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PRINCÍPIOS
DE
BIOSSEGURANÇA
Ms. Daniel Bruno Resende Chaves
Objetivos da Aula
 Compreender o termo BIOSSEGURANÇA e sua importância;
 Descrever os principais meios de contaminação;
 Conhecer as principais ações de enfermagem em
BIOSSEGURANÇA;
 Citar os principais Equipamentos de Proteção Individual
(EPI’s) para os profissionais da Saúde;
 Compreender as principais utilidades dos EPI’s;
 Conhecer a técnica de Lavagem das Mãos.
Biossegurança
Hospitais
Laboratório
Universidades
Unidade
Básica de
Saúde
Indústrias
Hemocentro
Conceituando
(Manual de Biossegurança, 2008)
 Biossegurança é um conjunto de procedimentos, ações,
técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes
de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades
profissionais... que podem comprometer a saúde do homem,
dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos
desenvolvidos.
Finalidade
 Biossegurança:
 Existe com a finalidade de prevenção dos riscos gerados
pelos agentes químicos e físicos envolvidos em processos de
saúde, onde o risco biológico se faz presente ou não.
Promover um ambiente biologicamente seguro tanto para
o cliente quanto para si mesmo e para os demais
profissionais.
Importância
Por que estudar BIOSSEGURANÇA?
 Profissionais de saúde estão expostos, pela natureza de
seu trabalho em hospitais ou em outras instituições, a
riscos relacionados a agentes de diferentes patogenias.
 Estar capacitado para evitar contrair no ambiente de
trabalho, determinados tipos de enfermidades
(contaminação física, química ou biológica), e ainda,
prevenir acidentes de trabalho.
Em 1995, a Lei 8974 estabeleceu normas de
biossegurança para regular aspectos como:
 Manipulação;
 Uso de organismos geneticamente modificados;
 Pesquisa em contenção laboratorial,
 Experimentação em campo;
 Transporte e importação;
 Produção, armazenamento e comercialização.
Lei Brasileira de
Biossegurança nº 8974/95
Norma Regulamentadora 32
(NR-32)
 Norma do Ministério do Trabalho de 16 de
novembro de 2005.
 Finalidade:
 Estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de
medidas de proteção à segurança e à saúde dos
trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles
que exercem atividades de promoção e assistência à saúde
em geral.
Biossegurança
 Envolve o conjunto de estratégias que propõem o manuseio
adequado de substâncias biológicas avaliando todas as
condições que serão necessárias para a atividade de
enfermagem.
 Marco histórico: Em 1996, foi publicado um manual sobre a
orientação do manuseio adequado de sangue, líquidos e
fluidos corporais; propondo a utilização de:
 Precauções padrões ou universais;
 Precauções baseadas na rota de transmissão;
 Precauções Empíricas;
Biossegurança
 Precauções padrão:
 Medidas adotadas pelos profissionais da saúde envolvidos
na assistência aos pacientes independente da doença
diagnosticada.
Biossegurança
 Precauções padrão:
 O profissional de saúde, especialmente o enfermeiro (a)
deve ter uma postura consciente da utilização destas
precauções como forma de não se infectar ou servir de
fonte de contaminação.
 A adoção destas medidas é importante para não adquirir
algumas doenças tais como: Hepatite B e C, AIDS, sífilis,
influenza, além de tuberculose e outros processos
patológicos, principalmente, doenças respiratórias.
Principais Microrganismos
 Staphylococus aureus: feridas cirúrgicas e suturas.
 Streptococus: infecções de garganta e vias aéreas.
 Escherichia coli, Klebsiellas e Enterobacter: adquirem
resistência rapidamente, maior periculosidade.
 Salmonellas: transmitida com facilidade por água ou
alimentos. Mais suscetíveis: portadores de enfermidades
malignas.
Principais Microrganismos
 Pseudomonas aeruginosa: encontrada em toda a área
hospitalar que houver líquidos em geral (água, nebulizador,
entre outros).
 Mais suscetíveis: recém-nascidos, imunodeprimidos,
pacientes em Atbterapia, traqueostomizados ou em uso de
cateterismo urinário de demora.
 Candida albicans: agente micótico mais comuns em pacientes
em Atbterapia prolongada que elimina bactérias, mas não
fungos.
Biossegurança
X
Infecção Hospitalar
 Os princípios de Biossegurança são fundamentais tanto para a
manutenção da saúde do trabalhador como para a prevenção
da Infecção Hospitalar.
 De acordo com o Ministério da Saúde, entende-se por
infecção hospitalar qualquer infecção adquirida após a
admissão do paciente na Unidade Hospitalar e que se
manifeste durante a internação ou mesmo após a alta.
