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Trabalho de Apresentação  JayeneAparecida C.  M. Mathias.Professora de História e GeografiaHTPC DO DIA 20/06/2011
Ensino de História e Experiências.Ana Neni.João Carlos Martins.Diego Luiz Escanhuela. Apresentação e considerações:  Jayene A.C. Monticelli Mathias.
Assuntos abordados no livro: O ensino da história na história da educação do Brasil. Formando o aluno- cidadão. Histórias, histórias. Ensinando histórias. Planejando e Avaliação em histórias. Como trabalhar o tempo vivido.
ENSINO DE HISTÓRIA E EXPERIÊNCIAS  	Descrição: 	Uma visão moderna do ensino da História. A obra apresenta sugestões de atividades que exploram diferentes suportes e recursos, podendo ser utilizada nas mais distintas realidades dos educadores. Um valioso instrumento para formar cidadãos aptos a exercerem a plena cidadania.  	A História investiga o processo de mudanças e permanências ocorridas nas sociedades: as relações sociais, de trabalho e poder, a tecnologia, a moda, as moradias, a sexualidade, a alimentação, o modo de se divertir e de pensar”.     Prof. OridesMaurer Jr.    http://oridesmjr.blogspot.com/2011/06/cidadania.html acesso em 19/06/2011
O ensino da história na história da educação do Brasil. Em muitas escolas, ainda hoje, quando se inicia o ensino da História, as primeiras informações que chegam aos alunos tratam de trajetórias dos portugueses até alcançar o Brasil, ignorando o que nele existia antes.  Quando consideramos o enorme poder político e social que adquirem aqueles que dominam o saber e o uso do conhecimento, surge indagações sobre quais seriam os interesses em apresentar uma determinada visão da História.
TEXTOS DECORATIVOS: 	O ensino da História no Brasil durante muito tempo foi um mero instrumento de reprodução dos valores dominantes e da alienação.  Imagina como se sentiam os alunos diante de perguntas feitas pela professora.
Que História queremos ensinar 	Vimos que, por muito tempo, a História que foi ensinada no Brasil pouco se preocupou com a realidade dos educandos. Ela privilegiava acontecimentos e fatos isolados, deixando de lado as relações entre os diferentes grupos sociais ao longo dos tempos. Além disso, era dominada pelas elites governantes: o povo não era visto como agente do processo histórico.  	Assim, os nomes dos “heróis”, as datas e as circunstâncias históricas apareciam descontextualizadas, como se fossem obras de alguns indivíduos, e não resultado de construção e desconstrução coletivas.                                                                                                                                                                                                 	Ainda é comum encontrarmos em livros didáticos dos anos iniciais do Ensino Eundamental, por exemplo, poemas como o seguinte:
O Brasil 	Perguntei ao céu tão lindo: — Por que é todo cor de anil? Ele me disse, sorrindo: — Eu sou o céu do Brasil!  	Perguntei ao sol, então, A causa de tanta luz: — Sou a glorificação Da Terra de Santa Cruz!  	Então eu disse à floresta: — És tão bela, verde inteira! Ela respondeu em festa: — Eu sou a mata brasileira!  	Perguntei então às aves: — Por que estais a cantar? — Cantamos as canções suaves Para tua Pátria saudar!  	Depois perguntei à lua: — Por que noites de luar? — É para enfeitar a tua Grande Pátria à beira-mar.  	Perguntei às claras fontes: — Por que correis sem cessar? — Nós brotamos destes montes Para a terra fecundar!  	Céu e sol, o luar e cantos, Florestas e fontes mil Enchem de eternos encantos És minha Pátria — o Brasil!     
	De acordo com esse poema, parece que vai tudo bem por aqui, com a bênção de Deus. A realidade apresentada à criança destaca de maneira ufanista um Brasil ingênuo, pouco convincente. Não existem conflitos e contradições. Sabemos que a realidade no dia a dia e as condições históricas do povo brasileiro são bem mais difíceis e problemáticas.
