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CINEANTROPOMETRIA
Prof. Esp. Carlos Masashi Otani
UNIDADE I: INTRODUÇÃO À
CINEANTROPOMETRIA
História e Evolução
Conceitos Básicos
Relação entre Avaliação e Planejamento
Aplicação da Cineantropometria e das Medidas e
Avaliação Física
HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA
CINEANTROPOMETRIA
Antiguidade à Atualidade
VISÃO GERAL: O QUE É?
Antropometria
  Athropos (Antropo/Antropía) = Homem
  Metron (Metrys/Metría) = Medida

  Medida do Homem (Ser Humano)


Cineantropometria
  Kinein (Cine) = Movimento
  Anthropo = Homem
  Metron = Medida

  Medida do Ser Humano e Seu Movimento
VISÃO GERAL: SISTEMAS DE MEDIDAS
   Sistema (Padrão) Internacional
     Sistema   Métrico-Decimal
     Utilizado no Brasil
     metro, decímetro, centrímetro, grama, quilograma, milig
      rama, litro, mililitro, metro-quadrado, metro por
      segundo, quilômetro por hora…


   Sistema (Padrão) Imperial
     Utilizado nos EUA e alguns países da Europa
     jarda, milha, pé, polegada…
PERCEPÇÃO DO CORPO HUMANO
Confecção de
ferramentas e
vestimentas

Corpo humano como
referência de medida
REFERÊNCIAS DA ANTIGUIDADE
   Referências sobre proporção humana
     VelhoTestamento
     Talmud Babilônico
ANTIGUIDADE
 Egípcios: dedo médio como referência ou
  dimensão padrão. (altura de homem adulto bem
  formado: 19 dedos de medida)
 Gregos: cabeça como referência ou padrão de
  medida. (8 cabeças)
 Cerca de 15 d.C. Vitruvius, arquiteto e teorista
  romano escreveu tratado sobre a proporção
  humana – Homem Vitruviano de Leonardo da Vinci
ANTIGUIDADE: EGITO
ANTIGUIDADE: GRÉCIA E ROMA
                       Deuses greco-romanos
                        possuías aspectos
                        físico e psicológicos
                        humanos.
RENASCENÇA
RENASCENÇA
“Four Books of Human
Proportions” de Albrecht
Durer (1452-1519) –
início da Antropometria

Johann Sigismund
Elsholtz –
alemão, inventou o termo
Antropometria em sua
tese de graduação em
1654
BIOMETRIA X ANTROPOMETRIA X
CINEANTROPOMETRIA
Bio = Vida
Metron = Medida

O termo “Cineantropometria” teve sua primeira
conceituação no Congresso Internacional de
Ciências da Atividade Física em Montreal no ano de
1972, em um artigo escrito por Ross e Col.,
substituindo o termo “Biometria” por
“Cineantropometria”
BÖHME (2000)
RESUMO DA ERA MODERNA
Final do século XIX:
 precursores da Somatotipia: escola
  Francesa, Italiana e Alemã.
Século XX
 Após 1920 – começou o uso de testes, medidas e
  instrumentos de avaliação;
   1921 – fracionamento da Composição Corporal
    (P.G, P.O, P.R, P. M);
   1930 - 1º Compasso para verificar gordura
   1940 – Sheldon, criou o Somatotipo –
    Endomorfia, Mesomorfia e Ectomorfia.
CONCEITOS BÁSICOS
Definições
TESTES
 “É o principal veículo para se obter
  informação, quer seja numa situação complexa ou
  simples...” (MATHEWS, 1980)
 “Um teste é um instrumento ou procedimento que
  traz à tona uma resposta observável a fim de
  fornecer informação sobre um atributo específico
  de uma ou mais pessoas.” (TRITSCHLER, 2003)
 “É o método empregado para medir.”
  (POMPEU, 2004)

Como você definiria então o que é Teste?
TESTES
OS TESTES SÃO OS MEIOS PELOS QUAIS
OBTEMOS AS INFORMAÇÕES SOBRE UM
DETERMINADO OBJETO OU INDIVÍDUO. NO
CASO DA AVALIAÇÃO FÍSICA, UM TESTE É O
MEIO (INSTRUMENTO) QUE FORNECE AO
AVALIADOR AS INFORMAÇÕES (DADOS) SOBRE
O AVALIADO.
MEDIDAS
 “É o processo de se determinar sistematicamente
  valores numéricos para um atributo de interesse.”
  (TRITSCHLER, 2003)
 “É uma grandeza determinada que serve de padrão
  (modelo) para a comparação com outras.”
  (POMPEU, 2004)

