2. HIGIENE DO TRABALHO
Futuro próximo: Trabalhadores não irão desenvolver
atividades em ambientes coloquem em risco a sua
integridade.
Atualmente, ainda há situações em que o homem é obrigado
a enfrentar condições desfavoráveis.
Visíveis;
Invisíveis, aparentemente inofensivas.
HIGIENE DO TRABALHO
As condições ambientais que apresentam risco à saúde do
trabalhador.
3. HIGIENE DO TRABALHO
Há vários fatores de risco que afetam o trabalhador nas
suas tarefas diárias.
Alguns atingem grupos específicos de profissionais
Mergulhadores: Submetidos a altas pressões e baixas
temperaturas;
Usam roupas especiais e passam por cabines de compressão e
descompressão.
Outros não escolhem profissão
Agridem trabalhadores de diferentes áreas de maneira sutil,
praticamente imperceptível;
Estes últimos são os mais perigosos.
Porque são ignorados.
4. HIGIENE DO TRABALHO - RISCOS
É comum associar higiene do trabalho à higiene pessoal, ou
higiene das instalações no local de trabalho.
Veremos que esse título vai além dessas definições.
Existem algumas particularidades nesse assunto.
Medidas de controle dos riscos.
GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5
RISCOS
FÍSICOS
RISCOS
QUÍMICOS
RISCOS
BIOLÓGICOS
RISCOS
ERGONÔMIC
OS
RISCOS DE
ACIDENTE
5. RISCOS FÍSICOS
Ao desenvolvermos nosso
trabalho, gastamos uma
certa quantidade de
energia.
Quando as condições físicas
do ambiente são
agradáveis, produzimos
mais com menor esforço.
6. RISCOS FÍSICOS
Mas, quando essas condições fogem dos limites de tolerância, acontecem
coisas nocivas ao bom desempenho do trabalhor
Cansaço;
Falta de motivação para o trabalho;
Queda de produção.
Essas situações chegam a provocar acidentes de trabalho.
7. RISCOS FÍSICOS
Os fatores físicos do
ambiente de trabalho afetam
diretamente
O desempenho do trabalhador;
O desempenho da produção.
Devido a isso, merecem ser
analisados e discutidos com
maior cuidado.
8. RISCOS FÍSICOS - RUÍDO
Som que causa sensação
desagradável ao homem.
Local ruidoso: Local onde
você não consegue ouvir
perfeitamente a fala das
pessoas.
Unidade de medida do
ruído: decibel (dB).
Decibelímetro
Medidor de pressão sonora;
Mede o ruído do ambiente.
9. NÍVEL DE RUÍDO (dB)
MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA
PERMISSÍVEL
85 8 HORAS
86 7 HORAS
87 6 HORAS
88 5 HORAS
89 4 HORAS E 30 MINUTOS
90 4 HORAS
94 2 HORAS E 15 MINUTOS
96 1 HORA E 45 MINUTOS
98 1 HORA E 15 MINUTOS
100 1 HORA
102 45 MINUTOS
104 35 MINUTOS
106 25 MINUTOS
110 15 MINUTOS
112 10 MINUTOS
114 8 MINUTOS
10. RISCOS FÍSICOS - RUÍDO
Tabela anterior: Anexo nº 1
da NR 15
Exposições contínuas aos
ruídos sem proteção.
Regime de trabalho de 8
horas:
Ruídos de, no máximo, 85 dB;
Ruído de uma britadeira:
Equivalente a 100 dB.
Máximo de exposição contínua
é de 1 hora.
Acima de 115 dB
Não é permitida a exposição
sem proteção adequada.
Oferece risco grave e iminente.
11. RISCOS FÍSICOS - RUÍDO
O som e o ruído, penetrando pelos ouvidos, atingem o
cérebro.
Agindo no aparelho auditivo, o ruído pode causar surdez
profissional.
A cura é impossível;
Dificuldades de ouvir rádio, televisão, e para manter um bom papo
com os amigos.
12.
13. RISCOS FÍSICOS – CALOR E FRIO
Quando em excesso, ou com
mudança brusca entre eles,
são prejudiciais a saúde.
A sensação de calor
Resultado da temperatura
resultante do local e do esforço
físico feito para realizar um
trabalho.
Resultante de uma série de
fatores
Umidade relativa, velocidade e temp.
do ar, e calor produzido por materiais
próximos (fornos, maçaricos, etc.)
