Os 64 anos da Viação Nossa Senhora do Amparo
A Missa de Ação de Graças
A festa para as mães funcionárias
As motoristas da empresa
Miss Maricá dia 18 de maio às 19 horas em São José
CULTURARTEEN 167 - BARÃO DE INOHAN 134 dezembro 2016
BARÃO DE INOHAN 97 - 13 de maio de 2014
1. ANO 06 - NÚMERO 96 Maricá,13 de maio de 2014
www.obarao.blogspot.com jornalismopr@hotmail.com
O INFORMATIVO DO MUNICÍPIO DE MARICÁ
ORGULHO MARICAENSE
VIAÇÃO NOSSA SENHORA DO AMPARO COMPLETA
MISS MARICÁ LATINA, DOMINGO 18 DE MAIO ÀS 19 HORAS NO ESPAÇO CULTURAL VOVÓ BELLINA
64 ANOS
Três gerações da família Caetano: filhos, netos e bisnetos do visionário e grande
empreendedor Jacintho Caetano. Conheça a sua história e a história da empresa.
2. O BARÃO DE INOHAN ano 06 nº 96 - 13 de maiol de 2014 Propriedade PR PRODUÇÕES. Diagramação e Fotos: José Pery Salgado Edição e Fotos: Rosemery Oliveira Jornalista Responsável: Edison Torres (R.P. 385
DRT-PA) Impressão: A Tribuna RJ. Distribuição Gratuita e Dirigida ao público de Maricá. CULTURARTE, Culturateen, Culturartween e CulturartKids são marcas de propriedade da PR Produções. Edição mensal. As matérias assinadas
são de responsabilidade exclusiva de seus autores. Contatos: (21) 99281-4037 jornalismopr@hotmail.com INFORMATIVO ESPÍRITA, CULTURARTE, JORNAL DA MICROLINS, INFORMATIVO FRK, INFORMAÇÃO
COMPLETA e INFORMATIVO PRofissionalizar, PRETO NO BRANCO, MAIS UM, CADERNO E e o BARÃO DE INOHAN são criações de Pery Salgado. Tiragem 4000 exemplares.
2 - BARÃO DE INOHAN GATA DO BARÃOwww.obarao.blogspot.com
VIAÇÃO NOSSA SENHORA DO AMPARO COMPLETA 64 ANOS
Fundada no dia 10 de maio de 1950 por
Jacintho Caetano, um visionário e grande
empreendedor, o qual Maricá deve grande parte
do seu progresso, completou 64 anos de bons
serviços à população de Maricá, São Gonçalo e
Niterói.
Maior empresa privada de Maricá, hoje tem
pouco mais de 1.000 funcionários e é a maior
arrecadadora de impostos do município.
Suafrotacontacomcercade300ônibus,hoje
com pouco mais de dois anos de via útil, um dos
menores de todas empresas do estado do Rio de
Janeiro.
Mas a Viação Nossa Senhora do Amparo
além do transporte de passageiros, participa
também de diversos projetos sociais no nosso
município.
OsprojetosBomeBolaofereceaulasgratuitas
de tênis, ministrada por professor formado pela
Confederação Brasileira de Tênis, no Caju Tênis
Clube, em Maricá.Aparceria já proporcionou ao
clube e seus participantes a construção de duas
novas quadras, uma sala de estudos equipada
com computador e a formação de profissionais
que já estão no mercado de trabalho.
Já, a parceria com a Cia. Vida de Teatro e
ança, consiste no patrocínio de bolsas de estudo
deteatroedançaparacrianças,jovenseadultos.
Desde agosto de 2007, o projeto que oferece
cerca de seis horas semanais de aulas, já
beneficioucercade326criançasejovens,dentre
eles Ulli Castro e Victor Vaz que entraram no
projeto “Arte e Cultura para todos” em 2007 e
hojefazemafaculdadedeartescênicasnaUNIRIO.
AOrquestraInfantildaViaçãoNossaSenhora
doAmparo, é outro grande projeto, com aulas
gratuítascriançasejovens.Ocurrículoincluiaulas
de instrumentos de sopro e corda. Os alunos
iniciam na flauta doce, passando para o violino e
finalmenteparatodososinstrumentosdecorda.O
projetoiniciadoem2008,contacomaparceriada
Orquestra de Cordas da Grota, da ONG
Reciclarte.
Criado pela Fetranspor em parceria com a
FundaçãoGetúlioVargas,oprojetoMOTORISTA
CIDADÃO treina motoristas das empresas
associadascomoobjetivodegarantirqualidadee
excelência no atendimento ao público. Voltado
também para a certificação, enfatiza a melhoria
das atitudes e comportamentos dos motoristas.
Atualmente, a Viação Nossa Senhora doAmparo
possui cerca de 300 motoristas cidadãos em
atividade na empresa.
O projeto Vida Afora tem como proposta a
atividadefísica,afetivaedereabilitaçãofisioterápica
para residentes, em instituições para idosos em
São Gonçalo e Niterói.Aulas diárias de ginástica,
gratuitas,sãoadaptadaseoferecidasparaidosos,
na faixa dos 70 anos, restaurando sua
independência diária.
O projeto JovemAprendiz (uma iniciativa do
MinistériodoTrabalho),temcomoobjetivoajudar
na iniciação profissional dos jovens brasileiros
através de incentivos às instituições públicas e
empresasprivadas.Desde2006,aViaçãoAmparo
emparceriacomoSEST/SENATdeSãoGonçalo,
participa do projeto federal. Os melhores alunos
dasturmasdemecânicaeelétricasãoavaliadose
os aprovados são aproveitados no quadro e
funcionáriosdaempresaetêmaoportunidadede
continuar com os estudos. Com essa iniciativa a
empresa contrubui para a inclusão social desses
jovens, favorecendo o
surgimento de novos
talentos.
Masaempresatambém
se preocupa com a questão
ambiental. Todos os ônibus
são certificados pelo selo
verde, concedido pela
FundaçãoEstadualdoMeio
Ambiente (Feema). O selo
garante a padronização e o
controle de emissão de gás
carbônico.
JáoprojetoECONOMIA
DE DIESEL visa o uso
racional de combustíveis, o
quecontribuitambémparaa
diminuição da emissão de
gases poluentes na
atmosfera.Comaeconomia
de diesel, existe também a
redução de de custos de
peças e acessórios. Toda a
frota é monitorada por GPS.
Ciente que a água é um
bempreciosoefinito90%da
águausadanalavagemdos
ônibus são recuperados
através da tecnologia de
biorremediação e
reaproveitadas para a
limpeza da frota. Desde o
início do projeto já foram
economizadoscercade350
mil litros de água por ano.
Aconteceu no sábado às 9 horas da manhã
na igreja matriz de N. S. do Amparo, a Missa de
Ação de Graças pelos 64 anos de fundação da
Viação Nossa Senhora do Amparo. Amissa que
não era realizada desde as comemorações dos
60 anos, contou com a presença de familiares,
amigos,funcionárioseimprensa.
SegundooPadreJailsonquecelebroualinda
missa,eleressaltouaimportânciadaempresana
vida da cidade e agradeceu a família Caetano
todos os benefícios e as conquistas que a
população obtem com os serviços da Viação.
Ao final da Missa a Orquestra de Cordas da
Viação Nossa Senhora doAmparo composta por
crianças e adolescentes apresentou três lindas
peçasparaospresentes,fechandocomchavede
ouro a missa.
Do lado de fora da igreja matriz, após a
cerimônia, o padre fez a tradicional oração e
bençãodosônibusrepresentadosporumveículo
urbano e um rodoviário.