Como então você definiria agora o que é Medida?
MEDIDAS
AS MEDIDAS SÃO AS RESPOSTAS (DADOS)
OBTIDAS POR INTERMÉDIO DOS TESTES E
OBSERVAÇÕES. ESTAS MEDIDAS PODEM SER
NUMÉRICAS OU NÃO.
AVALIAÇÃO
 “A avaliação implica
  julgamento, estimativa, classificação e interpretação...
  (dos dados)” (MATHEWS, 1980)
 “É o
  julgamento, interpretação, correlação, compreensão, or
  ganização, classificação e aplicação dos resultados
  obtidos baseados na medida ou em algum critério pré-
  determinado; ela orienta e verifica se os propósitos e
  objetivos do programa estão sendo alcançados.”
  (FERNANDES FILHO, 1999)
 “É o processo de descrever subjetivamente , de forma
  qualitativa ou quantitativa, um atributo de interesse.
  Também pode se referir coletivamente tanto para
  medida como para avaliação.” (TRITSCHLER, 2003)
Então Avaliação é...
AVALIAÇÃO
A AVALIAÇÃO É O VERDADEIRO OBJETIVO DA
REALIZAÇÃO DA OBTENÇÃO DE MEDIDAS
FEITAS ATRAVÉS DE UM TESTE, POIS ATRAVÉS
DA INTERPRETAÇÃO E JULGAMENTO DO
AVALIADOR SERÃO OBTIDOS OS RESULTADOS E
CONCLUSÕES ACERCA DE UM ATRIBUTO OU
OBJETO.
BATERIA DE TESTES
   A BATERIA DE TESTES É UM AGRUPAMENTO
    DE TESTES ORGANIZADOS
    SISTEMATICAMENTE VISANDO UM OBJETIVO
    COMUM, SEJA NA EDUCAÇÃO, SAÚDE, LAZER
    OU DESEMPENHO ESPORTIVO.
APTIDÃO FÍSICA E CONDICIONAMENTO FÍSICO
 “A capacidade de um indivíduo de desempenhar
  tarefas físicas dadas envolvendo esforço
  muscular.” (MATHEWS, 1980)
 “A aptidão física geral é composta por fatores
  biológicos e psicossociais que por sua vez são
  constituídos por diferentes características.”
  (MATSUDO, 1998)
 “(Condicionamento total) ... qualidade de vida
  ótima, incluindo componentes
  sociais, mentais, espirituais e físicos. Também
  chamado de bem-estar ou saúde positiva.”
  (HOWLEY; FRANKS, 2000)
QUALIDADES FÍSICAS
    Variáveis Metabólicas           Resistência Anaeróbia     Alática (ATP-CP)
    (Bioenergética)                                           Lática (Glicolítica
                                    Resistência Aeróbia       Oxidativa
                                    Força Muscular            Força Estática
                                                              Força Dinâmica
    Variáveis Musculoesqueléticas                             Força Potente ou Explosiva
                                    Resistência Muscular      Resistência Muscular
                                                              Localizada (RML)
                                    Flexibilidade             Total
                                                              Localizada
    Habilidades Específicas         Velocidade                Velocidade de Reação
                                                              Velocidade Segmentar
                                                              Velocidade de Deslocamento

