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O Galo das Penas de Ouro
– Corram! – Gritou o Detetive para os seus
companheiros, Prof. Thruvian, um alienígena da raça
Galonitídea e Pimpkim, da raça Brovaniâna.
Eles estavam correndo rapidamente por corredores
pouco compridos, onde o chão, as paredes e até o teto
foram totalmente construídos por fortes placas de metal
grosso e bem reluzentes, o que tornava o corredor
ofuscante com toda aquela claridade prateada sendo
refletida por toda parte daquele corredor. As placas de
metal que constituía o corredor estavam totalmente mal
colocadas, ao invés de estarem em ordem, estavam uma
em cima das outras, presas bem firme por parafusos
grandes e fortes.
Se mover em linha reta sobre esses corredores estava
sendo uma tarefa impossível por causa da má colocação
das placas, correr então era mais difícil, ainda mais
naquele momento que fugindo de Daleks.
– Suponho que seremos pegos por esses Daleks em
poucos minutos – Informou Prof. Thruvian. – Ao menos
que achemos uma saída, senhores.
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– E eu suponho q-que você quis dizer mortos ao invés
de dizer pegos. – As palavras saíram da boca de Pimpkim
com muita dificuldade pois estava ofegante perante o
medo que percorria todo seu raquítico corpo naquele
momento.
Enquanto os três viravam à direita, após ao chegar no
final do corredor, dava para ouvir os Daleks gritando
atrás deles.
– Exterminar! Exterminar!!
– “Exterminar”, “exterminar” – Repetiu o Detetive em
tom de deboche. – Será possível que vocês só sabem ficar
repetindo isso toda hora? Acho que já tá na hora de mudar
o gritinho de guerra porque já enjoou né!?
Eram três Daleks, se irritaram muito com o comentário
sarcástico que o Detetive havia feito e um deles se
permitiu atirar. Eles estavam na metade do corredor onde
Detetive, Thruvian e Pimpkim estavam. O tiro foi
disparado e acertou numa placa de metal na região
esquerda do fim do corredor, a placa de metal ricocheteou
o tiro exterminador, fazendo com que ele virasse a direita
e fosse na direção dos fugitivos.
– Abaixa Pimp! – Alertou o Detetive.
O raio passou por cima de Pimpkim após ele ter se
inclinado para baixo enquanto corria.
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– Eu vou morrer, eu vou morrer! Não posso morrer,
tenham piedade de minha nobre alma! – Gritava Pimpkim
com medo de perder a vida e perante esse medo, agarrava
firmemente as alças de sua mochila.
– Hey Pimp! Tive uma ideia! – Disse o Detetive,
determinado. – Dentro da sua mochila está a nossa mini
bazuca de ante gravidade?
– Sim, está aqui Detetive. – Confirmou Pimpkim.
– Suponho que ela não estaria pronta para ser utilizada
Sr. Detetive, seja para qual for o motivo que o senhor
queira utilizar ela, pois foi terminada de construir
recentemente e infelizmente ainda não efetuamos nenhum
tipo de teste com ela. – Informou o Professor Thruvian.
– Obrigado pelo alerta professor – Disse o Detetive. –
porém temos um caso urgente aqui, e se for assim, digo
que ela será finalizada a base de um teste de emergência,
portanto, passe-a para cá Pimpkim.
Pimpkim retirou uma alça da mochila dos ombros e
com a outra alça ainda presa, jogou a mochila para frente
do corpo e tirou uma sacola, dentro dela estava a bazuca.
Ele retirou ela da sacola e entregou ela para o Detetive.
Enquanto recolocava a sacola para dentro da mochila o
Detetive fez mais um pedido. – Pimp, me dê essa sacola ai
também, e professor, me dê umas 25 penas por favor.