MISSA DE AÇÃO DE GRAÇAS
PELOS 64 ANOS DA EMPRESA
EMPRESA FAZ FESTA PARA
MÃES FUNCIONÁRIAS
Uma tarde magnífica onde 72 mães -
funcionárias da empresa - se divertiram, se
embelezaram (com a presença da super equipe
de grandes profissionais da EMBELLEZE
MARICÁ) fazendo seus cabelos, unhas,
sobrancelhas, dançando ao som de Marcelinho
dos Teclados e saboreando o maravilhoso buffet
da Bianca Festas, tudo isso na casa de festas
Palladon.
No discurso para as mães, Ana Paula,
secretária executiva da empresa leu o texto
(reproduzido acima) de Thais Cirilo (cobradora)
efilhadanossaqueridaTânia,o“filtrodaempresa”
que com sua voz doce e calma atende todos os
clientes da Viação através do telefone. O texto
onde Thais começa falando que “Hoje estou
aqui para falar do meu amor por você”, foi
dedicadaasuamãeeatodasasmãespresentes.
Foi um momento de grande emoção.
Depois vieram as danças e os sorteios de
vários presentes.
Organizada há vários anos pela assistente
social da empresa, Sandra Regina Carvalho (na
empresa há 15 anos), ela era só felicidade com o
resultado da festa e a alegria das funcionárias.
Realmente uma tarde inesquecível para as
mamães, funcionárias da Viação Nossa Senhora
doAmparo.
Thais fez
uma
belíssima
homenagem
para sua
mãe,Tânia
3. HISTÓRIA BARÃO DE INOHAN - 3www.obarao.blogspot.com
JACINTHO LUIZ CAETANO, SUA HISTÓRIA É A HISTÓRIA DE MARICÁ
A Viação Nossa Senhora do Amparo está completando 64
anos. A maior empresa privada de Maricá, maior empregadora
(depoisdaprefeitura)emaiorrecolhedoradeimpostos,foiamenina
dos olhos de um visionário chamado Jacintho Caetano. E não
podiamos deixar de comemorar os 64 anos da empresa, sem
contarumpoucodafabulosahistóriadestegrandeempreendedor,
a qual Maricá deve muito do seu progresso, e que ele sirva de
inspiração à todos, principalmente aos nossos políticos.
Tentando resgatar a memória da história e dos personagens
históricos de Maricá, Pery Salgado (engenheiro e jornalista) há
cercadedoisanoscomeçouemdoisinformativosdesuaprodutora
(CulturarTEEN e Barão de Inohan) a reproduzir para os jovens e
paratodaapopulaçãodeMaricá,essalindahistóriaqueinfelizmente
não é contada nem ensinada nos bancos escolares.
EncantadoficoucomahistóriadeJacinthoLuizCaetanoaoler
o livro escrito por uma de suas filhas - Maria doAmparo Caetano
- resolveu o jornalista condensar a bela história para que todos os
munícipestivessemacessoaverdadeirahistóricadeprogressode
Maricá.Esteresumo,éumaobralivreeTODOSpodemreproduzir
livremente.
“Esta obra nasceu da necessidade de partilhar com as novas
gerações da nossa querida Maricá, a vida de um homem que,
com seu esforço e trabalho, construiu e alavancou o progresso
tanto de seus familiares quanto de sua cidade, com muita alegria,
muito amor e, acima de tudo, muita dignidade.
...
Sou profundamente grata a todos aqueles que, com os seus
depoimentos e informações preciosas rechearam, enriqueceram
e embelezaram está história da vida de meu pai, particularmente
à minha família, que segue comigo o caminho do autor, seja qual
for a minha estrada”.
Maria do Amparo Caetano.
A HISTÓRIA
Nascido em 15 de agosto de 1900,dia muito especial para
Maricá pela festa da padroeira “Nossa Senhora do Amparo”.
Às 11 horas, enquanto na Matriz era celebrada a missa solene
em uma casinha simples, no Caju, nascia Jacintho Luiz Caetano,
6º filho, sétima gestação do casal Caetano Gonçalves e Amélia
LeopoldinadoAmparo.
Caetano Gonçalves nasceu em Mataruna, município de
Araruama mas ainda bem jovem chegou a Maricá.
Fixou residência no Caju (1º distrito de Maricá), onde dedicou-
se ao trabalho na lavoura.
Conheceu D. Amélia no Caju, uma linda jovem morena de
estatura pequena.
O casal teve 11 filhos, sendo 4 homens (dentre eles Jacintho
Caetano) e 7 mulheres.
Jacinthopoucosabialereescrever,masninguémoenganava:
faziacálculoscomoninguém,entendiadeconstruçõesedomaterial
para as mesmas. O homem não parava.
Estava sempre à frente do trabalho e dava conta de tudo.
Saia cedo para o Rio e voltava à noitinha, sempre à negócio.
Não com o conforto de agora – ponte, ônibus, boas estradas –
nada disso. Foi assim que foi progredindo na vida!
Jacintho cresceu vendo seu pai dedicando-se a lavoura e sua
mãe, grande doceira, contribua nas despesas da casa vendendo
seus deliciosos doces.
Aos 8 anos, Jacintho, muito esperto e ágil, levava para vender
esses doces na praia de Jacaroá, sempre aglomerada de pessoas
vindas de municípios vizinhos para comprar peixes e camarões na
época ainda muito fartos na Lagoa de Maricá. Eram a grande
riqueza do município.
Olucronavendadosdoces,Jacinthocolocavaemcanudinhos
de bambu e enterrava nas areias da lagoa de Jacaroá. “As areias
de Maricá foram o primeiro cofre de Jacintho”.
Com 11 anos usou suas economias para comprar uma leitoa.
Foi seu primeiro investimento. Sabia que daria cria e seus filhotes
seriam seus primeiros e “grandes lucros”.
Aos 12 anos comprou um cavalo, fruto da venda dos leitões, e
com este cavalo, pode iniciar seus negócios.
Passou a comprar e a vender o pescado, aventurando-se
cada vez mais a locais distantes.
Nessaépoca,umamigodeseuspaisfaziaviagensparavender
peixes em Niterói.
Com 13 anos, juntou-se ao “Seu Cinto Crioulo” ou “Cinto
Sanfoneiro”, assim conhecido por ser o animador das festas do
local.
Assim iniciou suas viagens mais longas e, aos 17 anos já
possuía uma tropa de animais que levava o pescado e outras
mercadorias, como carvão e esteiras de taboa (vegetação comum
nas margens da lagoa e lugares bem úmidos) e trazia, na volta o
que Maricá necessitava.
Pioneiro e desbravador, ao transportar bens de consumo
essenciais,noslombosdosburros,utilizandoviasdedifícilacesso,
Jacintho demonstrava toda a sua obstinação pelo progresso
econômico e social da região.
Jacintho organizou um sistema de transporte de cargas, em
lombos de burros que se
expandiu na medida das suas
necessidade, distribuindo
mercadorias entre Maricá, São
Gonçalo, Itaboraí e Niterói,
passando a promover ainda
muito jovem, o intercâmbio
comercialentreessesmunicípios.
Aos 18 anos, em 1918, criou
suaprimeiraempresaregistrada,
o ARMAZÉM ESPÍRITO
SANTO.
Essa pequena “venda”
(assim eram chamados os
armazéns da época) foi fundada
por Jacintho e seu tio avô
HorácioBatista.
Pouco durou a sociedade, e
para não ficar sozinho, convidou
o menino João para ser seu
ajudante no armazém.