 DEFESAS GERAIS DO ORGANISMO
 Pele e mucosas
 Enzimas e secreções
 Sistema imunológico
Biossegurança
X
Infecção Hospitalar
 MODOS DE TRANSMISSÃO
 Contato
 Direto
 Indireto
 Gotículas
x
Aerossóis
 Veículos
 Vetores
Biossegurança
X
Infecção Hospitalar
Vias e meios Exemplos
Contato
Direto: Pessoa -pessoa ou pessoa -fonte
(fezes, água)
Indireta: Pessoa e o objeto inanimado agulhas,
seringas, curativos)
Gotícula: Partículas grandes que viajam
até 1,5m; >5 micras (tosse, espirro, conversação)
Hepatite A, herpes simples, Shigella, Staphylococus
Hepatite B, Staphylococus
Vírus do sarampo, vírus influenza, vírus da rubéola
Ar
Aerossóis: partículas soltas e suspensas no
ar, ou transportadas por poeira <5 micras Mycobacterium tuberculosis, vírus varicela-zoster (catapora)
Veículos
Artigos contaminados
Água
Medicamentos, soluções, sangue, alimentos
Vibrio cholare
Pseudomonas
Vírus da hepatite C
Salmonella, Escherichia coli, Clostridium botulinum
Vetor
Artrópodes
Aedes aegypti : vírus da dengue
Aedes, Haemagogus: febre amarela
Modos de Transmissão
 Condições nutricionais
 Emagrecimento
 Doenças anteriores (Câncer, doenças crônicas e AIDS)
 Imunidade diminuída
 Lesão tecidual
 Procedimento invasivo (cateteres, sondas)
 Úlcera de pressão
 Queimaduras, traumatismos, entre outros.
 Idade
 Maiores de 65 anos
 Prematuros, crianças menores de 1 ano;
Falta de Proteção Individual
Suscetibilidade à infecção
Princípios básicos de
higiene ambiental.
 Boa higiene hospitalar (ambiente visivelmente limpo).
 Uniforme do profissional de enfermagem sempre limpo.
 As lesões de pele devem ser protegidas antes de entrar na
unidade.
 Remover adornos no início do trabalho (prática), antes da
lavagem das mãos;
 Cabelos limpos e presos;
 Unhas curtas, com esmalte claro e sempre limpas
Técnica de Lavagem Clínica das Mãos
 EQUIPAMENTO NECESSÁRIO:
 Pia de fácil acesso, com água corrente
 Sabão antimicrobiano
 Toalhas de papel
 ETAPAS DA LAVAGEM DAS MÃOS:
 Preparação,
 Lavagem
 Enxágüe
Técnica de Lavagem Clínica das Mãos
Quando lavar as mãos?
 No início e no fim do turno de trabalho.
 Antes de preparar medicação.
 Antes e após contato com pacientes.
 Antes e após o uso de luvas.
 Depois de manusear material contaminado, mesmo quando as luvas
tenham sido usadas.
 Antes e depois de manusear cateteres vasculares, sonda vesical, tubo
orotraqueal e outros dispositivos.
 Após o contato direto com secreções e matéria orgânica.
 Após o contato com superfícies e artigos contaminados.
 Entre os diversos procedimentos realizados no mesmo paciente.
 Ao término da jornada de trabalho.
Técnica de Lavagem Clínica das Mãos
 PREPARAÇÃO
 1ª etapa: Inspecionar as superfícies das mãos observando a presença de
lesões.
 2ª etapa: Inspecionar as mãos para observar sujeira intensa.
 3ª etapa: Inspecionar comprimento das unhas.
 4ª etapa: Avaliar o estado do paciente a quem será prestado o cuidado.
 5ª etapa: Deixar punhos livres de adornos e das mangas do uniforme.
 6ª etapa: Ficar em pé diante da pia, mantendo sempre mãos e uniforme
longe da pia (se tocar a pia, repetir a lavagem).
 7ª etapa: Abrir a torneira ou apertar o pedal.
Técnica de Lavagem Clínica das Mãos
 LAVAGEM
 8ª etapa: Evitar respingar água no uniforme
 9ª etapa: Molhar os punhos e as mãos por completo. Manter mãos e
antebraços mais baixos que os cotovelos durante a lavagem.
 10ª etapa: Aplicar pequena quantidade de sabão ou anti-séptico,
ensaboando por completo.
 11ª etapa: Lavar as mãos usando bastante espuma e fricção por 10 a 15
segundos. Entrelaçar bem os dedos, friccionar as palmas e dorso das
mãos com movimentos circulares, pelo menos cinco vezes em cada
uma. Manter as pontas dos dedos abaixadas.
 12ª etapa: Limpar as unhas umas nas outras com sabão.
Técnica de Lavagem Clínica das Mãos
 ENXAGUE
 13ª etapa: Enxaguar as mãos por completo, sempre abaixadas.
 14ª etapa: Secar as mãos por completo, dos dedos aos punhos e
antebraços com papel toalha de boa qualidade.
 15ª etapa: Descartar a toalha de papel no recipiente apropriado.
 16ª etapa: Desligar a água com os pedais ou com uma toalha de papel
limpa e seca, evitando tocar nas hastes da torneira com as mãos.
 17ª etapa: Inspecionar as superfícies das mãos para observar sinais de
sujeiras ou restos de sabão.
