2. Introdução
Conquista do Ambiente Terrestre: raízes; epiderme (cutícula); elementos traqueais;
Mutações nos processos reprodutivos cada vez mais independentes da
água.
Briófitas: arquegônios (oosfera) + anterídeos (anterozóides flagelados)
Geração Gametofítica mais desenvolvida que Esporofítica
Pteridófitas:
Geração Esporofítica mais desenvolvida que Gametofítica (efêmera)
Gimnospermas e Angiospermas (Espermatófitas)
Independência da água
Gameta levado até a oosfera pelo tubo polínico (SIFONOGAMIA)
3. Introdução
Multiplicação das plantas
Reprodução via SEXUADA SEMENTES
Produção de um novo organismo com intervenção de células ou núcleos
sexuais há renovação do indivíduo.
Propagação via ASSEXUADA
Multiplicação de plantas sem o envolvimento de sexos. Partes vegetativas,
células e tecidos da planta com capacidade de regeneração
manutenção de clones.
4. Introdução
Reino Vegetal: 350.000 espécies descritas
250.000 multiplicadas por sementes
Florescimento
Início da fase do ciclo de vida vegetal que culmina com a formação da
semente.
5. Representação de uma flor completa.
Carpelo
Estame
Pétala
Sépala
Pedunculo floral
Receptáculo floral
6.
7. Sépalas: folhas modificadas, clorofiladas. Conjunto: cálice.
Sustentam as pétalas e protegem o botão floral.
Flor gamossépala Flor dialissépala
PARTES DA FLOR – verticilos florais externos
8. PARTES DA FLOR – verticilos florais externos
Pétalas:
Servem para atração de agentes polinizadores.
Flor dialipétala Flor gamopétala
folhas modificadas, grandes, geralmente coloridas.
Conjunto: corola.
9. Pétalas + sépalas = perianto.
Nectários:
Glândulas odoríferas:
produzem líquido açucarado. Atração de agentes polinizadores.
produzem substâncias voláteis de odor forte.
Atração de agentes polinizadores.
PARTES DA FLOR – termos usuais
10. Existem plantas cujas sépalas e pétalas são idênticas.
Nesse caso, chamamos de tépalas.
11. Androceu: conjunto de verticilos florais masculinos. Cada verticilo: estame
Antera
Filete
Estames
Conectivo
Antera
Filete
PARTES DA FLOR – verticilos florais internos
12. Gineceu:
Flor unicarpelar
Flor pluricarpelar
conjunto de verticilos florais femininos.
Cada verticilo é um carpelo ou pistilo.
Estigma
Estilete
Ovário
Receptáculo
SincárpicoApocárpicoSimples
PARTES DA FLOR – verticilos florais internos
13. Flores Díclinas: apresentam apenas o ANDROCEU ou o GINECEU.
Elementos e em flores separadas.
TIPOS DE FLORES
Monóica Dióica
Díclina Feminina Díclina Masculina
14. TIPOS DE FLORES
Monóclina ou Hermafrodita
Flores Monóclinas: apresentam tanto o ANDROCEU quanto o GINECEU.
Elementos e na mesma flor.
Maioria das Angiospermas.
Mecanismos que dificultam a autofecundação fecundação cruzada.
15. Esporogênese e Gametogênese
Microsporogênese: processo que conduz à formação do grão de pólen;
Macrosporogênese: conduz à formação do saco embrionário do óvulo;
Microgametogênese: formação dos núcleos espermáticos masculinos;
Macrogametogênese: formação do gameta feminino – oosfera.
25. Polinização - tipos
Autopolinização
Compreende a
transferência dos grãos de
pólen da antera para
estigmas da mesma flor.
Arroz, feijão, algodão,
amendoim, citros,
berinjela, alface, tomate,
quiabo, fumo.
A progênie é praticamente
idêntica à planta-mãe.
Polinização cruzada
Compreende a
transferência dos grãos de
pólen da antera para
estigmas de flores de
plantas diferentes.