                                    Agilidade                 -
                                    Equilíbrio                Estático
                                                              Dinâmico
                                                              Recuperado
                                    Descontração              Total
                                                              Diferencial
                                    Ritmo                     -
                                    Coordenação               -
    Outras Variáveis                Composição Corporal
                                    Somatotipia
                                    Maturação Biológica
                                    Variáveis Psicossociais
RELAÇÃO ENTRE AVALIAÇÃO E
PLANEJAMENTO
Objetivos
O Avaliador Físico
Formas de Avaliação
PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO
A avaliação física dentro de um planejamento de aula
ou treinamento é utilizado com meio de informações
sobre diversos aspectos da aula ou treino, como por
exemplo, as condições físicas atualizadas do
aluno/atleta (diagnóstico), o rendimento e verificar se
as metas foram alcançadas.
OBJETIVOS DO ESTUDO DA
CINEANTROPOMETRIA NA EF
   Avaliar o estado do indivíduo ao iniciar um programa de
    treinamento;
   Detectar deficiências, permitindo uma orientação no sentido
    de superá-las;
   Auxiliar o indivíduo na escolha de uma atividade física que,
    além de motivá-lo possa desenvolver suas aptidões;
   Impedir que a atividade física seja um fator de agressão;
   Acompanhar o progresso do indivíduo;
   Selecionar elementos de alto nível para integrar equipes de
    competição;
   Estabelecer e reciclar o programa de treinamento;
   Desenvolver pesquisa em EF;
   Acompanhar o processo de crescimento e desenvolvimento
    dos alunos.
O PAPEL DO AVALIADOR FÍSICO
Segundo a resolução 46 de 2002 do CONFEF –
Documento de Intervenção do Profissional de
Educação Física.
Diagnosticar, planejar, organizar, supervisionar, coordenar,

executar, dirigir, programar, ministrar, desenvolver, prescre
ver, orientar, identificar necessidades, desenvolver coleta
de dados, entrevistas, aplicar métodos e técnicas de
medidas e avaliação
cineantropmétrica, biomecânica, motora, funcional, psicofi
siológica e de composição corporal, em laboratórios ou no
campo prático de intervenção, com o objetivo de avaliar o
condicionamento físico, os componentes funcionais e
morfológicos e a execução técnica de
movimentos, objetivando orientar, prevenir e reabilitar o
condicionamento, o rendimento físico, técnico e artístico
dos beneficiários.
APLICAÇÃO DOS MÉTODOS E TÉCNICAS DE
MEDIDAS E AVALIAÇÃO
  Cineantropometria
  Avaliação Biomecânica
  Avaliação Motora
  Avaliação Funcional
  Avaliação Psicofisiológica
  Composição Corporal
LOCAL E OBJETIVOS
   Local:
     Laboratórios   ou Campo Prático de Intervenção


   Objetivos:
     Avaliar:
        O condicionamento físico
        Os componentes funcionais

        Os componentes morfológicos

        Execução Técnica dos Movimentos
FINALIDADES
 Orientar
 Prevenir

 Reabilitar o condicionamento

 O rendimento físico

 O rendimento técnico

 O rendimento artístico dos beneficiários
TIPOS DE AVALIAÇÃO

Diagnóstica/Prognóstica
Somativa/Formativa
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E PROGNÓSTICA
 Diagnóstica: Estas avaliações são aquelas
  projetadas para identificar fraquezas. Baseados
  nesta avaliação, os profissionais de Educação
  Física podem recomendar exercícios, atividades de
  aprendizagem ou treino de habilidades necessárias
  para remediar uma fraqueza identificada.
 Prognóstica: São aquelas projetadas pra predizer o
  potencial para o desenvolvimento de um atributo
  humano. As avaliações prognósticas estão
  preocupadas com a capacidade dos examinados
  em desenvolver uma habilidade e finalizar o
  desenvolvimento dessa habilidade ou aptidão.
AVALIAÇÃO SOMATIVA E FORMATIVA
   Somativa: São aquelas conduzidas ao término (soma) de
    um programa identificado, ocorrendo na conclusão de um
    programa ou de unidade de estudo. É a prática comum de
    teste quando os resultados da avaliação são utilizados
    para a atribuição de notas ou para análise do programa.
   Formativa: São aquelas que ocorrem enquanto
    habilidades, conhecimentos e/ou atitudes ainda estão
    sendo formadas, e não ao final do programa. As
    avaliações formativas são oferecidas para se obterem
    dados a serem utilizados para classificação, motivação e
    diagnóstico. Teste de desempenho para favorecer o
    aprendizado é outra forma de avaliação formativa.
CLASSIFICAÇÃO DAS AVALIAÇÕES QUANTOS
AO OBJETIVOS

   Seleção.
     Os  treinadores geralmente utilizam testes de
      desempenho para acrescentar objetividade às provas.
      Os resultados ajudam a identificar os atletas mais aptos
      a contribuir com a equipe. De forma similar, os testes
      de desempenho são utilizados em provas para líderes
      de torcida, equipes de dança, e outras equipes
      orientadas para o desempenho.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AOS OBJETIVOS
 Classificação
 Motivação

