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ATITUDE DO JOVEM CRISTÃO, FACE AO MUNDO MODERNO
Gn. 14.13,14
By Marcos Benyaakov
SENTIDO REFLEXO É A IDENTIDADE
Sete dispensações: inocência Gn. 2.15 – 3.21), consciência (Gn.3.22 – 8.14), governo humano
(Gn.8.15 – 11-32), promessa (gn. 12.1 – Ex. 12.37), lei (Ex. 12.38 – Mt. 2.23), graça (Mt. 3.1 – Ap. 19.10)
e governo divino (Ap.19.11 – 20.15)
Preliminarmente
Não há intenção de esgotar o tema, tendo em vista neste texto, tratar-se a “ATITUDE”
como espécie e não gênero, o que a torna mais eficaz, por sua instrumentalização em “atos”, “formas”,
“condutas” e “normas”.
A Exegese insculpida na capitulação de Gn. 14, principia a 4ª, Dispensação Humana,
chamada de “PROMESSA”, que perfaz o caminho de Gn 12.1 até Ex. 12.37.
Nesta vestibular inaugura-se outra fase na vida de Abrão. Já que não encontrava-se só,
mas, com um pequeno exército, uma milícia familiar, que somavam 318 pessoas aliadas.
Em um momento, alguém escapando do sequestro que vitimou Ló, noticia a Abrão, o hebreu.
De onde saiu à alcunha (apelido) “hebreu”?
Originária do hebraico – IBRIY, significa – “Aquele que chega lá...”, “Quem atravessa...”, “Alguém
de lá...”, “Um lugar além...”
Quem disse aquele cidadão que a “alcunha” de Abrão era “hebreu”?
Abrão, morador do norte de Ur dos Caldeus, território da Mesopotâmia, sob os auspícios de
Babilônia (Nova York), topo da civilização, o que seria natural dizer: “Abrão, de Hur”, mas, não foi essa a
alcunha que lhe deram e sim “hebreu” – “Aquele que chega lá..”.
Abrão era conhecido como aquele que dizia que faria e cumpria. Aquele que enfrentava os
problemas de frente.
Alguém portador de um “sonho” e tornava-se proprietário deste sonho, ou seja, seu executor,
realizador.
Aquele que chega, onde Deus diz que levaria.
Não importando-se onde estava. Deus não chama a pessoa por onde ela estava, mas, sim por
onde ela chega!
2
A alcunha “hebreu” autorizava-o a ser “escritor” de sua própria história, detentor de um vasto
domínio, sonhador em escala tal, quanto a mais alta constelação, o que chamou a atenção de Deus.
Quem sofreu perseguição, falatórios, fofocas, mentiras?
Quem já se encolheu, ante uma afronta e suportou o dano da humilhação?
Quem teve lesão grave em sua alma que somatizou em dor ou doença em seu corpo?
Quem está disposto a atravessar tais problemas e vencer resistências?
A atitude está em ter a alcunha de “hebreu”, “aquele que chega lá...”, sua alcunha, não é por
onde começou e sim por onde chega.
Reporto-me a pessoas sonhadoras, investidoras, há no mínimo algumas dezenas de razões para
“dar, fazer ou não fazer” alguma coisa.
Sei que há desejosos de crescimento nas mais promissoras áreas, destaca-se a pessoal,
econômica, acadêmica, sentimental ou familiar, eclesiástica, porém como chegar à superação, como
chegar ao final de tamanha realização, qual a atitude que deva infirmar esta norma de conduta?
Abrão, era “puro sangue”, tinha raça. Sabia o que queria, atravessava tempestades de areia,
inimigos desconhecidos, não se intimidava com circunstâncias alheias a sua vontade.
Abrão, tinha um ideal e o perseguiu até a sua realização: “um herdeiro”. Você tem perseguido
seu ideal? Tem desistido na primeira ventania de areia que aparece, ou pode-se dizer que você é um
“hebreu”, “puro sangue”?
O que você prioriza em sua vida?
-sua igreja (ministério pessoal);
-sua vida acadêmica;
- sua vida sentimental;
- sua vida financeira;
Sabe-se que tudo na vida é fator de risco, inclusive a espiritual.
Em suas decisões, quando as há, você tem assumido os riscos?