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Os Galonitídeos é uma raça alienígena que se assimila
muito com os frangos, um dos animais mais comuns na
Terra, porém tem algumas diferenças entre eles. Eles
possuem mãos ao invés de asas, mãos totalmente envoltas
por penas, a dobra de suas pernas são para frente, o bico
são forte e resistente, capazes de cortar metal, aço e chegar
a amassar titânio, no lugar da crista, possuem grandes
penas que até chega a se assemelhar com uma crista, não
possuem o papo de galo assim como também não
possuem as penas traseiras que formam o rabo, o
professor mede 1,67m de altura, sua raça mede em torno
de 1,70m de altura porém já teve alguns casos de
Galonitídeos que alcançaram 2 metros de altura.
Thruvian arrancou 25 penas assim como pediu o
Detetive. Nem sentiu dor, conseguia se concentrar e
esquecer a dor durante o processo de retira-las, havia feito
isso tantas vezes que já estava até meio acostumado.
O Detetive pegou as penas, parou de correr e a
introduzi-las com cautela na sacola enquanto Thruvian
segurava para ele a mini bazuca.
Os Daleks vinham vindo, sobrevoando o mais rápido
possível por sobre as placas mal colocadas, pois como não
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possuíam pernas, e em chão só podiam se arrastar,
perante aquela confusão de placas mal colocadas, o jeito
era sobrevoa-las.
Quase perto de virar o corredor, um Dalek se permitiu
emitir um tiro também, o tiro bateu na placa de metal que
estava 7 metros à sua frente, ricocheteou, bateu no teto e
atingiu um dos Daleks, fazendo com que o atingido
explodisse de forma terrível, restando assim, dois. Peças
da armadura robótica do voaram, a luz que se propagou
após a explosão foi forte, tão forte que parecia caminhar
por sobre as placas de metal, fazendo com que os Daleks
ficassem meio atordoados e por conta disso, Detetive e
seus companheiros ganharam mais tempo.
Naquele ponto, Pimpkim já estava no fim do corredor
de onde estavam pois estava com muito medo, não
conseguiu aguardar seus amigos quando pararam para
executar o plano que envolvia a mini bazuca. O Detetive
tinha acabado de colocar com bastante precisão as penas
dentro da sacola. Thruvian havia visto o tiro que um dos
Daleks havia disparado, viu que o tiro ricocheteou, atingiu
o teto e voltou na direção de onde tinha vindo e logo após
escutou um forte barulho como se fosse barris de metal
forte caindo sobre uma ladeira irregular e também de
metal, viu também peças da armadura dos Daleks voando
pelo fim daquele corredor após ter visto um forte clarão
que surgiu depois do forte barulho de metais se colidindo,
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o clarão se espalhou pelas placas de metal do fim do
corredor aonde haviam acabado de virar.
– Creio que um Dalek soltou um tiro que ricocheteou
por sobre as placas e acabou acertando um dos seus ou ele
mesmo. – Informou Thruvian enquanto o Detetive fechava
a sacola com cautela para que ficasse o mínimo de ar
possível dentro daquela sacola.
– Fujam! Os Daleks estão chegando! – Um grito
apavorado, a voz vinha lá de trás de onde o professor e o
Detetive estava, era Pimpkim, estava em estado de choque
ao ver os Daleks virarem o corredor e entrarem no mesmo
corredor que eles e em seguida irem de encontro à eles.
– Exterminar! – Gritou os dois Daleks que haviam
restado.
– Ative as ondas antigravidade agora professor e me
dê a bazuca imediatamente. – Pediu o Detetive a Thruvian
enquanto acabava de amarrar a sacola, logo em seguida
pegou a bazuca com as ondas antigravidade já ativadas e
colocou com cuidado a sacola dentro da bazuca.
– Creio eu que se o que estou pensando seja o mesmo
que você esteja pensando Sr. Detetive, sugiro que encha
esta sacola com ar. – Alertou Thruvian.
– Ó céus, de fato iria ser um grande erro meu
continuar este meu decidido procedimento sem deixar
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esta sacola com ar. Sou muito grato a suas informações,
professor. – Agradeceu o Detetive e logo em seguida
encheu a sacola com um pouco de ar, fechou-a novamente
e de novo, com cuidado, colocou ela de volta na bazuca.