OArmazémEspíritoSantofoi,
durante grande parte de vida, o
seu “quartel general”. Era seu
“Espaço Mágico”.
Lugar onde fazia grandes
negócioscomerciais.Conseguia
reunir a cúpula dirigente e ao
amigos maricaenses para os
debates em torno do progresso
domunicípio.
Desta maneira, Jacintho
seguia ampliando o seu
comércio:oArmazém,asvendas
de peixes e camarões, o
mercado ambulante de carvão, esteiras, etc...
Com suas economias costumava comprar pequenas áreas de
terras que iam se somando.
Montou armazéns no Cajú, Flamengo, Jacaroá, Inoã, São
José do imbassaí, Ponta Negra e Espraiado, ampliando, assim os
seus negócios.
Com o crescimento do comércio, a Estrada de Ferro Maricá
passouatrazerasmercadoriasdeNiterói,queficavamdepositadas
na estação e de lá eram retiradas nas carroças e levadas para o
depósitos doArmazém, de onde eram distribuídas.
Aos primeiros clarões do dia, Jacintho já estava pronto para
seguir com a tropa, para Niterói ou Itaboraí.
No armazém se praticava em muitas ocasiões o escambo:
trocava-se ovos de galinha caipira por arroz, açúcar e outros
víveres.
No dia 08 de novembro de 1923, foi celebrado o casamento
de Jacintho e Eurídice, em Itaboraí. Numa charrete seguiam os
noivos.
OjovemcasalfoimorarnosfundosdoArmazémEspíritoSanto.
Não havia água encanada nem luz elétrica.
Era o lampião e a lamparina a querosene que iluminavam a
casa. O piso dos cômodos era de barro batido.
A presença de Euridice renovou o animo de Jacintho. Ela o
ajudava a preparar em enormes panelas o almoço dos inúmeros
tropeiros que trabalhavam para Jacintho.
Logo nasceu a primeira filha, Maria do Espírito Santo e depois
Ilza.
Nasceram nos fundos da “venda” e os bercinhos eram feitos
de bambu trançado.
Jacintho com o tempo construiu uma casa com mais conforto,
mais cômodos e num local mais sadio.
Nessa casa nasceram Maria Nazareth, Maria José, Pedro e
Maria do Carmo.
Era uma casa cercada de um imenso campo verde onde
haviam criações de gado, porcos, galinha, mudas, burros e
cavalos.
Em 1939, construiu, na mesma área em local próximo à rua,
em frente do Armazém, uma casa, com vários quartos, salas,
varandas, uma enorme cozinha com fogão a lenha.
NessacasanasceuMariadoAmparo,JoséFrancisco,Jacintho
Filho, Maria Bernadete, Luiz Fernando e Luiz Ronaldo.
Maricá ainda não tinha luz elétrica, não tinha água encanada
emuitomenossaneamentobásico,massempreteveumanatureza
exuberante.
Fazendo o comércio entre Maricá e Niterói que conheceu
grande e importantes comerciantes (Lima e Irmãos, proprietários
do Bazar Brasil , Grillo Paz, maior firma atacadista do Estado do
Rio na época e João Evangelista, atacadista de cereais dentre
tantos outros de grande importância).
Em 1928 influenciado pelo amigo Antônio Paz, comprou seu
primeiro caminhão, um Ford Bigode. Nos fundos do Armazém
Espírito Santo, mandou construir uma garagem e uma oficina. Sr
Virgíliofaziaamanutençãodoscaminhõescujafrotaaumentouem
curto espaço de tempo.
Após o Ford Bigode, chegaram os caminhões Willis tipo C30 e
os D30, KB 5, K6 e o K7.
Comessafrota,Jacinthotornou-seomaioratacadistadaregião.
Nessa época, comprou do Sr. José Gualberto, uma bomba de
gasolinamanualeassumiuarepresentaçãodaTexacoemMaricá.
Essabomba,duranteanos,funcionouemfrenteàlojadeferragens,
que era, também, de sua propriedade.
Nesta época, comprava álcool, açúcar e cachaça da Usina
Santa Luiza em Sampaio Correa.
Todos os dias enchiam caminhões de bananas, esteiras,
camarões, peixes e outros víveres e seguiam para Niterói e Rio de
Janeiro.
Antes da partida, Jacintho servia um café da madrugada,
fazendo questão de, ele próprio, encher a caneca de cada um.
Nessetempo,atropadeanimaislimitaram-seàsentregasnos
lugares de difícil acesso.
Eram elas que traziam as cargas de bananas da Serra do
Cantagalo no Flamengo, também de sua propriedade.
Em 1937 Jacintho leva o nome de Maricá ao exterior. Passou
a exportar laranja para aArgentina e também para a Inglaterra.As
laranjascompradasdeterceiros,eramdepositadasemumpavilhão
em Maricá e beneficiadas emAlcântara.
Suasafra,cercade5milcaixas,eraembarcadaparaoexterior,
sendo que cada fruta era embalada com papel azul, levando as
iniciais J.L.C.
EssaatividadealémdetrazerdivisasparaoBrasil,incentivava
novos produtores da região a melhorar a qualidade do produto,
aumentando os empregos e a renda da região.
Em 1939 começa a Segunda Guerra Mundial e com ela o
racionamentodetudo,principalmentecombustível.
A exportação de laranja termina em 1940.
Jacintho tenta resolver o problema do combustível viajando
até Campos dos Goitacazes, com caminhões com galões de 200
litros que os traz cheios de álcool, comprados nas usinas de lá.
Em Maricá, misturava com a gasolina racionada e junto com o
Sr, Virgílio, seu mecânico de confiança, adaptava os motores dos
caminhões, que passavam a funcionar normalmente.
Para não deixar seus funcionários sem serviço, contratava
empreitadasparalimpezadecanais,roçadadasestradas,abertura
da Barra, etc... Foi sempre um grande progressista.
Jacintho passa a vender lenha para a Companhia Vidreira do
Brasil. Nessa ´peoca, nasceu o conhecimento e a grande amizade
de Jacintho com o Sr. Lúcio Thomé Feteira, diretor presidente da
COVIBRA.
Por intermédio de Jacintho, Feteira compra uma extensa área
em Maricá. Uma dessas áreas, no Bananal forneciam lenha para
a queima dos fornos da COVIBRA.
(Continua nas páginas 4 e 5)
ORGULHO DO MARICAENSE E DE SER MARICAENSE
4. 4 - BARÃO DE INOHAN HISTÓRIAwww.obarao.blogspot.com
Na praça Macedo Soares onde havia o Hotel Espírito Santo,
foramconstruídasmuitascasascomerciaiseresidenciais.
Também montou 15 ou 16 armazéns para as pessoas que
precisam iniciar seus negócios e, fornecendo seus produtos para
esses armazéns. Jacintho NUNCA cobrou um “tostão” de juros.
Jacintho também construiu o prédio onde funcionou o primeiro
cinema de Maricá, onde hoje está localizada a MUNIZ MÓVEIS na
Rua Ribeiro de Almeida, próximo ao Banco do Brasil. Construiu
também as casas entre o Hospital Conde Modesto Leal e o Posto
de Saúde Dr. Hildefonso Ferreira (Posto de Saúde Central) e
inúmeras outras.
O dia de Jacintho e seus funcionários era longo e com muitas
horas.
AS PROPRIEDADES AGRÍCOLAS E OS LOTEAMENTOS
Naspropriedadesagrícolas,ondegeralmente,haviaengenhos
defarinha,cultivavam-se,alémdaalimentaçãobásicadasfamílias
dos meeiros, a laranja, o limão, a banana e a mandioca.