 Aprendizagem

 Orientação

 Adequação Vocacional

 Pesquisa
CLASSIFICAÇÃO
 A classificação resulta no agrupamento de indivíduos para
 aumentar as oportunidades da atividade ou instrução. Os
 agrupamentos de indivíduos semelhantes são baseados
 na suposição de que um grupo homogêneo atende melhor
 às necessidades dos participantes do que um
 heterogêneo. Agrupamentos heterogêneos também são
 criados às vezes para formar equipes de capacidades
 levemente     diferenciadas    ou   para    melhorar     o
 relacionamento interpessoal. A classificação é realizada a
 partir da aplicação e interpretação dos resultados de
 avaliações apropriadas.
MOTIVAÇÃO
 A importância de se utilizarem os resultados da avaliação
 para motivar não deveria ser subestimada. Os seres
 humanos frequentemente podem ser motivados a realizar
 façanhas em níveis mais elevados por causa do seu
 desejo inerente de fazer uma boa exibição e/ou em
 resposta a um espírito de competição. As chaves para o
 uso eficiente da motivação são a melhora pessoal e a
 auto-realização.
APRENDIZAGEM
 Pesquisadores na área de aprendizagem motora têm
 afirmado que o feedback sobre o desempenho é essencial
 para a aprendizagem. Com o uso de alvos, cordas e
 cones, os testes de habilidades esportivas geralmente
 fornecem um feedback sobre o desempenho melhor do
 que aqueles obtidos no ambiente natural do esporte.
ORIENTAÇÃO
 Alguns aspectos da orientação estão interligados com os
 domínios da avaliação, que é difícil delimitá-los. Os dados
 da avaliação podem ser acumulados com o tempo para
 fornecer uma visão completa da mudança do nível de
 desempenho      de    uma    pessoa.       As     avaliações
 diagnósticas, prognósticas e de habilidade são
 particularmente valiosas para prescrever recomendações
 na área da Educação Física e Esporte.
ADEQUAÇÃO VOCACIONAL
 Cada vez mais os empregadores utilizam testes pré-
 contratação para determinar a adequação de um
 candidato para emprego em particular, como por
 exemplo, a seleção de um corpo policial ou de bombeiros.
PESQUISA
 Os pesquisadores utilizam os resultados das avaliações
 de muitas e variadas maneiras. As variáveis sob
 investigação são frequentemente definidas de forma
 operacional, de acordo com os resultados gerados por
 uma ferramenta específica de avaliação. Dessa forma, os
 resultados dos testes fornecem dados que são analisados
 para responder os problemas investigados.

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Cineantropometria 01 introdução