Técnica de Lavagem Clínica das Mãos
Técnica de Lavagem Clínica das Mãos
Técnica de Lavagem Clínica das Mãos
1- Aplicar na palma da mão
quantidade suficiente do produto para
cobrir todas as superfícies da mão
(seguir a recomendação do fabricante);
2- Friccionar as palmas das mãos entre
si;
3- Friccionar a palma da mão direita
contra o dorso da mão esquerda
entrelaçando os dedos e vice-versa;
Técnica de Lavagem das Mãos com
Álcool em Gel
Técnica de Lavagem das Mãos com
Álcool em Gel
4- Friccionar a palma das mãos
entre si com os dedos entrelaçados;
5- Friccionar o dorso dos dedos de
uma mão com a palma da mão
oposta, segurando os dedos e vice-
versa;
6- Friccionar o polegar esquerdo
com o auxílio da mão direita,
utilizando-se movimento circular
e vice-versa;
Técnica de Lavagem das Mãos com
Álcool em Gel
7- Friccionar as polpas digitais e
unhas da mão direita contra a palma
da mão esquerda, fazendo um
movimento circular e vice-versa;
8- Friccionar os punhos com
movimentos circulares;
9- Deixar as mãos secarem
naturalmente.
 São dispositivos de uso coletivo, destinados a proteger as
integridades física dos trabalhadores, por exemplo:
 Autoclaves
 Cabine de Segurança Biológica
 Chuveiro de Emergência
 Lava olhos
Equipamento de Proteção
Coletiva.
Princípios básicos para o
uso de Equipamento de
Proteção Individual (EPI’s).
 De acordo com a NR-6 da Portaria nº 3214 de 8 de junho de
1978, do Ministério do Trabalho e Emprego, considera-se
Equipamento de Proteção Individual – EPI:
Todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Obrigatoriedade da
Empresa
 Fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao
risco;
 Em perfeito estado de conservação e funcionamento;
 Se não houver EPI’s na instituição, o profissional pode
recusar-se ao procedimento respaldado pela NR 32 e pelo
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.
Responsabilidade do
Empregado
 Usar apenas para a finalidade a que se destina
 Responsabilizar-se pela guarda e conservação
 Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne
impróprio para uso
 Cumprir as determinações do empregador sobre o uso
adequado.
LUVAS
 Devem ser usadas para prevenir contato da pele das mãos
com sangue, secreções ou mucosas, durante a prestação de
cuidados;
 Para manipular instrumentos e superfícies.
 01 par de luvas exclusivo para atendimento a cada paciente,
descartando-as após o atendimento.
LUVAS
Tipos de Luvas:
Procedimentos EstéreisBorracha
LUVAS
 LUVAS DE BORRACHA
 Utilizadas para serviços de limpeza em geral e
descontaminação de instrumentos, equipamentos e
superfícies;
 São de borracha grossa;
 São reutilizáveis, se não estiverem furadas ou rasgadas;
 Devem ser descontaminadas após o uso.
LUVAS
 LUVAS DE PROCEDIMENTO – Látex
 Oferecem boa adaptação,
 Usadas em procedimentos clínicos.
Devem ser descartáveis, calçadas imediatamente
antes do procedimento de risco e removidas logo
após o procedimento .
LUVAS
 LUVAS CIRÚRGICAS ESTÉREIS DESCARTÁVEIS
 Confeccionadas com látex de melhor qualidade,
 Melhor adaptabilidade;
 Indicado em procedimentos cirúrgicos;
 Auxílio na realização de procedimentos invasivos, contato
com sítios (locais) estéreis.
Devem ser descartáveis, calçadas imediatamente
antes do procedimento de risco e removidas logo
após o procedimento.
LUVAS
 Indicações para o Uso de Luvas:
 Manipulação de sangue e outros líquidos corporais;
 Manipulação de membranas e mucosas;
 Manipulação de membrana, mucosa e pele não íntegra;
 Procedimentos em equipamentos ou superfícies
contaminadas com sangue e fluídos corporais;
 Procedimentos de acessos vasculares;
Máscaras
 Empregadas no contato direto com o paciente;
 No preparo de medicações, em procedimentos em geral;
 A máscara deve ser escolhida de modo a permitir proteção
adequada;
 Quando em atendimento de pacientes com infecção ativa,
particularmente tuberculose, use máscaras especiais, como a
“bico de pato” (N95).
Máscaras
INDICAÇÃO DE USO DE MÁSCARAS SIMPLES:
 Utilizadas, principalmente, quando há anormalidades
respiratórias que são transmitidas pelo ar porém alcançam
CURTAS distâncias (maiores de 5 micra), como:
 Pacientes com meningite,
 Pneumonia (por streptococcus pneumoniae),
 Rubéola,
 Caxumba,
 Coqueluche, entre outros.
Máscaras
INDICAÇÃO DE USO DE MÁSCARAS N95 OU BICO
DE PATO:
 Utilizadas, principalmente, quando há anormalidades
respiratórias que são transmitidas pelo ar porém alcançam
LONGAS distâncias (menores de 5 micra), como:
 Pacientes com TB,
 Sarampo,
 Varicela, entre outros.
Protetores Oculares
 Têm por finalidade proteger a mucosa ocular de
contaminações e acidente ocupacional.
 Os protetores oculares mais indicados possuem vedação
periférica e melhor adaptação ao rosto.
 Os óculos comuns não oferecem proteção adequada.
 Após o uso, os protetores oculares devem ser
descontaminados.
Avental
 O avental deve ser usado sempre.
 A roupa branca (uniforme) não o substitui.
