O documento discute o futuro da geração da CPFL Energia. Resume que:
1) As usinas em operação da CPFL incluem hidrelétricas e PCHs localizadas em vários estados, gerando entre 51-100% da energia;
2) As usinas em construção são Foz do Chapecó e 14 de Julho, com previsão de entrada em operação entre 2008-2010;
3) Futuramente a CPFL pretende crescer em fontes alternativas como PCHs e biomassa até 2013, e participar de leilões de gran
O Futuro da Geração da CPFL Energia - Sr. Miguel Saad
1. O Futuro da Geração da CPFL Energia
Miguel Saad
3º Encontro Anual com Investidores
2. Agenda
A – As Usinas em Operação
B – As Usinas em Construção – UHEs Foz do Chapecó e 14 de Julho
C - O futuro da CPFL Geração
D - Créditos de Carbono
2
3. Agenda
A – As Usinas em Operação
B – As Usinas em Construção – UHEs Foz do Chapecó e 14 de Julho
C - O futuro da CPFL Geração
D - Créditos de Carbono
3
4. As Usinas em Operação
UHE Barra Grande
Dados Gerais da Usina:
• Potência Instalada : 690 MW
• Energia Assegurada : 380,6 MWmédios
• Localização : Rio Pelotas (SC/RS)
• Entrada em Operação : Nov/2005
• Participação da CPFL : 25,01%
4
5. As Usinas em Operação
UHE Campos Novos
Dados Gerais da Usina:
• Potência Instalada : 880 MW
• Energia Assegurada : 377,9 MWmédios
• Localização : Rio Canoas (SC)
• Entrada em Operação : Fev/2007
• Participação da CPFL : 48,72%
5
6. As Usinas em Operação
UHE Barra Grande
Dados Gerais da Usina Monte Claro:
• Potência Instalada : 130 MW
• Energia Assegurada : 59 MWmédios
• Localização : Rio das Antas (RS)
• Entrada em Operação : Dez/2004
• Participação da CPFL : 65%
Dados Gerais da Usina Castro Alves:
• Potência Instalada : 130 MW
• Energia Assegurada : 64 MWmédios
• Localização : Rio das Antas (RS)
• Entrada em Operação : Mar/2008
• Participação da CPFL : 65%
6
7. As Usinas em Operação
UHE Serra da Mesa
Dados Gerais da Usina:
• Potência Instalada : 1.275 MW
• Energia Assegurada : 671 MWmédios
• Localização : Rio Tocantins (GO)
• Entrada em Operação : 1998
• Participação da CPFL : 51,54%
7
8. As Usinas em Operação
PCHs – Pequenas Centrais Hidrelétricas
Dados Gerais das Usinas:
• Nº de PCHs : 33
• Potência Instalada : 145,8 MW
• Energia Assegurada : 79,1 MWmédios
• Localização : SP,MG,RS
• Participação da CPFL : 100%
8
9. Agenda
A – As Usinas em Operação
B – As Usinas em Construção – UHE Foz do Chapecó
C - O futuro da CPFL Geração
D - Créditos de Carbono
9
10. As Usinas em Construção
UHE Foz do Chapecó
Dados do Projeto:
• Potência Instalada : 855 MW
• Energia Assegurada : 432 MWmédios
• Localização : Rio Uruguai – SC/RS
• Início das obras : Dez/2006
• Entrada em Operação : Ago/2010
• Investimento Total : R$ 2,35 Bilhões (Base: Dez/07)
• Investimento Realizado : R$ 1,04 Bilhões (Base: Dez/07)
• Avanço Físico Realizado : 51,7%
Estrutura Societária:
• CPFL Geração : 51%
• Chapecoense Geração : 40%
• CEEE : 9%
Consórcio Fornecedor:
• Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A.
