2. O QUE É A EDUCAÇÃO FINANCEIRA?
Educação Financeira é saber como ganhar, gastar, poupar e
investir seu dinheiro para melhorar sua qualidade de vida e
de sua família. É decidir como agir e o que fazer com o seu
dinheiro. É um plano de vida, onde suas decisões atuais
afetarão negativamente ou positivamente seu futuro.
A educação financeira deve ser praticada desde a infância,
para que sejam formados adultos previdentes.
3. O QUE É O DINHEIRO?
O dinheiro é o meio usado na troca de todo tipo de bens, na
forma de moeda ou notas (cédulas) para a compra de
mercadorias, serviços, força de trabalho, divisas estrangeiras
ou nas demais transações financeiras, emitido e controlado
exclusivamente pelo governo de cada país.
Pode-se dizer que ele é uma necessidade básica e sua
quantidade é relativa a cada pessoa, dependendo dos
valores e padrão de vida que ela mantém ou deseja.
4. O QUE É PLANEJAMENTO FINANCEIRO?
É o instrumento utilizado para definir objetivos, estabelecer
prioridades atuais e futuras, fixar metas de curto, médio e longo
prazos, adequando seu padrão de vida e limitando gastos à sua renda.
Para ter sucesso nesta empreitada, algumas regras devem ser
seguidas e respeitadas:
• Não gaste mais do que ganha;
• Calcule e saiba qual é o limite de sua renda;
• Identifique seus gastos fixos e variáveis;
• Não assuma dívidas que não possa pagar;
• Identifique e corte desperdícios e gastos supérfluos;
• Dê exemplo e seja austero no controle das despesas da família.
5. O QUE É PLANILHA ORÇAMENTÁRIA?
A planilha orçamentária nada mais é do que um quadro onde você vai fazer
a previsão de suas receitas e despesas, dentro de um determinado período
(geralmente mensal).
Essa planilha será da maior utilidade para indicar se os seus gastos efetivos
ou realizados extrapolaram os valores previstos (orçados). Caso isso ocorra,
você deve rever todos os lançamentos para que não se desvie do que foi
previsto.
A planilha orçamentária possibilitará a comparação dos valores orçados
com os valores efetivados, além do controle de todas as suas receitas e
despesas mensais.
6. COMO SURGEM AS DÍVIDAS ?
Algumas dívidas surgem em situações circunstanciais ou de
forma imprevisível: perda do emprego; gastos com
doenças; separação/divórcio; dentre outras.
As mais comuns são:
Financiamento de veículos;
Financiamento da casa própria;
Cartão de crédito;
Cheque especial;
Empréstimo pessoal;
Outras;
7. CONSEQUÊNCIAS DO ENDIVIDAMENTO
Falta de dinheiro para suprir necessidades básicas da
família;
Créditos a juros cada vez mais altos (agiotas);
Venda de bens;
Cobranças sucessivas e cadastramento de seu nome no
cadastro de maus pagadores (SPC / SERASA);
Títulos protestados;
Perda de emprego;
Desequilíbrio emocional, baixa produtividade no emprego,
insônia, desarmonia familiar, separação, estresse e
desespero.
8. SOLUÇÕES PARA SAIR DO ENDIVIDAMENTO
Revise valores orçados e efetivados, identifique os desequilíbrios.
Se, mesmo assim, você não conseguir cumprir o orçamento, está
na hora de rever os seus conceitos de prioridades.
Estabeleça metas iniciando por reservar, pelo menos, 10% de seus
ganhos para a poupança e investimentos. Se puder guardar mais,
é bem melhor.
9. PLANO DE REDUÇÃO DE GASTOS
O sucesso dependerá do esforço e determinação conjunta,
ou seja, sua e de seus familiares.
Economizar é, acima de tudo, não desperdiçar e não
consumir irresponsavelmente.
Faça lista de compras para ir ao supermercado, pois assim
você pode evitar os exageros e as compras supérfluas.
10. MUDANÇA DE ATITUDE
oÉ lógico que dá trabalho economizar. No início, o ato de
organizar suas despesas para sair do vermelho e viver de
forma mais feliz exige algumas privações, e ninguém gosta
de se privar de coisas agradáveis.
oPara superar esta resistência natural você, juntamente
com seus familiares, deve estabelecer metas e persegui-
las.
11. O QUE FAZER PARA REFORMULAR SEUS GASTOS?
O balanço deve ocorrer logo no primeiro mês em que você
passou a organizar suas receitas e despesas, a partir de um
orçamento, e fazer a comparação entre os valores previstos
com os que ele realmente efetivou.
Concluída essa etapa, é hora de reformular a planilha de
orçamento, desta feita adequando-a a realidade das
receitas e dos gastos reorganizados, mas não se esqueça de
cortar gastos onde for possível.