Quando necessário, Jacintho fornecia gêneros alimentícios,
até que a propriedade se tornasse auto-suficiente.
Comprou várias área em torno da Lagoa até assumir uma
respeitável área ao longo da Lagoa de Jacaroá até o Caju.
Visando promover o saneamento da cidade de Maricá, com o
intuito de reduzir epidemias existentes, o governo desenvolveu
um projeto para a lagoa, que consistia na construção de diversos
canais, ao seu redor, os quais iriam eliminar, totalmente, aquelas
inundações.
O projeto foi implementado com sucesso e, com isso, aquelas
terrenosanteriormentedesvalorizadospelasinundações,passaram
por um processo de valorização expressiva.
O passo seguinte foi transformar aquela área num grande
loteamento, o Balneário Lagomar.
Muitos outros foram surgindo: Parque Flamengo, Parque São
José,BalneárioVistamar,JardimMiramar,BairroBoaVista,Jardim
Íris, São José do Imbassaí, Vila São José do Imbassaí, Áreas de
Terras São José do Imbassaí, Fazenda do Caju, Áreas de Terra
do Caju, Áreas de Terras do Espraiado, Posse e centro da Cidade.
O primeiro grande loteamento foi o Lagomar, depois veio o
Vistamar.
Sempre rejeitou a idéia de investimentos além das fronteiras
de Maricá. Do ponto de vista macroeconômico, na realidade, ao
promover sangria de recursos de sua região para uma outra,
estaria reduzindo o volume de moeda em circulação e, por
conseguinte,oestabelecimentodapossibilidadedenovosnegócios
e crescimento dos já existentes.
OS HÁBITOS
Jacintho sempre tirava um cochilo depois do almoço, sentado
na cadeira simples, colocada no canto do Armazém. Todos
respeitavam essa “sesta”, mesmo os clientes ou pessoas que
necessitavam falar com ele. Eram apenas 10 minutos, mas eram
“sagrados”.
Uma das características de Jacintho, era realizar sempre suas
operações comerciais e grandes decisões nos dias 10 de cada
mês, ou nas terças feiras de cada semana.
Tinha sempre uma frase adequada para os momentos de
dificuldades ou de alegrias, que embora ditas de maneira muito
simples traziam grandes ensinamentos práticos e demonstravam
muita sabedoria.
SUA ALEGRIA ERA VER MARICÁ CRESCER
“Dizia em tom ingênuo, entre sorrisos:
- Meu prazer é ver Maricá crescer” ...
Foi inspirado na Fé, a maior riqueza que o homem possui na
terra, que Jacintho Caetano, procurou semear a caridade e o
amor ao próximo doando terrenos, quando estavam em jogo a
saúde e o ensino ...
... Estamos na obrigação de mostrar à geração presente e à
futura, o que pode realizar Um Homem de Fé”.
Arquivo da Academia de Ciências e Letras de Maricá, Sr.
Osvaldo Lima Rodrigues.
Jacinthonãomediaesforçosparadoaroquefossenecessário.
Ajudou e presenteou amigos, empregados, necessitados,
entidadesassistenciaise,até,aentidadepública,comsuasdoações
de terrenos, material de construção, transportes, casas, caixões,
etc...
“No Hotel Espírito Santo, foi oferecido um laudo jantar aos
desembargadores e convidados, pelo Senhor Jacintho Luiz
Caetano, proprietário desee bem montado estabelecimento.
...Ailuminação das principais artérias da cidade foi feita pelo
Sr. Jacintho Luiz Caetano, proprietário conceituado que é pródigo
em gentilezas em se tratando de qualquer assunto atinente a
melhoras ou para relevo do nobre torrão maricaense”.
- Nota do jornal “A Defensiva”, em 06 de julho de 1939,
marcando os festejos em Maricá –
A praça principal de Maricá, na época, hoje praça Conselheiro
Macedo Soares, era toda iluminada por lampiões a querosene.
O Sr. João Nogueira, recebeu o apelido de “lampista”, porque
era ele, que usando uma escada pequena para subir nos postes,
abastecia e acendia esses lampiões.
No ato de acender usava o “acendeiro”, vara com um cartucho
eumlíquidoinflamável.
Apagava através de abafamento e pela manhã limpava os
lampiões, cheios de mosquitos atraídos pela luz .
Em 1937, Jacintho comprou e doou um gerador a óleo diesel
de origem alemã – Lentz – e instalou numa casa onde é hoje o
Mercado das Artes (antigo Mercado de Peixes), próximo a Casa
de Cultura.Ailuminação era fraca. O motor era ligado às 18 horas
e às 22 horas dava o sinal de que às 22:30 h seria desligado.
O encarregado de ligar o motor era o Sr. Celestino Gomes,
que foi apelidado de “Seu Fio”, porque fazia a ligação dos fios.
Em 28 de janeiro de 1958, chegou à Maricá a iluminação
elétrica, obras estadual do então governador Ernani do Amaral
Peixoto. Por quase vinte anos, Maricá só teve a luz gerada pelo
gerador de Jacintho Caetano.
PREOCUPANDO-SE COM A SÁUDE DE MARICÁ
A falta de saneamento básico levou Maricá a uma epidemia
grave de febre Malária.
Jacintho arregimentava homens, para a limpeza das valas e
também fazer roçadas na beira das ruas. Esse serviço era braçal
feito com enxadas, foices e “músculos”.
Até que, na década de 50, o Ministério da Saúde, através do
DNOS – Departamento Nacional de Obras e Saneamento,
conseguiu erradicar a Malária.
Ajudando aos pescadores, abria, com seus funcionários, o
canal da Barra, ligando a Lagoa ao mar, para escoar e renovar as
águas das Lagoas. Isso acontecia em um determinado período do
ano quando o nível da lagoa era muito elevado.
No início essas escavações eram feitas com enxadas, mais
tarde passou a usar um trator, que comprou para seus serviços de
terraplanagem.
Poucosmesesdepoisdetodoessetrabalho,comoretribuição,
a Lagoa oferecia uma grande quantidade de peixes e camarões
enriquecendo, assim, nossa região.
Para o posto de Puericultura de Maricá, doou os lotes 01 e 02
da quadra D do loteamento Jardim Balneário Vistamar e ajudou a
construir o Posto de Saúde Dr. Hildefonso Gonçalves Ferreira.
Também doou ao Estado do Rio de Janeiro as terras para a
Posto de Saúde de São José do Imbassaí.
Seus caminhões ajudaram no transporte de material para a
construção desta obra.
“Meu pai teve sempre viva e presente na sua vida, a figura de
MariaSantíssima,porissofoiumhomeminvencível,cheiodeamor
e com muita caridade.
Lembro-me bem dos caixões das pessoas pobres, feitos em
sua garagem, dos doentes que ele transportava em balsa (duas
canoas amarradas uma na outra e uma tábua no meio das duas).
A ambulância era o seu caminhão.
Vi e ouvi do meu tão amigo e querido pai, que antes, até
mesmo de nós, estão os mais necessitados.
Transportava doentes mentais de Maricá para Niterói sem
que houvesse qualquer transtorno por parte dos doentes...”
- Depoimento da irmã de Jacintho, Maria do Espírito
Santo –
UM HOMEM VOLTADO TAMBÉM PARAAEDUCAÇÃO
Na década de 30, meu pai construiu uma escola no Caju (1º
distrito), onde duas professoras vinham de Niterói para lecionar:
D. Leonor e D. Astrogilda.
Elas ficavam hospedadas na casa da irmã de Jacintho, D.
Sebastiana de 2ª a 6ª feira.
