1. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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CURSO: TÉCNICO/A DE
CONTABILIDADE
UFCD: Estrutura e comunicação
organizacional
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Objetivos
• Classificar a organização;
• Interpretar a estrutura organizacional;
• Reconhecer os princípios da comunicação
organizacional;
• Identificar e caracterizar as funções internas à
organização;
• Definir conceitos de qualidade;
Formador: Mónica Gonçalves
2
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ORGANIZAÇÃO
Formador: Mónica Gonçalves
3
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Organização
Conjunto de duas ou mais pessoas que
realizam tarefas, seja em grupo, seja
individualmente mas de forma coordenada e
controlada, actuando num determinado
contexto ou ambiente, com vista a atingir um
objectivo pré-determinado através da
afectação eficaz de diversos meios e recursos
disponíveis, liderados ou não por alguém
com as funções de planear, organizar, liderar
e controlar
Formador: Mónica Gonçalves
4
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Organização
Modo como foi estruturado, dividido e
executado o trabalho
Formador: Mónica Gonçalves
5
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Organização
• Actuação coordenada: para que exista uma
organização, não basta que um conjunto de
pessoas actuem com vista a atingir um objectivo
comum; é necessário também que essas pessoas
se organizem, ou seja, que desenvolvam as suas
actividades de forma coordenada e controlada
para atingir determinados resultados. Esta
coordenação e controlo é geralmente efectuada
por um líder mas encontram-se muitas vezes
organizações em que estas tarefas são efectuadas
por todos os membro em conjunto através, por
exemplo, de um órgão colegial.
Formador: Mónica Gonçalves
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Organização
• Recursos: representam todos os meios
colocados à disposição da organização e
necessários à realização das suas actividades.
Neste recursos incluem-se os recursos
humanos,
os
recursos
materiais
e
tecnológicos, os recursos financeiros, a
imagem de mercado e credibilidade perante o
exterior.
Formador: Mónica Gonçalves
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Organização
• Afectação eficaz: os recursos organizacionais
descritos no ponto anterior são, por definição,
escassos, daí que a sua alocação deva ser
efectuada eficazmente por forma a que a
probabilidade de atingir os objectivos prédefinidos seja a maior possível. É daqui que
surge a principal justificação para a
necessidade da gestão nas organizações.
Formador: Mónica Gonçalves
8
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Organização
• Objectivos: Representam as metas ou resultados
organizacionais pretendidos e a obter no futuro
ou, por outras palavras, o propósito que justifica
toda a actividade desenvolvida ou mesmo a
própria existência da organização. Naturalmente,
todas as organizações devem determinar não
apenas os seus objectivos, mas também definir as
medidas e formas de actuação e de alocação de
recursos que se pensam mais adequadas para os
atingir.
Formador: Mónica Gonçalves
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Organização
• Contexto: Representa toda a envolvente externa
da organização que, de forma direta ou indireta,
influêcia a sua atuação e o seu desempenho.
Nesta envolvente externa inclui-se o contexto
económico, tecnológico, sócio-cultural, políticolegal, e ainda um conjunto de elementos que
actuam mais próximo e directamente com a
organização, tais como os clientes, os
fornecedores, os concorrentes, as organizações
sindicais, a comunicação social, entre outros.
Formador: Mónica Gonçalves
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ATIVIDADE
Que
tipo
organizações
conhece?
Formador: Mónica Gonçalves
de
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Tipos Organizações
•
•
•
•
•
•
•
Cooperativas
Mutualidades
Instituições sem fins lucrativos
Voluntariado
Clubes
Empresas
etc
Formador: Mónica Gonçalves
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13. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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EMPRESA
Formador: Mónica Gonçalves
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Empresa
“
Actividade Organizada com carácter
económico e profissional com fim de produzir
lucro. O titular da empresa poderá ser um
comerciante em nome individual ou uma
sociedade. ”
Código Comercial
Formador: Mónica Gonçalves
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Empresa
Consiste numa sociedade organizada composta
de meios humanos, técnicos e financeiros,
reunidos tendo em vista a produção de bens
e/ou serviços destinados à venda, satisfazendo
as necessidades das comunidades onde se
encontra inserida
Formador: Mónica Gonçalves
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Empresa
A empresa é ainda uma entidade com
enquadramento jurídico, económico e
social.
Formador: Mónica Gonçalves
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Empresa
O enquadramento jurídico define a forma de
constituição e funcionamento do ponto de vista
legal.
O enquadramento económico garante que a
empresa cumpre os seus objectivos de criação de
riqueza.
O enquadramento social garante que a empresa
cumpre com os objectivos de desenvolvimento da
sociedade em que se insere
.
Formador: Mónica Gonçalves
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18. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Empresa
Objectivo
O objectivo último das empresas é: garantir a
sua continuidade através da criação de
riqueza. Só as empresas que conseguem criar
riqueza estão em condições de contribuir para
o desenvolvimento da sociedade, quer do
ponto de vista económico, quer social.
Formador: Mónica Gonçalves
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19. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Empresa
Económicos gerar uma quantidade de dinheiro,
proveniente das receitas, superior ao dinheiro
necessário para pagar as despesas.
A aplicação desse diferencial – “lucro”, deverá:
• Garantir a sobrevivência da empresa;
• Ser investido no crescimento da empresa;
• Remunerar os accionistas.
Formador: Mónica Gonçalves
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20. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Empresa
Objectivos sociais: a empresa deverá contribuir
para que seja garantida a estabilidade
económica e social da região em que se
insere.
Naturalmente que deverá existir um equilíbrio
na
distribuição
da
riqueza
criada,
contemplando os objectivos económicos e
sociais
Formador: Mónica Gonçalves
20
21. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Papel da Empresa na Sociedade
A empresa, tal como a família é uma Célula da
Sociedade, e por isso para viver tem de interagir
com os outros elementos dessa sociedade.
Formador: Mónica Gonçalves
21
22. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Papel da Empresa na Sociedade
Mercado Capitais
Mercado Trabalho
Clientes
Fornecedores
Estado
Entidade Sociais/Politicas/Centíficas/ Culturais
Mercado Paralelo
Formador: Mónica Gonçalves
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23. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Papel da Empresa na Sociedade
• Mercado de capitais: ao mercado de capitais,
a empresa recorre quer para a obtenção de
financiamentos, quer para a aplicação dos
seus excedentes monetários. O “Custo do
dinheiro” e a variedade dos instrumentos
financeiros existentes conferem a esta relação
uma enorme importância.
Formador: Mónica Gonçalves
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24. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Papel da Empresa na Sociedade
• Mercado de trabalho: ao mercado de trabalho
vai a empresa recrutar os Recursos Humanos
de que necessita. Também aqui a empresa
dispõe de várias alternativas, o pessoal
próprio ou utilizar a subcontratação de
empresas de cedência de pessoal.
Formador: Mónica Gonçalves
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25. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Papel da Empresa na Sociedade
• Clientes: a relação fornecedor-cliente desenvolve-se
em três fases distintas mas todas elas importantes.
– A pré-venda, o fornecedor procura conhecer o mercado e
criar-lhe expectativas.
– A venda é o acto físico da troca do produto pelo
pagamento do valor acordado. O preço nem sempre tem
uma relação directa com o custo, sendo vulgar definir o
preço, como o valor que o cliente está disposto a pagar
para obter o produto ou serviço que pretende.
– Na pós-venda assume cada vez maior importância a
segurança oferecida ao cliente, através de um serviço pósvenda eficaz.
Formador: Mónica Gonçalves
25
26. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Papel da Empresa na Sociedade
•
Fornecedores: uma gestão eficiente, passa
muito por uma política correcta de selecção
de fornecedores. Destacam-se alguns aspectos
a ter em consideração: nível de cooperação,
nível de diversificação, garantia de
continuidade no fornecimento, garantia de
confidencialidade.
Formador: Mónica Gonçalves
26
27. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Papel da Empresa na Sociedade
•
Estado: do Estado as empresas têm de
obter: segurança, infra-estruturas, garantia de
igualdade de tratamento face à lei. Para com o
Estado as empresas devem cumprir as suas
obrigações legais, nomeadamente pelo
pagamento dos seus impostos. A gestão fiscal
assume hoje uma enorme importância nos
custos das empresas, pelo que se justifica o
recurso a especialistas.
Formador: Mónica Gonçalves
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28. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Papel da Empresa na Sociedade
• Entid. sociais/políticas/científicas/culturais:
A acção da empresa não pode ficar delimitada ao
espaço físico que ocupa. À empresa cabe um
papel importante no desenvolvimento da
sociedade em que se insere. As formas de isso ser
conseguido diferem, sendo óbvio que uma
empresa inserida num meio rural, naturalmente
desenvolverá acções diversas duma situada num
meio urbano.