Você sabe que toda decisão gera um investimento, destaca-se:
Tempo;
Planejamento;
Dedicação;
Persistência;
Valoração;
Convicção;
Visão;
Renuncia;
Não basta “sonhar” amigos, não basta “querer”, menos ainda, começar e não terminar. Isto
não é inteligente.
3
Sei que há neste lugar “hebreus”, “puro-sangue”, que Deus tem levantado e que sabem o
que querem, por isso chegarão ao final.
Gn. 39.12-14 – conta a história de José, que ao fugir de sua “senhora”, foi denunciado como:
“homem hebreu”, que teria levado aquela casa, escândalo.
A situação do “hebreu” José, entoa que ao “chegar”, “atravessar”, a decisão de tornar-se senhor
de seu sonho, causa toda uma perseguição atroz, redes de mentiras e intrigas.
Você já não será visto como aquele rapaz humilde, aquele moço quietinho, indeciso, tímido, que
nunca sabe onde está, de onde veio e para onde irá.
A história de José, tem a ver com a sua e com este tema: “ATITUDE DO JOVEM CRISTÃO,
FACE AO MUNDO MODERNO”, sabe porque?
José era “hebreu”, sabia que havia um sonho que o aguardava para ser realizado.
José acreditava, ainda que ninguém percebesse a importância daquele projeto.
José não tinha noção que a dimensão publicística de seu sonho, o levaria a mais alta corte da
maior nação do mundo de então.
Há um detalhe, José resolveu correr o risco, era “puro-sangue”, não desistiu na primeira,
persistiu na segunda (prisão) e foi honrado na terceira, quando lembrado pelo copeiro do rei.
Qual tem sido o teu sonho?
Este sonho é suficiente forte para alimentar sua motivação?
Se o sonho não alimentar sua motivação, você irá morrer no deserto, você não presta, porque
não haverá provisão e nunca chegará do lá...
O sonho tem que ser seu alimento, , a aliança com Deus tem que alimentar sua vida, pois é ela
que te dará forças.
Este moço (José), que chega e não desiste, não para, que não vira as costas para seu chamado,
que cruza tempestades, que atravessa, que tem a assinatura daqueles que chegam, que vencem!

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Atitude do jovem cristão

  • 1. 1 ATITUDE DO JOVEM CRISTÃO, FACE AO MUNDO MODERNO Gn. 14.13,14 By Marcos Benyaakov SENTIDO REFLEXO É A IDENTIDADE Sete dispensações: inocência Gn. 2.15 – 3.21), consciência (Gn.3.22 – 8.14), governo humano (Gn.8.15 – 11-32), promessa (gn. 12.1 – Ex. 12.37), lei (Ex. 12.38 – Mt. 2.23), graça (Mt. 3.1 – Ap. 19.10) e governo divino (Ap.19.11 – 20.15) Preliminarmente Não há intenção de esgotar o tema, tendo em vista neste texto, tratar-se a “ATITUDE” como espécie e não gênero, o que a torna mais eficaz, por sua instrumentalização em “atos”, “formas”, “condutas” e “normas”. A Exegese insculpida na capitulação de Gn. 14, principia a 4ª, Dispensação Humana, chamada de “PROMESSA”, que perfaz o caminho de Gn 12.1 até Ex. 12.37. Nesta vestibular inaugura-se outra fase na vida de Abrão. Já que não encontrava-se só, mas, com um pequeno exército, uma milícia familiar, que somavam 318 pessoas aliadas. Em um momento, alguém escapando do sequestro que vitimou Ló, noticia a Abrão, o hebreu. De onde saiu à alcunha (apelido) “hebreu”? Originária do hebraico – IBRIY, significa – “Aquele que chega lá...”, “Quem atravessa...”, “Alguém de lá...”, “Um lugar além...” Quem disse aquele cidadão que a “alcunha” de Abrão era “hebreu”? Abrão, morador do norte de Ur dos Caldeus, território da Mesopotâmia, sob os auspícios de Babilônia (Nova York), topo da civilização, o que seria natural dizer: “Abrão, de Hur”, mas, não foi essa a alcunha que lhe deram e sim “hebreu” – “Aquele que chega lá..”. Abrão era conhecido como aquele que dizia que faria e cumpria. Aquele que enfrentava os problemas de frente. Alguém portador de um “sonho” e tornava-se proprietário deste sonho, ou seja, seu executor, realizador. Aquele que chega, onde Deus diz que levaria. Não importando-se onde estava. Deus não chama a pessoa por onde ela estava, mas, sim por onde ela chega!
