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A LITERATURA É UMA LINGUAGEM
ESPECIAL, CARREGADA DE SENTIDOS E
CAPAZ DE PROVOCAR EMOÇÕES E
REFLEXÃO NO LEITOR!
AS FUNÇÕES DA LITERATURA
AS FUNÇÕES HEDONÍSTICA E CATÁRTICA
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 Hedonística:
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Asfunesdaliteratura

  • 1. A LITERATURA É UMA LINGUAGEM ESPECIAL, CARREGADA DE SENTIDOS E CAPAZ DE PROVOCAR EMOÇÕES E REFLEXÃO NO LEITOR!
  • 2. AS FUNÇÕES DA LITERATURA
  • 3. AS FUNÇÕES HEDONÍSTICA E CATÁRTICA Para os gregos...  Hedonística: hedon = prazer  Catártica: (Aristóteles) Tragédia - mímese (imitação) e catárse (efeito moral e purificador)
  • 4. Na modernidade...  Proporcionar prazer  Aliviar as tensões da alma humana  Chlovski: estranhamento desautomatização
  • 5. COMUNICAÇÃO, INTERLOCUÇÃO, RECRIAÇÃO  Literatura é linguagem!  Influencia e é influenciada....  O leitor NUNCA é passivo.  O escritor nem sempre é alheio à sua realidade.
  • 6. HUMANIZAÇÃO DO HOMEM  “A poesia é conhecimento, salvação, poder, abandono. Operação capaz de transformar o mundo, a atividade poética é revolucionária por natureza; exercício espiritual, é um método de libertação interior. A poesia revela este mundo; cria outro. Pão dos eleitos; alimento maldito. Isola, une.” Octávio Paz
  • 8.  O adeus de Teresa A vez primeira que eu fitei Teresa, Como as plantas que arrasta a correnteza, A valsa nos levou nos giros seus... E amamos juntos... E depois na sala “Adeus” eu disse-lhe a tremer co’a fala... E ela, corando, murmurou-me: “adeus”. Uma noite... entreabriu-se um reposteiro... E da alcova saiu um cavaleiro Inda beijando uma mulher sem véus... Era eu... Era a pálida Teresa! “Adeus” lhe disse conservando-a presa... E ela entre beijos murmurou-me: “adeus!” Castro Alves
  • 9.  Teresa A primeira vez que vi Teresa Achei que ela tinha pernas estúpidas Achei também que a cara parecia uma perna Quando vi Teresa de novo Achei que os olhos eram muito mais velhos que o resto do corpo (Os olhos nasceram e ficaram dez anos esperando que o resto do corpo nascesse) Da terceira vez não vi mais nada Os céus se misturaram com a terra E o espírito de Deus voltou a se mover sobre a face das águas. Manuel Bandeira