Formador: Mónica Gonçalves
28
29. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
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Papel da Empresa na Sociedade
•
Mercado paralelo: a existência do
mercado paralelo é uma realidade que
assume níveis de importância diferentes
quando se vive em épocas de crise, ou épocas
de crescimento. É por isso uma variável que as
empresas têm de considerar nas suas
estratégias.
Formador: Mónica Gonçalves
29
30. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
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Elementos constituintes da
Empresa
Terra
Capital
Trabalho
Empresa
Administrativo
Formador: Mónica Gonçalves
Comerciais
30
31. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
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Elementos constituintes da
Empresa
Capital
Financeiros
Financiamento
(Capital)
Auto-financiamento
Crédito
Formador: Mónica Gonçalves
31
32. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Elementos constituintes da
Empresa
Físicos/Materiais
(Terra)
Formador: Mónica Gonçalves
Terreno
Edifícios
Equipamento
Maquinaria
Tecnologia
Matérias-Primas
32
33. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Elementos constituintes da
Empresa
Direcção (Nível Institucional)
Pessoal/Humano
(Trabalho)
Formador: Mónica Gonçalves
Executivos (Nível Intermédio)
Técnicos (Nível Intermédio)
Operacionais (Nível Operacional)
33
34. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Elementos constituintes da
Empresa
Pesquisa de mercado
Promoção
Comerciais
Organização de vendas
Força de vendas
Canais de distribuição
Formador: Mónica Gonçalves
34
35. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
Centro de Emprego e Formação Profissional do Alto de Trás-os-Montes
Elementos constituintes da
Empresa
Organização
Administrativo
Planeamento
Controlo
Formador: Mónica Gonçalves
35
36. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
Centro de Emprego e Formação Profissional do Alto de Trás-os-Montes
NOÇÕES DE QUALIDADE
37. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Sistema de gestão da qualidade segundo a Norma NP EN ISO
9001: 2000
Dimensões da qualidade
A Qualidade compreende um conjunto de características que
podem ser divididas em 2 categorias:
Características Funcionais- são diretamente úteis ao
consumidor e que permitem ao produto dar respostas ao quadro
de necessidades do utilizador. Exemplo: velocidade,
comodidade…
Características Técnicas - resultam da solução técnica
encontrada. Exemplo: material, peso, altura…
Formador: Mónica Gonçalves
37
38. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
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Sistema de gestão da qualidade segundo a Norma NP EN ISO
9001: 2000
CONCEITOS DA QUALIDADE
Termos relacionados com Qualidade
• Requisito- necessidade ou expectativa
geralmente implícita ou obrigatória;
expressa,
• Satisfação de clientes- perceção de clientes quanto ao
grau de satisfação dos seus requisitos.
Formador: Mónica Gonçalves
38
39. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
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Sistema de gestão da qualidade segundo a Norma NP EN ISO
9001: 2000
Conceitos da qualidade
Termos relacionados com Gestão
• Sistema de Gestão da Qualidade- sistema de gestão para dirigir e
controlar uma organização no que diz respeito à qualidade;
• Politica da Qualidade- conjunto de intenções e de orientações de
uma organização relacionadas com a qualidade, como
formalmente expressas pela Gestão de Topo;
• Objetivo da qualidade- algo que se procura obter ou atingir
relativo à qualidade;
• Gestão de topo- pessoa ou grupo de pessoas que dirige e
controla uma organização ao mais alto nível;
Formador: Mónica Gonçalves
39
40. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Sistema de gestão da qualidade segundo a Norma NP EN ISO
9001: 2000
Conceitos da qualidade
Termos relacionados com Gestão
• Planeamento da qualidade- parte da gestão da
qualidade orientada para o estabelecimento dos
objetivos da qualidade e para a especificação dos
processos operacionais e dos recursos relacionados,
necessários para atingir esses objetivos;
• Melhoria continua- atividade permanente com vista a
incrementar a capacidade para satisfazer requisitos.
Formador: Mónica Gonçalves
40
41. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
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Sistema de gestão da qualidade segundo a Norma NP EN ISO
9001: 2000
Conceitos da qualidade
Termos relacionados com Processos e Produtos
• Processo- conjunto de atividades interrelacionadas e
interatuantes que transformam entradas em saídas;
• Produto- resultado de um processo. Existem 4 categorias
genéricas de produtos: serviços, software, hardware e
materiais processados;
• Conceção e desenvolvimento- conjunto de processos que
transformam requisitos em características especificadas ou
em especificações de um produto, processo ou sistema;
• Procedimento- modo especificado
atividade ou um processo.
Formador: Mónica Gonçalves
de
realizar
uma
41
42. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Sistema de gestão da qualidade segundo a Norma NP EN ISO
9001: 2000
Conceitos da qualidade
Termos relacionados com Conformidade
• Conformidade- satisfação de um requisito;
• Não conformidade- não satisfação de um requisito;
• Ação preventiva - ação para eliminar a causa de uma potencial não
conformidade ou de outra potencial situação indesejável;
• Ação corretiva- ação para eliminar a causa de uma não
conformidade detetada ou de outra situação indesejável;
• Correção- ação para eliminar uma não conformidade detetada.
Formador: Mónica Gonçalves
42
43. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
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Sistema de gestão da qualidade segundo a Norma NP EN ISO
9001: 2000
Conceitos da qualidade
Termos relacionados com Avaliação
• Evidência objetiva- dados que suportam a existência
ou a veracidade de algo;
• Inspeção- avaliação da conformidade por observação e
julgamento acompanhados, de forma apropriada, por
medições, ensaios ou comparações;
• Revisão- atividade realizada para assegurar a
pertinência, adequabilidade e eficácia do que estiver em
causa, por forma a atingir os objetivos definidos.
Formador: Mónica Gonçalves
43
44. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
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Sistema de gestão da qualidade segundo a Norma NP EN ISO
9001: 2000
Conceitos da qualidade
Termos relacionados com Auditorias
• Auditoriaprocesso
sistemático,
independente
e
documentado para obter evidências de auditoria e respectiva
avaliação objetiva com vista a determinar em que medida os
critérios da auditoria são satisfeitos;
• Programa de Auditoria- conjunto de uma ou mais auditorias
planeadas para um dado período de tempo ou com um fim
específico;
• Conclusões da auditoria- resultados finais de uma
auditoria, decididos pela equipa auditora após ter tido em
consideração os objetivos da auditoria e todas as
constatações da auditoria.
Formador: Mónica Gonçalves
44
45. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
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Conceitos da qualidade
Termos relacionados com Auditorias
• Cliente da auditoria- pessoa ou organização que
requer uma auditoria;
• Auditado- organização a ser auditada;
• Auditor- pessoa com competência para realizar uma
auditoria;
• Perito Técnico- pessoa que possui conhecimento
específico ou experiência qualificada sobre o
assunto a auditar.
Formador: Mónica Gonçalves
45
46. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
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SISTEMA PORTUGUÊS DA QUALIDADE
O Sistema Português da Qualidade
constitui o enquadramento legal e
institucional para os assuntos da
Qualidade em Portugal
Estabelecido pelo Decreto-Lei nº 165/83, de 27-04 –
SNGQ
Atualizado pelo Decreto-Lei nº 234/93, de 02-07 - SPQ
Novo enquadramento do SPQ pelo DL nº 4/2002, de
04-01
Atualizado pelo Decreto Lei 140/2004, de 08/06
Formador: Mónica Gonçalves
46
47. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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SISTEMA PORTUGUÊS DA QUALIDADE
DEFINIÇÃO
O SPQ é a estrutura organizacional que engloba,
de forma integrada, as entidades envolvidas na
qualidade e que assegura a coordenação dos três
Subsistemas:
Normalização
Qualificação
Metrologia.
Formador: Mónica Gonçalves
47
48. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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INSTITUTO
PORTUGUÊS
DA QUALIDADE
OS TRÊS SUBSISTEMAS
METROLOGIA
Científica (Fundamental)
Industrial
Legal
NORMALIZAÇÃO
Organismo Nacional
de Normalização
Organismos Setoriais
QUALIFICAÇÃO
Acreditação
• Laboratórios
• Organismos de Inspeção
• Organismos de Certificação
Certificação
• Organizações
• Produto/ Serviços
• Pessoas
Formador: Mónica Gonçalves
48
49. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Qualificação
•
A Qualificação abrange duas atividades
Acreditação
Certificação
Imagem do OC
Formador: Mónica Gonçalves
00/XXX.000
Certificação
49
50. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Acreditação
•
A Acreditação tem como objetivo a avaliação da
competência técnica de entidades para fornecerem
serviços de acordo com determinadas normas ou
especificações técnicas
•
A Acreditação é evidenciada através de um certificado
emitido pelo organismo acreditador, onde é descrito o
âmbito da acreditação, assim como os documentos de
referência que a entidade cumpre
•
Confere o direito ao uso de uma marca
Formador: Mónica Gonçalves
50
51. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
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Certificação
Procedimento pelo qual uma terceira parte dá
uma garantia escrita de que um produto, um
serviço ou um sistema está conforme com
determinadas
exigências
(normas
ou
especificações técnicas aplicáveis).