• ALSTOM Brasil Ltda. Localização
• CNEC 10
11. UHE Foz do Chapecó
Vista Aérea – Região das Obras
Tratamento da Vertedouro
fundação da
Barragem Principal
Emboque dos
Túneis de Adução
Saída do Túnel de
Adução
Canal de Adução
fluxo
Ponte de Serviço
Tomada d´Água /
Casa de Força
11
13. UHE Foz do Chapecó
Vista Aérea – Região das Obras
Túneis de Adução
Ponte de Serviço
Vertedouro
13
14. Situação dos Projetos
UHE Foz do Chapecó
Túnel 2 Túnel 1
Túneis de Adução – Vista geral do emboque dos Túneis 14
15. UHE Foz do Chapecó
Vista Aérea – Região das Obras
Região da saída do
Túnel de Adução
Região do Canal
de Adução
Região da Tomada
d’Água
Região da Casa
de Força
Região do Canal
de Fuga
15
16. Situação dos Projetos
UHE Foz do Chapecó
Barragem de Barragem de
Fechamento (ME) TA4 / TA3
Fechamento (MD)
TA2 / TA1
Tomada d’ Água – Vista a partir do Canal de Adução
16
17. UHE Foz do Chapecó
Vista Aérea – Região das Obras
Região da saída do
Túnel de Adução
Região do Canal
de Adução
Região da Tomada
d’Água
Região da Casa de
Força
Região do Canal
de Fuga 17
20. Agenda
A – As Usinas em Operação
B – As Usinas em Construção – UHE 14 de Julho
C - O futuro da CPFL Geração
D - Créditos de Carbono
20
21. As Usinas em Construção
UHE 14 de Julho
Dados do Projeto:
• Potência Instalada : 100 MW
• Energia Assegurada : 50 MWmédios
• Localização : Rio das Antas – RS
• Início das obras : Out/2004
• Entrada em Operação : Dez/2008
• Investimento Total : R$ 428,8 MM (Base: Dez/07)
• Investimento Realizado : R$ 403,2 MM (Base: Dez/07) Localização
• Avanço Físico Realizado : 96,9%
Estrutura Societária:
• CPFL Geração : 65%
• CEEE : 30%
• Desenvix :5%
Consórcio Fornecedor:
• Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A.
• ALSTOM Brasil Ltda.
• Engevix Engenharia SA
21
22. Situação dos Projetos
UHE 14 de Julho
Região do Região da
Barramento Casa de Força
fluxo
Detalhe do meandro do rio, onde foi inserido o empreendimento 22
29. Agenda
A – As Usinas em Operação
B – As Usinas em Construção – UHEs Foz do Chapecó e 14 de Julho
C - O futuro da CPFL Geração
D - Créditos de Carbono
29
30. O futuro da CPFL Geração
Até 2013 a demanda de energia será atendida por um mix diversificado de fontes
Após 2013 as UHEs responderão pela maior parte da expansão
37,4 Entrada de geração nova por fonte [GWm]
• A maior parte dos
17,3 projetos de
17,1 biomassa, PCH e
13,0
carvão deve entrar
6,6
até 2013
20,3
2,4
• Nos próximos anos
1,9
a demanda deverá
0,4 ser atendida por
projetos
estruturantes
30
31. O futuro da CPFL Geração
O atual cenário de mercado abre boas perspectivas para projetos de
PCHs, Biomassa e Hidrelétricas
Principais tendências de mercado
Impactos para a estratégia da CPFL
• A demanda deverá crescer cerca de 5%
• Priorizar projetos que possam entrar
até 2018 – cerca de 4.000 MW por ano
em operação entre 2011-2013
• Projetos que entrem em operação até
• Boas oportunidades de projetos em
2014 se beneficiarão com preço elevado
PCH e biomassa até 2013
• Haverá uma janela de oportunidade para
• Oportunidade de crescimento
PCH e biomassa até 2014
no mercado livre com clientes
A4 – aumento potencial de 30%
• Possíveis atrasos na entrada em operação
dos empreendimentos (UHE, óleo ...),
• Desenvolver expertise em energia
podem gerar oportunidades de leilões
eólica
específicos para eólica
Fonte: PSR; CPFL 31
32. O futuro da CPFL Geração
A capacidade instalada de Geração aumentará em fontes alternativas e
grandes leilões de UHEs
GERAÇÃO
AMBIÇÃO
• Aumentar a capacidade instalada atual
CPFL 2013
• Ser líder em geração através de fontes alternativas