  • 2. UNIDADE I: INTRODUÇÃO À CINEANTROPOMETRIA História e Evolução Conceitos Básicos Relação entre Avaliação e Planejamento Aplicação da Cineantropometria e das Medidas e Avaliação Física
  • 3. HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA CINEANTROPOMETRIA Antiguidade à Atualidade
  • 4. VISÃO GERAL: O QUE É? Antropometria Athropos (Antropo/Antropía) = Homem Metron (Metrys/Metría) = Medida Medida do Homem (Ser Humano) Cineantropometria Kinein (Cine) = Movimento Anthropo = Homem Metron = Medida Medida do Ser Humano e Seu Movimento
  • 5. VISÃO GERAL: SISTEMAS DE MEDIDAS  Sistema (Padrão) Internacional  Sistema Métrico-Decimal  Utilizado no Brasil  metro, decímetro, centrímetro, grama, quilograma, milig rama, litro, mililitro, metro-quadrado, metro por segundo, quilômetro por hora…  Sistema (Padrão) Imperial  Utilizado nos EUA e alguns países da Europa  jarda, milha, pé, polegada…
  • 6. PERCEPÇÃO DO CORPO HUMANO Confecção de ferramentas e vestimentas Corpo humano como referência de medida
  • 7. REFERÊNCIAS DA ANTIGUIDADE  Referências sobre proporção humana  VelhoTestamento  Talmud Babilônico
  • 8. ANTIGUIDADE  Egípcios: dedo médio como referência ou dimensão padrão. (altura de homem adulto bem formado: 19 dedos de medida)  Gregos: cabeça como referência ou padrão de medida. (8 cabeças)  Cerca de 15 d.C. Vitruvius, arquiteto e teorista romano escreveu tratado sobre a proporção humana – Homem Vitruviano de Leonardo da Vinci
  • 10. ANTIGUIDADE: GRÉCIA E ROMA  Deuses greco-romanos possuías aspectos físico e psicológicos humanos.
  • 12. RENASCENÇA “Four Books of Human Proportions” de Albrecht Durer (1452-1519) – início da Antropometria Johann Sigismund Elsholtz – alemão, inventou o termo Antropometria em sua tese de graduação em 1654
  • 13. BIOMETRIA X ANTROPOMETRIA X CINEANTROPOMETRIA Bio = Vida Metron = Medida O termo “Cineantropometria” teve sua primeira conceituação no Congresso Internacional de Ciências da Atividade Física em Montreal no ano de 1972, em um artigo escrito por Ross e Col., substituindo o termo “Biometria” por “Cineantropometria”
  • 15. RESUMO DA ERA MODERNA Final do século XIX:  precursores da Somatotipia: escola Francesa, Italiana e Alemã. Século XX  Após 1920 – começou o uso de testes, medidas e instrumentos de avaliação;  1921 – fracionamento da Composição Corporal (P.G, P.O, P.R, P. M);  1930 - 1º Compasso para verificar gordura  1940 – Sheldon, criou o Somatotipo – Endomorfia, Mesomorfia e Ectomorfia.
  • 17. TESTES  “É o principal veículo para se obter informação, quer seja numa situação complexa ou simples...” (MATHEWS, 1980)  “Um teste é um instrumento ou procedimento que traz à tona uma resposta observável a fim de fornecer informação sobre um atributo específico de uma ou mais pessoas.” (TRITSCHLER, 2003)  “É o método empregado para medir.” (POMPEU, 2004) Como você definiria então o que é Teste?
  • 18. TESTES OS TESTES SÃO OS MEIOS PELOS QUAIS OBTEMOS AS INFORMAÇÕES SOBRE UM DETERMINADO OBJETO OU INDIVÍDUO. NO CASO DA AVALIAÇÃO FÍSICA, UM TESTE É O MEIO (INSTRUMENTO) QUE FORNECE AO AVALIADOR AS INFORMAÇÕES (DADOS) SOBRE O AVALIADO.
  • 19. MEDIDAS  “É o processo de se determinar sistematicamente valores numéricos para um atributo de interesse.” (TRITSCHLER, 2003)  “É uma grandeza determinada que serve de padrão (modelo) para a comparação com outras.” (POMPEU, 2004) Como então você definiria agora o que é Medida?
  • 20. MEDIDAS AS MEDIDAS SÃO AS RESPOSTAS (DADOS) OBTIDAS POR INTERMÉDIO DOS TESTES E OBSERVAÇÕES. ESTAS MEDIDAS PODEM SER NUMÉRICAS OU NÃO.
  • 21. AVALIAÇÃO  “A avaliação implica julgamento, estimativa, classificação e interpretação... (dos dados)” (MATHEWS, 1980)  “É o julgamento, interpretação, correlação, compreensão, or ganização, classificação e aplicação dos resultados obtidos baseados na medida ou em algum critério pré- determinado; ela orienta e verifica se os propósitos e objetivos do programa estão sendo alcançados.” (FERNANDES FILHO, 1999)  “É o processo de descrever subjetivamente , de forma qualitativa ou quantitativa, um atributo de interesse. Também pode se referir coletivamente tanto para medida como para avaliação.” (TRITSCHLER, 2003) Então Avaliação é...