Situação de trabalho ideal
Temp.: 21 e 26°C; Umidade: 55 a
65%; Velocidade do ar: 0,12 m/s ( 0,43
Km/h)
14. RISCOS FÍSICOS – RADIAÇÕES
Energia transmitida da fonte ao receptor, através do
espaço, em ondas eletromagnéticas.
Exemplo: Sintonização de rádio
Comprimento de onda
Principal elemento de uma onda;
Identificada pela letra lambda (λ);
Varia de acordo com o tipo de energia.
QUANTO MENOR O COMPRIMENTO DE ONDA, A
RADIAÇÃO É MAIS PERIGOSA;
15.
16. RISCOS FÍSICOS – RADIAÇÕES
Existem de dois tipos
Não ionizantes
Perigosas mas, que não
chegam a afetar o corpo
humano.
Frequência do feixe de luz
baixa à moderada.
Ionizantes
Energia tão grande que
pode afetar a estrutura do
DNA de uma pessoa,
causando Câncer.
Frequência do feixe de luz
altíssima.
17. RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES
Raios Infravermelhos
Emitem este tipo de luz
Trabalhos com solda
elétrica, oxiacetilênica;
Trabalhos com fornos,
fornalhas, processos de
secagem de tintas e
materiais úmidos;
Trabalhos a céu aberto
(Exposição ao Sol)
Em doses controladas,
são utilizados para fins
medicinais;
Quando ultrapassa os
limites de tolerância
pode causar sérios
danos à saúde.
18. RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES
Raios Ultravioleta
Trabalhos com solda elétrica;
Trabalhos com arco voltaico;
Lâmpadas fluorescentes;
Equipamentos dos dentistas;
Sol;
Processos de Aluminotermia
Atividade química com o
emprego de alumínio em pó.
19. RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES
Em pequenas doses é necessário ao homem
15 minutos diários de exposição ao Sol;
Produção de vitamine D no organismo humano.
Absorção de Cálcio;
Imprescindível para o desenvolvimento dos ossos.
Quantidades excessivas causam danos à saúde.
20. RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES
Raios IR e UV não são
medidos nos ambientes
de trabalho.
Quando ocorrer
atividades que emitam
esses tipos de luz
medidas de proteção
devem ser tomadas
Garantia da saúde dos
trabalhadores.
21. RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES
Microondas
Formas domésticas
Forno;
Aparelhos de radiocomunicação.
Formas industriais
Aparelhos de radar em aeroportos;
Processos de aquecimento em
produção de plásticos e cerâmica.
Medição da emissão realizada
por sistema elétrico ou térmico.
Não existe limites nacionais de
tolerância definidos
22. RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES
Laser
Light Amplification by Stimulated Emission Radiation.
Amplificação da luz por emissão estimulada de radiação.
Feixe de luz direcional convergente.
Utilização
Metalurgia: Corte e solda de metais;
Equipamento de medição a grandes distâncias;
Medicina: Modernos processos cirúrgicos.
23. RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES
Os perigos causados pelo raio laser são motivos de estudos e
experiências
Até o momento não conclusivas.
Maior efeito no homem são nos olhos
Grandes estragos à retina;
Podem causar cegueira.
24. RADIAÇÕES IONIZANTES
Possuem comprimento de onda (λ) muito pequenos;
Frequência das ondas ultrapassam o Terahertz (THz).
Radiação que possui energia suficiente para ionizar
átomos e moléculas.
Muda o comportamento normal dos mesmos devido ao
comprimento de onda ser muito pequeno.
No ser humano
Pode danificar células e afetar o material genético (DNA)
Doenças graves (Câncer);
Morte.
27. RISCOS QUÍMICOS
Substâncias químicas são lançadas no ambiente de trabalho;
Intencional ou acidentalmente.
Podem estar no estado sólido, líquido ou gasoso.
Sólido: Poeiras de origem animal, vegetal ou mineral
Exemplo: Poeira mineral de sílica nas areias para moldes de fundição.
Líquido: Ácidos, solventes, tintas e inseticidas domésticos.
Gasoso: GLP (Gás Liquefeito do Petróleo).
Combustível de fogões domésticos e máquinas industriais.
28. RISCOS QUÍMICOS
Ficam em suspensão no
ar e penetram no
organismo de várias
formas
Via respiratória;
Via digestiva;
Via epiderme (Pele);
Via ocular.