rentáveis – biomassa e PCHs Consolidar a
liderança no setor
• Participar nos grandes leilões de UHEs, envolvendo- elétrico nacional
se com antecedência na avaliação de projetos (fase com criação de
de estudos e/ou formação antecipada de valor para os
consórcios) acionistas (TSR)
superiores aos do
• Estar capacitada a atuar em eólicas quando preços mercado
da energia forem competitivos
32
33. O futuro da CPFL Geração
UHEs – Usinas Hidrelétricas
Os projetos de UHE oferecem oportunidade de crescimento substancial
da capacidade de geração
UHE – estratégia recomendada de crescimento
Cenário atual Recomendações
• Projetos de UHEs apresentarão grande potencial • Participar dos leilões de concessão
de crescimento a partir de 2013 de novas UHEs
• Este potencial estará concentrado nos grandes • Envolver-se nas fases de estudo do
projetos da região Norte projeto ou formar consórcios com
antecedência
• O porte dos projetos deve levar as principais
empresas do setor a formar consórcios
• Participar em consórcio
• O envolvimento antecipado com os projetos
(fase de estudos em especial) tem se mostrado
fator importante nos leilões de concessão
33
34. O futuro da CPFL Geração
UHEs – Usinas Hidrelétricas
Empreendimentos Hidráulicos
Inventariado Potencial Estimado
Bacia MW % do total MW % do total
Potencial Explorado Inventariado Estimado
Bacia do Rio Amazonas 40.883,07 23,0 105.047,56 40,6
Bacia do Rio Tocantins 24.620,65 13,9 26.639,45 10,3
Bacia do Atlântico Norte/Nordeste 2.127,85 1,2 3.198,35 1,2
NORTE
Bacia do Rio São Francisco 24.299,84 13,7 26.217,12 10,1
9%
Bacia do Atlântico Leste 12.759,81 7,2 14.539,01 5,6
NORDESTE
40% Bacia do Rio Paraná 53.783,42 30,3 60.902,71 23,5
Bacia do Rio Uruguai 11.664,16 6,6 12.815,86 5,0
SE/CO Bacia do Atlântico Sudeste 7.296,77 4,1 9.465,93 3,7
41%
Total 177.435,57 100 258.825,99 100
SUL
48% 70% do potencial Brasileiro ainda inexplorado
90% do potencial da Região Norte ainda inexplorado
Fonte: ABRAGE, MME e ANEEL - Atlas de Energia Elétrica 2ª Edição - 2005 34
35. O futuro da CPFL Geração
UHEs – Usinas Hidrelétricas
Empreendimentos Hidráulicos
• Potencial hidrelétrico total da Região Norte da ordem de 110 mil MW, com apenas 9%
explorado;
• As usinas do Madeira, Santo Antônio e Jirau, com 6.450 MW, foram licitadas em 2007 e
2008, respectivamente;
• Projetos da Região Norte em destaque
– Rio Xingu – UHE Belo Monte (11.181 MW – Previsão de licitação em 2009)
– Rio Teles Pires (3.369 MW – inventário concluído e início dos estudos de viabilidade)
– Rio Tapajós (14.250 MW – inventário concluído).
Rio Tapajós Rio Xingu
Rio Teles Pires
Fonte: ABRAGE 35
36. O futuro da CPFL Geração
UHEs – Usinas Hidrelétricas
Empreendimentos Hidráulicos
• Algumas UHE’s não licitadas indicadas no PDE
Aproveitamento Rio UF Potência (MW)
Belo Monte Xingu PA 11.182
Bacia do Rio
Teles Pires Teles Pires MT 3.697
6 AHE´s
Marabá Tocantins PA 2.160
Serra Quebrada Tocantins TO/MA 1.328
Itapiranga Uruguai SC/RS 725
Tupiratins Tocantins TO 620
Tocantins Tocantins TO 480
Torixoréu Araguaia GO/MT 408
Água Limpa Das Mortes MT 320
TOTAL 20.920 MW
Fonte: ABRAGE e EPE – PDE 2007-2016 36
37. O futuro da CPFL Geração
UHEs – Usinas Hidrelétricas
Em 2009, o grande leilão de energia nova previsto é o da UHE Belo Monte
Projeto: A Usina Belo Monte está prevista para ser implantada no Rio Xingu (PA), com capacidade instalada
de 11.181 MW, sendo 20 unidades na Casa de Força principal e 7 unidades na Casa de Força complementar -
que turbinará a vazão sanitária (a alça de vazão reduzida será de 100 Km).