  • 22. AVALIAÇÃO A AVALIAÇÃO É O VERDADEIRO OBJETIVO DA REALIZAÇÃO DA OBTENÇÃO DE MEDIDAS FEITAS ATRAVÉS DE UM TESTE, POIS ATRAVÉS DA INTERPRETAÇÃO E JULGAMENTO DO AVALIADOR SERÃO OBTIDOS OS RESULTADOS E CONCLUSÕES ACERCA DE UM ATRIBUTO OU OBJETO.
  • 23. BATERIA DE TESTES  A BATERIA DE TESTES É UM AGRUPAMENTO DE TESTES ORGANIZADOS SISTEMATICAMENTE VISANDO UM OBJETIVO COMUM, SEJA NA EDUCAÇÃO, SAÚDE, LAZER OU DESEMPENHO ESPORTIVO.
  • 24. APTIDÃO FÍSICA E CONDICIONAMENTO FÍSICO  “A capacidade de um indivíduo de desempenhar tarefas físicas dadas envolvendo esforço muscular.” (MATHEWS, 1980)  “A aptidão física geral é composta por fatores biológicos e psicossociais que por sua vez são constituídos por diferentes características.” (MATSUDO, 1998)  “(Condicionamento total) ... qualidade de vida ótima, incluindo componentes sociais, mentais, espirituais e físicos. Também chamado de bem-estar ou saúde positiva.” (HOWLEY; FRANKS, 2000)
  • 25. QUALIDADES FÍSICAS Variáveis Metabólicas Resistência Anaeróbia Alática (ATP-CP) (Bioenergética) Lática (Glicolítica Resistência Aeróbia Oxidativa Força Muscular Força Estática Força Dinâmica Variáveis Musculoesqueléticas Força Potente ou Explosiva Resistência Muscular Resistência Muscular Localizada (RML) Flexibilidade Total Localizada Habilidades Específicas Velocidade Velocidade de Reação Velocidade Segmentar Velocidade de Deslocamento Agilidade - Equilíbrio Estático Dinâmico Recuperado Descontração Total Diferencial Ritmo - Coordenação - Outras Variáveis Composição Corporal Somatotipia Maturação Biológica Variáveis Psicossociais
  • 26. RELAÇÃO ENTRE AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO Objetivos O Avaliador Físico Formas de Avaliação
  • 27. PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO A avaliação física dentro de um planejamento de aula ou treinamento é utilizado com meio de informações sobre diversos aspectos da aula ou treino, como por exemplo, as condições físicas atualizadas do aluno/atleta (diagnóstico), o rendimento e verificar se as metas foram alcançadas.
  • 28. OBJETIVOS DO ESTUDO DA CINEANTROPOMETRIA NA EF  Avaliar o estado do indivíduo ao iniciar um programa de treinamento;  Detectar deficiências, permitindo uma orientação no sentido de superá-las;  Auxiliar o indivíduo na escolha de uma atividade física que, além de motivá-lo possa desenvolver suas aptidões;  Impedir que a atividade física seja um fator de agressão;  Acompanhar o progresso do indivíduo;  Selecionar elementos de alto nível para integrar equipes de competição;  Estabelecer e reciclar o programa de treinamento;  Desenvolver pesquisa em EF;  Acompanhar o processo de crescimento e desenvolvimento dos alunos.
  • 29. O PAPEL DO AVALIADOR FÍSICO Segundo a resolução 46 de 2002 do CONFEF – Documento de Intervenção do Profissional de Educação Física. Diagnosticar, planejar, organizar, supervisionar, coordenar, executar, dirigir, programar, ministrar, desenvolver, prescre ver, orientar, identificar necessidades, desenvolver coleta de dados, entrevistas, aplicar métodos e técnicas de medidas e avaliação cineantropmétrica, biomecânica, motora, funcional, psicofi siológica e de composição corporal, em laboratórios ou no campo prático de intervenção, com o objetivo de avaliar o condicionamento físico, os componentes funcionais e morfológicos e a execução técnica de movimentos, objetivando orientar, prevenir e reabilitar o condicionamento, o rendimento físico, técnico e artístico dos beneficiários.
  • 30. APLICAÇÃO DOS MÉTODOS E TÉCNICAS DE MEDIDAS E AVALIAÇÃO  Cineantropometria  Avaliação Biomecânica  Avaliação Motora  Avaliação Funcional  Avaliação Psicofisiológica  Composição Corporal
  • 31. LOCAL E OBJETIVOS  Local:  Laboratórios ou Campo Prático de Intervenção  Objetivos:  Avaliar:  O condicionamento físico  Os componentes funcionais  Os componentes morfológicos  Execução Técnica dos Movimentos
  • 32. FINALIDADES  Orientar  Prevenir  Reabilitar o condicionamento  O rendimento físico  O rendimento técnico  O rendimento artístico dos beneficiários