 Não use as roupas comuns durante o atendimento, pois elas
ficarão contaminadas, tornando-se fontes de infecção para o
profissional, sua equipe e seus familiares.
 O avental deve ter colarinho alto e mangas longas, podendo
ser de pano ou descartável.
Tipos de Avental
 AVENTAL COMUM: Aventais descartáveis devem ser
empregados quando houver risco de exposição da roupa ou
uniforme a sangue, fluídos corpóreos, secreções e excretas.
 AVENTAL IMPERMEÁVEL: Aventais que cubram todo corpo,
com material impermeável devem ser empregados quando
houver risco de EXTRAVASAMENTO INTENSO de sangue,
fluídos corpóreos, secreções e excretas.
Avental
INDICAÇÕES DE USO DO AVENTAL:
 É importante a utilização de aventais durante qualquer
contato com o paciente, especialmente quando há suspeita ou
identificação de processos patológicos como:
 infecção ou colonização por agentes multirresistentes,
 herpes,
 furunculose e piodermites,
 pediculose,
 escabiose,
 conjuntivite,
 contato entérico com paciente com diarréias infecciosas.
 Proporciona uma barreira efetiva para o profissional,
sua equipe e paciente.
 Protege contra gotículas de saliva, aerossóis e
respingos de sangue contaminado.
 Protetores dos sapatos, para serem usados em
unidades que a rotina do local recomenda.
GORRO
PROPÉS
Princípios básicos para o uso seguro
e descarte adequado dos materiais
pérfuro-cortantes
 Em todo o mundo, os acidentes e doenças do trabalho matam,
por ano, cerca de 2 milhões de trabalhadores, estima a
Organização Internacional do Trabalho.
 Em um total de 458.956 acidentes notificados 30.161
ocorrem no setor de saúde (2006).
 A saúde ocupa o 1º lugar no ranking de registros de acidentes,
mesmo com a ineficiência dos processos de notificação.
Descarte de
Agulhas
 Agulhas não devem ser veiculadas diretamente
de uma mão para outra e sua manipulação deve
ser mínima.
 Agulhas não devem ser entortadas ou quebradas
após o uso.
 As agulhas não devem ser desconectadas da
seringa após o uso.
Descarte de Agulhas
 As agulhas não devem ser reencapadas.
 As agulhas usadas devem ser descartadas nos coletores de
pérfuro-cortantes, no local de uso.
 Os descartadores não devem ser preenchidos além da marca
indicativa.
 Se os descartadores estiverem em local público, não devem ser
deixados no chão, devendo estar sempre em uma posição
segura.
Acidentes com material
pérfuro-cortante
(CDC/EUA, 2001b).
 Mantenha a calma. Você tem cerca de duas horas para agir.
 Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL 1996), as
quimioprofilaxias contra HBV e HIV devem ser iniciadas até
duas horas após o acidente.
 O risco de transmissão ocupacional do HIV para o trabalhador
de saúde após exposição percutânea é estimada em 0,3% e
após exposição muco-cutânea em 0,09%.
 Para a hepatite B, o risco para o profissional depende da
situação do paciente fonte.
Acidentes com material
pérfuro-cortante
(CDC/EUA, 2001b).
 Lave exaustivamente com água e sabão o ferimento ou a pele
exposta ao sangue ou líquido orgânico.
 Lave as mucosas com soro fisiológico ou água em abundância;
 O uso de anti-sépticos tópicos do tipo PVPI ou álcool 70%
pode ser adotado.
 Não é recomendada a utilização de agentes cáusticos ou
injeção de anti-sépticos.
Acidentes com material
pérfuro-cortante
(CDC/EUA, 2001b).
 Dirija-se imediatamente ao Centro de Referência no
atendimento de acidentes ocupacionais com material
biológico de sua região.
 Nesse local, deverá ser comunicado o fato ao Técnico de
Segurança do Trabalho, preenchido o inquérito de notificação
e emitida a Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT.
 O atendimento é considerado uma urgência devido ao pouco
tempo disponível para se iniciar a profilaxia.
Acidentes com material
pérfuro-cortante
(CDC/EUA, 2001b).
 Obtenha do paciente-fonte uma anamnese recente e
detalhada sobre seus hábitos de vida, história de
hemotransfusão, uso de drogas, vida sexual, uso de
preservativos, passado em presídios ou manicômios, história
de hepatite e DSTs e sorologias anteriores, para analisar a
possibilidade de situá-lo numa possível janela imunológica.
Acidentes com material
pérfuro-cortante
(CDC/EUA, 2001b).
 Deverá ser solicitada pelo médico a coleta de amostras de
sangue seu e do paciente-fonte, em tubos de ensaio, sem
anticoagulante, devidamente identificados, que serão
encaminhados imediatamente ao laboratório de referência
para serem centrifugados.
 Obs.: O paciente-fonte pode recusar-se a se submeter à
realização da sorologia para HIV. Caso isso ocorra, deve-se
considerar o paciente como sendo soropositivo e com alto
título viral.
 Caso o quadro caracterize situação de risco, as
quimioprofilaxias contra o HBV e o HIV serão iniciados.
Acidentes com material
pérfuro-cortante
(CDC/EUA, 2001b).