A Usina operará a fio d´água, terá uma Energia Firme total de 4.796 MWmédios e será o terceiro maior
Aproveitamento Hidroelétrico do mundo.
• Área alagada prevista de 440 Km2, dos quais 200 Km2
correspondem às cheias normais do rio Xingu.
• Relação Potência Instalada / Área Inundada de 25,4
MW/Km2, uma das mais altas do mundo.
• População afetada restringe-se aos habitantes que ocupam
igarapés já alagáveis, próximos à cidade de Altamira, e à
população rural dispersa.
• Investimento para a construção da Usina da ordem de
R$ 20 Bilhões.
Características Casa de força Casa de força
Principais Principal Secundária TOTAL
Potência (MW) 11.000 181 11.181
Energia Firme
4.719 77 4.796
(MWméd)
37
38. O futuro da CPFL Geração
PCH – Pequena Central Hidrelétrica
A geração por PCH no Brasil tem grande potencial de expansão e
atualmente é bastante fragmentada
Potencial de PCH no Brasil e principais players [MW instalado]
Potencial para PCH no Brasil Maiores players em PCH
Usinas 344 247 374 965 Usinas 43 20 15 37 17 9 33
601
Projetos
Usinas em Operação
391
298
255 233
189
16
Usinas Em construção/ Novos Potencial
existentes outorga Projetos Brasil
Brennand
Fonte: ANEEL; EPE 38
39. O futuro da CPFL Geração
PCH – Pequena Central Hidrelétrica
A construção de uma PCH envolve quatro macro etapas
Macro etapas da construção de uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH)
Projeto Executivo
Inventário Projeto Básico Operação
e Construção
Licença Licença de
Prévia Instalação
Autorização para Autorização para Licença de Despacho para Renovação da
Outorga da
realização de Inventário elaboração do Operação Operação Comercial Licença de
Autorização
Projeto Básico Operação
Exploração
• Estudo do potencial • Elaboração do • Elaboração do • Enchimento do
do rio Projeto Básico de Projeto Executivo reservatório
• Seleção dos Engenharia (PBE) • Construção da usina • Operação da usina
aproveitamentos • Elaboração do • Implantação do • Venda da energia
ótimos Projeto Básico Projeto Básico • Manutenção preventiva
• Preparação e Ambiental (PBA) Ambiental (PBA) e corretiva
apresentação do
EIA1/RIMA2 Milestone Orgão Ambiental (IBAMA ou órgão estadual)
Milestone ANEEL
O processo possui sub-processos de Engenharia e de Meio Ambiente
1) Estudo de Impacto Ambiental 2) Relatório de Impacto Ambiental 39
40. O futuro da CPFL Geração
PCH – Pequena Central Hidrelétrica
A CPFL pode buscar aumentar sua presença em PCH através
de 4 abordagens possíveis
Estratégias para aumento da plataforma de PCH
Desenvolvimento
A próprio de
projetos
• Inventário, estudos e aprovação
• Identificar bons novos projetos
B Aquisição de • Proprietários preferem desenvolvimento em parceria
• Dificuldade na negociação: grande procura infla preços; diferentes
Outorgas
visões sobre preço justo da energia
C Projetos em • CPFL desenvolve projeto em sociedade com o parceiro
parcerias • Parceiro precisa PPA (CPFL Brasil) para obter financiamento
• CPFL e parceiro aportam equity em proporções negociadas
D Aquisição de • Aquisição de usinas em operação
• Baixo potencial de otimização
usinas existentes
• Preço alto e retorno limitado (baixo risco)
40
41. O futuro da CPFL Geração
PCH – Pequena Central Hidrelétrica
A CPFL deve combinar o desenvolvimento de novos projetos com
aquisição de outorgas e parcerias para crescer em PCHs
Abordagem proposta
Foco Foco Aquisição de Foco
Desenvolvimento Aquisição de
outorgas /
A de projetos B ou C parceria D usinas prontas
• Time focado na • Muitos projetos e outorgas • Concentradas em empresa