JACINTHO LUIZ CAETANO, SUA HISTÓRIA É A HISTÓRIA DE MARICÁ
Jacintho preocupava-se muito com qualidade do ensino
profissionalizante, por isso, doou terreno para a construção da
FundaçãoAnchieta, hoje Fundação Leão XIII, inaugurada em 12
de junho de 1953, localizada ao lado do Hospital Conde Modesto
Leal. A fundação tinha como objetivo capacitar os jovens para o
mundo do trabalho. Seria um embrião das escolas técnicas de
hoje.
Criou também em parceria com o professor Dr. Oswaldo de
Lima Rodrigues, a Escola Técnica de Comércio São Caetano.
Recuperou uma casa em ruínas, que ficava no alto do morro e
possuía, na entrada, 2 colunas e, em cada uma delas uma grande
e bonita águia. O portão de ferro era negro e dourado. Existia uma
escadaria na entrada, onde é hoje parte do Itaú ao lado da loja
Novolare (antigaAgência Fiscal do Estado).
Essa casa foi toda preparada passando a ser a primeira sede
do colégio São Caetano.
Em1951,oagentemunicipaldeestatística,Sr.AzamorJoséda
Silva, em parceria com o Pastor Clerio Boechat, iniciaram o
planejamento de um colégio da Campanha de Educandários
Gratuítos em Maricá – CNEG.
Jacintho apoiou o projeto junto a outros representantes de
váriasáreasdomunicípioedoouparaestecolégio,todoomaterial
defísico-químicaehistórianatural.
JacinthofoioprimeiropresidentedocolégioCenecistaMaricá,
eleito pelo Diretório dessa escola.
No bairro do Flamengo, a área de terra e a construção do
primeiroprédiodoColégioEstadualDomíciodaGama,tambémfoi
doação de Jacintho.
Certavez,visitandoaunidadeescolar,conversandocomnossa
querida D. Zilca – outra figura histórica de Maricá – diretora do
colégio(localondeiniciousualongaevitoriosacarreiradeensino),
Jacintho olhou para o prédio e disse à D. Zilca: - Minha filha, este
prédio está muito pequeno para esse número de alunos, prometo
construir outro maior e mais confortável, o que você bem merece.
E assim o fez meses depois.
Anualmente, na Semana da Criança, Jacintho oferecia um ou
mais ônibus para D. Zilca e suas auxiliares levassem os alunos a
passeios alusivos a Semana.
No atual bairro Amizade, doou área para a construção da
Escola Municipal Marcus Vinícius Caetano Santana, em memória
do seu querido neto, que nos deixou prematuramente.
UM HOMEM RELIGIOSO
Inspiradoemsuafé,asobrasdostelhadosdetodasascapelas
ficavam sob os cuidados de Jacintho, que dizia a todos:
- Esse trabalho está reservado para mim.
A capela de Nossa Senhora da Saúde em Ubatiba, recebia de
Jacintho, uma atenção especial.
Por ser uma capela muito antiga, Jacintho tinha o cuidado de
deixá-la sempre em perfeito estado.
Já a Matriz de Nossa Senhora doAmparo, durante os anos de
1948 a 1952, passou por grande reforma.
Além dos transporte gratuito com seus caminhões, Jacintho
ajudou, doando grande quantidade de material; deu total apoio ao
dedicado Cônego Joaquim Antônio Carvalho Batalha, o qual
transportava todos os domingo à tarde, em sua caminhonete para
celebrar missas nas capelas.
Foi Jacintho que doou o terreno onde foi construída a Sede da
Congregação Convento das Irmãs do Bom Conselho.
Comemorareparticipardas tradicionais festas deMaricáfazia
parte da vida de Jacintho.
Sempre em 15 de agosto, o movimento começava de
madrugada na casa de Jacintho, em função da festa da padroeira
e do seu aniversário, ambos na mesma data.
Às 5 horas da manhã, uma salva de vinte e um tiros já avisava
a população do centro e arredores, que havia raiado o “grande
dia”.
O povo esperava ansioso a chegada da Banda.
Aos primeiro acordes, todos, incluindo autoridades,
empresários,festeiroseapopulaçãoemgeral,iniciavamoanimado
passeio pelas ruas de nossa cidade.
O cortejo seguia em direção à casa de Jacintho.
Todos paravam em frente a casa de Jacintho e a Banda
posicionada tocava o “Parabéns à você!”. Jacintho agradecia
reverenciandoaspessoasquealiestavampresentesnofestejoda
padroeira e no seu aniversário.
Jacintho agradecia em frente da imagem de Nossa Senhora
do Amparo: - Obrigado Minha Mãe, Obrigado Minha Madrinha!
5. HISTÓRIA BARÃO DE INOHAN - 5www.obarao.blogspot.com
JACINTHO LUIZ CAETANO, SUA HISTÓRIA É A HISTÓRIA DE MARICÁ
Todo dia 10 de maio às 10 horas da manhã era celebrada a
missa de Ação de Graças e muitos fogos comemoravam o
aniversário da empresa.
Foi assim até o final da vida de Jacintho.
AViaçãoNossaSenhoradoAmparocrescia.Cresciacultivada
pelo olhar atento e zeloso de Jacintho.
Logo após, aAuto Viação 1001 negociou com a Viação Crol,
seus direitos sobre a linha de Maricá.
Meses depois, a Viação Crol faz a Jacintho uma proposta de
venda de seus direitos, o que foi imediatamente aceito por ele que
adquiriu a linha e os ônibus. Para garantir melhor atendimento
comproumais4ônibus,ficandoassim,comaconcessãodefinitiva.
Os ônibus da Amparo paravam próximo aos Correios em
Niterói,atéqueem25dejaneirode1955,foiinauguradaaEstação
Rodoviária de Niterói.
Na década de 70, com a necessidade de ampliar a garagem
dos ônibus, o antigoArmazém Espírito Santo foi demolido.
Em 1972, com uma frota de 30 ônibus, aAmparo recebe para
administrar a empresa os filhos de Jacintho, Luiz Fernando, José
Francisco, Maria do Carmo e Luiz Ronaldo.
Vários bairros de Maricá já foram servidos pela Viação Nossa
SenhoradoAmparo,comlinhasmunicipais.Hojeesteserviçoestá
restritoàslinhasdoterceiroequartodistritos.Aempresaédetentora
de todas as linhas intermunicipais de Maricá.
Em 1973 surge uma nova linha, a Maricá - Rio do Ouro e uma
garagem de apoio foi construída em Rio do Ouro.
A inauguração da Ponte Rio-Niterói em 1974, possibilitou a
criação da linha Rio-Maricá em 1976.
Em 1977, José Francisco assume a presidência da SETREJ -
sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do
Rio de Janeiro, onde permaneceu até 1997. Hoje ainda participa
ativamente na diretoria daquele órgão.
Em 1980, quando completou 30 anos, passou a investir mais
em sua modernização e estar atenta ao seu papel social.
No ano de 1981, Jacintho começava a sentir os primeiros
sinais de um problema circulatório que se agravaria. Porém,
Jacintho, que tinha uma grande fé em Nossa Senhora doAmparo,
não demonstrava desânimo nem derrotismo. Pelo contrário, tinha
força e perseverança.
Em10dedezembrode1985houveaencampaçãodaempresa,
num ato transloucado do então governador Leonel Brizola.
Pessoas despreparadas foram nomeadas para gerir as empresas
encampadas. Após 3 anos de péssimas administrações, as
empresas quase delapidadas por completo, foram devolvidas aos
seus antigos donos que as duras penas tentaram reergue-las.
