SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 19
Capítulo I
Certa manhã, os gémeos João e
Nuno estavam a tomar o pequeno-
almoço quando apareceu a Sofia,
a irmã mais nova, aos gritos. Ela
pulava de alegria e não se
percebia nada do que dizia.
- Vamos ter umas férias
fantásticas - gritava ela. - Que ideia
estupenda!
Os irmãos não estavam a
perceber o motivo daquela
alegria.
- O que estás tu a dizer?-
resmungou o João.
- Vocês nem imaginam onde
vamos passar as férias! -
respondeu ela.
- Sossega Sofia! - disse o pai.
Com a Sofia mais calma, o pai
aproveitou para contar a novidade ao
João e ao Nuno.
- Como as férias do verão são muito
grandes, eu e a vossa mãe decidimos
que irão para a casa nova dos avós em
Porto Côvo. - explicou o pai.
Os gémeos nem deixaram o pai
acabar de falar e começaram logo aos
pulos. Os três irmãos estavam muito
entusiasmados e perguntaram logo
quando iriam.
Nesse momento, o pai entrou na cozinha e percebeu que a Sofia já
estava a aborrecer os irmãos.
- Tenham calma! - respondeu o pai.
- Mas nós queremos ir já! - disse a Sofia.
- As vossas férias só começam hoje, ainda vos restam muitos dias!
No fim-de-semana arrumam as vossas coisas e na segunda vou
levar-vos a casa dos avós. João e Nuno não se esqueçam que já têm
doze anos e têm de ser responsáveis pela Sofia! Não se metam em
confusões!
- Sim, pai! - responderam os gémeos enquanto corriam para o
quarto para começarem a arrumar tudo aquilo que achavam
indispensável.
Pegaram numa mochila e começaram a enchê-la com lanternas,
binóculos, cordas, lupas, bússolas, máquina fotográfica…tudo o que
fazia falta para umas férias cheias de aventuras.
Só tinham ido uma vez a Porto Côvo passear com os pais mas
tinham a certeza que aquele sítio teria muitos mistérios por
descobrir, muitos caminhos por explorar e muitas histórias por
desvendar!!!
Depois de um fim-de-semana que parecia não ter fim e de uma noite
longa e agitada, tinha chegado a tão desejada hora da partida. Já com
as bagagens arrumadas e tudo pronto, iniciaram a viagem.
À chegada, os avós sorridentes esperavam-nos. Depois de se
cumprimentarem, estes levaram-nos a conhecer a nova casa e mostrar-
lhes onde ficavam os seus quartos.
Capítulo II
Quando tudo estava em ordem, o avô decidiu levar os netos a darem
um passeio por Porto Côvo. Brincaram, correram, saltaram, comeram
gelados e conheceram dois novos amigos, a Ana e o Manuel.
Já muito cansados, voltaram para casa, jantaram e foram para os seus
quartos. Quando estavam mesmo a adormecer, o João reparou numa
porta que estava no quarto, chamou à atenção do irmão e ficaram os
dois com uma curiosidade enorme de a abrir. Só que havia um
pequeno problema, a porta não tinha chave.
Deitados e muito baixinho, para que os avós não os ouvissem a falar,
tentavam arranjar uma maneira de como a abrir.
- Já sei, dizia o Nuno. Vamos pedir ajuda à Ana e ao Manuel.
- Boa ideia, amanhã vamos ter com eles – dizia o João.
No outro dia, contaram tudo à Sofia e esta achou logo que já tinha a
solução. Foi buscar um molho de chaves em que ela tinha visto a avó
estar mexer. Vinha muito feliz e dizia para os irmãos:
- Acho que tenho uma solução!
Depois de tentarem todas as chaves, lá houve uma que abriu a
porta. Sofia rapidamente voltou a colocar as chaves onde as tinha
encontrado, e de seguida, veio ter com os irmãos.
- Que escuro!
- Que medo! - disse a Sofia, agarrando-se muito bem aos irmãos.
Como não viam nada, foram buscar as lanternas para ver se
conseguiam ver alguma coisa.
Assim que apontaram para a
parede, ficaram surpreendidos
com o que estavam a ver. Um
mapa gigante! Tinha um aspeto
de muito velho, estava
pendurado na parede e parecia
indicar um percurso….
O que seria? Para onde iria?.....