identificação de projetos em poder de pequenos elétricas e auto-produtores
grupos sem recursos para
• Budget para as atividades desenvolvê-los • Baixo interesse em vender
de prospecção
• Buscar comprar outorgas • Abordagem oportunista
• Metas de médio/longo desde que
prazo para execução dos economicamente • Identificar grupos com
projetos interessantes interesse em se desfazer
devido à necessidade de
• Utilizar hipótese de levantar caixa
parceria quando
negociação para aquisição
se mostrar inviável
41
42. O futuro da CPFL Geração
Usinas Eólicas
A energia eólica vem crescendo rapidamente em todo mundo e há
expectativa de que este crescimento também aconteça no Brasil
Potência instalada de eólica no Mundo [GW]
+ 63 GW
• O governo já sinaliza mecanismos para
+24% incentivar o desenvolvimento da fonte no Brasil
• Capacidade de Geração Eólica no Brasil
• Empreendimentos em Operação (17) : 273 MW
• Empreendimentos em Construção (16) : 174 MW
• Empreendimentos Outorgados (61) : 3.181 MW
2003 2004 2005 2006 2007
42
43. O futuro da CPFL Geração
Usinas Eólicas
A energia eólica apresenta grande potencial de crescimento no futuro –
a CPFL se prepara desenvolvendo know how
Eólica – estratégia recomendada de crescimento
Cenário atual Recomendações
• A geração eólica tem crescido significativamente no • Buscar obter know how para se
mundo e há expectativa de que cresça no Brasil beneficiar de crescimento futuro
• Governo sinaliza incentivos: (realizou PROINFA, possível • Desenvolver habilidade de identificar e
leilão para eólica e compensação à UTEs) avaliar projetos
• Melhorias tecnológicas têm reduzido o custo • Desenvolver projeto piloto
• Brasil possui regiões propícias para geração eólica • Investir no mapeamento de regiões com
(Nordeste e Sul em especial) alto potencial de ventos – conhecimento do
fator de capacidade é crucial ao negócio
• Muitos grupos já desenvolvem estudos e pequenos
projetos em eólica no Brasil
• Há expectativa de que a fonte seja competitiva sem
subsídios no futuro
• Grupos que possuírem maior know how na
identificação de áreas, execução de projetos e
operação das usinas terão vantagens competitivas
43
44. O futuro da CPFL Geração
Usinas Eólicas
Potencial Eólico
• Potencial total: 140 GW /
50 GW médios (35% Fator de
Capacidade)
Região Norte
12,8 GW Região Nordeste
75,0 GW • Potencial técnico e viável
26,4 TWh/ano
144,3 TWh/ano da ordem de 60 GW /
20 GW médios
• Ceará e Rio Grande do
Norte apresentam uma
expressiva participação
neste potencial, da ordem
Região Centro-Oeste
de 12 GW
3,1 GW
5,4 TWh/ano Região Sudeste
29,7 GW
54,9 TWh/ano
Região Sul
22,8 GW
41,1 TWh/ano
44
45. O futuro da CPFL Geração
Usinas Eólicas
Entretanto, ainda depende de subsídios ou evolução tecnológica para se
viabilizar, mas pode ser uma fonte importante no futuro
• Considerando tecnologia e premissas de preços atuais a energia eólica não se
viabiliza
• Depende de evolução tecnológica ou incentivos
• Grupos com conhecimento se beneficiarão quando preços se tornarem
viáveis
• É preciso investir desde já no desenvolvimento de know how
• Estratégias de parceria podem ser atalhos
• O fator de capacidade é crucial para viabilidade e existem poucos dados
• É preciso investir no mapeamento de regiões
45
46. O futuro da CPFL Geração
Biomassa
As novas usinas têm focado na produção de etanol para maximizar
a exportação de energia e aproveitar o maior crescimento
Mercado produtivo de etanol e açúcar
Energia exportada Crescimento de mercado
Produção Brasil CAGR
100% (base 100)
Etanol 10%
25%
35%
Cana 5%
