SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 20
de Dom João a UPP
A chegada da Corte Real
O Início de tudo...  Aproximadamente dois meses separaram a chegada da corte portuguesa e a criação da primeira instituição policial brasileira. A Intendência Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil, criada no dia 10 de maio de 1808, na cidade do Rio de Janeiro, apresentava como seu principal objetivo implantar a ordem em uma cidade marcada pela presença negra e pelas péssimas condições de salubridade.
A Polícia naquele momento  A atividade policial apresentava características muito variadas e diferentes da atual, sendo responsabilidade da polícia, ações, além da manutenção da ordem vigente.como a preservação dos espaços públicos, o abastecimento de água e a limpeza urbana
O Medo gerou o controle... O medo por parte da nobreza em viver em uma cidade com grande predomínio de negros escravos fez com que, um ano após a chegada da corte, fosse criada a Guarda Real de Polícia – GRP, corpo encarregado especificamente pela segurança e manutenção da ordem na cidade. A GRP estabeleceu medidas bem definidas de disciplinarização e controle, objetivando preferencialmente os escravos e negros libertos, sendo a truculência e a violência marcas fundamentais de tratamento e operacionalização dos seus objetivos
OFICIALMENTE: Entendendo a origem...  A história da Polícia Militar começou no ImpérioAs Polícias Militares brasileiras têm sua origem nas Forças Policiais, que foram criadas quando o Brasil era Império. A corporação mais antiga é a do Rio de Janeiro, a “Guarda Real de Polícia” criada em 13 de Maio de 1809 por Dom João 6º, Rei de Portugal, que na época tinha transferido sua corte de Lisboa para o Rio, por causa das guerras na Europa, lideradas por Napoleão. Foi este decreto que assinalou o nascimento da primeira Polícia Militar no Brasil, a do Estado da Guanabara.
Portanto, não foi o Policial que escolheu ser violento,perseguir o negro e não o Branco, o pobre e não o rico... Foi a sociedade, formada pelas elites, para atender a estas elites, que tinha leis para proteger os crimes praticados por esta mesma elite quem impôs  esta característica.  Não cabia ao policial prender o bem feitor e defender o negro fujão, ao contrário, ele deveria prender, torturar, perseguir o negro fujão e defender o Senhor de escravos. Um bom momento para entendermos as origens da violência policial no Rio de Janeiro
O mundo mudou o comportamento da polícia; NÃO!!! Nos anos seguintes, muitas transformações ocorreram na vida econômica e política do país. Paulatinamente, a escravidão foi sendo substituída pelo trabalho remunerado. Tal fato engendrou mudanças no olhar policial que, gradativamente, foi substituindo o seu objeto central de atenção. Se durante o período colonial e a maior parte do Império o olhar policial estava voltado para os escravos e negros libertos, com a abolição da escravidão e implantação do modelo republicano, o olhar policial passou gradativamente para os trabalhadores pobres e ex-escravos.  Não obstante as mudanças ocorridas na vida política e na economia brasileira, o ‘modusoperandi’ policial permaneceu quase que intocado, a manutenção da ordem continuou a ser feita através da violência institucionalizada contra o corpo das pessoas.
Ditadura, repressão e sociedade... Algum tempo depois, mais precisamente na década de 1950, Juscelino Kubitschek, preocupado com o crescimento da violência na cidade do Rio de Janeiro, então capital brasileira, passa a utilizar como forma de redução da dinâmica criminal os antigos métodos de aniquilamento. Inaugura-se assim, com a anuência das autoridades públicas, o famigerado ‘esquadrão da morte’, responsável nos anos seguinte pelo assassinato de inúmeros cidadãos brasileiros. Posteriormente, muitos dos integrantes dessa legião foram utilizados pelo aparato repressivo da Ditadura Militar, assumindo postos importantes em organismos como o DOI-CODI e o SNI4.
O controle do negro e a absolvição do nobre... O Jornalista que matou a Companheira em frente as câmeras da TV,  Quem vende as drogas? Quem comercializa as drogas? Quem são os donos das drogas? E se o Policial da UPP ao prender um jovem traficante lhe perguntasse quando a droga chegou no morro?  A Semelhança entre;  A burguesia da Corte e a classe média de hoje em dia...
O Quadro Atual... Brasileiro, E no Rio de Janeiro?  Atualmente, mesmo em um período histórico marcado pela democracia, parte da estrutura policial continua atuando como no passado. Diversos relatos apontam que a violência contra o corpo dos pobres e negros continua viva no seio das forças policiais, assim como na sociedade produzida  pelas elites, para proteger as elites... Da mesma forma, o extermínio dos transgressores, mesmo que não aceito por lei, continua sendo uma prática corriqueira e largamente utilizada pelas forças policiais como estratégia de controle e de ordenamento territorial.  O que deve ficar claro é que a violência policial cotidiana que assola a população da cidade co Rio de Janeiro não é resultado de ações reativas da polícia a violência do tráfico de drogas, mas o resultado de um processo construído em 200 anos de história.
	Qual desenho de Comunidade queremos que a Upp construa?
Esta? UPP, Novos rumos ou controle de outra forma?
Ou esta? UPP, Novos rumos ou controle de outra forma?
Seria interessante... Esqueceram de  Mim... Uma cena marcante deste filme é quando um policial aborda a criança protagonista, e lhe pergunta;  - Você não está na aula?
A Pergunta;  UPP; controle ou Ação Educativa? A mudança possível... Quantas crianças da comunidade faltaram a aula? Quem pratica esporte? Qual a atividade cultural para esta comunidade?
UPP; controle ou Ação Educativa? A mudança possível... E se o Policial da UPP ao prender um jovem traficante lhe perguntasse quando a droga chegou no morro? Em que meio de transporte? Quando?  Qual o papel desta polícia?
A Resposta;  Não há resposta...  A sociedade irá construir esta resposta! Devemos pressionar o Presidente, o Governador, o Juiz, a imprensa, o comandante... Mas sobretudo,  A sociedade deve querer uma polícia que não seja violenta, corrupta, autoritária...
Para Refletir,   “Todo camburão tem um pouco de navio negreiro (...)quem segurava com força a chibata agora usa farda (...)” 													O RAPPA, todo camburão tem um pouco de navio negreiro
Exposição produzida a partir do seguinte texto: Um bom momento para entendermos as origens da violência policial no Rio de Janeiro De autoria de: Leonardo Freire Marino Dr. em Geografia pela Universidade Federal Fluminense