Certificação de Produtos e Serviços
Certificação de Sistemas de Gestão
Certificação de Pessoas
Formador: Mónica Gonçalves
51
52. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
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Certificação de sistemas
Imagem do OC
00 /X XX.0 00
Certi ficação
A Certificação do Sistema de Gestão, consiste
no reconhecimento formal por um Organismo
de
Certificação
independente
e
acreditado
(terceira parte), após a realização de uma auditoria,
que o Sistema de uma organização cumpre com
as normas aplicáveis:
–Gestão da Qualidade (ISO 9001, QS 9000)
–Gestão Ambiental (ISO 14001)
– Gestão da Segurança (OHSAS 18001, NP 4397)
Dando lugar à emissão de um certificado e permitindo o uso
de uma marca na documentação
Formador: Mónica Gonçalves
52
53. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
Centro de Emprego e Formação Profissional do Alto de Trás-os-Montes
Normalização
O IPQ é o Organismo Nacional de Normalização.
Nessa qualidade desenvolve a coordenação global do
Subsistema da Normalização, através:
da disponibilização do Programa Anual de Normalização;
da promoção da participação nacional na normalização
europeia e internacional;
da votação de documentos normativos;
da coordenação dos Organismos de Normalização Sectorial
e das comissões Técnicas Portuguesas;
da aprovação e homologação das Normas Portuguesas.
Nessa qualidade representa Portugal nas estruturas europeias e
internacionais de Normalização
Formador: Mónica Gonçalves
53
54. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
Centro de Emprego e Formação Profissional do Alto de Trás-os-Montes
Normalização
São consideradas Normas Portuguesas: NP, NPEN, NPENISO.
As NP são elaboradas por Comissões Técnicas Portuguesas
de Normalização, nas quais é assegurada a possibilidade de
participação de todas as partes interessadas. Exs. de CT’s:
– CT27 Cabos de aço
– CT 41 Cereais e derivados
– CT 88 Águas Minerais
– CT 95 Colas
– CT 104 Betões
– CT 139 Aparelhos Sanitários
Formador: Mónica Gonçalves
54
55. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
Centro de Emprego e Formação Profissional do Alto de Trás-os-Montes
Metrologia
• MISSÃO
Assegurar o rigor e a rastreabilidade das
medições no território nacional, concretizando
o objetivo Constitucional de soberania no
domínio dos padrões de medida e do controlo
dos instrumentos de medição necessários à
industria e à sociedade portuguesa em geral.
Formador: Mónica Gonçalves
55
56. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
Centro de Emprego e Formação Profissional do Alto de Trás-os-Montes
Metrologia
• VISÃO
- Ser um suporte da competitividade nacional e do
bem estar dos cidadãos, por via de uma infraestrutura metrológica tecnologicamente evoluída;
- Ser a entidade nacional de referência na rede
metrológica europeia em construção, contribuindo
para a liderança da Europa no quadro da economia
mundial.
Formador: Mónica Gonçalves
56
57. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
Centro de Emprego e Formação Profissional do Alto de Trás-os-Montes
Metrologia
Científica
Trata da conservação, manutenção e desenvolvimento
de padrões nacionais e é responsável pela
rastreabilidade dos padrões de referência.
Industrial
Trata das técnicas e garantias de rastreabilidade das
medições durante o processo de fabrico, inspeção e
controlo da qualidade.
(USO FACULTATIVO)
Legal
Trata do controlo metrológico para assegurar a defesa
do consumidor nas transações comerciais, na saúde, nas
questões de segurança e ambientais(USO OBRIGATÓRIO)
Formador: Mónica Gonçalves
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Modelo de organização da norma Iso 9001:2000
P
P
A
R
A
R
MELHORIA CONTÍNUA DO SISTEMA DE
GESTÃO DA QUALIDADE
T
E
S
I
E
S
S
A
D
A
S
S
a
t
i
s
f
a
ç
ã
o
Responsabilidade
da gestão
N
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R
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q
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i
s
i
t
o
s
Medição,
análise,
melhoria
Gestão de
recursos
Input
Realização
do produto
Output
Produto
I
N
T
E
R
E
S
S
A
D
A
S
Fluxo de Informação
Actividades que acrescentam valor
Formador: Mónica Gonçalves
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59. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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FAMÍLIA ISO 9000
ISO 9000:2005
Sistemas de Gestão da Qualidade
Fundamentos e Vocabulário
ISO 9001:2000
Sistemas de Gestão da Qualidade
Requisitos
ISO 9004:2000
Sistemas de Gestão da Qualidade
Linhas de Orientação para a Melhoria
do Desempenho
Formador: Mónica Gonçalves
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A iso 9001: 2000 “sistemas de gestão da
qualidade- requisitos”
A ISO 9001:2000 estabelece um conjunto de requisitos, que
podemos considerar como mínimos que um SGQ deve cumprir
para satisfazer o cliente e cumprir os requisitos especificados
para o produto e/ou serviço.
Esta Norma é a mais usada e conhecida, uma vez que é
utilizada para o reconhecimento de SGQ por entidades
certificadoras.
Formador: Mónica Gonçalves
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Estrutura das normas
• A estrutura das Normas ISO 9001:2000 e ISO 9004:2000
consiste nas seguintes 8 Cláusulas:
1. Campo de aplicação
2. Referência normativa
3. Termos e definições
4. Sistema de gestão da qualidade
5. Responsabilidade da gestão
6. Gestão dos recursos
7. Realização do produto (e/ou serviço)
8. Medição, análise e melhoria
Formador: Mónica Gonçalves
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Compatibilidade com outros sistemas
• A compatibilidade com a ISO 14001:2004Sistemas de Gestão Ambiental, permitindo uma
mais fácil integração;
• O objetivo é assegurar que os elementos comuns
das duas séries possam ser facilmente
implementados, de modo partilhado no todo ou em
parte, pelas organizações, sem duplicações
necessárias
ou
imposição
de
requisitos
incompatíveis ou conflituosos.
Formador: Mónica Gonçalves
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Iso 9001:2000: requisitos de aplicação• Os requisitos da ISO 9001:2000 são genéricos e pretende-se que
sejam aplicáveis a todas as organizações, independentemente do:
- Tipo
- Dimensão
- Produto ou serviço que proporcionam
• Apenas são permitidas EXCLUSÕES na cláusula 7 e não podem
afectar a:
- Aptidão da organização;
- A responsabilidade da organização para proporcionar um
produto que vá ao encontro dos requisitos do cliente e
regulamentos aplicáveis.
Formador: Mónica Gonçalves
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Iso 9001:2000
Sistema de Gestão da Qualidade
Requisitos gerais
Requisitos da documentação
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Requisitos gerais
A organização deve estabelecer, documentar, implementar e manter um
sistema de gestão da qualidade e melhorar a sua eficácia de acordo com os
requisitos desta norma.
A organização deve:
a) Identificar os processos necessários para o sistema de gestão da qualidade
e para a sua aplicação em toda a organização;
b) Determinar a sequência e interacção destes processos;
c) Determinar critérios e métodos necessários para assegurar que tanto a
operação como o controlo desses processos são eficazes;
d) Assegurar a disponiblidade de recursos e de informação necessários para
suportar a operação e a monitorização destes processos;
e) Monitorizar, medir e analisar estes processos.
Formador: Mónica Gonçalves
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Requisitos gerais
f)
Implementar ações necessárias para atingir os resultados
planeados e a melhoria continua destes processos.
Estes processos devem ser geridos de acordo com os requisitos
desta Norma.
Em caso de subcontratação de um Processo que afete a
conformidade de produto com os requisitos, a organização deve
assegurar o controlo sobre tais processos. O controlo de tais
processos deve ser identificado dentro do Sistema de Gestão da
Qualidade.
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67. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Requisitos da documentação
GENERALIDADES
A documentação do sistema de gestão da qualidade deve incluir:
a)
Declarações documentadas quanto à política da qualidade e os
objectivos da qualidade;
b)
Manual da Qualidade
c)
Procedimentos documentados requeridos por esta norma;
d)
Documentos necessários para a organização assegurar o planeamento,
a operação e controlo eficazes dos seus processos
e)
Registos requeridos por esta Norma (veja-se 4.2.4)
Nota: Onde aparecer o termo “procedimento documentado” nesta norma,
quer dizer que o procedimento está estabelecido, documentado,
implementado e mantido. A documentação pode ter qualquer formato
ou tipo de suporte.
