. Moacir Borel Hübner, 3. Sebastião Borel Hübner, 4. Geraldo Hübner, 5. Nego. (*Filhos de Jovelina Borel Hübner e Efigênio Marciano). d)- 1. Maria Borel Hübner, 2. Ana Borel Hübner, 3. Joaquim Borel Hübner, 4. Nelson Borel Hübner, 5. Alaíde Borel Hübner, 6. Elza Borel Hübner, 7. Valdécio Borel Hübner, 8. Valtair Borel Hübner. (Filhos de Ilídia Borel Hübner e João Raimundo). e)- 1. Dorico Borel Hübner mudou-se e ninguém conhece a família dele. f)- 1. Ana Borel Hübner não se casou não gerou filhos. 3)- *NETOS DE GUILHERMINA JOSEFINA HÜBNER: a)- 1. Almeidina Hübner, 2. Guilhermina Hübner, 3. Eva Hübner. (Filhos de *Cecília Valério Hübner e Alfredo Hübner primos). b)- 1.a- Hilda Valério Hübner. (Filha de Ana Valério Hübner). c)- 1. Olinda Valério Hübner, 2. José Valério Hübner, 3. Alaíde Valério Hübner, 4. Euclides Valério Hübner. (Filhos de Maria Valério Hübner e Virgílio Valério Hübner - primos ele e Alfredo Hübner são irmãos). d)- 1. Aristides Hübner, 2. José Valério Hübner. (Filhos de Francisco Valério Hübner e Maria Joaquina Hübner). e)- 1. *José Hübner, 2. Maria da Glória Hübner. (Filhos de Dorico Valério Hübner e Carolina Sathler Hübner).
  • 24. 4)- NETOS DE CONRADO HÜBNER: a)- 1. Ilza Hübner, 2. Verotides Hübner, 3. Cláudio Hübner. (*Filhos de Pedro Hübner e Zeneide Moreira). b)- 1. José Hübner, 2. Sebastião Hübner, 3. Marta Hübner, 4. Maria Hübner, 5. Lúcio Hübner. (Filhos de Filipe Hübner e Maria Rosa da Encarnação Irmã de Riguinel). c)- 1. + Zulmira Hübner, 2. + Geraldo Hübner, 3. *Ester Hübner. (Filhos de Arminda Hübner e Manoel Corrêa) d)- 1. *Eurides Hübner. (Filho de Ilídio Hübner). e)- 1. Maria Hübner, 2. Elvelina Hübner, 3. Alfredo Hübner (Alfredinho). (Filhos de Isaltina Hübner e Riguinel). f)- 1. Gomercindo Hübner, 2. Geraldo Hübner, 3. Geronídio Hübner, 4. Izilda Hübner, 5. Ilda Hübner. (Filhos de *Maria Hübner e *João Luís). *Maria Hübner morava na Fazenda de Joviano Carlos Hübner (Jóve), é provável que tenha morrido aos 46 anos, conforme termo lavrado no Cartório de Ocidente Mutum (MG) *João Luís era parente do Sr. Olímpio Luís (Tratador). *João Luís acompanhou Alfredinho para Mantena (Norte do E. Santo). g) 1. Catarina Hübner. (Filhos de Egídio Hübner e Firmina). h)- 1. Isaltina Hübner, 2. José Hübner (filho), 3. Maria Hübner. (Filhos de José Hübner e Valentina).