- Vamos fazer o percurso? –
perguntou o João.
- Sim!!!!! – exclamaram os
irmãos.
O Nuno pensou e disse:
- Vou tirar uma fotografia
ao mapa para não lhe mexermos
e os avós não descobrirem.
Capítulo III
O João apontou a lanterna em seu redor e descobriram que, naquele
quarto, havia uma cama muito grande mas muito velha e, num canto, um
armário. A Sofia encheu-se de coragem e foi abrir o armário. As portas
rangeram e, lá dentro, havia uma pala pendurada e uma espada, ela
ficou aterrorizada, desatou a correr em direção à saída.
Nessa correria, tropeçou num tapete e fez acionar uma alavanca e
para espanto de todos, a parede onde estava o mapa pendurado
desviou-se para a esquerda e deixou ver uma passagem secreta.
Os irmãos sentiram um arrepio de frio, ficaram quedos, com pele de
galinha e das suas bocas não saía um único som.
Passado o primeiro susto, o João que era o mais responsável,
gaguejou:
- Éééé memememelhor, irmos papapapara o nononosso quartoto.
Aaaamanhã resolveveveremos estete assusunto.
Mal ele disse estas palavras, fugiram logo para as suas camas.
No dia seguinte assim que acordaram, combinaram ir procurar a Ana
e o Manuel e contar-lhes o sucedido, talvez naquela casa já tivesse
vivido um pirata.
Os irmãos foram até à casa da Ana e do Manuel e perguntaram à
mãe deles onde é que estavam. A mãe contou-lhes que eles tinham ido
à gelataria. Passearam por Porto Côvo até chegarem ao largo principal,
onde ficava a gelataria e encontraram os amigos.
Enquanto se deliciavam com uns saborosos gelados, os irmãos
contaram a sua história, a Ana e o Manuel ficaram logo com vontade
de ir explorar a passagem secreta. Combinaram encontrar-se às
dezasseis horas porque os avós a essa hora iriam ao supermercado a
Sines.
À hora marcada, muito corajosos, com as suas mochilas carregadas
com os materiais de exploradores, a máquina fotográfica na mão para
seguirem o mapa, entraram pela passagem secreta e depararam-se
com um labirinto.
Andaram alguns metros e viram uma aranha gigante que não os
deixava passar. O Nuno lembrou-se que o ponto fraco das aranhas é a
luz intensa, então disparou a máquina fotográfica com o flash ligado
mesmo na direção dos olhos da aranha e esta fugiu para a sua teia.
Continuaram a seguir o mapa e ao passar por um corredor, das
paredes começaram a sair setas; os amigos conseguiram avançar
correndo em ziguezague.
Chegaram a umas escadas que iam dar à saída mas, de repente, uma
bola de ferro presa a uma corrente surgiu do teto e quase que lhes
acerta. A Sofia muito rápida saltou para cima da bola e tentou pará-la
para que todos pudessem passar.
Saíram na praia Pequena e viram que essa era uma praia deserta e
sem acessos.
Como estavam cansados, resolveram nadar um pouco mas uma onda
maior afastou-os da praia. Ao longe viram a ilha do Pessegueiro e parte de
um navio afundado com uma caveira desenhada.
Seria o navio
do pirata?!
Resolveram nadar até à ilha do Pessegueiro já que a onda não os
deixou muito longe dali e descansaram um pouco no areal. Como
estavam cheios de fome e as suas mochilas tinham ficado na praia,
foram à procura de alguma coisa para comer. Andaram, andaram e, a
meio do caminho, a Sofia exclamou:
Capítulo IV
- Encontrei um
pessegueiro! Boa, já estava
mesmo a ficar esfomeada,
vamos comer alguns
pêssegos?
- Sim, vamos comer
pêssegos! - disseram todos
em coro.
Mas a ideia dos rapazes era mesmo explorar o navio meio
afundado no mar, mas como chegariam lá? Decidiram ir à procura
de ajuda e deram a volta à ilha. Quando pensavam que não existia
ninguém que os pudesse ajudar, pois já tinham perguntado a várias
pessoas que tinham encontrado, avistaram ao longe um velho
pescador que os chamou, pronto a ajudá-los.