– Rendam-se ou morram sem piedade. – disse o Dalek
que estava à frente.
– Ei, vocês dois, que tal parar de conversinha? Não
estão vendo que eles já estão bem perto? Oque acham de
voltarem a correr ou ao menos tentarem continuar vivos?
– Gritava Pimpkim lá de trás preocupado com a vida dos
amigos.
Enfim o Detetive acabou de preparar a mini bazuca
para colocar o plano em ação bem na hora em que os
Daleks já estavam bem próximos deles.
– Olá Daleks, sei que não estamos nos dando muito
bem, mas eu gostaria que começássemos do zero. Como
podem ver estou com uma mini bazuca. – Os dois Daleks
que antes estavam flutuando em direção a eles, pararam
para ouvir o que o Detetive tinha a dizer e ficaram
murmurando algumas coisas entre eles mesmos enquanto
pairavam sobre o ar. – Geralmente armas estão carregadas
de alguma munição, porém a minha em nome da paz,
coloquei um presente dentro dela e vou atirar o presente
para vocês, ok?
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– Mesmo que tenha uma munição nessa pequena
bazuca, saiba que nós Daleks temos um campo de força
em torno de nós que nos protegera de qualquer disparo de
armas de fogo. – Disse o Dalek que estava atrás
– Sim, certamente eu já estou ciente disso, porém
realmente o que tenho pra você é um presente. – Disse o
Detetive se preparando para a maior questão do seu caso.
– Você deve pensar que sou tolo não é mesmo
Detetive? Pois saiba que não sou! – Reclamou o Dalek da
frente, o que estava atrás apenas observava. – Você disse
que quer uma trégua entre a gente, certo? E com isso
pretende me dar um presente como tratado de paz, mas
sei que o ser insignificante que é você pretende algo em
troca.
– Certamente. Você não está errado, eu realmente
quero algo em troca, porém é algo tão simples. – Disse o
Detetive abrindo um sorriso no rosto, um sorriso alegre e
ao mesmo tempo sinistro. – Quero apenas que me conte
aonde estamos e o que vocês estão fazendo aqui.
– Não responderei nada disso Detetive, você não
manda nos Daleks. Apenas contarei algo... – o Dalek
parou como que não fosse mais contar, mas pareceu
mudar de ideia e continuou. – Estamos aqui pois nossa
espaçonave detectou um DNA muito forte, um DNA de
um timelord muito poderoso.
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– Você não respondeu a minha pergunta, mas como
gostei do que disse então ainda irei lhes dar o presente
que prometi. O Detetive pensou; além dos dois Daleks que
restaram tem o Prof. Thruvian, Pimp e eu, e pelo que sei
nenhum deles é de Gallifrey, muito menos são Senhores
do Tempo, portanto o que me resta é uma única
conclusão: a nave deles me detectou! Uau “um DNA de um
timelord muito poderoso”, nunca pensei que eu era tão poderoso
assim, mas já que eles insistem. – Ok meu caro Dalek, se
coloque em posição, irei atirar o presente para você.
Pimpkim no final do corredor ainda se tremia muito
com medo do que poderia acontecer, afinal, Daleks
estavam logo a frente e o que mais preocupava nele é que
o Detetive os encaravam e conversava com eles
tranquilamente, porém apesar de tudo isso, lá no fundo
Pimpkim confiava no Detetive.
O Prof. estava ansioso para ver o plano que o Detetive
iria executar em breve, apenas aguardava e admirava tudo
sendo planejado de um jeito único que só o Detetive fazia.
– Lá vai, Segura! – Avisou o Detetive aos Daleks, outro
sorriso surgiu em seu rosto enquanto clicava o gatilho
porém agora era apenas um sorriso sinistro.
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A sacola saiu voando em direção aos Daleks, ia
chegando perto deles lentamente e se desfazendo por
conta do campo de força desmaterializador que aqueles
Daleks possuíam e haviam ativado, porém logo após
verem que o conteúdo da sacola não apresentava nenhum
perigo pois não passava de penas, desativaram o campo
de força.