História: construção coletiva. 	O ensino tradicional de História, vigente no Brasil desde a organização das primeiras escolas públicas e ainda presente em muitas regiões, privilegiava os indivíduos que lideravam os processos de alteração ou de manutenção da ordem social, deixando de lado os grupos sociais envolvidos nas lutas que deram origem às transformações.  	A História baseava-se na apresentação de sujeitos e fatos isolados. Dessa forma, o ensino acabava por promover a mitificação e a idealização, não apenas do fato histórico em si, mas de alguns indivíduos considerados isoladamente como agentes principais da história.  	Nesse ponto, é oportuno um poema do escritor alemão Bertolt Brecht, que nos permite ver a história como um processo de criação coletiva, em que grupos sociais de diferentes origens se enfrentam.
Perguntas de um trabalhador que lê  	Quem construiu a Tebas de sete portas? Nos livros estão nomes de reis. Arrastaram eles os blocos de pedras? E a Babilônia várias vezes destruída Quem a construiu tantas vezes? Em que casas De Lima radiante dourada moravam os construtores? Para onde foram os pedreiros na noite em que A Muralha da China ficou pronta? 	A Grande Roma está cheia de arcos de triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem Triunfaram os césares? A decantada Bizâncio. Tinha somente palácios para seus habitantes? Mesmo na lendária Atlântida Os que se afogavam gritavam por seus escravos Na noite em que o mar tragou. O jovem Alexandre conquistou a Índia. Sozinho? César bateu os gauleses.  	Não levara sequer um cozinheiro? Filipe da Espanha chorou quando sua Armada Naufragou. Ninguém mais chorou? Frederico II venceu a Guefra dos Sete Anos. Quem venceu além dele?  	Cada página uma vitória. Quem cozinhava o banquete? A cada dez anos um grande homem.                                                                                      	Quem pagava a conta? Tantas histórias. Tantas questões.  	BRECHT, Bertolt. Perguntas de um trabalhador que lê. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1990. p. 167.
Formando o aluno- cidadão Este capítulo retrata  a evolução do pensamento crítico entre as décadas de 1970 e 1990 articula-se com a entrada, no Brasil, das pesquisas em Psicologia da Educação, que aprofundaram a preocupação com o desenvolvimento cognitivo, físico e afetivo da criança. Segundo as teorias críticas, a criança se desenvolve em uma sociedade composta de classes sociais em conflito.  	As teorias críticas debateram as propostas pedagógicas que pretendiam formar o aluno para exercer a cidadania.
Piaget: o conhecimento construído  A proposta construtivista de educação, em que predomina o pensamento de Jean Piaget, reforçou a preocupação que havia no Brasil com a qualidade de ensino, principalmente na década de 1980. Basicamente, ela ampliou a reflexão sobre o processo de construção de conhecimentos pelo aluno, colocando-o como agente essencialmente ativo, participante e envolvido em sua aprendizagem.  	Uma proposta pedagógica baseia-se, normalmente, nos conteúdos fundamentais apresentados por tal proposta e nas atitudes que espera formar nos alunos. Para empreender essa tarefa, o professor deve pensar sobre o saber que pretende ensinar, o que falará ou não aos alunos, como falará, que tipo de argumentação utilizará etc.  	Por isso mesmo, alterar projetos e estratégias ou escolher uma nova proposta pedagógica significa também renovar conteúdos. Nos conhecimentos aprendidos e ensinados podemos encontrar os elementos que definem o ensino em sua vertente  progressista ou conservadora.
Vygotsky: consciência individual  	O pensamento de Vygotsky  tinha como centro de preocupação a necessidade de formar a cidadania e criar responsabilidade social nas crianças desde pequenas. Para ele, o aspecto básico da educação era trabalhar a consciência individual para a participação na sociedade por meio da internalização de conceitos.  	Vygotsky, assim como Piaget, é um pensador interacionista, mas não tão voltado para as etapas do desenvolvimento cognitivo. Sua questão central é a aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio, por isso ele é chamado de sociointeracionista, e não apenas interacionista, como Piaget.    