Mas a doença de Jacintho se agravava e ele não pode ver a
reintegração de sua empresa.
Em8dedezembrode1986,JacinthoLuizCaetanonãoresistiu
às complicações da doença e faleceu, deixando uma rica lição de
coragem e determinação com sua história de vida, construída com
muitaslutasemerecidasvitórias.AntesdofalecimentodeJacintho,
durante o governo de Leonel Brizola à frente do Executivo
fluminense, em dezembro de 1985, houve a encampação da
empresa. Sua administração foi entregue a pessoas indicadas
pelo governo estadual e essa situação permaneceu até 1988.
Quando a Viação Nossa Senhora doAmparo foi devolvida, estava
com boa parte de seus veículos e instalações sucateadas, um
significativo retrocesso para a empresa. Jacintho havia falecido e
seus filhos, que tomaram a frente nos negócios, tiveram trabalho
para reerguer a empresa. Mas, apesar das dificuldades, a
recuperação foi muito bem-sucedida e, hoje, a Viação Nossa
Senhora do Amparo conta com cerca de 800 funcionários e
aproximadamente250veículos,etrabalhadiariamenteoferecendo
segurança, conforto, eficiência e pontualidade aos seus clientes,
além de fazer excursões e turismo.
A Viação Nossa Senhora do Amparo recebeu o Selo Verde,
como empresa que cuida do meio ambiente. Patrocina diversos
eventosemMaricá,dentreelesoFestivalNacionaldeVozeViolão.
Mantém diversos projetos sociais ligados a cultura e esportes e é
hoje a maior empregadora e arrecadadora de impostos de Maricá.
Construiu com recursos próprios o Terminal Rodoviário de
Itaipuaçu que foi entregue em janeiro deste ano e inaugurado pela
prefeitura em 31 de março.
A Viação Nossa Senhora do Amparo completa 64 anos de
excelentes serviços, com índice de aprovação superior a 85%
pelos seus clientes em pesquisa realizada em janeiro deste ano.
É realmente uma empresa que orgulha o maricaense e tem
orgulho de ser maricaense.
J. Pery Salgado baseado em texto de Maria A. Caetano
Após o café onde todos que acompanhavam a Banda
(autoridades e povo) usufruíam, iam diretamente para a matriz,
onde era celebrada a primeira Missa do Dia.
Era a missa emAção de Graças pelo aniversário de Jacintho.
Às 11 horas, a missa solene era celebrada pelo Sr.Arcebispo
de Niterói.
Ainda é o maior encontro social e religioso de Maricá. Jacintho
se preparava com antecedência e todo ano comprava terno,
camisa, meias sapatos, tudo novo em Niterói. Nesse dia tudo tinha
quesernovo.Apósamissasolene,sempreconvidavaoArcebispo,
o padre e as autoridades para um almoço em sua casa.
Às20horas,aprocissãopercorreasprincipaisruasdacidade,
levando no andor, a linda imagem de Nossa Senhora doAmparo,
finamente ornamentada. Essa tradição se perpetua até os dias de
hoje.
Nos seus últimos anos de vida, mesmo adoentado, Jacintho
esperavaaprocissãopassar,sentado,dentrodesuacaminhonete.
26 DE MAIO – ANIVERSÁRIO DE MARICÁ
No dia 26 de maio, Maricá era uma festa só. As famílias se
reuniamparaassistirodesfilecívicoqueoatualgovernoterminou.
Jacintho no alto do palanque a tudo assistia, numa atitude de
civismo, junto às autoridades: governador, deputados, prefeito, ...
Seus ônibus iam buscar crianças e os professores para o
desfilecívico.
Sentia-se muito orgulhoso, ao ver jovens e crianças
maricaenses desfilando e Maricá sendo representada na área
agrícola, na pecuária, através da imponência dos cavalos e seus
cavaleiros e dos carros e maquinários da Prefeitura.
OdesfilesempreterminavacompartedafrotadaViaçãoNossa
Senhora doAmparo fechando o desfile.
No céu, os aviões do aeroporto municipal, faziam evoluções
chamando a atenção do povo.
CARNAVAL
Jacintho também prestigiava o Carnaval de Maricá,
patrocinando os animados “Bloco Tira Teima”, que desfilava com
lindos cavalos, com celas bem decoradas em amarelo e branco e
o “Bloco do Jacaré”, com bonitos carros alegóricos enfeitados de
verde e branco.
No dia 23 de novembro de 1973, o Arcebispo D. Antônio
Almeida de Morais Jr. Veio à Maricá para celebrar a missa de
Bodas de Ouro de Jacintho e Eurídice.Amatriz de Nossa Senhora
do Amparo estava ricamente ornamentada e Os Canarinhos de
Petrópolis cantaram na cerimônia que contou com a presença do
Governador do Estado e outras ilustres autoridades.
VIAÇÃO NOSSA SENHORA DO AMPARO
No final do século XIX, os únicos meios de transporte em
Maricá eram as carroças ou os próprios lombos dos animais.
Em 1928 Jacintho adquire seu primeiro caminhão.
Em1950compraseusprimeirosônibus,quechegamàMaricá
trazendo em suas laterias as inscrições: VIAÇÃO NOSSA
SENHORADOAMPARO.
Era 10 de maio! ...
Jacintho dá início então a uma nova atividade, o transporte
coletivo.
A situação do transporte em Maricá era precária.
Aos 50 anos de vida, já possuía uma história vitoriosa com
muitosdesafiosvencidos.
Foram comprados dois ônibus e 4 foram encomendados.,
esperando o decreto que concederia a permissão para a Viação
Nossa Senhora doAmparo iniciar o tráfego entre Maricá e Niterói.
Havia em Maricá a empresaAuto Comercial que fazia a linha
atéNiteróiqueposteriormentefoivendidaaAutoViação1001,que
passou então a fazer a linha Niterói-Maricá-Araruama.
Durante os dois primeiros anos as pressões sofridas foram
muitas e muito fortes para poder criar a sua empresa de ônibus e
dar a independência de transporte à Maricá.
AsvisitasaoPaláciodoGovernoeramconstantesesuafirmeza
eidealismodespertaram,noentãogovernador,ComandanteErnani
do Amaral Peixoto, simpatia e respeito. Uma grande amizade
começava ali.
A primeira linha era: LAGOMAR – MARICÁ – NITERÓI
Jacintho sempre dizia: - A empresa é de Maricá, para trazer
melhorias para Maricá.
No final de 1951, Jacintho que estava ligado a política pela
UDN (União Democrática Nacional) deixa a Câmara dos
Vereadores, da qual fazia parte e se filia ao PSD – Partido Social
Democrático.
“Nessa ocasião, vindo da UDN, ingressou no PSD, o Sr.
Jacintho Luiz Caetano, tornando-o imbatível nas urnas.
O novo filiado, um abnegado pelo progresso de Maricá, após
a promessa do Governador feita ao meu saudoso pai – Benvindo
Taques Horta e aos membros do diretório desse partido, que
seriaconcedidaapermissãoparaofuncionamentodaentãoViação
Nossa Senhora do Amparo na linha Niterói – Maricá – Lagomar.
Foi o início vitorioso no setor de transporte coletivo do
município, impulsionado pelo Sr, Jacintho.
Daí para frente, a empresa que começou pequena, mas com
o trabalho diuturno de seu fundador, tornou-se a grande empresa
dos dias de hoje e orgulho dos maricaenses...”