O velho contou-lhes que vivia naquela ilha há muitos anos e
lembrava-se que, quando foi para lá morar já estava lá aquele navio
no meio do mar; na ilha todos diziam que era um navio fantasma e
por essa razão, ninguém se atreveu a ir explorá-lo. Mas o pescador
disse aos miúdos:
- Há muitos anos que tenho curiosidade em saber o que se
encontra no interior daquele navio, por isso, desta vez vou-me
aventurar e com a vossa ajuda hei de descobrir os mistérios que ele
esconde…
Os rapazes ficaram eufóricos e
disseram ao velho que estavam
prontos para o ajudar a consertar
o seu velho barco. Carregaram os
materiais que acharam
necessários para levar a cabo a
tarefa a que se propuseram e,
depois de tudo pronto, lá
partiram os seis à aventura.
O mar estava calmo e o barco
do velho pescador ondulava ao
sabor das ondas.
Finalmente, aproximaram-se do
navio e puderam verificar que ele
era ainda muito maior do que
eles pensavam!
Só de olhar para o tamanho do barco, eles ficaram com arrepios! Ou
seria que já estava a ficar fresco?
Os rapazes, impacientes e cheios de curiosidade, resolveram
mergulhar e ver o barco de mais perto. Colocaram as máscaras de
mergulho e saltaram para a água, que estava um pouco fria!
Logo que viram o casco do navio com um buraco de lado perceberam
porque o barco se tinha afundado!
Capítulo V
O Nuno mais aventureiro,
entrou pelo buraco no navio e
foi surpreendido por um polvo
que logo fugiu com todos os
seus tentáculos, aborrecido
com este intruso. Ao seu lado o
Manuel e o João espreitavam a
cabine do navio mas recuaram
depressa: estava ali alguém!!
Não pensaram mais: iam fugir dali! Se calhar o navio tinha um
fantasma, se calhar o fantasma do capitão??? Quando se preparavam
para voltar à superfície, viram que afinal era o velho pescador que
tinha mergulhado do outro lado do navio e trazia qualquer coisa.
Deram ainda uma volta ao navio que estava muito danificado, tiraram
umas fotos com a máquina subaquática do Manuel e voltaram à
superfície. Já estava a anoitecer, a Sofia e a Ana estavam ansiosas por
notícias desse misterioso e velho barco.
O velho pescador subiu e os rapazes ajudaram-no com o baú que o
velho tinha encontrado. Era pequeno mas pesado e tinha aspeto de ser
muito antigo. Todos se juntaram à volta do baú.
- Vejam lá se isso não é perigoso- disse a Sofia já a medo.
- Não tenhas medo, isto só pode ser do comandante do navio que o
deixou porque não teve tempo de o levar!
- Mas o capitão não era um pirata?- perguntou a Ana
- Claro que o capitão era pirata, mas quem é o pirata?
- Então o pirata é alguém que mora aqui na ilha, ou aqui perto!
Todos ficaram a pensar quem poderia
ser! Até que o João se lembrou do
labirinto, da porta sem chave e das
chaves que a avó tinha escondido!
- Vamos abrir o baú? - perguntou o
velho pescador.
- Boa ideia! - disseram todos.
Agarraram numa pedra e abriram o
baú! Que espanto! Eram várias peças
de roupa, botas, um grande saco de
plástico debaixo de umas pedras muito
grandes.
As crianças e o velho pescador
voltaram para a casa do avô e
perguntaram-lhe de quem eram as
roupas. O avô ficou surpreendido e
perguntou:
- Onde encontraram isso?
- No velho navio do pirata -
disseram as crianças.
Então o avô contou a verdade: o
seu tetravô era o pirata que tinha
construído o labirinto para não ser
descoberto.
As crianças ficaram
surpreendidas e felizes por saber
de um segredo tão importante!
Afinal eles eram tetranetos de
um pirata!!!!!
Tantas coisas que eles tinham
para contar aos amigos quando
voltassem para casa!
Agora era preciso continuar as
férias, bem merecidas.
Boas férias, a todos!
Autores e
ilustradores:
• Alunos - 2º AST,
BST, CST, DST, EST
2014/2015 Escola Básica de Santiago Maior – Beja