Ao ensinar as diferenças entre a vida na cidade e no campo para crianças de 4º ano, o professor tem uma boa oportunidade de aprofundar o conhecimento do aluno sobre o seu meio através de uma comparação.
Aprender para reconstruir o mundo
A partir da leitura da tirinha, os alunos poderiam fazer uma redação analisando a opinião dos indígenas sobre o comportamento do homem diante da natureza. A interação seria maior ainda se alguns alunos lessem suas redações para os colegas e, em seguida, desenhassem um complemento para o diálogo.
Histórias, histórias. 	Neste capítulo o professor Octavio lanni resume os dilemas do ensino de História nos anos recentes: parece que o mundo anda encantado em um conjunto de medos e interpretações que não deixam espaço para a crítica e para novas possibilidades de organização e leitura políticas dos espaços e das Histórias partilhadas.
O processo de ensino-aprendizagem concentra-se na atitude do professor. Ele explica as lições e as cobra em avaliações que privilegiam a habilidade. de memorização de conteúdos pelos alunos.
Ensinando História Devemos aprender com os alunos a ser livres, a amar a liberdade e a descobrir o que a anula. Nidelcoff, Maria Tereza
Planejamento e avaliação em história 	Os professores têm que decidir se a aprendizagem é um momento de memorização de conteúdos dados ou se é o momento de compreensão da realidade, de observação questionadora e de argumentação que venham a estimular a capacidade criadora.  	Ronca, Paulo; Terzi, Cleide.
	O Planejamento anual bem realizado leva todas as propostas de trabalho complementares a tornaram-se mais fáceis dando melhores resultados, tanto na aprendizagem do aluno como em sua sociabilidade.
Como trabalhar o tempo vivido. 	Este capítulo trata da exploração de diversas fontes históricas que o professor poderá utilizar em sala de aula.
PROPOSTAS DE QUESTÕES PARA OS ALUNOS  1. Por que os inconfidentes se reuniam a portas fechadas? 2. Por que a poetisa afirma que os inventores da inconfidência são tristes? 3. Escreva uma estrofe para iniciar o poema, explicando por que os inconfidentes se rebelaram contra a coroa portuguesa.  TEMA: O CONTATO ENTRE EUROPEUS E Pássaro vermelho Pássaro vermelho  sonhou um canto e cantou  e seu canto era to belo e bom:  ê sol  ê lua  ê mata  ê rio.  Brasil nem era Brasil.  Muito antes de Colombo  muito antes de Cabral aqui vivia uma gente  falando língua de vida  vivendo uma vida tal  que até parece cinema  até parece um sonho  o que era natural. Brasil nem era Brasil.  O povo que aqui vivia  amava as coisas que tinha:  a mata que dava a caça  o rio que dava o peixe  a terra que dava o fruto  o fruto que repartia  na aldeia e na casa  na tribo e na família.    Brasil nem era Brasil.  Um dia chegou de longe  o homem civilizado  trazendo em sua bagagem  veneno mais que mortal  e tudo que aqui vivia  em sua harmonia  tocado por tal veneno  foi virando pelo avesso.    Brasil nem era Brasil.  E todos que aqui sonhavam  viram que o sonho virava  um enorme pesadelo.  Por isso é que todo mundo  que mora nesse Brasil  precisa sonhar canto novo  precisa crescer como povo.    NASCIMENTO, Milton e BRANDT, Fernando. in: ALENCAR, Chico e outros. Brasil vivo.Petrópolis: Vozes, 1990, p. 8, v. 1.
CONCLUSÃO FINAL 	O ALUNO QUE PRETENDEMOS QUE APRENDA HISTÓRIA É, ANTES DE TUDO, UM LEITOR DO MUNDO, ALGUÉM QUE ESPERAMOS, SABERÁ COMPRENDER E POSICIONAR-SE NESSE MUNDO DITO GLOBALIZADO.

