2. QUE É DEUS?
“Deus é a inteligência suprema, a causa
primária de todas as coisas”, ou seja,
Deus é a inteligência maior do Universo e
o causador de todas as coisas que há e
acontece nele.
3. A IGREJA É A CASA DE DEUS?
Não. Jesus disse: “Há muitas moradas na
casa de meu pai”, então entendemos que
a casa de Deus é o Universo.
4. ONDE DEVEMOS ADORAR DEUS?
Jesus respondeu esta pergunta para a
samaritana dizendo: “(...) Virá a hora em que
não será nem neste templo (que ficava na
cidade da Samaria), nem em Jerusalém que
adorareis o Pai. Deus é espírito e em espírito e
verdade é que o devem adorar os
que o adoram.”
5. Em nosso relacionamento com Deus, julgamos que
haveremos de encontrá-lo nos templos religiosos. Mas, se
Deus é espírito, Ele está em todos os lugares, dentro e fora
dos templos. E agradá-Lo, não é freqüentar templos
religiosos, em dias e horas certas, ou então, utilizando
práticas exteriores, e esquecer o
fundamental, que é o combate às nossas
imperfeições, no esforço de renovação
íntima que marca a verdadeira
religiosidade.
6. Temos que ser verdadeiros (diante dos
ensinamentos evangélicos) em todos os lugares,
dentro e fora dos templos, no lar, no trabalho, na
rua, no trânsito, etc . . . Nos templos buscamos o
entendimento e o fortalecimento para enfrentarmos
os problemas, as dores,
as aflições que apareçam
em nossas vidas
7. JESUS FOI DEUS ENCARNADO?
Não. Em vários momentos Jesus deixou claro que ele não era
Deus. E um desses momentos foi quando em seu momento final
na Terra disse: “Pai, nas suas tuas mãos entrego meu Espírito.”
Mesmo após a sua morte e ressurgimento espiritual,
Jesus continua a demonstrar, com suas palavras,
que permanece a dualidade e desigualdade
entre ele e Deus:
"Subo para meu Pai e vosso Pai,
para meu Deus e vosso Deus." - (Jo 20:17)
8. DEUS CASTIGA?
Não. Deus não julga cada ato das pessoas. Deus faz leis que regem
a vida universal e, para cada ato há uma conseqüência que vem
naturalmente e automático. Por exemplo: As leis dos homens são
elaboradas pelos deputados. Quando alguém transgride alguma
dessas leis e é condenado à prisão, ninguém diz: “Os deputados
me castigaram!” Assim acontece com a lei divina.
Deus fez leis que devem ser seguidas, mas quando
transgredimos uma delas e sofremos as
conseqüências não devemos dizer: “Deus me
castigou!” Na verdade estamos sendo julgados pela
lei Dele, ou melhor, colhendo o que plantamos.
9. O PAPA É REPRESENTANTE DE DEUS NA TERRA?
Não. Alguém auto-eleger-se como representante de Deus,
estando na sua condição de humanidade, sujeito às
vicissitudes não deixa de ser um salto muito audacioso,
porque ao representar Deus, de alguma forma, assume-
Lhe a postura. Nós o consideramos o chefe da Igreja, o
chefe político, o chefe ideológico,
o chefe social, mas um
cidadão, embora nobre,
igual a qualquer um de nós.
10. NÓS VEREMOS DEUS APÓS A DESENCARNAÇÃO?
"Ninguém jamais viu a Deus", afirma João em sua epístola (I
4:12). Por que não? Porque "Deus é Espírito" (assim ensinou
Jesus à mulher samaritana, em Jo 4:24) e, como tal, não pode
ser percebido pelos sentidos comuns, materiais. Não podemos
ver Deus com os olhos do corpo. Embora nos seja invisível, Deus
não nos é totalmente desconhecido. Se não se mostra aos olhos
do corpo, Ele se faz evidente ante nossa compreensão por todas
as suas obras (a Criação) e podemos senti-Lo espiritualmente,
nas vibrações do seu infinito amor.
11. Quanto mais desenvolvermos nosso conhecimento e
sensibilidade espiritual, mais "veremos" a Deus,
percebendo, entendendo e sentindo sua divina
presença e ação em tudo o que existe, em tudo o
que acontece.
"Bem-aventurados os puros de coração, porque
verão a Deus." (Jesus -Mt 5:8)
12. ONDE PODEMOS ENCONTRAR A PROVA DA EXISTÊNCIA DE
DEUS?
Nesta frase usada pelos cientistas: NÃO HÁ EFEITO SEM CAUSA.
Procuremos a causa de tudo o que não é obra do homem, e a
nossa razão nos responderá. Para acreditar em Deus, basta
lançarmos os olhos sobre as obras da criação. O universo existe,
portanto ele tem uma causa. Duvidar da existência de Deus seria
negar que todo efeito tem uma causa e admitir que o nada possa
fazer alguma coisa.