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Analise socio-historica da comunidade caicara de Conceicaozinha - Guaruja
Analise socio-historica da comunidade caicara de Conceicaozinha - GuarujaAnalise socio-historica da comunidade caicara de Conceicaozinha - Guaruja
Analise socio-historica da comunidade caicara de Conceicaozinha - Guaruja
Coletivo Alternativa Verde
 

La actualidad más candente (17)

Apres.textos2014
Apres.textos2014Apres.textos2014
Apres.textos2014
 
Boletim BE Praia Março 2010
Boletim BE Praia Março 2010Boletim BE Praia Março 2010
Boletim BE Praia Março 2010
 
Projeto Recordação: Pai
Projeto Recordação: PaiProjeto Recordação: Pai
Projeto Recordação: Pai
 
Projeto Recordação
Projeto RecordaçãoProjeto Recordação
Projeto Recordação
 
Projeto Recordação
Projeto RecordaçãoProjeto Recordação
Projeto Recordação
 
Massacre em labeta cap.1
Massacre em labeta cap.1Massacre em labeta cap.1
Massacre em labeta cap.1
 
Analise socio-historica da comunidade caicara de Conceicaozinha - Guaruja
Analise socio-historica da comunidade caicara de Conceicaozinha - GuarujaAnalise socio-historica da comunidade caicara de Conceicaozinha - Guaruja
Analise socio-historica da comunidade caicara de Conceicaozinha - Guaruja
 
Livro Digital
Livro DigitalLivro Digital
Livro Digital
 
Textos oficina escrita
Textos oficina escritaTextos oficina escrita
Textos oficina escrita
 
Gilberto
GilbertoGilberto
Gilberto
 
Em Busa Ca Da Caverna
Em Busa Ca Da CavernaEm Busa Ca Da Caverna
Em Busa Ca Da Caverna
 
Em Busa Ca Da Caverna1
Em Busa Ca Da Caverna1Em Busa Ca Da Caverna1
Em Busa Ca Da Caverna1
 
Melhores Redações da etapa escolar da OLP 2014
Melhores Redações da etapa escolar da OLP 2014Melhores Redações da etapa escolar da OLP 2014
Melhores Redações da etapa escolar da OLP 2014
 
Livro - Contos de terror - 5º ano "E"
Livro - Contos de terror - 5º ano "E"Livro - Contos de terror - 5º ano "E"
Livro - Contos de terror - 5º ano "E"
 
Radionovela Siamo Trentini
Radionovela Siamo TrentiniRadionovela Siamo Trentini
Radionovela Siamo Trentini
 
De Pirata de palavras a Pirata de aventuras
De Pirata de palavras a Pirata de aventurasDe Pirata de palavras a Pirata de aventuras
De Pirata de palavras a Pirata de aventuras
 
A mentira
A mentiraA mentira
A mentira
 

Similar a Uma fantástica aventura

Ficha de leitura 3
Ficha de leitura 3Ficha de leitura 3
Ficha de leitura 3
PAFB
 
Uma aventura literária 2013 texto original - as férias de verão - ana marça...
Uma aventura literária 2013   texto original - as férias de verão - ana marça...Uma aventura literária 2013   texto original - as férias de verão - ana marça...
Uma aventura literária 2013 texto original - as férias de verão - ana marça...
tecaromeugil
 