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Ensino de História e Experências

  • 1. Trabalho de Apresentação JayeneAparecida C. M. Mathias.Professora de História e GeografiaHTPC DO DIA 20/06/2011
  • 2. Ensino de História e Experiências.Ana Neni.João Carlos Martins.Diego Luiz Escanhuela. Apresentação e considerações: Jayene A.C. Monticelli Mathias.
  • 3.
  • 4. Assuntos abordados no livro: O ensino da história na história da educação do Brasil. Formando o aluno- cidadão. Histórias, histórias. Ensinando histórias. Planejando e Avaliação em histórias. Como trabalhar o tempo vivido.
  • 5.
  • 6. ENSINO DE HISTÓRIA E EXPERIÊNCIAS Descrição: Uma visão moderna do ensino da História. A obra apresenta sugestões de atividades que exploram diferentes suportes e recursos, podendo ser utilizada nas mais distintas realidades dos educadores. Um valioso instrumento para formar cidadãos aptos a exercerem a plena cidadania. A História investiga o processo de mudanças e permanências ocorridas nas sociedades: as relações sociais, de trabalho e poder, a tecnologia, a moda, as moradias, a sexualidade, a alimentação, o modo de se divertir e de pensar”. Prof. OridesMaurer Jr. http://oridesmjr.blogspot.com/2011/06/cidadania.html acesso em 19/06/2011
  • 7. O ensino da história na história da educação do Brasil. Em muitas escolas, ainda hoje, quando se inicia o ensino da História, as primeiras informações que chegam aos alunos tratam de trajetórias dos portugueses até alcançar o Brasil, ignorando o que nele existia antes. Quando consideramos o enorme poder político e social que adquirem aqueles que dominam o saber e o uso do conhecimento, surge indagações sobre quais seriam os interesses em apresentar uma determinada visão da História.
  • 8. TEXTOS DECORATIVOS: O ensino da História no Brasil durante muito tempo foi um mero instrumento de reprodução dos valores dominantes e da alienação. Imagina como se sentiam os alunos diante de perguntas feitas pela professora.
  • 9.
  • 10. Que História queremos ensinar Vimos que, por muito tempo, a História que foi ensinada no Brasil pouco se preocupou com a realidade dos educandos. Ela privilegiava acontecimentos e fatos isolados, deixando de lado as relações entre os diferentes grupos sociais ao longo dos tempos. Além disso, era dominada pelas elites governantes: o povo não era visto como agente do processo histórico. Assim, os nomes dos “heróis”, as datas e as circunstâncias históricas apareciam descontextualizadas, como se fossem obras de alguns indivíduos, e não resultado de construção e desconstrução coletivas. Ainda é comum encontrarmos em livros didáticos dos anos iniciais do Ensino Eundamental, por exemplo, poemas como o seguinte:
  • 11. O Brasil Perguntei ao céu tão lindo: — Por que é todo cor de anil? Ele me disse, sorrindo: — Eu sou o céu do Brasil! Perguntei ao sol, então, A causa de tanta luz: — Sou a glorificação Da Terra de Santa Cruz! Então eu disse à floresta: — És tão bela, verde inteira! Ela respondeu em festa: — Eu sou a mata brasileira! Perguntei então às aves: — Por que estais a cantar? — Cantamos as canções suaves Para tua Pátria saudar! Depois perguntei à lua: — Por que noites de luar? — É para enfeitar a tua Grande Pátria à beira-mar. Perguntei às claras fontes: — Por que correis sem cessar? — Nós brotamos destes montes Para a terra fecundar! Céu e sol, o luar e cantos, Florestas e fontes mil Enchem de eternos encantos És minha Pátria — o Brasil!    
  • 12. De acordo com esse poema, parece que vai tudo bem por aqui, com a bênção de Deus. A realidade apresentada à criança destaca de maneira ufanista um Brasil ingênuo, pouco convincente. Não existem conflitos e contradições. Sabemos que a realidade no dia a dia e as condições históricas do povo brasileiro são bem mais difíceis e problemáticas.