  • 2. 2 A alcunha “hebreu” autorizava-o a ser “escritor” de sua própria história, detentor de um vasto domínio, sonhador em escala tal, quanto a mais alta constelação, o que chamou a atenção de Deus. Quem sofreu perseguição, falatórios, fofocas, mentiras? Quem já se encolheu, ante uma afronta e suportou o dano da humilhação? Quem teve lesão grave em sua alma que somatizou em dor ou doença em seu corpo? Quem está disposto a atravessar tais problemas e vencer resistências? A atitude está em ter a alcunha de “hebreu”, “aquele que chega lá...”, sua alcunha, não é por onde começou e sim por onde chega. Reporto-me a pessoas sonhadoras, investidoras, há no mínimo algumas dezenas de razões para “dar, fazer ou não fazer” alguma coisa. Sei que há desejosos de crescimento nas mais promissoras áreas, destaca-se a pessoal, econômica, acadêmica, sentimental ou familiar, eclesiástica, porém como chegar à superação, como chegar ao final de tamanha realização, qual a atitude que deva infirmar esta norma de conduta? Abrão, era “puro sangue”, tinha raça. Sabia o que queria, atravessava tempestades de areia, inimigos desconhecidos, não se intimidava com circunstâncias alheias a sua vontade. Abrão, tinha um ideal e o perseguiu até a sua realização: “um herdeiro”. Você tem perseguido seu ideal? Tem desistido na primeira ventania de areia que aparece, ou pode-se dizer que você é um “hebreu”, “puro sangue”? O que você prioriza em sua vida? -sua igreja (ministério pessoal); -sua vida acadêmica; - sua vida sentimental; - sua vida financeira; Sabe-se que tudo na vida é fator de risco, inclusive a espiritual. Em suas decisões, quando as há, você tem assumido os riscos? Você sabe que toda decisão gera um investimento, destaca-se: Tempo; Planejamento; Dedicação; Persistência; Valoração; Convicção; Visão; Renuncia; Não basta “sonhar” amigos, não basta “querer”, menos ainda, começar e não terminar. Isto não é inteligente.
  • 3. 3 Sei que há neste lugar “hebreus”, “puro-sangue”, que Deus tem levantado e que sabem o que querem, por isso chegarão ao final. Gn. 39.12-14 – conta a história de José, que ao fugir de sua “senhora”, foi denunciado como: “homem hebreu”, que teria levado aquela casa, escândalo. A situação do “hebreu” José, entoa que ao “chegar”, “atravessar”, a decisão de tornar-se senhor de seu sonho, causa toda uma perseguição atroz, redes de mentiras e intrigas. Você já não será visto como aquele rapaz humilde, aquele moço quietinho, indeciso, tímido, que nunca sabe onde está, de onde veio e para onde irá. A história de José, tem a ver com a sua e com este tema: “ATITUDE DO JOVEM CRISTÃO, FACE AO MUNDO MODERNO”, sabe porque? José era “hebreu”, sabia que havia um sonho que o aguardava para ser realizado. José acreditava, ainda que ninguém percebesse a importância daquele projeto. José não tinha noção que a dimensão publicística de seu sonho, o levaria a mais alta corte da maior nação do mundo de então. Há um detalhe, José resolveu correr o risco, era “puro-sangue”, não desistiu na primeira, persistiu na segunda (prisão) e foi honrado na terceira, quando lembrado pelo copeiro do rei. Qual tem sido o teu sonho? Este sonho é suficiente forte para alimentar sua motivação? Se o sonho não alimentar sua motivação, você irá morrer no deserto, você não presta, porque não haverá provisão e nunca chegará do lá... O sonho tem que ser seu alimento, , a aliança com Deus tem que alimentar sua vida, pois é ela que te dará forças. Este moço (José), que chega e não desiste, não para, que não vira as costas para seu chamado, que cruza tempestades, que atravessa, que tem a assinatura daqueles que chegam, que vencem!