2 avós aventureiros
2 avós aventureiros2 avós aventureiros
2 avós aventureiros
tpatita
 
Ficha de leitura 9
Ficha de leitura 9Ficha de leitura 9
Ficha de leitura 9
PAFB
 
2014 09-11 - o menino com guelras
2014 09-11 - o menino com guelras2014 09-11 - o menino com guelras
2014 09-11 - o menino com guelras
O Ciclista
 
Em busca da terceira chave do conhecimento enviar
Em busca da terceira chave do conhecimento enviarEm busca da terceira chave do conhecimento enviar
Em busca da terceira chave do conhecimento enviar
isabel preto
 
Ficha de leitura 5
Ficha de leitura 5Ficha de leitura 5
Ficha de leitura 5
PAFB
 
Wiki barbara e valesca
Wiki barbara e valescaWiki barbara e valesca
Wiki barbara e valesca
bluiza
 

Similar a Uma fantástica aventura (20)

O Mapa do Tesouro
O Mapa do TesouroO Mapa do Tesouro
O Mapa do Tesouro
 
Trabalho diogo nunes nº6
Trabalho diogo nunes nº6Trabalho diogo nunes nº6
Trabalho diogo nunes nº6
 
Texto livre
Texto livreTexto livre
Texto livre
 
O homem da nuvem escura
O homem da nuvem escuraO homem da nuvem escura
O homem da nuvem escura
 
A culpa é toda do rato
A culpa é toda do ratoA culpa é toda do rato
A culpa é toda do rato
 
Ficha de leitura 3
Ficha de leitura 3Ficha de leitura 3
Ficha de leitura 3
 
Livro digital folclore professora suse mendes
Livro digital folclore professora suse mendesLivro digital folclore professora suse mendes
Livro digital folclore professora suse mendes
 
Dia do sol
Dia do solDia do sol
Dia do sol
 
Ines maia
Ines maiaInes maia
Ines maia
 
Uma aventura literária 2013 texto original - as férias de verão - ana marça...
Uma aventura literária 2013   texto original - as férias de verão - ana marça...Uma aventura literária 2013   texto original - as férias de verão - ana marça...
Uma aventura literária 2013 texto original - as férias de verão - ana marça...
 
2 avós aventureiros
2 avós aventureiros2 avós aventureiros
2 avós aventureiros
 
Revista Hermes
Revista HermesRevista Hermes
Revista Hermes
 
Ficha de leitura 9
Ficha de leitura 9Ficha de leitura 9
Ficha de leitura 9
 
2014 09-11 - o menino com guelras
2014 09-11 - o menino com guelras2014 09-11 - o menino com guelras
2014 09-11 - o menino com guelras
 
Em busca da terceira chave do conhecimento enviar
Em busca da terceira chave do conhecimento enviarEm busca da terceira chave do conhecimento enviar
Em busca da terceira chave do conhecimento enviar
 
A historia que_mora_nas_coisas_web
A historia que_mora_nas_coisas_webA historia que_mora_nas_coisas_web
A historia que_mora_nas_coisas_web
 
Ficha de leitura 5
Ficha de leitura 5Ficha de leitura 5
Ficha de leitura 5
 
Wiki barbara e valesca
Wiki barbara e valescaWiki barbara e valesca
Wiki barbara e valesca
 
Uma aventura na guarda
Uma aventura na guardaUma aventura na guarda
Uma aventura na guarda
 
Roteiros de escrita_-_Historias Avulso-viagens
Roteiros de escrita_-_Historias Avulso-viagensRoteiros de escrita_-_Historias Avulso-viagens
Roteiros de escrita_-_Historias Avulso-viagens
 

Último

19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
lenapinto
 

Último (20)

Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxCópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxclasse gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 