12. QUAIS SÃO OS GRANDES VILÕES DE SEU BOLSO?
São quatro os principais e mais perigosos vilões que
convivem com você e atacam seu bolso sem a menor
piedade:
– Datas comemorativas e aniversários;
– Cartão de crédito e cheque especial;
– Telefone celular;
– Shopping e supermercados.
13. A IMPORTANCIA DA RESERVA FINANCEIRA
•Depois de ter saneado as dívidas e com seu orçamento
equilibrado, a próxima etapa é a apuração de superávit
destinado à poupança.
•Ao poupar você estará praticando um dos hábitos mais sábios,
ao mesmo tempo em que garantirá a aquisição de um bem
desejado sem maiores atropelos.
•Tente poupar um valor fixo a cada mês no dia do recebimento
de seu salário ou renda. Destine ao menos 10% de sua renda à
poupança ou outra aplicação.
14. ONDE APLICAR SEUS RECURSOS FINANCEIROS
Ótimo, além de você ter equilibrado suas finanças e ter saído
do vermelho, agora possui uma poupança e deseja aplicá-la.
Tipos de aplicações:
a – Investimentos em Renda Fixa:
a.1 – Caderneta de poupança;
a.2 – Certificado de Depósito Bancário – CDB’S;
b – Plano de previdência privada;
c – Investimentos em renda variável.
15. MODALIDADES DE CRÉDITO
Existem diversas formas de crédito disponíveis no Sistema
Financeiro Nacional – SFN, destinadas à pessoas físicas e ou
jurídicas. As mais comuns e difundidas são as seguintes:
– Crédito Pessoal;
– Cartão de Crédito;
– Cheque Especial;
– Crédito Consignado;
– Crédito para Veículos;
– Financiamento da Casa Própria;
– Microcrédito.
16. CONCEITO DE COOPERATIVA
“Cooperativa é uma sociedade de pessoas que se
unem com o intuito de satisfazer suas
necessidades e aspirações sociais e econômicas,
através de um empreendimento coletivo,
fundamentado na ajuda mútua”.
17. HISTÓRICO
• Surge 1843 em Rochdale (distrito de Lancashíre - Inglaterra),
próximo a Manchester, a matriz do Cooperativismo de Consumo,
como fruto da iniciativa de vinte e oito tecelões, que buscavam
um meio de melhorar sua precária situação econômica.
• Em 24 de dezembro de 1844, inauguraram o armazém
cooperativo, que iniciava suas atividades com o capital de 28
libras e apresentava aos associados pequena quantidade de
manteiga, farinha de trigo e aveia. Apesar dos limitados recursos,
os planos dos Pioneiros, divulgados juntamente com os Estatutos
Sociais, eram grandiosos.
18. OBJETIVO
• A sociedade cooperativa tem por objetivo a defesa da
economia individual dos seus sócios. No art. 3º da Lei n.
5.764/71 assim está definido o contrato entre os sócios
(cooperados):
"Celebram contrato de sociedade cooperativa as pessoas
que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou
serviços para o exercício de uma atividade econômica, de
proveito comum sem objetivo de lucro."
19. COOPERATIVAS DE CRÉDITO
• Cooperativas são instituições financeiras destinadas a
promover a poupança e financiar necessidades ou
empreendimentos dos seus cooperados (sócios).
• De acordo com dados do Banco Central do Brasil, as
instituições financeiras cooperativas (incluídos os Bancos
Cooperativos) administravam, em junho de 2013, R$ 155
bilhões em ativos, com crescimento de 12,78% no
primeiro semestre de 2013. Com isso, as cooperativas de
crédito ocupam a sexta posição entre as instituições
financeiras de varejo no Brasil em ativos administrados.
20. DIFERENÇAS
Sociedade cooperativa Bancos
- É uma sociedade de pessoas;
- Objetivo principal é o da
prestação de serviços;
- Nº ilimitado de sócios;
- Controle democrático – Cada
sócio um voto;
- Assembleia "quórum" baseado
no número de sócios;
- Não é permitida a transferência
das quotas-partes a terceiros,
estranhos à sociedade;
- Retorno proporcional ao valor
das operações.
- É uma sociedade de capital;
- Objetivo principal : Lucro;
- Nº limitado de acionistas;
- Assembleia "quórum" baseado
no capital;
-Transferência das ações a
terceiros;
- Dividendo proporcional ao
valor das ações.
21. COOPERATIVISMO NO BRASIL
• O Movimento Cooperativista Brasileiro surgiu no século XIX
estimulado por funcionários públicos, militares, profissionais
liberais e operários, para atender suas necessidades;
• Teve início na área urbana com a criação da 1ª Cooperativa de
Consumo, em 1889 na cidade de Ouro Preto/MG (Sociedade
Cooperativa Econômica dos Funcionários Públicos de Ouro Preto);
• Em 1902 surgem as cooperativas de crédito no Rio Grande do Sul,
por iniciativa do padre suíço Theodor Amstadt;
• A partir de 1906 começam a surgir as cooperativas rurais, cuja
propagação deveu-se às comunidades de imigrantes alemães,
holandeses, italianos, poloneses e japoneses.
