O documento descreve a dinastia de Bragança no reinado de Portugal, com foco em D. João IV, o 21o rei de Portugal que restaurou a independência do país após 60 anos de domínio espanhol da dinastia de Filipa. D. João IV era duque de Bragança e recebeu uma educação refinada que o preparou para liderar o país.
13. D. Duarte I de Portugal foi o décimo primeiro Rei de Portugal, cognominado o Eloquente ou o Rei - Filósofo pelo seu interesse pela cultura e pelas obras que escreveu. Filho de D. João I de Portugal e D. Filipa de Lencastre, desde cedo foi preparado para reinar. Em 1433 sucedeu a seu pai. Num curto reinado de cinco anos deu continuidade à política exploração marítima e de conquistas em África.
14. D. Afonso V foi o décimo segundo Rei de Portugal, cognominado o Africano pelas conquistas no Norte de África. Tinha apenas seis anos quando seu pai faleceu. No seu testamento nomeava D. Duarte tutor do pequeno rei, e regente do reino a sua viúva. Seguiram-se tumultos e incidentes, que terminaram por as Cortes tirarem a regência a D. Leonor, confiando-a a seu cunhado, o infante D. Pedro, duque de Coimbra. D. Afonso chegou à sua maioridade em 1446, assumindo o governo do reino.
15. D. João II foi o décimo terceiro Rei de Portugal, cognominado O Príncipe Perfeito pela forma como exerceu o poder. Filho do rei Afonso V de Portugal, acompanhou o seu pai nas campanhas em África e foi armado cavaleiro na tomada de Arzila. Enquanto D. Afonso V enfrentava os castelhanos, o príncipe assumiu a direcção da expansão marítima portuguesa iniciada pelo seu tio-avô Infante D. Henrique.
16. D. Manuel I foi o 14.º Rei de Portugal, cognominado O Venturoso, O Bem-Aventurado ou O Afortunado, tanto pelos eventos felizes que o levaram ao trono, como pelos que ocorreram no seu reinado. D. Manuel I ascendeu inesperadamente ao trono em 1495, em circunstâncias excecionais, sucedendo ao seu primo direito João II, de quem se tornara protegido. Prosseguiu as explorações portuguesas iniciadas pelos seus antecessores, o que levou à descoberta do caminho marítimo para a Índia, do Brasil e das ambicionadas "ilhas das especiarias", as Molucas, determinantes para a expansão do império português. Foi o primeiro rei a assumir o título de Senhor do Comércio, da Conquista e da Navegação da Arábia, Pérsia e Índia .
17. D. João III de Portugal foi o décimo quinto Rei de Portugal, cognominado O Piedoso ou O Pio pela sua devoção religiosa. Filho do rei Manuel I, sucedeu-o em 1521, aos 19 anos. Herdou um império vastíssimo e disperso, nas ilhas atlânticas, costas ocidental e oriental de África, Índia, Malásia, Ilhas do Pacífico, China e Brasil.
18. D. Sebastião I foi o décimo sexto rei de Portugal, cognominado O Desejado por ser o herdeiro esperado da Dinastia de Avis, mais tarde nomeado O Encoberto ou O Adormecido. Foi o sétimo rei da Dinastia de Avis, neto do rei João III de quem herdou o trono com apenas três anos. A regência foi assegurada pela sua avó Catarina da Áustria e pelo Cardeal Henrique de Évora.
19. D. Sebastião partiu para Marrocos em 1578, e terá morrido na Batalha de Alcácer Quibir no dia 4 de Agosto desse mesmo ano. Sucedeu-lhe o Cardeal D. Henrique que reinaria durante mais dois anos.