Formador: Mónica Gonçalves
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68. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Requisitos da documentação
Procedimentos Documentados exigidos pela Norma
Controlo de documentos
Controlo dos Registos da Qualidade
Auditorias internas
Controlo de Produtos não conformes
Acções Corretivas
Ações Preventivas
Formador: Mónica Gonçalves
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Documentação do SGQ
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A documentação do SGQ inclui:
–Política da qualidade e seus objectivos- conjunto de
intenções e de orientações de uma organização,
relacionadas com a qualidade tal como formalmente
expressas pela Gestão de Topo;
–Manual da qualidade- documento que especifica o SGQ de
uma organização;
–Procedimentos
documentadosdocumentos
que
especificam o modo de realizar uma actividade ou um
processo;
–Instruções de trabalho- documentos que definem como se
realiza uma actividade;
Formador: Mónica Gonçalves
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70. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Documentação do SGQ
A documentação do SGQ inclui:
Formulários- documentos desenvolvidos para registar dados;
Planos da qualidade- documentos que especificam quais os
procedimentos e recursos associados a aplicar, por quem e
quando, num projecto, produto, processo ou contrato
específico;
Especificações- documentos que estabelecem requisitos;
Documentos externos- documentos que têm origem externa
à organização
Registos- documentos que expressam resultados obtidos ou
fornecem evidências das actividades realizadas.
Formador: Mónica Gonçalves
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71. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Documentação do SGQ
A documentação do SGQ pode estar em qualquer tipo de
suporte (papel ou electrónico):
Em qualquer altura, o pessoal apropriado tem
acesso à mesma informação actualizada
Os acessos e as alterações são facilmente efectuados
e controlados
A distribuição é imediata e facilmente controlada,
com a possibilidade de impressão em papel
Há acesso remoto aos documentos
A remoção de documentos obsoletos é simples e
eficaz
Formador: Mónica Gonçalves
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72. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Documentação do SGQ
Manual da Qualidade
O Manual da qualidade é exclusivo de cada
organização
– Estrutura:
• Título e Campo de aplicação: deverá especificar e
definir a organização à qual o manual se aplica e
especificar qual o referencial normativo.
• Índice: listar o número e o título de cada secção bem
como a sua localização
• Verificação, aprovação e revisão: tem de ser
evidenciado qual o estado de verificação, aprovação,
revisão e data do manual
Formador: Mónica Gonçalves
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73. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Documentação do SGQ
Manual da Qualidade
Política da Qualidade e Objectivos: a política inclui o compromisso
de agir em conformidade com os requisitos e melhorar
continuamente a eficácia do SGQ. Os objectivos decorrem da
política da qualidade. Quando estes estão quantificados tornam-se
metas e são mensuráveis.
Organização, responsabilidade e autoridade: Deve descrever a
estrutura da organização. As responsabilidades, autoridades e
inter-relações podem ser indicadas através de organogramas,
fluxogramas eou descrição de funções.
Referências: deve incluir uma lista dos documentos referidos mas
não incluídos no Manual.
Formador: Mónica Gonçalves
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74. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Documentação do SGQ
Manual da Qualidade
Descrição do SGQ: o MQ deverá descrever o SGQ e a sua
implementação. Deve incluir as descrições dos processos e
respetivas interações , bem como os procedimentos
documentados ou referência aos mesmos. O SGQ deve estar
documentado seguindo a estrutura da norma ou o fluxo do
processo. O MQ deve refelctir os métodos que a organização
utiliza para satisfazer a sua política e os seus objetivos.
Anexos: O MQ pode conter anexos com informação de
suporte
Formador: Mónica Gonçalves
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75. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Documentação do SGQ
Procedimentos Documentados
Estrutura e formato: A organização terá de definir o formato dos
procedimentos documentados considerando formas como
sendo tabelas, texto, fluxogramas, ou qualquer método
apropriado.
Os procedimentos documentados podem fazer referência a
instruções de trabalho que definam como se realiza uma
actividade. Os procedimentos descrevem actividades que
envolvem várias funções, equanto as instruções de trabalho
aplicam-se a tarefas próprias da função.
Formador: Mónica Gonçalves
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76. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Documentação do SGQ
Procedimentos Documentados
Conteúdo
Título: Deverá identificar claramente o PD
Objectivo: Definção do objectivo do PD
Campo de aplicação: Referir as áreas incluídas e as excluídas
do campo de aplicação
Responsabilidade
e
autoridade:
Identificar
a
responsabilidade e autoridade das pessoas e/ou funções
organizacionais através, por ex., de fluxogramas e de textos
descritivos consoante o apropriado.
Formador: Mónica Gonçalves
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77. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Documentação do SGQ
Procedimentos Documentados
Descrição das actividades – Aspectos a incluir:
–Definição de necessidades da organização, clientes e fornecedores
–Descrição dos processos
–Definição do que é para fazer, por quem ou por que função organizacional,
porquê, quando, onde e como
–Descrição dos controlos do processo
–Definição da documentação apropriada
–Definição das entradas e saídas do processo
–Definição das medições a fazer
A organização pode decidir que alguma desta
informação conste de uma instrução de trabalho
Formador: Mónica Gonçalves
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78. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Documentação do SGQ
Procedimentos Documentados
Registos: Convém identificar nesta secção do PD os registos
referentes às actividades nele descritas. Convém identificar os
formulários a utilizar para estes registos. Deverá explicar o
método de preenchimento, arquivo e manutenção dos registos.
Anexos: Pode conter anexos com informação de suporte, como
sendo, tabelas, gráficos, fluxogramas e formulários
Verificação, aprovação e revisão: deve ser evidênciado o
estado de verificação e aprovação, estado e data da revisão do
PD.
Identificação das alterações: Identificar a natureza das
alterações, no próprio documento ou em anexos apropriados.
Formador: Mónica Gonçalves
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79. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Documentação do SGQ
Instruções de Trabalho
Estrutura e Formato: descrever a realização de todo o trabalho
que poderia ser prejudicado pela falta de tais instruções. As IT
deverão conter um título e uma identificação única. Os PD
podem incluir ou referir as IT.
Conteúdo: As IT devem descrever as ac«tividades críticas.
Convém evitar pormenores que não acrescentem controlo
sobre as actividades.
Tipos de IT: Devem expressar o propósito, o âmbito de trabalho
e os objetivos e que referências os procedimentos
documentados pertinentes. Devem expressar a ordem ou a
sequência das operações, refletindo os requisitos e as
atividades relevantes.
Formador: Mónica Gonçalves
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80. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Documentação do SGQ
Instruções de Trabalho
Verificação aprovação e revisão: Terá de se evidenciar a
verificação e a aprovação das instruções de trabalho bem como
o estado e data de revisão.
Registos: Devem ser definidos os registos especificados na IT.
Devem existir regras de preenchimento, arquivo e manutenção
dos registos assim como identificação dos formulários a utilizar
Identificação das alterações: Identificar a natureza no próprio
documento ou em anexos apropriados.
Formador: Mónica Gonçalves
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81. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Documentação do SGQ
– Formulários:
São
desenvolvidos
para
registar
dados
que
demonstrem conformidade com os requisitos do
SGQ. Deverão conter título, nº de identificação,
estado e data de revisão. Convém que os formulários
estejam referidos ou anexados no Manual da
Qualidade, nos PD e/ou IT
Formador: Mónica Gonçalves
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82. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Documentação do SGQ
Planos da Qualidade
– O plano da qualidade faz parte do SGQ
– Deve identificar e documentar como é que a
organização irá atingir os requisitos que são
exclusivos de um determinado produto, processo,
projecto ou contrato.
– Convém definir o campo de aplicação do plano da
qualidade.
– O plano da qualidade pode incluir, instruções de
trabalho e/ou registos que sejam exclusivos.
Formador: Mónica Gonçalves
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83. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Documentação do SGQ
• Especificações
– As especificações são documentos que estabelecem
requisitos. As especificações são únicas para os
produtos/organizações.
• Documentos externos
– A organização deve considerar os documentos externos e o
respectivo controlo no seu SGQ. Os documentos externos
podem incluir ´desenhos de clientes, especificações,
normas, códigos e manuais de manutenção.
• Registos:
– Expressam os resultados obtidos ou fornecem evidência de
que as actividades referidas nos PD e IT foram realizadas.
Convém que indiquem a conformidade com os requisitos do
SGQ
Formador: Mónica Gonçalves
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84. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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RESUMINDO......
Documento – conjunto de dados com significado e respetivo
meio de suporte.
Procedimento – modo especificado de realizar uma atividade ou
um processo, podendo ser ou não documentado.
Registo – documento que expressa resultados obtidos ou
fornece evidência das atividades realizadas.
Instrução de Trabalho – expressa a ordem ou sequência das
operações, das atividades criticas.