Milho, centeio, crotalaria,
cebola, repolho, mamona,
girassol, cucurbitáceas.
A progênie apresenta ampla
diversidade genética.
28. Polinização – agentes polinizadores
ZOOFILIA: agentes polinizadores são os animais.
Atração visual: cor e forma da corola;
Odor: reações instintivas;
Pólen: fonte de alimento, rico em proteínas;
Néctar: líquido açucarado;
Óleos: glândulas ou tricomas que secretam óleos.
32. Polinização
90% das espécies de Angiospermas apresentam flores monóclinas.
Vantagem da AUTOGAMIA (autopolinização) AUTOFECUNDAÇÃO.
Mecanismos morfológicos e fisiológicos que impedem a autopolinização.
Favorecendo a POLINIZAÇÃO CRUZADA
33. Polinização
Quando uma flor monóclina libera o grão de pólen concomitantemente à
maturação do estigma = HOMOGAMIA - autocompatíveis
AUTO-INCOMPATIBILIDADE
Dicogamia Heterostilia
34. Polinização
Dicogamia:
Determina diferenças na época de maturidade da antera e do estigma,
exigindo ajustes na época de semeadura, especialmente para a
produção de híbridos.
Protandria: os estames amadurecem e liberam pólen antes da
maturação do estigma. (milho, pecã, cebola).
Protoginia: os estigmas amadurecem antes que os estames.
(variedades de abacate, anonáceas).
35. Polinização
Heterostilia:
Quando numa mesma população existem flores com estames e pistilos
de tamanhos diferentes.
Longistilia: quando o estilete é longo e filetes são curtos.
Brevestilia: quando flores tem estilete curto (breve) e filetes longos.
38. Fecundação
É o encontro do gameta masculino com o feminino, ou seja,
do núcleo espermático com a oosfera.
FUSÃO DOS NÚCLEOS SEXUAIS
39.
40. Fecundação
Quando os grãos de pólen alcançam o estigma, aderem à sua superfície
(exina)
Absorvem o líquido estigmático e “germinam” para formar tubo polínico,
que se desenvolvem no interior do estilete até alcançar o ovário
Um deles completa seu crescimento, até atuar na fecundação.
41.
42.
43.
44. Fecundação
Fecundação fusão dos núcleos sexuais.
[núcleo espermático (n) x núcleo da oosfera (n)] = 2n
Origem ao EMBRIÃO da semente (por divisões mitóticas)
Dupla Fecundação
[núcleo espermático (n) x núcleos polares, mesocisto (n+n)] = 3n
Origem ao ENDOSPERMA (por divisões mitóticas)
- tecido nutritivo
- Específico das ANGIOSPERMAS
46. Embriogênese
É o desenvolvimento do embrião.
Após a fertilização OOSFERA fecundada ZIGOTO entra em fase
de repouso e após, inicia uma série de divisões que resultarão no
EMBRIÃO.
O plano da primeira divisão do ZIGOTO é
quase sempre transversal e resulta na
formação de duas células:
1. Célula basal (proximal): mais próxima à
micrópila SUSPENSOR
2. Célula distal (terminal): para o centro do
megasporófito (saco embrionário)
Estabelecimento precoce da polaridade das
plantas parte aérea e o sistema radicular
47. Embriogênese
PRÓ-EMBRIÃO: estrutura de formato aproximadamente cilíndrico.
SUSPENSOR: formação transitória e desempenha funções de
sustentação, de reserva e haustorial, auxiliando na nutrição e sendo
digerida com o desenvolvimento do embrião.
“empurra” o embrião em desenvolvimento para o centro do óvulo,
desempenhando papel importante na transferência de nutrientes e de
reguladores de crescimento dos tecidos maternos para o embrião em
formação;
Se ocorrer injúria, pode afetar o desenvolvimento do embrião;
Forma de pedúnculo, podendo ser constituído de apenas uma célula ou
de várias e, ainda, por uma massa de células que não se distingue
facilmente do embrião.