22. EMBASAMENTO LEGAL
• CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 - Art. 174, § 2º;
• LEI 5.764/71 - Define a Política Nacional de Cooperativismo,
institui o regime jurídico das sociedades cooperativas;
• LEI Nº 10.406/02 - Novo Código Civil;
• LEI Nº 9876/98 - Legislação Previdenciária;
• LEI COMPLEMENTAR Nº 130/09 – Cria o Sistema Nacional de
Crédito Cooperativo;
• LEI Nº 12.349/10 – Garantia de Participação em Licitações;
• LEI Nº 12.690/12 – Regulamenta as Cooperativas de Trabalho;
• Diversas outras leis federais, estaduais e municipais.
23. DIFERENCIAL DO COOPERATIVISMO DE CRÉDITO
Oferece os mesmos produtos disponibilizados pelos bancos comerciais:
conta corrente, empréstimos, cartões de crédito, aplicações, poupança e
seguros, com taxas e juros reduzidos, e não incidência de IOF;
Os cooperados têm direito a voto nas assembleias que anualmente
aprovam as contas, elegem a direção e participam dos resultados;
Proporciona acesso a recursos financeiros especiais para empréstimo,
investimento e capital de giro tanto à pessoas físicas e jurídicas de
diversos segmentos com taxas e tarifas competitivas.
Os resultados de todos os investimentos gerados pelas cooperativas de
crédito retornam para as regiões onde elas atuam proporcionando o
desenvolvimento das comunidades locais.
24. COOPERATIVISMO BRASILEIRO EM NÚMEROS
TODOS OS RAMOS
• 6.827 cooperativas;
•11.575.882 associados;
• 336.731 empregos diretos.
RAMO CRÉDITO
• 1.034 cooperativas;
•5.808.064 associados;
• 40.359 empregos diretos.
Fonte: Anuário do Cooperativismo Mineiro 2014 - OCEMG.
25. COOPERATIVISMO MINEIRO EM NÚMEROS
TODOS OS RAMOS
• 777 cooperativas;
•1.225.047 cooperados;
• 34.589 empregados;
•7,2% de participação no PIB mineiro, com uma
movimentação anual de R$ 27,9 bilhões.
RAMO CRÉDITO
• 197 cooperativas;
•866.246 cooperados;
• 7.634 empregados;
Fonte: Anuário do Cooperativismo Mineiro 2014 - OCEMG
26. COOPERATIVISMO EM ESCALA GLOBAL
• Nos Estados Unidos 85,2 milhões de pessoas são associados e o
cooperativismo de crédito detém 661,0 bilhões de dólares americanos
de ativos;
• O Credit Agricole da França é a maior instituição financeira
cooperativa do mundo e foi fundado em 1897. É um dos 10 maiores
bancos do mundo em volume de ativos, com atuação em 3 países:
França, Itália e Grécia.
• O Japão é 3º país do mundo com maior expressão no cooperativismo
de crédito, sendo representado pelo JA Banking System e pelo
Shinkin Central Bank.
• Na Alemanha 17,7 milhões e pessoas são sócios dos bancos
cooperativos, em um país com uma população de 82 milhões de
pessoas. Mais de 35% da população operam com um banco
cooperativo. 35% dos créditos para pequenas e médias empresas são
operados pelo cooperativismo de crédito.
27. COOPERATIVISMO EM ESCALA GLOBAL
• Bancos cooperativos europeus empregam mais de 700.000
pessoas;
• Cooperativas têm cerca de 1 bilhão de associados e geram 100
milhões de postos de trabalho, 20% a mais do que as empresas
multinacionais (2012);
• As vendas das 300 maiores cooperativas do mundo, totalizaram
U$ 1,1 trilhão, valor comparável ao PIB de algumas das principais
economias nacionais (2012);
• No Canadá 4 em cada 10 pessoas são membros de pelo menos
uma cooperativa, enquanto na província de Quebec o número
sobe para 70% (2010);
28. 2012 ANO INTERNACIONAL DAS COOPERATIVAS
Instituído pela Organização das Nações Unida (ONU) teve como objetivos:
Aumentar a consciência pública sobre as cooperativas e os benefícios aos
seus membros, a contribuição para o desenvolvimento social e econômico e a
integração com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio;
Promover a conscientização na rede global sobre o cooperativismo e seus
esforços para fortalecer as comunidades, democracia e paz;
Promover a criação e crescimento de cooperativas e ações para atender às
necessidades socioeconômicas do setor;
Encorajar os governos para estabelecer políticas, leis e regulamentos que
levam à criação, crescimento e sustentabilidades das cooperativas.
29.
30. DESEJO A TODOS VOCÊS MUITO SUCESSO,
PAZ, SAÚDE E FELICIDADE!!!