Más contenido relacionado

Similar a De dom joão a upp

Sistema de segurança pública no brasil
Sistema de segurança pública no brasilSistema de segurança pública no brasil
Sistema de segurança pública no brasildiplosegciudadana2011
 
Modulo iv as forcas policiais
Modulo iv   as forcas policiaisModulo iv   as forcas policiais
Modulo iv as forcas policiaisLuiz Siles
 
(Livro) comando vermelho – a história secreta do crime organizado carlos am...
(Livro) comando vermelho – a história secreta do crime organizado   carlos am...(Livro) comando vermelho – a história secreta do crime organizado   carlos am...
(Livro) comando vermelho – a história secreta do crime organizado carlos am...FredericoAbdalla1
 
Policia E Cf De 88
Policia E Cf De 88Policia E Cf De 88
Policia E Cf De 88Josue Santos
 
Inconfidência nº 228‏
Inconfidência nº 228‏Inconfidência nº 228‏
Inconfidência nº 228‏Lucio Borges
 
Inconfidêcia nº 231‏
Inconfidêcia nº 231‏Inconfidêcia nº 231‏
Inconfidêcia nº 231‏Lucio Borges
 
Proposta de redação, o papel das forças policiais no século xxi
Proposta de redação, o papel das forças policiais no século xxiProposta de redação, o papel das forças policiais no século xxi
Proposta de redação, o papel das forças policiais no século xxima.no.el.ne.ves
 
VI ENAPS - Tribuna de Debates - APS e a questão racial
VI ENAPS - Tribuna de Debates - APS e a questão racialVI ENAPS - Tribuna de Debates - APS e a questão racial
VI ENAPS - Tribuna de Debates - APS e a questão racialRafael Digal
 