- Depoimento de Benvindo Taques Horta Júnior, pai do
presidente da Cãmara dos Vereadores de Maricá, Fabiano
Taques Horta (PT) –
Assim, contando com a admiração do governador, Jacintho
recebe no dia 30 de abril de 1952, na Procuradoria Judicial do
Departamento de Estradas e Rodagem – DER – o despacho do
Excelentíssimo Senhor Governador, concedendo a autorização
para funcionamento de veículos destinados ao transporte coletivo
nas estradas estaduais e intermunicipais.
Os primeiros dias do mês de maio foram de preparativos para
iniciar o tráfego entre Lagomar – Maricá e Niterói.
Em 10 de maio de 1952, às 7 horas da manhã, tendo como
motorista O Sr. José Pereira, o Pernambuco, e o cobrador, o
jovemAltair Martins da Silva, sai o primeiro ônibus, depois de ter
recebidoàbençãoeorações,feitaspeloCônegoJoaquimBatalha.
Às 10 horas, foi celebrada uma missa deAção de Graças e a
benção de mais um ônibus que seguiu para Niterói, fazendo o
horário de 11 horas.
Nasaídadosprimeiroshorários,fogoseoraçõesnãofaltaram.
Na autorização do DER, constava a saída dos ônibus de
Lagomar (Jacaroá) e a passagem pela estrada velha de Maricá
(São José do Imbassaí) com dois horários saindo de Maricá às 7h
e 11h, voltando de Niterói às 18 h e ás 20 horas.
Poucos meses ficaram esses horários. Jacintho possuía 6
ônibus e logo conseguiu trafegar de duas em duas horas, saindo
o primeiro de Maricá às 5 horas e o primeiro de Niterói às 7 horas.
Por alguns anos, os ônibus novos que chegavam, antes de
entrar na linha, eram levados à frente da Matriz para receberem
as “bênçãos de Nossa Senhora”.
6. 6 - BARÃO DE INOHAN EDUCAÇÃOwww.obarao.blogspot.com
O
RETORNOÀSAULAS
OSDESAFIOSDEUMNOVOANO
Prof. Marlon Mencari Felix
Coordenador Pedagógico
do Colégio HMS
H
B
Bemantesdaconcepçãojá
te amava; nos meus sonhos o imaginava belo e forte; jogador ou
doutor.Olhavaasvitrinesejásabiaasroupasquelhecairiambem
e a escola em que iria estudar. Foram anos planejando, até que
umdiaencontreialguémparacompartilharedesenvolveromesmo
projeto.Passamosasonharjuntos. Umdia,osonhocomeçouase
tornar realidade. Foram nove meses construindo um amor que se
tornaria eterno. E veio o primeiro aniversário: um verdadeiro circo,
pois de palhaço ele se vestiu, diziam que dava sorte . O projeto
começava a se desenvolver e no meio do caminho, encontramos
pedras, sarampos, gripes, noites sem dormir, mas o amor nos
fortalecia a cada ano.
UMPROJETODEVIDA
Isso estreita a nossa relação de parceria e confiança,
que é de suma importância para a formação dos nossos
educandos. O HMS procura sempre valorizar o primeiro
núcleo social da criança – a Família. Juntos pelo
desenvolvimento dos vários projetos de vida,
principalmente quanto à formação do indivíduo ético, do
cidadão de bem, pessoas que vão ajudar a criar uma
sociedade melhor e mais justa. Criamos e educamos
nossas crianças para o mundo. Por isso é importante
prepará-las para suportar as frustrações, para receber
os nãos, porque a vida é feita de alegrias e de decepções.
Educar é um trabalho árduo mas compensador,
principalmente quando assistimos junto com as famílias
a vitória dos ex-alunos que cresceram dentro dessa
escola e, hoje, profissionais bem sucedidos –
engenheiros, médicos, advogados, professores,
jornalistas etc. -, à casa retornam trazendo-nos as boas
novas e, também, contribuições para a escola que os
formou.
Todos serão, no HMS, muito bem-vindos!
A primeira semana na escola nunca esqueci. Entre
choros e brincadeiras fui percebendo que ele não seria
meu para sempre. Era o começo das suas conquistas e
descobertas o segurar o lápis, as primeiras palavras
lidas... foi o início de uma grande empreitada da qual já
fazia parte uma segunda sociedade, a ESCOLA. A
parceria e a confiança se fortaleciam cada dia e o grande
projeto ia se concretizando, pois meu filho estava se
tornando um cidadão de bem.
A escola passou, mas o preparou para uma terceira
sociedade, o mercado de trabalho. Hoje, além de ser
uma pessoa de bem, é ainda um excelente profissional.
Foram de amor e de preparativos, quase não o vejo, às
vezes só duas vezes por mês. Mas tudo bem, ele também
tem os seus projetos, sua missão. O que importa é que
meu projeto de vida se realizou.
O colégio HMS parabeniza todas as mães pelo
seu dia. Vocês são as principais peças da
engrenagem do processo educacional das nossas
crianças e adolescentes.
“O colégio HMS parabeniza todas as mães
pelo seu dia. Vocês são as principais peças
da engrenagem do processo educacional
das nossas crianças e adolescentes.”
7. CIDADE BARÃO DE INOHAN - 7www.obarao.blogspot.com
CONCURSO IRÁ ESCOLHER A REPRESENTANTE DA BELEZA MARICAENSE PARA O CONCURSO ESTADUAL
FOTOS E FILMAGEM 3731-1767 99184-5871
FUNDAÇÃO
JUSTIÇA & CIDADANIA
ORPHEU DOS SANTOS SALLES
No domingo dia 18 de maio às 19 horas no Espaço Cultural da Pousada Vovó Bellina
em São José do Imbassaí (atrás do Supermercado SuperMix no km 22 da RJ 106),
acontecerá o MISS MARICÁ LATINA 2014 (2015) e o Miss Saquarema Latina 2014
(2015). O concurso escolherá as representantes de Maricá e Saquarema para o Miss
Estado do Rio de Janeiro Latina que acontecerá no dia 29 de maio em Petrópolis e é
produzidopelaPRProduções.OMissMaricáLatinaaconteceránodia18demaio,abrindo
os festejos dos 200 anos de Maricá.
As candidatas estão sendo preparadas pelo Missólogo MathheusAlencar, com vasta
experiência em diversos concursos de misses pelo Brasil. Durante o mês de preparação,
as candidatas farão testes de passarela, postura, dança, fala, desenvoltura, e participarão
de encontros e almoços de confraternização.
Vários outros eventos acontecerão durante o Miss Maricá Latina, com destaque para
as coroações das Miss Meyer Plus Size - Nilma Duarte e Miss Realengo Plus Size - Cleide
Marques. Desfiles de modas também darão um toque especial ao evento.
Os ingressos para o evento custarão R$ 10,00 e poderão ser adquiridos diretamente
com as candidatas ou pelo telefone 99281-4037.
Acompanhe pelo CULTURARTEEN ON LINE todas as informações sobre o
concurso. wwww.culturarteen.com
Thayza Cassuce (Ponte Negra), Melissa Vasconcellos (Araçatiba), Pâmela Karine
(São José do Imbassaí), Fabricia Moreira (Itapeba) e Larissa Maia (Mumbuca),
uma delas irá substituir Thayná Moraes, Miss Maricá Latina 2013/2014
8. 8 - BARÃO DE INOHAN CIDADEwww.obarao.blogspot.com
P
Já passou por 4 empresas: foi cobradora de 1989 a 2000 e
depois passou a ser motorista.
Está na empresa há mais de um ano e dirige um veículo
rodoviário na linha Niterói – Maricá.