  • 13.
  • 14. História: construção coletiva. O ensino tradicional de História, vigente no Brasil desde a organização das primeiras escolas públicas e ainda presente em muitas regiões, privilegiava os indivíduos que lideravam os processos de alteração ou de manutenção da ordem social, deixando de lado os grupos sociais envolvidos nas lutas que deram origem às transformações. A História baseava-se na apresentação de sujeitos e fatos isolados. Dessa forma, o ensino acabava por promover a mitificação e a idealização, não apenas do fato histórico em si, mas de alguns indivíduos considerados isoladamente como agentes principais da história. Nesse ponto, é oportuno um poema do escritor alemão Bertolt Brecht, que nos permite ver a história como um processo de criação coletiva, em que grupos sociais de diferentes origens se enfrentam.
  • 15. Perguntas de um trabalhador que lê Quem construiu a Tebas de sete portas? Nos livros estão nomes de reis. Arrastaram eles os blocos de pedras? E a Babilônia várias vezes destruída Quem a construiu tantas vezes? Em que casas De Lima radiante dourada moravam os construtores? Para onde foram os pedreiros na noite em que A Muralha da China ficou pronta? A Grande Roma está cheia de arcos de triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem Triunfaram os césares? A decantada Bizâncio. Tinha somente palácios para seus habitantes? Mesmo na lendária Atlântida Os que se afogavam gritavam por seus escravos Na noite em que o mar tragou. O jovem Alexandre conquistou a Índia. Sozinho? César bateu os gauleses. Não levara sequer um cozinheiro? Filipe da Espanha chorou quando sua Armada Naufragou. Ninguém mais chorou? Frederico II venceu a Guefra dos Sete Anos. Quem venceu além dele? Cada página uma vitória. Quem cozinhava o banquete? A cada dez anos um grande homem. Quem pagava a conta? Tantas histórias. Tantas questões. BRECHT, Bertolt. Perguntas de um trabalhador que lê. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1990. p. 167.
  • 16.
  • 17.
  • 18. Formando o aluno- cidadão Este capítulo retrata a evolução do pensamento crítico entre as décadas de 1970 e 1990 articula-se com a entrada, no Brasil, das pesquisas em Psicologia da Educação, que aprofundaram a preocupação com o desenvolvimento cognitivo, físico e afetivo da criança. Segundo as teorias críticas, a criança se desenvolve em uma sociedade composta de classes sociais em conflito. As teorias críticas debateram as propostas pedagógicas que pretendiam formar o aluno para exercer a cidadania.
  • 19.
  • 20. Piaget: o conhecimento construído A proposta construtivista de educação, em que predomina o pensamento de Jean Piaget, reforçou a preocupação que havia no Brasil com a qualidade de ensino, principalmente na década de 1980. Basicamente, ela ampliou a reflexão sobre o processo de construção de conhecimentos pelo aluno, colocando-o como agente essencialmente ativo, participante e envolvido em sua aprendizagem. Uma proposta pedagógica baseia-se, normalmente, nos conteúdos fundamentais apresentados por tal proposta e nas atitudes que espera formar nos alunos. Para empreender essa tarefa, o professor deve pensar sobre o saber que pretende ensinar, o que falará ou não aos alunos, como falará, que tipo de argumentação utilizará etc. Por isso mesmo, alterar projetos e estratégias ou escolher uma nova proposta pedagógica significa também renovar conteúdos. Nos conhecimentos aprendidos e ensinados podemos encontrar os elementos que definem o ensino em sua vertente progressista ou conservadora.
  • 21. Vygotsky: consciência individual  O pensamento de Vygotsky tinha como centro de preocupação a necessidade de formar a cidadania e criar responsabilidade social nas crianças desde pequenas. Para ele, o aspecto básico da educação era trabalhar a consciência individual para a participação na sociedade por meio da internalização de conceitos. Vygotsky, assim como Piaget, é um pensador interacionista, mas não tão voltado para as etapas do desenvolvimento cognitivo. Sua questão central é a aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio, por isso ele é chamado de sociointeracionista, e não apenas interacionista, como Piaget.  