  • 25. 5)- NETOS DE HERMENEGILDO HÜBNER: (Nelson Hübner de Miranda - neto de Hermenegildo (Maria Hübner de Freitas - neta de Hübner, ao centro entre Amigos) Hermenegildo Hübner) a)- *1. Hermenegildo Hübner de Miranda (neto), 2. José Hübner de Miranda, 3. João Hübner de Miranda, 4. Geraldo Hübner de Miranda, 5. Nelson Hübner de Miranda, 6. Ana Hübner de Miranda, 7. Almenzinda Hübner de Miranda, 8. Alcemira Hübner de Miranda, 9. Maria Hübner de Miranda (Freitas), 10. Arlinda Hübner de Miranda (Freitas), 11. Sebastiana Hübner Ribeiro, 12 Jandira Hübner de Miranda, 13. Enedina Hübner. (*Filhos de Marcílio Hübner Miranda e Maria Augusta Miranda). b)- 1. Walter Hübner de Miranda, 2. Gilson Hübner de Miranda, 3. Geralda Hübner de Miranda. (Filhos de Hermenegildo Hübner de Miranda (Neném França) e Altina Hübner). c)- 1. Sebastião Hübner de Miranda, 2. Italvina Hübner de Miranda, 3. Alcebíades Hübner de Miranda, 4. José Hübner de Miranda, 5. Olívia Hübner de Miranda, 6. Maria Hübner de Miranda, 7. Divino Hübner de Miranda. (Filhos de Ludovino Hübner Miranda (Dóve) e Maria Dorothéia do Amor Divino). d)- 1. Wilma Hübner de Miranda, 2. Elza Hübner de Miranda, 3. Ormezinda Hübner de Miranda, 4. Maria de Lurdes Hübner de Miranda, 5. José Maria Hübner de Miranda, 6. Eni Hübner de Miranda, 7. Elson Hübner de Miranda, 8. Jasson Hübner de Miranda. (Filhos de Vitalino Hübner de Miranda e Elvira Fidélis Miranda). e)- Maria Hübner de Miranda. (Não se casou, não gerou filhos). f)- 1.a Maria Hübner de Miranda, 2. Alcebíades Hübner de Miranda, 3. Virgílio Hübner de Miranda, 4. *Celau Hübner de Miranda. (Filho de Cláudio Hübner de Miranda (Nãna) e Nezinha).
  • 26. 6)- NETOS DE FREDERICO HÜBNER: a)- 1. Alfredo Hübner Neto (+1935), 2. Tarcísio Hübner de Miranda, 3. Frederico Hübner de Miranda (24 dias de vida), 4. João Hübner de Miranda Nascimento: 25/03/1913 em Santana de José Pedro), 5. Ormenzinda Hübner de Miranda, 6. Ana Hübner de Miranda (17/02/16). (Filhos de Alfredo Hübner de Miranda e *Cecília Hübner). Obs.: *Cecília é irmã de Juvenal Carlos Hübner e João Hübner França). b)- 1. Vidomar Nunes de Miranda, 2. Nicássio Nunes de Miranda, 3. Arnaldo Nunes de Miranda. 4. *Jaira Nunes de Miranda (Zizinha), 5. Ambrozina Nunes Hott (Filica). (Filhos de Frederico Hübner de Miranda (Dico) e *Joselina Dorotéia Nunes (Leleca). * Joselina é irmã de Manuel Nunes da Rosa e **Silvino Nunes da Rosa. (**Esposo de Zorádia). 4.d-*Zizinha mora na Rua Nunes da Rosa em Manhumirim. É esposa de e Henrique Segall. 5.e-*Filica mora em Manhumirim (MG). b)- (2ª família de Frederico – Dico): 1. Iraci Hübner de Miranda, 2. *Manoel Hübner de Miranda,. *Mora em Vitória (ES). (Filhos de Frederico Hübner de Miranda (Dico) e Leordina). c)- *1. Alice Hybner de Almeida, 2. José Hybner de Almeida, 3. Djalma Hybner de Almeida, 4. *Vitalino Hybner de Almeida, 5. *Cláudio Hybner de Almeida, 6. Terezinha Hybner de Almeida (Filhos de Francelina Hybner de Almeida e *Juvenal Rodrigues de Almeida). *Juvenal Rodrigues de Almeida, quando jovem, morou em Himalaia, município de Mutum (MG). Esq. p/ direita: Arnaldo, Vidomar, Nicássio, Jaíra e Ambrosina. (netos de Frederico Hübner)
  • 27. *Observações sobre a família de Frederico Hybner: 1. *Alice Hybner mora em Colatina (ES), 2. José Hybner de Almeida mora no Estado de São Paulo), 3. Djalma Hybner de Almeida mora no estado de Mato Grosso, 4. Vitalino Hybner de Almeida faleceu aos 19 anos, 5. Cláudio Hybner de Almeida faleceu ainda jovem, aos 17 anos, 6. Terezinha mora em Martins Soares (MG). d)- 1. Efigênia Hübner, 2. Hortência Hübner, 3. Erli Hübner, 4. *João Hübner, 5. Zorádia Hübner. (Filhos de Cláudio Hübner de Miranda e Zelma). 