Consumo próprio
Energia exportável
75% Açúcar 3%
65%
Safra
Produção Produção 06/07 10/11 15/16 20/21
50% etanol somente etanol
50% açúcar
46
47. O futuro da CPFL Geração
Biomassa
O bagaço de cana representa 78% da geração por biomassa
instalada e 60% dos projetos registrados na ANEEL
Capacidade instalada e projetos de biomassa [MW instalado]1
Usinas em operação Projetos (construção e outorgadas)
216 45 19
944
(1%) (~0%)
(4%)
4.324
(17%)
35 35
(3%) (3%)
(18%)
(78%)
(16%)
(60%)
Bagaço Resíduo Resíduo Biogás Casca de Total Bagaço Resíduo Resíduo Biogás Casca de Total
de Cana prod. de Arroz de Cana prod. de Arroz
Celulose Madeira Celulose Madeira
1) Potência instalada total (todos os regimes de destino da energia – produtores independentes, auto-produtores, serviço público) 47
48. O futuro da CPFL Geração
Biomassa
As novas usinas têm focado na produção de etanol para
maximizar a exportação de energia e aproveitar o maior crescimento
Mercado produtivo de etanol e açúcar
Cana e etanol Equipamentos Operação UTE
da UTE (geração e
venda da Comentários
energia) • Parceiro tem receita
complementar e reduzir
investimento próprio
A Consórcio com
(financiam./pré-compra opcional)
Modelo pequenos1 • Consumo • Parceria de 15-20 anos (ativo fica
conceitual produtores próprio e vapor com parceiro no fim)
100% Dividido entre ao parceiro
(diferem no
parceiro CPFL e parceiro • Excedente
porte do B Sociedade em UTE • Parceiro busca sócio para energia
parceiro) dividido na • Cada sócio aporta seu % de
com grandes2)
proporção do equity
produtores • CPFL pode ser majoritária
investimento
Somente • 100% parceiro
comercialização 100% parceiro • CPFL Brasil
de energia compra
energia
48
1) Usineiros com menos 2 MM ton de cana moída por ano 2) Usineiros com mais de 2 MM ton de cana moída por ano
49. Agenda
A – As Usinas em Operação
B – As Usinas em Construção – UHEs Foz do Chapecó e 14 de Julho
C - O futuro da CPFL Geração
D - Créditos de Carbono
49
50. Créditos de Carbono
A visão do potencial de Créditos de Carbono
PROTOCOLO DE QUIOTO
•Adotado na Conferência das Partes (COP-3) da Convenção das Nações Unidas sobre a
Mudança do Clima (UNFCCC) realizada em Quioto, Japão, (dez/97)
Consenso: “As emissões antrópicas de dióxido de carbono decorrem principalmente do uso
de carvão, petróleo e gás natural, assim como da destruição de florestas e outros
sumidouros e reservatórios naturais, que absorvem dióxido de carbono do ar”
•Os países foram divididos em 2 grupos:
– Anexo 1 - Grandes Emissores: devem reduzir suas emissões, até o ano 2012, em 5,2% abaixo
dos níveis registrados em 1990;
– Não Anexo 1 - Países de baixo nível de industrialização: até 2012 (1ª fase de implementação),
não têm compromissos obrigatórios de redução.
•O Protocolo entrou em vigor em 16.02.2005, após sua ratificação por pelos menos 55 países
da Convenção, incluindo países desenvolvidos responsáveis por, no mínimo, 55% do total de
emissões de dióxido de carbono no mundo.
50
51. Créditos de Carbono
A visão do potencial de Créditos de Carbono
PROTOCOLO DE QUIOTO: INSTRUMENTOS DE FLEXIBILIZAÇÃO
• Comércio de Emissões: Comércio de créditos de carbono entre países do Anexo I;
• Implementação Conjunta: Geração de créditos de carbono através de projetos que
absorvam ou reduzam Gases do Efeito Estufa, desenvolvidos em países do Anexo I;
• Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL): Geração de créditos de carbono através
de projetos que absorvam ou reduzam Gases do Efeito Estufa, desenvolvidos em países
não pertencentes ao Anexo I.