Uma fantástica aventura

  • 1.
  • 2. Capítulo I Certa manhã, os gémeos João e Nuno estavam a tomar o pequeno- almoço quando apareceu a Sofia, a irmã mais nova, aos gritos. Ela pulava de alegria e não se percebia nada do que dizia. - Vamos ter umas férias fantásticas - gritava ela. - Que ideia estupenda! Os irmãos não estavam a perceber o motivo daquela alegria. - O que estás tu a dizer?- resmungou o João. - Vocês nem imaginam onde vamos passar as férias! - respondeu ela.
  • 3. - Sossega Sofia! - disse o pai. Com a Sofia mais calma, o pai aproveitou para contar a novidade ao João e ao Nuno. - Como as férias do verão são muito grandes, eu e a vossa mãe decidimos que irão para a casa nova dos avós em Porto Côvo. - explicou o pai. Os gémeos nem deixaram o pai acabar de falar e começaram logo aos pulos. Os três irmãos estavam muito entusiasmados e perguntaram logo quando iriam. Nesse momento, o pai entrou na cozinha e percebeu que a Sofia já estava a aborrecer os irmãos.
  • 4. - Tenham calma! - respondeu o pai. - Mas nós queremos ir já! - disse a Sofia. - As vossas férias só começam hoje, ainda vos restam muitos dias! No fim-de-semana arrumam as vossas coisas e na segunda vou levar-vos a casa dos avós. João e Nuno não se esqueçam que já têm doze anos e têm de ser responsáveis pela Sofia! Não se metam em confusões! - Sim, pai! - responderam os gémeos enquanto corriam para o quarto para começarem a arrumar tudo aquilo que achavam indispensável. Pegaram numa mochila e começaram a enchê-la com lanternas, binóculos, cordas, lupas, bússolas, máquina fotográfica…tudo o que fazia falta para umas férias cheias de aventuras. Só tinham ido uma vez a Porto Côvo passear com os pais mas tinham a certeza que aquele sítio teria muitos mistérios por descobrir, muitos caminhos por explorar e muitas histórias por desvendar!!!
  • 5. Depois de um fim-de-semana que parecia não ter fim e de uma noite longa e agitada, tinha chegado a tão desejada hora da partida. Já com as bagagens arrumadas e tudo pronto, iniciaram a viagem. À chegada, os avós sorridentes esperavam-nos. Depois de se cumprimentarem, estes levaram-nos a conhecer a nova casa e mostrar- lhes onde ficavam os seus quartos. Capítulo II
  • 6. Quando tudo estava em ordem, o avô decidiu levar os netos a darem um passeio por Porto Côvo. Brincaram, correram, saltaram, comeram gelados e conheceram dois novos amigos, a Ana e o Manuel. Já muito cansados, voltaram para casa, jantaram e foram para os seus quartos. Quando estavam mesmo a adormecer, o João reparou numa porta que estava no quarto, chamou à atenção do irmão e ficaram os dois com uma curiosidade enorme de a abrir. Só que havia um pequeno problema, a porta não tinha chave. Deitados e muito baixinho, para que os avós não os ouvissem a falar, tentavam arranjar uma maneira de como a abrir. - Já sei, dizia o Nuno. Vamos pedir ajuda à Ana e ao Manuel. - Boa ideia, amanhã vamos ter com eles – dizia o João. No outro dia, contaram tudo à Sofia e esta achou logo que já tinha a solução. Foi buscar um molho de chaves em que ela tinha visto a avó estar mexer. Vinha muito feliz e dizia para os irmãos: - Acho que tenho uma solução!
  • 7. Depois de tentarem todas as chaves, lá houve uma que abriu a porta. Sofia rapidamente voltou a colocar as chaves onde as tinha encontrado, e de seguida, veio ter com os irmãos. - Que escuro! - Que medo! - disse a Sofia, agarrando-se muito bem aos irmãos. Como não viam nada, foram buscar as lanternas para ver se conseguiam ver alguma coisa. Assim que apontaram para a parede, ficaram surpreendidos com o que estavam a ver. Um mapa gigante! Tinha um aspeto de muito velho, estava pendurado na parede e parecia indicar um percurso…. O que seria? Para onde iria?.....