  • 22.
  • 23. Ao ensinar as diferenças entre a vida na cidade e no campo para crianças de 4º ano, o professor tem uma boa oportunidade de aprofundar o conhecimento do aluno sobre o seu meio através de uma comparação.
  • 25. A partir da leitura da tirinha, os alunos poderiam fazer uma redação analisando a opinião dos indígenas sobre o comportamento do homem diante da natureza. A interação seria maior ainda se alguns alunos lessem suas redações para os colegas e, em seguida, desenhassem um complemento para o diálogo.
  • 26. Histórias, histórias. Neste capítulo o professor Octavio lanni resume os dilemas do ensino de História nos anos recentes: parece que o mundo anda encantado em um conjunto de medos e interpretações que não deixam espaço para a crítica e para novas possibilidades de organização e leitura políticas dos espaços e das Histórias partilhadas.
  • 27. O processo de ensino-aprendizagem concentra-se na atitude do professor. Ele explica as lições e as cobra em avaliações que privilegiam a habilidade. de memorização de conteúdos pelos alunos.
  • 28. Ensinando História Devemos aprender com os alunos a ser livres, a amar a liberdade e a descobrir o que a anula. Nidelcoff, Maria Tereza
  • 29. Planejamento e avaliação em história Os professores têm que decidir se a aprendizagem é um momento de memorização de conteúdos dados ou se é o momento de compreensão da realidade, de observação questionadora e de argumentação que venham a estimular a capacidade criadora. Ronca, Paulo; Terzi, Cleide.
  • 30. O Planejamento anual bem realizado leva todas as propostas de trabalho complementares a tornaram-se mais fáceis dando melhores resultados, tanto na aprendizagem do aluno como em sua sociabilidade.
  • 31. Como trabalhar o tempo vivido. Este capítulo trata da exploração de diversas fontes históricas que o professor poderá utilizar em sala de aula.
  • 32. PROPOSTAS DE QUESTÕES PARA OS ALUNOS  1. Por que os inconfidentes se reuniam a portas fechadas? 2. Por que a poetisa afirma que os inventores da inconfidência são tristes? 3. Escreva uma estrofe para iniciar o poema, explicando por que os inconfidentes se rebelaram contra a coroa portuguesa. TEMA: O CONTATO ENTRE EUROPEUS E Pássaro vermelho Pássaro vermelho sonhou um canto e cantou e seu canto era to belo e bom: ê sol ê lua ê mata ê rio. Brasil nem era Brasil. Muito antes de Colombo muito antes de Cabral aqui vivia uma gente falando língua de vida vivendo uma vida tal que até parece cinema até parece um sonho o que era natural. Brasil nem era Brasil. O povo que aqui vivia amava as coisas que tinha: a mata que dava a caça o rio que dava o peixe a terra que dava o fruto o fruto que repartia na aldeia e na casa na tribo e na família.   Brasil nem era Brasil. Um dia chegou de longe o homem civilizado trazendo em sua bagagem veneno mais que mortal e tudo que aqui vivia em sua harmonia tocado por tal veneno foi virando pelo avesso.   Brasil nem era Brasil. E todos que aqui sonhavam viram que o sonho virava um enorme pesadelo. Por isso é que todo mundo que mora nesse Brasil precisa sonhar canto novo precisa crescer como povo.   NASCIMENTO, Milton e BRANDT, Fernando. in: ALENCAR, Chico e outros. Brasil vivo.Petrópolis: Vozes, 1990, p. 8, v. 1.
  • 33.
  • 34. CONCLUSÃO FINAL O ALUNO QUE PRETENDEMOS QUE APRENDA HISTÓRIA É, ANTES DE TUDO, UM LEITOR DO MUNDO, ALGUÉM QUE ESPERAMOS, SABERÁ COMPRENDER E POSICIONAR-SE NESSE MUNDO DITO GLOBALIZADO.