4. *João Hübner mora próximo ao trevo de Iúna (ES). e)- 1. Áurea Hübner Faria, 2. Almerinda Faria Hübner, 3. Lurdes Faria Hübner, 4. Maria Faria Hübner, 5. Ambrosina Hübner Faria. (Filhos de *Ana Hübner de Faria e Manoel Ribeiro de Faria). *Ana Hübner de Faria - óbito: (27/09/1981) L.05, fls.148. f)- 1. *Francelino Hübner de Miranda, 2. Cláudio Hübner de Miranda. (Filhos de Maria Hübner de Miranda e Carmindo Miranda). Dir. p/ esq.: Ambrosiana Hübner, Maria Hübner, Lurdes, Áurea e Almerinda. (netas de Frederico Hübner) Obs.: Francelino Hübner de Miranda (dono do cartório civil de Pequiá) casou-se com Áurea Hübner Gomes, filha mais velha de Francisco Carlos Hübner, fazendeiro e Subdelegado (Chico França, Duas Barras, município de Mutum). O casal não gerou filhos. Após a morte de Áurea, Francelino constituiu outra família. g)- 1. Maria Nunes Ker, 2. Evaristo Nunes da Rosa, 3. Laura Nunes Ker, 4. Silvino Nunes da Rosa Júnior, 5. Ambrosina Nunes Soares, 6. João Hübner Nunes, 7. Clara Nunes de Barro, 8. Alzira Nunes da Silva, 9. Júlia Hübner de Souza, 10. Amélia Nunes Calais, 11. Antônio Nunes da Rosa, 12. Silvina Nunes Monteiro). (Filhos de Zorádia Hübner de Miranda e Silvino Nunes da Rosa). Obs.: Silvino Nunes da rosa é irmão de Manuel Nunes da Rosa, Vereador da primeira Câmara Municipal de Manhumirim, em 1923, Município criado aos 07.09.1923. Lei estadual nº 843. Obs.: 1. Maria Nunes Ker reside em Manhuaçu,.2. Evaristo Nunes da Rosa reside em Reduto, 6. João Hübner Nunes reside em Belo Horizonte. 8. Alzira, Silvina e Antônio residem em Manhumirim.
  • 28. 6). NETOS DE FREDERICO HÜBNER (2ª família) a)- 1. Célio Hübner Nora (Celito), 2. Célia Hübner Nora, 3. Celcy Hübner Nora, 4. Ocedy Hübner Nora, 5. Celmy Hübner Nora, 6. Ceila Hübner Nora, 7. Cely Hübner Nora. (Filhos de Ormenzinda Hübner Nora e Álvora Nora). b)- 1. Maria Teuda Hübner, 2. José Hübner, 3. Paulina Hübner, 4. *Andréia Hübner, 5.*Célia Hübner, 6. *Marcelo Hübner. (Filhos de Elvira Hübner Nora (Vivi) e *Pierrozinho). Obs.: *Pierrozinho foi Prefeito de Governador Valadares. 4. *Andréia mora nos Estados Unidos, 5. *Célia (em Belo Horizonte), 6. Marcelo (em Belo Horizonte). c)- 1. *Márcio Hübner Destro, 2. *Evaldo Hübner Destro, 3. Lúcia Hübner Destro, 4. Leila Destro, 5. Maria Inês Hübner. (Filhos de Maria de Lurdes e *Dorcino André Destro - *Manhumirim) Obs.: 1. *Márcio é professor de Direito da Faculdade de G. Valadares. 2. *Evaldo mora em Governador Valadares. Os demais moram em Manhumirim.
  • 29. PARTE XI - BIBLIOGRAFIA 1. FERREIRA, Olavo Leonel. História do Brasil - 13ª edição 1988 São Paulo, Editora Ática. 2. CUNHA, Maria Suzel Coutinho Soares da. Cadernos de Cultura Série VIII Volume I Pró-memória - Centro de Documentação Histórica. Nova Friburgo (RJ) Prefeitura Municipal Departamento de Cultura - 1988 . 2. GRIPP, Cel. Roberto. Tavares, Nair Lima. Breder, Myrtes Sathler. Sathler, Rev. Anderson. HISTÓRIA DA IGREJA PRESBITERIANA DE ALTO JEQUITIBÁ. 4. Documentos avulsos referentes a anotações pessoais de Alfredo Hübner. 5. Documentos avulsos sobre João Hübner França. 6. Certidões de nascimento e Certidões de óbito sobre várias pessoas da família. 7. BOTELHO, Demerval Alves Pe. SDN. - História de Manhumirim. Município e Paróquia. Volume I (1808 a 1824) e volume II. Editora O Lutador, Belo Horizonte, 1987. 8. HÜBNER, Regina Gomes Família Hübner. História e Concentrações. Editora O Lutador. 1967. 9. HERINGER, Avelina (anotações de) ESCRITOS ESPARSOS 1985. Organizado por Berenice Heringer Governador Valadares (1985). II Encontro Nacional da Família Heringer. 10. SANGLARD, Pedro Elias Erthal. Família Sanglard. 1998. Associação Mathieu Sanglard. 11. Consultas feitas em livros do Cartório Civil de Ocidente Município de Mutum (MG). 12. Consultas feitas em livros do Cartório Civil de Pequiá Município de Iúna (ES). 13. Revista Mundo Jovem. 14. Novo dicionário da Língua Portuguesa. Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda.