Formador: Mónica Gonçalves
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85. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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FOCALIZAÇÃO NO CLIENTE
• A gestão de topo deve assegurar que os
requisitos do cliente são determinados e
que foi ao seu encontro, tendo em vista
aumentar a satisfação do cliente
Formador: Mónica Gonçalves
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86. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Responsabilidade, autoridade e comunicação
Responsabilidade e autoridade
• A gestão de topo deve assegurar que as
responsabilidades e as autoridades são
definidas e comunicadas dentro da
organização
Formador: Mónica Gonçalves
86
87. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Representante da gestão
A gestão de topo deve designar um membro da gestão
que, independentemente de outras responsabilidades
deve ter a responsabilidade e autoridade que incluam:
a) Assegurar que os processos necessários para o
sistema de gestão da qualidade são estabelecidos,
implementados e mantidos;
b) Reportar à gestão de topo o desempenho do sistema
de gestão da qualidade e qualquer necessidade de
melhoria;
c) Assegurar a promoção da consciencilização para com
os requisitos do cliente em toda a organização;
Formador: Mónica Gonçalves
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88. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Comunicação interna
• A gestão de topo deve assegurar o
estabelecimento
de
processos
de
comunicação apropriados dentro da
organização e que a comunicação tem lugar
no que diz respeito à eficácia do Sistema de
Gestão da Qualidade
Formador: Mónica Gonçalves
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89. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Recursos humanos
Generalidades
• O pessoal que desempenha trabalho que
afeta a qualidade do produto deve ter
competência com base em escolaridade,
formação, saber fazer e experiência
apropriados.
Formador: Mónica Gonçalves
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90. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Competência, consciencialização e formação
A organização deve:
a)
b)
c)
d)
e)
Determinar a competência necessária para o pessoal que
desempenha o trabalho que afecta a qualidade do rpoduto;
Proporcionar formação ou empreender outras acções que
satisfaçam estas necessidades;
Avaliar a eficácia das acções empreendidas;
Assegurar que o seu pessoal está consciente da relevância e da
importância das suas actividades e de como as mesmas
contribuem para serem atingidos os objectivos da qualidade;
Manter registos apropriados da escolaridade, formação, saber
fazer e experiência
Formador: Mónica Gonçalves
90
91. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
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Infra-estrutura
•
A organização deve determinar, proporcionar e
manter a infra-estrutura necessária para atingir a
conformidade com os requisitos do produto.
• A infra-estrutura inclui, conforme aplicável:
a) Edifícios, espaços de trabalho e meios associados;
b) Equipamento do processo (tanto hardware como
software);
c) Serviços de apoio (tais como transportes ou
comunicação).
Formador: Mónica Gonçalves
91
92. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
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Ambiente de trabalho
• A organização deve determinar e gerir o
ambiente de gerir o ambiente de trabalho
necessário para atingir a conformidade com
os requisitos do produto
Formador: Mónica Gonçalves
92
93. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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A IMPORTÂNCIA DA CERTIFICAÇÃO
ASPECTOS A CONSIDERAR
94. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Certificação
Imagem do OC
00/XXX.000
Certificação
A Certificação do Sistema de Gestão, consiste no
reconhecimento
formal
por
um
Organismo
de
Certificação
independente
e
acreditado
(terceira parte), após a realização de uma auditoria,
que o Sistema de uma organização cumpre com
as normas aplicáveis:
- Gestão da Qualidade (ISO 9001, QS 9000)
- Gestão Ambiental (ISO 14001)
- Gestão da Segurança (OHSAS 18001, NP 4397)
dando lugar à emissão de um certificado e permitindo o uso
de uma marca na documentação.
Formador: Mónica Gonçalves
94
95. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
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Preocupações básicas das empresas
no domínio da certificação
O meu produto é abrangido por Directivas comunitárias?
O seu uso pode envolver riscos de segurança saúde ou
ambiente?
Há legislação de certificação sobre a minha actividade?
Tenho dificuldades de exportação para outros países?
Que vantagem poderá ter a certificação voluntária no meu caso?
Posso confiar na competência do meu laboratório?
Onde poderei realizar calibrações crediveis?
No meu sector, já existem empresas com sistemas gestão
certificados?
Formador: Mónica Gonçalves
95
96. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
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Seis mitos sobre a certificação
1. A certificação não é um prémio. É um reconhecimento que se
atingiu um determinado nível de organização interna
2. A certificação não é obrigatória
É uma opção voluntária que tem de ser tomada pela empresa
3. A certificação da empresa não certifica os produtos
Refere-se ao sistema de garantia da qualidade que foi
implementado na empresa, e não à qualidade dos produtos ou
serviços fornecidos aos clientes
Formador: Mónica Gonçalves
96
97. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
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Seis mitos sobre a certificação
4. A certificação não é para sempre. Anualmente é
realizada uma auditoria, e ao fim de três anos a
certificação caduca, sendo suscetível de renovação
5. A certificação não é o grande objetivo da qualidade.
Não significa que se atingiu um elevado nível de
qualidade. Antes pelo contrário, a certificação deve
ser encarada como o limiar mínimo. Existe depois um
longo caminho a percorrer para a qualidade total,
que não termina nunca
6. A certificação não garante o sucesso da empresa
É necessário ter um bom produto e capacidade de
gestão e de inovação
Formador: Mónica Gonçalves
97
98. 1ª Fase
Delegação Regional Norte
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Contacto inicial e questionário
Proposta e pedido de registo
Análise da documentação do SQ
Não
OK?
Sim
Auditoria de Seguimento
Não
OK?
Sim
Não
2ª Fase
Auditoria de Concessão
OK?
Sim
Certificação
Auditoria de Acompanhamento
(anual)
Auditoria de Acompanhamento
(anual)
3ª Fase
CERTIFICAÇÃO DO SISTEMA DA QUALIDADE
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Renovação
Auditoria de Renovação
Formador: Mónica Gonçalves
98
99. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
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Vantagens da certificação
Melhoria da organização interna
Melhoria da imagem
Aumento da satisfação/confiança dos clientes
Confiança no Sistema
Melhoria da posição competitiva
Redução de custos
Acesso a determinados mercados e concursos
Assegura menor risco para quem compra ou subcontrata
Formador: Mónica Gonçalves
99
100. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
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Vantagens da certificação
Permite a divulgação das Empresas Certificadas
Dispõe de apoios de fundos comunitários
É uma das componentes que pode assegurar:
ao fornecedor, que o seu produto e/ou serviço
cumpre as especificações do comprador;
ao comprador, que a qualidade dos produtos e/ou
serviços que estão a ser adquiridos é a pretendida
Formador: Mónica Gonçalves
100
101. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
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Higiene, segurança e saúde no
trabalho
Até meados séc. XIX
valoriza-se a
em
detrimento da
e
mesmo a vida do
trabalhador.
A partir da década de 50/60
surgem as primeiras
tentativas sérias na área da
HSST/legislação.
Formador: Mónica Gonçalves
101
102. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
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Higiene, segurança e saúde no
trabalho
Legislação actual – permite a protecção eficaz
de quem integra actividades industriais, ou
outras.
A aplicação da legislação deve ser entendida
como o melhor meio de
as empresas e os trabalhadores
(produtividade, competitividade).
Formador: Mónica Gonçalves
102
103. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
Delegação Regional Norte
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Higiene, segurança e saúde no
trabalho
Higiene e segurança …qual a ligação entre estas
actividades?
Higiene
Segurança
Formador: Mónica Gonçalves
Objectivo: Garantir
capazes de manter um
nível de
dos
colaboradores e
trabalhadores de uma
empresa.
103
104. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Higiene, segurança e saúde no
trabalho
Higiene do
trabalho
Formador: Mónica Gonçalves
Combater, dum ponto de vista
não médico, as
, identificando os
que podem afectar o
do trabalho e o
, visando eliminar ou
reduzir os riscos profissionais
104
105. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Higiene, segurança e saúde no
trabalho
Segurança
no trabalho
Combater, dum ponto de vista
não médico, os
eliminando as
do
ambiente (=riscos
profissionais)
Formador: Mónica Gonçalves
os
trabalhadores a
utilizarem medidas
105
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Higiene, segurança e saúde no
trabalho
Acidentes
• Acontecimento imprevisto, que resulta em ferimento, dano,
prejuízo, avaria, ruína, etc.
•Resultado de um conjunto de factores, nomeadamente, falhas
humanas e falhas materiais
Formador: Mónica Gonçalves
106
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Higiene, segurança e saúde no
trabalho
Acidente de Trabalho
É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da
empresa, provocando
ou
que cause a
,a
ou
da
para o trabalho,
ou
…
Formador: Mónica Gonçalves
107
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Higiene, segurança e saúde no
trabalho
Doenças Profissionais
São aquelas que são adquiridas na sequência do
exercício do trabalho em si (o trabalho é determinante
para o seu aparecimento).
Doenças do Trabalho
São aquelas que são decorrentes das condições
especiais em que o trabalho é realizado.
Formador: Mónica Gonçalves
108
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Higiene, segurança e saúde no
trabalho
Acidente de Trabalho
Acidente sem afastamento
Incapacidade temporária – perda da
capacidade para o trabalho por um
período limitado de tempo.
Acidente com afastamento
– se o trabalhador não
retornar até ao dia seguinte
Incapacidade parcial e permanente –
diminuição , por toda a vida, da
capacidade física total para o trabalho.
