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O QUE FAZER?
Agenda microeconômica: racionalização e gestão
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Encontro discute desafios da indústria brasileira

  • 1. ENCONTRO NACIONALENCONTRO NACIONAL DA INDÚSTRIADA INDÚSTRIA ““DESAFIOS PARA A INDÚSTRIA BRASILEIRA:DESAFIOS PARA A INDÚSTRIA BRASILEIRA: INSERÇÃO INTERNACIONAL E INOVAÇÃO”INSERÇÃO INTERNACIONAL E INOVAÇÃO” Rodrigo CostaRodrigo Costa dada Rocha LouresRocha Loures Presidente da FIEP e do COPIN - CNIPresidente da FIEP e do COPIN - CNI Brasília – 29 de junho de 2006Brasília – 29 de junho de 2006
  • 2. RENDA “PER CAPITA” COMPARADA EM ∆ (%) a. a. BRASIL E MUNDO – 1900-2004 Brasil Mundo 1900-1950 2,22% 0,92% 1950-1980 4,39% 2,83% 1980-2004 0,43% 1,04% 1900 - 1980 3,04% 1,92% Brasil Mundo 1900-1950 2,22% 0,92% 1950-1980 4,39% 2,83% 1980-2004 0,43% 1,04% 1900 - 1980 3,04% 1,92% BrasilBrasilBrasil MundoMundoMundo 1900-19501900-19501900-1950 2,22%2,22%2,22% 0,92%0,92%0,92% 1950-19801950-19801950-1980 4,39%4,39%4,39% 2,83%2,83%2,83% 1980-20041980-20041980-2004 0,43%0,43%0,43% 1,04%1,04%1,04% 1900 - 19801900 - 19801900 - 1980 3,04%3,04%3,04% 1,92%1,92%1,92% Fonte: Paulo CunhaFonte: Paulo Cunha
  • 3. APROFUNDAR A POLÍTICAAPROFUNDAR A POLÍTICA INDUSTRIALINDUSTRIAL ““UMA POLÍTICA INDUSTRIAL DEVEUMA POLÍTICA INDUSTRIAL DEVE CONTRIBUIR PARA COLOCAR A NAÇÃOCONTRIBUIR PARA COLOCAR A NAÇÃO NO TRILHO DA EXPANSÃO ECONÔMICANO TRILHO DA EXPANSÃO ECONÔMICA E CONECTAR O PAÍS ÀS TENDÊNCIASE CONECTAR O PAÍS ÀS TENDÊNCIAS INTERNACIONAIS DE TRANSFORMAÇÃOINTERNACIONAIS DE TRANSFORMAÇÃO TECNOLÓGICA À PARTIR DO FOMENTOTECNOLÓGICA À PARTIR DO FOMENTO À INOVAÇÃO.”À INOVAÇÃO.”
  • 4. DOUTORES FORMADOS INTERNAMENTE BRASIL, CORÉIA, ÍNDIA E CHINA 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 1975 1979 1983 1987 1991 1995 1999 2003 Doutoradosporano Brasil Coréia India China
  • 5. DISTRIBUIÇÃO DOS CIENTISTAS E ENGENHEIROS – BRASIL e CORÉIA 29.086 90.635 51.527 5.924 13.913 94.333 0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 Brasil (2000) Coréia (2000) CientistaseEngenheiros Empresas Universidades Institutos
  • 6. PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NO MUNDO ATUAL PIB 1,9% Publicações Científicas 1,7% Patentes 0,2%
  • 7. TECNOLOGIAS E SETORESTECNOLOGIAS E SETORES ALTAMENTE COMPETITIVOSALTAMENTE COMPETITIVOS  Aviões a jato - EMBRAERAviões a jato - EMBRAER  Automação BancáriaAutomação Bancária  Exploração de petróleo em águas profundasExploração de petróleo em águas profundas (1.886 m) – PETROBRÁS(1.886 m) – PETROBRÁS  Imposto de Renda via InternetImposto de Renda via Internet  Votação Eletrônica: 100 milhões de eleitoresVotação Eletrônica: 100 milhões de eleitores (resultado no mesmo dia)(resultado no mesmo dia)  Biotecnologia na agricultura – EMBRAPABiotecnologia na agricultura – EMBRAPA  Agronegócio: maior e mais eficiente produtor deAgronegócio: maior e mais eficiente produtor de Etanol; soja mais produtivaEtanol; soja mais produtiva  Veículo Flex-FuelVeículo Flex-Fuel