48. EMBRIOGÊNESE: desenvolvimento de embriões em dicotiledôneas
Suspensor
Estágio duas células
Suspensor
Suspensor
Suspensor
Suspensor
Pró-embrião
Cotilédones em desenvolvimento
Cotilédones
Epicótilo
Hipocótilo
Radícula
49. EMBRIOGÊNESE: desenvolvimento de embriões em dicotiledôneas
Suspensor
Estágio duas células
Suspensor
Suspensor
Suspensor
Suspensor
Pró-embrião
Cotilédones em desenvolvimento
Cotilédones
Epicótilo
Hipocótilo
Radícula
Cotilédones: estruturas armazenadoras temporárias de reservas ou as
primeiras folhas embrionárias, em dicotiledôneas exalbuminosas, ou uma
estrutura de transferência de reservas do endosperma e de proteção ao
eixo embrionário, em monocotiledôneas.
50. EMBRIOGÊNESE: desenvolvimento de embriões em dicotiledôneas
Suspensor
Estágio duas células
Suspensor
Suspensor
Suspensor
Suspensor
Pró-embrião
Cotilédones em desenvolvimento
Cotilédones
Epicótilo
Hipocótilo
Radícula
Epicótilo: presente na plúmula, em forma meristemática, situando-se
acima do nó cotiledonar.
51. EMBRIOGÊNESE: desenvolvimento de embriões em dicotiledôneas
Suspensor
Estágio duas células
Suspensor
Suspensor
Suspensor
Suspensor
Pró-embrião
Cotilédones em desenvolvimento
Cotilédones
Epicótilo
Hipocótilo
Radícula
Hipocótilo: região de transição vascular entre raiz e caule. Eixo do
embrião situado abaixo ao nó cotiledonar (gimnospermas e dicotiledôneas)
52. EMBRIOGÊNESE: desenvolvimento de embriões em dicotiledôneas
Suspensor
Estágio duas células
Suspensor
Suspensor
Suspensor
Suspensor
Pró-embrião
Cotilédones em desenvolvimento
Cotilédones
Epicótilo
Hipocótilo
Radícula
Radícula: raiz embrionária, rudimentar.
53. EMBRIOGÊNESE: desenvolvimento de embriões em monocotiledôneas (gramínea)
Suspensor
Início do desenvolvimento do coleóptilo
Início do desenvolvimento da plúmula
Escutelo
(Cotilédone)
Coleóptilo
Plúmula
(folhas primárias)
Raízes
adventícias
seminais
Radícula
Coleorriza
54. EMBRIOGÊNESE: desenvolvimento de embriões em monocotiledôneas (gramínea)
Suspensor
Início do desenvolvimento do coleóptilo
Início do desenvolvimento da plúmula
Escutelo
(Cotilédone)
Coleóptilo
Plúmula
(folhas primárias)
Raízes
adventícias
seminais
Radícula
Coleorriza
Coleóptilo: parte do cotilédone que protege a plúmula em gramíneas; é
fotossensível, tendo crescimento paralisado quando exposto à luz;
apresenta um poro apical, de modo que a plúmula pode rompê-lo e
continuar seu desenvolvimento.
55. EMBRIOGÊNESE: desenvolvimento de embriões em monocotiledôneas (gramínea)
Suspensor
Início do desenvolvimento do coleóptilo
Início do desenvolvimento da plúmula
Escutelo
(Cotilédone)
Coleóptilo
Plúmula
(folhas primárias)
Raízes
adventícias
seminais
Radícula
Coleorriza
Plúmula: massa de células meristemáticas, constituindo a gema apical ou
broto vegetativo do embrião. A partir da plúmula se desenvolvem os
primórdios foliares, o epicótilo, o caule e as folhas do vegetal.
56. EMBRIOGÊNESE: desenvolvimento de embriões em monocotiledôneas (gramínea)
Suspensor
Início do desenvolvimento do coleóptilo
Início do desenvolvimento da plúmula
Escutelo
(Cotilédone)
Coleóptilo
Plúmula
(folhas primárias)
Raízes
adventícias
seminais
Radícula
Coleorriza
Coleorriza: camada de tecido formando uma “capa” protetora da radícula,
em várias gramíneas.