Incapacidade total e permanente – é a
invalidez incurável para o trabalho.
Formador: Mónica Gonçalves
109
110. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Higiene, segurança e saúde no
trabalho
Qual a relação entre Condições de Trabalho e a
Produtividade/Qualidade?
Acidentes
Custos directos: assistência médica e indemnizações;
Custos indirectos: perda de horas de trabalho pela
vítima e de testemunhas, responsáveis; interrupções
da produção; substituições; etc.
Fadiga devido a
horários
excessivos e más
condições de
trabalho
Formador: Mónica Gonçalves
Diminuição quantitativa e qualitativa da
produtividade (aumento de peças defeituosas e dos
desperdícios de material)
110
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Higiene, segurança e saúde no
trabalho
A produtividade é afectada por:
Um meio ambiente que
exponha os trabalhadores a
riscos profissionais graves
(acidentes de trabalho e
doenças profissionais)
Produtividade
Insatisfação dos trabalhadores
face a condições de trabalho
que não estejam em harmonia
com as suas características
físicas e psicológicas
Formador: Mónica Gonçalves
111
112. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Higiene, segurança e saúde no
trabalho
Relação entre as condições de HSST e o
desempenho das empresas:
-Melhores
condições de HSST
-Maior satisfação
dos trabalhadores
Formador: Mónica Gonçalves
Aumento de
Produtividade
Maior
competitividade
112
113. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Trabalho
Para o Homem o trabalho representa:
Uma necessidade económica;
Uma vocação;
Uma satisfação;
Um direito e um dever.
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113
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Higiene no Trabalho
O que é?
Condições de Higiene das matérias primas e
de todos os materiais utilizados pelo
trabalhador.
Qual o objectivo?
Prevenção de Doenças Profissionais
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114
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Segurança no Trabalho
O que é?
Respeito/comprimento das normas de
segurança de todo o equipamento utilizado
pelo trabalhador.
Qual o objectivo?
Prevenção de Acidentes de Trabalho
Formador: Mónica Gonçalves
115
116. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Saúde no Trabalho
/
Higiene + Segurança = Saúde
O que é?
Conjunto de técnicas médicas que visam prevenir
doenças profissionais.
Medicina no Trabalho
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116
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Resumo
Higiene no trabalho
Previne
Doenças Profissionais
Segurança no trabalho
Acidentes Profissionais
Saúde no trabalho
Doenças Profissionais
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117
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ORGANIZAÇÃO DO
TRABALHO
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ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Organização
Processo de estabelecer relações entre as pessoas e
os recursos disponíveis tendo em vista os objectivos
que a empresa como um todo se propõe atingir.
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119
120. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Para executar qualquer tarefa com sucesso, é preciso que nos organizemos antes.
Organizar significa pensar antes de iniciarmos a tarefa. Mas pensar em quê?
• Na maneira mais simples de fazer a tarefa, evitando complicações ou controles
exagerados.
• No modo mais barato de fazer a tarefa.
• No meio menos cansativo para quem vai realizar a tarefa.
• Num procedimento que seja mais rápido.
• Em obter a melhor qualidade e o resultado mais confiável.
• Na maneira menos perigosa de fazer a tarefa.
• Numa forma de trabalho que não prejudique o meio ambiente, ou seja, que não
cause poluição do ar, da água e do solo.
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120
121. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
FORMAS DE ENCARAR A ORGANIZAÇÃO
DE TRABALHO
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1.Análise de funções
O planeamento da mão-de-obra passa por uma adequação entre as pessoas e os postos
de trabalho, assegurando que estejam disponíveis os recursos humanos, quando
necessários;
Contudo, este processo não pode nem deve ser estático (pois as funções estão sempre
em constantes modificações) devendo considerar as capacidades humanas, as
considerações tecnológicas e comerciais;
ERGONOMIA
- do Grego ergon, trabalho + nomos, lei. Conjunto de conhecimentos científicos relativos
ao homem e necessários à concepção de instrumentos, máquinas e dispositivos que possam ser
utilizados com o máximo de conforto e eficácia (Wisner - 1972).
A Ergonomia tem por objectivo adaptar o trabalho ao homem.
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121
122. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
2. Conteúdo do trabalho
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Uma adequada organização do trabalho, que pretende não só o aumento da produtividade, como
a diminuição do risco e acidentes, deve ter em conta factores como:
Monotonia repetição
➢ Estão frequentemente associadas a alterações do estado de saúde, condicionando
patologias com riscos cardiovasculares, hipertensão e depressão;
➢ Descontentamento por parte dos trabalhadores, o que a curto/médio prazo origina uma
redução do desempenho, da satisfação e da realização, com efeitos sobre a produtividade.
LER - Lesão por Esforço Repetitivo.
Conjunto de Síndromes (quadros clínicos/patologias /doenças) que atacam os nervos músculos e
tendões (juntos ou separadamente).
DORT- Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho.
É exactamente igual a LER porém identifica exactamente a origem do problema: o trabalho.
Elas são sempre degenerativas e cumulativas e sempre precedidas de alguma dor ou incómodo.
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122
123. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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2. Conteúdo do trabalho
Motivação
Este conceito remete para a satisfação das necessidades do sujeito.
Ao nível organizacional, encontramos as necessidades:
físicas (como as condições de trabalho);
segurança (relacionadas com o tipo de vínculo com a empresa);
relacionamento (através do estabelecimento de relações interpessoais);
realização (que passam não só pelo desempenho mas pelo alcance de objectivos);
responsabilidade (relacionadas coma liderança e a delegação de funções);
desenvolvimento (associadas à informação/formação);
reconhecimento (recompensas, salários e prémios).
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123
124. Autonomia
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Representa a possibilidade que um trabalhador tem de poder controlar o método
de trabalho ou ordem de execução das tarefas, dentro dos procedimentos
estabelecidos.
Permitir um maior nível de autonomia dos trabalhadores permite aumentar o grau
de satisfação no trabalho, evitando a saturação.
Ritmo de trabalho
Representa o tempo que o trabalhador utiliza para executar uma tarefa, devendo ser
tido em conta que o ritmo está directamente associado como esforço que o trabalhador tem
de prestar.
Quando um indivíduo sente que não existe modo ou forma de alcançar as exigências
estabelecidas pelo ritmo de trabalho, desencadeia-se uma reacção de stress, e
consequentemente, fadiga física e cansaço psíquico.
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124
125. INSTITUTO DO
Quantidade de trabalho EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Representada através do volume que um trabalhador tem de executar durante um dia de
trabalho, devendo esta ser ajustada a cada pessoa em função do sexo, da idade, da
experiência, etc.
Responsabilização
É importante criar condições para o desenvolvimento de responsabilidades laborais, tendo
em consideração a articulação entre o nível exigido pela tarefa e o grau de
responsabilidade que cada trabalhador está disposto a assumir.
Automatização
Pode permitir a redução da carga física excessiva e a diminuição das tarefas repetitivas,
podendo por outro lado apresentar desvantagens como a diminuição do conteúdo da tarefa,
especialmente no que diz respeito à autonomia e à capacidade de tomar decisões.
Grau de atenção
Tanto os trabalhos que requerem um elevado nível de atenção como os
que requerem um baixo nível, podem originar efeitos negativos:
No 1º caso, podem ocorrer alterações da percepção sensorial,
Representando um aumento dos riscos para a saúde;
Enquanto no 2º caso, pode surgir uma perigosa sensação de alheamento.
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125
126. Descubra as más práticas e dê uma solução para as mesmas
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126
127. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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3. Tempo de trabalho
A organização do tempo de trabalho tem efeitos sobre a saúde, visto poder afectar a
qualidade de vida tanto na actividade profissional como nas relações extra laborais.
A organização do trabalho deve ter em conta os horários, o trabalho nocturno e por
turnos, o pluriemprego, o ritmo excessivo, as horas extraordinárias excessivas, a
programação dos ciclos de trabalho.
O tempo de trabalho
corresponde ao período durante o qual o trabalhador está a trabalhar ou se encontra à disposição
da entidade patronal e no exercício da sua actividade ou das suas funções, de acordo com a legislação e/ou a prática nacional.
4. Carga física
Tipo de organização laboral que visa assegurar
a continuidade da produção (de bens e/ou
serviços) pela presença de várias equipas que
trabalham em tempos diferentes num mesmo
posto de trabalho.
Inclui turnos rotativos como os turnos fixos
nocturnos.
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127
128. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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5.Carga mental
Corresponde ao nível de actividade ou quantidade de esforço mental requerido para que o
trabalhador obtenha um resultado concreto;
Relação entre as solicitações efectuadas ao indivíduo e a sua capacidade para tratar essa
informação;
A avaliação da carga mental deve ter em consideração os aspectos cognitivos, emocionais,
motivacionais e relacionais implicados em maior ou menor grau no trabalho;
É importante encontrar um equilíbrio adequado entre as capacidades individuais e a exigência
que decorre da realização da tarefa (quantidade de informação a tratar, natureza dessa
informação, sua complexidade, ritmo de execução da tarefa, etc.)