 Deverá ser repetidas as sorologias seis semanas, três meses,
seis meses e um ano após o acidente, ou a critério médico.
 O profissional acidentado, em uso de quimioprofilaxia
antiretroviral, deverá retornar à consulta médica
semanalmente, ou conforme protocolo do serviço, para
acompanhamento clínico dos sinais de intolerância
medicamentosa.
 Nos casos de soro conversão para HIV ou hepatite o
funcionário será encaminhado ao médico do trabalho para as
orientações legais e a um centro de referência para o
acompanhamento e tratamento necessário.
Diagnóstico de Enfermagem
 Domínio 11: Segurança/Proteção
 Risco de Lesão
 Risco de Contaminação.
Obrigada.

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Biossegurança pdf

  • 2. Objetivos da Aula  Compreender o termo BIOSSEGURANÇA e sua importância;  Descrever os principais meios de contaminação;  Conhecer as principais ações de enfermagem em BIOSSEGURANÇA;  Citar os principais Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) para os profissionais da Saúde;  Compreender as principais utilidades dos EPI’s;  Conhecer a técnica de Lavagem das Mãos.
  • 4. Conceituando (Manual de Biossegurança, 2008)  Biossegurança é um conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades profissionais... que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.
  • 5. Finalidade  Biossegurança:  Existe com a finalidade de prevenção dos riscos gerados pelos agentes químicos e físicos envolvidos em processos de saúde, onde o risco biológico se faz presente ou não.
  • 6. Promover um ambiente biologicamente seguro tanto para o cliente quanto para si mesmo e para os demais profissionais. Importância
  • 7. Por que estudar BIOSSEGURANÇA?  Profissionais de saúde estão expostos, pela natureza de seu trabalho em hospitais ou em outras instituições, a riscos relacionados a agentes de diferentes patogenias.  Estar capacitado para evitar contrair no ambiente de trabalho, determinados tipos de enfermidades (contaminação física, química ou biológica), e ainda, prevenir acidentes de trabalho.
  • 8. Em 1995, a Lei 8974 estabeleceu normas de biossegurança para regular aspectos como:  Manipulação;  Uso de organismos geneticamente modificados;  Pesquisa em contenção laboratorial,  Experimentação em campo;  Transporte e importação;  Produção, armazenamento e comercialização. Lei Brasileira de Biossegurança nº 8974/95
  • 9. Norma Regulamentadora 32 (NR-32)  Norma do Ministério do Trabalho de 16 de novembro de 2005.  Finalidade:  Estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral.
  • 10. Biossegurança  Envolve o conjunto de estratégias que propõem o manuseio adequado de substâncias biológicas avaliando todas as condições que serão necessárias para a atividade de enfermagem.  Marco histórico: Em 1996, foi publicado um manual sobre a orientação do manuseio adequado de sangue, líquidos e fluidos corporais; propondo a utilização de:  Precauções padrões ou universais;  Precauções baseadas na rota de transmissão;  Precauções Empíricas;
  • 11. Biossegurança  Precauções padrão:  Medidas adotadas pelos profissionais da saúde envolvidos na assistência aos pacientes independente da doença diagnosticada.
  • 12. Biossegurança  Precauções padrão:  O profissional de saúde, especialmente o enfermeiro (a) deve ter uma postura consciente da utilização destas precauções como forma de não se infectar ou servir de fonte de contaminação.  A adoção destas medidas é importante para não adquirir algumas doenças tais como: Hepatite B e C, AIDS, sífilis, influenza, além de tuberculose e outros processos patológicos, principalmente, doenças respiratórias.
  • 13. Principais Microrganismos  Staphylococus aureus: feridas cirúrgicas e suturas.  Streptococus: infecções de garganta e vias aéreas.  Escherichia coli, Klebsiellas e Enterobacter: adquirem resistência rapidamente, maior periculosidade.  Salmonellas: transmitida com facilidade por água ou alimentos. Mais suscetíveis: portadores de enfermidades malignas.
  • 14. Principais Microrganismos  Pseudomonas aeruginosa: encontrada em toda a área hospitalar que houver líquidos em geral (água, nebulizador, entre outros).  Mais suscetíveis: recém-nascidos, imunodeprimidos, pacientes em Atbterapia, traqueostomizados ou em uso de cateterismo urinário de demora.  Candida albicans: agente micótico mais comuns em pacientes em Atbterapia prolongada que elimina bactérias, mas não fungos.
  • 15. Biossegurança X Infecção Hospitalar  Os princípios de Biossegurança são fundamentais tanto para a manutenção da saúde do trabalhador como para a prevenção da Infecção Hospitalar.  De acordo com o Ministério da Saúde, entende-se por infecção hospitalar qualquer infecção adquirida após a admissão do paciente na Unidade Hospitalar e que se manifeste durante a internação ou mesmo após a alta.