57. EMBRIOGÊNESE: partes do embrião
Radícula
Hipocótilo: região de transição vascular entre raiz e caule ( caulículo)
Cotilédones: dicotiledôneas e monocotiledôneas
Plúmula: gema apical
Epicótilo: presente na plúmula (acima do nó cotiledonar)
58. Desenvolvimento do Endosperma
Durante o desenvolvimento do embrião... Acompanhadas ou não pela formação de
paredes celulares, formando uma massa
celular que pode preencher todo o espaço
não ocupado pelo embrião.
Inclui a deposição de reservas provenientes
da transferência de MS da planta-mãe para
a sementes em desenvolvimento.
(ALBÚMEN)
- O tecido do ENDOSPERMA é triplóide (3n).
- Função: fornecer proteção e suporte nutritivo para o desenvolvimento do
embrião ou para a germinação.
59. Desenvolvimento do Endosperma
Quanto ao tecido de reserva:
1. Sementes Endospermáticas ou Albuminosas:
em sementes maduras, as reservas armazenadas durante a maturação
destinam-se à nutrição do embrião durante a germinação.
Ex.: sementes de gramíneas, mamona, seringueira, tomate, café,
beterraba, cebola.
60. Desenvolvimento do Endosperma
Quanto ao tecido de reserva:
2. Sementes Exalbuminosas ou sem endosperma
Endosperma consumido durante a formação do embrião.
A reserva é armazenada nos cotilédones.
Ex.: maioria das dicotiledôneas
leguminosas, malváceas, cucurbitáceas, compostas.
61. Desenvolvimento do Endosperma
Após a fecundação NUCELA consumida durante o desenvolvimento
do embrião ou do endosperma.
Raramente persiste células aumentam de volume acumulando reservas
e transformando no PERISPERMA.
Corte de uma semente de beterraba
Desenvolvimento do tecido nucelar materno
Perisperma + Endosperma
podem ocorrer juntos em sementes de
algumas espécies:
como o café e a beterraba.
62. Desenvolvimento do Tegumento
Tegumento: cobertura, envoltório ou casca.
Formação:
- a partir do integumentos do óvulo.
Integumento externo – PRIMINA
Tegumento externo TESTA
Integumento interno – SECUNDINA
Tegumento interno TEGMA
64. Desenvolvimento do Tegumento
Tegumento suplementar: estruturas especiais que podem aparecer na
superfície das sementes.
1. ARILO: excrescência carnosa formada no funículo (pedúnculo do
ovário) ou em torno do hilo.
2. CARÚNCULA: resultante da proliferação de células do tegumento
externo que se forma na região da micrópila.
65. Desenvolvimento do Tegumento
3. HILO: cicatriz que representa ponto de união do funículo à semente,
deixada após a abscisão do funículo.
66. Desenvolvimento do Tegumento
4. MICRÓPILA: abertura correspondente à micrópila do óvulo, através da
qual ocorre a protrusão da raiz primária, indicando o início da germinação.
5. RAFE: linha em ressalto, resultante da adesão do funículo ao tegumento,
em óvulos anátropos ou curvos.
Óvulo anátropo
67. Desenvolvimento do Tegumento
6. SARCOTESTA: material gelatinoso que protege a semente. Pode levar a
uma germinação lenta e desuniforme.
Ex: Mamão, Ingá
68. Fruto e Semente
Fruto: ovário maduro, incluindo uma ou mais sementes.
Partes: PERICARPO: epicarpo, mesocarpo, endocarpo
Sementes-fruto:
Milho cariopse
Girassol aquênio
Há digestão das camadas integumentares e
de outras camadas intermediárias durante a
formação das sementes e estas são
protegidas pelas paredes do fruto (pericarpo),
fortemente aderidas aos vestígios
tegumentares.