A EXCLUSÃO SOCIAL NO RIO DE JANEIRO NO SÉC. XX E XXI
A EXCLUSÃO SOCIAL NO RIO DE JANEIRO NO SÉC. XX E XXIA EXCLUSÃO SOCIAL NO RIO DE JANEIRO NO SÉC. XX E XXI
A EXCLUSÃO SOCIAL NO RIO DE JANEIRO NO SÉC. XX E XXIZelma Alzareth Almeida
 
Sociedade, cultura e cotidiano no Brasil Imperial
Sociedade, cultura e cotidiano no Brasil ImperialSociedade, cultura e cotidiano no Brasil Imperial
Sociedade, cultura e cotidiano no Brasil ImperialEdenilson Morais
 
JORNAL DO MUNICÍPIO - agosto 2015
JORNAL DO MUNICÍPIO - agosto 2015JORNAL DO MUNICÍPIO - agosto 2015
JORNAL DO MUNICÍPIO - agosto 2015Pery Salgado
 
População de rua e a Copa do Mundo de 2014
População de rua e a Copa do Mundo de 2014População de rua e a Copa do Mundo de 2014
População de rua e a Copa do Mundo de 2014VivaoCentro
 
GENTE DO POVO EM PERNAMBUCO da Revolução de.pdf
GENTE DO POVO EM PERNAMBUCO da Revolução de.pdfGENTE DO POVO EM PERNAMBUCO da Revolução de.pdf
GENTE DO POVO EM PERNAMBUCO da Revolução de.pdfProfThalesValeriano
 

Similar a De dom joão a upp (20)

Sistema de segurança pública no brasil
Sistema de segurança pública no brasilSistema de segurança pública no brasil
Sistema de segurança pública no brasil
 
Modulo iv as forcas policiais
Modulo iv   as forcas policiaisModulo iv   as forcas policiais
Modulo iv as forcas policiais
 
(Livro) comando vermelho – a história secreta do crime organizado carlos am...
(Livro) comando vermelho – a história secreta do crime organizado   carlos am...(Livro) comando vermelho – a história secreta do crime organizado   carlos am...
(Livro) comando vermelho – a história secreta do crime organizado carlos am...
 
Policia E Cf De 88
Policia E Cf De 88Policia E Cf De 88
Policia E Cf De 88
 
O lodo
O lodo O lodo
O lodo
 
Coluna janeiro
Coluna janeiroColuna janeiro
Coluna janeiro
 
Inconfidência nº 228‏
Inconfidência nº 228‏Inconfidência nº 228‏
Inconfidência nº 228‏
 
Inconfidêcia nº 231‏
Inconfidêcia nº 231‏Inconfidêcia nº 231‏
Inconfidêcia nº 231‏
 
Repassando
RepassandoRepassando
Repassando
 
Proposta de redação, o papel das forças policiais no século xxi
Proposta de redação, o papel das forças policiais no século xxiProposta de redação, o papel das forças policiais no século xxi
Proposta de redação, o papel das forças policiais no século xxi
 
VI ENAPS - Tribuna de Debates - APS e a questão racial
VI ENAPS - Tribuna de Debates - APS e a questão racialVI ENAPS - Tribuna de Debates - APS e a questão racial
VI ENAPS - Tribuna de Debates - APS e a questão racial
 
Depoimentomalhaes
DepoimentomalhaesDepoimentomalhaes
Depoimentomalhaes
 
A EXCLUSÃO SOCIAL NO RIO DE JANEIRO NO SÉC. XX E XXI
A EXCLUSÃO SOCIAL NO RIO DE JANEIRO NO SÉC. XX E XXIA EXCLUSÃO SOCIAL NO RIO DE JANEIRO NO SÉC. XX E XXI
A EXCLUSÃO SOCIAL NO RIO DE JANEIRO NO SÉC. XX E XXI
 
Sociedade, cultura e cotidiano no Brasil Imperial
Sociedade, cultura e cotidiano no Brasil ImperialSociedade, cultura e cotidiano no Brasil Imperial
Sociedade, cultura e cotidiano no Brasil Imperial
 