  • 34. AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E PROGNÓSTICA  Diagnóstica: Estas avaliações são aquelas projetadas para identificar fraquezas. Baseados nesta avaliação, os profissionais de Educação Física podem recomendar exercícios, atividades de aprendizagem ou treino de habilidades necessárias para remediar uma fraqueza identificada.  Prognóstica: São aquelas projetadas pra predizer o potencial para o desenvolvimento de um atributo humano. As avaliações prognósticas estão preocupadas com a capacidade dos examinados em desenvolver uma habilidade e finalizar o desenvolvimento dessa habilidade ou aptidão.
  • 35. AVALIAÇÃO SOMATIVA E FORMATIVA  Somativa: São aquelas conduzidas ao término (soma) de um programa identificado, ocorrendo na conclusão de um programa ou de unidade de estudo. É a prática comum de teste quando os resultados da avaliação são utilizados para a atribuição de notas ou para análise do programa.  Formativa: São aquelas que ocorrem enquanto habilidades, conhecimentos e/ou atitudes ainda estão sendo formadas, e não ao final do programa. As avaliações formativas são oferecidas para se obterem dados a serem utilizados para classificação, motivação e diagnóstico. Teste de desempenho para favorecer o aprendizado é outra forma de avaliação formativa.
  • 36. CLASSIFICAÇÃO DAS AVALIAÇÕES QUANTOS AO OBJETIVOS  Seleção.  Os treinadores geralmente utilizam testes de desempenho para acrescentar objetividade às provas. Os resultados ajudam a identificar os atletas mais aptos a contribuir com a equipe. De forma similar, os testes de desempenho são utilizados em provas para líderes de torcida, equipes de dança, e outras equipes orientadas para o desempenho.
  • 37. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AOS OBJETIVOS  Classificação  Motivação  Aprendizagem  Orientação  Adequação Vocacional  Pesquisa
  • 38. CLASSIFICAÇÃO A classificação resulta no agrupamento de indivíduos para aumentar as oportunidades da atividade ou instrução. Os agrupamentos de indivíduos semelhantes são baseados na suposição de que um grupo homogêneo atende melhor às necessidades dos participantes do que um heterogêneo. Agrupamentos heterogêneos também são criados às vezes para formar equipes de capacidades levemente diferenciadas ou para melhorar o relacionamento interpessoal. A classificação é realizada a partir da aplicação e interpretação dos resultados de avaliações apropriadas.
  • 39. MOTIVAÇÃO A importância de se utilizarem os resultados da avaliação para motivar não deveria ser subestimada. Os seres humanos frequentemente podem ser motivados a realizar façanhas em níveis mais elevados por causa do seu desejo inerente de fazer uma boa exibição e/ou em resposta a um espírito de competição. As chaves para o uso eficiente da motivação são a melhora pessoal e a auto-realização.
  • 40. APRENDIZAGEM Pesquisadores na área de aprendizagem motora têm afirmado que o feedback sobre o desempenho é essencial para a aprendizagem. Com o uso de alvos, cordas e cones, os testes de habilidades esportivas geralmente fornecem um feedback sobre o desempenho melhor do que aqueles obtidos no ambiente natural do esporte.
  • 41. ORIENTAÇÃO Alguns aspectos da orientação estão interligados com os domínios da avaliação, que é difícil delimitá-los. Os dados da avaliação podem ser acumulados com o tempo para fornecer uma visão completa da mudança do nível de desempenho de uma pessoa. As avaliações diagnósticas, prognósticas e de habilidade são particularmente valiosas para prescrever recomendações na área da Educação Física e Esporte.
  • 42. ADEQUAÇÃO VOCACIONAL Cada vez mais os empregadores utilizam testes pré- contratação para determinar a adequação de um candidato para emprego em particular, como por exemplo, a seleção de um corpo policial ou de bombeiros.
  • 43. PESQUISA Os pesquisadores utilizam os resultados das avaliações de muitas e variadas maneiras. As variáveis sob investigação são frequentemente definidas de forma operacional, de acordo com os resultados gerados por uma ferramenta específica de avaliação. Dessa forma, os resultados dos testes fornecem dados que são analisados para responder os problemas investigados.