29. RISCOS QUÍMICOS – VIA RESPIRATÓRIA
Principal porta de entrada
dos agentes químicos;
Produto químico na forma
sólida ou líquida
Provoca, a curto ou longo
prazo, pneumoconioses.
Edema pulmonar e câncer nos
pulmões.
Na forma Gasosa
Atravessa os pulmões e entra
na corrente sanguínea.
Pode alojar-se em diferentes
partes do corpo;
Causa desde sonolências e
dores de cabeça até leucemia.
30. RISCOS QUÍMICOS – VIA DIGESTIVA
Comer ou beber algo com as
mãos sujas, ou que ficaram
expostas a produtos
químicos;
Parte das substâncias serão
ingeridas junto com o
alimento.
Ingerir produtos químicos
Sérios riscos diretos à saúde;
Tratamento difícil e rigoroso
para parcial limpeza do
organismo.
31. RISCOS QUÍMICOS – VIA EPIDERME
Forma de penetração no
organismo mais difícil.
Trabalhador desprotegido
manuseando produtos
químicos, pode haver
deposição no corpo.
Absorção do produto pela
pele.
Pode causar desde doenças
de pele até câncer.
Alguns produtos
Arsênico, cimento, derivados
de petróleo, etc..
32. RISCOS QUÍMICOS – VIA OCULAR
Alguns produtos químicos
que permanecem no ar
causam irritação nos olhos e
conjuntivite;
Faça um levantamento dos
produtos
Ler rótulos da embalagens;
Informe-se sobre os efeitos
que podem provocar no
organismo humano.
33. RISCOS BIOLÓGICOS
Microrganismos, não vistos a
olho nu que se reproduzem
facilmente em ambientes sujos.
Presente em alguns ambientes
de trabalho
Hospitais, laboratórios de análises
clínicas, coleta de lixa, fossas, etc.
Medidas preventivas
Rigorosa higiene dos locais de
trabalho, do corpo e das roupas.
Esterilização, uso de cloro,
ventilação permanente e adequada;
Vacinação!
34. RISCOS ERGONÔMICOS
Ergonomia
Ciência que visa alcançar o
ajustamento mútuo ideal
entre o homem e o seu
ambiente de trabalho.
NR-17: 17.1.2
O empregador deve realizar a
análise ergonômica do
trabalho para adaptar as
condições de trabalho às
características
psicofisiológicas dos
trabalhadores.
35. RISCOS ERGONÔMICOS
LER: Lesão por esforço
repetitivo.
Monotonia muscular levam ao
desenvolvimento de doenças
inflamatórias.
Curáveis no início, mas podem
se tornar crônicas se não for
tratadas a tempo.
As doenças desse grupo
causam fadiga muscular.
Miosite;
Bursite;
Tendinite.
36. RISCOS ERGONÔMICOS
Essas doenças atacavam
escribas e notários há
séculos;
Atualmente, afetam diversos
profissionais
Telefonistas, digitadores,
costureiras, pianistas...
Prevenção
Rodízios e descansos
constantes;
Ginástica laboral;
Exames médicos periódicos.
37. RISCOS DE ACIDENTE
Outros fatores de risco que
podem ser eliminados dos
ambientes de trabalho.
Falha de projeto de
máquinas;
Deficiências de Layout;
Iluminação excessiva ou
deficiente;
Armazenamento inadequado
de produtos;
Presença de animais
peçonhentos
40. MAPA DE RISCOS
Reúne as informações necessárias para estabelecer o
diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho
da empresa;
Possibilita, durante a sua elaboração, a troca de
informações entre os trabalhadores;
Estimula todos os colaboradores nas atividades de
prevenção.
41. Etapas de elaboração
Conhecer o processo de trabalho no local analisado;
Identificar os riscos existentes, conforme a classificação;
Identificar as medidas preventivas e sua eficácia;
Identificar os indicadores de saúde;
Conhecer os levantamentos ambientais já realizados;
Elaborar o Mapa de riscos sobre o Layout da empresa.
Indicar através de círculos a qual grupo que pertence o risco do
local;
Indicar o número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve
estar anotado dentro do círculo;
Anotar a especificação do agente;
Indicar a intensidade do risco, representada pelo tamanho do
círculo de risco do local.
MAPA DE RISCOS
44. MAPA DE RISCOS
Após a discussão e aprovação pela CIPA, deve ser afixado no
local analisado.
Mapa de Riscos completo ou setorial;
Claramente visível;
Fácil acesso para os trabalhadores.