O Detetive chamou Pimp para perto deles e ele veio
mesmo com medo, pois confiava em seu amigo.
– Idiota, aonde estas penas patéticas podem ser
consideradas como presente? – Disse o Dalek que estava
atrás.
– Ora não fale desse jeito, que insulto, essas penas
estão mais para “penas de ouro”. Disse o Detetive virando,
ficando dê costas para os Daleks e indicando aos amigos
uma entrada para um pequeno corredor escuro que se
parecia muito com um beco, local perfeito para se
esconder. Eles então, foram em direção ao estreito
corredor, aumentando a velocidade de cada passo até
chegar ao ponto de começarem a correrem e entrarem
nele.
Os Daleks ficaram se olhando, confusos, não tinham
entendido a referência aos ovos de ouro da galinha do
conto João e o Pé de Feijão. Não sabiam o Detetive quis dizer
que aquelas penas são muito especiais.
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– Porquê de “penas de ouro”? – Disse o Dalek da
frente.
– Nem são de ouro! – Perguntou o Dalek que estava
atrás.
O Dalek da frente iria questionar. – Se são penas,
porque estão corrend...
Uma pena encostou no chão e explodiu, nem deu
tempo das penas que sobraram tocarem o chão, foram
atingidas pela explosão da primeira e foram explodindo
também. Vinte e cinco penas, uma à uma causando uma
nova explosão, uma à uma fazendo os Daleks verem seu
fim.
Por causa da explosão, novamente houve um outro
clarão que, novamente, se espalhou pelos corredores de
placas de metal, só que dessa vez, pelo fato da explosão
ter sido grande, a claridade foi espalhada por quase todos
aqueles corredores. Naquele momento da explosão, a luz
que se espalhará pelos corredores entrou no escuro
corredor que estava o Detetive, Thruvian e Pimp.
– Quase fiquei cego agora. – Disse Pimp coçando os
olhos. – Mas pelo menos você nos salvou dos Daleks,
Detetive!
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– Sim, muito obrigado por ter nos salvado Detetive. –
agradeceu Thruvian.
Hey hey galera! Que isso? Tudo isso não teria
acontecido se não fosse vocês, claro! Se não fosse a grande
capacidade de construir que você possui Pimpkim e as
incríveis “penas de ouro” que você possui Prof. Thruvian,
nós não teríamos escapado dessa. Daleks são inimigos
detestáveis na qual odeio dar de cara com eles.
– Daleks são apavorantes, mas me explica como você
executou esse truque das penas com a sacola e a mini
bazuca antigravidade? – Perguntou Pimpkim.
– É simples, lembrei que você estava carregando
dentro da sua mochila a recém construída bazuca de
antigravidade feita por você mesmo para ser utilizada
para colocar objetos com segurança em lugares altos ou
longes pois após o objeto ser disparado ele é revestido por
ondas antigravidade para que possa aterrissar em
segurança no local desejado. E você não deve saber mas os
Galonitídeos conseguem liberar um tipo de veneno
explosivo que seus organismos possuem, esse veneno fica
localizado no cálamo de suas penas e logo após retirarem
a pena, o buraco do cálamo é selado pois o veneno da
ponta da pena resseca quando entra contato com o ar,
fazendo com que o resto do veneno não vase. Com o
buraco do cálamo selado, o restante do veneno que
permanece líquido começa a se expandir e como não tem
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mais espaço dentro o cálamo se incha, provocando uma
explosão quando em contato com locais sólidos. Uma
explosão nada pequena, que pode alcançar cerca de cinco
a sete metros dependendo do estado do veneno que é
depositado. Então pensei em colocar algumas penas dele
do Prof. Thruvian em uma sacola e usa-la de munição na
sua mini bazuca.
Os Galonitídeos podem controlar a densidade do
veneno, deixando-o fraco quando não estão bravos ou
muito forte quando estão irritados ou quando se sentem
ameaçados. Mas Thruvian não era de se irritar.