O MDL é o único mecanismo que pode ser aplicado no Brasil
51
52. Créditos de Carbono
A visão do potencial de Créditos de Carbono
MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO
• Alternativas de geração dos créditos:
• Emprego de fontes alternativas de energia: eólica, solar, hidrelétrica, células de
hidrogênio, fusão nuclear
• Transição de economia baseada no petróleo, para economia de hidrogênio: utilização de
combustíveis menos poluentes (gás natural)
• Substituição combustíveis fósseis por combustíveis renováveis (agroindústria canavieira -
bagaço de cana; desbaste - cavaco de madeira; lixo urbano reciclado)
• Atividades de resgate e absorção de gases de efeito estufa (plantios de compensação)
52
53. Créditos de Carbono
Mercado Voluntário
• Mercado alternativo ao Protocolo de Quioto
• VERs-Verified Emission Reductions
• Padrões de Verificação e Validação: VCS Padrão nos moldes do MDL para validação e
monitoramento de projetos
• As transações de compensação voluntária são divididas em dois mercados principais: a
Bolsa do Clima de Chicago (nos EUA) e o de venda por meio de corretores, revendedores
ou desenvolvedores de projetos – no mercado conhecido como “over-the-counter” – ou
Balcão
• Os preços das compensações voluntárias oscilaram em 2007, variando de 1,62 dólares
até 300 dólares a tonelada de CO2, com a média de pagamento ficando em 6,10 dólares
– o que representa um aumento de 49% em relação aos 4,10 dólares pagos em média
pela tonelada de CO2 no ano anterior
53
54. Créditos de Carbono
Desenvolvimento de projetos
Para que um projeto resulte em RCEs – Reduções
Certificadas de Emissões, as atividades de projeto do MDL Documento de Concepção do Projeto
devem, necessariamente, passar pelas seguintes etapas:
Validação do Projeto por Entidade
Operacional Designada
• Elaboração do DCP (Documento de Concepção do
Projeto), utilizando metodologia de linha de base e plano
Autorização pela CIMGC (Autoridade
de monitoramento aprovados; Nacional Designada)
• Validação do projeto;
• Aprovação pela AND (Autoridade Nacional Designada) Submissão do Projeto ao Conselho
que no Brasil é a CIMGC (Comissão Interministerial de Executivo do MDL para registro
Mudança Global do Clima);
• Submissão do projeto ao Conselho Executivo do MDL Programa de Monitoramento
para registro;
• Monitoramento; Verificação e Certificação pela
Entidade Operacional Designada
• Verificação e Certificação;
• Emissão de RCEs.
Emissão dos RCEs
Trâmite aproximado de 18 meses Comercialização dos RCEs
54
55. Créditos de Carbono
Fluxograma de aprovação de Projetos de MDL
Design do Projeto Aprovação da
Metodologia
Aprovação do Validação do ou Nova
País do Projeto Design do Projeto Metodologia
Registro
Programa de Monitoração
Checagens
(Adequações do Projeto - PDD)
Verificação
(Auditoria Externa)
Certificação
Emissão de Créditos (RCEs)
55
56. Créditos de Carbono
Projetos Registrados no Mundo
O Brasil ocupa o 3º lugar em número de atividades de projeto, atrás da
Índia e da China (set/2008)
Outros
País Projetos
1% África
África do Sul 13
3%
Marrocos 4
Outros 8
País Projetos
Total 25
Brasil (3º lugar) 138
México 105
Chile 22
América Latina
Honduras 14
33%
País Projetos
Argentina 14 Índia (1ºlugar) 348
Peru 12 China (2ºlugar) 223
Equador 10 Malásia 28
Outros 39 Coréia 18
Total 354 Filipinas 18
Ásia e Pacífico Indonésia 16
63% Tailândia 10
Outros 26
Total 687
Fonte: UNFCCC; 23 de junho de 2008 56
57. Créditos de Carbono
A visão do potencial de Créditos de Carbono
A CPFL ENERGIA E OS CRÉDITOS DE CARBONO
• A CPFL desde 2001 vem desenvolvendo estudos para avaliar o efeito dos Créditos de
Carbono em seus diversos projetos, sejam hidroelétricos ou outras fontes de energia
renovável.