  • 30. PARTE XII - RELAÇÃO DE PESSOAS ENTREVISTADAS 1. Sr. Telvino Cesar. (Morador de Alto Jequitibá- Trevo) idade: 84 anos 2. Isaura Hübner Rodrigues. (Ocidente Córrego da Ferrugem) 3. Eva Hübner. (Travessa 7 de setembro, 26 - Lajinha) 4. Terezinha Hübner de Miranda. (Martins Soares) 5. Geny Hübner. (Manhumirim) R.: Horfano Gonzaga, 421. 6. João Verly. (Córrego do Ouro Manhumirim). Idade: 96 anos 7. Silvina Nunes Monteiro. (Luís Quintino, 219 - Manhumirim). 8. Dorcino André Destro. (Rua: Roque Porcaro, 66 - Manhumirim). 9. Rita de Cássia Nora. (Rua: Hermenegildo Hübner de Miranda - Pequiá). 10. Célio Hübner Nora. (Rua: Juca Vieira, 100 - Manhumirim). 11. Sebastiana Hübner de Miranda. (Prata) Idade: 79 anos 12. José Sérvolo Hübner. (Rua: Sebastião Ambrósio, 84 - Lajinha) Idade: 81 anos 13. João Florindo (Ocidente, Município de Mutum). 14. Itajiba Hübner . (Rua: Cedro, 88 - B, Bairro Colonial - Belo Horizonte -MG). 15. Holando Ferreira. (Rua: Prof. José Raposo Pequiá (ES) - ). 16. Almerinda Faria Ferreira. (Rua: Prof. José Raposo Pequiá (ES) - ). 17. Venina Hübner. Idade: 86 anos (Mato Grosso). 18. Alzira Nunes da Silva. - Rua Luís Quintino B. Roque Manhumirim (MG). 19. Ambrosina Nunes Hott. - Rua: Luís Cantamissa Cidade Jardim Manhumirim (MG).
  • 31. PARTE XIII - DADOS SOBRE JOÃO CARLOS HÜBNER: Nasceu em Ocidente, município de Mutum (MG), em 1963. Aos 11 anos mudou-se para Manhumirim (MG). Conviveu desde pequeno, na Fazenda Duas Barras, com Juvenal Carlos Hübner, que lhe contava histórias sobre o passado da família. Fez a 1ª série no Grupo Escolar de Himalaia (Escola Francisco Carlos Hübner). Não morou com o pai Auz de Oliveira Vale, mas aprendeu o valor da família com o avô. Estudou na Escola Carolina Júlia Pereira (2ª, 3ª e 4ª séries). Fez o Ensino Fundamental no Colégio Estadual de Manhumirim. O Diretor na época era Prof. WASHINGTON HYBNER FRANÇA. Estudou no Seminário Apostólico Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento concluindo o Curso de TÉCNICO TRADUTOR E INTÉRPRETE em 1984. Trabalhou como professor de Língua Portuguesa na Escola Elias Gomes Corrêa em 1985. Atuou como professor de Língua Francesa na Escola Estadual de Manhumirim (MG) em 1986. Concluiu o Curso de Letras (Português/Inglês) na FAFILE -Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Carangola (MG), em 1990. Quando era professor de Língua Francesa em Alto Jequitibá, fez curso de Português/Francês na Faculdade de Filosofia e Letras de Caratinga (MG), em 1992. É professor efetivo de Língua Portuguesa em Escolas Estaduais de Martins Soares e Manhumirim. É pai de João Felipe Emerick Hübner e Michèle Hübner Oliveira. Iniciou a pesquisa aos 27.07.98 e encerrou aos 13 de maio de 2000. Manhumirim, 13 de maio de 2000. João Carlos Hübner
  • 32. Revisão: Prof. Paulo César Mendes e Profª. Rosângela Alves. “Parabéns pela obra! Você está prestando um excelente serviço aos Hübner. A pesquisa está bem feita e traz muita informação relevante para a família, que só mesmo um trabalho como esse poderia reunir e tornar acessível a todos.” (Paulo César Mendes).