– Mas porque precisou colocar as penas em uma sacola
e fechá-la com ar? – Perguntou Pimpkim.
– Permita-me responder essa. – Pediu Thruvian. – Ele
teve que colocar as penas na sacola e fechá-las com ar pois
as penas se espalhariam e poderiam não seguir o trajeto
que ele havia planejado, correndo perigo delas nos
atingirem.
– Ótima explicação Professor. – Elogiou o Detetive. –
Porém agora eu gostaria muito de saber aonde estamos e
oque raios aqueles Daleks faziam aqui!
– Seja o que for Detetive, creio que se continuarmos
aqui, iremos morrer, vai saber se ainda tem Daleks por
aqui, ou vai lá saber que tipos de ameaças podem ter aqui,
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só sei que é melhor a gente sair daqui agor... – Gritos
interromperam o que Pimpkim estava dizendo, ele chegou
até a dar um pulo pelo susto que os gritos que causaram. –
Vamos embora galera! – Ele já estava se virando e indo em
direção ao corredor onde estavam cara a cara com os
Daleks mas o Detetive segurou seu fino braço e puxou ele
de volta.
– Nada disso Pimp, vamos dar uma olhada nisso.
– Os gritos vieram do fim deste corredor escuro,
Detetive. – Informou Thruvian para o Detetive, e logo
após apontou a cabeça para Pimpkim, voltou a visão para
o Detetive e disse em voz baixa para não magoar
Pimpkim. – Creio que ele esteja com muito, muito medo
Sr. Detetive.
– M-medo? Eu? Nem um pouco meus amigos e para
provar, vou até o fim do corredor me certificar sobre o que
está havendo. – Disse Pimpkim meio irritado e com a voz
meio trêmula.
O local em que estavam do corredor era escuro, porém
ainda dava para enxergar, mas dali pra frente não dava
pois o corredor era tomado por uma escuridão imensa, a
não ser por um feixe de luz que parecia estar bem
próximo deles.
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Pimpkim querendo demonstrar coragem, foi na frente,
com o Detetive e Thruvian logo atrás dele.
Aquele feixe de luz próximo ao chão deve ser uma
porta. – Informou o Professor.
Então o escuro e estreito corredor amedrontador já não
estava mais tão escuro, pelo menos para Pimp, que por ser
um alien da raça Brovaniâna tinha a incrível habilidade de
mudar seu glóbulo ocular para enxergar à noite.
Chegando no fim do corredor viu que realmente
aquele feixe de luz estava vindo de baixo de uma porta,
como tinha informado Thruvian.
Dava para ouvir através da porta passos frios, passos
metálicos pisando sobre um chão firme, feito de aço, ou
algo do tipo. Os gritos haviam parado.
– Vamos Pimp, se apresse, abra a porta e dê uma
olhada logo, é urgente! – Disse o Detetive.
– Ok, o-ok... Vamos lá, vou olhar.
Abriu a porta só um pouco. Já podia ver uma sala clara
e totalmente metálica, uma máquina cheia de botões e em
cima dela havia um telão na parede. No canto esquerdo
da sala, que era totalmente quadrada e não era tão grande.
No telão estava escrito bem grande “Atualizar” e no canto
direito da sala haviam cinco cadeiras, também totalmente
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construídas a base de metais. Em uma das cadeiras havia
um homem com uma expressão de dor, já apagado,
jogado e preso sobre a cadeira.
Pimpkim engoliu saliva à seco, encostou a porta,
deixando uma minúscula abertura, e se virou. – Vocês não
acredit... – Uma mão fria e forte o levantou, sendo
interrompido mais uma vez ao tentar falar algo.
Em seguida o Detetive e o Prof. Thruvian também
foram erguidos.
– Vocês serão A-T-U-A-L-I-Z-A-D-O-S.
Pimpkim se espantou, tremeu, não acreditava no que
estava vendo. – CYBERMANS!!! – Ele gritou.