Pode ocorrer:
Sobrecarga (capacidades psíquicas e sociais solicitadas em excesso);
Subcarga (solicitação insuficiente).
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128
129. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Desencadeadores da carga mental:
Pressão pela falta de tempo;
Realização de tarefas que implicam a elaboração simultânea de actividades diferentes
e que muitas vezes requerem exigências opostas;
Realização de tarefas complexas;
A carga emocional que pode estar subjacente à execução de determinadas tarefas.
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129
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Factores de Risco na organização do trabalho
•Monotonia
•Autonomia
•Ritmo de trabalho
•A comunicação
•Participação
•Identificação com a tarefa
•O tipo de liderança
•Estabilidade de emprego
•Relações interpessoais
•A organização do trabalho é apenas uma das variáveis que determina a situação
de trabalho.
•Outras, igualmente importantes são, a tecnologia, o próprio indivíduo, o grupo, a
cultura da empresa, o ambiente físico, etc.
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130
131. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Novas Formas de Organização do Trabalho (N.F.O.T.)
→ Elevar o nível de satisfação dos trabalhadores;
→ Aumentar o rendimento do trabalho.
→ A reorganização do trabalho consiste, basicamente, em mudanças feitas tanto a
montante como a jusante da produção, no sentido horizontal e vertical.
Rotação de tarefas
Equiparar as qualificações;
Dar polivalência aos colaboradores;
Evitar a rotina/monotonia, proporcionando maior diversidade de tarefas;
Combater a desmotivação, o absentismo e o turn over.
Risco: O trabalhador pode percepcionar a polivalência como um acréscimo de carga física
e/ou mental.
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131
132. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Alargamento de tarefas
•Consiste na integração de tarefas (ou de um conjunto de tarefas) da mesma
natureza. Trata-se sobretudo de um alargamento horizontal;
•Ao gestor vem permitir:
Maior variedade e diversidade do trabalho;
Maior duração do ciclo de trabalho;
Maior flexibilidade do colaborador e do modo como organiza o trabalho.
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132
133. Enriquecimento de tarefas.
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•Consiste basicamente na adição de novas tarefas
qualitativamente diferentes;
•Trata-se de um alargamento horizontal e vertical de tarefas;
•Consiste em modificar cada tarefa individual de maneira a
adquirir certas características correspondentes aos factores de
motivação do trabalhador
(ex.: aumentar o grau de
iniciativa o trabalho,
delegar autoridade).
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133
134. Em resumo:
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➢ O
trabalho, além de possibilitar crescimento, transformações,
reconhecimento e independência pessoal e profissional também pode causar
problemas de insatisfação, desinteresse, apatia e irritação.
➢ Os princípios que se adotam na promoção
e proteção da saúde, mais do que uma
responsabilidade social, traduzem o valor
que a organização dá à preservação das
pessoas (o seu capital mais precioso)
e são o espelho da própria cultura da
organização.
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134
135. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Artigo 15.º
Obrigações dos trabalhadores
1 - Constituem obrigação dos trabalhadores:
a) Cumprir as prescrições de segurança, higiene e saúde no trabalho estabelecidas
nas disposições legais ou convencionais aplicáveis e as instruções determinadas com
esse fim pelo empregador;
b) Zelar pela sua segurança e saúde, bem como pela segurança e saúde das outras
pessoas que possam ser afectadas pelas suas acções ou omissões no trabalho;
c) Utilizar correctamente, e segundo as instruções transmitidas pelo empregador,
máquinas, aparelhos, instrumentos, substâncias perigosas e outros equipamentos e
meios postos à sua disposição, designadamente os equipamentos de protecção
colectiva e individual, bem como cumprir os procedimentos de trabalho
estabelecidos;
135
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136. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Artigo 15.º
Obrigações dos trabalhadores
1 - Constituem obrigação dos trabalhadores:
d) Cooperar, na empresa, estabelecimento ou serviço, para a melhoria do sistema de
segurança, higiene e saúde no trabalho;
e) Comunicar imediatamente ao superior hierárquico ou, não sendo possível, aos
trabalhadores a que se refere o artigo 13.º as avarias e deficiências por si
detectadas que se lhe afigurem susceptíveis de originarem perigo grave e iminente,
assim como qualquer defeito verificado nos sistemas de protecção;
f) Em caso de perigo grave e iminente, não sendo possível estabelecer contacto
imediato com o superior hierárquico ou com os trabalhadores que desempenham
funções específicas nos domínios da segurança, higiene e saúde no local de
trabalho, adoptar as medidas e instruções estabelecidas para tal situação.
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136
137. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Capacidade de estabelecer planos, metas e prazos, distribuindo adequadamente as actividades e
acompanhando sua execução.
No exercício de suas funções de gestor, o (a) Sr. (a) é solicitado a rever os processos de trabalho da sua unidade
pois, o impacto das tendências e acções resultantes da sua gerência tem comprometido, limitando o alcance
dos objectivos finais.
Que medidas o (a) Sr. (a) adoptaria?
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137
138. Lista de verificação do INSTITUTO trabalho em equipa I. P.
bom DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL,
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1. Os objectivos e metas estão claros?
2. A qualidade de comunicação é boa e eficaz?
3. A equipa está preparada para encontrar um problema e resolver? A capacidade de resolução de conflitos é
real ou fica apenas no projecto?
4. A equipa é auto-motivada?
5. Há confiança estabelecida entre todos os membros da equipa?
6. E a cooperação, todos ajudam-se mutuamente ou é cada um por si?
7. As pessoas buscam trazer respostas criativas para a solução dos problemas?
8. Os colaboradores sabem superar adversidades? Eles têm uma boa capacidade de aceitação da derrota e de
superação?
9. Há um bom relacionamento interpessoal entre os membros?
10. A equipa é orientada para a obtenção de resultados ou para a resolução dos problemas?
Cinco atitudes que definem como os membros das
equipas verdadeiramente coesas se comportam.
1. Eles confiam uns nos outros.
2. Eles envolvem-se em conflitos de ideias sem qualquer censura.
3. Eles comprometem-se com as decisões e planos de acção.
4. Eles chamam-se à responsabilidade quando alguma coisa não
corre de acordo com seus planos.
5. Eles concentram-se na realização dos resultados colectivos.
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138
139. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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139
140. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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CLASSIFICAR A ORGANIZAÇÃO
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141. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Dimensão
O critério da dimensão não é uniforme embora
o mais utilizado seja o número de trabalhadores
ao serviço da empresa. Assim teremos:
•Pequenas empresas: Menos de 50 Trabalhadores.
•Médias empresas: Entre 50 e 500 Trabalhadores
efetivos.
•Grandes empresas: Mais de 500 trabalhadores.
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141
142. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Dimensão
É no grupo das pequenas empresas que se
insere a maior parte do tecido empresarial
português.
Como se pode verificar pela análise da
informação disponibilizada pelos Mapas dos
Quadros de Pessoal relativos ao ano de 1996
(quadro seguinte), 81,3% das empresas não
empregam mais que 9 pessoas e somente 0,15%
se podem considerar grandes empresas:
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142
143. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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MORFOLOGIA DA EMPRESA
A empresa individual
Proprietário e gestor são uma e a mesma pessoa, que é pessoalmente
responsável por todas as atividades da empresa.
Nem sempre estas empresas individuais assumem uma forma jurídica regular e
raras as vezes têm contabilidade organizada.
Apesar da sua muito pequena dimensão e aparente fragilidade, as empresas em
nome individual são muito numerosas, mesmo nas economias consideradas mais
desenvolvidas.
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143
144. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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MORFOLOGIA DA EMPRESA
Sociedade por quotas
Constitui-se quando duas ou mais pessoas (ou duas ou mais empresas ou entidades
coletivas) põem em comum os seus recursos para formar uma nova empresa.
Os sócios podem limitar a sua responsabilidade no negócio à quota-parte dos
recursos com que entraram na constituição da empresa (caso mais frequente).
Uma das características mais importantes da sociedade por quotas é cada sócio ser
pessoalmente responsável por todas as atividades da empresa.
Em Portugal, os sócios são por lei solidariamente responsáveis por todas as atividades da
empresa e seus efeitos (incluindo dívidas e outros encargos contraídos pela empresa),
até ao limite do capital social com que entraram na constituição da sociedade.
Na vida real, no universo das sociedades por quotas predominam unidades de pequena
e média dimensão
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144
145. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
MORFOLOGIA DA EMPRESA
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Sociedade anónima
A participação no capital social da empresa realiza-se através da compra de um
título (ação) com determinado valor facial (por vezes “flutuante”, no caso de o título
ser cotado em Bolsa de Valores).
A responsabilidade dos acionistas limita-se à proporção ou valor das ações que
subscrevem.