  • 16.  DEFESAS GERAIS DO ORGANISMO  Pele e mucosas  Enzimas e secreções  Sistema imunológico Biossegurança X Infecção Hospitalar
  • 17.  MODOS DE TRANSMISSÃO  Contato  Direto  Indireto  Gotículas x Aerossóis  Veículos  Vetores Biossegurança X Infecção Hospitalar
  • 18. Vias e meios Exemplos Contato Direto: Pessoa -pessoa ou pessoa -fonte (fezes, água) Indireta: Pessoa e o objeto inanimado agulhas, seringas, curativos) Gotícula: Partículas grandes que viajam até 1,5m; >5 micras (tosse, espirro, conversação) Hepatite A, herpes simples, Shigella, Staphylococus Hepatite B, Staphylococus Vírus do sarampo, vírus influenza, vírus da rubéola Ar Aerossóis: partículas soltas e suspensas no ar, ou transportadas por poeira <5 micras Mycobacterium tuberculosis, vírus varicela-zoster (catapora) Veículos Artigos contaminados Água Medicamentos, soluções, sangue, alimentos Vibrio cholare Pseudomonas Vírus da hepatite C Salmonella, Escherichia coli, Clostridium botulinum Vetor Artrópodes Aedes aegypti : vírus da dengue Aedes, Haemagogus: febre amarela Modos de Transmissão
  • 19.  Condições nutricionais  Emagrecimento  Doenças anteriores (Câncer, doenças crônicas e AIDS)  Imunidade diminuída  Lesão tecidual  Procedimento invasivo (cateteres, sondas)  Úlcera de pressão  Queimaduras, traumatismos, entre outros.  Idade  Maiores de 65 anos  Prematuros, crianças menores de 1 ano; Falta de Proteção Individual Suscetibilidade à infecção
  • 20. Princípios básicos de higiene ambiental.  Boa higiene hospitalar (ambiente visivelmente limpo).  Uniforme do profissional de enfermagem sempre limpo.  As lesões de pele devem ser protegidas antes de entrar na unidade.  Remover adornos no início do trabalho (prática), antes da lavagem das mãos;  Cabelos limpos e presos;  Unhas curtas, com esmalte claro e sempre limpas
  • 21. Técnica de Lavagem Clínica das Mãos  EQUIPAMENTO NECESSÁRIO:  Pia de fácil acesso, com água corrente  Sabão antimicrobiano  Toalhas de papel  ETAPAS DA LAVAGEM DAS MÃOS:  Preparação,  Lavagem  Enxágüe
  • 22. Técnica de Lavagem Clínica das Mãos Quando lavar as mãos?  No início e no fim do turno de trabalho.  Antes de preparar medicação.  Antes e após contato com pacientes.  Antes e após o uso de luvas.  Depois de manusear material contaminado, mesmo quando as luvas tenham sido usadas.  Antes e depois de manusear cateteres vasculares, sonda vesical, tubo orotraqueal e outros dispositivos.  Após o contato direto com secreções e matéria orgânica.  Após o contato com superfícies e artigos contaminados.  Entre os diversos procedimentos realizados no mesmo paciente.  Ao término da jornada de trabalho.
  • 23. Técnica de Lavagem Clínica das Mãos  PREPARAÇÃO  1ª etapa: Inspecionar as superfícies das mãos observando a presença de lesões.  2ª etapa: Inspecionar as mãos para observar sujeira intensa.  3ª etapa: Inspecionar comprimento das unhas.  4ª etapa: Avaliar o estado do paciente a quem será prestado o cuidado.  5ª etapa: Deixar punhos livres de adornos e das mangas do uniforme.  6ª etapa: Ficar em pé diante da pia, mantendo sempre mãos e uniforme longe da pia (se tocar a pia, repetir a lavagem).  7ª etapa: Abrir a torneira ou apertar o pedal.
  • 24. Técnica de Lavagem Clínica das Mãos  LAVAGEM  8ª etapa: Evitar respingar água no uniforme  9ª etapa: Molhar os punhos e as mãos por completo. Manter mãos e antebraços mais baixos que os cotovelos durante a lavagem.  10ª etapa: Aplicar pequena quantidade de sabão ou anti-séptico, ensaboando por completo.  11ª etapa: Lavar as mãos usando bastante espuma e fricção por 10 a 15 segundos. Entrelaçar bem os dedos, friccionar as palmas e dorso das mãos com movimentos circulares, pelo menos cinco vezes em cada uma. Manter as pontas dos dedos abaixadas.  12ª etapa: Limpar as unhas umas nas outras com sabão.
  • 25. Técnica de Lavagem Clínica das Mãos  ENXAGUE  13ª etapa: Enxaguar as mãos por completo, sempre abaixadas.  14ª etapa: Secar as mãos por completo, dos dedos aos punhos e antebraços com papel toalha de boa qualidade.  15ª etapa: Descartar a toalha de papel no recipiente apropriado.  16ª etapa: Desligar a água com os pedais ou com uma toalha de papel limpa e seca, evitando tocar nas hastes da torneira com as mãos.  17ª etapa: Inspecionar as superfícies das mãos para observar sinais de sujeiras ou restos de sabão.