  • 8. TECNOLOGIAS E SETORESTECNOLOGIAS E SETORES PORTADORES DE FUTUROPORTADORES DE FUTURO  Tecnologias da Informação e Comunicação  Biotecnologia (agrícola, florestal, alimentos e saúde)  Nanotecnologia  Genômica  Robótica  Tecnologia de Hidrogênio  Energias Alternativas e Renováveis  Eficiência Energética  Alimentos Funcionais  Conservação e Embalagens de Alimentos  Segurança e Qualidade de Alimentos  Tecnologias de Combustíveis  Tecnologias Ambientais  Gestão da Inovação
  • 9. CONTEXTO MACROECONÔMICO  Mix perverso das variáveis macroeconômicas básicas: juros, câmbio, tributos e dispêndio governamental  Crescimento pífio do PIB face à média mundial e aos países emergentes, incluíndo os BRICs  Instrumentos da Política Industrial insuficientes para reverter os danos macroeconômicos: no longo prazo caminhamos para uma “desindustrialização precoce”  Renda per capita cresceu 0,7% a.a. em média na última década: levaremos 100 anos para dobrar e alcançar o patamar atual da Coréia do Sul e Portugal “ Sociedade Rentista e Antiempreendedora”
  • 10. PERDENDO OPORTUNIDADES DE NOVOS MERCADOS  Desperdício das oportunidades geradas pela expansão da demanda agregada mundial (em quantidades e preços)  A supervalorização cambial retira competitividade das atividades industriais de maior valor agregado e conduz à exportação de empregos  O câmbio supervalorizado abre oportunidades para os exportadores estrangeiros tomarem crescentes fatias de mercado de empresas brasileiras, as quais em condições de tratamento cambial isonômico estariam absorvendo mercados externos  Enquanto na China os empresários contam com políticas proativas de apoio à expansão das empresas (câmbio, crédito, exportações, tecnologia,etc), no Brasil estamos subordinados à obtenção da confiança dos investidores financeiros, que acredita-se “um dia virão nos desenvolver” “Isonomia de paridade cambial com os emergentes”
  • 11. OS GRANDES DESAFIOSOS GRANDES DESAFIOS • AOS EMPRESÁRIOS: faltam culturaAOS EMPRESÁRIOS: faltam cultura inovadora e recursos financeirosinovadora e recursos financeiros • AOS GOVERNOS: faltam políticasAOS GOVERNOS: faltam políticas públicas perenes e consistentes parapúblicas perenes e consistentes para estimular P&D&Iestimular P&D&I • AO PAÍS: ausência de uma boa políticaAO PAÍS: ausência de uma boa política econômica que proporcione um ambienteeconômica que proporcione um ambiente plenamente favorável aos negócios eplenamente favorável aos negócios e investimentos de forma sustentadainvestimentos de forma sustentada
  • 12. METAS DESAFIADORAS PARA 2010  4.000 INDÚSTRIAS INOVADORAS COM PRODUTOS DIFERENCIADOS (PINTEC/IBGE)  500 INDÚSTRIAS COM PROCESSOS INOVADORES DE IMPACTO MUNDIAL  2% DO PIB INVESTIDOS EM P&D
  • 13. O QUE FAZER? Agenda microeconômica: racionalização e gestão empresarial para a produtividade, inovação e competitividade Agenda macroeconômica:  Governança da política econômica: incluir todos os interesses da sociedade  Gasto público: aumento da eficiência e eficácia visando reduzir o montante dos tributos  Expansão comandada por investimentos como verdadeiro antídoto antiinflacionário  Políticas de longo prazo: não existe política industrial emergencial
  • 14. COMO FAZER? “CRESCENTE E CONSISTENTE PARTICIPAÇÃO DOS EMPRESÁRIOS NA VIDA POLÍTICA DO PAÍS.”