  • 8. - Vamos fazer o percurso? – perguntou o João. - Sim!!!!! – exclamaram os irmãos. O Nuno pensou e disse: - Vou tirar uma fotografia ao mapa para não lhe mexermos e os avós não descobrirem. Capítulo III O João apontou a lanterna em seu redor e descobriram que, naquele quarto, havia uma cama muito grande mas muito velha e, num canto, um armário. A Sofia encheu-se de coragem e foi abrir o armário. As portas rangeram e, lá dentro, havia uma pala pendurada e uma espada, ela ficou aterrorizada, desatou a correr em direção à saída.
  • 9. Nessa correria, tropeçou num tapete e fez acionar uma alavanca e para espanto de todos, a parede onde estava o mapa pendurado desviou-se para a esquerda e deixou ver uma passagem secreta. Os irmãos sentiram um arrepio de frio, ficaram quedos, com pele de galinha e das suas bocas não saía um único som. Passado o primeiro susto, o João que era o mais responsável, gaguejou: - Éééé memememelhor, irmos papapapara o nononosso quartoto. Aaaamanhã resolveveveremos estete assusunto. Mal ele disse estas palavras, fugiram logo para as suas camas. No dia seguinte assim que acordaram, combinaram ir procurar a Ana e o Manuel e contar-lhes o sucedido, talvez naquela casa já tivesse vivido um pirata. Os irmãos foram até à casa da Ana e do Manuel e perguntaram à mãe deles onde é que estavam. A mãe contou-lhes que eles tinham ido à gelataria. Passearam por Porto Côvo até chegarem ao largo principal, onde ficava a gelataria e encontraram os amigos.
  • 10. Enquanto se deliciavam com uns saborosos gelados, os irmãos contaram a sua história, a Ana e o Manuel ficaram logo com vontade de ir explorar a passagem secreta. Combinaram encontrar-se às dezasseis horas porque os avós a essa hora iriam ao supermercado a Sines. À hora marcada, muito corajosos, com as suas mochilas carregadas com os materiais de exploradores, a máquina fotográfica na mão para seguirem o mapa, entraram pela passagem secreta e depararam-se com um labirinto. Andaram alguns metros e viram uma aranha gigante que não os deixava passar. O Nuno lembrou-se que o ponto fraco das aranhas é a luz intensa, então disparou a máquina fotográfica com o flash ligado mesmo na direção dos olhos da aranha e esta fugiu para a sua teia. Continuaram a seguir o mapa e ao passar por um corredor, das paredes começaram a sair setas; os amigos conseguiram avançar correndo em ziguezague.
  • 11. Chegaram a umas escadas que iam dar à saída mas, de repente, uma bola de ferro presa a uma corrente surgiu do teto e quase que lhes acerta. A Sofia muito rápida saltou para cima da bola e tentou pará-la para que todos pudessem passar. Saíram na praia Pequena e viram que essa era uma praia deserta e sem acessos. Como estavam cansados, resolveram nadar um pouco mas uma onda maior afastou-os da praia. Ao longe viram a ilha do Pessegueiro e parte de um navio afundado com uma caveira desenhada. Seria o navio do pirata?!
  • 12. Resolveram nadar até à ilha do Pessegueiro já que a onda não os deixou muito longe dali e descansaram um pouco no areal. Como estavam cheios de fome e as suas mochilas tinham ficado na praia, foram à procura de alguma coisa para comer. Andaram, andaram e, a meio do caminho, a Sofia exclamou: Capítulo IV - Encontrei um pessegueiro! Boa, já estava mesmo a ficar esfomeada, vamos comer alguns pêssegos? - Sim, vamos comer pêssegos! - disseram todos em coro.