  • 26. Técnica de Lavagem Clínica das Mãos
  • 27. Técnica de Lavagem Clínica das Mãos
  • 28. Técnica de Lavagem Clínica das Mãos
  • 29. 1- Aplicar na palma da mão quantidade suficiente do produto para cobrir todas as superfícies da mão (seguir a recomendação do fabricante); 2- Friccionar as palmas das mãos entre si; 3- Friccionar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa; Técnica de Lavagem das Mãos com Álcool em Gel
  • 30. Técnica de Lavagem das Mãos com Álcool em Gel 4- Friccionar a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados; 5- Friccionar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos e vice- versa; 6- Friccionar o polegar esquerdo com o auxílio da mão direita, utilizando-se movimento circular e vice-versa;
  • 31. Técnica de Lavagem das Mãos com Álcool em Gel 7- Friccionar as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda, fazendo um movimento circular e vice-versa; 8- Friccionar os punhos com movimentos circulares; 9- Deixar as mãos secarem naturalmente.
  • 32.  São dispositivos de uso coletivo, destinados a proteger as integridades física dos trabalhadores, por exemplo:  Autoclaves  Cabine de Segurança Biológica  Chuveiro de Emergência  Lava olhos Equipamento de Proteção Coletiva.
  • 33. Princípios básicos para o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI’s).  De acordo com a NR-6 da Portaria nº 3214 de 8 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho e Emprego, considera-se Equipamento de Proteção Individual – EPI: Todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
  • 34. Obrigatoriedade da Empresa  Fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco;  Em perfeito estado de conservação e funcionamento;  Se não houver EPI’s na instituição, o profissional pode recusar-se ao procedimento respaldado pela NR 32 e pelo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.
  • 35. Responsabilidade do Empregado  Usar apenas para a finalidade a que se destina  Responsabilizar-se pela guarda e conservação  Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso  Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
  • 36. LUVAS  Devem ser usadas para prevenir contato da pele das mãos com sangue, secreções ou mucosas, durante a prestação de cuidados;  Para manipular instrumentos e superfícies.  01 par de luvas exclusivo para atendimento a cada paciente, descartando-as após o atendimento.
  • 38. LUVAS  LUVAS DE BORRACHA  Utilizadas para serviços de limpeza em geral e descontaminação de instrumentos, equipamentos e superfícies;  São de borracha grossa;  São reutilizáveis, se não estiverem furadas ou rasgadas;  Devem ser descontaminadas após o uso.
  • 39. LUVAS  LUVAS DE PROCEDIMENTO – Látex  Oferecem boa adaptação,  Usadas em procedimentos clínicos. Devem ser descartáveis, calçadas imediatamente antes do procedimento de risco e removidas logo após o procedimento .
  • 40. LUVAS  LUVAS CIRÚRGICAS ESTÉREIS DESCARTÁVEIS  Confeccionadas com látex de melhor qualidade,  Melhor adaptabilidade;  Indicado em procedimentos cirúrgicos;  Auxílio na realização de procedimentos invasivos, contato com sítios (locais) estéreis. Devem ser descartáveis, calçadas imediatamente antes do procedimento de risco e removidas logo após o procedimento.
  • 41. LUVAS  Indicações para o Uso de Luvas:  Manipulação de sangue e outros líquidos corporais;  Manipulação de membranas e mucosas;  Manipulação de membrana, mucosa e pele não íntegra;  Procedimentos em equipamentos ou superfícies contaminadas com sangue e fluídos corporais;  Procedimentos de acessos vasculares;
  • 42. Máscaras  Empregadas no contato direto com o paciente;  No preparo de medicações, em procedimentos em geral;  A máscara deve ser escolhida de modo a permitir proteção adequada;  Quando em atendimento de pacientes com infecção ativa, particularmente tuberculose, use máscaras especiais, como a “bico de pato” (N95).
  • 43. Máscaras INDICAÇÃO DE USO DE MÁSCARAS SIMPLES:  Utilizadas, principalmente, quando há anormalidades respiratórias que são transmitidas pelo ar porém alcançam CURTAS distâncias (maiores de 5 micra), como:  Pacientes com meningite,  Pneumonia (por streptococcus pneumoniae),  Rubéola,  Caxumba,  Coqueluche, entre outros.
  • 44. Máscaras INDICAÇÃO DE USO DE MÁSCARAS N95 OU BICO DE PATO:  Utilizadas, principalmente, quando há anormalidades respiratórias que são transmitidas pelo ar porém alcançam LONGAS distâncias (menores de 5 micra), como:  Pacientes com TB,  Sarampo,  Varicela, entre outros.
  • 45.
  • 46. Protetores Oculares  Têm por finalidade proteger a mucosa ocular de contaminações e acidente ocupacional.  Os protetores oculares mais indicados possuem vedação periférica e melhor adaptação ao rosto.  Os óculos comuns não oferecem proteção adequada.  Após o uso, os protetores oculares devem ser descontaminados.
  • 47. Avental  O avental deve ser usado sempre.  A roupa branca (uniforme) não o substitui.  Não use as roupas comuns durante o atendimento, pois elas ficarão contaminadas, tornando-se fontes de infecção para o profissional, sua equipe e seus familiares.  O avental deve ter colarinho alto e mangas longas, podendo ser de pano ou descartável.
  • 48. Tipos de Avental  AVENTAL COMUM: Aventais descartáveis devem ser empregados quando houver risco de exposição da roupa ou uniforme a sangue, fluídos corpóreos, secreções e excretas.  AVENTAL IMPERMEÁVEL: Aventais que cubram todo corpo, com material impermeável devem ser empregados quando houver risco de EXTRAVASAMENTO INTENSO de sangue, fluídos corpóreos, secreções e excretas.