“Aqui existe um diferencial que não encontramos em outras
empresas, pelo menos não nas que passei: do mais alto posto,
todos estão dispostos a ajudar. O tratamento aqui é humanizado,
coisa que não se vê em outras empresas”, disse Solange, feliz por
estar naAmparo.
OutradasnossasentrevistadasfoiSimoneRosa(45),solteira.
Moradora de Itaipuaçu, dirige um ônibus duas portas na linha
Cajueiros – Inoã e é super querida pelos passageiros.
Há 8 meses na empresa, começou sua vida no transporte
público há 13 anos como motorista de transporte alternativo (van).
“AAmparo é primeiro mundo.Aqui somos valorizados e meus
passageiros me adoram”, concluiu Simone com um lindo sorriso
de satisfação e realização.
Nesse momento, passamos a entrevistar Ilana Rodrigues
Ximenes de Paiva (24), a caçulinha das motoristas (foto acima).
Loura, branquinha e com lindas tatuagens no braço, Ilana é
uma figura impar.
Dirigindo com seus óculos escuros o tarifa na linha Niterói –
Maricá, ela chama muita atenção.
Solteira, tem uma filhinha linda de 6 aninhos e é moradora de
Inoã.
Éprofissionaldetransportepúblicohá3anos.Jáfoimototaxista
e ingressou na empresa há quase um ano, sendo que já está
dirigindo os tarifas há 4 meses.
“Era um sonho meu. Um desejo de vida mesmo. Queria vir
trabalhar na Amparo. É uma empresa muito boa. Dá o devido
valor aos profissionais. Trabalhar na Amparo abre as portas em
qualqueroutraempresadetransportepúblico.Viramosreferência.
A empresa é uma referência”, declarou Ilana, sempre muito
brincalhona. Ilana, deu um verdadeiro show nas fotos feitas no
terminal de Maricá.
E nossa entrevista terminou com Tarciene de Lima Santos
(38), motirista há 6 meses do tarifa Maricá - Niterói. Solteira, tem 3
filhos e é moradora de Santa Bárbara em São Gonçalo.
“AssimcomoIlana,eusempretivecomoobjetivosermotorista
daAmparo. Não queria outra empresa. Meu objetivo era aAmparo
e realizei meu sonho”, contou feliz a motorista.
Outras motoristas já ingressaram na empresa e não faltará
oportunidade de estarmos conversando com elas. Hoje são nove
asmotoristasetodascontroladasnosserviçoseescalasdetrabalho
pelo responsável do CCO – Centro de Controle Operacional,
Márcio Paulo.
Há 18 anos na empresa, Márcio se diz realizado
profissionalmente ao trabalhar na Amparo e deixa bem claro:
“Nossas meninas não nos dão nenhum trabalho”.
AViação Nossa Senhora doAmparo estará comemorando no
dia10demaio,64anosdeexistência.Umahistóriaqueseconfunde
com o crescimento de Maricá, já que ambas andaram juntas pelas
mãos do visionário Jacintho Caetano, fundador da empresa, e de
muitos outros empreendimentos em vários setores no nosso
município. Homem de muita garra, criou, lutou e fez progredir seus
negócios, sem esquecer da cidade que tanto amou. Maricá deve
muito à ele.
AViação Nossa Senhora doAmparo é a maior empregadora
privada do município com cerca de 1.000 funcionários. Destes
1.000 funcionários, 97 são mulheres e é delas, que a partir desta
edição estaremos falando.
Nadamaisjustoquecomecemosporaquelasquetransportam
vidas. Mais uma vez pioneira em Maricá e na região, a Viação
Nossa Senhora doAmparo começou a admitir motoristas do sexo
feminino em 2007 e não parou mais. Hoje (abril de 2014) são
nove, pouco ainda, é verdade! E foi com elas que conversamos,
sendo muito bem recebidos por Maria Edinalva Oliveira da Silva,
responsável pelo Recrutamento e Treinamento dos novos
funcionários.
Edinalva disse que não tem colher de chá. O treinamento
aplicado aos homens é o mesmo aplicado às mulheres. O
treinamentodedireçãoincluiu8horasdeaulasteóricase56horas
de aulas práticas.
Todos aprendem tudo sobre direção defensiva, atendimento
aoclienteesãotratadoseacolhidosporumaequipedepsicólogos
e funcionários especializados que garantem a excelência do
trabalho na Viação Nossa Senhora doAmparo.
“Aqui os funcionários são bem tratados, são valorizados.Além
desaláriosacimadamédiadomercado,recebembenefícioscomo
cestabásicaeplanodesaúde”informouMárcioPaulo,responsável
pelo Centro de Controle Operacional.
Nosterminaisondeatuam(Maricá,Itaipuaçu,MenezesCortes
– Rio, e João Goulart – Niterói), os funcionários têm apoio de
despachantes, fiscais e possuem banheiros próprios e em alguns
locais exclusivos para seus usos.
Recentemente, passaram por um grande treinamento quando
da instalação da biometria e são constantemente treinados e
reciclados em seus trabalhos e tarefas.
Um bom exemplo é o treinamento quase diário do elevador
hojeutilizadoemtodososveículosdeduasportascomacessibilidade
para especiais.
“Hoje temos um relacionamento muito estreito com aANDEF,
instituição que cuida e reabilita portadores de necessidades
especiais, no bairro do Rio do Ouro servido por várias linhas da
Viação Nossa Senhora do Amparo que partem de Niterói e São
Gonçalo. Com eles aprendemos muitas coisas sobre como
transportar os passageiros com necessidades especiais” relatou
Maria Edinalva.
E nosso papo começo com a motorista Andréa de Carvalho
(38). Motorista há 5 anos (sendo 2 na Viação Nossa Senhora do
Amparo), hoje ela dirige o ônibus tipo Tarifa A nas linhas para
Niterói. Ela declara que está hiper feliz por estar trabalhando nesta
empresa.
“Otratamentoédiferenciadodeoutrasempresas.Aambientação
é a melhor possível. Somos valorizadas. É um ambiente muito
familiaretemosumaboaescala.MoradoradeMariaPaula,Andréa
de Carvalho é casada e tem um filho e se divide na tarefa de
transportar vidas e cuidar de sua casa.
“Tenho apoio integral daAmparo”, finalizouAndréa.
Conversamos também com Rosiete Meire Costa Moraes (46).
Rosiete é moradora de Santa Izabel em Rio do Ouro. É solteira e
já tem uma boa experiência em transporte público
Já trabalhou em outras empresas, sendo 5 anos como
cobradora, 3 meses como manobrista e depois 2 anos como
motorista. Conhecida como Baiana, está naAmparo há 5 meses e
dirige hoje o ônibus tarifaAna linha Maricá – Niterói.
“Quando dirigia o duas portas da linha Maricá – Rio do Ouro
(onde era muito querida pelos passageiros), recebi várias
declarações de amor.Alguns motoristas fazem até coraçãozinho
quando nos vêem”, declara com seu sorriso encantador e
contagiante.
“Temos aqui um diferencial que é o tratamento super família
dos nossos colegas de trabalho e da gerência e direção da
empresa”, concluiu nossa querida Baiana.
O papo super descontraído continuou com Solange Moleano
(48). Moradora de Itaúna em São Gonçalo, ela é solteira.
Começou sua vida em empresas de transporte público em
1989, sendo uma das primeiras mulheres nesse mercado de
trabalho.
MULHERES NA VIDA E NO VOLANTE, TRANSPORTANDO VIDAS
As motoristas da
Amparo, transportando vidas com muito carinho e atenção.
Ilana (24), deu
um show na
sessão de
fotos no
terminal de
Maricá.