JORNAL DO MUNICÍPIO - agosto 2015
JORNAL DO MUNICÍPIO - agosto 2015JORNAL DO MUNICÍPIO - agosto 2015
JORNAL DO MUNICÍPIO - agosto 2015
 
População de rua e a Copa do Mundo de 2014
População de rua e a Copa do Mundo de 2014População de rua e a Copa do Mundo de 2014
População de rua e a Copa do Mundo de 2014
 
GENTE DO POVO EM PERNAMBUCO da Revolução de.pdf
GENTE DO POVO EM PERNAMBUCO da Revolução de.pdfGENTE DO POVO EM PERNAMBUCO da Revolução de.pdf
GENTE DO POVO EM PERNAMBUCO da Revolução de.pdf
 
13 os que começam e crimes do amor
13   os que começam e crimes do amor13   os que começam e crimes do amor
13 os que começam e crimes do amor
 
Psicologia social ii
Psicologia social iiPsicologia social ii
Psicologia social ii
 
Comissão da Verdade
Comissão da VerdadeComissão da Verdade
Comissão da Verdade
 

Último

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralQUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralAntonioVieira539017
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptRogrioGonalves41
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptNathaliaFreitas32
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Centro Jacques Delors
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docPauloHenriqueGarciaM
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedJaquelineBertagliaCe
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdfjacquescardosodias
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVlenapinto
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 

Último (20)

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralQUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 