  • 13. Mas a ideia dos rapazes era mesmo explorar o navio meio afundado no mar, mas como chegariam lá? Decidiram ir à procura de ajuda e deram a volta à ilha. Quando pensavam que não existia ninguém que os pudesse ajudar, pois já tinham perguntado a várias pessoas que tinham encontrado, avistaram ao longe um velho pescador que os chamou, pronto a ajudá-los. O velho contou-lhes que vivia naquela ilha há muitos anos e lembrava-se que, quando foi para lá morar já estava lá aquele navio no meio do mar; na ilha todos diziam que era um navio fantasma e por essa razão, ninguém se atreveu a ir explorá-lo. Mas o pescador disse aos miúdos: - Há muitos anos que tenho curiosidade em saber o que se encontra no interior daquele navio, por isso, desta vez vou-me aventurar e com a vossa ajuda hei de descobrir os mistérios que ele esconde…
  • 14. Os rapazes ficaram eufóricos e disseram ao velho que estavam prontos para o ajudar a consertar o seu velho barco. Carregaram os materiais que acharam necessários para levar a cabo a tarefa a que se propuseram e, depois de tudo pronto, lá partiram os seis à aventura. O mar estava calmo e o barco do velho pescador ondulava ao sabor das ondas. Finalmente, aproximaram-se do navio e puderam verificar que ele era ainda muito maior do que eles pensavam!
  • 15. Só de olhar para o tamanho do barco, eles ficaram com arrepios! Ou seria que já estava a ficar fresco? Os rapazes, impacientes e cheios de curiosidade, resolveram mergulhar e ver o barco de mais perto. Colocaram as máscaras de mergulho e saltaram para a água, que estava um pouco fria! Logo que viram o casco do navio com um buraco de lado perceberam porque o barco se tinha afundado! Capítulo V O Nuno mais aventureiro, entrou pelo buraco no navio e foi surpreendido por um polvo que logo fugiu com todos os seus tentáculos, aborrecido com este intruso. Ao seu lado o Manuel e o João espreitavam a cabine do navio mas recuaram depressa: estava ali alguém!!
  • 16. Não pensaram mais: iam fugir dali! Se calhar o navio tinha um fantasma, se calhar o fantasma do capitão??? Quando se preparavam para voltar à superfície, viram que afinal era o velho pescador que tinha mergulhado do outro lado do navio e trazia qualquer coisa. Deram ainda uma volta ao navio que estava muito danificado, tiraram umas fotos com a máquina subaquática do Manuel e voltaram à superfície. Já estava a anoitecer, a Sofia e a Ana estavam ansiosas por notícias desse misterioso e velho barco. O velho pescador subiu e os rapazes ajudaram-no com o baú que o velho tinha encontrado. Era pequeno mas pesado e tinha aspeto de ser muito antigo. Todos se juntaram à volta do baú. - Vejam lá se isso não é perigoso- disse a Sofia já a medo. - Não tenhas medo, isto só pode ser do comandante do navio que o deixou porque não teve tempo de o levar! - Mas o capitão não era um pirata?- perguntou a Ana - Claro que o capitão era pirata, mas quem é o pirata? - Então o pirata é alguém que mora aqui na ilha, ou aqui perto!
  • 17. Todos ficaram a pensar quem poderia ser! Até que o João se lembrou do labirinto, da porta sem chave e das chaves que a avó tinha escondido! - Vamos abrir o baú? - perguntou o velho pescador. - Boa ideia! - disseram todos. Agarraram numa pedra e abriram o baú! Que espanto! Eram várias peças de roupa, botas, um grande saco de plástico debaixo de umas pedras muito grandes. As crianças e o velho pescador voltaram para a casa do avô e perguntaram-lhe de quem eram as roupas. O avô ficou surpreendido e perguntou:
  • 18. - Onde encontraram isso? - No velho navio do pirata - disseram as crianças. Então o avô contou a verdade: o seu tetravô era o pirata que tinha construído o labirinto para não ser descoberto. As crianças ficaram surpreendidas e felizes por saber de um segredo tão importante! Afinal eles eram tetranetos de um pirata!!!!! Tantas coisas que eles tinham para contar aos amigos quando voltassem para casa! Agora era preciso continuar as férias, bem merecidas. Boas férias, a todos!
  • 19. Autores e ilustradores: • Alunos - 2º AST, BST, CST, DST, EST 2014/2015 Escola Básica de Santiago Maior – Beja