Cada ação detida dá direito a um voto na Assembleia Geral (constituída por todos
os acionistas e que reúne, pelo monos, uma vez por ano) e também à receção de um
dividendo (parcela dos lucros apurados no ano anterior).
A sociedade chama-se anónima porque estas ações (sendo títulos representativos
de participação no capital da empresa) podem mudar frequentemente de mãos e, a
cada momento, nem sempre se sabe muito bem quem é que as possui. A
esmagadora maioria das empresas de grande dimensão assumem esta forma jurídica.
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145
146. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
MORFOLOGIA DA EMPRESA
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Cooperativas
Estas empresas são possuídas pelo coletivo de todos quantos nela trabalham
(cooperativas de produção) ou pelo coletivo dos seus utentes (cooperativas de
consumo e de habitação, por exemplo).
Regra geral, são pequenas ou médias empresas.
O caso mais frequente é o de algumas atividades ligadas à agricultura, como
sejam os lacticínios, o vinho e o azeite.
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146
147. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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MORFOLOGIA DA EMPRESA
Empresas públicas
São possuídas pelo Estado (Administração Central, Regional ou Local), podendo
ser o resultado de nacionalizações de uma ou mais empresas anteriormente
privadas.
São geridas por um conselho de administração, com maior ou menor
autonomia, nomeado pelo Governo.
Podem prosseguir ou não fins lucrativos, mas num sistema de economia de
mercado devem atuar em concorrência, mesmo quando uma parte das suas
receitas provém de subsídios do Estado (ou indemnizações compensatórias pela
prestação de um serviço de utilidade pública).
Regra geral são empresas de grande dimensão, em sectores de atividade de
grande peso no conjunto da economia da região ou país.
Formador: Mónica Gonçalves
147
148. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Propriedade
Este critério de classificação das empresas
considera a propriedade dos meios de
produção.
As empresas pertencem aos sócios, isto é, os
meios necessários à sua atividade surgem em
boa parte pelo investimento que aqueles fazem.
Quando se fala em sector privado, público ou
em cooperativas, estamos a dizer que os sócios
dessas empresas são, respetivamente:
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149. INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.
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Propriedade
•Comerciantes em nome individual ou sociedades
comerciais, cuja atividade se rege pelo Direito Comercial;
•O Estado ou outras pessoas coletivas de direito público,
regendo-se a sua atividade por um estatuto especial,
aplicando-se o direito comercial apenas de forma
complementar. Podem ser criadas pelo Estado, resultar
da transformação de um organismo público, aquisição
pelo Estado do capital social de uma sociedade comercial
privada (expropriação) ou, finalmente, pelo exercício da
autoridade do Estado (nacionalização).
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Propriedade
•Associados que contribuem com bens e
serviços para através da cooperação e interajuda
assegurarem a satisfação, sem fins lucrativos,
das suas necessidades económicas, sociais ou
culturais. Regem-se pelo código cooperativo.
Podem, dependendo dos seus objetivos, ser
cooperativas de crédito, consumo, etc..
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Ramo de actividade
A classificação mais utilizada é da autoria de Colin
Clark que considera existirem três sectores de
atividade diferenciados. Que são:
Sector Primário - Este sector integra as atividades
extrativas, isto é, aquelas em que se retiram
produtos do mar, do solo ou subsolo. Exemplo:
pesca, agricultura, pecuária, minas, etc..
Sector Secundário - Neste sector incluem-se as
atividades de transformação, isto é, aquelas que
utilizando as matérias primas extraídas da natureza
produzem bens necessários no nosso dia a dia.
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Ramo de actividade
Exemplo: metalúrgicas, cimento, construção naval,
vestuário, calçado, etc.. É comum subdividi-las em
indústrias pesadas e ligeiras.
Sector Terciário - Finalmente, este sector engloba todas
as restantes atividades, adquirindo maior ênfase, os
serviços. Exemplo: escolas, os bancos, as empresas de
seguros, os hospitais, os estabelecimentos comerciais, os
operadores telefónicos, etc..
É, concretamente, o caso do conceito de ramo de
atividade. As empresas são agrupadas em conjuntos
muito mais restritos e homogéneos facilitando, assim, o
seu estudo comparativo.
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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
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Estrutura organizacional
A estrutura Organizacional é um projeto de sistemas
que definem como são formalmente divididos,
agrupados e coordenados os componentes da
organização.
Compreende a disposição das diversas unidades que compõem a
empresa (departamentos, divisões, seções etc), as relações entre
superiores e subordinados e abrange os deveres,
responsabilidades, os sistemas de autoridade e de comunicações
existentes. (Cury, 2000)
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Conceito de Estrutura organizacional
• Forma pela qual as atividades e recursos de
uma organização são divididas, organizadas e
coordenadas (Stoner, 1992, p.230).
“É a forma como
a organização se
organiza”
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Funções básicas da estrutura organizacional
• Produzir produtos organizacionais e atingir as suas metas;
• Minimizar as variações individuais sobre a organização
• Estabelecer o contexto no qual o poder é exercido
• Identificar as tarefas que devem ser executadas.
• Disponibilizar recursos e informações aos funcionários.
• Estabelecer medidas de desempenho e condições motivadoras.
...Organizar funções e responsabilidades.
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Funções básicas da estrutura organizacional
Melhorar os fluxos internos da organização;
Propiciar maior comunicação entre os setores e processos;
Propiciar a consolidação das redes formais da organização;
Propiciar maior equilíbrio aos níveis de decisão;
Racionalizar os fluxos de informação;
Melhorar a relação custo x benefício;
...Otimizar as atividades e tarefas
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TIPOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
• FORMAL
Deliberadamente planejada e formalmente instituída com a
intenção de organizar a corporação, em aspectos relacionados a
responsabilidade, autoridade, comunicação, e atribuição das
atividades.
• INFORMAL
É a rede de relações sociais e pessoais que não é estabelecida
ou requerida por diretrizes ou normas. Surge da interação social
das pessoas, o que significa que se desenvolve
espontaneamente quando as pessoas se reúnem.
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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL FORMAL
• Características
– Ênfase a posições e cargos em termos de autoridade e
responsabilidade;
– É estável;
– Está sujeita a comando e controle;
– Baseia-se em padrões e critérios específicos;
– Líder formal é instituído e formalizado
– O poder é delegado
– Autoridade hierárquica. Vem de fora dos grupos
– Canais de Comunicação formais
– etc
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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL INFORMAL
• Características
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Vinculada as pessoas;
Autoridade flui, na maioria das vezes, de forma horizontal;
Dinâmica e mais flexível;
Não tem foco no controle;
Trabalha com a inteligência emocional;
Liderança informal pela influência e afinidade;
Autoridade vem de dentro do grupo;
É alicerçada por fluxos e canais informais;
Pode motivar o trabalho;
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TIPOS DE ESTRUTURA FORMAL
• A estrutura formal pode ainda se dividir em 3 tipos:
– LINEAR (LINHA)
Simples e antiga, baseada na organização militar. Segue uma hierarquia única e vertical. significa que
quem está em um nível acima tem autoridade única e absoluta sobre os níveis inferiores, com o direito de
exigir o cumprimento de ordens e execução de tarefas em uma cadeia escalar
– FUNCIONAL
Aplica o princípio funcional ou princípio da especialização das funções. Cria-se o staff ou assessoria. Não
existe apenas um único supervisor ou nível superior, mas sim mais de um. Cada um responsável apenas
pela atividade/função a que é especialista.
– LINHA-STAFF
Uma estrutura que apresenta tanto a linha quanto o staff simultaneamente. Quem trabalha nas
atividades fim da empresa (órgãos de execução) está dentro de uma hierarquia de comando única e
vertical. E quem trabalha com atividades que complementam as atividades fim (órgãos de apoio)
estão fora da cadeia escalar.
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TIPOS DE ESTRUTURA FORMAL: LINEAR(OU LINHA)
• CARACTERÍSTICAS:
– Autoridade única
– Linhas formais de comunicação
– Decisões centralizadas em um único ponto
– Aspecto piramidal
– Simples e de fácil compreensão
– Jurisdição precisa
– Facilidade de implantação, controle e disciplina
– Identificado mais facilmente em pequenas empresas
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LINEAR OU LINHA
PRESIDÊNCIA
VICE-PRESIDÊNCIA
DIRETORIA
DEPARTAMENTO
DEPARTAMENTO
DIVISÃO
DIVISÃO
SETOR
DIVISÃO
SETOR
SEÇÃO
DIVISÃO
SEÇÃO
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TIPOS DE ESTRUTURA FORMAL: FUNCIONAL
• CARACTERÍSTICAS:
– Autoridade por função ou especialidade
– Mais de um supervisor ou nível superior
– Linhas diretas de comunicação
– Decisões delegadas em vários pontos
– Responsabilidades divididas
– Proporciona foco na atividade desenvolvida
– Melhor supervisão técnica
– Identificado mais facilmente em empresas com processos mais complexos
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