A segunda geração do Romantismo brasileiro foi marcada pelo pessimismo e subjetivismo inspirados em Lord Byron. Poetas como Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Junqueira Freire escreveram sobre temas como a morte, o tédio e a fuga da realidade burguesa em versos mais livres. Esses jovens burgueses boêmios expressavam sua solidão e melancolia longe de casa nos salões da elite urbana.
7. Poetas desvinculados
com o compromisso da
nacionalidade e
desinteressados da vida
político-social do país.
8. Voltando-se para si mesmo os
escritores desse período abordavam o
pessimismo em protesto contra o
mundo burguês e se mostravam
entediados e em espera da morte.
9. Essa geração poética não
se identificava com os
valores da Revolução
Francesa, sentindo-se
diferentes do resto dos
escritores burgueses.
11. “ Mal do século”
( onda de pessimismo que se
traduzia em atitudes e valores
considerados decadentes na
época, como atração pela noite,
pelo vício e pela morte)
12. Os poetas se concentram no
subjetivismo, egocentrismo e
sentimentalismo.
13. Há o medo e o desejo
sobre o sentimento
amoroso.
14. A segunda geração do Romantismo
tem seus traços mais facilmente
identificáveis no campo da poesia e
seu marco inicial é dado pela
publicação da poesia de Álvares de
Azevedo (1831 - 1852), em 1853.
16. Essa exacerbação da sentimentalidade e
das fantasias da imaginação mórbida exige
uma versificação mais livre, menos
apegada a esquemas formais
preestabelecidos, e define as obras
poéticas de maior impacto do período,
como Um Cadáver de Poeta, de Álvares de
Azevedo.
20. ...os poetas da segunda
geração escrevem poemas que
sugerem uma entrega total aos
caprichos da sensibilidade e da
fantasia, abordando temas que
vão do vulgar ao sublime, do
poético ao sarcástico e ao
prosaico
21. Byron foi o principal "poeta
maldito" do Romantismo e
deixou atrás de si um número
incontável de seguidores.
Esta geração surgiu na
década de 1850, quando o
nacionalismo e o indianismo
deixavam de fascinar a
juventude e iniciava-se o
longo processo de
estabilidade do II Império.
27. O desenvolvimento urbano, o nascimento de
uma vida acadêmica em São Paulo, Rio de
Janeiro, Salvador e Recife e, até mesmo,
uma relativa sofisticação dos estratos
médios e superiores da estrutura social
brasileira possibilitaram a criação de uma
lírica voltada quase que exclusivamente
para a confissão e o extravasamento íntimo.
28. Os autores ultrarromanticos eram, em sua
grande maioria, jovens burgueses com
idade próxima aos vinte anos, estudantes
e boêmios, e os espaços que
frequentavam eram justamente os salões
da alta burguesia, onde compartilhavam
textos uns com os outros e participavam
de festas regadas a bebida.
29. Geralmente dirigiam-se para São Paulo
para cursar Direito ou Medicina, e a cidade
oferecia poucas oportunidades de lazer.
Longe da família e sem diversão, esses
rapazes experimentavam um profundo
isolamento, que incentivava seus escritos
de cunho saudoso e melancólico.
30. Apesar de viverem na boêmia, os
ultrarromanticos caracterizavam o sexo
como a corrupção do Amor, e por isso
idealizavam que tal sentimento só
poderia ser plenamente vivido após a
morte.