• Busca por projetos que utilizem a metodologia ACM002 “Metodologia consolidada de
monitoramento para geração de eletricidade conectada à rede a partir de fontes
renováveis”, que prevê créditos de carbono a partir de:
• Usinas hidrelétricas a fio d’água;
– Projetos de energia hidrelétrica com reservatórios existentes em que o volume do reservatório
não aumente;
– Novos projetos de energia hidrelétrica com reservatórios cujas densidades de energia sejam
superiores a 4 MW/km².
57
58. Créditos de Carbono
A Situação Atual
Relação Potência / Área inundada dos empreendimentos com
participação da CPFL
Potência Área inundada Pot/Área
Usina Empresa
(MW) (km2) (MW/km2)
Monte Claro – CERAN CERAN 130 1,4 92,9
Campos Novos ENERCAN 880 32,9 26,7
Castro Alves – CERAN CERAN 130 5,0 26,0
14 de Julho – CERAN CERAN 100 5,0 20,0
Foz do Chapecó Foz do Chapecó 855 80,0 10,7
Barra Grande BAESA 690 95,0 7,3
58
59. Créditos de Carbono
A visão do potencial de Créditos de Carbono
A CPFL ENERGIA E OS CRÉDITOS DE CARBONO
Design do Projeto Foz do Chapecó
Design do Projeto
Campos Novos
Aprovação do
Aprovação do Validação do
Validação do
Barra Grande
País do Projeto
País do Projeto Design do Projeto
Design do Projeto
Castro Alves
Registro
Registro
14 de Julho
Programa de Monitorameto
Programa de Monitorameto
Checagens
Checagens
Verificação
Verificação
Certificação
Certificação
PCHs Repotenciadas
Emissão de Créditos (RCEs)
Emissão de Créditos (RCEs)
Monte Claro
59
60. Créditos de Carbono
A Situação Atual
PROJETOS REGISTRADOS
Repotenciação de Pequenas Centrais Hidrelétricas
• Aprovação pela Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima: Mai/2006
• Registro como Mecanismo de Desenvolvimento Limpo: Out/2006
• Potencial de Comercialização: 112 mil CERs (Certificados de Emissões Reduzidas)
• Mecanismo de venda: prospecção de interessados e negociação direta
• Faturamento previsto: € 1,4 milhão (período de 2006-2012)
60
61. Créditos de Carbono
A Situação Atual
PROJETOS REGISTRADOS
UHE Monte Claro UHE Castro Alves e 14 de Julho
CERAN CERAN
Aprovação pela CIMGC Set/2006 Set/2006
Registro como MDL Abr/2007 Dez/2008 (Previsão)
Potencial de Comercialização 850 mil CERs 3,9 milhões
Período 2008-2014
Mecanismo de venda Leilão
Faturamento previsto € 8,5 milhões
(período 2005-2012)
61
62. Créditos de Carbono
A Situação Atual
PROJETOS REGISTRADOS
UHE Barra Grande
• Documento de Concepção do Projeto submetido à aprovação junto ao Comitê Executivo do
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)
• Potencial de Comercialização: 2 milhões CERs (Certificados de Emissões Reduzidas) no
MDL + 2 milhões de VERs (Verified Emission Reductions) no mercado voluntário – Período
2007-2016
UHE Foz do Chapecó
• Documento de Concepção do Projeto em elaboração
• Estimativa de Comercialização: 0,9 milhão CERs/ano (Certificados de Emissões Reduzidas)
UHE Campos Novos
• Documento de Concepção do Projeto em elaboração
• Comercialização no Mercado Voluntário
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63. O Futuro da Geração da CPFL Energia
Miguel Saad
3º Encontro Anual com Investidores