  • 49. Avental INDICAÇÕES DE USO DO AVENTAL:  É importante a utilização de aventais durante qualquer contato com o paciente, especialmente quando há suspeita ou identificação de processos patológicos como:  infecção ou colonização por agentes multirresistentes,  herpes,  furunculose e piodermites,  pediculose,  escabiose,  conjuntivite,  contato entérico com paciente com diarréias infecciosas.
  • 50.  Proporciona uma barreira efetiva para o profissional, sua equipe e paciente.  Protege contra gotículas de saliva, aerossóis e respingos de sangue contaminado.  Protetores dos sapatos, para serem usados em unidades que a rotina do local recomenda. GORRO PROPÉS
  • 51. Princípios básicos para o uso seguro e descarte adequado dos materiais pérfuro-cortantes  Em todo o mundo, os acidentes e doenças do trabalho matam, por ano, cerca de 2 milhões de trabalhadores, estima a Organização Internacional do Trabalho.  Em um total de 458.956 acidentes notificados 30.161 ocorrem no setor de saúde (2006).  A saúde ocupa o 1º lugar no ranking de registros de acidentes, mesmo com a ineficiência dos processos de notificação.
  • 52. Descarte de Agulhas  Agulhas não devem ser veiculadas diretamente de uma mão para outra e sua manipulação deve ser mínima.  Agulhas não devem ser entortadas ou quebradas após o uso.  As agulhas não devem ser desconectadas da seringa após o uso.
  • 53. Descarte de Agulhas  As agulhas não devem ser reencapadas.  As agulhas usadas devem ser descartadas nos coletores de pérfuro-cortantes, no local de uso.  Os descartadores não devem ser preenchidos além da marca indicativa.  Se os descartadores estiverem em local público, não devem ser deixados no chão, devendo estar sempre em uma posição segura.
  • 54. Acidentes com material pérfuro-cortante (CDC/EUA, 2001b).  Mantenha a calma. Você tem cerca de duas horas para agir.  Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL 1996), as quimioprofilaxias contra HBV e HIV devem ser iniciadas até duas horas após o acidente.  O risco de transmissão ocupacional do HIV para o trabalhador de saúde após exposição percutânea é estimada em 0,3% e após exposição muco-cutânea em 0,09%.  Para a hepatite B, o risco para o profissional depende da situação do paciente fonte.
  • 55. Acidentes com material pérfuro-cortante (CDC/EUA, 2001b).  Lave exaustivamente com água e sabão o ferimento ou a pele exposta ao sangue ou líquido orgânico.  Lave as mucosas com soro fisiológico ou água em abundância;  O uso de anti-sépticos tópicos do tipo PVPI ou álcool 70% pode ser adotado.  Não é recomendada a utilização de agentes cáusticos ou injeção de anti-sépticos.
  • 56. Acidentes com material pérfuro-cortante (CDC/EUA, 2001b).  Dirija-se imediatamente ao Centro de Referência no atendimento de acidentes ocupacionais com material biológico de sua região.  Nesse local, deverá ser comunicado o fato ao Técnico de Segurança do Trabalho, preenchido o inquérito de notificação e emitida a Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT.  O atendimento é considerado uma urgência devido ao pouco tempo disponível para se iniciar a profilaxia.
  • 57. Acidentes com material pérfuro-cortante (CDC/EUA, 2001b).  Obtenha do paciente-fonte uma anamnese recente e detalhada sobre seus hábitos de vida, história de hemotransfusão, uso de drogas, vida sexual, uso de preservativos, passado em presídios ou manicômios, história de hepatite e DSTs e sorologias anteriores, para analisar a possibilidade de situá-lo numa possível janela imunológica.
  • 58. Acidentes com material pérfuro-cortante (CDC/EUA, 2001b).  Deverá ser solicitada pelo médico a coleta de amostras de sangue seu e do paciente-fonte, em tubos de ensaio, sem anticoagulante, devidamente identificados, que serão encaminhados imediatamente ao laboratório de referência para serem centrifugados.  Obs.: O paciente-fonte pode recusar-se a se submeter à realização da sorologia para HIV. Caso isso ocorra, deve-se considerar o paciente como sendo soropositivo e com alto título viral.  Caso o quadro caracterize situação de risco, as quimioprofilaxias contra o HBV e o HIV serão iniciados.
  • 59. Acidentes com material pérfuro-cortante (CDC/EUA, 2001b).  Deverá ser repetidas as sorologias seis semanas, três meses, seis meses e um ano após o acidente, ou a critério médico.  O profissional acidentado, em uso de quimioprofilaxia antiretroviral, deverá retornar à consulta médica semanalmente, ou conforme protocolo do serviço, para acompanhamento clínico dos sinais de intolerância medicamentosa.  Nos casos de soro conversão para HIV ou hepatite o funcionário será encaminhado ao médico do trabalho para as orientações legais e a um centro de referência para o acompanhamento e tratamento necessário.
  • 60. Diagnóstico de Enfermagem  Domínio 11: Segurança/Proteção  Risco de Lesão  Risco de Contaminação.