De dom joão a upp

  • 1. de Dom João a UPP
  • 2. A chegada da Corte Real
  • 3. O Início de tudo... Aproximadamente dois meses separaram a chegada da corte portuguesa e a criação da primeira instituição policial brasileira. A Intendência Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil, criada no dia 10 de maio de 1808, na cidade do Rio de Janeiro, apresentava como seu principal objetivo implantar a ordem em uma cidade marcada pela presença negra e pelas péssimas condições de salubridade.
  • 4. A Polícia naquele momento A atividade policial apresentava características muito variadas e diferentes da atual, sendo responsabilidade da polícia, ações, além da manutenção da ordem vigente.como a preservação dos espaços públicos, o abastecimento de água e a limpeza urbana
  • 5. O Medo gerou o controle... O medo por parte da nobreza em viver em uma cidade com grande predomínio de negros escravos fez com que, um ano após a chegada da corte, fosse criada a Guarda Real de Polícia – GRP, corpo encarregado especificamente pela segurança e manutenção da ordem na cidade. A GRP estabeleceu medidas bem definidas de disciplinarização e controle, objetivando preferencialmente os escravos e negros libertos, sendo a truculência e a violência marcas fundamentais de tratamento e operacionalização dos seus objetivos
  • 6. OFICIALMENTE: Entendendo a origem... A história da Polícia Militar começou no ImpérioAs Polícias Militares brasileiras têm sua origem nas Forças Policiais, que foram criadas quando o Brasil era Império. A corporação mais antiga é a do Rio de Janeiro, a “Guarda Real de Polícia” criada em 13 de Maio de 1809 por Dom João 6º, Rei de Portugal, que na época tinha transferido sua corte de Lisboa para o Rio, por causa das guerras na Europa, lideradas por Napoleão. Foi este decreto que assinalou o nascimento da primeira Polícia Militar no Brasil, a do Estado da Guanabara.
  • 7. Portanto, não foi o Policial que escolheu ser violento,perseguir o negro e não o Branco, o pobre e não o rico... Foi a sociedade, formada pelas elites, para atender a estas elites, que tinha leis para proteger os crimes praticados por esta mesma elite quem impôs esta característica. Não cabia ao policial prender o bem feitor e defender o negro fujão, ao contrário, ele deveria prender, torturar, perseguir o negro fujão e defender o Senhor de escravos. Um bom momento para entendermos as origens da violência policial no Rio de Janeiro
  • 8. O mundo mudou o comportamento da polícia; NÃO!!! Nos anos seguintes, muitas transformações ocorreram na vida econômica e política do país. Paulatinamente, a escravidão foi sendo substituída pelo trabalho remunerado. Tal fato engendrou mudanças no olhar policial que, gradativamente, foi substituindo o seu objeto central de atenção. Se durante o período colonial e a maior parte do Império o olhar policial estava voltado para os escravos e negros libertos, com a abolição da escravidão e implantação do modelo republicano, o olhar policial passou gradativamente para os trabalhadores pobres e ex-escravos. Não obstante as mudanças ocorridas na vida política e na economia brasileira, o ‘modusoperandi’ policial permaneceu quase que intocado, a manutenção da ordem continuou a ser feita através da violência institucionalizada contra o corpo das pessoas.
  • 9. Ditadura, repressão e sociedade... Algum tempo depois, mais precisamente na década de 1950, Juscelino Kubitschek, preocupado com o crescimento da violência na cidade do Rio de Janeiro, então capital brasileira, passa a utilizar como forma de redução da dinâmica criminal os antigos métodos de aniquilamento. Inaugura-se assim, com a anuência das autoridades públicas, o famigerado ‘esquadrão da morte’, responsável nos anos seguinte pelo assassinato de inúmeros cidadãos brasileiros. Posteriormente, muitos dos integrantes dessa legião foram utilizados pelo aparato repressivo da Ditadura Militar, assumindo postos importantes em organismos como o DOI-CODI e o SNI4.
  • 10. O controle do negro e a absolvição do nobre... O Jornalista que matou a Companheira em frente as câmeras da TV, Quem vende as drogas? Quem comercializa as drogas? Quem são os donos das drogas? E se o Policial da UPP ao prender um jovem traficante lhe perguntasse quando a droga chegou no morro? A Semelhança entre; A burguesia da Corte e a classe média de hoje em dia...
  • 11. O Quadro Atual... Brasileiro, E no Rio de Janeiro? Atualmente, mesmo em um período histórico marcado pela democracia, parte da estrutura policial continua atuando como no passado. Diversos relatos apontam que a violência contra o corpo dos pobres e negros continua viva no seio das forças policiais, assim como na sociedade produzida pelas elites, para proteger as elites... Da mesma forma, o extermínio dos transgressores, mesmo que não aceito por lei, continua sendo uma prática corriqueira e largamente utilizada pelas forças policiais como estratégia de controle e de ordenamento territorial. O que deve ficar claro é que a violência policial cotidiana que assola a população da cidade co Rio de Janeiro não é resultado de ações reativas da polícia a violência do tráfico de drogas, mas o resultado de um processo construído em 200 anos de história.
  • 12. Qual desenho de Comunidade queremos que a Upp construa?
  • 13. Esta? UPP, Novos rumos ou controle de outra forma?
  • 14. Ou esta? UPP, Novos rumos ou controle de outra forma?
  • 15. Seria interessante... Esqueceram de Mim... Uma cena marcante deste filme é quando um policial aborda a criança protagonista, e lhe pergunta; - Você não está na aula?
  • 16. A Pergunta; UPP; controle ou Ação Educativa? A mudança possível... Quantas crianças da comunidade faltaram a aula? Quem pratica esporte? Qual a atividade cultural para esta comunidade?
  • 17. UPP; controle ou Ação Educativa? A mudança possível... E se o Policial da UPP ao prender um jovem traficante lhe perguntasse quando a droga chegou no morro? Em que meio de transporte? Quando? Qual o papel desta polícia?
  • 18. A Resposta; Não há resposta... A sociedade irá construir esta resposta! Devemos pressionar o Presidente, o Governador, o Juiz, a imprensa, o comandante... Mas sobretudo, A sociedade deve querer uma polícia que não seja violenta, corrupta, autoritária...
  • 19. Para Refletir, “Todo camburão tem um pouco de navio negreiro (...)quem segurava com força a chibata agora usa farda (...)” O RAPPA, todo camburão tem um pouco de navio negreiro
  • 20. Exposição produzida a partir do seguinte texto: Um bom momento para entendermos as origens da violência policial no Rio de Janeiro De autoria de: Leonardo Freire Marino Dr. em Geografia pela Universidade Federal Fluminense